Off-topic - Mundial África do Sul
Grandes eventos desportivos espalham estádios-fantasma pelo mundo fora
16.08.2012 - 12:02 Paulo Curado
Nuno Ferreira Santos
publico.pt
Os recintos de Aveiro, Leiria e Algarve são dos maiores exemplos de desperdício de dinheiros públicos na construção de equipamentos desportivos. O Mundial 2006, pelo contrário, é um exemplo a seguir.
Ainda não são conhecidos os números oficiais finais do investimento britânico nos Jogos de Londres, mas dificilmente se aproximarão dos 32 mil milhões de euros de Pequim 2008. Uma soma astronómica para um evento que dura pouco mais de duas semanas. Neste oceano financeiro, surgem mitigados os 381 milhões de euros despendidos no "Ninho de Pássaro", o Estádio Olímpico que se transformou na bandeira do evento. Hoje é uma atracção turística, mas com os seus 90 mil lugares desertos grande parte do ano, apesar dos nove milhões de euros de custos de manutenção. É um dos "elefantes brancos" que os mega-eventos desportivos espalharam pelo mundo, com Portugal a ter um lugar de destaque.
São projectos muitas vezes efémeros, quase sempre megalómanos, ávidos sorvedouros das receitas dos contribuintes. São estas as conclusões de um relatório do Instituto Dinamarquês de Estudos Desportivos (IDED), publicado recentemente, que alerta para o peso dos legados das grandes organizações desportivas, construídos sem racionalidade ou planos de sustentabilidade. O Euro 2004 e parte da sua herança material, fardos atrofiantes para algumas autarquias, é visto como caso exemplar de desperdício de fundos.
O estudo estima que a organização nacional da prova da UEFA tenha implicado um investimento público na ordem dos mil milhões de euros, entre os valores assumidos por autarquias e Governo. O dobro da verba despendida, em conjunto, pela Áustria e Suíça, no Euro 2008. "Vários dos estádios construídos ou renovados constituíram uma herança problemática", refere o documento, apontando os casos dos estádios de Aveiro, Leiria (Dr. Magalhães Pessoa) e Faro-Loulé (Algarve), que registam baixos índices de ocupação anual.
Um cenário desolador, mas perfeitamente previsível para este centro independente de investigação. A falta de um plano racional e sustentável dos equipamentos a prazo, que poderia ter passado por uma diminuição da lotação, após o fim do Euro 2004, para reduzir os custos de manutenção e adaptar os recintos às realidades futebolísticas locais, explica as dificuldades actuais.
Os três estádios custaram aproximadamente 218 milhões de euros (e juntos disponibilizam 84 mil lugares), segundo números divulgados por uma auditoria do Tribunal de Contas, em 2005. Montante sem IVA e que inclui o estacionamento e as acessibilidades. A factura mais pesada do trio foi paga pela Câmara de Leiria: 83,2 milhões de euros. Seguiram-se a de Aveiro, com 68,1 milhões, e as de Faro e Loulé, com 66,4.
"A experiência portuguesa é ilustrativa para desmontar o lema "se construirmos estádios os espectadores aparecerão". Esta não é uma solução fiável. Alguns estádios foram postos à venda e a maioria regista fraquíssimos índices de assistência", refere o estudo, em que participou o investigador da Universidade de Coimbra (UC) Francisco Pinheiro.
Mas os portugueses não estão isolados na forma irracional como avançaram para a construção de muitos dos equipamentos. Numa lista que engloba Jogos Olímpicos de Verão e Inverno, Mundiais da FIFA, Europeus da UEFA, Taça das Nações Africanas, Jogos Pan-Africanos, Jogos Pan-Americanos, Jogos Asiáticos e Jogos da Commonwealth, num total de 65 estádios, em 20 países e seis continentes, o desperdício de verbas públicas é, quase sempre, transversal.
Do Japão, surge o caso do Estádio Olímpico de Nagano, uma memória pálida dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1998. Com uma capacidade de 30 mil lugares, custou 87 milhões de euros. Durante o ano de 2010, todos os espectadores somados ocupariam pouco mais de metade dos lugares.
Em Inglaterra, ainda a viverem a ressaca dos Jogos, os contribuintes olham com apreensão para este passado de esbanjamento, enquanto especulam sobre o destino do Estádio Olímpico, onde investiram 590 milhões de euros. O seu futuro, que tem sofrido avanços e recuos nos últimos meses, continua incerto.
À partida, o projecto arquitectónico deixou aberta a possibilidade de adaptações, como a redução dos 80 mil lugares para 25 mil, através da remoção do anel superior. Neste momento existem alguns clubes candidatos à utilização do recinto, destacando-se o West Ham.
Bom exemplo alemão
Apesar do cenário global negativo, o estudo do IDED também apresenta casos de sucesso. O maior deles é à organização alemã do Mundial de 2006. Aqui, a maioria dos estádios envolvidos na prova, construídos de raiz ou remodelados, registou um crescimento considerável da afluência de público, após o evento. A explicação é simples: "A forte tradição que o futebol tem por estas paragens, associada à competitividade da Bundesliga, traduz-se num dos maiores índices médios de espectadores nos estádios a nível mundial." Um oásis num deserto de desperdícios.
"Este estudo pretende ser uma espécie de memorando com um elenco dos erros que ciclicamente são cometidos. Em particular algo que raramente é feito, como perspectivar o futuro dos equipamentos construídos e promover a criação de um plano de actividades, pelo menos para a década seguinte", sintetizou ao PÚBLICO Francisco Pinheiro. "Acredito que, nas próximas décadas, os países que optarem por uma racionalidade do ponto de vista financeiro, dificilmente irão candidatar-se a receber mega-organizações destas", prevê.
Apesar de tudo, não têm faltado candidatos endinheirados à organização dos grandes eventos. A 2 de Dezembro de 2010, a FIFA atribuiu à Rússia a organização do Mundial de 2018 e ao Qatar a de 2022. Para vencer a corrida, os dois países comprometeram-se a construir mais de 20 novos estádios. "Nem a Rússia nem o Qatar têm uma infra-estrutura de equipamentos desportivos para uma prática satisfatória de futebol, conforme é exigido pela FIFA, nomeadamente no que se refere à capacidade dos estádios", aponta o estudo. Para obedecer aos regulamentos, os russos fixaram um orçamento oficial de três mil milhões de euros para a construção de estádios. Já o Qatar (país com 1,8 milhões de habitantes) vai investir 2,4 mil milhões de euros.
16.08.2012 - 12:02 Paulo Curado
Nuno Ferreira Santos
publico.pt
Os recintos de Aveiro, Leiria e Algarve são dos maiores exemplos de desperdício de dinheiros públicos na construção de equipamentos desportivos. O Mundial 2006, pelo contrário, é um exemplo a seguir.
Ainda não são conhecidos os números oficiais finais do investimento britânico nos Jogos de Londres, mas dificilmente se aproximarão dos 32 mil milhões de euros de Pequim 2008. Uma soma astronómica para um evento que dura pouco mais de duas semanas. Neste oceano financeiro, surgem mitigados os 381 milhões de euros despendidos no "Ninho de Pássaro", o Estádio Olímpico que se transformou na bandeira do evento. Hoje é uma atracção turística, mas com os seus 90 mil lugares desertos grande parte do ano, apesar dos nove milhões de euros de custos de manutenção. É um dos "elefantes brancos" que os mega-eventos desportivos espalharam pelo mundo, com Portugal a ter um lugar de destaque.
São projectos muitas vezes efémeros, quase sempre megalómanos, ávidos sorvedouros das receitas dos contribuintes. São estas as conclusões de um relatório do Instituto Dinamarquês de Estudos Desportivos (IDED), publicado recentemente, que alerta para o peso dos legados das grandes organizações desportivas, construídos sem racionalidade ou planos de sustentabilidade. O Euro 2004 e parte da sua herança material, fardos atrofiantes para algumas autarquias, é visto como caso exemplar de desperdício de fundos.
O estudo estima que a organização nacional da prova da UEFA tenha implicado um investimento público na ordem dos mil milhões de euros, entre os valores assumidos por autarquias e Governo. O dobro da verba despendida, em conjunto, pela Áustria e Suíça, no Euro 2008. "Vários dos estádios construídos ou renovados constituíram uma herança problemática", refere o documento, apontando os casos dos estádios de Aveiro, Leiria (Dr. Magalhães Pessoa) e Faro-Loulé (Algarve), que registam baixos índices de ocupação anual.
Um cenário desolador, mas perfeitamente previsível para este centro independente de investigação. A falta de um plano racional e sustentável dos equipamentos a prazo, que poderia ter passado por uma diminuição da lotação, após o fim do Euro 2004, para reduzir os custos de manutenção e adaptar os recintos às realidades futebolísticas locais, explica as dificuldades actuais.
Os três estádios custaram aproximadamente 218 milhões de euros (e juntos disponibilizam 84 mil lugares), segundo números divulgados por uma auditoria do Tribunal de Contas, em 2005. Montante sem IVA e que inclui o estacionamento e as acessibilidades. A factura mais pesada do trio foi paga pela Câmara de Leiria: 83,2 milhões de euros. Seguiram-se a de Aveiro, com 68,1 milhões, e as de Faro e Loulé, com 66,4.
"A experiência portuguesa é ilustrativa para desmontar o lema "se construirmos estádios os espectadores aparecerão". Esta não é uma solução fiável. Alguns estádios foram postos à venda e a maioria regista fraquíssimos índices de assistência", refere o estudo, em que participou o investigador da Universidade de Coimbra (UC) Francisco Pinheiro.
Mas os portugueses não estão isolados na forma irracional como avançaram para a construção de muitos dos equipamentos. Numa lista que engloba Jogos Olímpicos de Verão e Inverno, Mundiais da FIFA, Europeus da UEFA, Taça das Nações Africanas, Jogos Pan-Africanos, Jogos Pan-Americanos, Jogos Asiáticos e Jogos da Commonwealth, num total de 65 estádios, em 20 países e seis continentes, o desperdício de verbas públicas é, quase sempre, transversal.
Do Japão, surge o caso do Estádio Olímpico de Nagano, uma memória pálida dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1998. Com uma capacidade de 30 mil lugares, custou 87 milhões de euros. Durante o ano de 2010, todos os espectadores somados ocupariam pouco mais de metade dos lugares.
Em Inglaterra, ainda a viverem a ressaca dos Jogos, os contribuintes olham com apreensão para este passado de esbanjamento, enquanto especulam sobre o destino do Estádio Olímpico, onde investiram 590 milhões de euros. O seu futuro, que tem sofrido avanços e recuos nos últimos meses, continua incerto.
À partida, o projecto arquitectónico deixou aberta a possibilidade de adaptações, como a redução dos 80 mil lugares para 25 mil, através da remoção do anel superior. Neste momento existem alguns clubes candidatos à utilização do recinto, destacando-se o West Ham.
Bom exemplo alemão
Apesar do cenário global negativo, o estudo do IDED também apresenta casos de sucesso. O maior deles é à organização alemã do Mundial de 2006. Aqui, a maioria dos estádios envolvidos na prova, construídos de raiz ou remodelados, registou um crescimento considerável da afluência de público, após o evento. A explicação é simples: "A forte tradição que o futebol tem por estas paragens, associada à competitividade da Bundesliga, traduz-se num dos maiores índices médios de espectadores nos estádios a nível mundial." Um oásis num deserto de desperdícios.
"Este estudo pretende ser uma espécie de memorando com um elenco dos erros que ciclicamente são cometidos. Em particular algo que raramente é feito, como perspectivar o futuro dos equipamentos construídos e promover a criação de um plano de actividades, pelo menos para a década seguinte", sintetizou ao PÚBLICO Francisco Pinheiro. "Acredito que, nas próximas décadas, os países que optarem por uma racionalidade do ponto de vista financeiro, dificilmente irão candidatar-se a receber mega-organizações destas", prevê.
Apesar de tudo, não têm faltado candidatos endinheirados à organização dos grandes eventos. A 2 de Dezembro de 2010, a FIFA atribuiu à Rússia a organização do Mundial de 2018 e ao Qatar a de 2022. Para vencer a corrida, os dois países comprometeram-se a construir mais de 20 novos estádios. "Nem a Rússia nem o Qatar têm uma infra-estrutura de equipamentos desportivos para uma prática satisfatória de futebol, conforme é exigido pela FIFA, nomeadamente no que se refere à capacidade dos estádios", aponta o estudo. Para obedecer aos regulamentos, os russos fixaram um orçamento oficial de três mil milhões de euros para a construção de estádios. Já o Qatar (país com 1,8 milhões de habitantes) vai investir 2,4 mil milhões de euros.
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África do Sul perdeu dinheiro com o Mundial
Eduardo Melo
06/01/11 07:22
economico.pt
O país recebeu menos 141 mil turistas. Receitas caíram para 390 milhões de euros.
O primeiro Mundial de futebol em África gerou menos receitas (390 milhões de euros) do que as estimadas pelo governo sul-africano. E os gastos (3,2 mil milhões de euros) foram de dimensão excepcional. Mesmo assim, o presidente Jacob Zuma já pensa na candidatura aos Jogos Olímpicos de 2020. "Provámos ter condições e recursos para realizar qualquer evento. Ficámos com as infra-estruturas necessárias para esse efeito e temos orgulho pelo que foi feito", assumiu Zuma.
Segundo um estudo do Ministério do Turismo, entre 11 de Junho e 11 de Julho de 2010 entraram 309 mil turistas - menos 141 mil face às estimativas iniciais - para ver os craques das 32 melhores selecções do Mundo. Cada adepto gastou, em média, 1.300 euros, divididos principalmente em compras (30%), hotelaria (20%), comidas e bebidas (19%), diversões (16%) e transportes (11%). Mas além do impacto directo na economia local, o Mundial permitiu que a África do Sul modernizasse infra-estruturas de transportes, estádios, vias de comunicação e redes de telecomunicações. "Somos vistos como um país que pode fazer as coisas acontecerem", testemunhou Iraj Abedian, executivo da Pan-African Capital Holdings, empresa sul-africana que aconselha multinacionais a investir em África.
Tanto no passado como no presente, a FIFA e os patrocinadores são os grandes beneficiados com a organização da prova, onde quer que se realize. Em África, o regulador do futebol mundial encaixou 2,4 mil milhões de euros.
Eduardo Melo
06/01/11 07:22
economico.pt
O país recebeu menos 141 mil turistas. Receitas caíram para 390 milhões de euros.
O primeiro Mundial de futebol em África gerou menos receitas (390 milhões de euros) do que as estimadas pelo governo sul-africano. E os gastos (3,2 mil milhões de euros) foram de dimensão excepcional. Mesmo assim, o presidente Jacob Zuma já pensa na candidatura aos Jogos Olímpicos de 2020. "Provámos ter condições e recursos para realizar qualquer evento. Ficámos com as infra-estruturas necessárias para esse efeito e temos orgulho pelo que foi feito", assumiu Zuma.
Segundo um estudo do Ministério do Turismo, entre 11 de Junho e 11 de Julho de 2010 entraram 309 mil turistas - menos 141 mil face às estimativas iniciais - para ver os craques das 32 melhores selecções do Mundo. Cada adepto gastou, em média, 1.300 euros, divididos principalmente em compras (30%), hotelaria (20%), comidas e bebidas (19%), diversões (16%) e transportes (11%). Mas além do impacto directo na economia local, o Mundial permitiu que a África do Sul modernizasse infra-estruturas de transportes, estádios, vias de comunicação e redes de telecomunicações. "Somos vistos como um país que pode fazer as coisas acontecerem", testemunhou Iraj Abedian, executivo da Pan-African Capital Holdings, empresa sul-africana que aconselha multinacionais a investir em África.
Tanto no passado como no presente, a FIFA e os patrocinadores são os grandes beneficiados com a organização da prova, onde quer que se realize. Em África, o regulador do futebol mundial encaixou 2,4 mil milhões de euros.
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Definitivamente estamos na era das conspirações. Agora até sobre o polvo:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=475832
Cineasta: Polvo Paul morreu no decorrer do Mundial 2010
A cineasta chinesa Jiang Xiao revelou que está a produzir um filme sobre a vida do polvo Paul, que adivinhou o resultado dos jogos do Mundial de Futebol 2010 e ganhou notoriedade mundial. Segundo a artista, que pesquisa o animal há meses, o cefalópode teria morrido a 9 de Julho, dois dias antes da final na África do Sul, e teria sido substituído por um duplo.
«Para o filme, fizemos uma investigação e eu estou 60%, 70% certa de que Paul morreu a 9 de Julho e os alemães estão a encobrir o facto desde então», disse Xiao, em entrevista ao jornal inglês Guardian.
O nome do documentário da chinesa é «Quem matou Paul?», mas ela não revela que tom adoptará na condução da película. Oficialmente, Paul morreu na última segunda-feira de causas naturais. O animal tinha dois anos e meia, idade considerada avançada para uma criatura da sua espécie.
Questionados sobre a acusação de Xiao, os responsáveis pelo aquário de Oberhausen, na Alemanha, onde vivia Paul, negaram o incidente.
«Podemos assegurar que o polvo morreu na última segunda. Foi uma morte simples e tranquila», disse uma porta-voz do aquário, que revelou que um livro de condolências está a ser elaborado.
Durante o Mundial na África do Sul, Paul ganhou notoriedade por acertar os vencedores dos jogos da Alemanha e até da final entre Espanha e Holanda.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=475832
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Amanhã será dia de luto nacional em Castela.

Bem o efeito psicológico do polvo foi um dos factores do resultado... se fosse em Portugal recebia a Grã Cruz da Ordem de Cristo.
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
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Bull Bull Escreveu:Polvo tem direito a taça de campeão
Por Redacção
É campeão do Mundo dos palpites, por isso o polvo Paul teve direito a receber esta segunda uma réplica da Taça do Mundo no seu aquário. A outra ficou, claro, com Casillas.
Além de duas bolas de futebol, Paul tem agora uma Taça que premeia todas as previsões acertadas que realizou ao longo do Mundial ao escolher o mexilhão que ia comer de entre duas caixas com as bandeiras dos países em jogo.
Paul acertou em todas as vitórias da Alemanha e a derrota com a Sérvia e experimentou depois os últimos jogos da competição, o do terceiro lugar e a final favorável à Espanha.
Com cem por cento de aproveitamento, Paul melhorou o desempenho do Euro-2008, em que falhou na previsão de que a Alemanha ganharia.
É praticamente certo que Paul não estará no activo para o Euro-2012. Já com mais de dois anos, Paul está perto do final da vida esperada para o polvo. Consta que vai reformar-se enquanto está na mó de cima e esta deverá ser a última notícia sobre o polvo mais famoso do Mundo.
FONTE: BOLA
RIP
fonte: sic notícias
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marianonunes Escreveu:Uma palhaçada completa! Esperemos que a moda não pegue nas empresas quando quiserem despedir alguém.
Fizeram o contrato, não gostam do homem. Fazem a rescisão de contrato. O facto de o governo se meter numa coisa destas ainda é mais ridículo e demonstra bem o estado das coisas.
Estou para ver quem irá pagar a cláusula de recisão.
É que tenho um pressentimento que vai ser necessário pagar.
Paulo Moreira
Uma decisão que NUNCA deveria ter acontecido.
Segunda vez na selecção, segunda vez despedido.
Pena é que os otários que o meteram lá, voltaram a cometer o mesmo erro há 3 anos atrás e continuem na federação.
Um dos problemas sai, mas a m3rd@ continua lá. Até quando?
Segunda vez na selecção, segunda vez despedido.
Pena é que os otários que o meteram lá, voltaram a cometer o mesmo erro há 3 anos atrás e continuem na federação.
Um dos problemas sai, mas a m3rd@ continua lá. Até quando?
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«Os culpados estão cá dentro», diz antigo vice-presidente da FPF
César Carvalheira diz que «é uma perfeita injustiça o que se está a fazer» a Queiroz
O antigo vice-presidente para as selecções, César Carvalheira, foi ouvido pelo Conselho de Disciplina como testemunha abonatória de Queiroz, no âmbito do processo instaurado ao seleccionador devido a declarações ao «Expresso»: «O que se veio discutir espremido não dá nada. É uma perfeita injustiça o que se está a fazer a um homem que deu muito ao futebol português. Se Carlos Queiroz não serve arranjem outra forma. Os culpados estão cá dentro.»
Questionado sobre quem são esses culpados, César Carvalheira não teve dúvidas em atribuir responsabilidades, apontando ainda ter sentido que «houve intenção política» neste processo: «Olhe, o vice-presidente para as selecções. Isto é uma chacina pessoal. Amândio de Carvalho é um dos grandes responsáveis. Todos sabem o que fez em 1986. Vem aqui para receber umas senhas.»
http://www.maisfutebol.iol.pt/seleccao/ ... -1194.html
César Carvalheira diz que «é uma perfeita injustiça o que se está a fazer» a Queiroz
O antigo vice-presidente para as selecções, César Carvalheira, foi ouvido pelo Conselho de Disciplina como testemunha abonatória de Queiroz, no âmbito do processo instaurado ao seleccionador devido a declarações ao «Expresso»: «O que se veio discutir espremido não dá nada. É uma perfeita injustiça o que se está a fazer a um homem que deu muito ao futebol português. Se Carlos Queiroz não serve arranjem outra forma. Os culpados estão cá dentro.»
Questionado sobre quem são esses culpados, César Carvalheira não teve dúvidas em atribuir responsabilidades, apontando ainda ter sentido que «houve intenção política» neste processo: «Olhe, o vice-presidente para as selecções. Isto é uma chacina pessoal. Amândio de Carvalho é um dos grandes responsáveis. Todos sabem o que fez em 1986. Vem aqui para receber umas senhas.»
http://www.maisfutebol.iol.pt/seleccao/ ... -1194.html
OFICIAL: Queiroz despedido.
Carlos Queiroz já foi informado de que não é mais o seleccionador nacional, disse o presidente da FPF, Gilberto Madail. O dirigente limitou-se a ler um comunicado em que informou ainda que os responsáveis federativos vão começar à procura de um substituto e que serão marcadas eleições.
«No dia 14 anunciámos que se cumpriram dois dos objectivos, que foram a qualificação para a fase final e o apuramento para a fase a eliminar. Dissemos que o resultado fica aquém do que esperávamos, mas ficaram cumpridos estes objectivos. Depois da análise foi decidido resolver o contrato de serviços com Queiroz de forma imediata.»
http://www.maisfutebol.iol.pt/seleccao/ ... -1194.html
Carlos Queiroz já foi informado de que não é mais o seleccionador nacional, disse o presidente da FPF, Gilberto Madail. O dirigente limitou-se a ler um comunicado em que informou ainda que os responsáveis federativos vão começar à procura de um substituto e que serão marcadas eleições.
«No dia 14 anunciámos que se cumpriram dois dos objectivos, que foram a qualificação para a fase final e o apuramento para a fase a eliminar. Dissemos que o resultado fica aquém do que esperávamos, mas ficaram cumpridos estes objectivos. Depois da análise foi decidido resolver o contrato de serviços com Queiroz de forma imediata.»
http://www.maisfutebol.iol.pt/seleccao/ ... -1194.html
Nico Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Neste momento não é so o Queiros a ir para a rua com o Madail , tem que ser toda a Federação.
Concordo plenamente!
É nesta altura que se vê quem é Homenzinho.
Madaíl para a RUA! Com toda a sua equipa e escolhas. Assume o erro e limpa a casa. É o mínimo que deve fazer!
E perder todas as regalias, salários milionários, cartões de crédito, carrões de luxo, viagens, etc., etc., etc.? É mais fácil jogarem as culpas para cima do seleccionador e seguirem em frente.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
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O problema de não eliminar as nodoas quando sao pequenas e que depois ficam maiores.
Neste momento não é so o Queiros a ir para a rua com o Madail , tem que ser toda a Federação.
O problema é que devem por mais um do "sistema" e fica tudo na mesma.
Triste sina deste País
Neste momento não é so o Queiros a ir para a rua com o Madail , tem que ser toda a Federação.
O problema é que devem por mais um do "sistema" e fica tudo na mesma.
Triste sina deste País
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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AutoMech Escreveu:Thanks Spain for getting the World Cup for Portugal.
It turns out that according to the Tordesilhas Treaty ( http://en.wikipedia.org/wiki/Treaty_of_Tordesillas ) signed in 1494, everything conquered by Spain east of 46 degree meridian, is indeed property of Portugal.
So, can you please fedex the Cup now to Portugal?..."

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Thanks Spain for getting the World Cup for Portugal.
It turns out that according to the Tordesilhas Treaty ( http://en.wikipedia.org/wiki/Treaty_of_Tordesillas ) signed in 1494, everything conquered by Spain east of 46 degree meridian, is indeed property of Portugal.
So, can you please fedex the Cup now to Portugal?..."

It turns out that according to the Tordesilhas Treaty ( http://en.wikipedia.org/wiki/Treaty_of_Tordesillas ) signed in 1494, everything conquered by Spain east of 46 degree meridian, is indeed property of Portugal.
So, can you please fedex the Cup now to Portugal?..."

Ulrich Escreveu:penso não trata-se de excesso de modéstia, e se de alguma forma for somente demagogia, trata-se de um exemplo de querer ser sempre melhor, ou como diz o Bill Gates : "aperfeiçoar a nossa excelência".
Abraço
Parece-me que estariam mais com pressa de ir de férias...

E pragmatismo: O arranque dos campeonatos está já aí, e para quê estar a perder mais dois ou três dias em homenagens inúteis?!

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Viva,
junto um excerto de uma notícia de hoje,
A seleção alemã pediu esta quarta-feira desculpa por não se ter apresentado aos adeptos que a esperavam no aeroporto de Frankfurt, com a intenção de a homenagear pelo 3.º lugar no Mundial de 2010.
---"A equipa pede desculpa a todos aqueles que ficaram à espera no aeroporto", disse, em comunicado, a Federação Alemã de Futebol (DFB).
Na mesma nota, o organismo diz entender que muitas pessoas quisessem que a equipa surgisse diante dos adeptos no final de um Campeonato do Mundo excelente, mas acrescentou que não é essa a filosofia dos jogadores.
"Parte da identidade desta equipa é não querer ser elogiada por um 3.º lugar. A equipa quer mais, para si mesma e para os seus adeptos", refere o comunicado.---
penso não trata-se de excesso de modéstia, e se de alguma forma for somente demagogia, trata-se de um exemplo de querer ser sempre melhor, ou como diz o Bill Gates : "aperfeiçoar a nossa excelência".
Abraço
junto um excerto de uma notícia de hoje,
A seleção alemã pediu esta quarta-feira desculpa por não se ter apresentado aos adeptos que a esperavam no aeroporto de Frankfurt, com a intenção de a homenagear pelo 3.º lugar no Mundial de 2010.
---"A equipa pede desculpa a todos aqueles que ficaram à espera no aeroporto", disse, em comunicado, a Federação Alemã de Futebol (DFB).
Na mesma nota, o organismo diz entender que muitas pessoas quisessem que a equipa surgisse diante dos adeptos no final de um Campeonato do Mundo excelente, mas acrescentou que não é essa a filosofia dos jogadores.
"Parte da identidade desta equipa é não querer ser elogiada por um 3.º lugar. A equipa quer mais, para si mesma e para os seus adeptos", refere o comunicado.---
penso não trata-se de excesso de modéstia, e se de alguma forma for somente demagogia, trata-se de um exemplo de querer ser sempre melhor, ou como diz o Bill Gates : "aperfeiçoar a nossa excelência".
Abraço
Elias Escreveu:Boas fotos de Cape Town, estive lá em 1999 e achei o local fantástico, especialmente a subida à Table Mountain e a volta pelo Cape of Good Hope National Park.
A Table Moutain é qualquer coisa fantástica. Tem uma vista realmente fabulosa. Acho que uma das novidades para o mundial foram os holofotes que puseram nas bases da Table Moutain a iluminar a montanha de noite. Ficava um cenário impressionante.
Cape Town é realmente um pedaço de Europa em África, ou como já ouvi várias vezes, o Rio de Janeiro de África. Apesar de ter apanhado o ambiente inflacionado normal de um mundial, achei a cidade muito bem organizada e com todas as infraestruturas e a população bem preparada para o turismo.
Já agora, aproveito para dizer que a organização do Mundial esteve muito bem. Não só em CT, pois tive vários amigos que foram ver jogos noutras cidades e todos falaram muito bem da organização. Os acessos aos estádios, os postos de informação, encontravas sempre voluntários num perímetro bastante alargada à volta dos estádios, sempre prontos para te ajudarem, etc ... Mas a cereja em cima do bolo foi realmente o facto de venderam umas cervejolas de 473ml dentro dos estádios!!!




albrib Escreveu:Boa "reportagem", NabaisFerro. Fiquei até com um bocadinho de inveja. icon_smile.gif
Já estive para ir à África do Sul, 2 vezes. Tenho lá um amigo que não me larga. Se as coisas me correrem bem talvez o próximo fim de ano.
Podíamos, talvez, ver quem quer realmente ir ao Brasil em 2014 (eu penso ir estando Portugal classificado ou não, já que tenho lá uma "barraquinha") e tentar organizar uma viagem. Que achas da ideia?
Um abraço
Vale mesmo a pena albrib. Eu concerteza que vou voltar. Além das visitas tipicamente turisicas que fiz nesta semana (shark cage diving, Helicopter ride, Table Moutain, Camps Bay, Cape Point trip), há ainda muitas outras a fazer. A viagem de carro para Porth Elizabeth ao longo da costa é umas daquelas obrigatórias. Pelo meio tens o maior salto de Bungee Jumping do Mundo (216mt) e paragem obrigatória em Jeffreys Bay por causa do surf


artista Escreveu:fnabais, obrigado pelas fotos!... que inveja!! icon_mad.gif icon_mad.gif
Ainda vamos juntos nisso do "fallow my team", ainda para mais parece que tens jeito para meter convesa com "Holandesas" icon_mrgreen.gif icon_mrgreen.gif
abraços
Em relação ao 2014 ... Vamos embora caldeireiros

Abraços,
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