Portugal tem o maior défice externo do mundo desenvolvido
regresso do profeta Escreveu:Boas,
E o que preocupa mais, e muita gente não sabe,pior que a Grécia e da Islândia.
Pois o Déficit público do governo é melhor que o da Grécia,mas o déficit das empresas privadas e das famílias Portuguesas, é muito pior que o da Grécia e da Islândia.
Em Economia, temos que juntar esses 3 déficit, oque muita gente não sabe. Cumprimentos
Na minha opinião o défice português não deixa de ser extremamente preocupante, ao fim ao cabo ao fazer-se uma comparação com a Grécia à partida é porque existem elementos por onde comparar. Exemplo: Nunca vi compararem o défice público Grego com o da Suiça ou Suécia. Porquê? Provavelmente porque não existem elementos comparáveis. O mesmo não acontece com o caso português e espanhol, entre outros que apresentam diversos pontos semelhantes daí serem constantemente comparados. i.e. fazer uma analogia com o país que apresenta o maior risco de dívida, maior desregulamento orçamental entre outros problemas é mau.
No que respeita ao défice das empresas privadas não creio que esses valores sejam preocupantes, uma vez que na sua grande maioria, geram mais valor. Não é qualquer empresa que se consegue financiar lá fora. Ao contrário de grande parte das famílias as empresas procuram investir esse dinheiro tendo em vista uma maior rentabilização.
O crédito ao consumo cedido às famílias(crédito habitação,crédito pessoal, etc...) não tem o objectivo de gerar valor daí e na actual conjectura económica representar um risco e dimensão mais alarmante. Como todos sabemos basta um conjugue perder um emprego que o risco de incumprimento dispara...
cumprimentos
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Eu acho que o mal disto tudo é que Portugal tem uma grande vontade própria e sente necessidade estar à frente seja no que for. Se não é pela positiva que seja pela negativa
"Portugal é o campeão do crescimento!" a pessoa que concebeu esta exclamação ainda deve estar a estudar a forma como transformar os números do défice externo fantásticos, afinal também já somos campeões...
Falando um pouco mais asério,
Um dos maiores problemas da economia portuguesa é não se reger pelo rigor e disciplina ao contrário do que se tem ouvido dizer. O Estado devia de ser o primeiro a contribuir para uma maior cultura económica e financeira. Acredito que pareça normal para muitas pessoas que vendo o Estado gastar "à grande e à francesa" também adopte os mesmos hábitos(sim, porque ainda é relativamente fácil adquirir crédito pessoal, difícil é pagá-lo).O mal parado é só mais um número que upa upa. É necessário impor limites à despesa, estabelever estratégias e objectivos concretos. Não é impondo medidas que ao fim ao cabo depois nem se sabe qual o seu verdadeiro impacto.
Temos de reaprender a viver com menos para que mais tarde possamos ter mais.
A UE que impõe limites ao défice orçamental deveria também impor ao défice externo.
Este valor limite a atribuir ao défice externo deveria ser definido caso a caso e de acordo com as necessidades e capacidades de cada país.O "goal" deveria ser tornar tudo o que são "défices" em "excedentes". Fala-se muito na meta dos 3% de défice orçamental, mas ao fim ao cabo não continuaremos a consumir mais do que produzimos? Porque não inverter o sentido da marcha para valores positivos? Não digam que é impossível porque sabe-se que não o é. Pode é ser difícil mas isso é outra história.
(peço desculpa se me alonguei em demasia ou fui buscar outros temas que não o défice externo, mas considerei necessário até como forma de melhor me exprimir e fazer relações)
Cumprimentos

Falando um pouco mais asério,
Um dos maiores problemas da economia portuguesa é não se reger pelo rigor e disciplina ao contrário do que se tem ouvido dizer. O Estado devia de ser o primeiro a contribuir para uma maior cultura económica e financeira. Acredito que pareça normal para muitas pessoas que vendo o Estado gastar "à grande e à francesa" também adopte os mesmos hábitos(sim, porque ainda é relativamente fácil adquirir crédito pessoal, difícil é pagá-lo).O mal parado é só mais um número que upa upa. É necessário impor limites à despesa, estabelever estratégias e objectivos concretos. Não é impondo medidas que ao fim ao cabo depois nem se sabe qual o seu verdadeiro impacto.
Temos de reaprender a viver com menos para que mais tarde possamos ter mais.
A UE que impõe limites ao défice orçamental deveria também impor ao défice externo.
Este valor limite a atribuir ao défice externo deveria ser definido caso a caso e de acordo com as necessidades e capacidades de cada país.O "goal" deveria ser tornar tudo o que são "défices" em "excedentes". Fala-se muito na meta dos 3% de défice orçamental, mas ao fim ao cabo não continuaremos a consumir mais do que produzimos? Porque não inverter o sentido da marcha para valores positivos? Não digam que é impossível porque sabe-se que não o é. Pode é ser difícil mas isso é outra história.
(peço desculpa se me alonguei em demasia ou fui buscar outros temas que não o défice externo, mas considerei necessário até como forma de melhor me exprimir e fazer relações)
Cumprimentos
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MarcoAntonio Escreveu:MAV8 Escreveu:Esse é o defice orçamental, diferença entre receitas e gastos do estado.
E a noticia é sobre o deficite externo, divida de Portugal no seu todo ao estrangeiro.
Parece-me que é assim mas também não sou perito, lol,
ex: se um banco for buscar crédito lá fora esse valor entra para o deficite externo mas não para o orçamental visto que é uma entidade privada independente do estado.
Não exactamente.
Correcto em relação ao Déficit Orçamental.
Mas incorrecto em relação o Déficit Externo, que é o resultado das importações, exportações e demais relações comerciais de um país com o exterior.
Não é o valor da dívida mas a diferença corrente entre o que o país "gasta" do exterior e o que "produz" para o exterior. Se este valor é da ordem de 10% do PIB, ano após ano, quer dizer que todos os anos Portugal está a "gastar" (saldo líquido) com o exterior 10% do PIB (isto significa portanto que a dívida em princípio estará a crescer também). Daí que há uma grande diferença...
Se eu estiver equivocado, que alguém me corrija.
Correctissimo, eu dei apenas o exemplo de uma parcela que entrava num dos deficites e não nos dois para mostrar que eram diferentes, pois a questão na altura colocava-se na indeferenciação entre os dois deficites e eu tentei mostrar rápidamente que estavam a falar de dois deficites diferentes.
Quanto à correção está certissima a meu ver, obrigado pela complementarização do meu raciocinio.
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
Já agora, os 75 milhões de euros, grosso modo, permitem a importação de 150 milhões de litros de combustível... o que daria para mais de 500.000Km por veículo.
E ainda falta descontar o custo da electricidade pois o consumo dos eléctricos não fica a custo zero (na verdade, antes de impostos o consumo líquido em euros deve ser de mais de metade).
Resumindo e concluindo, seria necessário na ordem de 1 milhão de kilometros em média por veículo para em termos de investimento o eléctrico compensar ao país.
E não só nunca mais esses veículos vão ter tal período de vida, como se de facto o tivessem, teriam de recorrer a várias mudas de baterias, custando cada muda quase tanto como um automóvel novo económico não-eléctrico.
Uma medida muito pouco inteligente...
Note-se que se o argumento for as emissões de CO2, o impacto no consumo poderia ser atingido com alternativas como a que preconizo e que são soluções mais baratas para o país (podia mesmo ter mais impacto porque embora, por veículo a poupança fosse menor, poderia ser estendido a um universo de veículos bem maior como já abordei atrás).
E ainda falta descontar o custo da electricidade pois o consumo dos eléctricos não fica a custo zero (na verdade, antes de impostos o consumo líquido em euros deve ser de mais de metade).
Resumindo e concluindo, seria necessário na ordem de 1 milhão de kilometros em média por veículo para em termos de investimento o eléctrico compensar ao país.
E não só nunca mais esses veículos vão ter tal período de vida, como se de facto o tivessem, teriam de recorrer a várias mudas de baterias, custando cada muda quase tanto como um automóvel novo económico não-eléctrico.
Uma medida muito pouco inteligente...

Note-se que se o argumento for as emissões de CO2, o impacto no consumo poderia ser atingido com alternativas como a que preconizo e que são soluções mais baratas para o país (podia mesmo ter mais impacto porque embora, por veículo a poupança fosse menor, poderia ser estendido a um universo de veículos bem maior como já abordei atrás).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Marco Martins Escreveu:Em relação aos automóveis Portugal poderia aumentar os impostos para aqueles que não são produzidos cá...
Eu não creio que isso seja possível (creio mesmo que é ilegal no espaço europeu, sem ter a certeza absoluta). Não creio que a legislação europeia permita esse tipo de entrave ao comércio intra-europeu.
De resto, a União Europeia tem vindo a lutar por uma maior harmonização da taxação das viaturas automóveis entre os diversos países europeus.
Em termos de mercado automóvel, o que podia fazer (e tenho muitíssimo poucas dúvidas que teria bem mais impacto que a solução actual de apoio aos 100% eléctricos) era em vez dessa ajuda pouco inteligente, aumentar o benefício para veículos hibridos e/ou alterar a tabela de imposto por forma a reduzir também a taxa para veículos com consumo inferior a xis litros aos 100.
Aliás, há dias fiz umas contas e cheguei à conclusão que se o Estado conceder os 5000 mil euros à totalidade dos 5 mil veículos eléctricos, o país teria empobrecido 75 milhões de euros e nunca mais iria recuperar em termos energéticos (no diferencial líquido de consumo) por muito que durem os veículos esse buraco. Isto porque um veículo equivalente sem ser eléctrico custa cerca de 15 mil euros menos, antes de impostos ou ajudas!
Portanto, o Estado está a promover a importação líquida de mais 15 mil euros por veículo no universo de compradores da iniciativa (tomando por barato que o comprador é alguém que procura um veículo económico que depois de impostos custa entre 20 a 30 mil euros).
Essa medida alternativa que preconizo teria vantagens tanto do ponto de vista da importação como, estou bastante certo, no consumo de combustíveis dado que a ajuda poderia ser mais ligeira mas a aplicada a um universo muito maior de veículos (em vez 5000 mil euros, poderiam ser 500 euros para veículos já por natureza mais baratos e logo, em vez de 5 mil veículos, seria uma ajuda para 50 mil veículos, o que representa na ordem de 25% das vendas de novos num ano).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
E já agora para ajudar à festa, da UE somos (ou eramos até à 2 anos) o país que gasta mais dinheiro por habitante em restaurantes, bares e similares.
Sobre as casas, a seguir a Espanha somos o país que tem mais 2ª habitação propria.
A juntar aos telemoveis e automoveis, não deixa de ser curioso que em tudo o que é bens não essenciais estamos no topo.
Ainda outra caracteristica nossa, somos o país que mais consome os modelos topo de gama, comparativamente com os restantes modelos.
Por exemplo telemoveis, bicicletas BTT, etc....
Não só consumimos mais, como o que consumimos é do mais caro.
Sobre as casas, a seguir a Espanha somos o país que tem mais 2ª habitação propria.
A juntar aos telemoveis e automoveis, não deixa de ser curioso que em tudo o que é bens não essenciais estamos no topo.
Ainda outra caracteristica nossa, somos o país que mais consome os modelos topo de gama, comparativamente com os restantes modelos.
Por exemplo telemoveis, bicicletas BTT, etc....
Não só consumimos mais, como o que consumimos é do mais caro.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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MarcoAntonio Escreveu:Eu tenho de resto abordado esta questão com frequência aqui no forum (não obstante não ser economista) pois parece-me evidente que se fala "demasiado" do déficit orçamental quando o problema mais grave para mim é o déficit comercial e que eu tenho resumido numa frase/principio: Portugal tem de parar de consumir mais do que produz.
E isto diz respeito a todos, não é meramente culpa da classe política. Têm uma quota parte da responsabilidade. Todos nós temos outra quota parte: estejamos no privado, no público, sejamos patrões ou empregados.
O déficit comercial do país resulta da forma como resolvemos viver as nossas vidas, resulta do que produzimos, do que consumimos e das prioridades que temos...
Confesso que me choca (a título de exemplo) que as pessoas passem o tempo a reclamar da classe política ou da carga de impostos mas contudo Portugal tenha das maiores taxas de viaturas e telemóveis per capita da Europa.
Os políticos estão em sintonia com os portugueses em geral e as suas prioridades, tão simples quanto isso!
Em relação aos automóveis Portugal poderia aumentar os impostos para aqueles que não são produzidos cá...
Em relação a todas as empresas portuguesas, Portugal deveria ter um canal estatal 24x7 (como os de vendas

Em relação aos produtos nacionais, todos eles deveriam ser devidamente identificados com uma bandeira de Portugal...
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Boas,
E o que preocupa mais, e muita gente não sabe,pior que a Grécia e da Islândia.
Pois o Déficit público do governo é melhor que o da Grécia,mas o déficit das empresas privadas e das famílias Portuguesas, é muito pior que o da Grécia e da Islândia.
Em Economia, temos que juntar esses 3 déficit, oque muita gente não sabe. Cumprimentos
E o que preocupa mais, e muita gente não sabe,pior que a Grécia e da Islândia.
Pois o Déficit público do governo é melhor que o da Grécia,mas o déficit das empresas privadas e das famílias Portuguesas, é muito pior que o da Grécia e da Islândia.
Em Economia, temos que juntar esses 3 déficit, oque muita gente não sabe. Cumprimentos
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civfan,
Para além do que o MA já citou, aqui ficam dados do Eurostat:
Source: DG Energy and Transport / Eurostat
http://europa.eu/rapid/pressReleasesAct ... TAT/06/125
Para além do que o MA já citou, aqui ficam dados do Eurostat:
Nearly one car per two inhabitants in the EU25 in 2004
(...)
There were 216 million passenger cars in total in the EU25 in 2004. Between 1990 and 2004, the total number of cars in the EU25 increased by 38%. The largest increases were recorded in Lithuania (+167%), Latvia (+142%), Portugal (+135%), Poland (+128%) and Greece (+121%). On the other hand, Sweden (+14%), Denmark (+20%) and Finland (+21%) registered the smallest increases.
There were 472 cars per 1 000 inhabitants on average in the EU25 in 2004, compared to 759 cars per 1 000 inhabitants in the USA in 2003. The Member State with the highest ratio was Luxembourg, with 659 cars per 1000 inhabitants. Italy (581), Portugal (572), Germany (546), Malta (525) and Austria (501) also recorded more than one car per two inhabitants. At the other end of the scale were Slovakia (222), Hungary (280) and Latvia (297).
Source: DG Energy and Transport / Eurostat
http://europa.eu/rapid/pressReleasesAct ... TAT/06/125
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civfan Escreveu:de telemoveis sim, foi um caso de estudo. De viaturas
não... Onde viste esse dado?
De viaturas, também!
Portugal, como Economia, anda pelo 35-40º lugar a nível mundial. Contudo, em termos de automóveis per capita anda pelo 14º a nível mundial e a nível europeu, da meia duzia dos que têm mais viaturas do que nós, uma parte deles é por uma diferença marginal:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... per_capita
Espanta-te!

Aliás, como ainda ontem ou ante-ontem o Elias sublinhou, apesar da crise e retracção de tudo o que é indice económico, o consumo de combustíveis rodoviários aumentou em 2009 (e continua a aumentar em 2010). Um forte indicador de que os portugueses não largam o automóvel particular/individual mesmo num momento destes e não o trocam por soluções mais económicas para o país como o transporte público...
O aumento "constante" do consumo de combustíveis pode ser verificado por exemplo nas tabelas disponibilizadas pela DGGE:
http://www.dgge.pt/
(em estatísticas e preços)
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 26/5/2010 19:15, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
tonando Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:
Confesso que me choca (a título de exemplo) que as pessoas passem o tempo a reclamar da classe política ou da carga de impostos mas contudo Portugal tenha das maiores taxas de viaturas e telemóveis per capita da Europa.
de telemoveis sim, foi um caso de estudo. De viaturas não... Onde viste esse dado?
Isso está obviamente trocado. Vou corrigir a frase...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:
Confesso que me choca (a título de exemplo) que as pessoas passem o tempo a reclamar da classe política ou da carga de impostos mas contudo Portugal tenha das maiores taxas de viaturas e telemóveis per capita da Europa.
(Andava aqui à procura para ver se encontrava este dado, mas infelizmente não encontrei....)
Penso que, proporcionalmente, será também onde existe mais habitação própria!!
Bons Negócios
Tó Nando
Tó Nando
Estou praticamente convicto que quando se referem a Déficit Externo, referem-se à balança de transacções correntes.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Boas,
As vossas duvidas são legítimas porque estas notícias são tão estranhas.
Défice externo... Ok !!
Mas eles estão a falar da balança comercial, da balança de transações correntes, da balança de capital, da balança de pagamentos ???
Era bom que o jornalismo fosse mais concreto e conciso...
Abraço
dj
As vossas duvidas são legítimas porque estas notícias são tão estranhas.
Défice externo... Ok !!
Mas eles estão a falar da balança comercial, da balança de transações correntes, da balança de capital, da balança de pagamentos ???
Era bom que o jornalismo fosse mais concreto e conciso...
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Eu tenho de resto abordado esta questão com frequência aqui no forum (não obstante não ser economista) pois parece-me evidente que se fala "demasiado" do déficit orçamental quando o problema mais grave para mim é o déficit comercial e que eu tenho resumido numa frase/principio: Portugal tem de parar de consumir mais do que produz.
E isto diz respeito a todos, não é meramente culpa da classe política. Têm uma quota parte da responsabilidade. Todos nós temos outra quota parte: estejamos no privado, no público, sejamos patrões ou empregados.
O déficit comercial do país resulta da forma como resolvemos viver as nossas vidas, resulta do que produzimos, do que consumimos e das prioridades que temos...
Confesso que me choca (a título de exemplo) que as pessoas passem o tempo a reclamar da classe política ou da carga de impostos mas contudo Portugal tenha das maiores taxas de viaturas e telemóveis per capita da Europa.
Os políticos estão em sintonia com os portugueses em geral e as suas prioridades, tão simples quanto isso!
E isto diz respeito a todos, não é meramente culpa da classe política. Têm uma quota parte da responsabilidade. Todos nós temos outra quota parte: estejamos no privado, no público, sejamos patrões ou empregados.
O déficit comercial do país resulta da forma como resolvemos viver as nossas vidas, resulta do que produzimos, do que consumimos e das prioridades que temos...
Confesso que me choca (a título de exemplo) que as pessoas passem o tempo a reclamar da classe política ou da carga de impostos mas contudo Portugal tenha das maiores taxas de viaturas e telemóveis per capita da Europa.
Os políticos estão em sintonia com os portugueses em geral e as suas prioridades, tão simples quanto isso!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MAV8 Escreveu:Esse é o defice orçamental, diferença entre receitas e gastos do estado.
E a noticia é sobre o deficite externo, divida de Portugal no seu todo ao estrangeiro.
Parece-me que é assim mas também não sou perito, lol,
ex: se um banco for buscar crédito lá fora esse valor entra para o deficite externo mas não para o orçamental visto que é uma entidade privada independente do estado.
Não exactamente.
Correcto em relação ao Déficit Orçamental.
Mas incorrecto em relação o Déficit Externo, que é o resultado das importações, exportações e demais relações comerciais de um país com o exterior.
Não é o valor da dívida mas a diferença corrente entre o que o país "gasta" do exterior e o que "produz" para o exterior. Se este valor é da ordem de 10% do PIB, ano após ano, quer dizer que todos os anos Portugal está a "gastar" (saldo líquido) com o exterior 10% do PIB (isto significa portanto que a dívida em princípio estará a crescer também). Daí que há uma grande diferença...
Se eu estiver equivocado, que alguém me corrija.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 26/5/2010 19:02, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
The Mechanic Escreveu:Isto é tudo uma questão de perspectiva...
Na verdade ...
" PORTUGAL TEM O MENOR DEFICE EXTERNO DO MUNDO SUB-DESENVOLVIDO "
Nós não estamos na cauda dos bons , estamos é no topo dos maus .
É tudo uma questão é de nos colocarem no lugar certo pra ver que não somos assim tão ruins.
Um abraço ,
The Mechanic
Sempre a boa disposição característica

Isso é o mesmo que tentar perceber se a situação em cuba era tão má que até as licenciadas viravam prostitutas, ou tão boa que até as prostitutas eram licenciadas...
Abraço,
Elgenedy
"When you have eliminated the impossible, whatever remains, however improbable, must be the truth." [Sherlock Holmes]
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Estaa tudo endividado:
MAV8 Escreveu:Esse é o defice orçamental, diferença entre receitas e gastos do estado.
E a noticia é sobre o deficite externo, divida de Portugal no seu todo ao estrangeiro.
Parece-me que é assim mas também não sou perito, lol,
ex: se um banco for buscar crédito lá fora esse valor entra para o deficite externo mas não para o orçamental visto que é uma entidade privada independente do estado.
Os particulares ("famiilias"), a Banca e o Estado.
Nao faltou ningueem aa sopa do Barrroso e a pedir emprestado. Agora nao ha mais e noos nao temos aparelho produtivo, nao podemos imprimir euros ou desvalorizaa-lo. Competimos atee esgac,ar baixando os ordenados... mas os chineses ganharam essa batalha com 10 de avanc,o. Outro estoiro de governantes e empresaarios de pacotilha.
E agora, Josee ?

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Esse é o defice orçamental, diferença entre receitas e gastos do estado.
E a noticia é sobre o deficite externo, divida de Portugal no seu todo ao estrangeiro.
Parece-me que é assim mas também não sou perito, lol,
ex: se um banco for buscar crédito lá fora esse valor entra para o deficite externo mas não para o orçamental visto que é uma entidade privada independente do estado.
E a noticia é sobre o deficite externo, divida de Portugal no seu todo ao estrangeiro.
Parece-me que é assim mas também não sou perito, lol,
ex: se um banco for buscar crédito lá fora esse valor entra para o deficite externo mas não para o orçamental visto que é uma entidade privada independente do estado.
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
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Estamos a falar de outro défice? Então a previsão do governo para este ano não são os 7,1%?! Já estou a ficar baralhado com tanto número
abraços
artista

abraços
artista
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