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Caldeirão da Bolsa

Subsidio de natal para o estado em prol do país?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por pocoyo » 26/7/2010 11:34

amsfsma Escreveu:pocoyo


Não percebi pois isso é o que se faz actualmente!


O que eu queria dizer era isto;

TSU 11% + a parte da entidade, em que 10% + a parte da entidade seguiam para uma conta tua, na segurança social ou noutro lado qualquer, em que só era possivel ser levantado em caso de reforma ou baixa médica, sempre com valores mensais proporcionais aos descontos.
Claro que rendiam juros.

Os restantes 1% era para o estado fazer o papel deles. Ajudar os mais desprotegidos.
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por amsfsma » 26/7/2010 11:25

pocoyo


Não percebi pois isso é o que se faz actualmente!
 
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por pocoyo » 26/7/2010 11:21

amsfsma Escreveu:Também eu concordaria com estas últimas sugestões no entanto suspeito que daqui a uns anos teriamos uma alta percentagem de idosos a dormir na rua, a morrer à fome, etc.

A maioria das pessoas não tem sentido de responsabilidade para que se implemente um sistema destes. A maioria "comeria" os rendimentos presentes sem precaver o seu futuro e depois não sei se a "caridade" privada seria suficiente para evitar um cenário de terceiro mundo entre os idosos.


Simples, descontos individuais e obrigatórios.
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por amsfsma » 26/7/2010 11:18

Também eu concordaria com estas últimas sugestões no entanto suspeito que daqui a uns anos teriamos uma alta percentagem de idosos a dormir na rua, a morrer à fome, etc.

A maioria das pessoas não tem sentido de responsabilidade para que se implemente um sistema destes. A maioria "comeria" os rendimentos presentes sem precaver o seu futuro e depois não sei se a "caridade" privada seria suficiente para evitar um cenário de terceiro mundo entre os idosos.
 
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por pocoyo » 26/7/2010 11:08

Fingerspitzengefuhl Escreveu:Eu acho que a única solução é adoptar um sistema de reformas em individual, em que cada um faça as suas poupanças como bem entender.

Ciente de que esta transformação teria custos, estou disposto a abdicar do que já descontei para a SS.

Desta forma ninguém se poderia queixar da sua reforma e Enquanto não se fizer essa alteração haverá sempre quem ache que os outros é que são os culpados....


Eu até ia um pouco mais longe, achava bem descontar 1%, do meu salário, para aquelas pessoas que embora jovens sofram alguma situação que os incapacitem, ou limitem, para o resto da vida.
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por artista_ » 26/7/2010 10:50

Fingerspitzengefuhl Escreveu:Eu acho que a única solução é adoptar um sistema de reformas em individual, em que cada um faça as suas poupanças como bem entender.

Ciente de que esta transformação teria custos, estou disposto a abdicar do que já descontei para a SS.

Desta forma ninguém se poderia queixar da sua reforma e Enquanto não se fizer essa alteração haverá sempre quem ache que os outros é que são os culpados....


Ora nem mais... duvido é que os políticos gostassem muito dessa opção! :)

abraço

artista
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por Fingerspitzengefuhl » 26/7/2010 10:20

Eu acho que a única solução é adoptar um sistema de reformas em individual, em que cada um faça as suas poupanças como bem entender.

Ciente de que esta transformação teria custos, estou disposto a abdicar do que já descontei para a SS.

Desta forma ninguém se poderia queixar da sua reforma e Enquanto não se fizer essa alteração haverá sempre quem ache que os outros é que são os culpados....
 
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por Elias » 26/7/2010 10:16

Pensões dos políticos dão cabo das finanças do Estado
Só no primeiro semestre deste ano, gastaram-se quase cinco milhões de euros com as reformas dos detentores de cargos públicos
25-07-2010
portugaldiário

As reformas vitalícias dos políticos aumentaram no primeiro semestre deste ano e estão a fazer disparar os gastos públicos. De acordo com o jornal «Correio da Manhã», em apenas seis meses, os gastos com as pensões dos políticos ascenderam a 4,8 milhões de euros, uma subida de 14 por cento, face aos 4,2 milhões gastos no mesmo período do ano passado. Ao todo, estão a receber subvenção vitalícia um total de 399 antigos detentores de cargos públicos.

O jornal avança que, a meio do ano, a Caixa-Geral de Aposentações (CGA), entidade responsável pelo pagamento das reformas aos funcionários públicos e também aos antigos políticos, já gastou mais de metade do orçamento desta prestação para 2010. Já foi executada 54,4% da verba orçamentada.

Para este aumento contribuiu a corrida a estas reformas. Desde Janeiro, já foi atribuída a 16 políticos a pensão vitalícia. Muitos não foram reeleitos ou candidatos nas eleições que se realizaram o ano passado.
 
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Falácia ou cegueira

por C.N. » 26/7/2010 9:54

Muffin Escreveu:...falácia que as pessoas descontam para a sua reforma. Infelizmente... andamos a descontar apenas para a reforma dos actuais pensionistas...


Desculpem voltar a este topico de Maio. Mas o Muffin tocou no ponto mais importante da conversa. O nosso sistema de pensao e "Earnings Related", e e financiado por quem trabalha. Muitas pessoas, incluindo participantes neste topico, nao se apercebem (ou nao querem perceber) como funciona.

O meu post sobre a imposicao de um teto maximo de reforma faz todo o sentido. O que nao faz sentido e cortar nas despesas de educacao (o futuro), nas despesas de cuidados medicos (o presente), e taxar ainda mais quem trabalha (o presente) para se poder continuar a pagar reformas como se nao houvesse uma mudanca demografica em Portugal.

Esta discussao e fundamental e geral (metade dos paises da EU vai ter de alterar radicalmente os sistema de pensoes ou entao faz bancarota).

Abraco

CN

PS - Para quem se interessar: http://www.ssa.gov/policy/docs/progdesc ... 08euro.pdf
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Pois vou partilhar um segredo pessoal com voces:

por bboniek33 » 13/5/2010 19:07

Nyk Escreveu:Aqui a dias alguem escreveu penso que neste tópico que devias-mos consumir mais produtos de origem portuguesa, e que uma das formas de identificar esses produtos e atraves do codigo de barras, no caso dos produtos de origem nacional o dito codigo começa por 600. Tenho duas duvidas que são:
O referido codigo se for 650, 670, 688, etc, ou seja todos os numeros que vão do 600 ao 699, são atribuidos aos produtos nacionais?

Outra questão é a seguinte tenho um gel de cabelo da loreal ( empresa francesa ) com o codigo 601, afinal o produto é portugues, mas ao estar a compra-lo estou a investir indirectamente numa empresa francesa, não é?


Eu tento consumir tudo o que NAO seja produzido (ou transformado) em Portugal. Tento sim consumir produtos importados e de qualidade, e, dessa forma, sabotar com a minha modesta participac,ao, a situac,ao da jaa deebil industria nacional.

Creio ser este o caminho que pode conduzir a uma verdadeira transformac,ao: mais desemprego, grande desespero generalizado, como via para o despertar das consciencias.

Se continuarmos a dar de m.amar a estes elementos (empresarios e trabalhadores) estaremos a contribuir para a manutenc,ao de uma economia de cordel, empresaarios gananciosos e trabalhadores caloes.

Ee um ponto de vista poleemico, eu reconhec,o, mas estou farto desta gentalha, do centrao e do raio que os parta.

Venham mais 5 ! 8-)
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por realista.stock » 13/5/2010 18:45

"Além disso, devo dizer que provavelmente és novo... isto porque se já estivesses na reforma, provavelmente acharias que já deste o suficiente ao país nomeadamente através dos teus serviços e essencialmente dos teus descontos e que agora seria a vez do país te retribuir com alguma coisa."

Repara, que eu defendo que as pessoas têm direito à sua reforma, tal como tu terás direito, à tua, mas faz as contas e vê qual o montante da tua reforma comparativamente com as reformas de que falo.

O que eu proponho, ainda assim, permitiria que as pessoas ficassem com uma reforma superior àquela que irás ter, isso é o que muito gente não sabe, mas essa é a verdade, as reformas do futuro, pelas leis actuais serão muito, mas muito inferiores às actuais (pagas pelos descontos de quem trabalha, actualmente) e irão ser conseguidas numa idade muito mais avançada, ou seja as pessoas ir-se-ão reformar muito mais tarde, recebendo muito menos, pagando para os que agora recebem muito mais e se reformaram muito mais cedo.

Diz-me onde estou errado?

Certo indíviduo, almoçava todos os dias no restaurante, a crédito. Certo dia quando confrontado com a sua dívida, disse que estava disposto a assumir sacríficios e por isso deixaria de tomar café, uma vez por semana.

As medidas, hoje, enunciadas, são algo parecido, pois a dívida continua a aumentar e nada fica resolvido!
 
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Re: Nulidade mas medidas = nulidade dos políticos

por rjac » 13/5/2010 18:21

realista.stock Escreveu:Nulidade mas medidas = nulidade dos políticos

as medidas, hoje enunciadas, nada vão resolver, pois o nosso problema, é grosso modo, de 10%, e as medidas tomadas resolvem 1% do problema, como o próprio PM, reconheceu.

Encarar o problema de frente e de uma vez, seria algo do género:

pensões e reformas acima de 5000 Euros, corte de 50%, o que em termos líquidos daria algo como 25 a 30%.

pensões e reformas acima de 2500 Euros, corte de 25%, o que em termos líquidos daria algo como 12 a 15%.

pensões e reformas acima de 1500 Euros, corte de 10%, o que em termos líquidos daria algo como 6 a 7%.

Salários

Função pública

acima de 5000 Euros, corte de 15%.

acima de 2500 Euros, corte de 5%.
acima de 1500 Euros, corte de 2%

A distinção, entre reformas e salários, deve-se ao facto de quando a pessoa trabalha, tem responsabilidade, pelo cargo que exerce, algo que deixa de existir, quando está reformado, para lá de tudo o resto.
Por exemplo, um Juíz, deve ser bem pago, no exercício da sua função, no entanto, já nada justifica, que na reforma, ganhe tanto ou mais do que no activo, penso que todos concordarão.


Então e qual seria o impacto dessas tuas medidas? Resolvia o problema?

Além disso, devo dizer que provavelmente és novo... isto porque se já estivesses na reforma, provavelmente acharias que já deste o suficiente ao país nomeadamente através dos teus serviços e essencialmente dos teus descontos e que agora seria a vez do país te retribuir com alguma coisa.

Ainda estou mt longe da reforma, mas qd lá chegar gostava de poder gozar do conforto de uma boa reforma, resultante dos meus esforços e descontos e não ser discriminado só porque "já não tenho responsabilidade".

realista.stock Escreveu:IVA: apenas 2 taxas, acabando com todas as isenções, incluindo a saúde, pois há cirurgias plásticas para endireitar o nariz, que pagam 0% de IVA.


Não vejo qual é o problema... há casos em que essas cirurgias são de facto necessárias. Há é que distinguir o que é necessário e o que é estético
 
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Nulidade mas medidas = nulidade dos políticos

por realista.stock » 13/5/2010 18:12

Nulidade mas medidas = nulidade dos políticos

as medidas, hoje enunciadas, nada vão resolver, pois o nosso problema, é grosso modo, de 10%, e as medidas tomadas resolvem 1% do problema, como o próprio PM, reconheceu.

Encarar o problema de frente e de uma vez, seria algo do género:

pensões e reformas acima de 5000 Euros, corte de 50%, o que em termos líquidos daria algo como 25 a 30%.

pensões e reformas acima de 2500 Euros, corte de 25%, o que em termos líquidos daria algo como 12 a 15%.

pensões e reformas acima de 1500 Euros, corte de 10%, o que em termos líquidos daria algo como 6 a 7%.

Salários

Função pública

acima de 5000 Euros, corte de 15%.

acima de 2500 Euros, corte de 5%.
acima de 1500 Euros, corte de 2%

A distinção, entre reformas e salários, deve-se ao facto de quando a pessoa trabalha, tem responsabilidade, pelo cargo que exerce, algo que deixa de existir, quando está reformado, para lá de tudo o resto.
Por exemplo, um Juíz, deve ser bem pago, no exercício da sua função, no entanto, já nada justifica, que na reforma, ganhe tanto ou mais do que no activo, penso que todos concordarão.

IVA: apenas 2 taxas, acabando com todas as isenções, incluindo a saúde, pois há cirurgias plásticas para endireitar o nariz, que pagam 0% de IVA.

Assim

Tx reduzida: 10% (saúde, bens de 1º necessidade, etc.)

Tx normal: 18% (tudo o resto)

No sector provado, o aumento adicional no IRS e IRC, poderia ficar como agora proposto.

Com este pacote, penso que todos entenderiam a gravidade da situação, interna e externamente, mas de igual modo, todos entenderiam, que as medidas tomadas eram memso para resolver, algo que claramente não aocntece com o que agora foi proposto, não concordam?
 
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por Nyk » 13/5/2010 13:08

Lion_Heart Escreveu:
Nyk Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:
Nyk Escreveu:Aqui a dias alguem escreveu penso que neste tópico que devias-mos consumir mais produtos de origem portuguesa, e que uma das formas de identificar esses produtos e atraves do codigo de barras, no caso dos produtos de origem nacional o dito codigo começa por 600. Tenho duas duvidas que são:
O referido codigo se for 650, 670, 688, etc, ou seja todos os numeros que vão do 600 ao 699, são atribuidos aos produtos nacionais?

Outra questão é a seguinte tenho um gel de cabelo da loreal ( empresa francesa ) com o codigo 601, afinal o produto é portugues, mas ao estar a compra-lo estou a investir indirectamente numa empresa francesa, não é?


Olhe que o de Portugal é 560 mas cuidado alguns tem 560 mas não são Portugueses de origem, para isso é preciso ver o simbolo do País que esta dentro daquela forma oval.


Acho que estás engnado, alhei para um litro de leite matinal e um garrafão de agua do continente e ambos começam por 601.


Pois , mas antes do inicio so codigo não esta la um 5?

Depois tem razao : é 5 601 , 5 602 , 5 603 ,5 604 e penso que não existem mais. mas esse 1 2 3 e 3 são o inicio do codigo das mepresas. Mas 560 é o codigo do País.


Ok.já entendi, obrigado pela explicação.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Lion_Heart » 13/5/2010 12:35

Nyk Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:
Nyk Escreveu:Aqui a dias alguem escreveu penso que neste tópico que devias-mos consumir mais produtos de origem portuguesa, e que uma das formas de identificar esses produtos e atraves do codigo de barras, no caso dos produtos de origem nacional o dito codigo começa por 600. Tenho duas duvidas que são:
O referido codigo se for 650, 670, 688, etc, ou seja todos os numeros que vão do 600 ao 699, são atribuidos aos produtos nacionais?

Outra questão é a seguinte tenho um gel de cabelo da loreal ( empresa francesa ) com o codigo 601, afinal o produto é portugues, mas ao estar a compra-lo estou a investir indirectamente numa empresa francesa, não é?


Olhe que o de Portugal é 560 mas cuidado alguns tem 560 mas não são Portugueses de origem, para isso é preciso ver o simbolo do País que esta dentro daquela forma oval.


Acho que estás engnado, alhei para um litro de leite matinal e um garrafão de agua do continente e ambos começam por 601.


Pois , mas antes do inicio so codigo não esta la um 5?

Depois tem razao : é 5 601 , 5 602 , 5 603 ,5 604 e penso que não existem mais. mas esse 1 2 3 e 3 são o inicio do codigo das mepresas. Mas 560 é o codigo do País.
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por Nyk » 13/5/2010 12:34

Lion_Heart Escreveu:
Nyk Escreveu:Aqui a dias alguem escreveu penso que neste tópico que devias-mos consumir mais produtos de origem portuguesa, e que uma das formas de identificar esses produtos e atraves do codigo de barras, no caso dos produtos de origem nacional o dito codigo começa por 600. Tenho duas duvidas que são:
O referido codigo se for 650, 670, 688, etc, ou seja todos os numeros que vão do 600 ao 699, são atribuidos aos produtos nacionais?

Outra questão é a seguinte tenho um gel de cabelo da loreal ( empresa francesa ) com o codigo 601, afinal o produto é portugues, mas ao estar a compra-lo estou a investir indirectamente numa empresa francesa, não é?


Olhe que o de Portugal é 560 mas cuidado alguns tem 560 mas não são Portugueses de origem, para isso é preciso ver o simbolo do País que esta dentro daquela forma oval.


Acho que estás engnado, alhei para um litro de leite matinal e um garrafão de agua do continente e ambos começam por 601.
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por Lion_Heart » 13/5/2010 12:26

Nyk Escreveu:Aqui a dias alguem escreveu penso que neste tópico que devias-mos consumir mais produtos de origem portuguesa, e que uma das formas de identificar esses produtos e atraves do codigo de barras, no caso dos produtos de origem nacional o dito codigo começa por 600. Tenho duas duvidas que são:
O referido codigo se for 650, 670, 688, etc, ou seja todos os numeros que vão do 600 ao 699, são atribuidos aos produtos nacionais?

Outra questão é a seguinte tenho um gel de cabelo da loreal ( empresa francesa ) com o codigo 601, afinal o produto é portugues, mas ao estar a compra-lo estou a investir indirectamente numa empresa francesa, não é?


Olhe que o de Portugal é 560 mas cuidado alguns tem 560 mas não são Portugueses de origem, para isso é preciso ver o simbolo do País que esta dentro daquela forma oval.
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por Nyk » 13/5/2010 12:16

Aqui a dias alguem escreveu penso que neste tópico que devias-mos consumir mais produtos de origem portuguesa, e que uma das formas de identificar esses produtos e atraves do codigo de barras, no caso dos produtos de origem nacional o dito codigo começa por 600. Tenho duas duvidas que são:
O referido codigo se for 650, 670, 688, etc, ou seja todos os numeros que vão do 600 ao 699, são atribuidos aos produtos nacionais?

Outra questão é a seguinte tenho um gel de cabelo da loreal ( empresa francesa ) com o codigo 601, afinal o produto é portugues, mas ao estar a compra-lo estou a investir indirectamente numa empresa francesa, não é?
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Marco Martins » 13/5/2010 0:58

Mcmad Escreveu:PS e PSD revelam-se mediocres. Estas medidas que vão ser anunciadas vão pronunciar ainda mais a crise no nosso país!


Pois, mas infelizmente o problema é que Portugal não pode continuar a brincar aos políticos e continuar a chutar os problemas para a frente.
Em 2013 se não tivermos as contas direitas, Portugal estará sujeito a perder novos apoios e ainda a pagar multas o que agravaria muito mais aquilo pelo que agora iremos passar...
 
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por Mcmad » 13/5/2010 0:50

PS e PSD revelam-se mediocres. Estas medidas que vão ser anunciadas vão pronunciar ainda mais a crise no nosso país!
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por mais_um » 13/5/2010 0:49

Marco Martins Escreveu:Sim, mas o aumento de 2,9% e a subida de escalões foi num ano e poderá ser congelada nos seguintes...


Estás enganado, ninguém está a voltar atrás com o que foi dado o ano passado, assim todos os anos gastas mais mil milhões do que se não tivesse sido dado.


Marco Martins Escreveu:Mas isto é como tudo... quando em casa não há dinheiro, todos berram e ninguém tem razão...
Neste momento (de há uns anos para cá :) ) Portugal está nessa situação... mas neste momento é que está nas bocas do mundo e acho que caímos um pouco na "vergonha" pelo que temos de fazer algo e depressa...

;)


Sim, a gente vai ao sitio , mas é por pressão exterior, sem duvida, somos mesmo assim, atingimos sempre os objectivos, mas é porque nos obrigam! :lol:
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por Marco Martins » 13/5/2010 0:42

mais_um Escreveu:
Marco Martins Escreveu:
Estive a olhar para o documento mas não tenho grande geito para análises :)



Nota-se!!! :lol: :lol: :lol:

Marco Martins Escreveu:Bom, mas o que me chamou a atenção foi que a partir de 2014 estamos "lixados"... curiosamente depois das supostas eleições :| ... os encargos com as concessões rodoviárias, ferroviárias e saúde, disparam para o dobro (1,1 mil milhões; 560 milhões; 2,2 mil milhões)



Em 2014 o total previsto era de 2,2 mil milhões, e não é a saude que custa 2,2 mil milhões! :lol: :lol:

Mas mais a sério, com a introdução das portagens nas SCUT, com o cancelamento de algumas PPP rodoviarias e com a suspensão quase total do TGV , os valores serão bastante inferiores.

Já agora para teres uma ideia da importancia dos numeros, o aumento de 2,9% + a subida de escalões dos funcionários publicos no ano passado custa +/- mil milhoes de € por ano.

E se verificares que o custo das PPP em 2009 representou 0,9% da despesa do Estado desse ano, facilmente verificas que o grosso do problemas não são as PPP. :wink:


Sim, mas o aumento de 2,9% e a subida de escalões foi num ano e poderá ser congelada nos seguintes...
enquanto que o custo das grandes obras, desde o momento que comecem, dificilmente pode ser parado pois haverá um custo anual de manutenção...

Mas isto é como tudo... quando em casa não há dinheiro, todos berram e ninguém tem razão...
Neste momento (de há uns anos para cá :) ) Portugal está nessa situação... mas neste momento é que está nas bocas do mundo e acho que caímos um pouco na "vergonha" pelo que temos de fazer algo e depressa...

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por mais_um » 13/5/2010 0:21

Marco Martins Escreveu:
Estive a olhar para o documento mas não tenho grande geito para análises :)



Nota-se!!! :lol: :lol: :lol:

Marco Martins Escreveu:Bom, mas o que me chamou a atenção foi que a partir de 2014 estamos "lixados"... curiosamente depois das supostas eleições :| ... os encargos com as concessões rodoviárias, ferroviárias e saúde, disparam para o dobro (1,1 mil milhões; 560 milhões; 2,2 mil milhões)



Em 2014 o total previsto era de 2,2 mil milhões, e não é a saude que custa 2,2 mil milhões! :lol: :lol:

Mas mais a sério, com a introdução das portagens nas SCUT, com o cancelamento de algumas PPP rodoviarias e com a suspensão quase total do TGV , os valores serão bastante inferiores.

Já agora para teres uma ideia da importancia dos numeros, o aumento de 2,9% + a subida de escalões dos funcionários publicos no ano passado custa +/- mil milhoes de € por ano.

E se verificares que o custo das PPP em 2009 representou 0,9% da despesa do Estado desse ano, facilmente verificas que o grosso do problemas não são as PPP. :wink:
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por Marco Martins » 12/5/2010 23:56

mais_um Escreveu:
Marco Martins Escreveu:
mais_um Escreveu:
Marco Martins Escreveu:
mais_um Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Acho estranho com a redução do TGV, Aeroporto e ainda todos estes impostos, o défice ficar apenas em 7% do PIB.


Tens andando distraido... :mrgreen:

O TGV, o Aeroporto e a 3ª travessia sobre o Tejo só começariam a ter impacto nas contas publicas lá para 2013 ou mesmo mais tarde, até considero um erro não serem feitas, mas compreendo o motivo, é preciso dar um sinal à Europa, o custo aumentou tendo em conta o eventual aumento dos juros e cala de vez as vozes da desgraça.


Acredito que o impacto não fosse na totalidade este ano e se pudesse prolongar até 2013...
...mas se essas obras arrancassem este ano o estado não teria de começar a pagar desapropriações, sinalizações, fazer novos endividamentos, e deixar de investir noutros lados?

Não, são as vantagens das PPP, claro que no fim é tudo pago. Mas o inicio dos pagamentos começa normalmente quando a obra está acabada


Este tipo de obras envolvem muito dinheiro e é muito difícil as empresas suportarem todo o custo e só no fim receberem, pelo que o estado teria de fazer pagamentos faseados antes...

Não querendo especular (embora seja o que estou a fazer :) ), mas olhando para a média das derrapagens das obras públicas... o que seria mais provável acontecer neste caso? ... uma derrapagem ainda maior...

Mas vamos olhar para o percurso que vai ser feito e vamos ver a derrapagem...


http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/PPP/Do ... P_2009.pdf

pagina 19, se não estivesse atrasado o TGV na sua totalidade (lisboa, porto e vigo )custaria ao estado 200 milhões de € em 2010, como está esse custo seria adiado para 2011, no minimo.

Mas lê o documento que é interessante.


Estive a olhar para o documento mas não tenho grande geito para análises :)

Mas pelo que me pareceu o TGV será apenas um de muitos problemas (embora os pagamentos durem pelo pelos até 2050, isto se alguma vez vier a dar lucro... se os outros transportes não dão, duvido que este dê)...

Bom, mas o que me chamou a atenção foi que a partir de 2014 estamos "lixados"... curiosamente depois das supostas eleições :| ... os encargos com as concessões rodoviárias, ferroviárias e saúde, disparam para o dobro (1,1 mil milhões; 560 milhões; 2,2 mil milhões)

:roll:

Bom, se não pusermos as contas direitas de certeza que somos aqueles que a Europa despeja...
 
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por mais_um » 12/5/2010 23:41

Marco Martins Escreveu:
mais_um Escreveu:
Marco Martins Escreveu:
mais_um Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Acho estranho com a redução do TGV, Aeroporto e ainda todos estes impostos, o défice ficar apenas em 7% do PIB.


Tens andando distraido... :mrgreen:

O TGV, o Aeroporto e a 3ª travessia sobre o Tejo só começariam a ter impacto nas contas publicas lá para 2013 ou mesmo mais tarde, até considero um erro não serem feitas, mas compreendo o motivo, é preciso dar um sinal à Europa, o custo aumentou tendo em conta o eventual aumento dos juros e cala de vez as vozes da desgraça.


Acredito que o impacto não fosse na totalidade este ano e se pudesse prolongar até 2013...
...mas se essas obras arrancassem este ano o estado não teria de começar a pagar desapropriações, sinalizações, fazer novos endividamentos, e deixar de investir noutros lados?

Não, são as vantagens das PPP, claro que no fim é tudo pago. Mas o inicio dos pagamentos começa normalmente quando a obra está acabada


Este tipo de obras envolvem muito dinheiro e é muito difícil as empresas suportarem todo o custo e só no fim receberem, pelo que o estado teria de fazer pagamentos faseados antes...

Não querendo especular (embora seja o que estou a fazer :) ), mas olhando para a média das derrapagens das obras públicas... o que seria mais provável acontecer neste caso? ... uma derrapagem ainda maior...

Mas vamos olhar para o percurso que vai ser feito e vamos ver a derrapagem...


http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/PPP/Do ... P_2009.pdf

pagina 19, se não estivesse atrasado o TGV na sua totalidade (lisboa, porto e vigo )custaria ao estado 200 milhões de € em 2010, como está esse custo seria adiado para 2011, no minimo.

Mas lê o documento que é interessante.
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