Brisa - Tópico Geral
Brisa - 16/06/2010
Desde o dia 27/Maio que a Brisa vem desenvolvendo um rebound bastante interessante.
Após bater nos € 4,50, a cotação reagiu em força e iniciou uma série consistente de ganhos, levando-a a aproximar-se da sua importante resistência à volta dos € 5,40.
Apesar do fraco volume, os seus indicadores técnicos parecem acompanhar de perto as recentes valorizações, o que confere ao movimento uma relevância digna de nota.
A continuar neste ritmo e desde um ponto de vista puramente técnico, acredito que em breve assistiremos a Brisa a testar em força os € 5,40.

Desde o dia 27/Maio que a Brisa vem desenvolvendo um rebound bastante interessante.
Após bater nos € 4,50, a cotação reagiu em força e iniciou uma série consistente de ganhos, levando-a a aproximar-se da sua importante resistência à volta dos € 5,40.
Apesar do fraco volume, os seus indicadores técnicos parecem acompanhar de perto as recentes valorizações, o que confere ao movimento uma relevância digna de nota.
A continuar neste ritmo e desde um ponto de vista puramente técnico, acredito que em breve assistiremos a Brisa a testar em força os € 5,40.


"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
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análise
Inteiramente de acordo...
Parabéns
Cpts
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Boa noite,
Saiu mais uma análise técnica, desta vez sobre a Brisa, neste interessante Blog: http://meu-godo-economicmarket.blogspot.com/
Cumprimentos,
Saiu mais uma análise técnica, desta vez sobre a Brisa, neste interessante Blog: http://meu-godo-economicmarket.blogspot.com/
Cumprimentos,
Introdução de portagens nas SCUT deverá impulsionar o tráfego da Brisa em 3,5%
Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
O BPI diz que o anúncio de que o governo vai estudar a introdução de portagens nas SCUT em quatro estradas em que ainda não são cobradas portagens é "neutral" para a Mota-Engil e Brisa. Já as portagens que irão ser cobradas nas SCUT Costa Prata, Grande Porto e Norte Litoral deverão impulsionar o tráfego da concessionária em 3,5%.
Os analistas do BPI Equity Research recomendam “comprar” as acções da Brisa e atribuem-lhes um preço-alvo de 8 euros, enquanto a recomendação para a Mota-Engil é de “acumular”, com preço-alvo de 3,55 euros. O Caixa BI recomenda “comprar” os títulos da Brisa, com preço-alvo de 9,10 euros.
“A introdução de portagens nas actuais sem portagem tem de obedecer a princípios de convergência social e económica entre regiões em Portugal bem como do poder de compra das populações”, diz a nota de investimento do BPI. “Como tal este não é um anúncio de que será tomada uma medida, mas antes a abertura” dessa possibilidade.
O Caixa BI recorda “que a partir de 1 de Julho irão passar a ser cobradas portagens nas SCUT Costa Prata, Grande Porto e Norte Litoral”, que terão um impacto “positivo” na Brisa, que poderá recuperar o transito perdido para as SCUT concorrentes, onde os utilizadores não pagam portagens. A introdução das portagens que já estão aprovadas, poderá ter, nestas estradas, uma impacto positivo de 3,5% no tráfego.
Já quanto às quatro estradas onde o governo vai iniciar os estudos para a reintroduzição de portagens, o BPI diz que “não deverá haver um impacto relevante” para a Mota-Engil, assim como “não terá impacto material no tráfego do portefólio de concessões da Brisa”.
Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt
O BPI diz que o anúncio de que o governo vai estudar a introdução de portagens nas SCUT em quatro estradas em que ainda não são cobradas portagens é "neutral" para a Mota-Engil e Brisa. Já as portagens que irão ser cobradas nas SCUT Costa Prata, Grande Porto e Norte Litoral deverão impulsionar o tráfego da concessionária em 3,5%.
Os analistas do BPI Equity Research recomendam “comprar” as acções da Brisa e atribuem-lhes um preço-alvo de 8 euros, enquanto a recomendação para a Mota-Engil é de “acumular”, com preço-alvo de 3,55 euros. O Caixa BI recomenda “comprar” os títulos da Brisa, com preço-alvo de 9,10 euros.
“A introdução de portagens nas actuais sem portagem tem de obedecer a princípios de convergência social e económica entre regiões em Portugal bem como do poder de compra das populações”, diz a nota de investimento do BPI. “Como tal este não é um anúncio de que será tomada uma medida, mas antes a abertura” dessa possibilidade.
O Caixa BI recorda “que a partir de 1 de Julho irão passar a ser cobradas portagens nas SCUT Costa Prata, Grande Porto e Norte Litoral”, que terão um impacto “positivo” na Brisa, que poderá recuperar o transito perdido para as SCUT concorrentes, onde os utilizadores não pagam portagens. A introdução das portagens que já estão aprovadas, poderá ter, nestas estradas, uma impacto positivo de 3,5% no tráfego.
Já quanto às quatro estradas onde o governo vai iniciar os estudos para a reintroduzição de portagens, o BPI diz que “não deverá haver um impacto relevante” para a Mota-Engil, assim como “não terá impacto material no tráfego do portefólio de concessões da Brisa”.
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Centimos Escreveu:Olá a todos!
Antes de partir para férias resolvi vender a posição que ainda tinha na Brisa. Ganhei apenas 2 por cento mas no estado actual penso que a Brisa corre o risco de voltar a descer aos 4 euros. Ultrapassou os 5 mas penso que não está a mostrar grande força: não o sei explicar tecnicamente mas penso que tem de fazer um duplo fundo para crescer com força e isso significaria voltar aos 4,5, digo eu, vá!
De qualquer forma quero sair descansado e no final do mês voltarei para ver como as modas andam!
Tudo de bom!
Uma ajuda á tua análize!

- Anexos
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Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Algum cash extra
Olá a todos!
Antes de partir para férias resolvi vender a posição que ainda tinha na Brisa. Ganhei apenas 2 por cento mas no estado actual penso que a Brisa corre o risco de voltar a descer aos 4 euros. Ultrapassou os 5 mas penso que não está a mostrar grande força: não o sei explicar tecnicamente mas penso que tem de fazer um duplo fundo para crescer com força e isso significaria voltar aos 4,5, digo eu, vá!
De qualquer forma quero sair descansado e no final do mês voltarei para ver como as modas andam!
Tudo de bom!
Antes de partir para férias resolvi vender a posição que ainda tinha na Brisa. Ganhei apenas 2 por cento mas no estado actual penso que a Brisa corre o risco de voltar a descer aos 4 euros. Ultrapassou os 5 mas penso que não está a mostrar grande força: não o sei explicar tecnicamente mas penso que tem de fazer um duplo fundo para crescer com força e isso significaria voltar aos 4,5, digo eu, vá!
De qualquer forma quero sair descansado e no final do mês voltarei para ver como as modas andam!
Tudo de bom!
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Agradeço a vossa ajuda. Vejo que é complicado dar uma opinião que seja 100% credível mas acho que vou esperar pelo desenrolar dos próximos dias na esperança que comece a subir.
Obrigado.
PS - Entretanto se alguém tiver mais alguma opinião, agradeço.
Obrigado.
PS - Entretanto se alguém tiver mais alguma opinião, agradeço.
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curmudg3on Escreveu:Boa tarde,
Estou com um dilema moral e gostaria de ouvir a vossa opinião. Tenho algum dinheiro investido na Brisa. Como não tenho a vossa experiência comprei a 5,14€ convencido de que não iria baixar muito mais. Vejo que me enganei. Quais são as vossas expectactivas? Infelizmente preciso desse dinheiro com alguma urgencia. Devo:
- Vender de imediato pois nos proximos 3/4 meses ainda vai descer mais?
- Esperar 3/4 meses e vender nessa altura pois é expectável que consiga ainda ter retorno?
Um abraço e obrigado.
Uma vez que ela está próxima dos mínimos, porque não colocas um stop um pouco abaixo desse valor de Março do ano passado... mas, que as coisas estão más, isso é real, não acredito que suba muito nesse espaço temporal que defines.
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
-Devo usar STOP's
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-Não posso transformar um lucro em perda
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curmudg3on Escreveu:Boa tarde,
Estou com um dilema moral e gostaria de ouvir a vossa opinião. Tenho algum dinheiro investido na Brisa. Como não tenho a vossa experiência comprei a 5,14€ convencido de que não iria baixar muito mais. Vejo que me enganei. Quais são as vossas expectactivas? Infelizmente preciso desse dinheiro com alguma urgencia. Devo:
- Vender de imediato pois nos proximos 3/4 meses ainda vai descer mais?
- Esperar 3/4 meses e vender nessa altura pois é expectável que consiga ainda ter retorno?
Um abraço e obrigado.
Dar uma opinião nestas circunstâncias é sempre uma coisa ingrata. Ainda por cima com um horizonte temporal tão curto há sempre dependência de coisas sobre as quais ninguém tem controle ou conhecimento absoluto. Pressões de venda por quem tem preferência por liquidez e pressões de compra por quem entenda que os valores de entrada são bons.
A minha sugestão é que defina um volume de perda máximo. Se passar esse valor, venda. Mas respeite esse valor e não volte atrás.
Boa tarde,
Estou com um dilema moral e gostaria de ouvir a vossa opinião. Tenho algum dinheiro investido na Brisa. Como não tenho a vossa experiência comprei a 5,14€ convencido de que não iria baixar muito mais. Vejo que me enganei. Quais são as vossas expectactivas? Infelizmente preciso desse dinheiro com alguma urgencia. Devo:
- Vender de imediato pois nos proximos 3/4 meses ainda vai descer mais?
- Esperar 3/4 meses e vender nessa altura pois é expectável que consiga ainda ter retorno?
Um abraço e obrigado.
Estou com um dilema moral e gostaria de ouvir a vossa opinião. Tenho algum dinheiro investido na Brisa. Como não tenho a vossa experiência comprei a 5,14€ convencido de que não iria baixar muito mais. Vejo que me enganei. Quais são as vossas expectactivas? Infelizmente preciso desse dinheiro com alguma urgencia. Devo:
- Vender de imediato pois nos proximos 3/4 meses ainda vai descer mais?
- Esperar 3/4 meses e vender nessa altura pois é expectável que consiga ainda ter retorno?
Um abraço e obrigado.
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cada vez mais perto dos valores de março do ano anterior
só desde o máximo de janeiro deste ano a brisa já perdeu mais de 40% do seu valor em mercado
como o Ulisses costuma dizer: esta cotada está bear em todos os horizontes temporais
só desde o máximo de janeiro deste ano a brisa já perdeu mais de 40% do seu valor em mercado
como o Ulisses costuma dizer: esta cotada está bear em todos os horizontes temporais
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- brisa 2008.png (8.64 KiB) Visualizado 8249 vezes
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menos é mais
patacas Escreveu:nada disso ... ao longo da sessão perguntei-me porque é que a Brisa caía mais do que as outras (no dia em que mais uma vez a banca estava na berlinda)Curiosamente a nota de baixa de rating só saíu depois do final da sessão.Quem quiser tire as suas conclusões...ou não.
Basicamente estás a lançar uma suspeição...

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nada disso ... ao longo da sessão perguntei-me porque é que a Brisa caía mais do que as outras (no dia em que mais uma vez a banca estava na berlinda)Curiosamente a nota de baixa de rating só saíu depois do final da sessão.Quem quiser tire as suas conclusões...ou não.
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S&P corta "rating" da Brisa para BBB-
S&P corta "rating" da Brisa para BBB-
25/05/2010
A Standard & Poors cortou o “rating” da Brisa de BBB para BBB-, avança a Bloomberg.
Segundo a mesma fonte, a agência retirou ainda o “rating” da dívida da Brisa de vigilância “com implicações negativas”, pelo que o “outlook” é “estável”.
25/05/2010
A Standard & Poors cortou o “rating” da Brisa de BBB para BBB-, avança a Bloomberg.
Segundo a mesma fonte, a agência retirou ainda o “rating” da dívida da Brisa de vigilância “com implicações negativas”, pelo que o “outlook” é “estável”.
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A propósito da Brisa. Ontem estreou em São Paulo a linha amarela do metro de São Paulo, que é uma parceria entre a CCR e o Estado de São Paulo. A CCR é detida a 16,qualquer coisa % pela brisa.
A expectativa é de que transporte 1 milhão de pessoas por dia. Não sei bem os detalhes do contrato de exploração nem sei bem se a remuneração ao investimento da CCR terá componente dependente do volume de utilizadores ou se será fixa.
Mas quem tenha brisa, convem ir acompanhando pois trata-se de uma nova área de negócios que talvez altere o volume de resultados de investimentos em participadas (que hoje excluindo a parte não recorrente já representa cerca de 1/3 de todo o lucro da brisa).
De qualquer forma convem lembrar que tendo havido aumento de capital não subscrito pela brisa, o resultado da CCR tem mesmo que aumentar para que a brisa mantenha pelo menos o mesmo volume de resultado financeiro decorrente de investimento na CCR.
A expectativa é de que transporte 1 milhão de pessoas por dia. Não sei bem os detalhes do contrato de exploração nem sei bem se a remuneração ao investimento da CCR terá componente dependente do volume de utilizadores ou se será fixa.
Mas quem tenha brisa, convem ir acompanhando pois trata-se de uma nova área de negócios que talvez altere o volume de resultados de investimentos em participadas (que hoje excluindo a parte não recorrente já representa cerca de 1/3 de todo o lucro da brisa).
De qualquer forma convem lembrar que tendo havido aumento de capital não subscrito pela brisa, o resultado da CCR tem mesmo que aumentar para que a brisa mantenha pelo menos o mesmo volume de resultado financeiro decorrente de investimento na CCR.
Champignon Escreveu:Como eu esperava, não apresentou qualquer aumento na "venda do seu produto" que são resultantes do tráfego. Isto porque é um mercado saturado e sem qualquer possibilidade de crescimento. A realidade é que não existem mais "potenciais clientes". Quanto muito pode haver diminuição devido a inúmeros factores que todos conhecemos.
Isso de facto é verdade o tráfego entre máximo e mínimo em Portugal não oscilou mais de 10% desde 2002 até hoje.
Champignon Escreveu:
O aumento de lucros que se fala na imprensa, foi devido a resultados financeiros e corte de custos operacionais. Tudo isso não se pode cortar para sempre e há um limite. Logo são efeitos não recorrentes.
Aqui em parte é verdade. Nos dois últimos anos mais de metade dos resultados financeiros são não recorrentes e por isso é justo considerar que o resultado de 100 milhões em financeiros não serão para sempre. Mas em parte é recorrente, porque não há consolidação do lucro da CCR. E o lucro da CCR contabilisticamente aparece como resultados de investimentos. Mas o valor desses resultados exceptuando os efeitos não recorrentes deverão ser 40/50 milhões de euros, e não 100. Recorde-se que em 2008 o efeito não recorrente foi o aumento de capital com prémio subscrito na CCR não acompanhado pela brisa e em 2008 uma venda de participação.
Champignon Escreveu:
Ter uma empresa que apresenta lucros de 17.7 milhões com 600M de acções emitidas a cotar acima de cinco euros é muito.
Isto anualizado (bem sei que existe um factor de sazonalidade que não considerei aqui) dará qualquer coisa como 71M de euros. Isto á cotação actual de 5.25 dá um PER de 47.
Acredito, no entanto, que os lucros serão superiores aos 71M. Fazendo as contas com os mesmos lucros do ano passado de 161M (penso que este ano será parecido ou até menor) dará um PER de 20.
Aqui falta adicionar os 50 milhões de lucro anual decorrente da participação na CCR que é um resultado financeiro recorrente.
Na verdade o lucro deveria ser 110-120 milhões de euros pois assim já exclui o efeito não recorrente do aumento de CS na CCR de ano passado.
Mas concluindo, concordo que é uma acção desinteressante, mas aos níveis a que está, e mesmo com correcção possível do dividendo por efeito da erosão dos resultados, parece-me começar a ter uma yield interessante, e com baixo risco.
Brisa nega intenção de despedir portageiros
24.05.2010 - 18:42 Por Lusa
A Brisa negou hoje a intenção de despedir os portageiros devido à introdução de máquinas, mas o sindicato do sector acusa a empresa de estar a programar um “despedimento massivo, encapotado por rescisões por mútuo acordo”.
“A Brisa não vai substituir os portageiros por máquinas. Vamos instalar uma nova linha de equipamentos que vai ter uma função complementar, além dos portageiros e da Via Verde”, disse à Lusa o porta-voz da empresa, Franco Caruso.
O Jornal de Negócios noticia hoje que a “Brisa acaba com portageiros a partir de Junho”, adiantando que a concessionária “avança com um processo de rescisão voluntária para os 1280 operadores”, devido à introdução de máquinas de cobrança automática.
O porta-voz da Brisa confirmou à Lusa que está a decorrer internamente um programa de rescisões voluntárias, destinado aos 900 operadores de cabine.
No entanto, a empresa prevê que apenas “um número relativamente reduzido” seja abrangido, escusando-se, no entanto, a avançar o número de trabalhadores.
O porta-voz da Brisa disse ainda que o sistema de cobrança automático, designado Via Manual, já existe nas autoestradas 17 e 15 e “vai ser estendido à rede Brisa”.
Franco Caruso salientou que a Brisa está a contratar 50 pessoas para trabalhar num centro de operações de portagens, a inaugurar na Maia.
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) disse hoje, em comunicado, que a “substituição de trabalhadores por máquinas pode redundar na perda de mais de mil postos de trabalho”.
O sindicato, que no dia 19 esteve reunido com a Brisa, diz que a introdução deste novo sistema terá como consequência a “redução no número de trabalhadores efectivos”, através de “rescisões voluntárias por mútuo acordo a consumar-se em Setembro de 2010”, a “não renovação do contratos” a termo certo e o recurso a trabalhadores de empresas de trabalho temporário “apenas em picos e férias”.
Aos trabalhadores que adiram ao programa de rescisões voluntárias, a Brisa propõe, segundo o CESP, uma “indemnização de dois meses de salário base mais diuturnidades por cada ano de antiguidade, com valor mínimo de 35 mil euros para trabalhadores a tempo completo”.
“Para trabalhadores com horário parcial será calculado o respectivo valor proporcional”, acrescenta, salientando a possibilidade de a Brisa oferecer “outros apoios particulares”.
De acordo com o sindicato, “as máquinas são instaladas em todas as barreiras de portagem”, sendo que, nas vias de baixo tráfego, “a cobrança passa, em exclusivo, a ser efectuada pelas máquinas”.
“Na conjuntura que vivemos, um despedimento massivo, encapotado por rescisões por mútuo acordo, de trabalhadores para serem substituídos por máquinas, é absolutamente inaceitável, tanto mais que se trata duma empresa que apresenta, desde sempre, lucros excepcionais”, conclui o CESP.
24.05.2010 - 18:42 Por Lusa
A Brisa negou hoje a intenção de despedir os portageiros devido à introdução de máquinas, mas o sindicato do sector acusa a empresa de estar a programar um “despedimento massivo, encapotado por rescisões por mútuo acordo”.
“A Brisa não vai substituir os portageiros por máquinas. Vamos instalar uma nova linha de equipamentos que vai ter uma função complementar, além dos portageiros e da Via Verde”, disse à Lusa o porta-voz da empresa, Franco Caruso.
O Jornal de Negócios noticia hoje que a “Brisa acaba com portageiros a partir de Junho”, adiantando que a concessionária “avança com um processo de rescisão voluntária para os 1280 operadores”, devido à introdução de máquinas de cobrança automática.
O porta-voz da Brisa confirmou à Lusa que está a decorrer internamente um programa de rescisões voluntárias, destinado aos 900 operadores de cabine.
No entanto, a empresa prevê que apenas “um número relativamente reduzido” seja abrangido, escusando-se, no entanto, a avançar o número de trabalhadores.
O porta-voz da Brisa disse ainda que o sistema de cobrança automático, designado Via Manual, já existe nas autoestradas 17 e 15 e “vai ser estendido à rede Brisa”.
Franco Caruso salientou que a Brisa está a contratar 50 pessoas para trabalhar num centro de operações de portagens, a inaugurar na Maia.
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) disse hoje, em comunicado, que a “substituição de trabalhadores por máquinas pode redundar na perda de mais de mil postos de trabalho”.
O sindicato, que no dia 19 esteve reunido com a Brisa, diz que a introdução deste novo sistema terá como consequência a “redução no número de trabalhadores efectivos”, através de “rescisões voluntárias por mútuo acordo a consumar-se em Setembro de 2010”, a “não renovação do contratos” a termo certo e o recurso a trabalhadores de empresas de trabalho temporário “apenas em picos e férias”.
Aos trabalhadores que adiram ao programa de rescisões voluntárias, a Brisa propõe, segundo o CESP, uma “indemnização de dois meses de salário base mais diuturnidades por cada ano de antiguidade, com valor mínimo de 35 mil euros para trabalhadores a tempo completo”.
“Para trabalhadores com horário parcial será calculado o respectivo valor proporcional”, acrescenta, salientando a possibilidade de a Brisa oferecer “outros apoios particulares”.
De acordo com o sindicato, “as máquinas são instaladas em todas as barreiras de portagem”, sendo que, nas vias de baixo tráfego, “a cobrança passa, em exclusivo, a ser efectuada pelas máquinas”.
“Na conjuntura que vivemos, um despedimento massivo, encapotado por rescisões por mútuo acordo, de trabalhadores para serem substituídos por máquinas, é absolutamente inaceitável, tanto mais que se trata duma empresa que apresenta, desde sempre, lucros excepcionais”, conclui o CESP.
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Rescisão de contrato de 1280 trabalhadores da Brisa é “despedimento maciço encapotado”
24.05.2010 - 14:52 Por Ana Rute Silva
“Absolutamente inaceitável”. É assim que o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços de Portugal (CESP) classifica a decisão da Brisa de rescindir os contratos a 1280 trabalhadores.
Na sua edição de hoje o Jornal de Negócios adianta que a concessionária vai começar a substituir os operadores das portagens por máquinas a partir de Junho. Em comunicado, o CESP diz que a instalação final vai ser feita até final do ano. E considera que, dada a conjuntura, “um despedimento maciço, encapotado por rescisões por mútuo acordo, de trabalhadores para serem substituídos por máquinas, é absolutamente inaceitável, tanto mais que se trata duma empresa que apresenta, desde sempre, lucros excepcionais, concessionária de serviços públicos e ex-pública”.
A Brisa reuniu a 19 de Maio com o sindicato para anunciar a medida. De acordo com o CESP as rescisões por mútuo acordo a redução de trabalhadores efectivos vão “consumar-se em Setembro de 2010”. Os colaboradores com contrato a termo certo não verão os contratos renovados e o recurso a trabalho temporário será apenas feito em picos e férias. A automatização levará, ainda, a mudanças do tempo de trabalho, nomeadamente à possibilidade de alteração do número de turnos ou em alguns casos, passagem a fixos.
O CESP convocou uma reunião com todas as organizações representativas dos trabalhadores, para analisar a situação e definir as medidas a adoptar.
Segundo o Jornal de Negócios, a Brisa tem previstas medidas de apoio à criação do próprio emprego, formação e “outplacement” para ajudar a colocar no mercado de trabalho os colaboradores dispensados.
O projecto de automatização vai abranger toda a rede de auto-estradas em Portugal, num total de 1160 quilómetros de extensão. O sistema já estava a ser testado desde 2008, altura em que a empresa liderada por Vasco de Mello instalou 24 máquinas de cobrança na A17. O chamado “Via Manual” foi ainda implementado em Fevereiro na A15.
24.05.2010 - 14:52 Por Ana Rute Silva
“Absolutamente inaceitável”. É assim que o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços de Portugal (CESP) classifica a decisão da Brisa de rescindir os contratos a 1280 trabalhadores.
Na sua edição de hoje o Jornal de Negócios adianta que a concessionária vai começar a substituir os operadores das portagens por máquinas a partir de Junho. Em comunicado, o CESP diz que a instalação final vai ser feita até final do ano. E considera que, dada a conjuntura, “um despedimento maciço, encapotado por rescisões por mútuo acordo, de trabalhadores para serem substituídos por máquinas, é absolutamente inaceitável, tanto mais que se trata duma empresa que apresenta, desde sempre, lucros excepcionais, concessionária de serviços públicos e ex-pública”.
A Brisa reuniu a 19 de Maio com o sindicato para anunciar a medida. De acordo com o CESP as rescisões por mútuo acordo a redução de trabalhadores efectivos vão “consumar-se em Setembro de 2010”. Os colaboradores com contrato a termo certo não verão os contratos renovados e o recurso a trabalho temporário será apenas feito em picos e férias. A automatização levará, ainda, a mudanças do tempo de trabalho, nomeadamente à possibilidade de alteração do número de turnos ou em alguns casos, passagem a fixos.
O CESP convocou uma reunião com todas as organizações representativas dos trabalhadores, para analisar a situação e definir as medidas a adoptar.
Segundo o Jornal de Negócios, a Brisa tem previstas medidas de apoio à criação do próprio emprego, formação e “outplacement” para ajudar a colocar no mercado de trabalho os colaboradores dispensados.
O projecto de automatização vai abranger toda a rede de auto-estradas em Portugal, num total de 1160 quilómetros de extensão. O sistema já estava a ser testado desde 2008, altura em que a empresa liderada por Vasco de Mello instalou 24 máquinas de cobrança na A17. O chamado “Via Manual” foi ainda implementado em Fevereiro na A15.
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