Haja guito... três computadores para cada deputado!
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É só desbaratar
O investimento com os thin-client avançou, ao contrário de outras despesas previstas na AR, que foram travadas por serem consideradas muito altas. O "Expresso" noticiou no sábado que o conselho de administração rejeitou um orçamento de 380 mil euros para a edificação de uma sala de fumo, uma estrutura em metal e vidro com cerca de 29 metros quadrados. Recusou ainda gastar 60 mil euros numa peça de teatro da Companhia Artistas Unidos, pretendida pelo presidente da AR, Jaime Gama, para comemorar o centenário da República.
Estão a ver para onde foi o nosso dinheiro, foi assim aos poucos que nos afundaram, um tapete de mais 100.000, uma secretária de mais 50.000 mais uma cadeira de 30.000, e lá se vai o nosso dinheiro.
PS: Estou a inventar valores, mas não deve andar muito longe da realidade
Estão a ver para onde foi o nosso dinheiro, foi assim aos poucos que nos afundaram, um tapete de mais 100.000, uma secretária de mais 50.000 mais uma cadeira de 30.000, e lá se vai o nosso dinheiro.
PS: Estou a inventar valores, mas não deve andar muito longe da realidade
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Um bom investimento era:
os senhores deputados fazerem parlamentarismo por tele-conferencia. Criar-se-ia um parlamento virtual e, de casa, cada um participaria conforme a ordem dos trabalhos. Evitar-se-ia deslocac,oes, despesas de gestao parlamentar e outros custos enormes.
Por outro lado, os representantes que adormecem em S. Bento, poderiam bater a sorna nos seus domiciilios sem estar a incomodar os seus pares nem a dar uma imagem preguic,osa da AR.
Soo laa iam 15 em 15 dias para questionar o 1o ministro, porque aii ha sempre cegada e por via remota essas coisas perdem a grac,a e a ARTV tambem tem que ganhar para a bucha.
Os portaateis e os "desktops" poderiam ser distribuiidos aos familiares dos senhores deputados para o melhor aproveitamento destes valiosos meios.
Por outro lado, os representantes que adormecem em S. Bento, poderiam bater a sorna nos seus domiciilios sem estar a incomodar os seus pares nem a dar uma imagem preguic,osa da AR.
Soo laa iam 15 em 15 dias para questionar o 1o ministro, porque aii ha sempre cegada e por via remota essas coisas perdem a grac,a e a ARTV tambem tem que ganhar para a bucha.
Os portaateis e os "desktops" poderiam ser distribuiidos aos familiares dos senhores deputados para o melhor aproveitamento destes valiosos meios.

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Re: Isso não é nada comparativamente
johncq Escreveu:com a sala de fumadores na Casa da Nossa Democracia, vulgo Assembleia da República. Orçamentada entre os Eur 350 mil e os 400 mil (ainda falta a variável exógena = "derrapagem") dará um verdadeiro "boost" na produtividade dos nossos fantásticos representantes. É fácil a analogia com os principais edificios de escritórios em que se vêem os fumadores à porta.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1489155
Johncq, esse é um dos dois investimentos que o artigo menciona que foram cancelados.
Elias Escreveu:
(...)
O investimento com os thin-client avançou, ao contrário de outras despesas previstas na AR, que foram travadas por serem consideradas muito altas. O "Expresso" noticiou no sábado que o conselho de administração rejeitou um orçamento de 380 mil euros para a edificação de uma sala de fumo, uma estrutura em metal e vidro com cerca de 29 metros quadrados. Recusou ainda gastar 60 mil euros numa peça de teatro da Companhia Artistas Unidos, pretendida pelo presidente da AR, Jaime Gama, para comemorar o centenário da República.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Isso não é nada comparativamente
com a sala de fumadores na Casa da Nossa Democracia, vulgo Assembleia da República. Orçamentada entre os Eur 350 mil e os 400 mil (ainda falta a variável exógena = "derrapagem") dará um verdadeiro "boost" na produtividade dos nossos fantásticos representantes. É fácil a analogia com os principais edificios de escritórios em que se vêem os fumadores à porta.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1489155
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MarcoAntonio Escreveu:Trisquel Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:...(provavelmente já estava planeado há algum tempo ou assim).
E???
É só para impostos que se altera os planeamentos?
Trisquel, eu acho que nos devemos concentrar em coisas mais importantes (mesmo que seja sobre despesas com políticos, há coisas bem mais relevantes que o custo destes PCs). Neste notícia até me chamou a atenção foi o relativamente baixo valor por PC que dali se pode deduzir. Há por aí muita coisa para criticar com muito mais veemência...
Boas Marco, Informáticamente falando, o preço que 435€ por deputado isto tendo em conta 100.000€ certos e 230 terminais, não é barato nem de perto nem de longe, pois o que eles estão a falar não são computadores tipo o vulgar PC, mas sim apenas um cliente, ou seja apenas precisam de uma pequena caixinha com ligação de rede um monitor teclado e rato, o que pelas minhas contas para um cliente final ronda os 380€ mais euro menos euro, portanto compras em volume ainda terão desconto

E como foi falado num post anterior, o portátil pode muito bem desempenhar essa função, ora se estamos a falar de grandes cortes na despesa não faz qualquer sentido este tipo de compras, pois já existe equipamento que pode desempenhar a essa função, ou será que os portateis ficam em casa para maior comodidade?





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MarcoAntonio Escreveu:Elias Escreveu:O problema, parece-me, é que um terceiro computador soa a "mordomia" e não é percepcionado como uma necessidade, logo isso suscita reacções negativas.
É um pouco como se a AR, em plena crise, oferecesse aos deputados uma almoçarada num restaurante de luxo no valor 60 euros por pessoa. No cômputo global, não tem expressão nenhuma, mas que cai mal, não há dúvidas.
Sim, no mínimo é inoportuno, o que já referi acima.
Esqueçam o valor "irrisório", esqueçam o estado lastimável como o pais está, o que interessa é a forma como é gerido o dinheiro público, é por milhares de casos como estes, pelos ministérios, camaras municipais, organismos publicos etc... que chegamos a este ponto.
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Elias Escreveu:O problema, parece-me, é que um terceiro computador soa a "mordomia" e não é percepcionado como uma necessidade, logo isso suscita reacções negativas.
É um pouco como se a AR, em plena crise, oferecesse aos deputados uma almoçarada num restaurante de luxo no valor 60 euros por pessoa. No cômputo global, não tem expressão nenhuma, mas que cai mal, não há dúvidas.
Sim, no mínimo é inoportuno, o que já referi acima.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Concordo que o valor dos computadores não é assim tão expressivo.
O problema, parece-me, é que um terceiro computador soa a "mordomia" e não é percepcionado como uma necessidade, logo isso suscita reacções negativas.
É um pouco como se a AR, em plena crise, oferecesse aos deputados uma almoçarada num restaurante de luxo no valor 60 euros por pessoa. No cômputo global, não tem expressão nenhuma, mas que cai mal, não há dúvidas.
O problema, parece-me, é que um terceiro computador soa a "mordomia" e não é percepcionado como uma necessidade, logo isso suscita reacções negativas.
É um pouco como se a AR, em plena crise, oferecesse aos deputados uma almoçarada num restaurante de luxo no valor 60 euros por pessoa. No cômputo global, não tem expressão nenhuma, mas que cai mal, não há dúvidas.
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MarcoAntonio Escreveu:Trisquel Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:...(provavelmente já estava planeado há algum tempo ou assim).
E???
É só para impostos que se altera os planeamentos?
Trisquel, eu acho que nos devemos concentrar em coisas mais importantes (mesmo que seja sobre despesas com políticos, há coisas bem mais relevantes que o custo destes PCs). Neste notícia até me chamou a atenção foi o relativamente baixo valor por PC que dali se pode deduzir. Há por aí muita coisa para criticar com muito mais veemência...
Mas o problema está mesmo nos 100.000 porque é só mais uma demonstração da forma como eles gerem a coisa pública, há são só mais 100.000.
Porque se o dinheiro sai-se do bolso deles eles pensavam então mas se eu posso ter um portátil que levo para todo lado para que é que preciso de um PC no gabinete e outro no parlamento, afinal não é assim que nós comuns mortais que usamos o computador pensamos, o PC "mamarracho" hoje em dia só se justifica para jogos, tratamento de imagem e coisas pesadas, não são documentos de texto, excel e powerpoints que justificam o PC.
Mas claro que a COMPTA num futuro há-de fazer o favorzinho de contratar alguns filhos de politicos etc... etc...
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MarcoAntonio Escreveu:Trisquel Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:...(provavelmente já estava planeado há algum tempo ou assim).
E???
É só para impostos que se altera os planeamentos?
Trisquel, eu acho que nos devemos concentrar em coisas mais importantes (mesmo que seja sobre despesas com políticos, há coisas bem mais relevantes que o custo destes PCs). Neste notícia até me chamou a atenção foi o relativamente baixo valor por PC que dali se pode deduzir. Há por aí muita coisa para criticar com muito mais veemência...
Concordo.
A mim o que me chamou mais á atenção foi o de tanto justificar a aquisição dos computadores que lhe tiraram tantas caracteristicas que me faz pensar para que servem!

Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
O valor previsto no orçamento da AR para equipamento informático em 2010 é de mais de 2 milhões de euros.
http://www.parlamento.pt/Documents/OrcAR2010Sm.pdf
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Trisquel Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:...(provavelmente já estava planeado há algum tempo ou assim).
E???
É só para impostos que se altera os planeamentos?
Trisquel, eu acho que nos devemos concentrar em coisas mais importantes (mesmo que seja sobre despesas com políticos, há coisas bem mais relevantes que o custo destes PCs). Neste notícia até me chamou a atenção foi o relativamente baixo valor por PC que dali se pode deduzir. Há por aí muita coisa para criticar com muito mais veemência...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
dfviegas Escreveu:E assim vai de mixórdia em mixórdia se chega aos milhões.
Sem dúvida. Eu só estou a chamar a atenção para despesas mais relevantes...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Convenhamos que esta despesa é uma mixórdia (quando comparada com outras despesas recorrentes). Só em "ajudas de custa várias" cada deputado leva mais em média todos os meses do que o custo deste terceiro computador!...
Estou a referir-me ao que recebem por kilometro pelas deslocações ou aquele valor por cada presença em plenário e mais outras cenas. Isso tudo por mês dá mais do que o valor de um computador e recebem-no todo os meses (segundo os cálculos que constam de um artigo que coloquei aqui certa vez há deputados a receber 2 mil euros mês em cima do vencimento base).
Ora, aqui este terceiro terminal custou uns 500 euros e é um investimento para muitos meses...
De qq das formas, soa um bocadito mal pelo momento em que ocorre (provavelmente já estava planeado há algum tempo ou assim).
E assim vai de mixórdia em mixórdia se chega aos milhões.
Se, se tivesse colocado apenas o cabo de rede no plenário e cada um usaria o seu portátil, ligando-se à rede quando lá chega-se, não tinha muito mais lógica?
Eram 100.000 nos novos computadores mais uns quantos milhares que se gastaram no plenário com monitores e computadores.
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Convenhamos que esta despesa é uma mixórdia (quando comparada com outras despesas recorrentes). Só em "ajudas de custo várias" cada deputado leva mais em média todos os meses do que o custo deste terceiro computador!...
Estou a referir-me ao que recebem por kilometro pelas deslocações ou aquele valor por cada presença em plenário e mais outras cenas. Isso tudo por mês dá mais do que o valor de um computador e recebem-no todo os meses (segundo os cálculos que constam de um artigo que coloquei aqui certa vez há deputados a receber 2 mil euros mês em cima do vencimento base).
Ora, aqui este terceiro terminal custou uns 500 euros e é um investimento para muitos meses...
De qq das formas, soa um bocadito mal pelo momento em que ocorre (provavelmente já estava planeado há algum tempo ou assim).
Estou a referir-me ao que recebem por kilometro pelas deslocações ou aquele valor por cada presença em plenário e mais outras cenas. Isso tudo por mês dá mais do que o valor de um computador e recebem-no todo os meses (segundo os cálculos que constam de um artigo que coloquei aqui certa vez há deputados a receber 2 mil euros mês em cima do vencimento base).
Ora, aqui este terceiro terminal custou uns 500 euros e é um investimento para muitos meses...
De qq das formas, soa um bocadito mal pelo momento em que ocorre (provavelmente já estava planeado há algum tempo ou assim).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Dá muito trabaçho
Isto faz perfeito sentido, então não é óbvio que dá muito trabalho andar de portátil do parlamento para o gabinete e do gabinete para o parlamento, e ligar um cabo de rede, ui para isso era preciso dar formação durante meses a estes senhores.
Já não há vergonha nenhuma.
Já não há vergonha nenhuma.
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Haja guito... três computadores para cada deputado!
Cem mil euros em terceiros computadores para deputados
19.05.2010 - 07:41 Por Nuno Sá Lourenço
publico.pt
Depois dos portáteis e dos computadores no plenário, agora os gabinetes dos deputados. A Assembleia da República gastou 100 mil euros para apetrechar os gabinetes dos parlamentares com um terceiro terminal informático.
Nas últimas duas semanas, os deputados foram informados por e-mail que vão receber "computadores de mesa" que permitem "o acesso dos deputados à mesma área de trabalho, independentemente de se encontrarem no gabinete ou no plenário". Segundo a missiva, os equipamentos são "terminais virtuais de tecnologia idêntica aos existentes na Sala das Sessões". O PÚBLICO contactou o gabinete da secretária-geral da AR, Adelina Sá Carvalho, que confirmou a aquisição de novos equipamentos, mas precisou não se tratar de computadores de mesa. De acordo com Maria do Rosário Bóleo, adjunta da secretária-geral, os gabinetes serão equipados, não com um computador, mas sim com "um terminal thin-client que permite a ligação à bancada electrónica parlamentar".
Contactado o presidente do conselho de administração (órgão de consulta e gestão da AR), José Lello este explicou que o investimento foi feito "no sentido de apetrechar os deputados com um sistema idêntico ao plenário que também não é propriamente um computador, porque tem menos meios". "Não se pode, por exemplo, imprimir", explicou. O deputado socialista acrescentou ainda que o novo equipamento nos gabinetes é essencialmente "uma antena" informática.
Um terminal thin-client tanto pode ser um programa de software como um computador mais simples, com menos hardware que um desktop tradicional. Serve essencialmente para permitir o acesso a uma rede ou a um servidor, recorrendo principalmente a um equipamento informático já existente. Serve pois, essencialmente, para receber e enviar e-mails e navegar na Internet.
O gabinete da secretária-geral acrescentou ao PÚBLICO que o novo material servirá para a "substituição dos desktops com mais de oito anos de vida útil" que os deputados tinham nos seus gabinetes. Precisou ainda que a aquisição foi feita à empresa Compta, em 2009, por 101.860 euros, "na sequência da abertura de um concurso público internacional". A mesma empresa que equipou o plenário.
Além dos terminais existentes no plenário - que foram instalados em 2009, coincidindo com a reabertura do hemiciclo após os trabalhos de recuperação da sala de debates da AR - todos os deputados recebem um computador portátil no início da legislatura quando iniciam funções. São devolvidos pelos deputados que cessam funções. A AR explicou ao PÚBLICO que no início desta legislatura foi necessário comprar mais 50 portáteis. Os restantes deputados foram equipados com portáteis que já existiam.
O investimento com os thin-client avançou, ao contrário de outras despesas previstas na AR, que foram travadas por serem consideradas muito altas. O "Expresso" noticiou no sábado que o conselho de administração rejeitou um orçamento de 380 mil euros para a edificação de uma sala de fumo, uma estrutura em metal e vidro com cerca de 29 metros quadrados. Recusou ainda gastar 60 mil euros numa peça de teatro da Companhia Artistas Unidos, pretendida pelo presidente da AR, Jaime Gama, para comemorar o centenário da República.
19.05.2010 - 07:41 Por Nuno Sá Lourenço
publico.pt
Depois dos portáteis e dos computadores no plenário, agora os gabinetes dos deputados. A Assembleia da República gastou 100 mil euros para apetrechar os gabinetes dos parlamentares com um terceiro terminal informático.
Nas últimas duas semanas, os deputados foram informados por e-mail que vão receber "computadores de mesa" que permitem "o acesso dos deputados à mesma área de trabalho, independentemente de se encontrarem no gabinete ou no plenário". Segundo a missiva, os equipamentos são "terminais virtuais de tecnologia idêntica aos existentes na Sala das Sessões". O PÚBLICO contactou o gabinete da secretária-geral da AR, Adelina Sá Carvalho, que confirmou a aquisição de novos equipamentos, mas precisou não se tratar de computadores de mesa. De acordo com Maria do Rosário Bóleo, adjunta da secretária-geral, os gabinetes serão equipados, não com um computador, mas sim com "um terminal thin-client que permite a ligação à bancada electrónica parlamentar".
Contactado o presidente do conselho de administração (órgão de consulta e gestão da AR), José Lello este explicou que o investimento foi feito "no sentido de apetrechar os deputados com um sistema idêntico ao plenário que também não é propriamente um computador, porque tem menos meios". "Não se pode, por exemplo, imprimir", explicou. O deputado socialista acrescentou ainda que o novo equipamento nos gabinetes é essencialmente "uma antena" informática.
Um terminal thin-client tanto pode ser um programa de software como um computador mais simples, com menos hardware que um desktop tradicional. Serve essencialmente para permitir o acesso a uma rede ou a um servidor, recorrendo principalmente a um equipamento informático já existente. Serve pois, essencialmente, para receber e enviar e-mails e navegar na Internet.
O gabinete da secretária-geral acrescentou ao PÚBLICO que o novo material servirá para a "substituição dos desktops com mais de oito anos de vida útil" que os deputados tinham nos seus gabinetes. Precisou ainda que a aquisição foi feita à empresa Compta, em 2009, por 101.860 euros, "na sequência da abertura de um concurso público internacional". A mesma empresa que equipou o plenário.
Além dos terminais existentes no plenário - que foram instalados em 2009, coincidindo com a reabertura do hemiciclo após os trabalhos de recuperação da sala de debates da AR - todos os deputados recebem um computador portátil no início da legislatura quando iniciam funções. São devolvidos pelos deputados que cessam funções. A AR explicou ao PÚBLICO que no início desta legislatura foi necessário comprar mais 50 portáteis. Os restantes deputados foram equipados com portáteis que já existiam.
O investimento com os thin-client avançou, ao contrário de outras despesas previstas na AR, que foram travadas por serem consideradas muito altas. O "Expresso" noticiou no sábado que o conselho de administração rejeitou um orçamento de 380 mil euros para a edificação de uma sala de fumo, uma estrutura em metal e vidro com cerca de 29 metros quadrados. Recusou ainda gastar 60 mil euros numa peça de teatro da Companhia Artistas Unidos, pretendida pelo presidente da AR, Jaime Gama, para comemorar o centenário da República.
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