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Caldeirão da Bolsa

Portagens nas SCUT

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por carf2007 » 14/6/2010 19:55

alexandre7ias Escreveu:
mfsr1980 Escreveu:Olhem que nós no Sul não nos ficaremos a rir pois também há boys na LusoPonte e cá estaremos para pagar uma 3ºPonte sobre o Tejo que eles acabaram de descobrir ser indispensável. :)


E ainda falta pagar a Vasco da Gama!! A não ser que tenha sido alterado, já passei por lá e só paguei para entrar em Lisboa...Nunca entendi se a ponte é a mesma, porque só pago para entrar em Lisboa?


Falta pagar a Vasco da Gama, a Expo 2008.
E agora ainda nos vamos endividar mais com o TGV e o Aeroporto.

O único conforto que encontro, é que estas obras emblemáticas encontram-se espalhadas por todo o país, não são todas na mesma região. 8-)
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por alexandre7ias » 14/6/2010 19:46

mfsr1980 Escreveu:Olhem que nós no Sul não nos ficaremos a rir pois também há boys na LusoPonte e cá estaremos para pagar uma 3ºPonte sobre o Tejo que eles acabaram de descobrir ser indispensável. :)


E ainda falta pagar a Vasco da Gama!! A não ser que tenha sido alterado, já passei por lá e só paguei para entrar em Lisboa...Nunca entendi se a ponte é a mesma, porque só pago para entrar em Lisboa?
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por mfsr1980 » 14/6/2010 19:45

Completando o raciocinio do comentário anterior. Para mim teria muito mais lógica, o Estado pagar a construção das autoestradas com o imposto de circulação em vez de as concessionar.
 
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por mfsr1980 » 14/6/2010 19:35

Acho esse bairrismo do Norte totalmente descabido.
Nunca apoiei as SCUT's porque nós Portugueses acabamos por pagar a via, pagamos indirectamente o dinheiro que foi pedido de emprestimo ao Banco e ainda pagamos os lucros da empresa que explora o intinerário construido.
Mas os boys têem que cuidar da "cosa nostra" e este foi o esquema achado para poder incluir uns "Ruis Pedros Soares".
Olhem que nós no Sul não nos ficaremos a rir pois também há boys na LusoPonte e cá estaremos para pagar uma 3ºPonte sobre o Tejo que eles acabaram de descobrir ser indispensável. :)
 
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por Garfield » 14/6/2010 19:19

Eu estou ciente de que sim, no Sul há muito mais pontos onde se paga portagem.

A questao não é Norte/Sul, é ou toca a todos em absoluto ou então não vai dar bom resultado.

Se o objectivo das SCUTS era permitir o desenvolvimento economico de certas regioes e o pressuposto era de que apenas seriam cobradas portagens quando certos patamares de desenvolvimento fossem atingidos e visto que esses patamares nao o foram entao só resta a opção de dividir o mal pelas aldeias.

Sendo para dividir´tem mesmo de o ser por completo sob pena de criar uma especie de guerra civil entre afectados e imunes.

Com este tipo de medidas estamos a minar a coesao nacional.

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por Elias » 14/6/2010 19:15

Garfield Escreveu:E porque motivo esta revolução apenas ocorre na região Norte?

Porque motivo, por exemplo, entre Montijo e Seixal não se paga portagens?

Não querendo criar uma guerra Norte/Sul mas de facto ou isto toca a todos, sem isenções, sem descontinhos nem cartoezinhos, ou entao nao me parece que vá acabar de forma pacifica.

Já se ouvem comentários sobre a destruição dos pórticos...

BN
Garfield


Garfield, se queres comparar o norte e o sul, então sugiro que comeces por elaborar uma lista completa das situações em que não se paga portagem.

Vais ver que no sul se paga, comparativamente, muito mais portagens que no norte.
 
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por Garfield » 14/6/2010 19:05

E porque motivo esta revolução apenas ocorre na região Norte?

Porque motivo, por exemplo, entre Montijo e Seixal não se paga portagens?

Não querendo criar uma guerra Norte/Sul mas de facto ou isto toca a todos, sem isenções, sem descontinhos nem cartoezinhos, ou entao nao me parece que vá acabar de forma pacifica.

Já se ouvem comentários sobre a destruição dos pórticos...

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por alexandre7ias » 14/6/2010 19:04

Autarca da Maia lembra que acesso ao aeroporto só é grátis a partir do Porto
18h45m
O presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, criticou hoje, segunda-feira, o Governo por isentar o acesso por auto-estrada ao Aeroporto Sá Carneiro apenas a partir do Porto, cobrando portagem a quem se desloca do norte ou do interior.

"Quando dizem que não se paga portagem para o aeroporto é pura mentira, porque não paga portagem quem vem do Porto, mas quem vem na A41 tem de pagar", salientou Bragança Fernandes (PSD), em declarações à agência Lusa.

O secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, afirmou terça-feira, em entrevista à Lusa, que a ligação ao aeroporto seria um dos troços isentos de portagens na SCUT Grande Porto, mas tal só acontecerá em um dos quatro acessos por autoestrada ao aeroporto.

De acordo com os valores hoje, segunda-feira, avançados à Lusa pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, quem se deslocar ao aeroporto pelo interior terá de pagar portagem na A4, o mesmo acontecendo a quem entrar por Norte, por qualquer dos dois sentidos da A41.

Apenas será grátis o acesso ao aeroporto pelo litoral, a partir das cidades do Porto e Matosinhos, através da A4 e da Via Regional Interior (VRI).

"Se vier pela A3 ou vier pela A28, já paga. Isso é tudo conversa. É para enganar o povo. Continuo a dizer: o processo de isenções e de colocação de pórticos foi de acordo com a cor do partido que está na câmara municipal", frisou o autarca da Maia.

Bragança Fernandes reafirmou que é favorável à cobrança de portagens, mas em todo o país e não com isenções nalguns locais.

"O princípio da transparência não existiu, nem o princípio da solidariedade social. Estamos a favor de portagens, mas portagens para todos. Não é só para alguns. A pagar portagens, é pagar todo o Portugal", disse.

A Câmara da Maia é uma das sete autarquias dos concelhos atravessados pelas A41 e A42 que decidiram apresentar ainda hoje uma providência cautelar no Supremo Tribunal Administrativo contra a aplicação de portagens na SCUT Grande Porto.

O Governo fixou em oito cêntimos por quilómetro o valor de referência a cobrar a partir de 1 de Julho nas SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata, preço igual às autoestradas já com portagem.

De acordo com resoluções do Conselho de Ministros publicadas dia 08 em Diário da República, o valor de referência, para a classe 1, a aplicar nas três concessões será de 0,06671 euros por quilómetro, a que acresce 21 por cento de IVA (somando pouco mais de oito cêntimos).

Em decreto-lei a publicar ainda hoje, o Governo fixou entre 10 cêntimos e 1,20 euros os preços a pagar em cada sublanço, definindo também os troços que ficarão isentos, disse à agência Lusa fonte do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

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por alexandre7ias » 14/6/2010 18:53

Alargamento das portagens ao resto do país rejeitada por utentes e autarcas
17h25m
A possibilidade de alargamento do pagamento de portagens a todas as vias sem custos para os utilizadores é rejeitada por utentes e autarcas, no dia em que são publicados diplomas sobre o pagamento em três concessões.

O Diário da República publica hoje, segunda-feira, os diplomas que consagram as portagens nas concessões do Norte Litoral, Costa da Prata e Grande Porto.

Fonte das Comissões de Utentes Contra as Portagens nas autoestradas A23 (Guarda/Torres Novas) e A25 (Vilar Formoso/Aveiro) disse à Lusa que estão a acompanhar de perto a situação no país, admitindo avançar com protestos, caso a medida do Governo também contemple as duas vias.

"Os elementos que constituem as Comissões de Utentes reuniram há cerca de um ano e têm andado a discutir a possibilidade de por em marcha novas formas de luta, como tem estado a acontecer em outros locais, para contrariar a aplicação de taxas" naquelas duas SCUT, disse hoje à Lusa Honorato Robalo.

O responsável lembrou que durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas, o PS "assumiu o compromisso" de não introduzir portagens na A23 e A25 justificando tratar-se de "uma medida de discriminação política para com o interior do país".

"Esperemos que esse princípio se mantenha", assinalou, dando conta que os distritos abrangidos por estas duas autoestradas (Guarda, Castelo Branco e Viseu) possuem "um frágil tecido produtivo" que também seria afectado pela aplicação de portagens.

Por outro lado, assinalou que as vias alternativas às autoestradas, nomeadamente as estradas nacionais 16 e 18 "jamais poderão ser uma alternativa aos troços da A23 e A25".

Mais a sul, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), Macário Correia, disse hoje não ver "qualquer condição honesta para a introdução de portagens na Via do Infante", lembrando que "o governo sempre afirmou que a introdução de portagens em qualquer lado implica a existência de uma via alternativa".

Macário Correia reiterou que a região "não tem via alternativa à Via do Infante, porque a Estrada Nacional 125 é uma rua sem qualquer condição para trânsito de longo curso".

O presidente da AMAL e da Câmara de Faro frisou que "o Governo assumiu reiteradamente esse compromisso para com o Algarve, portanto violar esse compromisso seria faltar à palavra".

Situação essa que seria, segundo o autarca, "naturalmente grave", apesar de o executivo liderado por José Sócrates "já ter habituado a pensar uma coisa hoje e outra amanhã e a entrar em contradição sucessiva", disse.

"Vamos aguardar os desenvolvimentos dos acontecimentos, mas é óbvio que o Algarve não tem nada a ganhar, só perde, em termos de turismo e de economia real, com a introdução de portagens na via do Infante. E seria a fuga a uma palavra e a um compromisso do Governo para connosco", defendeu o social-democrata Macário Correia.



A questão aqui é, quando não se é solidario com os outros, a seguir somos nós..
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por Elias » 14/6/2010 17:50

alexandre7ias Escreveu:
Veículos do Governo não pagam portagens nas SCUT
14h37m
Os veículos afectos aos membros do Governo, aos presidentes da República e da Assembleia da República e ao procurador-geral da República não vão pagar portagens nas até agora auto-estradas sem custos para o utilizador.

De acordo com o decreto-lei 44-B/2010, de 5 de Maio, as isenções, à semelhança do que sucede nas restantes auto-estradas do país, abrangem também os veículos afectos aos presidentes dos tribunais Constitucional e de Contas e dos supremos tribunais de Justiça e Administrativo.

Estas isenções abrangem ainda os veículos de protecção civil, bombeiros e ambulâncias, afectos aos comandos da GNR e PSP, de fiscalização de trânsito, e militares e das forças de segurança "quando em coluna".


Fica sempre bem dar umas isenções.

Pergunto-me se esta gente toda também está dispensada de pagar a gasolina quando enche o depósito ou os bilhetes de comboio quando usa esse meio de transporte.

Pergunto-me também se "veículos afectos a" determinadas personagens abrange a sua utilização particular - a notícia não refere em lado nenhum que a isenção apenas se aplica quando em serviço oficial.
 
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por alexandre7ias » 14/6/2010 17:44

Municípios apresentam providência cautelar contra portagens nas SCUT
16h49m
As câmaras de sete dos concelhos atravessados pelas A41 e A42 decidiram apresentar ainda hoje, segunda-feira, uma providência cautelar no Supremo Tribunal Administrativo contra a aplicação de portagens nas até agora auto-estradas sem custos para o utilizador.

O presidente da Câmara de Penafiel, Alberto Santos, disse à agência Lusa que a decisão foi tomada hoje, segunda-feira, em Lousada, numa reunião em que participaram os presidentes das seis câmaras do Vale do Sousa -- Penafiel, Paredes, Lousada, Felgueiras, Castelo de Paiva e Paços de Ferreira -- e da Maia.

Alberto Santos referiu que as sete autarquias argumentam na acção judicial que "não estão cumpridos os critérios" definidos pelo Governo para a aplicação de portagens na SCUT do Grande Porto.


"Tivemos presente o estudo que elaborámos para se analisarem as condições em que o Governo decidiu a aplicação das portagens na SCUT do Grande Porto e a constatação, como aliás era aquilo que pressentíamos, é que de facto não estão cumpridos os critérios na nossa região", disse o autarca.

Alberto Santos, que preside à Associação de Municípios do Vale do Sousa, sublinhou que a apresentação de uma providência cautelar foi a única alternativa que os autarcas encontraram para tentar que as portagens não sejam cobradas a partir de 01 de julho, como decidiu o Governo.

"Infelizmente, não nos resta outra alternativa que não seja tentar travar este processo através desta via judicial", afirmou.

Para o autarca do PSD, "o Governo quer pôr o Norte a pagar a crise em que está mergulhado o país", pelo que os autarcas da região não podem estar silenciosos e passivos.

"Se de facto há critérios para aplicar estas portagens, achamos que deve haver coragem política para os discutir e para ver se a sua fundamentação está ou não correta", frisou.

Alberto Santos realçou que esta providência cautelar não impede que, "oportunamente", sejam praticadas "outras medidas reativas", como "outras providências ou outras ações".

O autarca referiu que a Câmara de Valongo poderá integrar este grupo contestatário em próximos procedimentos, não o tendo feito já por ainda necessitar de uma decisão interna do executivo.

O Governo fixou em oito cêntimos por quilómetro o valor de referência a cobrar nas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT) do Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata, preço igual às autoestradas já com portagem.

De acordo com resoluções do Conselho de Ministros publicadas dia 08 em Diário da República, o valor de referência, para a classe 1, a aplicar nas três concessões será de 0,06671 euros por quilómetro, a que acresce 21 por cento de IVA (somando pouco mais de oito cêntimos).

Em decreto-lei a publicar ainda hoje, segunda-feira, o Governo fixou entre 10 cêntimos e 1,20 euros os preços a pagar em cada sublanço, definindo também os troços que ficarão isentos, disse à agência Lusa fonte do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

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por Cesar_Dias » 14/6/2010 17:00

Assim a olho, parece que mudar de casa é a minha solução mais económica!
Só aquele pórtico da A28 a 0,95EUR 2 x ao dia!!!
Mais 1 na A4 + 1 na A41...

Mas... Esses valores ainda estão sujeitos a IVA, certo?
Com as novas taxas de julho... ou estou errado?
 
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por pocoyo » 14/6/2010 16:34

Já repararam que não se paga de Modivas até à Povoa. :lol:
Cada qual tem o que merece...

Concessão Norte Litoral Taxas de portagem
A28 Pórtico 1 (localizado entre Angeiras – Modivas) 0,95
Pórtico 2 (localizado entre Póvoa do Varzim – Estela) 1,20
Pórtico 3 (localizado entre Esposende – Antas) 1,15
Pórtico 4 (localizado entre Neiva – Darque) 0,75
Concessão Grande Porto
A4 Pórtico 1 (localizado entre Custóias - Via Norte Nascente) 0,25
Pórtico 2 (localizado entre Via Norte Nascente - Ponte da Pedra) 0,25
A41 Pórtico 1 (localizado entre Perafita – Aeroporto) 0,20
Pórtico 2 (localizado entre Lipor - EN 13) 0,25
Pórtico 3 (localizado entre EN 13 - EN 14) 0,15
Pórtico 4 (localizado entre EN 14 - EN 107) 0,45
Pórtico 5 (localizado entre Maia (A3) – Alfena) 0,20
Pórtico 6 (localizado entre Alfena - Sto Tirso) 0,65
Pórtico 7 (localizado entre Ermida - IC24/IC25) 0,10
A42 Pórtico 1 (localizado entre IC24/IC25 – Seroa) 0,55
Pórtico 2 (localizado entre Paços Ferreira Este - EN 106 Sul) 0,50
Pórtico 3 (localizado entre EN 106 Norte - Lousada (IP9) 0,60
Concessão Costa de Prata
A17 Pórtico 1 (localizado entre Mira - Ponte de Vagos) 1,00
Pórtico 2 (localizado entre Vagos – Ílhavo) 0,50
Pórtico 3 (localizado entre Aveiro Sul - S. Bernardo) 0,65
A25 Pórtico 1 (localizado entre Esgueira - Aveiro Nascente (IC1/IP5) 0,50
Pórtico 2 (localizado entre Zona Industrial de Aveiro - Angeja Poente) 0,65
Pórtico 3 (localizado entre Angeja (IC1/IP5) - A1) 0,25
A29 Pórtico 1 (localizado entre Salreu- Estarreja) 1,00
Pórtico 2 (localizado entre Estarreja – Ovar) 0,75
Pórtico 3 (localizado entre Arada – Maceda) 0,75
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por alexandre7ias » 14/6/2010 16:25

Veículos do Governo não pagam portagens nas SCUT
14h37m
Os veículos afectos aos membros do Governo, aos presidentes da República e da Assembleia da República e ao procurador-geral da República não vão pagar portagens nas até agora auto-estradas sem custos para o utilizador.

De acordo com o decreto-lei 44-B/2010, de 5 de Maio, as isenções, à semelhança do que sucede nas restantes auto-estradas do país, abrangem também os veículos afectos aos presidentes dos tribunais Constitucional e de Contas e dos supremos tribunais de Justiça e Administrativo.

Estas isenções abrangem ainda os veículos de protecção civil, bombeiros e ambulâncias, afectos aos comandos da GNR e PSP, de fiscalização de trânsito, e militares e das forças de segurança "quando em coluna".

Também estão isentos os veículos da concessionária, Estradas de Portugal, Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias e Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária.

O mesmo decreto-lei prevê "eventuais isenções de pagamento a tráfegos locais", a definir pelo Governo em novo decreto-lei, mas que não podem ser concedidas pela concessionária.

No decreto-lei 60/2010, de 8 de Junho, "é admitida a aplicação de descontos a utilizadores frequentes, no limite máximo de 13% do montante da portagem em vigor", bem como a "determinadas categorias de veículos", designadamente os pesados de mercadorias.

O Governo fixou em oito cêntimos por quilómetro o valor de referência a cobrar nas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT) do Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata, preço igual às autoestradas já com portagem.

De acordo com resoluções do Conselho de Ministros publicadas dia 8 em Diário da República, o valor de referência, para a classe 1, a aplicar nas três concessões será de 0,06671 euros por quilómetro, a que acresce 21% de IVA (somando pouco mais de oito cêntimos).

Em decreto-lei a publicar ainda hoje, segunda-feira, o Governo fixou entre 10 cêntimos e 1,20 euros os preços a pagar em cada sublanço, definindo também os troços que ficarão isentos, disse à agência Lusa fonte do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.



Ora digam lá se isto não dá vontade de rir...ou melhor de começar a partir tudo!!!
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por Elias » 12/6/2010 19:13

SCUT: AR pode travar introdução de portagens a 1 de Julho
12.06.2010 - 13:44 Por Lusa

No dia 24 de Junho será votada, na Assembleia da República (AR), uma proposta de lei para a revogação dos chips das matrículas e se os partidos da oposição votarem contra, “não haverá forma de cobrar as portagens nas Scuts a partir de 1 de Julho”.

Esta é pelo menos a convicção do movimento contra as portagens nas Scuts (vias sem custos para os utilizadores) que, hoje, reuniu na Póvoa de Varzim.

Perante esta possibilidade, o porta-voz do movimento, que reúne utentes do Grande Porto, Costa da Prata e Litoral Norte, ressalva que será possível “reconsiderar a data de cobrança nessas vias”, podendo este processo “voltar à estaca zero”.

José Rui Ferreira avançou ainda que, e independentemente desta possibilidade, as comissões de utentes “não baixam os braços e voltam a sair à rua no dia 22 de Junho, a partir das 18h00.

Nessa altura será realizado um novo protesto, “à entrada da cidade do Porto, entre as rotundas AIP (Produtos Estrela) e do Bessa”, onde os utentes pretendem “fazer sentir, mais uma vez, a contestação contra a introdução de portagens, explicou o dirigente do movimento.

As comissões também anunciaram que já solicitaram, “aos grupos parlamentares e à Comissão de Obras Públicas da AR, uma audiência” onde pretendem apresentar e fundamentar “argumentos” que comprovam que a introdução de portagens nestas vias “não é justa”, disse ainda José Rui Ferreira.

Sobre as isenções avançadas esta semana em alguns troços destas vias, o líder das comissões explica que são “desconhecidos os critérios que foram aplicados” e acredita que esta foi a forma que o Governo encontrou para “enfraquecer o movimento contra as portagens”.

A terminar, José Rui Ferreira apelou a “todos os autarcas e Assembleias Municipais para que, nesta fase, intensifiquem os protestos”.
 
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por Elias » 10/6/2010 0:25

Governo vai isentar troços significativos das Scut do pagamento de portagens

09.06.2010 - 09:32 Por Luísa Pinto
publico.pt

O Governo deverá isentar de portagens troços significativos das auto-estradas sem custos para o utilizador, as chamadas Scut. A portaria que estabelece os percursos que irão ter pagamento será, em princípio, publicada em Diário da República ainda esta semana, para que o novo regime de cobrança possa entrar em vigor a 1 de Julho.

São três as auto-estradas até agora gratuitas e que irão passar a ser portajadas: Grande Porto (Matosinhos-Lousada), Norte Litoral (Matosinhos-Caminha) e Costa de Prata (Gaia-Aveiro). Segundo apurou o PÚBLICO, no caso da Costa de Prata, apenas haverá lugar a pagamento no troço entre Esmoriz e Aveiro e, no caso da Norte Litoral, a cobrança incidirá apenas na ligação entre Matosinhos e Esposende, ficando de fora o percurso até Viana. No Grande Porto, as incógnitas ainda não estão esclarecidas.

A portaria vai definir também as taxas de portagem a cobrar, sabendo-se desde já que terão como referência aquela que é cobrada em toda a rede de auto-estradas actualmente concessionada. Esse valor é de 0,06671 euros, acrescidos de IVA (total de 8 cêntimos), para os veículos de Classe 1. A relação entre o valor das tarifas de portagem das classes 2, 3 e 4 e a tarifa da classe 1, a definir pelo Ministério das Obras Públicas, não pode ser superior a, respectivamente, 1,75, 2,25 e 2,5.

O Governo garante que a cobrança passará a ser feita a 1 de Julho, apesar de ainda estarem por afinar muitos detalhes para a sua concretização; mas, alheio a protestos de autarcas e de comissões de utentes, o Executivo vai pedindo "calma", garantindo que tudo vai ser esclarecido a seu tempo.

A cobrança vai ser efectuada por via electrónica, com recurso a postos de controlo que já foram instalados ao longo das estradas a portajar - 22 pórticos ao longo da Costa de Prata e 26 no Grande Porto; não foi possível apurar o número de pórticos ao longo da Norte Litoral. Pela sua disposição na via e pelas declarações públicas que já foram feitas pelo Governo e por autarcas, é possível perceber que troços estarão isentos de portagem.

Por exemplo, ao longo da A28, a auto-estrada que liga Porto a Caminha - concessionada à Euroscut -, só haverá lugar a cobrança de portagens entre o nó de Esposende-Antas e o nó de Sendim, em Matosinhos. Todo o tráfego que circula desde a fronteira até Esposende não deverá pagar portagens. Macedo Vieira, o autarca da Póvoa de Varzim, também garantiu ter conseguido do Governo a promessa de que o tráfego que circule, por exemplo, entre Estela (Póvoa de Varzim) e Mindelo (Vila do Conde), estará isento de portagens.

Grande Porto aguarda

Na A29, concessão Costa de Prata operada pela Ascendi, do grupo Mota-Engil, a cobrança de portagens também não se vai aplicar na totalidade do percurso. Os cerca de 16 quilómetros entre o nó de Canelas (junto à A44) e o nó de Esmoriz não deverão receber portagens, uma vez que o perfil da via não corresponde aos requisitos de uma auto-estrada.

Em contrapartida, haverá cobrança de portagens naquele que se convencionou chamar de IP5/A25, entre o nó da Barra, em Aveiro, eo nó com a A1 (em Angeja), onde tem início uma outra Scut, também da Ascendi, a da Beira Litoral e Alta, cujo contrato de concessão também já foi alterado mas que, actualmente, ainda não está em condições de lhe ver aplicados "os critérios de utilizador-pagador".

Na Scut do Grande Porto (concessionada à Ascendi), os autarcas das regiões atravessadas têm expectativas de que haja também troços isentos.
 
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por moppie85 » 22/5/2010 0:02

Elias Escreveu:
moppie85 Escreveu:EDIT: A22 tem o "A22" há pouco tempo. O nome técnico era IP1 - IC1 (2) ? ja n me recordo qual o número mas tenho ideia que era tudo 01 - E01. Depois retiraram as placas todas e colocaram A22. (não é por nenhum motivo que tem o número imediatamente anterior da auto-estrada da beira, construida mto depois da Via do Infante).


O nome A22 não existe há pouco tempo. Existe desde 2000, que é a data do Plano Rodoviário Nacional.

E parece-me oportuno esclarecer que todas as auto-estradas têm duas designações, uma que começa por A e outra do tipo IP ou IC. Nos painéis verticais apenas aparece uma das designações, mas a outra continua a existir (e figura geralmente nos mapas de estradas, por exemplo o do ACP).

Exemplos:
A1 = IP1
A2 = IP7 / IP1
A6 = IP7
A8 = IC1
A23 = IP6
A22 = IC4 / IP1
etc etc.



moppie85 Escreveu:A maior parte dos cruzamentos de nível a que te referes na N16 são feitos por rotundas. Além do mais, quase todos o trajecto ao pé de localidades (tirando uma ou outra) é "ao lado", pode ser feito a 70km/h (excepto qd te aproximas das ditas rotundas), o que n podes na N125. Mais, tens muitas dupla faixas para ultrapassar, algo que não acontece na N125. Tens muitos mais cruzamentos de nível na N125 que na Marginal e, na grande parte das vezes, não existe "faixa" para quem vai virar nem semáforos - vais virar e o transito fica todo preso atrás de ti (ou passa na a berma se o carro que for virar tiver a simpatia de se encostar ao máximo ao centro da via).


Eu dei a marginal como exemplo mas foi um pouco ao acaso (eu nem sequer sou utilizador frequente da marginal); arranjo-te facilmente outros bem piores.

Por exemplo, o percurso entre Loures e Bombarral pela N8 - atravessa inúmeras localidades com semáforos e cruzamentos, montes de passadeiras e inclusivamente atravessa a cidade de Torres Vedras.

Outro exemplo: o percurso entre Alverca e Carregado pela N10 / N1. Tem montes de semáforos e passadeiras, dificilmente andas a mais de 40 e tens de atravessar o centro da cidade de Vila Franca de Xira (que não é pera doce).

Se quiseres outros exemplos não é difícil.

marath Escreveu:Eu nunca disse que as autoestradas deviam ser gratuitas nas regiões do interior. Mas não descarto essa hipótese. Tudo depende do que os Portugueses quiserem para Portugal. Se o que se pretende é um país macrocéfalo desabitado no interior (que é precisamente o contrário das politicas milenares de incentivos à ocupação do território), então devemos informar a população e não criar o falso sentimento de luta contra a desertificação, correndo naturalmente o risco de perder território, como ficou bem visível no caso de Valença.


marath, convém contextualizar as coisas.

Historicamente houve políticas de incentivos à ocupação do interior, sim. E sabes porquê? Porque ninguém queria ir para lá morar. Os solos são pobres e pouco produtivos e por isso a sobrevivência era mais dura que nas terras mais férteis do litoral.

Poderemos então perguntar-nos: qual o objectivo de criar incentivos para levar população para o interior?

Pois existia um motivo muito forte: era preciso defender a fronteira do eterno inimigo castelhano. E foi sempre com esse objectivo que foram dados tantos incentivos a quem estivesse disposto a ir morar para o interior. Até os condenados (de penas mais leves) podiam trocar a cela pela liberdade, indo para um couto de homiziados - estes coutos faziam parte da política de fixação de população na zona fronteiriça, com o objectivo contribuir para a estabilização da fronteira nacional e para a defesa da faixa raiana. O primeiro couto de homiziados foi criado por D. Dinis em Noudar (Barrancos), no início do século XIV e rapidamente se seguiram outros. Entre as terras raianas que foram coutos de homizados são de referir Montalegre, Chaves, Miranda do Douro, Freixo de Espada à Cinta e Monsaraz, entre muitos outros.

Hoje não há guerras com Espanha e deixou de ser necessário defender a fronteira. Assim sendo, qual a lógica de querer "empurrar" população para regiões desfavorecidas, como é o caso do interior?



Olá elias,
Pensava que tinhas esquecido! (Estive mm para te enviar uma mensagem)

Tens razão que não foi há pouco tempo.
Como fui para Lx em 2003 e deixei de a percorrer, "esqueço" sp que o tempo passou e continuo a pensar nela como em 2003.

A construção da Via do Infante começou em 1990 e foi sendo "inaugurada" às pinguinhas. Sempre foi apresentada como uma espécie de auto-estrada que não era autoestrada, ao estilo das vias rápidas espanholas

Em 2000 foi quando o último troço da Via do Infante (10 anos para construir!), foi terminado. E curiosamente a mesma via que era considerada uma via rápida, foi renomeada para A22... Advinha para quê? Para a transformar numa SCUT, algo que não era e nunca foi concebida como tal. Passou a ser "A22" não por qualquer melhoria em relação ao que era, mas para pagar obras a um concessionário que realizou os ultimos 30 ou 40 km até lagos (a EuroSCUT).

Deixou-se cair o IC e o IP e ficou apenas como A22-E01 nas placas todas.

Quanto à segunda parte e aos exemplos que deste, referes passar no meio de uma cidade (e eu sei quão tramado é passar em VFX), eu falo em passares por dentro de 2 cidades (Faro e Olhão) em 9 km de diferença e falo em passares por dentro de outras cidades ao longo de todo o Algarve (fora as terriolas todas..., que também têm semáforos, cruzamentos, passadeiras, etc). Qualquer pessoa que conheça a N125, sabe que todos os caminhos no Algarve (e eu n estou a gozar qd digo todos os caminhos) vão dar à N125.

Além do mais, não estou a indicar, como já disse, que não se introduzam portagens onde quer que seja. Sou defensor que as ditas sejam adaptadas às condições existentes quer da própria estrada quer da suposta "alternativa" e da sua influencia para a economia local. (dando um exemplo é como teres uma água da marca "polegar" e uma água do Luso e querer cobrar o mesmo por ambas).

No caso do Algarve, duvido que o prejuízo para a economia local de uma taxação acima do devido trará mais prejuízo do que, por exemplo, taxar a Auto-estrada da Beira (sem contar que os custos de uma e de outra foram completamente diferentes - basta ver o terreno e as condições de cada uma). A isto não deixo de somar que a passagem da Via do Infante a A22 foi estratégia para criar uma "SCUT" e fazer mais um "contratozito".

EDIT: acabei de descobrir que as placas foram mudadas em 2003, quando a conceção entrou em "vigor" e não em 2000. 2000 foi qd assinaram a concessão e "mudaram-lhe" o nome.
 
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por moppie85 » 21/5/2010 23:40

marath Escreveu:Houve alguns pontos do que eu disse que me parece não terem sido devidamente compreendidos, poderiam talvez ser relidos com mais atenção. Não vou voltar a eles.

Eu vivi 15 anos no Algarve logo tenho alguma noção do que por lá se passa. O que tinha a dizer a esse respeito parece-me também claro, noto no entanto alguma contradição nos argumentos que apresentas moppie85. Se releres a parte do teu anterior post em que falas do Algarve e a do ultimo potencialmente verificarás esse facto.

Em momento algum defendi autoestradas no deserto. Defendi critério nas obras publicas, o que é totalmente diferente.

Valença é Portuguesa, mas teve bandeiras Espanholas hasteadas em todas as casas ainda este ano. É um exemplo claro de separatismo. As declarações de muitos autarcas e empresário do Norte, muitas bem recentes, como a de Rui Rio a propósito da 3 Ponte sobre o Tejo, são tambem um exemplo do desconforto que se vive no país em relação ao modo como o investimento publico é feito. Poderia dar outros exemplo, não pessoais, de autarcas e membros do Povo de muitas outras regiões. Não é por isso um sentimento de experiência pessoal.

A este propósito considero que o excesso de população prejudica a produtividade pelo que considero Lisboa um sorvedouro de recursos públicos (desde funcionários a outros investimentos) que se atrapalham mutuamente. Considero que um investimento equilibrado e uma correcta politica de cidades seria vantajosa para o país. Mas isto é só uma opinião.

Respeito o que dizes, sou um democrata, mas não concordo com os argumentos.


Não foi por causa das SCUT que eles protestaram.
Protestaram por desconhecimento da realidade do serviço de SAP.
As bandeiras "espanholas" foi para mostrar que o Alcaide de Espanha oferecia-lhes o que eles não tinham, provavelmente pq para ele mais 1 por dia não é muito se tiver um SAP que atende 40 p.e.
Pessoalmente não acho mal. Um SAP com uma média diária de 1 ocorrência por noite, não é para estar aberto.

Não entendo o que a manif de Valença está ligado as SCUT...

Não existe contradição nenhuma - eu defendo que haja cobrança de portagens mas que se tenha em conta as condições oferecidas. Não posso comparar por exemplo a auto-estrada A2 com 3 vias largas, com bermas e fosso que só tem transito para elas no dia 30 de Junho, 1, 14/15, 31 de Agosto e 1 de Setembro com a Via do Infante - construida da forma que foi (nota-se bem a diferença para quem sai da A2 e entra na A22). Além do mais, aponto como outro factor de ponderação as alternativas existentes - Novamente quem vem de Lx para o Algarve pela nacional, atravessa várias localidades, mas deves atravessar menos localidades de Lisboa ao Algarve que desde a entrada no Algarve até a Faro (p.e.) - e falo em cidades e não em meras localidades. Para ajudar, a IC1 tem um piso novo e não tem nem 1/3 do transito que tem a EN125 e estou a contar com o transito de pesados, que é feito maioritariamente pela IC1.
 
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por Elias » 21/5/2010 23:00

moppie85 Escreveu:EDIT: A22 tem o "A22" há pouco tempo. O nome técnico era IP1 - IC1 (2) ? ja n me recordo qual o número mas tenho ideia que era tudo 01 - E01. Depois retiraram as placas todas e colocaram A22. (não é por nenhum motivo que tem o número imediatamente anterior da auto-estrada da beira, construida mto depois da Via do Infante).


O nome A22 não existe há pouco tempo. Existe desde 2000, que é a data do Plano Rodoviário Nacional.

E parece-me oportuno esclarecer que todas as auto-estradas têm duas designações, uma que começa por A e outra do tipo IP ou IC. Nos painéis verticais apenas aparece uma das designações, mas a outra continua a existir (e figura geralmente nos mapas de estradas, por exemplo o do ACP).

Exemplos:
A1 = IP1
A2 = IP7 / IP1
A6 = IP7
A8 = IC1
A23 = IP6
A22 = IC4 / IP1
etc etc.



moppie85 Escreveu:A maior parte dos cruzamentos de nível a que te referes na N16 são feitos por rotundas. Além do mais, quase todos o trajecto ao pé de localidades (tirando uma ou outra) é "ao lado", pode ser feito a 70km/h (excepto qd te aproximas das ditas rotundas), o que n podes na N125. Mais, tens muitas dupla faixas para ultrapassar, algo que não acontece na N125. Tens muitos mais cruzamentos de nível na N125 que na Marginal e, na grande parte das vezes, não existe "faixa" para quem vai virar nem semáforos - vais virar e o transito fica todo preso atrás de ti (ou passa na a berma se o carro que for virar tiver a simpatia de se encostar ao máximo ao centro da via).


Eu dei a marginal como exemplo mas foi um pouco ao acaso (eu nem sequer sou utilizador frequente da marginal); arranjo-te facilmente outros bem piores.

Por exemplo, o percurso entre Loures e Bombarral pela N8 - atravessa inúmeras localidades com semáforos e cruzamentos, montes de passadeiras e inclusivamente atravessa a cidade de Torres Vedras.

Outro exemplo: o percurso entre Alverca e Carregado pela N10 / N1. Tem montes de semáforos e passadeiras, dificilmente andas a mais de 40 e tens de atravessar o centro da cidade de Vila Franca de Xira (que não é pera doce).

Se quiseres outros exemplos não é difícil.

marath Escreveu:Eu nunca disse que as autoestradas deviam ser gratuitas nas regiões do interior. Mas não descarto essa hipótese. Tudo depende do que os Portugueses quiserem para Portugal. Se o que se pretende é um país macrocéfalo desabitado no interior (que é precisamente o contrário das politicas milenares de incentivos à ocupação do território), então devemos informar a população e não criar o falso sentimento de luta contra a desertificação, correndo naturalmente o risco de perder território, como ficou bem visível no caso de Valença.


marath, convém contextualizar as coisas.

Historicamente houve políticas de incentivos à ocupação do interior, sim. E sabes porquê? Porque ninguém queria ir para lá morar. Os solos são pobres e pouco produtivos e por isso a sobrevivência era mais dura que nas terras mais férteis do litoral.

Poderemos então perguntar-nos: qual o objectivo de criar incentivos para levar população para o interior?

Pois existia um motivo muito forte: era preciso defender a fronteira do eterno inimigo castelhano. E foi sempre com esse objectivo que foram dados tantos incentivos a quem estivesse disposto a ir morar para o interior. Até os condenados (de penas mais leves) podiam trocar a cela pela liberdade, indo para um couto de homiziados - estes coutos faziam parte da política de fixação de população na zona fronteiriça, com o objectivo contribuir para a estabilização da fronteira nacional e para a defesa da faixa raiana. O primeiro couto de homiziados foi criado por D. Dinis em Noudar (Barrancos), no início do século XIV e rapidamente se seguiram outros. Entre as terras raianas que foram coutos de homizados são de referir Montalegre, Chaves, Miranda do Douro, Freixo de Espada à Cinta e Monsaraz, entre muitos outros.

Hoje não há guerras com Espanha e deixou de ser necessário defender a fronteira. Assim sendo, qual a lógica de querer "empurrar" população para regiões desfavorecidas, como é o caso do interior?
 
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por marath » 21/5/2010 20:44

Houve alguns pontos do que eu disse que me parece não terem sido devidamente compreendidos, poderiam talvez ser relidos com mais atenção. Não vou voltar a eles.

Eu vivi 15 anos no Algarve logo tenho alguma noção do que por lá se passa. O que tinha a dizer a esse respeito parece-me também claro, noto no entanto alguma contradição nos argumentos que apresentas moppie85. Se releres a parte do teu anterior post em que falas do Algarve e a do ultimo potencialmente verificarás esse facto.

Em momento algum defendi autoestradas no deserto. Defendi critério nas obras publicas, o que é totalmente diferente.

Valença é Portuguesa, mas teve bandeiras Espanholas hasteadas em todas as casas ainda este ano. É um exemplo claro de separatismo. As declarações de muitos autarcas e empresário do Norte, muitas bem recentes, como a de Rui Rio a propósito da 3 Ponte sobre o Tejo, são tambem um exemplo do desconforto que se vive no país em relação ao modo como o investimento publico é feito. Poderia dar outros exemplo, não pessoais, de autarcas e membros do Povo de muitas outras regiões. Não é por isso um sentimento de experiência pessoal.

A este propósito considero que o excesso de população prejudica a produtividade pelo que considero Lisboa um sorvedouro de recursos públicos (desde funcionários a outros investimentos) que se atrapalham mutuamente. Considero que um investimento equilibrado e uma correcta politica de cidades seria vantajosa para o país. Mas isto é só uma opinião.

Respeito o que dizes, sou um democrata, mas não concordo com os argumentos.
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por moppie85 » 20/5/2010 23:30

marath Escreveu:
Eu nunca disse que as autoestradas deviam ser gratuitas nas regiões do interior. Mas não descarto essa hipótese. Tudo depende do que os Portugueses quiserem para Portugal. Se o que se pretende é um país macrocéfalo desabitado no interior (que é precisamente o contrário das politicas milenares de incentivos à ocupação do território), então devemos informar a população e não criar o falso sentimento de luta contra a desertificação, correndo naturalmente o risco de perder território, como ficou bem visível no caso de Valença.



Valença? Que eu me lembro, Valença é portuguesa.


marath Escreveu:Se por outro lado queremos um país equilibrado e com maior qualidade de vida, então devemos investir fortemente nas infraestruturas das regiões mais desfavorecidas para as tornar apetecíveis para empresas e particulares. É tudo uma questão de opção, mas que deve ser clara e estável no longo prazo. Se o investimento deve ser auto estradas gratuitas ou outro tipo de infraestruturas é discutível. Deixarei isso para depois caso volte a entrar neste debate.


Até que ponto os investimentos desse tipo compensam?
Constrói-se uma estrada no "deserto" e espera-se que a indústria se fixe lá? Desculpa lá, mas isto n é SimCity, em que se constrói as estradas e as pessoas aparecem.
Não faz, por exemplo sentido contruir uma auto-estrada de 4 vias na Via do Infante, assim como não faz lógica construir auto-estradas onde não vão ter fluxo que compense (e pague economicamente) o investimento.
Comecem por melhorar as estradas secundárias (ICs IPs e quejandos) que são mais importantes que uma auto-estrada onde ninguém passa.

marath Escreveu:Quanto ao teu pensamento "relativamente à desertificação do interior, gostava que me explicasses porque é que isso é um problema", a resposta está no que disse. Cabe aos Portugueses decidir se isso é ou não um problema, o certo é que até hoje tem sido sempre identificado como tal por todos os Governos da Republica.


o que não quer dizer que todos esses governos estejam correctos...

marath Escreveu:O separatismo está cada vez mais enraizado em várias regiões. Se a unidade territorial não é importante para ti, e não o for para a maioria dos Portugueses, então devem os representantes do Povo assumir esse facto no seu discurso.


Até hoje não vi nenhum estudo que apontasse nesse sentido.
Falas pela tua experiência pessoal, certo?

marath Escreveu:O exemplo que dei de Castelo Branco prende-se precisamente com o facto de não haver lógica no investimento. Poderiamos considerar que esse investimento era feito para atrair investimento privado para essa região do interior mas se assim fosse seria lógico fazê-lo em Beja, Evora, Portalegre, Castelo Branco, Covilhã, Viseu, Guarda, Bragança...Ou seja, o que quis dizer é que não houve critério pelo que, como referi, mais valia pagar-se em todo o lado. A análise parece-me rigorosa, talvez não a tenha explicado de modo conveniente.


Infelizmente em Portugal é algo que nunca houve - lógica no investimento. Basta ver o estado em que estamos ao fim de recebermos o dinheiro da UE.
Em Portugal analisa-se muito, fazem-se estudos, chegam-se a conclusões e depois opta-se pelo que é mais popular.

marath Escreveu:Quando ás portagens para incentivar o consumo dentro das terras (terriolas e afins). Se há 2 estradas, para o mesmo trajecto gratuitas e, em dada altura, taxamos uma, é óbvio que estamos a incentivar a utilização da que permanece gratuita. Nem preciso de estatísticas ou estudos para afirmar que se a Via Do Infante passar a ser paga, a 125 vai ter muito mais transito. Não sei se és do tempo em que não havia autoestradas practicamente em lado nenhum. Nesse tempo demoravam-se muitas horas de Lisboa a Faro. Parava-se 2 ou 3 vezes no caminho. Se pensares de Castelo Branco a Faro, Passando por Portalegre, Estremoz, Evoramonte, Evora, Ourique, Castro Verde, entrando na Serra do Caldeirão direitos a Vila Real, bem podes imaginar o numero de terras que possuiam comercio ligado a este movimento de pessoas e mercadorias. As autoestradas mataram muitas dessas localidades. É precisamente esse café e esse pastel de nata que faziam a diferença nessas pequenas terras.


Ou seja, os Portugueses deviam demorar 8-9h a chegar a Castelo Branco e demorar mais 50% do tempo, para que as terriolas do interior pudessem a continuar a receber as pessoas que compram o cafézinho e o pastel? Não me parece muito lógico. Achas que numa viagem dessas alguém ia optar ir pelas secundárias (do modo como elas estão) mesmo se tivesse de pagar 20 ou 30 €? Eu não ia. E, por acaso fiz essa viagem muitas vezes passando por todas essas localidades. Lembro-me bem do pesadelo que era atravessar a região de Nisa e os "IPs" todos em construção em gravilha. A região de évoramonte a última vez que passei ainda tinha bocados de estrada "aos buracos", espero que tenham arranjado entretanto. Podes querer que tudo o que eu pensava qd parava nessas cidades não era em comer de tão agoniado que ficava com a estrada.
Não penso que a construção de estradas ou auto-estradas deva passar por pensar nos pastéis que as pessoas vão comer ou não, mas pelo seu contributo (ou previsão realista) para o desenvolvimento do país. Se fosse por causa das terrinhas todas, não deviam sequer ter construido um metro de estrada que era para pararmos todos os dias em todas as terriolas e fomentar o crescimento não de uma ou outra, mas de todas...


marath Escreveu:Por outro lado concordo que no Algarve não se põe muito a questão das pequenas terras pois todas elas, as que se encontra junto do mar, tem o seu turismo. E de facto certos turistas não querem confusão nem terrinhas. Estão naturalmente dispostos a pagar a autoestrada. E deviam pagá-la.


Engraçado como se pensa no Algarve apenas como "os turistas". Os habitantes que passam lá 12 meses no ano (e não os 15 dias dos restantes portugueses), não vivem só do o turismo, por estranho que pareça. Alias o turimo do Algarve resume-se (e exagerando) a 6 meses num ano.

E enganaste quando dizes que os turistas não querem terrinhas. Aliás, eles gostam das terrinhas e dos seus bailes e feirinhas.

O problema é que para trabalhares no Algarve, tens de estar disposto a ir de Faro para Portimão, de Faro para Olhão, de Tavira para Faro, etc. E esses trabalhadores é que "não querem" saber das terrinhas para nada, assim como não querem demorar horas a fazer 30 km durante o Inverno (que acontecia com frequencia mesmo sem ser no Verão - o Algarve não fecha quando os turistas vão embora em Setembro).
 
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por marath » 20/5/2010 22:27

Elias Escreveu:
marath Escreveu:Poderia concordar, de um modo geral, com a tua ideia não fosse um pequeno pormenor: Interioridade.


Não me parece que seja esse o problema, nem sequer que isso justifique as auto-estradas gratuitas no interior. As auto-estradas no interior (basta ver a A23) têm incomparavelmente mais trânsito ao fim-de-semana, com os carrões que vêm de Lisboa e de outras terras do litoral para irem passar o fim-de-semana à santa terrinha ou à serra da Estrela, do que nos dias de semana, em que a auto-estrada mais parece o deserto do jamé. Já percorri quase todas as auto-estradas do país em dia útil e em dia não útil e por isso falo por experiência própria.

marath Escreveu:Há dois factores que te estão a escapar que são a Desertificação do Interior do País e a Coesão Nacional.


Vamos por partes:
relativamente à desertificação do interior, gostava que me explicasses porque é que isso é um problema e em que medida é que as auto-estradas gratuitas contribuem para uma eventual alteração da situação.

quanto à coesão nacional, não percebo o que é que isso tem a ver com as auto-estradas gratuitas.

marath Escreveu:Ex1: Auto estrada gratuita em Castelo Branco e noutros distritos do Interior não, não falando dos que nem sequer têm. (Será por termos tido 2 1º Ministros da Região?!!!)


Esse exemplo parece-me pouco esclarecedor. Vejamos:
- Guarda tem auto-estradas gratuitas
- Viseu tem auto-estradas gratuitas
- Vila Real tem auto-estradas gratuitas
- Santarém tem auto-estradas gratuitas

Se queres analisar a situação do interior, acho pertinente fazer uma análise rigorosa e não escolher um distrito ao acaso como se fosse uma excepção.

marath Escreveu:Ex2: Algarve. Qual é a lógica de numa região a explorar pelo turismo termos uma autoestrada gratuita?


Nenhuma, em minha opinião. Mas também não me viste defender uma excepção na A22.

marath Escreveu:Não deveríamos incentivar, com portagens, os Turistas a passar dentro das localidades?!


Isso já me parece uma ideia descabida. Então o objectivo de colocar portagens é AFASTAR os veículos das auto-estradas? E qual o objectivo de fazer os turistas passar nas terrinhas? Será para irem tomar um café e comer um pastel de nata?

A ideia pode parecer muito romântica, mas o turismo não se desenvolve nessa lógica. Muitos turistas não têm qualquer interesse em conviver com os autóctones e em comprar coisas nos cafezinhos ou no pequeno comércio. Querem é ir para os seus resorts, querem praia ou piscina e acima de tudo querem que não os chateiem. A ideia de se enfiarem em terrinhas cheias de engarrafamentos (por causa do pessoal que foge às portagens) não me parece especialmente apelativa para nenhum turista...


Eu nunca disse que as autoestradas deviam ser gratuitas nas regiões do interior. Mas não descarto essa hipótese. Tudo depende do que os Portugueses quiserem para Portugal. Se o que se pretende é um país macrocéfalo desabitado no interior (que é precisamente o contrário das politicas milenares de incentivos à ocupação do território), então devemos informar a população e não criar o falso sentimento de luta contra a desertificação, correndo naturalmente o risco de perder território, como ficou bem visível no caso de Valença. Se por outro lado queremos um país equilibrado e com maior qualidade de vida, então devemos investir fortemente nas infraestruturas das regiões mais desfavorecidas para as tornar apetecíveis para empresas e particulares. É tudo uma questão de opção, mas que deve ser clara e estável no longo prazo. Se o investimento deve ser auto estradas gratuitas ou outro tipo de infraestruturas é discutível. Deixarei isso para depois caso volte a entrar neste debate.

Quanto ao teu pensamento "relativamente à desertificação do interior, gostava que me explicasses porque é que isso é um problema", a resposta está no que disse. Cabe aos Portugueses decidir se isso é ou não um problema, o certo é que até hoje tem sido sempre identificado como tal por todos os Governos da Republica. O separatismo está cada vez mais enraizado em várias regiões. Se a unidade territorial não é importante para ti, e não o for para a maioria dos Portugueses, então devem os representantes do Povo assumir esse facto no seu discurso.

O exemplo que dei de Castelo Branco prende-se precisamente com o facto de não haver lógica no investimento. Poderiamos considerar que esse investimento era feito para atrair investimento privado para essa região do interior mas se assim fosse seria lógico fazê-lo em Beja, Evora, Portalegre, Castelo Branco, Covilhã, Viseu, Guarda, Bragança...Ou seja, o que quis dizer é que não houve critério pelo que, como referi, mais valia pagar-se em todo o lado. A análise parece-me rigorosa, talvez não a tenha explicado de modo conveniente.

Quando ás portagens para incentivar o consumo dentro das terras (terriolas e afins). Se há 2 estradas, para o mesmo trajecto gratuitas e, em dada altura, taxamos uma, é óbvio que estamos a incentivar a utilização da que permanece gratuita. Nem preciso de estatísticas ou estudos para afirmar que se a Via Do Infante passar a ser paga, a 125 vai ter muito mais transito. Não sei se és do tempo em que não havia autoestradas practicamente em lado nenhum. Nesse tempo demoravam-se muitas horas de Lisboa a Faro. Parava-se 2 ou 3 vezes no caminho. Se pensares de Castelo Branco a Faro, Passando por Portalegre, Estremoz, Evoramonte, Evora, Ourique, Castro Verde, entrando na Serra do Caldeirão direitos a Vila Real, bem podes imaginar o numero de terras que possuiam comercio ligado a este movimento de pessoas e mercadorias. As autoestradas mataram muitas dessas localidades. É precisamente esse café e esse pastel de nata que faziam a diferença nessas pequenas terras.

Por outro lado concordo que no Algarve não se põe muito a questão das pequenas terras pois todas elas, as que se encontra junto do mar, tem o seu turismo. E de facto certos turistas não querem confusão nem terrinhas. Estão naturalmente dispostos a pagar a autoestrada. E deviam pagá-la.
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por Arte-Sacra » 20/5/2010 18:03

djovarius Escreveu:Bem amigos,

Gostaria que alguém tentasse viajar na EN 125 ao longo de um dia de Verão, de uma ponta a outra, como eu tive que fazer.
É que não havia Via do Infante. Foi antes de 1991.

Era um desespero. Mais de 5 horas. De Vila do Bispo a Lagos, o troço era miserável e pouco espaço para ultrapassagens. De Lagos a Portimão ainda escapava, mas depois passar de lá até Lagoa... e a Alcantarilha... e a Guia... e o desvio para Albufeira e depois para Vilamoura... as famosas 4 estradas de Loulé... zona de Almancil... Faro e Olhão, que terror... e assim por diante.

É verdade que hoje, a 125 até está melhor, mas também há mais viaturas a rolar.
Nunca pode ser alternativa de nada.

O pior até o que vai suceder a seguir às portagens: é um convite para perdermos o turismo ainda mais para o sul de Espanha.
Quase todas as vias Andaluzes são grátis essencialmente para ajudar o setor do turismo. Até a Ana EP. não ía achar piada ao consequente gradual desvio de voos para Aeroportos espanhóis. Eles já o fazem por uma questão de custos. Se os autocarros de transferes tiverem que pagar (e muito) por portagens, é melhor programar o pacote turistico para um Aeroporto mais próximo.

É uma questão de custos. Pode parecer pouco, mas para oferecerem produto barato, os mesmos têm poupar até ao tostão, sob pena de falirem perante a feroz concorrência.

Socorro, estamos a ir ao fundo :x

dj


Subscrevo totalmente o djovarius.
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por AlphaDraconisEP » 20/5/2010 16:19

djovarius Escreveu:Bem amigos,

Gostaria que alguém tentasse viajar na EN 125 ao longo de um dia de Verão, de uma ponta a outra, como eu tive que fazer.
É que não havia Via do Infante. Foi antes de 1991.

Era um desespero. Mais de 5 horas. De Vila do Bispo a Lagos, o troço era miserável e pouco espaço para ultrapassagens. De Lagos a Portimão ainda escapava, mas depois passar de lá até Lagoa... e a Alcantarilha... e a Guia... e o desvio para Albufeira e depois para Vilamoura... as famosas 4 estradas de Loulé... zona de Almancil... Faro e Olhão, que terror... e assim por diante.

É verdade que hoje, a 125 até está melhor, mas também há mais viaturas a rolar.
Nunca pode ser alternativa de nada.

O pior até o que vai suceder a seguir às portagens: é um convite para perdermos o turismo ainda mais para o sul de Espanha.
Quase todas as vias Andaluzes são grátis essencialmente para ajudar o setor do turismo. Até a Ana EP. não ía achar piada ao consequente gradual desvio de voos para Aeroportos espanhóis. Eles já o fazem por uma questão de custos. Se os autocarros de transferes tiverem que pagar (e muito) por portagens, é melhor programar o pacote turistico para um Aeroporto mais próximo.

É uma questão de custos. Pode parecer pouco, mas para oferecerem produto barato, os mesmos têm poupar até ao tostão, sob pena de falirem perante a feroz concorrência.

Socorro, estamos a ir ao fundo :x

dj


Belos tempos djovarius, isso sim é que era :mrgreen: ...com o calor a apertar (se calhar nem ar condicionado tinhas :)) e sem perceber porque que os carros simplesmente não andavam. E ainda por cima devido a serra a Norte e o mar a Sul, não tinhas muita facilidade de contornar aquele trânsito todo :).
Só restava aguentar :(.
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Re: Só quero perguntar

por AlphaDraconisEP » 20/5/2010 16:13

rmachado Escreveu:
".....decidimos fazer AE e deixamos ao abandono tudo o que era estradas Nacionais ....""


Bem verdade :( .

rmachado Escreveu:"..........Se queriam acabar com as assimetrias então coloquem regimes especiais para quem vive no interior e ou é servido pela AE e façam a coisa mais barata para esses. Com a via Verde podem fazer o que quiserem..."


Esclarece-me como faziam eles com a Via Verde SFF.
Se bem que com a Via Verde sei bem que eles fazem o que querem pois estão me sempre a cobrar a mais , já quase nem uso, pois sacam-me o dinheiro rapidamente e depois demoram cerca de 6 meses a devolver, ainda por cima por cheque, o que me obriga a ir ao banco depositar :(.
Note-se que foram 6 meses a ligar em média uma vez por semana.
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