Abertura de supermercados ao domingo
Vejamos 2 cenários de um país ficticio:
Sem hipermercados:
Existem 1000 lojas pequenas.
Existem 1000 patroes e pelo menos 1000 empregados.
Existem 1000 máquinas registadoras, e 1000 contrados de energia e água.
Os preços são um pouco mais caros
Desemprego: Zero
Os Maneis Agricultores vende as suas batatas para cada supermercado, da sua terra.
Só hipermercados
Existem 10 lojas gigantes.
Existe 1 patroes e pelo menos 30 empregados (por loja).
Existem 10 máquinas registadoras, e 10 contrados de energia e água.
Os preços são um pouco mais baratos
Desemprego: 600 pessoas no desemprego.
As batatas vÊm de um grande fornecedor internacional que compra em França.
Conclusão:
Os hipermercados são bons porque colocam preços um pouco mais baratos, MAS são autenticas máquinas de aniquilamento da economia.
Sem hipermercados:
Existem 1000 lojas pequenas.
Existem 1000 patroes e pelo menos 1000 empregados.
Existem 1000 máquinas registadoras, e 1000 contrados de energia e água.
Os preços são um pouco mais caros
Desemprego: Zero
Os Maneis Agricultores vende as suas batatas para cada supermercado, da sua terra.
Só hipermercados
Existem 10 lojas gigantes.
Existe 1 patroes e pelo menos 30 empregados (por loja).
Existem 10 máquinas registadoras, e 10 contrados de energia e água.
Os preços são um pouco mais baratos
Desemprego: 600 pessoas no desemprego.
As batatas vÊm de um grande fornecedor internacional que compra em França.
Conclusão:
Os hipermercados são bons porque colocam preços um pouco mais baratos, MAS são autenticas máquinas de aniquilamento da economia.
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minos Escreveu:mais_um Escreveu:Lion_Heart Escreveu:
E ja agora vou dizer como eles mudavam rapidamente de opinião, se tivessem que ser eles a trabalhar ao sabado e domingos sem poder planear quase nada.
Já agora, sobre trabalhar ao domingo....43% da população activa de Portugal trabalha ao fim-de-semana e
23% trabalham ao domingo – Portugal está abaixo da média
europeia
Fonte: eurostat
slide 73
Boa noite, trabalho numa loja LIDL , que como sabem trabalha ao domingo.
Do ponto de vista do negócio é muito bom que os hipers não funcionem ao domingo, pois fazemos sempre belas tardes €€.
Do ponto das finanças pessoais, os domingos também são muito!! lucrativos, facilmente se trabalham 14 horas ao domingo, pois são bem pagas!
Em relação à parte afectiva, em determinados momentos custa ver (quase) toda a gente de folguinha ao domingo e outros a servi-los. Isto dito assim parece-me que nem faz muito sentido, mas o problema é que muitas das pessoas que não trabalham nem nunca trabalharam ao FDS olham para aqueles coitados que estão ali a servi-los como fossem apenas uma parte da loja, uma parede, uma máquina, uma passadeira rolante, enfim.
Apercebe-mo-nos deste tipo de pensamento: Como os pobres coitados que trabalham enquanto eu descanso, já perderam esse direito então também se o tratar mal, ou for mal educado com ele, não lhe fará muita diferença. Por vezes somos tratados como "mobília".
E acreditem meus amigos isto é o que mais custa, esta falta de respeito que existe para o pessoal dos hipers e afins (mais os afins!) que estão ali para servir os senhores doutores que obviamente lhes cairia um pedaço se tivessem de trabalhar ao domingo.
Outro aspecto interessante é que nota-se muito mais irritabilidade nas pessoas ao domingo à tarde em relação ao sábado à tarde. E quem é que tem de levar com isso?...o pobre coitado do funcionário! Esquecem-se que muita das vezes a segunda feira de retoma ao trabalho e tudo o que isso acarreta é o sábado para aquele funcionário e que também ele merece ir de "FDS" em paz.
...Desabafos...
Cumprimentos,
Minos
Por acaso tenho mais pena dos que andam ás compras num Domingo à tarde. É preciso ter uma vida muito preenchida e uma imaginação fértil para tal.
De qualquer forma isto é apenas mais um passo para a homogeneização dos diferentes dias da semana. Nada distinguirá um Domingo de uma Quarta.
Mais do que pessoas, somos consumidores.
In God we trust, all others bring data.
Alargamento de horários dos hipermercados "cheira a circulação" de favores
27 Julho2010 | 16:27
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
Carvalho da Silva acusou hoje o Governo de ter aprovado "às escondidas" a liberalização dos horários das grandes superfícies numa lógica de troca de favores com os grandes grupos económicos.
“Cheira profundamente a circulação de factores e de interesses entre o poder económico e o político”, salientou o líder da CGTP. Em conferência de imprensa, Carvalho da Silva acrescentou que cerca de dois terços das grandes superfícies que beneficiam da medida pertencem ao grupo Sonae.
“Cada um tira as ilações que quiser”, sublinhou.
Os sindicatos temem que as grandes superfícies tentem novamente flexibilizar a regulamentação dos horários, alargando-os até 60 horas semanais. No final do ano passado, foi feita uma proposta neste sentido, que acabou por ser retirada depois de uma mediatizada ameaça de greve no período do Natal.
Manuel Guerreiro, responsável do sindicato do Comércio, afirmou que apesar de terem retirado a proposta, estas “empresas fazem uma tentativa sistemática” no sentido de “forçar os trabalhadores a alargar os horários”.
Carvalho da Silva criticou o que considerou ser falta de frontalidade do ministro da Economia, Vieira da Silva, que na véspera da aprovação do diploma em Conselho de Ministros, não informou, durante a reunião de concertação social, os parceiros sobre este assunto.
27 Julho2010 | 16:27
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
Carvalho da Silva acusou hoje o Governo de ter aprovado "às escondidas" a liberalização dos horários das grandes superfícies numa lógica de troca de favores com os grandes grupos económicos.
“Cheira profundamente a circulação de factores e de interesses entre o poder económico e o político”, salientou o líder da CGTP. Em conferência de imprensa, Carvalho da Silva acrescentou que cerca de dois terços das grandes superfícies que beneficiam da medida pertencem ao grupo Sonae.
“Cada um tira as ilações que quiser”, sublinhou.
Os sindicatos temem que as grandes superfícies tentem novamente flexibilizar a regulamentação dos horários, alargando-os até 60 horas semanais. No final do ano passado, foi feita uma proposta neste sentido, que acabou por ser retirada depois de uma mediatizada ameaça de greve no período do Natal.
Manuel Guerreiro, responsável do sindicato do Comércio, afirmou que apesar de terem retirado a proposta, estas “empresas fazem uma tentativa sistemática” no sentido de “forçar os trabalhadores a alargar os horários”.
Carvalho da Silva criticou o que considerou ser falta de frontalidade do ministro da Economia, Vieira da Silva, que na véspera da aprovação do diploma em Conselho de Ministros, não informou, durante a reunião de concertação social, os parceiros sobre este assunto.
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Eu até moro relativamente perto do Continente mas faço uma grande compra, uma vez por mês, no continente online.
Pago 6 euros de taxa de entrega mas penso que compensa bastante porque:
a) Tenho a lista de compras construida no Continente Online e perco só uns 30 minutos, de portátil na mão, a verificar o stock e a fazer a encomenda. Não tenho de sair de casa, andar a recolher produtos e ter de esperar para pagar.
b) Não mexo uma palha. Os tipos trazem tudo à porta de casa (carregar com 10 garrafões de água, mais 2 frascos de Skip, mais 30 litros de leite, etc. não é propriamente o meu desporto favorito...)
c) Em dois clicks vejo o preço por unidade e verifico facilmente a marca mais barata por kilo, por litro, por unidade, etc. Poupa-se dinheiro que no supermercado talvez não poupasse (ou levava muito tempo a verificar).
d) Com um click vejo imediatamente todas as promoções existentes (enquanto que no hipermercado tenho de andar à procura). Tudo o que interessa e que é bom negócio (e não se estraga) mando vir logo a mais.
e) A lista de compras é integralmente respeitada e não há um cêntimo de tentações. Util sobretudo para quem tem miudagem a 'pedinchar'.
OK, alguns dirão que se perde o prazer das compras mas como para mim ir às compras é um sacrificio, junto assim o útil ao agradável e penso que os 6€ ainda me saem baratos.
Além disso a legislação de compras à distãncia permite a devolução, por isso alguma coisa que não esteja ao nosso gosto vai para trás.
Uma vez armaram-se em espertos e mandaram-me uma dúzia de iogurtes com um prazo de validade de 2 ou 3 dias. Mandei email, vieram buscá-los e creditaram o valor. Outra vez mandaram um pacote de margarina que parecia que tinha estado na guerra (toda amachucada). Email e foram lá trocar.
Só vou á loja para comprar peixe e todas as semanas abasteço-me de fruta, legumes e carne num minimercado familiar onde já sou conhecido e que, quando não presta, a senhora diz para não levar. Até hoje tem corrido bem.
Pago 6 euros de taxa de entrega mas penso que compensa bastante porque:
a) Tenho a lista de compras construida no Continente Online e perco só uns 30 minutos, de portátil na mão, a verificar o stock e a fazer a encomenda. Não tenho de sair de casa, andar a recolher produtos e ter de esperar para pagar.
b) Não mexo uma palha. Os tipos trazem tudo à porta de casa (carregar com 10 garrafões de água, mais 2 frascos de Skip, mais 30 litros de leite, etc. não é propriamente o meu desporto favorito...)
c) Em dois clicks vejo o preço por unidade e verifico facilmente a marca mais barata por kilo, por litro, por unidade, etc. Poupa-se dinheiro que no supermercado talvez não poupasse (ou levava muito tempo a verificar).
d) Com um click vejo imediatamente todas as promoções existentes (enquanto que no hipermercado tenho de andar à procura). Tudo o que interessa e que é bom negócio (e não se estraga) mando vir logo a mais.
e) A lista de compras é integralmente respeitada e não há um cêntimo de tentações. Util sobretudo para quem tem miudagem a 'pedinchar'.

OK, alguns dirão que se perde o prazer das compras mas como para mim ir às compras é um sacrificio, junto assim o útil ao agradável e penso que os 6€ ainda me saem baratos.
Além disso a legislação de compras à distãncia permite a devolução, por isso alguma coisa que não esteja ao nosso gosto vai para trás.
Uma vez armaram-se em espertos e mandaram-me uma dúzia de iogurtes com um prazo de validade de 2 ou 3 dias. Mandei email, vieram buscá-los e creditaram o valor. Outra vez mandaram um pacote de margarina que parecia que tinha estado na guerra (toda amachucada). Email e foram lá trocar.
Só vou á loja para comprar peixe e todas as semanas abasteço-me de fruta, legumes e carne num minimercado familiar onde já sou conhecido e que, quando não presta, a senhora diz para não levar. Até hoje tem corrido bem.

Governo quer hipers abertos ao domingo todo o dia
22.07.2010 - 14:09 Por Sofia Rodrigues
publico.pt
Os estabelecimentos comerciais passam a poder funcionar todos os dias, das seis às 24 horas, independentemente da sua dimensão, segundo um decreto-lei aprovado hoje em Conselho de Ministros.
A legislação actual impõe o encerramento parcial aos domingos e feriados dos hipermercados, com mais de dois mil metros quadrados. “Essa excepção não tem hoje razão de ser”, justificou o ministro da Economia, Vieira da Silva, no final do Conselho de Ministros.
“As razões [da liberalização dos horários] têm a ver com o acesso das famílias e a normalidade na concorrência entre estabelecimentos”, acrescentou o ministro.
Com este diploma – que será ainda alvo de audições com os parceiros sociais – o Governo pretender harmonizar os horários de funcionamento entre os diferentes estabelecimentos de comércio e serviços, mantendo-se a possibilidade das câmaras municipais alargarem ou restringirem os limites dos horários fixados, em função de razões de segurança ou outros motivos.
22.07.2010 - 14:09 Por Sofia Rodrigues
publico.pt
Os estabelecimentos comerciais passam a poder funcionar todos os dias, das seis às 24 horas, independentemente da sua dimensão, segundo um decreto-lei aprovado hoje em Conselho de Ministros.
A legislação actual impõe o encerramento parcial aos domingos e feriados dos hipermercados, com mais de dois mil metros quadrados. “Essa excepção não tem hoje razão de ser”, justificou o ministro da Economia, Vieira da Silva, no final do Conselho de Ministros.
“As razões [da liberalização dos horários] têm a ver com o acesso das famílias e a normalidade na concorrência entre estabelecimentos”, acrescentou o ministro.
Com este diploma – que será ainda alvo de audições com os parceiros sociais – o Governo pretender harmonizar os horários de funcionamento entre os diferentes estabelecimentos de comércio e serviços, mantendo-se a possibilidade das câmaras municipais alargarem ou restringirem os limites dos horários fixados, em função de razões de segurança ou outros motivos.
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Abertura dos hipers aos domingos decidida pelas câmaras
Abertura dos hipers aos domingos passa a ser decidida pelas câmaras
22 Julho2010 | 00:01
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
O Governo prepara-se para passar para as autarquias a responsabilidade da abertura aos domingos e feriados das grandes superfícies de comércio.
A medida poderá inclusivamente ser aprovada já hoje em Conselho de Ministros, apurou o Negócios.
Actualmente, todas as superfícies comerciais com mais de 2.000 metros quadrados só podem abrir entre as 8h e as 13h nos domingos e dias feriados, entre Janeiro e Outubro. Em Novembro e Dezembro prevalecem, normalmente, os horários alargados extraordinários por causa da época natalícia.
22 Julho2010 | 00:01
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
O Governo prepara-se para passar para as autarquias a responsabilidade da abertura aos domingos e feriados das grandes superfícies de comércio.
A medida poderá inclusivamente ser aprovada já hoje em Conselho de Ministros, apurou o Negócios.
Actualmente, todas as superfícies comerciais com mais de 2.000 metros quadrados só podem abrir entre as 8h e as 13h nos domingos e dias feriados, entre Janeiro e Outubro. Em Novembro e Dezembro prevalecem, normalmente, os horários alargados extraordinários por causa da época natalícia.
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A Sonae tem sempre solução pare estes problemas, recentemente ampliaram a Sportzone do Colombo e dividiram o espaço em 2 lojas para não ser grande superfície.
Com os continente seria mais complicado, imaginem ter de entrar em 2 lojas para fazer as compras da semana.
Esta lei não faz sentido nenhum, é mais um apêndice do PREC que ficou por tirar..
Com os continente seria mais complicado, imaginem ter de entrar em 2 lojas para fazer as compras da semana.
Esta lei não faz sentido nenhum, é mais um apêndice do PREC que ficou por tirar..
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"Continente é a única cadeia de lojas" que fecha aos Domingos
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
A Sonae SGPS considera que está a ser discriminada, uma vez que o Continente é nesta altura “a única cadeia de lojas entre as cinco maiores retalhistas em Portugal, que tem de proceder ao encerramento das suas lojas ao Domingo à tarde”.
No comunicado com a apresentação de resultados, o CEO da empresa, Paulo Azevedo, assinala que “infelizmente, não temos sido capazes de convencer os responsáveis políticos no sentido de removerem a discriminação que existe em relação aos horários de abertura do comércio aos Domingos e Feriados, criando uma situação de descriminação para as lojas Continente.
“Esta situação cria uma injustificável e significativa perda de postos de trabalho” e “neste momento, o Continente é a única cadeia de lojas entre as cinco maiores retalhistas em Portugal, que tem de proceder ao encerramento das suas lojas ao Domingo à tarde”, refere Paulo Azevedo.
A empresa acrescenta que a “legislação portuguesa é injusta e prejudica a única cadeia de lojas entre as cinco maiores que é obrigada a encerrar ao Domingo à tarde, com uma perda líquida de postos de trabalho”.
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
A Sonae SGPS considera que está a ser discriminada, uma vez que o Continente é nesta altura “a única cadeia de lojas entre as cinco maiores retalhistas em Portugal, que tem de proceder ao encerramento das suas lojas ao Domingo à tarde”.
No comunicado com a apresentação de resultados, o CEO da empresa, Paulo Azevedo, assinala que “infelizmente, não temos sido capazes de convencer os responsáveis políticos no sentido de removerem a discriminação que existe em relação aos horários de abertura do comércio aos Domingos e Feriados, criando uma situação de descriminação para as lojas Continente.
“Esta situação cria uma injustificável e significativa perda de postos de trabalho” e “neste momento, o Continente é a única cadeia de lojas entre as cinco maiores retalhistas em Portugal, que tem de proceder ao encerramento das suas lojas ao Domingo à tarde”, refere Paulo Azevedo.
A empresa acrescenta que a “legislação portuguesa é injusta e prejudica a única cadeia de lojas entre as cinco maiores que é obrigada a encerrar ao Domingo à tarde, com uma perda líquida de postos de trabalho”.
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Quem tem medo da abertura das grandes superfícies ao domingo?
A recente publicação de um parecer da Procuradoria-Geral da República sobre que lojas podem continuar abertas além das 13h00 de domingos e feriados veio reacender a discussão entre quem gere, trabalha, consome e concorre com as grandes superfícies comerciais.
--------------------------------------------------------------------------------
Isabel Aveiro
ia@negocios.pt
A recente publicação de um parecer da Procuradoria-Geral da República sobre que lojas podem continuar abertas além das 13h00 de domingos e feriados veio reacender a discussão entre quem gere, trabalha, consome e concorre com as grandes superfícies comerciais.
A Secretaria de Estado do Comércio e Serviços, cujo titular é Fernando Serrasqueiro, admite somente que a questão dos horários das grandes superfícies se encontra "em estudo".
Para a Sonae e a APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, cuja direcção aquele grupo detém actualmente, o recente parecer da PGR (que "cristalizou" a definição de grandes superfícies comerciais em unidades com mais de 2.000 m2, independentemente da densidade populacional onde se encontrem), veio evidenciar "discriminações". Ou seja, define fonte da Sonae, "há comerciantes de primeira, que podem estar abertos todo o dia, e outros de segunda, que têm de fechar" a partir das 13h.
A recente publicação de um parecer da Procuradoria-Geral da República sobre que lojas podem continuar abertas além das 13h00 de domingos e feriados veio reacender a discussão entre quem gere, trabalha, consome e concorre com as grandes superfícies comerciais.
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Isabel Aveiro
ia@negocios.pt
A recente publicação de um parecer da Procuradoria-Geral da República sobre que lojas podem continuar abertas além das 13h00 de domingos e feriados veio reacender a discussão entre quem gere, trabalha, consome e concorre com as grandes superfícies comerciais.
A Secretaria de Estado do Comércio e Serviços, cujo titular é Fernando Serrasqueiro, admite somente que a questão dos horários das grandes superfícies se encontra "em estudo".
Para a Sonae e a APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, cuja direcção aquele grupo detém actualmente, o recente parecer da PGR (que "cristalizou" a definição de grandes superfícies comerciais em unidades com mais de 2.000 m2, independentemente da densidade populacional onde se encontrem), veio evidenciar "discriminações". Ou seja, define fonte da Sonae, "há comerciantes de primeira, que podem estar abertos todo o dia, e outros de segunda, que têm de fechar" a partir das 13h.
Bons Negócios
Tó Nando
Tó Nando
Shopping Leiria
O acontecimento da Semana, do Mês e não sei se não será do Ano, para ficar por aqui, em Leiria, foi a abertura ao público do Shopping Leiria, há dois dias, na 5ª feira.
Leiria está agora no mapa dos grandes centros comerciais e há matéria (,) de facto (,) a acontecer com este evento. Para além dos postos de trabalho e comércio que alimentou na sua construção e irá alimentar na sua exploração, é uma catalisador da disponibilidade e da vontade das pessoas.
Melhor, do que ficar velho a resistir à tendência, é experimentá-la e testá-la. Tenho defendido que, sendo este um projecto privado, não deve ser crucificado pela lacuna que existe na cidade, ou na zona, ao nível de oferta e disponibilização de outro género de catalisadores da disponibilidade e vontade das pessoas.
Uma das lacunas verifica-se no campo do que for entendido como cultura, com relação ao que se espera que ela desenvolva nas pessoas. As razões dessa lacuna serão outras que não este tipo de iniciativa privada. Contudo, confesso que me senti estranhamente agoniado pelo facto de nada me identificar com Leiria, e de ter sido transportado para o interior de outros espaços do género noutras cidades. Meti-me na boca de um lobo, cuja natureza não simpatizo!
Embora reconheça que tenho agora ao dispor, algumas lojas com produtos que vou consumir e que estão agora disponíveis a uma distância cómoda de 5 minutos, confesso que não escapei à agonia que de reconhecer que o modelo deste tipo de espaço me deixa perplexo! Mas eu sou uma pessoa perplexa.
Confesso que, ao contrário, preferiria ver essas minhas lojas preferidas espalhadas pelo centro da cidade, que após o Polis, e de todas as aventuras naturais da sua existência, e do programa de revitalização do centro histórico, também com as suas naturais aventuras, é agora bastante interessante de experimentar e viver.
Dentro daquele espaço, podia sentir-me, se quisesse, como mais um ser hipnotizado, na fila para a ordenha, pronto para mais uma etapa da minha programada e canalizada existência.
E nem que seja pelo efeito agoniante que foi, foi interessante!
Leiria está agora no mapa dos grandes centros comerciais e há matéria (,) de facto (,) a acontecer com este evento. Para além dos postos de trabalho e comércio que alimentou na sua construção e irá alimentar na sua exploração, é uma catalisador da disponibilidade e da vontade das pessoas.
Melhor, do que ficar velho a resistir à tendência, é experimentá-la e testá-la. Tenho defendido que, sendo este um projecto privado, não deve ser crucificado pela lacuna que existe na cidade, ou na zona, ao nível de oferta e disponibilização de outro género de catalisadores da disponibilidade e vontade das pessoas.
Uma das lacunas verifica-se no campo do que for entendido como cultura, com relação ao que se espera que ela desenvolva nas pessoas. As razões dessa lacuna serão outras que não este tipo de iniciativa privada. Contudo, confesso que me senti estranhamente agoniado pelo facto de nada me identificar com Leiria, e de ter sido transportado para o interior de outros espaços do género noutras cidades. Meti-me na boca de um lobo, cuja natureza não simpatizo!
Embora reconheça que tenho agora ao dispor, algumas lojas com produtos que vou consumir e que estão agora disponíveis a uma distância cómoda de 5 minutos, confesso que não escapei à agonia que de reconhecer que o modelo deste tipo de espaço me deixa perplexo! Mas eu sou uma pessoa perplexa.
Confesso que, ao contrário, preferiria ver essas minhas lojas preferidas espalhadas pelo centro da cidade, que após o Polis, e de todas as aventuras naturais da sua existência, e do programa de revitalização do centro histórico, também com as suas naturais aventuras, é agora bastante interessante de experimentar e viver.
Dentro daquele espaço, podia sentir-me, se quisesse, como mais um ser hipnotizado, na fila para a ordenha, pronto para mais uma etapa da minha programada e canalizada existência.
E nem que seja pelo efeito agoniante que foi, foi interessante!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
minos Escreveu:
Boa noite, trabalho numa loja LIDL , que como sabem trabalha ao domingo.
Do ponto de vista do negócio é muito bom que os hipers não funcionem ao domingo, pois fazemos sempre belas tardes €€.
Do ponto das finanças pessoais, os domingos também são muito!! lucrativos, facilmente se trabalham 14 horas ao domingo, pois são bem pagas!
Por vezes somos tratados como "mobília".
E acreditem meus amigos isto é o que mais custa, esta falta de respeito que existe para o pessoal dos hipers e afins (mais os afins!) que estão ali para servir os senhores doutores que obviamente lhes cairia um pedaço se tivessem de trabalhar ao domingo.
...Desabafos...
Cumprimentos,
Minos
Esta opinião confirma que, a haver comércio ( embora creio que não encaixa no pretendido pequeno/tradicional) que seja beneficiado pelo encerramento das grandes superficies comerciais ao domingo, ele são os de média dimensão abertos: lidl, intermarché, modelo, pingo doce, etc; Aqui, o tradicional não existe ou pouco relevo tem!
Mudando para o relato sobre a relação entre clientes e funcionários de atendimento ao público, a situação relatada pelo Minos é recorrentemente relatada por quem faz atendimento ao público!
É extremamente desconcertate! Pergunto-me se há quem tenha experiência de atendimento ao público e tenha a opinião diferente!
Editado pela última vez por bolo em 27/3/2010 17:19, num total de 1 vez.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
mais_um Escreveu:Lion_Heart Escreveu:
E ja agora vou dizer como eles mudavam rapidamente de opinião, se tivessem que ser eles a trabalhar ao sabado e domingos sem poder planear quase nada.
Já agora, sobre trabalhar ao domingo....43% da população activa de Portugal trabalha ao fim-de-semana e
23% trabalham ao domingo – Portugal está abaixo da média
europeia
Fonte: eurostat
slide 73
Boa noite, trabalho numa loja LIDL , que como sabem trabalha ao domingo.
Do ponto de vista do negócio é muito bom que os hipers não funcionem ao domingo, pois fazemos sempre belas tardes €

Do ponto das finanças pessoais, os domingos também são muito!! lucrativos, facilmente se trabalham 14 horas ao domingo, pois são bem pagas!
Em relação à parte afectiva, em determinados momentos custa ver (quase) toda a gente de folguinha ao domingo e outros a servi-los. Isto dito assim parece-me que nem faz muito sentido, mas o problema é que muitas das pessoas que não trabalham nem nunca trabalharam ao FDS olham para aqueles coitados que estão ali a servi-los como fossem apenas uma parte da loja, uma parede, uma máquina, uma passadeira rolante, enfim.
Apercebe-mo-nos deste tipo de pensamento: Como os pobres coitados que trabalham enquanto eu descanso, já perderam esse direito então também se o tratar mal, ou for mal educado com ele, não lhe fará muita diferença. Por vezes somos tratados como "mobília".
E acreditem meus amigos isto é o que mais custa, esta falta de respeito que existe para o pessoal dos hipers e afins (mais os afins!) que estão ali para servir os senhores doutores que obviamente lhes cairia um pedaço se tivessem de trabalhar ao domingo.
Outro aspecto interessante é que nota-se muito mais irritabilidade nas pessoas ao domingo à tarde em relação ao sábado à tarde. E quem é que tem de levar com isso?...o pobre coitado do funcionário! Esquecem-se que muita das vezes a segunda feira de retoma ao trabalho e tudo o que isso acarreta é o sábado para aquele funcionário e que também ele merece ir de "FDS" em paz.
...Desabafos...
Cumprimentos,
Minos
Lion_Heart Escreveu:A maioria da f. publica abre as 09h e fecha as 16h ,as camaras e serviços municipais
Estas a esquecer-te dos transportes públicos (sector empresarial do estado) que funcionam das 5h à meia-noite, por vezes mais tarde, 7 dias por semana;
e da TAP que também pertence ao mesmo sector e que trabalha 24h por dia;
e dos museus + monumentos nacionais que abrem aos sábados e aos domingos (o pessoal respectivo tem folga às segundas);
e da polícia que também tem de trabalhar por turnos, incluindo fins-de-semana, natal e ano novo;
e da RTP que tem programas 7 dias por semana, assegurando noticiários a qualquer hora e outros programas de interior e de exterior que exigem horários nem sempre convenientes aos seus funcionários (tenho um familiar na RTP e ele tem de trabalhar de dois em dois fins-de-semana);
e dos hospitais públicos, que têm de assegurar urgências a qualquer hora do dia ou da noite, incluindo Natal e Ano Novo;
e dos militares que, tal como os polícias, também têm de assegurar turnos de vigilância à noite e aos fins-de-semana.
Lion_Heart Escreveu:o mesmo a banca abre as 08h30 e fecha as 15h.
a banca é sobretudo sector privado... é um mau exemplo
Lion_Heart Escreveu:E que ja não basta ter dois tipos de pessoas neste País (os f. publicos e os f. privados). Ou é igual para todos ou não é para ninguém.
Lion, bem sei que os exemplos que dei acima não chegam para fazer certamente a metade ou sequer um quarto dos funcionários públicos, mas também não vamos ser injustos e dizer que na função pública é tudo das 9 às 16 e que no sector privado são todos uns desgraçadinhos, ok?
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mais_um Escreveu:Lion_Heart Escreveu:
E ja agora vou dizer como eles mudavam rapidamente de opinião, se tivessem que ser eles a trabalhar ao sabado e domingos sem poder planear quase nada.
Já agora, sobre trabalhar ao domingo....43% da população activa de Portugal trabalha ao fim-de-semana e
23% trabalham ao domingo – Portugal está abaixo da média
europeia
Fonte: eurostat
slide 73
Já agora sobre trabalhar a semana....
Fonte : Lion
A maioria da f. publica abre as 09h e fecha as 16h ,as camaras e serviços municipais o mesmo a banca abre as 08h30 e fecha as 15h.
E pergunto eu, porque não estão abertos como os shoppings? e Já agora porque não está tudo aberto 24h? Eu até gosto mais de andar a noite.
E que ja não basta ter dois tipos de pessoas neste País (os f. publicos e os f. privados). Ou é igual para todos ou não é para ninguém.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Lion_Heart Escreveu:
E ja agora vou dizer como eles mudavam rapidamente de opinião, se tivessem que ser eles a trabalhar ao sabado e domingos sem poder planear quase nada.
Já agora, sobre trabalhar ao domingo....
43% da população activa de Portugal trabalha ao fim-de-semana e
23% trabalham ao domingo – Portugal está abaixo da média
europeia
Fonte: eurostat
slide 73
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Pata-Hari Escreveu:mais_um Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Além do Elias, nunca tinha visto um tratado de compras melhor que o do mais_um![]()
. Mais_um, és um portento!!! E aposto que também cozinhas.
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É verdade, faço a ementa semanal e cozinho, não todos os dias, mas quase.Só não faço doces e sopas.
Fazemos assim: se um dia pensares em divorciar-te, tenho 400 raparigas na zona de Lisboa e mais umas 800 no resto do país para te apresentar. Podes mostrar à tua mulher para a motivar
.





"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Além do Elias, nunca tinha visto um tratado de compras melhor que o do mais_um![]()
. Mais_um, és um portento!!! E aposto que também cozinhas.
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É verdade, faço a ementa semanal e cozinho, não todos os dias, mas quase.Só não faço doces e sopas.
Fazemos assim: se um dia pensares em divorciar-te, tenho 400 raparigas na zona de Lisboa e mais umas 800 no resto do país para te apresentar


Re: Ele atee ha gente que...
bboniek00 Escreveu:advoga o encerramento ao Domingo por ser dia santo...
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Ele haver... ha de tudo.
Gostava de saber se as pessoas que advogam isso também defendem que ao domingo não devia haver aviões, comboios, taxis, hotéis, restaurantes, cafés, bombas de gasolina ou lojas de conveniência. Será que essa "regra" não é igual para todos?
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Ele atee ha gente que...
advoga o encerramento ao Domingo por ser dia santo...
Ele haver... ha de tudo.

Ele haver... ha de tudo.

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Lion_Heart Escreveu:Não acredito minimamente neste tipo de estudos.
Parecem as sondagens.
Não acreditas ou não gostas do resultado?

Lion_Heart Escreveu:E ja agora vou dizer como eles mudavam rapidamente de opinião, se tivessem que ser eles a trabalhar ao sabado e domingos sem poder planear quase nada.
Há por aí tanta gente a trabalhar ao Domingo: Cafés, Restaurantes, Supermercados (de média dimensão) e tantos outros (para não falar de serviços públicos como os ligados à Saúde ou Segurança).
Qual é mesmo o problema?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Lion_Heart Escreveu:E ja agora vou dizer como eles mudavam rapidamente de opinião, se tivessem que ser eles a trabalhar ao sabado e domingos sem poder planear quase nada.
Tenho amigos que trabalham em CC, aos sabados, domingos e à noite e quando isso acontece, tem dias livres durante a semana. Não sei se é assim em todas as lojas de CC.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais_um Escreveu:B. A visão do consumidor
A maioria dos Portugueses gostaria de ter acesso aos serviços comerciais das
grandes superfícies (66%)aos domingos à tarde e feriados – Os não defensores (34%)
tendem a viver fora dos grandes centros urbanos e utilizam pouco os centros
comerciais e as grandes superfíciesA grande maioria dos defensores são pessoas profissionalmente
activas e com grau de escolaridade superior – 82% defendem a
abertura de todo o tipo de lojas ao domingo à tardeOs defensores do encerramento das lojas ao domingo são pessoas
de idade com escolaridade abaixo do 9º ano e pertencentes à
classe média baixa – Tipicamente “não urbanos”A maioria dos não apoiantes vive fora da cidade onde o número de
centros comerciais e grandes superfícies é inferior e a distância a
estes não facilita a visita
Retirado do estudo anteriormente referido por mim
Não acredito minimamente neste tipo de estudos.
Parecem as sondagens.
E ja agora vou dizer como eles mudavam rapidamente de opinião, se tivessem que ser eles a trabalhar ao sabado e domingos sem poder planear quase nada.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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