PSD quer desempregados a fazer trabalho gratuito 3dias/sem
Já o tinha manifestado aqui e volto repetir, não só concordo como me sentiria bem melhor fazendo algum trabalho se estivesse a receber subsídio... em teoria o meu contrato acaba dia 31 de Agosto, em princípio terei novo contrato, mas se não tiver não me custa nada realizar algum trabalho comunitário enquanto estiver a receber subsídio de desemprego... o RSI então, ainda me parece que faz mais sentido que seja aplicado algo do género, exceptuando claro alguma situações que comprovadamente impossibilitem as pessoas de contribuir!
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MarcoAntonio Escreveu:A questão volta a estar na ordem do dia:
Governo avisa que vai cortar subsídios de quem não quiser trabalhar
05 Agosto 2011 | 14:38
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
As autarquias, as freguesias e as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) deverão ser as principais beneficiadas com o trabalho de beneficiários do rendimento social de inserção, por exemplo.
A obrigatoriedade de aceitar trabalho socialmente necessário deve passar a ser "efectiva", afirmou hoje o ministro da Solidariedade Social.
"Temos que garantir que quem recebe prestações sociais de natureza não contributiva , tem idade activa para trabalho e tem condições para trabalhar pode fazer um trabalho que é útil à comunidade", afirmou o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares.
"Como é que o vamos fazer? Em colaboração com as autarquias e as juntas de freguesia. Em colaboração com muitas instituições sociais", acrescentou, à margem da apresentação do Programa de Emergência Social.
Pedro Mota Soares lembrou que, nos termos da lei, "a recusa quer de procura activa de trabalho quer de trabalho socialmente necessário implica a retirada dessa mesma prestação".
"O que queremos fazer é tornar isto absolutamente efectivo", acrescentou.
Concordo plenamente...
por um lado, o pior que pode acontecer a um desempregado é cair na situação de não estar ocupado, pois isso leva a que consequentemente vá ficando desleixado e com algum grau de insatisfação e sensação de incapacidade para regressar ao mercado de trabalho.
por outro lado, estamos todos a pagar a alguem para fazer trabalho social e ainda por cima estamos a pagar a alguem desempregado para usufruir desse trabalho social... se é um trabalho social, então deverá ser feito gratuitamente pela sociedade... ou seja, por quem tem disponibilidade para o fazer...
estou certo que uma parte grande das pessoas irá preferir procurar emprego... com todo o respeito pelos desempregados...
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A questão volta a estar na ordem do dia:
Governo avisa que vai cortar subsídios de quem não quiser trabalhar
05 Agosto 2011 | 14:38
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
As autarquias, as freguesias e as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) deverão ser as principais beneficiadas com o trabalho de beneficiários do rendimento social de inserção, por exemplo.
A obrigatoriedade de aceitar trabalho socialmente necessário deve passar a ser "efectiva", afirmou hoje o ministro da Solidariedade Social.
"Temos que garantir que quem recebe prestações sociais de natureza não contributiva , tem idade activa para trabalho e tem condições para trabalhar pode fazer um trabalho que é útil à comunidade", afirmou o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares.
"Como é que o vamos fazer? Em colaboração com as autarquias e as juntas de freguesia. Em colaboração com muitas instituições sociais", acrescentou, à margem da apresentação do Programa de Emergência Social.
Pedro Mota Soares lembrou que, nos termos da lei, "a recusa quer de procura activa de trabalho quer de trabalho socialmente necessário implica a retirada dessa mesma prestação".
"O que queremos fazer é tornar isto absolutamente efectivo", acrescentou.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
luka Escreveu:Os presos também podiam participar e trabalhar 2 a 4 dias por semana (pelo menos alguns)...
Trabalhando mas mediante uma certa remuneraçao ...
(teria a vantagem de os ajudar também na reintegraçao no final das penas ...)
Existem nas prisões protocolos com algumas entidades, em que os presos realizam diversas tarefas e são pagos por isso.
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Os presos também podiam participar e trabalhar 2 a 4 dias por semana (pelo menos alguns)...
Trabalhando mas mediante uma certa remuneraçao ...
(teria a vantagem de os ajudar também na reintegraçao no final das penas ...)
Trabalhando mas mediante uma certa remuneraçao ...
(teria a vantagem de os ajudar também na reintegraçao no final das penas ...)
... if you feel like doubling up a profitable position, slam your finger in a drawer until the feeling goes away !
rmachado Escreveu:moppie85 Escreveu:rmachado Escreveu:Pois, moppie.
Aparentemente teriamos soluções simples para resolver algumas das questões que apontaste.
Parece-me como de costume que os nosso legisladores não "sabem" fazer leis ou pelo menos não as tornam de fácil utilização.
Basta ver a recente questão do IRS...
Enfim.. e como é que nós podemos mudar isto?
emigrando...
Isso não dá...
Tenho ideia que ia enfrentar outros problemas... conheço vários casos que tb não se deram bem na emigração...
há de tudo.
uns que se dão bem e outros que se dão mal.
como os nossos politicos não estão interessados em mexer no que tem de ser mexido, eu cada vez mais só vejo essa opção.
Eu lembro-me sempre daquele artigo que referia-se a Portugal como o 3º grupo de países. O 1º eram os Desenvolvidos, o 2º os em via de desenvolvimento e o 3º os que são desenvolvidos mas não deveriam ser (Grupo composto apenas por Portugal).
Acho que cada vez mais, numa Europa em que é fácil (e)migrar, os "cérebros", as pessoas mais especializadas, vão fugir de Portugal e ir trabalhar para o estrangeiro. São melhor pagos, têm melhores condições de vida, são recompensados pelo bom trabalho e não têm de aturar estes políticos - "a má moeda afasta a boa moeda".
Em termos pessoais, tenho pensado seriamente em fazer a especialização em Portugal e depois emigrar.
Aliás, tenho vário amigos que nem esperaram tanto - acabaram o curso e foram tirar as suas especializações para fora de Portugal (só aqui de Faro tenho 2 amigos que mal terminaram o curso em Medicina foram para os EUA).
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moppie85 Escreveu:rmachado Escreveu:Pois, moppie.
Aparentemente teriamos soluções simples para resolver algumas das questões que apontaste.
Parece-me como de costume que os nosso legisladores não "sabem" fazer leis ou pelo menos não as tornam de fácil utilização.
Basta ver a recente questão do IRS...
Enfim.. e como é que nós podemos mudar isto?
emigrando...
Isso não dá...
Tenho ideia que ia enfrentar outros problemas... conheço vários casos que tb não se deram bem na emigração...
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rmachado Escreveu:Pois, moppie.
Aparentemente teriamos soluções simples para resolver algumas das questões que apontaste.
Parece-me como de costume que os nosso legisladores não "sabem" fazer leis ou pelo menos não as tornam de fácil utilização.
Basta ver a recente questão do IRS...
Enfim.. e como é que nós podemos mudar isto?
emigrando...
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Pois, moppie.
Aparentemente teriamos soluções simples para resolver algumas das questões que apontaste.
Parece-me como de costume que os nosso legisladores não "sabem" fazer leis ou pelo menos não as tornam de fácil utilização.
Basta ver a recente questão do IRS...
Enfim.. e como é que nós podemos mudar isto?
Aparentemente teriamos soluções simples para resolver algumas das questões que apontaste.
Parece-me como de costume que os nosso legisladores não "sabem" fazer leis ou pelo menos não as tornam de fácil utilização.
Basta ver a recente questão do IRS...
Enfim.. e como é que nós podemos mudar isto?
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rmachado Escreveu:moppie não li tudo, mas a última parte é infelizmente prática mais habitual do que o resto de nós pensa.
Contudo isto leva-me a um pergunta:
Como é que se consegue fiscalizar se como dizes é legal? Ou seja até se pode fiscalizar mas como é legal não temos hipoteses de ser "apanhados"?
Eu bem sei que não se deve legislar para casos concretos pois ao faze-lo estamos a deixar passar muitos outros, mas será que não dá para ir melhorando e simplificando a lei?
A lei por exemplo não permite que um sócio gerente ganhe o SD em determinadas condições, não terá de se melhorar este aspecto para englobar todos os sócios? Não terá de se começar a acabar com certas coisas para que não se abuse? (viaturas em empresas que não produzem bens fisicos por exemplo?)
A questão é sempre a mesma como se fiscaliza e em que condições é que a lei deve ser melhorada?
E o que devia acontecer no caso de prevaricação? Eu defendo multas tão pesadas ou perda de beneficios tão pesadas que nem se pensaria duas vezes...
Bom, em minha opinião (e de outros que andam por cá pelo Caldeirão) o problema tem inicialmente uma base cultural e de ineficácia do sistema.
Como já referi anteriormente, em Portugal quem foge aos impostos não é visto como um ladrão, antes pelo contrário - é um Herói! O chico-espertismo é valorizado, enquanto que o cumpridor é um "tanso". Isto é verdade quer nos impostos, quer na estrada, quer nas atitudes que muitas vezes observamos no dia-a-dia e que já n ligamos.
O mesmo se passa com alguém que denúncia uma fuga de outro - o denunciante não passa de um "bufo" que está roído de inveja. Mas o pior, é que as denúncias de pouco servem. Por exemplo aqui em Faro, quase toda a gente conhece alguém que conhece alguém que conhece alguém que trabalha nas finanças (p.e.). Por outro lado, se fizeres uma denúncia nas Finanças é certo que o denunciado vai ficar a saber mais cedo ou mais tarde que foste tu, algo que não devia acontecer.
Outra coisa que posso apontar é as facturas nas diversas lojas.
Eu comi muitas vezes enquanto estudante no Atrio Saldanha. Lá todas as lojas emitem automaticamente factura - desde o restaurante à cafetaria que só vende cafés. Não há hipótese de fuga ao imposto e não há má cara e "esquecimentos" de passar factura. Se isto acontecesse em todos os restaurantes (e é só um exemplo, podes aplicar aos outros todos sectores), ajudavas a esta fuga diminui-se. O ponto da fiscalização defendo neste caso - fiscais "à paisana" que se deslocariam às lojas como clientes e aplicassem as multas (que têm de ser pesadas e muito agravadas com a reincidência) e não a palhaçada que são actualmente em que o lucro de uma semana com a fuga paga uma eventual multa que acontecerá uma vez na vida.
Outra forma seria, como já apontaram aqui no tópico, um pagamento obrigatório independentemente do lucro da empresa. Abrias um café no centro de Lisboa, já sabias que tinhas de pagar 20,000 euro de impostos ao fim do ano. O que fizesses a mais era para a empresa.
Quanto ao cenário que te coloquei, em termos de offshores, não estou a ver como possas evitar isto. Se não os consegues identificar, não os consegues punir. Esta fuga, no entanto, não é para todos - é necessário ter umas massas, porque manter uma empresa offshore ainda tem alguns custos. (Além disso uma empresa offshore é boa também para "fugir" ao fisco nas importações, mas isso iria dar outro tópico).
Quanto às empresas proprietárias, parece-me lógico e fácil. A empresa tem 3 trabalhadores, encontrando-se num sector por exemplo de venda de electrodomésticos. Para que é que precisa de 3 BMW? Faz sentido? Nem um faz sentido! Enquanto que há áreas que pode fazer sentido (imaginando venda de bens de Luxo, não vai aparecer o funcionário num fiat 127), na maior parte não faz sentido, e, portanto não devia ser autorizado. O mesmo se passa com a habitação própria. Para que é que uma empresa de radiologia necessita de um T5 num edificio de habitação? Não necessita... E, começando por estas coisas, podes limitar este tipo de situações, por exemplo ao impedires estas empresas de comprar apartamentos de habitação, limitando por exemplo a compra a propriedades àquelas com características construídas apenas para fins comerciais.
E como este exemplo há imensos.
O caso, por exemplo do tema em discussão.
Se tu fosses o dono de uma empresa e tivesses a fazer o esquema que referi acima (descontar para a SS e dps "despedires-te" ou terminares com a empresa pq o subsídio dá-te o mesmo que recebes), se calhar não o farias se soubesses que ias ter de prestar um trabalho comunitário (3 manhãs p.e.), que te impedissem de gerir a empresa/ ou de estar de papo para o ar.
Por outro lado, obrigar a um desconto mínimo aos donos dessas pequenas empresas que na maior parte das vezes são empresas familiares - i.e. sendo sócios da mesma, teriam de ser pagos, impediria que muitos nunca descontassem para a SS.
E estas são só medidas que "aparecem" logo na cabeça, sem precisar de pensar muito e que, não penso ser irrealistas...
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moppie não li tudo, mas a última parte é infelizmente prática mais habitual do que o resto de nós pensa.
Contudo isto leva-me a um pergunta:
Como é que se consegue fiscalizar se como dizes é legal? Ou seja até se pode fiscalizar mas como é legal não temos hipoteses de ser "apanhados"?
Eu bem sei que não se deve legislar para casos concretos pois ao faze-lo estamos a deixar passar muitos outros, mas será que não dá para ir melhorando e simplificando a lei?
A lei por exemplo não permite que um sócio gerente ganhe o SD em determinadas condições, não terá de se melhorar este aspecto para englobar todos os sócios? Não terá de se começar a acabar com certas coisas para que não se abuse? (viaturas em empresas que não produzem bens fisicos por exemplo?)
A questão é sempre a mesma como se fiscaliza e em que condições é que a lei deve ser melhorada?
E o que devia acontecer no caso de prevaricação? Eu defendo multas tão pesadas ou perda de beneficios tão pesadas que nem se pensaria duas vezes...
Contudo isto leva-me a um pergunta:
Como é que se consegue fiscalizar se como dizes é legal? Ou seja até se pode fiscalizar mas como é legal não temos hipoteses de ser "apanhados"?
Eu bem sei que não se deve legislar para casos concretos pois ao faze-lo estamos a deixar passar muitos outros, mas será que não dá para ir melhorando e simplificando a lei?
A lei por exemplo não permite que um sócio gerente ganhe o SD em determinadas condições, não terá de se melhorar este aspecto para englobar todos os sócios? Não terá de se começar a acabar com certas coisas para que não se abuse? (viaturas em empresas que não produzem bens fisicos por exemplo?)
A questão é sempre a mesma como se fiscaliza e em que condições é que a lei deve ser melhorada?
E o que devia acontecer no caso de prevaricação? Eu defendo multas tão pesadas ou perda de beneficios tão pesadas que nem se pensaria duas vezes...
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MKlop Escreveu:
Não leves mal o que vou escrever: não percebeste, quase na íntegra e literalmente, a maior parte do que eu disse e do resto não percebeste o sentido ou desvirtuaste-o.
(dou-te só o exemplo de teres dito que afirmei que os desempregados eram uns "injusstiçados"...)
Não levo a mal o que tu escreves, como é lógico.
Tens razão no que dizes em relação aos desempregados: li mal a frase.
Mantenho é que úma opção populista para agradar a todos quantos acham que pagam impostos a mais e não vêm um melhor caminho do que se verem injustiçados face aos desempregados...
Tenho de mudar aqui o argumento.
Duvido que a questão tenha a ver com quem se "sente injustiçado" com o dinheiro que recebem ou não recebem.
Creio que tens 2 factores a considerar e aos quais tu não apresentas qualquer proposta, a saber:
1- O sistema como está não funciona. As despesas são mais que as receitas. Como é que queres equilibrar isto? É que por enquanto só dizes que achas mal, mas soluções apontadas, até agora, não colocaste nenhuma (para além do aumento da fiscalização, que como já foi discutido, pouco efeito tem neste país e torna-se impossivel fiscalizares 600 000 desempregados).
2- Travar em parte as actividades "paralelas" que muitos desempregados desenvolvem, aproveitando para ao mesmo tempo tornar estas pessoas produtivas.
A proposta não era faze-las escravas da FP. Não entendi pq disseram que "iam ser mais competentes do q a FP" ou mesmo "escravas" da FP. Há muito desperdicio, há muitos que não deviam ser da FP e o Estado tem a mania de ser paizinho. Mas não é por uma coisa estar errada que as outras devem ser mantidas erradas.
Aludir a que é dificil organizar é um não argumento. Se é possivel fazê-las picar o ponto e disponibilizar uma "bolsa de emprego" para os desempregados, também é possível fazer o mesmo em relação a trabalho comunitário.
Aliás, para o Rendimento Minimo, já se encontra na Lei a prestação desse trabalho, pena é que não o façam cumprir.
Referir que têm impacto ao nível da despesa de cada "orçamento" é verdade, e nunca coloquei a hipótese de ser mentira. Aliás, é natural que haja, nem que seja pelo "trabalho" que tem de ser realizado pelos RHumanos de cada serviço do estado e pelo material que tem de ser disponibilizado (e condições) para os ditos fazerem esse trabalho.
Agora o que não me convences é que estas despesas irão ser maiores que os ganhos de produtividade + diminuição da economia paralela + diminuição do número de Rendimentos Minimos e SD mal atribuídos
Eu debato as questões com factos e as minhas conclusões - partindo das de outros também, obviamente. Quando me referi a alguma "coisa" é porque já a analisei: só para dar um pormenor, quando referi a análise dos Orçamentos disse-o com conhecimento de causa, pois não só conheço vários em pormenor como a sua dinâmica de gestão...sei muito bem ler - aproximandamente, pois só os responsáveis saberão com absoluta precsisão - o que está, ou esteve, por detrás dos números. Muitas vezes os números e as rúbricas escondem acções muito diversas (nem sempre para mal do Estado, pois muitas Entidades fazem omeletes com muito poucos ovos...)
Dizes que argumentas com factos. Onde é que estão os factos? Até agora só apresentaste a tua opinião e limitaste-te a dizer que retirando a despesa directa com ordenados que sobra muito dinheiro gasto no "funcionalismo público". Até parece que todo esse dinheiro é gasto para não haver ganhos nenhuns e que é uma despesa inútil.
Se me apresentares números e os tais "factos" que tanto referes, terei toda a disponibilidade para os ler e para dar a mão à palmatória. Caso contrário considero os teus factos tão válidos como os meus.
Já referi uma dezena de vezes, e volto a repetir, que muitas das despesas desses orçamentos são despesas que nem sequer são culpa dos funcionários mas das "chefias" que por lá andam. Um exemplo mais do que óbvio são as autarquias em que há muita despesa contabilizada em carros, materiais, cartões, etc. que são usados não para o Serviço Público, mas para o Serviço do Bolso.
Aliás, já referi a vergonha que é haver carros BONS de empresas municipais e intermunicipais, apenas utilizados por um indivíduo "chefe", que são vendidos NOVOS, ao dito individuo pelo preço de mercado e são comprados novos que vão ter ao fim de 3 anos o mesmo destino. E isto, entra dentro dos orçamentos dessas empresas/municipios/etc.
E por isso reafirmo - não vejo como terás argumentos para o refutar -que o peso na gestão das organizações Estatais - retiradas as remunerações, I&D, Aquisições (eu já tinha escrito isto...se tiveses lido com atenção..) - é bastante elevado. O mesmo se aplica à qualidade do trabalho: não se trata tanto de os desempregados especialistas quererem participar, mas mais da inter-relação entre os dois grupos. Tipicamente, como já hoje acontece entre trabalhadores a prazo e os trabalhadores dos quadros da função pública, haverão abusos e um pender da balança da produtividade de uma forma desigual: perpentuando atritos e sem melhorando a eficiência do Estado. Digo, pela enésima, vez, que haverão casos que tragam mais valias tanto para os "obrigados" por obterem contactos e esperiência, e para os serviços.
Também te disse que por aí não vais lá e também já te tinha dito que sim, há muito desperdicio no Estado. Se já o afirmei diversas vezes, porque estás à espera que eu o desminta ou refute? Referes haver muita despesa para além dos ordenados, aquisições e I&D, mas não apontas quais são as áreas em que achas haver "despesismo" por parte dos FP.
Há as despesas normais de funcionamento e há os abusos e os negócios ruínosos e a transferência dessas despesas para as ditas empresas municipais, fundações e quejandos. Analisaste as transferências para empresas dependentes? Quantos "orçamentos" analisaste? Descontaste a parcela dos pagamentos dos empréstimos? Apresenta-me os dados. Se queres referir factos, apresenta-os.
Quanto à 2ª parte do que afirmas, claro que poderá haver atritos entre os dois grupos, especialmente aqueles que estão lá contra-feitos e aqueles que tinham actividades paralelas e que não as podem realizar e aqueles que nem trabalhar querem. Mas como disse o Marco e bem, acho cinico pensar que a grande maioria vai lá para arranjar atritos, assim como poderiam ser "avaliados" nesse "trabalho" que desempenham. Permitia-se criando a tal "bolsa de ocupação" que as vagas fossem escolhidas pelos desempregados em função do que desejassem para arranjar experiência e permitia-se uma ou duas mudanças de área (ou um período de tempo) caso houvesse fricções. Caso fosse o desempregado o culpado em diferentes locais por este escolhido, perdia o direito ao fundo de desemprego.
Quando aos restantes, não é necessário terem a especificidade para uma tarefa ou não; aqueles que têm esses conhecimentos, poderiam ser aproveitados nessa área, aqueles que não têm, poderiam fazer outro tipo de tarefas que não exigem essa especialização.
Só para acrescentar também que sendo as entidades públicas a abrir as ditas "vagas", duvido que as fossem abrir sem o consentimento do departamento onde são colocados, assim como duvido que abrissem sem já terem uma ideia da função que esses desempregados iriam realizar.
Contudo e em forma de conclusão, deste provas que, neste assunto pelo menos, não dá para debater seriamente contigo pois não aparentas conhecer, ao nível de uma visão global, a dinâmica de trabalho/gestão no funcionalismo público.
(Permite-me reparar que parece-me que tens aí um assunto mal resolvido e que, como escrevi, és um dos que se sentem eternamente injustiçados em relação aos que são, por lei, candidatos a subsídios do Estado. Tal sensação não te deve moldar a noção de contrato social a que todos estamos unidos.)
Assumes errado.
Até porque eu pessoalmente sou um desempregado por opção e não contribui para o bolo.
Acho é vergonhoso que sempre que se queira fazer algo que ajude o país a progredir, apresente-se os desempregados como uns "coitados" e que se apresente os que recebem o RMG como os "pobrezinhos em que não se pode tocar".
Em relação aos primeiros, não são coitadinhos, em relação aos segundos, muitos deles são empregados em actividade paralela e têm rendimentos que não declaram. Claro que defendo o RMG para aqueles que realmente necessitam, mas para isso é preciso um mecanismo que impeça que quem não necessita usufrua anos e anos e anos.
Se tenho um problema com isto? Tenho quando é literalmente roubado (pq não é por falta de rendimentos mas sim por não os declararem) que recebem SD e RMG.
Não estou, como é lógico contra os que realmente ficaram desempregados ou que são pobres. Estou contra aqueles que aproveitam-se de existir esse tipo de apoio social para "chularem" os que trabalham - e isso, se queres chamar ao apoio social "contrato social a que todos estamos unidos" chama-se burla.
Permite-me reparar que parece-me que tens aí um assunto mal resolvido e que, como escrevi, és um dos que se sentem eternamente injustiçados em relação aos que são, por lei, candidatos a subsídios do Estado.
Estás enganado, visto que eu até Julho fui um dos benificiário com uma pensão de sobrevivência. Nada tenho contra os beneficiários de apoio social, desde que esses apoios sejam de facto para apoiar quem precisa.
Aliás, como pudeste ver no post em que te respondi anteriormente, não aponto apenas a burla existente nos apoios sociais; aponto-te diversas áreas em que há burla ao estado, não só nos apoios sociais como na fuga aos impostos.
Volto-te a repetir o cenário que é possível e do qual não sofres qualquer punição, embora seja moralmente questionável.
Sendo médico posso abrir uma clínica privada de... imaginemos... radiologia.
A empresa, vai ter lucros brutais, e eu, como não estou disposto a pagar IRC sobre esse lucro, ponho a empresa a comprar a minha casa (que será a sede da empresa, só naquela de não poderem pegar por aí), a comprar os carros da família (preciso de vários para a minha actividade (lol)), a pagar a gasolina (os deslocamentos são pagos pela empresa, visto quando for passear ao Marão, a empresa paga na mesma). Os meus almoços fora são também pagos com o cartão da empresa (afinal de contas a minha esposa e os meus filhos podem ser futuros clientes/fornecedores... nunca se sabe). Aproveito, e para ter direito a uma reforma ou a um SD, ponho-me a descontar o ordenado mínimo para a SS - eu é que escolho quanto é que quero descontar para a minha reforma! Era o que faltava descontar pelo que produzo!). Bom com isto tudo, despesas de manutenção do material, pagamento a outros funcionários, SS, IVA, etc. etc., a empresa já quase não tem lucro e não é tributada. Atenção, isto tudo é legal. Se não me apetecer descontar durante uns tempos, despeço-me, ou melhor, a empresa despede-me, dá-me uma indemnização (se eu quiser) e vou pastar para o SD, enquanto a empresa continua a dar-me rendimento indirecto.
Aproveito, já que como desempregado, o tempo continua a contar para a reforma e estou isento de descontos para a SS.
Agora passando ao ilegal mas que não é fiscalizado (no caso de um consultório médico é mais dificil pq todos pedem factura para o IRS, por isso passo para outra actividade qualquer - advogado p.e.), quero sacar dinheiro da empresa de outra forma. Que tal fazer como o BPN e fazer uma contabilidade paralela? Ou nem sequer passar a factura? Faço mais baratinho ao cliente e pronto! É menos um pouco que ele paga e menos um bocadão que eu pago e nem preciso de tentar sacar o $ da empresa por portas travessas.
A seguir, como tenho alguns rendimentos e estes já são capazes de gerar receitas que compensem a fuga aos impostos (nomeadamente à taxa liberatória e as mais valias), abro uma empresa off-shore com acionista "protegido" (anónimo com acções ao portador ou com um testa de ferro), e a empresa abre uma conta offshore qualquer. Até pode ser num offshore europeu! Não conseguem detectar que a empresa é minha, por isso tanto faz. E coloco lá o dinheiro a render. (sim, o erro das maiorias das pessoas nos offshores é que abrem uma conta em nome pessoal).
Com isto tudo, a minha empresa não tem lucros, não paga ao estado, eu não tenho rendimentos e até posso ser um pobre desempregado e não pago impostos (além de, concerteza, os meus filhos irem usar e abusar SASEs). Aproveito e também vou dar umas explicações de bioquímica que também não passo recibo enquanto estou desempregado. Até tenho rendimentos de obrigações, acções, depósitos, mas o estado não tem forma de saber e eu não os declaro, poupando os 20% de taxas liberatórias) e ficamos todos felizes.
Basicamente é um cenário possivel e vergonhoso, porque o nosso estado permite e não fiscaliza. Já dei exemplos deste tipo com mecânicos, advogados, professores, empregadas domésticas, etc., pelo que afirmares que tenho um assunto com os desempregados é pq n lês o que escrevo.
Tenho um assunto é com a fuga descarada para quem não tem estes conhecimentos/capacidades paguem a factura da fuga - ou seja paguem os impostos deles e os dos outros, porque aos olhos do Estado, os que fogem até são uns pobretanas. Enquanto enganar o estado compensar, vão ser sempre os mesmos a pagar, que são os verdadeiramente mais pobres e os trabalhadores por conta de outrém (entre eles a FP) que depois são apelidados pelos responsáveis pelos problemas, quando são de facto aqueles que mais contribuem com os seus impostos.
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Bom, para os desempregados não serem humilhados com trabalho, apresentações e sei lá mais o quê e como o dinheiro não dá para tudo então dá-se o Subsidio de Desemprego pelo valor normal por 2 ou 3 meses e depois baixa-se para uma quantia que permita ao estado pagar-lhe por mais algum tempo.
Deixa de compensar não aceitar o trabalho em larga escala se receber um minimo de dinheiro por mês.
Certamente casos de pessoas que descontaram uma vida inteira sem recorrer ao Subsidio de desemprego podiam ter mais tempo já que contribuiram mais.
Mas francamente quem realmente está desempregado e é moralmente correcto vê a possibilidade de ir fazer umas horas nalgum sitio, discutivel quantas horas seriam, como uma coisa positiva, que o mantem activo e com valor para sociedade. Aumentava os seus contactos pessoais e profissionais (o que seriam uma mais valia).
Deixa de compensar não aceitar o trabalho em larga escala se receber um minimo de dinheiro por mês.
Certamente casos de pessoas que descontaram uma vida inteira sem recorrer ao Subsidio de desemprego podiam ter mais tempo já que contribuiram mais.
Mas francamente quem realmente está desempregado e é moralmente correcto vê a possibilidade de ir fazer umas horas nalgum sitio, discutivel quantas horas seriam, como uma coisa positiva, que o mantem activo e com valor para sociedade. Aumentava os seus contactos pessoais e profissionais (o que seriam uma mais valia).
moppie85 Escreveu:MKlop Escreveu:.
Não leves mal o que vou escrever: não percebeste, quase na íntegra e literalmente, a maior parte do que eu disse e do resto não percebeste o sentido ou desvirtuaste-o.
(dou-te só o exemplo de teres dito que afirmei que os desempregados eram uns "injusstiçados"...)
Eu debato as questões com factos e as minhas conclusões - partindo das de outros também, obviamente. Quando me referi a alguma "coisa" é porque já a analisei: só para dar um pormenor, quando referi a análise dos Orçamentos disse-o com conhecimento de causa, pois não só conheço vários em pormenor como a sua dinâmica de gestão...sei muito bem ler - aproximandamente, pois só os responsáveis saberão com absoluta precsisão - o que está, ou esteve, por detrás dos números. Muitas vezes os números e as rúbricas escondem acções muito diversas (nem sempre para mal do Estado, pois muitas Entidades fazem omeletes com muito poucos ovos...)
E por isso reafirmo - não vejo como terás argumentos para o refutar -que o peso na gestão das organizações Estatais - retiradas as remunerações, I&D, Aquisições (eu já tinha escrito isto...se tiveses lido com atenção..) - é bastante elevado. O mesmo se aplica à qualidade do trabalho: não se trata tanto de os desempregados especialistas quererem participar, mas mais da inter-relação entre os dois grupos. Tipicamente, como já hoje acontece entre trabalhadores a prazo e os trabalhadores dos quadros da função pública, haverão abusos e um pender da balança da produtividade de uma forma desigual: perpentuando atritos e sem melhorando a eficiência do Estado. Digo, pela enésima, vez, que haverão casos que tragam mais valias tanto para os "obrigados" por obterem contactos e esperiência, e para os serviços.
Contudo e em forma de conclusão, deste provas que, neste assunto pelo menos, não dá para debater seriamente contigo pois não aparentas conhecer, ao nível de uma visão global, a dinâmica de trabalho/gestão no funcionalismo público.
(Permite-me reparar que parece-me que tens aí um assunto mal resolvido e que, como escrevi, és um dos que se sentem eternamente injustiçados em relação aos que são, por lei, candidatos a subsídios do Estado. Tal sensação não te deve moldar a noção de contrato social a que todos estamos unidos.)
MarcoAntonio Escreveu:A responsabilidade não é do Governo ou da classe política. É de todos nós, portugueses em geral. E temos exactamente o que pedimos e merecemos...
Isso mesmo! Quem quer ser pobre profissional, que o seja... E nós, os outros, desenrascamo-nos de outra maneira...
Ecotretas
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Moppie85, não ouvi. Vou acompanhando as notícias mas ficar a ouvir entrevistas ou debates no parlamento, quando aquilo é 99% retórica condicionada quer pelas suas próprias prioridades quer pela posição em que se encontram no mapa politico-governativo, francamente muito raramente faço...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bem definido, falta de qualidade da classe politica.
Agora temos que ver se é uma falta de qualidade original ou provocada, acho que nisso que bate o ponto.
Só um aparte isto faz-me lembrar uma das grandes discussões em voga, o TgV e novo Aeroporto, será que o propósito será de ajudar devido à situação económica ou arranjar maneira de evitar que seja o actual partido (não digo governo) e serem os outros assim que saltarem lá para cima a lançar os concursos ? (estou a divagar)
Agora temos que ver se é uma falta de qualidade original ou provocada, acho que nisso que bate o ponto.
Só um aparte isto faz-me lembrar uma das grandes discussões em voga, o TgV e novo Aeroporto, será que o propósito será de ajudar devido à situação económica ou arranjar maneira de evitar que seja o actual partido (não digo governo) e serem os outros assim que saltarem lá para cima a lançar os concursos ? (estou a divagar)
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MarcoAntonio Escreveu:Esta questão de colocar o foco da discussão na distinção de uns e outros é uma coisa lateral, acessória e só serve o interesse de quem pretende manter tudo tal como está, promovendo/defendendo o parasitismo e modelo actual... semi-falido.
Repara bem, o desempregado forçado até será aquele que terá menos "medo" do trabalho e suponho que tenderá a ser até aquele que menos se oporá (oporia que isto já foi chumbado) a uma medida destas que consiste em dar o seu contributo para ultrapassar a crise, participando do sacrifício que se anda a pedir a todos.
É levantar um falso obstáculo porque a questão nunca foi a de afirmar que os desempregados são todos iguais ou de retirar um apoio a quem dele necessita.
Curiosamente nunca foi o objecto/intenção do que se discutiu neste tópico (eu acompanhei o tópico e não me lembro de um único defensor de uma dessas duas coisas) e foi precisamente nos dois pontos que os opositores mais se centraram, nota bem!
Marco,
Ouviste o debate no parlamento?
Só desculpas e desculpas.
Somos um país de direitos. Todos têm direitos e ninguém tem deveres.
O debate foi fraquissimo e a esquerda (para variar), não soube responder ao real problema: como se paga estas prestações não tendo as receitas necessárias para equilibrar a balança? Também a direita não foi capaz de colocar esta questão (pelo tempo que assisti).
Demonstra quão fracos são os nossos políticos e quantos "yes man" lá estão.
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Esta questão de colocar o foco da discussão na distinção de uns e outros é uma coisa lateral, acessória e só serve o interesse de quem pretende manter tudo tal como está, promovendo/defendendo o parasitismo e modelo actual... semi-falido.
Repara bem, o desempregado forçado até será aquele que terá menos "medo" do trabalho e suponho que tenderá a ser até aquele que menos se oporá (oporia que isto já foi chumbado) a uma medida destas que consiste em dar o seu contributo para ultrapassar a crise, participando do sacrifício que se anda a pedir a todos.
É levantar um falso obstáculo porque a questão nunca foi a de afirmar que os desempregados são todos iguais ou de retirar um apoio a quem dele necessita.
Curiosamente nunca foi o objecto/intenção do que se discutiu neste tópico (eu acompanhei o tópico e não me lembro de um único defensor de uma dessas duas coisas) e foi precisamente nos dois pontos que os opositores mais se centraram, nota bem!
Repara bem, o desempregado forçado até será aquele que terá menos "medo" do trabalho e suponho que tenderá a ser até aquele que menos se oporá (oporia que isto já foi chumbado) a uma medida destas que consiste em dar o seu contributo para ultrapassar a crise, participando do sacrifício que se anda a pedir a todos.
É levantar um falso obstáculo porque a questão nunca foi a de afirmar que os desempregados são todos iguais ou de retirar um apoio a quem dele necessita.
Curiosamente nunca foi o objecto/intenção do que se discutiu neste tópico (eu acompanhei o tópico e não me lembro de um único defensor de uma dessas duas coisas) e foi precisamente nos dois pontos que os opositores mais se centraram, nota bem!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Como foi dito existe uma grande diferença entre um desempregado forçado e um desempregado profissional. Eu conheço casos dos dois lados. Agora que me perdoem 14 horas semanais ou seja um dia e meio por semana, para ajudar a parte ecológica que anda esquecida, ou coisas similares parece que é pecado.
O facto é que temos que respeitar todas as opiniões porque todos nós teremos razão nalgum ponto.
O facto é que temos que respeitar todas as opiniões porque todos nós teremos razão nalgum ponto.
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patacas Escreveu: Tudo isto só prova que esta história do subsidio de desemprego e reinserção social não é mais do que uma mera arma política.
FYP
Acho que não faz sentido falar de um e não falar do outro. Até porque - embora entenda que há espaço/justificação para ele existir - o segundo é muito mais problemático.
As pessoas falam muito mais do funcionalismo público do que da acção social. No orçamento de Estado vão uns 20 mil milhões para quem está a trabalhar e uns 30 mil milhões para quem (nas mais diversas situações) não está a trabalhar...
E quando se tenta corrigir este despropósito é um "ai jesus" (é ver este tópico!).
Aparentemente as pessoas estão mais dispostas a tirar a quem os atende nos hospitais ou lhes ensina os filhos nas escolas do que exige algo em troca (umas meras horas de trabalho) a quem está em casa a receber nada fazendo, num momento delicado para o país.
Naturalmente que não auguro nada de lá muito bom, ainda que admita que provavelmente vamos serpentear a crise com o desenrascanço tuga típico. Mas continuaremos naturalmente penosamente na cauda da Europa.
A responsabilidade não é do Governo ou da classe política. É de todos nós, portugueses em geral. E temos exactamente o que pedimos e merecemos...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
bolo Escreveu:Não temos aqui, pai nem mãe, para dizer: pai, olha o mano a prevaricar, mas temos que, cada um, e nas instâncias próprias, no nosso trabalho, no nosso clube, na nossa casa, na nossa cabine de voto, na praia, no campo, fazer cada um a sua parte, fazendo as escolhas e as acções que achamos devidas.
Só no banho e na cama é que julgo que talvez seja melhor esquecermos tudo o resto!
Isto não nos garante que chegamos a algum lugar em especial, mas pelo menos é o caminho que devemos tomar para melhor nos enquadrarmos no mundo, considerando a nossa condição nele e fazer jus, dando produção, às nossa opiniões, reinvidicações, reclamações, críticas, e outras coisas como indignações, inconformações, ansiedades, vontades, determinações, etc.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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