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Caldeirão da Bolsa

Portagens nas SCUT

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Marco Martins » 21/6/2010 21:45

BULIM123 Escreveu:Gostaria de ser esclarecido, axo qeu o DEM, só é obrigatorio para as SCUTs, pois nas portagens em que existe pagamento manuel, não é necessario DEM, ou estou enganado.
Sou da zona de Caldas da Rainha, aqui não existem SCUTS, para o Porto não vou e apenas viajo para Lisboa, e como poderei sempre pagar até 5 dias depois, não existe qualquer problema??


O prazo para pagamento deverá variar com o tempo em que o estado te enviar uma notificação de pagamento.

É natural que isto estabilize, mas para já ainda existem muitas incertezas e ainda não foi aprovado no parlamento todo o processo legal. Pelo menos, esse processo ainda poderá ser anulado.
 
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por MERCW125 » 21/6/2010 0:30

Gostaria de ser esclarecido, axo qeu o DEM, só é obrigatorio para as SCUTs, pois nas portagens em que existe pagamento manuel, não é necessario DEM, ou estou enganado.
Sou da zona de Caldas da Rainha, aqui não existem SCUTS, para o Porto não vou e apenas viajo para Lisboa, e como poderei sempre pagar até 5 dias depois, não existe qualquer problema??
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por Elias » 20/6/2010 15:07

CDS-PP junta-se à oposição e vai propor a revogação dos chips automóveis no Parlamento
20.06.2010 - 08:07 Por Sofia Rodrigues
publico.pt

O CDS-PP junta-se à restante oposição e apresentou um projecto que revoga os decretos-lei que regulam o sistema destinado a pagar portagens nas Scut.

Para trás ficou a ideia de propor um modelo alternativo, pelo menos para já. A votação dos projectos que revogam os chips pode criar brechas na bancada socialista, em que se têm ouvido protestos de vários deputados do Norte.

O CDS justifica a decisão de se ficar apenas pela proposta de revogação e não avançar com uma proposta alternativa com a "trapalhada" criada pelo Governo na forma como está a aplicar o modelo dos chips.

"Não conseguimos perceber este modelo do Governo, parece impraticável a uma semana do início da cobrança de portagens e é preferível não adensar a confusão", afirma o deputado do CDS-PP, Hélder Amaral. A proposta do CDS junta-se assim aos projectos do PSD, do PCP e do BE que vão todos no mesmo sentido: revogar os decretos-lei que criaram e que regulamentam os dispositivos electrónicos de matrícula, conhecidos como chips.

"É tal a trapalhada e a confusão que é preferível revogar e partir do zero", sustenta o deputado centrista, que defende um modelo mais simples que não entre na esfera privada das pessoas e que não seja obrigatório. Estas são as principais críticas que o CDS faz, já que os centristas são defensores do princípio do utilizador-pagador.

Dúvidas no PS

Na própria bancada do PS é possível que haja deputados que alinhem com a oposição, sobretudo entre parlamentares eleitos por distritos em que as Scut vão ter portagens e onde a contestação de autarcas socialistas se fez ouvir nas últimas semanas.

O próprio pagamento das portagens nas Scut (Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata) vai ser posto em causa pelo PCP. A bancada comunista pediu a apreciação parlamentar do decreto-lei que impõe o pagamento das portagens, mas a discussão só está agendada para dia 9 de Julho, dias depois da data anunciada pelo Governo para o início da cobrança.
 
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por Elias » 19/6/2010 20:57

A A8 entre Odivelas e Malveira também tem uns «socalcos» engraçados
 
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por Marco Martins » 19/6/2010 20:54

Pode ser que com as portagens tenham dinheiro para arranjar as auto-estradas!!!

A auto-estrada A4 até Marco de Canaveses está com o piso todo aos solavancos e até uma parte do piso tem uma lomba!!! Irreal!!!
 
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por alexandre7ias » 19/6/2010 18:33

Estrada Nacional 13 "é quase toda em zona urbana"
01h00m
Luís Henrique Oliveira
A acção "boicote voluntário", do movimento "A28 Sem Portagens", ligou Viana do Castelo a Varziela (Vila do Conde) em uma hora e um quarto. Regresso pela A28 prolongar-se-ia por pouco mais de 20 minutos. O JN fez a Estrada Nacional 13 (EN 13) para testar no terreno a "alternativa" a uma das SCUT que será portajada.

Começou cedo o "boicote voluntário" promovido, ontem, pelo movimento "A28 Sem Portagens" na Estrada Nacional 13, acção que teve por meta demonstrar o "caos" que se instalará naquela via com a introdução de portagens na auto-estrada que liga Viana do Castelo ao Porto, a partir do próximo dia 1.

"É aqui mesmo que começa o nosso dilema", enfatizava, no início do percurso, o porta-voz do movimento, Daniel Pedro Silva, apontando para o traçado da EN13 em Viana do Castelo, há muito convertida em via urbana. "Vencido o gargalo do Náutico - nome pelo qual muitos conhecem a rotunda situada junto à ponte Eiffel de Viana do Castelo, ponto para onde convergem diversas estradas, de entrada e saída da cidade -, temos a ponte pela frente", acrescentou Daniel, momentos após ter deixado o Estádio do Vianense, início do percurso.

Mais de um quarto de hora depois, os veículos dos membros do movimento atingiam a Zona Industrial do Neiva, nos limites do distrito alto-minhoto. "Gastámos menos tempo para chegar a Esposende, mais de dez quilómetros à frente", vaticinava, a propósito, Sónia, esposa de Daniel. De Neiva a Fão, na margem Sul do Cávado, Daniel aludiria à ponte de Viana, ao centro de Darque, às rectas de Anha (Viana) e Belinho (Esposende) e à ponte de Fão como alguns dos troços mais delicados da EN13, uma vez que, explicou, "é quase tudo zona urbana".

Mas o pior estaria, ainda, para vir, confidenciou. Em concreto: o atravessamento da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde. Ontem, as viaturas necessitariam de 23 minutos para o fazer e chegar, depois, à Zona Industrial de Varziela. "Até atravessámos bem a Póvoa. A escola acabou e a praia ainda não começou. Mas Vila do Conde foi mais difícil", disse. Ao todo, de Viana a Varziela, foram gastos uma hora e um quarto. O regresso, pela A28, até Darque (em Viana), demoraria pouco mais de 20 minutos.

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por alexandre7ias » 18/6/2010 13:10

Estudo sobre eventuais portagens nas restantes SCUT fica pronto este ano
10h02m
O secretário de Estado adjunto dos Transportes e Comunicações disse hoje, sexta-feira, à Lusa que o estudo para aferir das condições para introdução de portagens em quatro SCUT estará concluído ainda este ano.

Segundo o responsável, o governo decidiu que 2010 seria o ano para introduzir portagens em três SCUT e para "verificar se elas [as outras quatro SCUT] cumprem ou não os critérios assumidos, que são três e estão claramente definidos".

"No segundo semestre irá fazer-se a aferição desses indicadores - uma percentagem relativamente ao PIB, um indicador sobre a paridade do poder de compra e ainda um indicador associado às estradas alternativas", disse Paulo Campos.

Em causa estão as autoestradas Scut Interior Norte, das beiras Litoral e Alta, Beira Interior e Algarve.

No princípio deste semana, o Diário da República publicou os novos preços para as viagens nas três 'SCUT' que vão passar a ser portajadas, concluindo-se que a mais cara para os utilizadores é a A28, no Norte Litoral, que custará 4.05 eurs nos novos troços pagos.

Ao contrário, das SCUT (autoestradas, até agora, sem custos para o utilizador) que vão começar a ser pagas a partir de 01 de julho -- Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata - a mais barata é a A4 (Porto), onde os utentes terão de pagar apenas 50 cêntimos pela viagem nos troços que o Governo decidiu cobrar.

A cobrança destas portagens está, no entanto, dependente da votação de um projeto de lei, no Parlamento, que visa impedir a entrada em funcionamento do novo sistema de cobranças através de chips nas matrícula.

Se a proposta vingar, "não haverá forma de cobrar as portagens nas SCUTS a partir de 01 de julho", garante o movimento contra as portagens nas SCUT, que engloba utentes do Grande Porto, Costa da Prata e Litoral Norte, que tem agendado um protesto para 22 de junho, a partir das 18:00, "à entrada da cidade do Porto, entre as rotundas AIP (Produtos Estrela) e do Bessa"..

Na Zona Norte, os veículos que circularem na A41 pagarão 2 euros, um pouco acima do valor pago A42, que será de 1,65 euros.

No que se refere à concessão da Costa de Prata, quem circular na A17 terá que pagar 2,15 euros. A A25 custará aos utentes 1,40 euros e a A29 chega aos 2,95 euros, segundo o mesmo diploma.

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por alexandre7ias » 18/6/2010 13:07

Porto com o troço de SCUT mais caro por quilómetro
00h30m
Virgínia Alves
O valor base por quilómetro nas SCUT é de oito cêntimos, mas apenas num sublanço portajado será pago esse valor. Feitas as contas ao preço por pórtico e aos quilómetros do troço, há utentes que vão pagar o equivalente a mais de 20 cêntimos por quilómetro.

As contas até são simples de fazer. Considerando os valores a cobrar por cada pórtico colocado nas três auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT), definidos em decreto-lei publicado esta semana, e a distância compreendida entre os dois nós onde está colocado o pórtico, facilmente se percebe que apenas num, entre Estarreja e Ovar, serão cobrados os oito cêntimos por quilómetro (0,75€), definidos noutro diploma, que apontava como valor referência 0,06671 euros mais IVA.

Mas é a excepção a que pode juntar-se apenas mais uma, que terá uma cobrança abaixo do valor de referência: será cobrado 0,07 euros por quilómetro entre Perafita e o Aeroporto (SCUT do Grande Porto), ou seja, 0,25 euros no total do lanço (ver infográfico).

Pelo lado contrário, as duas mais caras também se situam na SCUT do Grande Porto: uma entre a Via Norte Nascente, com saída na Ponte da Pedra, que tem uma distância 1,1 quilómetros, mas que está portajada com 0,25 euros, ou seja, o utente pagará o equivalente a 0,22 euros por quilómetro. O mesmo acontece no nó entre a EN14 e a EN107, que apesar de ter dois quilómetros de extensão terá uma portagem de 0,45 euros, ou seja 0,22 euros por quilómetro.

De acordo com fonte do Ministério das Obras Públicas, a explicação para estas diferenças reside no facto de se tratar de um "sistema de cobrança aberto", isto é, "existem trajectos onde os utentes não pagam qualquer valor".

Sem avançar com uma explicação de como é que um lanço de 1,1 quilómetros pode ter uma portagem de 0,25 euros, a mesma fonte avançou que "a colocação dos pórticos baseou-se em extensões médias, por exemplo, nesse caso, pode continuar e fazer três quilómetros até um novo pórtico".

Além disso, adiantou, a localização dos pórticos dependeu de uma proposta da Estradas de Portugal (EP), "que teve por base o tráfego, a extensão média e as vias alternativas".

A fonte do Ministério deu o exemplo da SCUT Norte Litoral, que apenas tem quatro pórticos, ou a Costa de Prata, que "entre Miramar e Maceda não tem pórticos porque vai ser alvo de obras de alargamento", mas não significa que assim continue, porque, de acordo com o decreto-lei, compete à EP a gestão do sistema de cobrança de portagens", e poderá alterar o actual esquema.

O que se sabe é que, a partir de 1 de Julho, as SCUT serão portajadas e as empresas que estão na zona industrial de Aveiro já devem estar a fazer contas, isto porque, do nó da Zona Industrial até Angeja, um sublanço de 6,2 quilómetros, vão pagar 0,65 euros, ou seja, o equivalente a 0,10 euros por quilómetro. É claro que se pode argumentar que se seguir viagem por cerca de oito quilómetros não irá encontrar mais nenhum pórtico. No entanto, pode também argumentar-se que no nó da zona industrial de Aveiro, uma boa parte dos utentes não serão de automóveis ligeiros com uma passagem por dia, mas sim, de veículos pesados e com o valor a multiplicar várias vezes para cada uma das empresas.

Quem também já está a fazer contas à vida é a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT), que teme que a introdução de portagens na A28 venha a representar uma quebra significativa de turistas galegos na região Norte. "A obrigatoriedade dos condutores estrangeiros terem de adquirir um identificador", e "o elevado valor das cauções exigidas e das multas associadas", levam a associação "a recear que os turistas da Galiza coloquem em causa a frequência das viagens à região".

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por Elias » 17/6/2010 23:13

alexandre7ias Escreveu:
Rui Rio considera portagens no Grande Porto "uma questão política, não jurídica"


O senhor doutor Rui Rio está equivocado.
A questão não é política nem jurídica. É financeira. O Estado precisa de guito :twisted:
 
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por alexandre7ias » 17/6/2010 22:59

Rui Rio considera portagens no Grande Porto "uma questão política, não jurídica"
14h34m
O presidente da Câmara do Porto disse hoje, quinta-feira, que a autarquia não avançará com uma providência cautelar, à semelhança de outros municípios da região, em relação à introdução de portagens nas SCUT, por considerar que "é uma questão política".

"Respeito que no calor da luta quem está a ser mais prejudicado utilize os instrumentos que tem para procurar justiça", mas "eu acho que isto é um problema político, não um problema jurídico", disse Rui Rio.

Os autarcas dos seis municípios do Vale do Sousa e o da Maia entregaram, na segunda feira, no Supremo Tribunal de Justiça uma providência cautelar para impugnar a introdução de portagens na SCUT do Grande Porto.

O autarca portuense classificou de "inaceitável, o tratamento desigual que está neste momento a ser dado à região do Grande Porto, relativamente ao resto do país, no que respeita à introdução de portagens nas SCUT", mas frisou tratar-se de uma questão política.

"É uma questão que tem de ser resolvida na esfera do Governo, da Assembleia da República, das autarquias, dos cidadãos. É uma opção política do Governo, não é uma questão jurídica", sustentou o autarca.

E acrescentou: "Eu admito e respeito quem quer ir pela via jurídica, mas pessoalmente acho que isso ilude um bocado o problema".

Rui Rio considerou que "os juízes não estão aqui para decidir opções políticas, estão para decidir o cumprimento da lei. Porque no limite se o governo infringe uma qualquer lei é o mesmo Governo que a pode alterar e deixar de infringir".

"Acho que devemos tratar os problemas políticos em sede política sob pena do regime se continuar a definhar como tem definhado, em que a dada altura já se faz politica nos tribunais e já se tenta fazer justiça do lado da política. É uma confusão geral e o regime é que tem saído prejudicado com isto", frisou.

O autarca, que falava aos jornalistas à margem da inauguração da terceira edição do "Oporto Show", mostra de Design, Arte e Arquitectura da cidade do Porto, criticou o Governo, mas também a oposição que "de certa forma tem estado mais preocupada em saber se há ou não portagens, se é com chip ou sem chip, em vez de protestar contra a discriminação da região".

"Eu tenho sentido uma grande revolta das pessoas, que tem vindo em crescendo. O Governo está a fazer isto com uma grande insensibilidade. Eu estou contra esta forma de fazer as coisas e não contra as portagens", afirmou.


Autarcas renovam protestos contra portagens
00h30m
Jesus Zing, Luís Henrique Oliveira e Emília Monteiro
Os autarcas e representantes políticos dos munícipes mais afectados pelas portagens nas SCUT não páram de protestar. Desde o PS e PCP de Aveiro ao PSD de Viana do Castelo, passando pelo presidente da Câmara de Esposende. Todos contra as novas taxas.

O Secretariado da Comissão Política Concelhia de Aveiro do Partido Socialista (PS) "manifestou, em comunicado, a sua oposição às portagens na malha urbana de Aveiro e zona envolvente" , lembrando que com a introdução das taxas "Aveiro será a única cidade do país a possuir uma via intra-urbana, mesmo sendo uma estrada nacional, com portagem". Os socialistas aveirenses estranham "a passividade da Câmara Municipal" frisando que devem ser isentoss de portagens os troços entre Aveiro Sul e S.Bernardo na A17 e Esgueira e Aveiro Nascente; Zona Industrial de Aveiro-Angeja Poente e entre Angeja e a A1, na A25.

Também a Direcção da Organização Regional de Aveiro (DORAV) do PCP em comunicado se manifesta contra a introdução de portagens, apelando "ao reforço das lutas em curso contra esta medida governamental" que entra em vigor no dia 1 de Julho.

A "distrital" de Viana do Castelo do PSD criticou duramente a instalação de portagens na A28, considerando-a "altamente lesiva dos interesses da região". Segundo o PSD, os utilizadores do Alto Minho serão "drasticamente penalizados", com um custo "muito superior" ao das restantes localidades servidas por aquela via. "Se quiserem ir ao Porto, os vianenses terão de pagar seis cêntimos por quilómetro, enquanto os residentes em Esposende pagam quatro e os domiciliados na Póvoa de Varzim ou Vila do Conde apenas três", esgrimiu o líder distrital do PSD, Eduardo Teixeira, tendo o homólogo da concelhia vianense, Carlos Morais, dito que, "com as dificuldades em que o país vive, tal decisão poderá acarretar reacções que a tutela não está à espera, como uma revolta civil".

"A introdução de portagens nas SCUT resulta de uma grande pressão que está a ser exercida pelos consórcios privados, nomeadamente pela Ascendi, detida em 35% pela Mota-Engil", escreveu João Cepa, o presidente da câmara de Esposende num blogue. No artigo intitulado O autarca afirma que a introdução de portagens é uma medida que "agrada de sobremaneira aos consórcios privados já que asseguram uma receita fixa".

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por alexandre7ias » 17/6/2010 22:56

Empresários preocupados com redução de turistas espanhóis devido às portagens nas SCUT
18h32m
A Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo manifestou-se hoje, quinta-feira, preocupada com "a incerteza" relativa à introdução de portagens nas SCUT, temendo que o pagamento na A28 possa reduzir o número de turistas espanhóis na região norte.

Em declarações à Lusa, o presidente da APHORT, Rodrigo Pinto Barros, disse que a associação está "muito preocupada" com a "incerteza" no processo de introdução de portagens nas vias Sem Custos para o Utilizador (SCUT) da Região Norte.

Em particular, a associação está preocupada com o modelo de pagamento electrónico que vai ser imposto aos turistas numa zona onde circulam muitos galegos.

"Onde é que eles vão comprar esses chips? Ninguém sabe", nota.

Segundo o presidente da APHORT, "a multa muito elevada" que os turistas terão que pagar é outro problema, somando-se ao próprio custo que a viagem passa a ter.

"A incerteza de como comprar o chip, o custo da portagem e ainda o valor da multa caso não consiga comprar, tudo isto pode fazer com que os turistas galegos optem por outros destinos", avisou Rodrigo Pinto Barros.

O presidente da associação disse ainda à Lusa que quarta feira esteve na Assembleia da República onde questionou "os vários grupos parlamentares dos partidos sobre esta questão" mas "ninguém soube dizer com certeza o que é que vai acontecer".

"Vamos continuar a insistir. Há uma grande incerteza em relação a toda esta matéria e estamos bastante preocupados devido à importância que o mercado galego tem no nosso turismo da Região Norte", enfatizou.

A decisão de impor portagens a partir de Julho num conjunto de SCUT's do norte foi tomada pelo actual Governo mas o modelo de cobrança ainda está em debate no Parlamento.

Entretanto, utentes e vários autarcas já se manifestaram contra esta medida do Governo.

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por PJBM2 » 16/6/2010 12:26

TheTraveler Escreveu:
Elias Escreveu:O período inicial da implementação das portagens nas Scut (estradas sem custos para o utilizador) vai basear-se na matrícula do veículo para, nesta fase intermédia, efectuar a cobrança.


Ou seja, é possível fazer a cobrança pelo reconhecimento da matrícula, tal como se faz em Londres, e os chip não são necessários. Mas vamos levar com eles na mesma só porque eles dizem que sim...


Vamos lá descobrir qual a empresa que fornece os chips. :wink:
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por TheTraveler » 16/6/2010 12:22

Elias Escreveu:O período inicial da implementação das portagens nas Scut (estradas sem custos para o utilizador) vai basear-se na matrícula do veículo para, nesta fase intermédia, efectuar a cobrança.


Ou seja, é possível fazer a cobrança pelo reconhecimento da matrícula, tal como se faz em Londres, e os chip não são necessários. Mas vamos levar com eles na mesma só porque eles dizem que sim...
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por jlmf » 16/6/2010 10:56

Sou de opinião que deve existir solidariedade entre cidadãos, promovida, optimizada e fiscalizada pelo Estado, que somos todos nós, em campos como a saúde, educação, segurança social e talvez mais um ou outro que agora não recordo. Esta solidariedade deverá exigir respeito para com os que contribuem e obrigações para quem beneficia de forma a que estes possam deixar o estatuto de dependência o mais rapidamente possível.

Sou também a favor do principio de utilizador pagador dos demais serviços, quer sejam auto-estradas, electricidade, transportes, etc. E neste sentido ainda não consegui deixar de me surpreender quando alguns que utilizam não querem pagar sabendo que neste caso serão os que não utilizam a pagar, porque o custo existirá sempre.

No caso dos transportes públicos de Lisboa e Porto, como é possível e durante tantos anos, que o equivalente a ¼ do deficit publico referente ao PIB nacional continue a ser enterrado nestes serviços?

“O montante total da dívida dos metropolitanos de Lisboa e do Porto, da Carris e da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) ascendia, no final de 2008, a 5,8 mil milhões de euros, refere um relatório do Tribunal de Contas em que é feito um balanço muito crítico ao papel do accionista Estado. Se estas dívidas contassem para o défice público português, este sofreria um agravamento de três por cento do produto interno bruto, passando dos actuais 9,3 por cento para perto dos 12 por cento.”

“Em vez de lhes garantir verbas que lhes permitam funcionar em condições, a tutela tem avalizado às transportadoras sucessivos empréstimos junto da banca, "criando um problema sério às empresas, mas sobretudo às gerações futuras".

“Não há, sequer, garantia de que os dinheiros públicos gastos no sector tenham sido bem aplicados. Porquê? Porque "não tem sido o Estado, como lhe competia, a determinar o serviço público de transporte urbano que vem sendo prestado nas cidades de Lisboa e do Porto, deixando essa tarefa ao critério das empresas"

“Ao nível do aumento de passageiros, foram nulos - ou quase - os efeitos dos 2,28 mil milhões de euros investidos pelas quatro operadoras neste período: "Entre 2003 e 2008, na Carris e no Metropolitano de Lisboa foram realizados investimentos que ascenderam aos 707 milhões de euros; porém, foram perdidos, por aquelas empresas públicas, 39,5 milhões de passageiros."

“Além de subfinanciar as transportadoras em causa, o Estado ainda acumulava dívidas junto de três delas. Em Outubro de 2009, O Estado devia 95,8 milhões de euros. "Urge estancar a situação de continuada e crescente degradação económica e financeira das empresas de transporte público urbano", considera o Tribunal de Contas”

http://www.publico.pt/Local/dividas-das ... lico.pt%29
 
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por Elias » 16/6/2010 8:55

Matrícula substitui identificador no arranque da cobrança nas Scut
--------------------------------------------------------------------------------

Alexandra Noronha
anoronha@negocios.pt


O período inicial da implementação das portagens nas Scut (estradas sem custos para o utilizador) vai basear-se na matrícula do veículo para, nesta fase intermédia, efectuar a cobrança.

Ou seja, os utentes destas três vias (Grande Porto, Costa da Prata e Norte Litoral) terão que aderir a uma das formas de pagamento previstas pelo Governo mesmo antes de terem o identificador.
 
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por Mcmad » 16/6/2010 2:18

Garfield Escreveu:A mim o que me faz impressão é isto :

negocios.pt Escreveu:O tráfego nas três Scut que serão portajadas a partir do próximo dia 1 de Julho Costa da Prata, Grande Porto e Norte Litoral) fica ameaçado com a introdução de portagens. Isto porque muitos utentes irão, provavelmente, optar por outras vias para evitar o pagamento.

Caso o tráfego desça demasiado, abaixo de um determinado valor, estabelecido nos contratos que as concessionárias assinaram com o Estado, as empresas terão direito a uma compensação. Aliás, o tráfego nas Scut nunca foi o esperado.


Entao nao vamos pagar portagens para melhoras as contas publicas?

Mas entao se ninguem andar nas SCUTS vamos ter de pagar na mesma às concessionarias!

Isto é a prova da qualidade negocial que os nossos governantes têem! Em suma : são uma nulidade...

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por Garfield » 16/6/2010 2:14

A mim o que me faz impressão é isto :

negocios.pt Escreveu:O tráfego nas três Scut que serão portajadas a partir do próximo dia 1 de Julho Costa da Prata, Grande Porto e Norte Litoral) fica ameaçado com a introdução de portagens. Isto porque muitos utentes irão, provavelmente, optar por outras vias para evitar o pagamento.

Caso o tráfego desça demasiado, abaixo de um determinado valor, estabelecido nos contratos que as concessionárias assinaram com o Estado, as empresas terão direito a uma compensação. Aliás, o tráfego nas Scut nunca foi o esperado.


Entao nao vamos pagar portagens para melhoras as contas publicas?

Mas entao se ninguem andar nas SCUTS vamos ter de pagar na mesma às concessionarias!

Isto é a prova da qualidade negocial que os nossos governantes têem! Em suma : são uma nulidade...

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por alexandre7ias » 15/6/2010 23:04

Marco Martins Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:
Elias Escreveu:Pela mesma lógica, como é que um português que não veja notícias sabe que tem de pagar?

Suponho que exista um sinal de trânsito qualquer a indicar pagamento de portagem, à semelhança do que existe nas outras vias pagas...?


Pois o mal é mesmo esse, é que não existe nenhum aviso pelo menos por enquanto. E qualquer pessoa que queira circular por essas vias é obrigado a comprar o "chip". Uma coisa é eu saber que é cobrado mesmo que seja ja em plena via mas ter uma portagem onde pagar, outra é eu não ser avisado e depois ter que pagar uma multa. Pelo que estou a ver, essa sim vai ser a grande mina de ouro para o estado.


Tens razão, já passei em várias SCUTs com as estruturas identificadoras e nenhuma dessas auto-estradas e scuts tem indicação de que são pagas.


Isso é certo pelo menos por enquanto, mas continuo com a duvida de qual é a alternativa para quem entrar numa dessas vias sem o chip? ( Pelas noticias só mesmo a multa ). Uma coisa é um utilizador diario que sabe que vai ser cobrado e sabe que tem que utilizar o chip, outra é por exemplo um Espanhol que apanha a A3 sai na Maia e vira por exemplo para a Maia a caminho de Matosinhos, mesmo que tenha a indicação que é cobrado como sabe (ou será obrigado a saber ?) que tem que ter o chip pois não há portagens!
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por Elias » 15/6/2010 22:56

Marco Martins Escreveu:Tens razão, já passei em várias SCUTs com as estruturas identificadoras e nenhuma dessas auto-estradas e scuts tem indicação de que são pagas.


Mas não têm que ter essa indicação uma vez que não são pagas!
 
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por Marco Martins » 15/6/2010 22:54

alexandre7ias Escreveu:
Elias Escreveu:Pela mesma lógica, como é que um português que não veja notícias sabe que tem de pagar?

Suponho que exista um sinal de trânsito qualquer a indicar pagamento de portagem, à semelhança do que existe nas outras vias pagas...?


Pois o mal é mesmo esse, é que não existe nenhum aviso pelo menos por enquanto. E qualquer pessoa que queira circular por essas vias é obrigado a comprar o "chip". Uma coisa é eu saber que é cobrado mesmo que seja ja em plena via mas ter uma portagem onde pagar, outra é eu não ser avisado e depois ter que pagar uma multa. Pelo que estou a ver, essa sim vai ser a grande mina de ouro para o estado.


Tens razão, já passei em várias SCUTs com as estruturas identificadoras e nenhuma dessas auto-estradas e scuts tem indicação de que são pagas.
 
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por Elias » 15/6/2010 22:54

alexandre7ias Escreveu:Pois o mal é mesmo esse, é que não existe nenhum aviso pelo menos por enquanto. E qualquer pessoa que queira circular por essas vias é obrigado a comprar o "chip". Uma coisa é eu saber que é cobrado mesmo que seja ja em plena via mas ter uma portagem onde pagar, outra é eu não ser avisado e depois ter que pagar uma multa. Pelo que estou a ver, essa sim vai ser a grande mina de ouro para o estado.


É provável que entretanto apareçam os sinaizitos. Se não aparecerem, ninguém é obrigado a pagar coisa nenhuma.
 
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por alexandre7ias » 15/6/2010 22:46

Elias Escreveu:Pela mesma lógica, como é que um português que não veja notícias sabe que tem de pagar?

Suponho que exista um sinal de trânsito qualquer a indicar pagamento de portagem, à semelhança do que existe nas outras vias pagas...?


Pois o mal é mesmo esse, é que não existe nenhum aviso pelo menos por enquanto. E qualquer pessoa que queira circular por essas vias é obrigado a comprar o "chip". Uma coisa é eu saber que é cobrado mesmo que seja ja em plena via mas ter uma portagem onde pagar, outra é eu não ser avisado e depois ter que pagar uma multa. Pelo que estou a ver, essa sim vai ser a grande mina de ouro para o estado.
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por Elias » 15/6/2010 22:39

Pela mesma lógica, como é que um português que não veja notícias sabe que tem de pagar?

Suponho que exista um sinal de trânsito qualquer a indicar pagamento de portagem, à semelhança do que existe nas outras vias pagas...?
 
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por alexandre7ias » 15/6/2010 22:36

Elias Escreveu:sem aviso? como sem aviso?


Segundo o que eu sei, em Portugal só se sabe que essas Scut são cobradas pelas noticias, não existe nada a indicar que a sua utilização tem um custo!
Logo se um Espanhol utilizar umas dessas Scut como vai saber que é paga?
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por Elias » 15/6/2010 22:30

sem aviso? como sem aviso?
 
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