"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[atomez]

Depois de Mourinho e Mazerrati...

Sondagem que dá maioria absoluta ao PSD põe Sócrates a chorar compulsivamente agarrado a Silva Pereira

É uma epidemia: depois de José Mourinho ter sido filmado a chorar, agarrado ao capitão do Inter Materazzi, há novas imagens a correr mundo de outro Mister a chorar baba e ranho. Assim que foi conhecida a sondagem que dá maioria absoluta a Passos Coelho, José Sócrates repensou a sua vida, foi-se abaixo emocionalmente e, à saída da presidência do conselho de ministros, desatou num pranto, a uivar agarrado a Pedro Silva Pereira. Os fotógrafos registaram o momento mas, até agora, entre choradeiras e fungadelas, ainda não foi possível encontrar uma foto em que se distinga Sócrates de Silva Pereira e vice-versa.

[Resina]

Quem dizia que o Ps ia continuar claramente e sem duvidas a seguir as eleições, esta sondagem desmente

Sondagem Marktest
Passos Coelho próximo da maioria absoluta na corrida para o Governo

Francisco Teixeira
28/05/10 00:05

Desde 1991 que o PSD não conseguia um resultado que permitisse estar tão perto da maioria absoluta. PS tem o pior resultado desde que Sócrates é líder.

"Maioria absoluta". As duas palavras que o PSD não pronuncia, nas urnas, desde 6 de Outubro de 1991 estão ao alcance de Pedro Passos Coelho.

O barómetro de Maio da Marktest, para o Diário Económico e TSF, retrata a perda de intenções de voto à esquerda e uma subida substancial à direita, com destaque para o PSD que ganhou no último mês quatro pontos percentuais e alcança agora os 44%, o PS que cai seis pontos para os 28% - o valor mais baixo desde que José Sócrates é líder - e o CDS que resiste à subida dos social-democratas e passa de cinco pontos em Abril, para os 8% em Maio.

"Havia uma dúvida: o pacto de austeridade assinado entre Pedro Passos Coelho e José Sócrates penaliza PS e PSD da mesma forma? A voz comum dizia que sim, mas este estudo prova que a responsabilização do Governo é sempre superior", defende Cardoso Rosas, professor da Universidade do Minho.

O contexto em que foi feito o trabalho de campo certamente ajuda a explicar a evolução dos últimos 30 dias: depois de ter apresentado ao país um aumento generalizado de impostos com versões contraditórias sobre a sua entrada em vigor, o Governo foi confrontado com a maior percentagem de desemprego registada nos arquivos do INE, viu o Banco de Portugal abrir a porta à necessidade de serem tomadas novas e ainda mais difíceis medidas de consolidação das contas públicas e ouviu os maiores banqueiros do país a confirmarem que o crédito será, cada vez mais, um bem escasso e caro, tanto para empresas como famílias.

Manuel Meirinho diz que "não se pode considerar o bom resultado do PSD como um activo da actual liderança, que ainda não mostrou o suficiente para ter maioria absoluta, mas sim a um profundo e deliberado voto de castigo ao Governo, ao PS e à inconsistente coordenação das políticas públicas".

[rmachado]

Enquanto 6.000.000 de Portugueses viverem a custa do Estado e mantiverem as suas regalias é muito dificil mudar, pois eles sabem que as coisas vao ser piores se mudar para o Psd.

O Ps fala fala mas no final não faz nada. Viu-se com a Justiça, professores e etc.

Fomos o UNICO País a quem não se reduziu o salario dos f. publicos e em que não se fiscaliza os rsi .

Mas no final acho mesmo é que somos uns "mansos".

Só uma nota para o RSI.

Afinal parece que só 33% dos que o recebem são passiveis de trabalhar.

Os outros 67% ou são idosos ou crianças ou mesmo trabalhadores que o usam pq não conseguem ganhar pelo trabalho.

O que até me leva a dizer que temos muita desinformação e que se os jornais fizessem jornalismo como pé e cabeça talvez se ficasse a conehcer melhor o retrato do RSI.

(e sim eu acho que se deve sempre fiscalizar os subsidios dados pelo estado, RSI, desemprego, doença, abono de familia, bolsas, residências... isenção nas propinas... etc, mas recorrendo a mais coisas que o simples IRS...)

Votar no PS pq...

Em muitos casos por preconceito quanto aos outros partidos, seja a esquerda ou a direita ou porque... este pôs na ordem uns quantos grupos ditos privelegiados... E no caso das últimas eleições... por causa da Manuela.

Ou como a minha esposa ouviu em campanha.. "eu até gosto de si, mas temos de votar nos nossos" e não não era uma "boy" era uma senhora já com alguma idade mas que... associa o PS aos nossos pq sempre foi assim...

Enfim, continuasse a olhar para o partido e não para as ideias...

[johncq]

É giro brincar com os nomes das rúbricas e dessa forma procurar influênciar expectativas, mas a questão é que os valores da despesa não baixa por essa via. Se a nossa Sociedade opta por ter uma Estado que absorve mais recursos que o bem estar directo ou indirecto que gera (para o serviço que prestam), então temos de ter a coragem de admitir que o caminho do mercado de emprego é tender para os valores proporcionais à vizinha Espanha porque para sermos competitivos e produtivos dificilmente surgirá outra solução.

[MarcoAntonio]

Nalguns casos poderá aplicar-se. Mas não se aplica a todos os casos que mencionaste...

Em todo o caso, como já disse atrás, essa é para mim uma questão secundaria. Não é a mais pertinente ou onde tem faltado mais força aos Governos para mexer!

[Marco Martins]

Cá em Portugal já há uns anos que o estado é restritivo na admissão de pessoal para a função pública, no entanto aceitam pessoal em regime de Contrato Individual de Trabalho, que são contratos normais como no privado e onde as pessoas recebem mais do que estando como funcionário público...

Por outro lado, cada vez vejo mais porteiros, seguranças e outsourcings de empresas privadas a fazer os trabalhos que antes eram feitos por um administrativo ou outro funcionário do estado e com um salário inferior...
(p.ex. em hospitais, centros de saúde, museus, etc)

A parcela de despesas com pessoal no Orçamento de Estado tem vindo a baixar em termos percentuais (em 2009 em valor absoluto subiu, mas em percentagem o valor tem vindo a decrescer ao longo dos anos).

Bem mais problemática que a questão das despesas com quem trabalha, são as despesas com quem (pelo mais variados motivos) não trabalha: no orçamento de Estado vão números redondos 20 mil milhões para quem trabalha e 30 mil milhões para quem não trabalha (isto inclui subsídio de desemprego, pensões, rsi's, baixas, etc).

Contudo, as pessoas passam bem mais tempo a pedir que se corte a quem trabalha (excepção feita a críticas a pensões muito específicas, quando o problema é na verdade relativamente generalizado).



Como já disse atrás, nem sou totalmente contra cortes na Função Pública. Mas no sentido de corrigir assimetrias e cortar a quem recebe em excesso e que deve ser estendido "impreterivelmente" às reformas. Pois para mim é totalmente absurdo quem está no final da carreira e a trabalhar, tenha corte no salário e quem está em casa reformado (muitas vezes sem ter sequer a idade que hoje é a de reforma) não tenha corte nenhum...

Eu sou a favor de cortes que promovam mais justiça e equilibrio e não cortes que corrijam injustiças passadas com novas injustiças!

É normal que os custos com pessoal baixem... é a manipulação dos números!!!

Recorrendo a outsorcing (ou prestadores de serviço) essas despesas aparecerão como custos, embora na realidade sejam "funcionários" com um vencimento e despesas....

[MarcoAntonio]

Cá em Portugal já há uns anos que o estado é restritivo na admissão de pessoal para a função pública, no entanto aceitam pessoal em regime de Contrato Individual de Trabalho, que são contratos normais como no privado e onde as pessoas recebem mais do que estando como funcionário público...

Por outro lado, cada vez vejo mais porteiros, seguranças e outsourcings de empresas privadas a fazer os trabalhos que antes eram feitos por um administrativo ou outro funcionário do estado e com um salário inferior...
(p.ex. em hospitais, centros de saúde, museus, etc)

A parcela de despesas com pessoal no Orçamento de Estado tem vindo a baixar em termos percentuais (em 2009 em valor absoluto subiu, mas em percentagem o valor tem vindo a decrescer ao longo dos anos).

Bem mais problemática que a questão das despesas com quem trabalha, são as despesas com quem (pelo mais variados motivos) não trabalha: no orçamento de Estado vão números redondos 20 mil milhões para quem trabalha e 30 mil milhões para quem não trabalha (isto inclui subsídio de desemprego, pensões, rsi's, baixas, etc).

Contudo, as pessoas passam bem mais tempo a pedir que se corte a quem trabalha (excepção feita a críticas a pensões muito específicas, quando o problema é na verdade relativamente generalizado).



Como já disse atrás, nem sou totalmente contra cortes na Função Pública. Mas no sentido de corrigir assimetrias e cortar a quem recebe em excesso e que deve ser estendido "impreterivelmente" às reformas. Pois para mim é totalmente absurdo quem está no final da carreira e a trabalhar, tenha corte no salário e quem está em casa reformado (muitas vezes sem ter sequer a idade que hoje é a de reforma) não tenha corte nenhum...

Eu sou a favor de cortes que promovam mais justiça e equilibrio e não cortes que corrijam injustiças passadas com novas injustiças!

[dvck]

De um resumo das medidas em várias países, tirado daqui:

http://www.urgente24.com/index.php?&id=ver&tx_ttnews[tt_news]=142097&cHash=9802dceda1

Espanha: reduz em média 5%
Itália: congela salário
Portugal: congela salário
Grécia: reduz 16%
Irlanda: reduz 5%
França: congela salário
R.Unido: congela entradas

Note-se que o déficit orçamental de Portugal não é o mais elevado. No Reino Unido, que tem um déficit superior ao nosso, não são mencionados cortes nos salários dos funcionários públicos. Portanto, a informação estava efectivamente errada até para o ano de 2010.

Em todo o caso, sublinho o quão precária é uma análise com base numa medida e só olhando para a variação de um ano...

Marco, de facto o défice orçamental em Portugal não é o mais elevado. Mas há uma pequena grande diferença. Portugal tem défice orçamental crónico e penso que não houve um único ano após o 25 de Abril com superavit orçamental. Pelo contrário na Irlanda e Espanha já tens exemplos de superavit's orçamentais. É por isso que os investidores estrangeiros e agências de rating olham para nós com mais desconfiança. Portugal nunca conseguiu equilibrar as contas, foi sempre um mau aluno. Os outros já deram provas de conseguir efectivas consolidações orçamentais.

França, Itália e Reino Unido é outro campeonato mas creio ter lido hoje algures que o novo governo britânico se preparava para cortar milhares de postos de trabalho na função pública.

[Marco Martins]

De um resumo das medidas em várias países, tirado daqui:

http://www.urgente24.com/index.php?&id=ver&tx_ttnews[tt_news]=142097&cHash=9802dceda1

Espanha: reduz em média 5%
Itália: congela salário
Portugal: congela salário
Grécia: reduz 16%
Irlanda: reduz 5%
França: congela salário
R.Unido: congela entradas

Note-se que o déficit orçamental de Portugal não é o mais elevado. No Reino Unido, que tem um déficit superior ao nosso, não são mencionados cortes nos salários dos funcionários públicos. Portanto, a informação estava efectivamente errada até para o ano de 2010.

Em todo o caso, sublinho o quão precária é uma análise com base numa medida e só olhando para a variação de um ano...

Quanto ao congelamento de entradas na função pública é uma grande treta para tapar o sol com a peneira!!!


Cá em Portugal já há uns anos que o estado é restritivo na admissão de pessoal para a função pública, no entanto aceitam pessoal em regime de Contrato Individual de Trabalho, que são contratos normais como no privado e onde as pessoas recebem mais do que estando como funcionário público...

Por outro lado, cada vez vejo mais porteiros, seguranças e outsourcings de empresas privadas a fazer os trabalhos que antes eram feitos por um administrativo ou outro funcionário do estado e com um salário inferior...
(p.ex. em hospitais, centros de saúde, museus, etc)

[MarcoAntonio]

De um resumo das medidas em várias países, tirado daqui:

http://www.urgente24.com/index.php?&id=ver&tx_ttnews[tt_news]=142097&cHash=9802dceda1

Espanha: reduz em média 5%
Itália: congela salário
Portugal: congela salário
Grécia: reduz 16%
Irlanda: reduz 5%
França: congela salário
R.Unido: congela entradas

Note-se que o déficit orçamental de Portugal não é o mais elevado. No Reino Unido, que tem um déficit superior ao nosso, não são mencionados cortes nos salários dos funcionários públicos. Portanto, a informação estava efectivamente errada até para o ano de 2010.

Em todo o caso, sublinho o quão precária é uma análise com base numa medida e só olhando para a variação de um ano...

[dvck]

O Lion estava a referir-se a reduções nominais de salários. E de facto fomos o único país, dos que foram apanhados pelo furacão, que ainda não tocou nos salários nominais dos funcionários públicos.

Não faço ideia de como tem sido a evolução salarial nesses países ao longo dos anos e mais uma série de informação que seria necessário analisar para aferir a relevância de (neste ano) uns terem baixado e outros não.

Só por si não diz absolutamente nada...

Infelizmente, invariavelmente, é o tipo de análise que o cidadão comum tende a efectuar.

É verdade que em termos reais os funcionários públicos perderam poder de compra na última década. Mas agora estamos num contexto de medidas de emergência. E neste contexto não basta congelar os salários nominais.

Não basta porque tu dizes que não basta?

És tu quem define quem deve pagar a crise?

São as medidas tomadas pelos outros países que definem quais as medidas ajustadas para Portugal? As Economias são todas iguais? Os FPs recebem todos o mesmo em todo o lado? Tiveram o mesmo tratamento em todo o lado ao longo dos anos?


Eu até sou favor de cortes específicos na Função Pública (e não só!) mas não nos moldes genéricos em que são normalmente apresentados...

Economicamente falando (e por muito que nos custe ouvir) os salários médios em Portugal, em termos relativos, são elevados face aos níveis de produtividade da nossa economia. E o problema não é só na função pública mas sim extensível ao sector privado. Esta é uma questão um pouco complexa e técnica que tem que ver com o facto da zona euro ser uma zona monetária bastante heterogénea em termos de rendimentos, níveis de produtividade, desemprego, inflação e agravada pelas limitações ao nível da circulação dos factores produtivos.

Isto significa que quando há choques assimétricos nesta zonas monetárias (como é o caso actual) as possibilidades de restabelecer equilíbrios nas economias mais débeis passam por:
- ou por aumentar a produtividade;
- ou reduzir salários;
A taxa de câmbio como é óbvio deixa de existir como instrumento de ajustamento.

Voltando à nossa realidade é evidente que que as economias do sul da Europa, e particularmente a nossa, viram os salários crescer mais do que a respectiva produtividade. Perante este cenário, e como a produtividade não se pode aumentar por decreto, as alternativas são escassas e é essa a racionalidade da intervenção nos salários.

Convém notar que estou a falar da economia como um todo (público+privado). Simplesmente no sector público é ao Estado que compete directamente essa matéria. No sector privado esse ajustamento acabará por ser de alguma forma automático via aumento do desemprego e funcionamento do mercado. (o "funcionamento" do mercado é outra discussão que daria pano para mangas).

Resumindo esta é a racionalidade do meu pensamento e volto a reafirmar que falta coragem política ao governo para atacar de frente o gravíssimo problema financeiro.

[José_P.]

eu não quero saber de partidos, quero saber de pessoas, capacidade, visão para o país, propensão para mobilização das grandes causas, etc.

Não vejo ninguém, para já com essas caracteristicas em Portugal. no lugar de elegivel a 1ºministro (pelo menos não enquanto o mourinho não sair do Real).

Vejo no entanto algumas ideologias bem demagogas a pairar tal e qual abutres neste tempo de seca, e a dizer "eu bem disse... ou faz assim..." são posições confortáveis, pois serão sempre abutres, alimentado-se da carne morta (ou das desgraças da sociedade) e como tal tem sempre alimento sem responsabilidade para trazer vida ou país.
No meu ver, só destroem. Mas há quem diga que os abutres são um bem para o ciclo de renovação da natureza...

Por outro lado, e agora sem ideologias, o unico socrates que de facto admirei, foi o socrates grego e filosofo. Tendo dito isto, tenho a pura noção que odisseia à volta deste socrates actual, é tudo menos inocente. Se ele teve uma conduta suspeita, para mim também tiveram todos os outros que o tentaram denegrir com coisas que não interessavam ao deus menino!

Desde das campanhas de insinuação que ele era homo, até as recambulescas peripecias da sua licenciatura, e culminando com aquela ode ao profissionalismo do jornalimo em Portugal, que se chamava: jornal de sexta da tvi!

Desde quando a dona manuela fazia qualquer coisa que se parece sequer vagamente com jornalismo e informação? Não me parece que haja ninguem inocente nesse circo!

Mas enquanto andamos entretidos com essas telanovelas, que nunca interessaram nada, apenas nos esquecemos de cobrar e vigiar a governação! É aí que se devia fazer politica. É aí que todos falhamos (e não só o socrates).

[MarcoAntonio]

Sim eu sei, mas a sondagem mais recente (independentemten de quem a faz) coloca o PS à frente, mote para este topico, acho eu.

O problema está precisamente no mote do tópico.

Diz que um partido ganharia as eleições com base numa sondagem. A sondagem é uma mera indicação e há outra com uns dias de diferença que aponta precisamente para o inverso (e basta recuar uns meses para verificar que já em edições passadas a da Marktest apontava para valores superiores para o PSD e inferiores para o PS quando em comparação com a Eurosondagem... portanto, é pouco relevante qual é a mais recente).

Pelo menos na versão da Marktest, não só o PS não está à frente como tem vindo a cair de forma progressiva. Isto não vai bem no sentido do texto do post original...

Eu não pretendo dizer qual é a melhor ou pior, simplesmente colocar os dados de ambas e disputar a alegação de que o PS ganharia as eleições (coisa que de resto só conseguimos verificar quando realmente há eleições).

[rg7803]

Caros senhores,
sem querer levantar ondas, tenho aseguinte questão:

Freeports, Ferro Velho, TVI, etc, etc.
Desemprego, situação economica, etc, etc.

Até posso compreender que Passos Coelho não seja para já alternativa, MAS exsitem outros partidos e existe o voto em branco...

Como é possível o PS ainda hoje ganhar as eleições ?(sondagem expresso no passado fim de semana)

É um misterio de facto...mas já viste bem os outros?

Eu acho que as pessoas têm a sensação (se calhar impressão minha) que normalmente o que se segue consegue ainda ser pior que o anterior, independentemente da cor. Tem sido um pouco assim nos últimos 20 anos.

Talvez daí a relutancia à mudança.

Se calhar, se aparecesse uma força da sociedade civil, com pessoas oriundas de diversos quadrantes (do meio empresarial, militares, jornalistas, sei lá) com rótulo de gente séria (sim eu sei já há poucos...) limpava isto num ápice...

Peço desculpa mas não posso aceitar essa tese.

Mas qual tese???
Mas com o que è que não concordas? Nâo entendi!

Eu não tenho memória de um 1º Ministro envolvido em tantos escândalos como o actual. Até a licenciatura e a assinatura na ficha da Assembleia foram postos em causa!!! Nunca vi nada assim.

Acabaste de corroborar o que escrevi atrás: o ultimo é pior que o penultimo...

O que há é uma falta de ideologia nos partidos. O socialista não o é; o social democrata tem muitas dúvidas (talvez seja liberal democrata; neoliberal conservador, ou socialista, só o Santana Lopes poderá esclarecer quando escrever um livro sobre o PPD-PSD); os verdes são do futuro; os Comunistas do passado; o Bloco curte umas tertúlias modernas mas Governar está fora dos planos do líder; e o PP é anfíbio...como queres que o povo escolha? Não há nada que escolher. Quer votes nos brancos quer votes nos amarelos quem manda não são os eleitos, são os que financiam a campanha dos eleitos. Daí a dúvida. Se não há ideais, se já sabes que nada muda, como vais decidir? Daí não decides nada, deixas tudo como está, ora branco ora amarelo.

Não creio que seja falta de idealismo. Os efeitos practicos do idealismo podem ser nulos ou diminutos...o Cunhal era um idealista (penso que concordas); agora pensa onde o idealismo dele nos poderia ter levado...

O que penso que falta nos partidos é gente séria e capaz. Mais, para lá destes dois requisitos base anteriores, acho que falta gente com vontade de fazer. De mudar (para melhor). De servir.

E resumindo, e voltando a escrever o que disse atrás, os partidos apresentam hoje em dia um vácuo de pessoas deste quilate. Quem lá está, está apenas para beneficio próprio. Os nomes são tantos que me vêm à cabeça, que até se atropelam.

Daí as minhas esperanças estarem mais viradas para a sociedade civil e/ou militar (esses pelo menos têm sentido de honra e dever).

Abraço.

[keromais]

Porquê????

Porque os bons ídolos arrastam multidões!..
Porque é necessário aumentar a natalidade
e já temos casamentos Gay!..
Porque é preciso dizer a verdade ao país !..
Porque vivemos virtualmente um mundo ROSA !..
Porque é honesto e transmite ética e esperança !..
Porque os "bons exemplos" devem ser seguidos !..

[Lacrau]

As sondagens valem o que valem e, na minha opinião, pouco crediveis, por serem encomendadas e divulgadas conforme as conveniências.

A brincar (?) podem ver um exemplo de como fazer sondagens no excelente programa do "sim senhor ministro": http://www.youtube.com/watch?v=2yhN1IDLQjo&feature=related

[mais_um]

A mais recente mantem o PS à frente:

Não são da mesma entidade. A próxima da Marketest só vai sair daqui a umas duas semanas, a que coloquei é a última deles...

Sim eu sei, mas a sondagem mais recente (independentemten de quem a faz) coloca o PS à frente, mote para este topico, acho eu.

[MarcoAntonio]

O Lion estava a referir-se a reduções nominais de salários. E de facto fomos o único país, dos que foram apanhados pelo furacão, que ainda não tocou nos salários nominais dos funcionários públicos.

Não faço ideia de como tem sido a evolução salarial nesses países ao longo dos anos e mais uma série de informação que seria necessário analisar para aferir a relevância de (neste ano) uns terem baixado e outros não.

Só por si não diz absolutamente nada...

Infelizmente, invariavelmente, é o tipo de análise que o cidadão comum tende a efectuar.

É verdade que em termos reais os funcionários públicos perderam poder de compra na última década. Mas agora estamos num contexto de medidas de emergência. E neste contexto não basta congelar os salários nominais.

Não basta porque tu dizes que não basta?

És tu quem define quem deve pagar a crise?

São as medidas tomadas pelos outros países que definem quais as medidas ajustadas para Portugal? As Economias são todas iguais? Os FPs recebem todos o mesmo em todo o lado? Tiveram o mesmo tratamento em todo o lado ao longo dos anos?


Eu até sou favor de cortes específicos na Função Pública (e não só!) mas não nos moldes genéricos em que são normalmente apresentados...

[Marco Martins]

Caros senhores,
sem querer levantar ondas, tenho aseguinte questão:

Freeports, Ferro Velho, TVI, etc, etc.
Desemprego, situação economica, etc, etc.

Até posso compreender que Passos Coelho não seja para já alternativa, MAS exsitem outros partidos e existe o voto em branco...

Como é possível o PS ainda hoje ganhar as eleições ?(sondagem expresso no passado fim de semana)

Há dias saiu uma sondagem da Marktest que apontava precisamente o inverso...

Creio ter visto sondagens nos dois sentidos... mas mesmo com todo o (des)governo acho incrível os resultados para o PS!!!

Pergunto-me se sou só eu que deturpo muito a realidade e se olho demais para o futuro... ou se a maioria do povo é que está errado!!!!

Isto cada vez mais parece "Cara ou Coroa?" para ver se o país vai falir ou não!!!

[carf2007]

As sondagens são como os chapéus ...
Há muitas e pra todos os gostos.


p.s. se o PS me pagar bem faço-lhes uma sondagem que dá 90% de intenções de voto, ligo apenas para boys do partido e beneficiarios do RSI ...

[dvck]

Fomos o UNICO País a quem não se reduziu o salario dos f. publicos e em que não se fiscaliza os rsi .

Mentira: o salário dos Funcionários Públicos e demais trabalhadores do Estado está a baixar em Portugal pelo menos desde 2000 com uma única excepção, 2009.

O que é realmente relevante é o salário real e esse baixou em todos os anos excepto um, na última década.

A progressão das carreiras também tem vindo a ser fortemente travada entre congelamentos e outras medidas restritivas.

O Lion estava a referir-se a reduções nominais de salários. E de facto fomos o único país, dos que foram apanhados pelo furacão, que ainda não tocou nos salários nominais dos funcionários públicos.

É verdade que em termos reais os funcionários públicos perderam poder de compra na última década. Mas agora estamos num contexto de medidas de emergência. E neste contexto não basta congelar os salários nominais.

[MarcoAntonio]

A mais recente mantem o PS à frente:

Não são da mesma entidade. A próxima da Marketest só vai sair daqui a umas duas semanas, a que coloquei é a última deles...

[crust]

As pessoas votam no PS porque não pensam por elas próprias e ajuda o facto de serem maus a matemática.

[MarcoAntonio]

Fomos o UNICO País a quem não se reduziu o salario dos f. publicos e em que não se fiscaliza os rsi .

Mentira: o salário dos Funcionários Públicos e demais trabalhadores do Estado está a baixar em Portugal pelo menos desde 2000 com uma única excepção, 2009.

O que é realmente relevante é o salário real e esse baixou em todos os anos excepto um, na última década.

A progressão das carreiras também tem vindo a ser fortemente travada entre congelamentos e outras medidas restritivas.

[mais_um]

Caros senhores,
sem querer levantar ondas, tenho aseguinte questão:

Freeports, Ferro Velho, TVI, etc, etc.
Desemprego, situação economica, etc, etc.

Até posso compreender que Passos Coelho não seja para já alternativa, MAS exsitem outros partidos e existe o voto em branco...

Como é possível o PS ainda hoje ganhar as eleições ?(sondagem expresso no passado fim de semana)

Há dias saiu uma sondagem da Marktest que apontava precisamente o inverso...

A mais recente mantem o PS à frente:

http://aeiou.expresso.pt/sondagem-ps-ma ... se=f584102

Mas tenho sérias duvidas que o PS voltava a ganhar.