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Caldeirão da Bolsa

Carteiras de fundos perdem em todas as frentes

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por canguru » 27/8/2010 21:27

JonhyRico Escreveu:Existem tópicos ou artigos onde eu possa aprender sobre fundos de investimento?

Peço desculpa, mas a função pesquisar não me está a dar nada do que procuro...


e podes lançar aqui mesmo as tuas dúvidas.
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por LTCM » 27/8/2010 14:18

JonhyRico Escreveu:Existem tópicos ou artigos onde eu possa aprender sobre fundos de investimento?


O mais fácil é pesquisar na NET, ou então comprar um livrito básico sobre o assunto, grande parte das corretoras/bancos, on-line, também tem alguns manuais didácticos
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por JonhyRico » 27/8/2010 11:48

Existem tópicos ou artigos onde eu possa aprender sobre fundos de investimento?

Peço desculpa, mas a função pesquisar não me está a dar nada do que procuro...
Só para ter uma assinatura que não tem nada a ver com bolsa...

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por MNFV » 9/6/2010 18:16

Podes dar os nomes de alguns?

varus Escreveu:Ulisses , existem fundos quantitativos , que muitas vezes estão fora do mercado, em liquidez ou em obrigações, e são bastante dinâmicos.
Conheço alguns atravessaram a maior queda há dois anos , com toda a liquidez no mercado monetário, nem em obrigações!!
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por Ulisses Pereira » 9/6/2010 17:18

Sim, varus. Eu estou a falar de alguns fundos como, por exemplo, os fundos de acções.

Um abraço,
Ulisses
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por varus » 9/6/2010 17:17

Ulisses , existem fundos quantitativos , que muitas vezes estão fora do mercado, em liquidez ou em obrigações, e são bastante dinâmicos.
Conheço alguns atravessaram a maior queda há dois anos , com toda a liquidez no mercado monetário, nem em obrigações!!
 
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por Quico » 9/6/2010 17:11

Eu compreendo que existem findos que representam uma aplicação em acções num determinado mercado e aí a perda é intrínseca às perdas desse mercado; no fundo (passe a redundância :mrgreen: ) são ETF's. E aí, quem aplica o dinheiro é que saberá o que está a fazer.

Mas é desses que estamos a falar? Ou de fundos geridos por gestores de fortunas, que procuram minimizar riscos? (não sou profissional da área: e desculpem se estou a dizer disparates).
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por Ulisses Pereira » 9/6/2010 17:04

Quico mas, por exemplo, muitos fundos de acções têm, obrigatoriamente, que ter uma exposição mínima de X %(que é elevadíssima). Essa é uma das grandes limitações dos fundos.

Um abraço,
Ulisses
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por Quico » 9/6/2010 16:56

Eu sei, eu sei... eu estava a brincar (reparem no smiley à frente do meu texto :mrgreen: )!

Vender o que se detém, ou reduzir a exposição em acções, equivaleria de facto a shortar. :wink:
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por MNFV » 9/6/2010 16:30

Creio que eles têm que estar sempre investidos com boa parte do capital.

pocoyo Escreveu:
Quico Escreveu:Então esse pessoal não sabe "shortar"?! :mrgreen:


Quico, quando vendes as tuas acções não estás a shortar?
Sem risco, claro.

Exemplo:

Vendes a 10€, para comprar a 9, 8, ou menos.
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por Lion_Heart » 9/6/2010 16:13

O Negócios foi injusto, mas repõe a verdade: alguns PPR tiveram um desempenho real positivo numa aplicação trimestral nos últimos seis anos e dois meses. Infelizmente, menos de 3% dos aforradores escolheu os melhores produtos.

O Negócios errou: no artigo "PPR Longe de Garantir Reformas", publicado há uma semana, os cálculos pecaram devido à incorrecta introdução de uma data. Mas a principal conclusão mantém-se: os portugueses estão a perder dinheiro com os fundos de poupança-reforma.

Nesse artigo indicámos que os aforradores que tivessem investido trimestralmente 1.250 euros num dos nove PPR analisados teriam perdido, em média, 0,19% por ano. Porém, com os cálculos revisto, os planos de aforro trimestral teriam gerado anualmente um resultado médio positivo de 0,48%. Contudo, nenhum valor se aproxima realmente do desempenho obtido pela maioria dos aforradores.

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por Ulisses Pereira » 9/6/2010 16:00

Quico, a maior parte dos fundos em Portugal, por exemplo, tem inúmeras limitações legais que os impede, por exemplo, de "shortar".

Um abraço,
Ulisses
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por pocoyo » 9/6/2010 15:28

Quico Escreveu:Então esse pessoal não sabe "shortar"?! :mrgreen:


Quico, quando vendes as tuas acções não estás a shortar?
Sem risco, claro.

Exemplo:

Vendes a 10€, para comprar a 9, 8, ou menos.
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por Lion_Heart » 9/6/2010 15:26

Quico Escreveu:Então esse pessoal não sabe "shortar"?! :mrgreen:


Pelos vistos nao.

Para que servem os gestores entao?
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por Quico » 9/6/2010 15:21

Então esse pessoal não sabe "shortar"?! :mrgreen:
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por Sr_SNiper » 9/6/2010 15:15

Bem, se está tudo a vender se calhar chegou a altura de começar a comprar qualquer coisita...
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por LTCM » 9/6/2010 14:57

Os investidores nacionais retiraram 1.012,3 milhões de euros dos fundos de investimento em Maio, enquanto as subscrições alcançaram os 419,5 milhões de euros, o que se traduz num saldo negativo de 592,9 milhões de euros no mês. No acumulado do ano, os portugueses já tiraram 946,4 milhões de euros destes produtos de investimento.

De acordo com os números hoje reportados pela APFIPP, o valor dos activos sob gestão ascendeu a 16,12 mil milhões de euros no final de Maio, o que representa uma queda de 4,7%, face ao mês anterior.

A categoria de fundos de tesouraria euro foi novamente a que registou o maior volume de saídas, ao perder 284,8 milhões de euros no mês, elevando para 898 milhões o saldo negativo em 2010.

Já os fundos de mercado monetário euro captaram 1,1 milhões de euros, com os investidores a refugiarem-se em fundos com menor risco, num momento em que permanece incerteza nos mercados em relação à crise da dívida soberana na Zona Euro.

Os fundos de acções nacionais não escaparam ao pessimismo dos investidores e viram sair 2,1 milhões de euros em Maio. Desde o início do ano, o investimento nesta classe de activos acumula subscrições líquidas negativas de 4,4 milhões de euros.
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Carteiras de fundos perdem em todas as frentes

por Pata-Hari » 9/6/2010 7:35

(isto não é novidade nenhuma mas uma constatação, para os gráficos para os asset mix sugeridos, ver http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=429137)


Carteiras de fundos perdem em todas as frentes
O último mês foi difícil para os gestores de fundos. As perdas alastraram-se a todas as frentes dos mercados financeiros, desde a queda média de 4% das praças accionistas até às menos-valias na ordem de 1,5% das obrigações, passando pelos prejuízos médios de 8% nas mercadorias. Apenas uma das oito estratégias conseguiu um avanço positivo em Maio.

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David Almas



O último mês foi difícil para os gestores de fundos. As perdas alastraram-se a todas as frentes dos mercados financeiros, desde a queda média de 4% das praças accionistas até às menos-valias na ordem de 1,5% das obrigações, passando pelos prejuízos médios de 8% nas mercadorias. Apenas uma das oito estratégias conseguiu um avanço positivo em Maio.





Conheça oito carteiras de fundos


As carteiras prudentes foram construídas para um prazo de investimento de três anos e são destinadas a aforradores conservadores que não aceitam perdas anuais superiores a 4%.

As carteiras agressivas estão desenhadas para um prazo de investimento mínimo de cinco anos e com um limite de perdas anuais até 10%.


ActivoBank
Está na hora da dívida

A fraqueza da economia europeia é um ponto a favor do investimento em dívida. "A Zona Euro registará em 2010 a menor taxa de crescimento económico entre todos os principais blocos, pelo que as taxas de juro terão tendência a permanecer em mínimos históricos por um período mais alargado, o que deverá minimizar o risco de subida de taxas de juro inerente aos fundos de obrigações", explica Gonçalo Gomes, da direcção de "marketing" do ActivoBank. Por isto, o especialista recomenda o aumento da exposição das carteiras prudentes a este segmento do mercado.

O fundo BNY Mellon Euroland é o veículo eleito, assumindo a responsabilidade por 15% do portefólio, que continua concentrado no suíço UBS SF Yield (EUR). À mesma estratégia é adicionado ainda o fundo Pimco GIS High Yield Bond (EUR Hedged). O dinamismo da economia norte-americana e a melhoria da saúde financeiras das empresas deverá permitir reduzir a taxa de incumprimento para 3 ou 4% nas obrigações de rating inferior, justifica Gonçalo Gomes.

Na estratégia mais agressiva, a estreia é do DWS Invest Gold and Precious Metals, um fundo que investe em cerca de meia centena de empresas de extracção de ouro e de outros metais preciosos. "Tudo indica que 2010 será o décimo ano consecutivo de ganhos deste metal precioso, beneficiando da crescente procura de activos reais como reserva de valor", afirma Gonçalo Gomes.






Banco Best
Cautela adicional nas escolhas

Na reestruturação dos portefólios recomendados, a direcção de investimentos do Banco Best optou por aumentar o peso das aplicações de menor risco.

"A 'performance' das carteiras este mês esteve pressionada pela correcção dos mercados financeiros, que se reflectiu numa performance negativa das carteiras, onde a diversificação, embora atenuando os efeitos das quedas nos índices de referência, não foi suficiente numa fase de aumento do risco sistémico", explicam os especialistas da instituição.

O DWS Brazil, que investe em acções brasileiras, como a Vale, a Petrobras e o Bradesco, regressa às duas carteiras sugeridas pelo Banco Best. Desde que foi lançado, o fundo gerido por Florian Tanzer rendeu 8,86% por ano. Na estratégia agressiva, a direcção de investimentos do Banco Best adicionou ainda outro fundo: o JPMorgan Global Focus. Jeroen Huysinga, o gestor responsável pelo fundo, procura acções de empresas de pequena, média e grandes dimensões que estejam numa situação de recuperação de resultados financeiros.

A volatilidade deverá continuar a persistir nos mercados financeiros durante os próximos meses porque a resolução da consolidação orçamental europeia não deverá ter efeitos significativos no curto prazo, estimam os responsáveis do Banco Best. "Nesse sentido, continuamos a pensar que a diversificação das carteiras e a selecção criteriosa de investimentos vai continuar a ser fundamental numa perspectiva de longo prazo", concluem






Banco BIG
Prudência e dólar para ganhar

A aposta da carteira prudente do Banco Big em obrigações saiu justificada: o fundo Amundi Global Aggregate conduziu a estratégia a uma valorização de cerca de 1,5% em Maio. Além disso, a "performance" foi ampliada pela valorização do dólar norte-americano, a divisa-base da maioria dos fundos seleccionados pelos especialistas do banco.

"Com o aumento da incerteza no bloco europeu a pressionar a moeda comum para níveis mínimos do último ano, irão ser realizadas mais-valias parciais na exposição à moeda americana", avisam os responsáveis do banco. Assim, quatro fundos cotados em dólares são trocados por produtos denominados em euros, com especial destaque para o BNY Mellon Euroland Bond e o Schroder ISF Global Credit Duration Hedged, que, juntos, absorvem 40% da carteira.

No portefólio mais agressivo, há poucas alterações. "O Pictet Global Emerging Debt será substituído pelo fundo Pictet Local Currency Emerging Debt de forma a podermos explorar o potencial de valorização das moedas locais destes países emergentes", explicam os especialistas do Banco Big. Simon Lue-Fong, o gestor responsável pelo Pictet Emerging Local Currency Debt, investe em dívida de mercados emergentes cotada nas divisas locais.

Segundo as últimas informações sobre as aplicações do fundo, a exposição é superior ao yuan chinês, ao zloty polaco e à rupia indiana.






Deutsche Bank
América lidera ganhos

A estratégia agressiva do Deutsche Bank continua a ser a que mais rende entre as oito carteiras recomendadas pelos supermercados de fundos. Em 10 meses, o portefólio valorizou-se 15,01%, apesar de ter registado um retrocesso de 4,76% ao longo do último mês.

Desde que estas recomendações arrancaram, no final de Julho do ano passado, os analistas do Deutsche Bank mantêm cerca de 40% dessa estratégia aplicada em acções norte-americanas através do DWS Invest US Equities. Este fundo, cuja maior aposta é o sector energético, contribuiu com um ganho de 20,66% para a carteira. "Elevado crescimento, resultados empresariais, a apreciação do dólar e as baixas taxas de juro favorecem este mercado", explicam os responsáveis do banco.

Na actual revisão, o Deutsche Bank adiciona mais um produto à carteira agressiva: o DWS Invest Alpha Strategy. Trata-se de um fundo de retorno absoluto que procura estar neutral face ao mercado através de posições longas e curtas. Segundo o último relatório, o fundo estava longo em obrigações norte-americanas a cinco anos e curto em obrigações em euros a três anos. A DWS acredita que este produto pode render mais do que as taxas do mercado monetário. No último ano, a rendibilidade foi de 2,53%.

O DWS Invest Alpha Strategy é também promovido à líder da carteira prudente do Deutsche Bank, sendo ladeado pelo DWS Invest US Equities e pelo Schroder ISF Euro Short Term Bond.







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