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Caldeirão da Bolsa

Off-topic: Viagem apostólica de Bento XVI a Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por habanero04 » 12/5/2010 16:55

A meu ver o problema está quando se mistura a religião com o resto, com política, com futebol, e há aproveitamento disso. É certo que a igreja católica teve e tem muita influência na sociedade europeia e não só, mas isso não significa que todos lhe tenham que fazer a vénia. Quem acredita, que acredite, não deve é querer que os outros que não acreditam tenham que acreditar. Além disso, acho que a religião, seja ela qual for deve ser apenas isso e restrinjir-se à sua condição de religião e a quem acredita nela, não deve é ser mais do que isso e nem extravasar para outros campos. Não sei porque carga de água é que os representantes do Benfica, Sporting e Belenenses tiveram que ir prestar vassalagem e oferecer uma camisola. Acho a situação ridícula e não me convencem de que são todos crentes.

Se Deus realmente existe, porque razão há tanta miséria e tanta guerra no mundo? Se eu fosse Deus com os poderes que lhe atribuem de certeza que punha os humanos na linha e nada disso se passava. Viveriamos todos no paraíso.
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por Camisa Roxa » 12/5/2010 16:55

crustas Escreveu:A religião é uma arma de destruição em massa.
A religião é uma ferramenta de poder e controlo.

Achas que não se deve lutar contra isto?


deve-se lutar contra os que usam a religião para fins menos claros, não contra a religião em si

isso que disseste aplica-se na perfeição à política e ideologia, responsáveis por mil vezes mais mortes que a religião
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 16:46

Camisa, eu acho que o teu rebate não tem o efeito que pretendes, especialmente tendo em conta que a maior parte das pessoas que advoga coisas na linha do que estás a criticar não utiliza um discurso com esse tom afectado...

Tu estás (aparentemente) contra um determinado tipo de posição/opinião mas depois usas um discurso num tom que só uma minoriazinha muito pequenina (do outro lado) utiliza!

Dá uma olhada neste tópico, por exemplo...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por crust » 12/5/2010 16:42

Camisa Roxa Escreveu:
Também me queres impedir de dizer "oh meu deus" ou "oh my god (omg)" quando tenho uma bad beat no Poker?


mas aí é que está, isso é o que vocês querem... vocês é que andam a tentar retirar toda e qualquer influência religiosa da sociedade, eu apenas estou a apontar o ridículo a que isso leva...


A religião é uma arma de destruição em massa.
A religião é uma ferramenta de poder e controlo.

Achas que não se deve lutar contra isto?
 
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por Camisa Roxa » 12/5/2010 16:31

MarcoAntonio Escreveu:Já agora, por mera curiosidade, "laicismo progressista" é por oposição a quê? "Religiosismo retrogressista"?


é que é isso mesmo, por oposição aos coitados, ignorantes, que não viram a luz; é mesmo essa a ideia dos "progressistas"; e normalmente estes "progressistas" gostam de falar mal do Papa, mas veneram ideologias que mataram dezenas de milhões no passado...

eu até nem sou católico praticante, o que me irrita é fundamentalmente a arrogante superioridade moral dos ateus, o desdém, como se eles detivessem a verdade e os outros não passassem de coitados ignorantes analfabetos

eu não me considero superior nem inferior a ninguém, quer relativamente a um ateu, muçulmano, judeu ou budista, não considero ninguém coitado por não creditar em Deus ou coitado por acreditar como os "progressistas"

acho que tenho o direito de considerar certa a minha visão como reconheço aos outros o direito de considerarem certa a sua visão

agora cairmos no fundamentalismo de ignorar a profunda influência da cultura judaico/católica na civilização ocidental, quer dizer, acho absurdo!

Também me queres impedir de dizer "oh meu deus" ou "oh my god (omg)" quando tenho uma bad beat no Poker?


mas aí é que está, isso é o que vocês querem... vocês é que andam a tentar retirar toda e qualquer influência religiosa da sociedade, eu apenas estou a apontar o ridículo a que isso leva...
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 15:53

Camisa Roxa Escreveu:já agora o melhor é abolir também o calendário gregoriano, e abolir a nossa Era, que é contada a partir do nascimento de Jesus...

não passam de 2 grotescas discriminações do todo poderoso laicismo progressista!


Oh camisa, relaxa, pá!

Pareces estar muito tenso com esta questão...

Já agora, por mera curiosidade, "laicismo progressista" é por oposição a quê? "Religiosismo retrogressista"?

LOL


PS: Não leves a mal, eu não estou a insultar ninguém. É mesmo só para ver se desanuvias...
:wink:
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 15:36

carrancho Escreveu:Também me queres impedir de dizer "oh meu deus" ou "oh my god (omg)" quando tenho uma bad beat no Poker?

Por fazer alguma dessas coisas tenho de acreditar na existência de um deus?


Ou abolir palavras como "oxalá"?
:shock: :roll:


Há rumos que as conversas não precisavam de tomar. É uma questão de bom-senso, mas ok!
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 15:32

Ele está a referir-se a várias secções de "quote" separadas.

Carrancho, tens de ir abrindo e fechando os quotes ou escrevendo o codigo manualmente.

Para aparecer o nome do autor do quote tens de escrever (dentro de parentisis recto):

quote="autor_xpto"



Exemplo (com espaços a "mais" para o codigo passar):

[ q u o t e = " c a r r a n c h o " ]
bla bla bla bla
[ / q u o t e ]

[ q u o t e = " m a r c o " ]
ble ble ble ble
[ / q u o t e ]


Que aparecerá assim:

carrancho Escreveu:bla bla bla bla


marco Escreveu:ble ble ble ble
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por carrancho » 12/5/2010 15:32

Camisa Roxa Escreveu:
carrancho Escreveu:
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.


xiii, dia dedicado a Jano, o deus dos portões??? deus??? cruzes credo! palavra proibida no dicionário dos laicos! retire-se o dia 1/1 do calendário e altere-se o nome do mês de Janeiro (e de quase todos os outros meses que também são homenagens a deuses romanos...)


Que cromice ou camisa!!! Isso já parece discussão de putos da primária!

A religião está ligada à história da Humanidade, em muitas coisas, não há como o evitar nem vejo nenhum problema em o aceitar. Já agora, querias que eu, como ateu que sou, criasse o meu próprio calendário e datas festivas diferentes de todo o mundo só porque não acredito na existência de um (ou vários) deus? Sempre que escrevia a alguém colocava no documento a data que me apetecia... havia de ser lindo!

Também me queres impedir de dizer "oh meu deus" ou "oh my god (omg)" quando tenho uma bad beat no Poker?

Por fazer alguma dessas coisas tenho de acreditar na existência de um deus?

Irra!!!
Abraço,
Carrancho
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por amsfsma » 12/5/2010 15:31

Camisa roxa

Já te apercebeste que as tuas intervenções põem em causa aquilo que pareces defender?
Os deuses passam, as festividades mudam de nome no entanto pessoas como tu continuam a achar que foi deus que criou o homem e não o homem que criou deus(ses)! Criou e continuará a criar enquanto o homem existir.
 
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por Elias » 12/5/2010 15:28

carrancho Escreveu:Oh Elias, desculpa lá mas eu nunca consegui dividir as citações como fazes aqui :oops: por isso vou responder a bold dento da citação à tua mensagem...


basta carregares no botão "quote"...
 
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por Camisa Roxa » 12/5/2010 15:19

carrancho Escreveu:
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.


xiii, dia dedicado a Jano, o deus dos portões??? deus??? cruzes credo! palavra proibida no dicionário dos laicos! retire-se o dia 1/1 do calendário e altere-se o nome do mês de Janeiro (e de quase todos os outros meses que também são homenagens a deuses romanos...)
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por Elgenedy » 12/5/2010 15:18

carrancho Escreveu:Como é que fica agora a história das moscas e do nosso ministro elgenedy? :wink:


Epá... essa foi previsível :)

E chegaste onde eu queria.... os nomes dessas datas foram mudadas há perto de 2000 anos... e continuamos a não trabalhar e a fazer festa nesses dias... em conclusão: o que mudou? A mosca :P

Quanto ao nosso ministrozinho, bom, além de acreditar que se vivesse nessa altura, já teria tido um destino mais..er..agressivo, continua a ser a mesma coisa (agora tenho curiosidade em saber se é o IVA que vai aumentar ou se vão criar algum desconto no iva, com valor inicial de -2 ;) ):)

Sobre as festas, na realidade, os mesmos dias continuaram a ser celebrados, pelas mesmas pessoas. E acredito que 2000 anos depois, já nem se fale de costumes de origem pagã. Mas na realidade nada mudou ;) Apenas se fomentou uma nova vertente religiosa.

Por isso, a não ser que Sócrates e Teixeira SA, venha a ser a nova IURD cá do burgo, deixem lá estar os feriados com o nome correcto, porque isso, na realidade, também representa parte da nossa História ;)

Abraço,

Elgenedy
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por carrancho » 12/5/2010 15:16

Oh Elias, desculpa lá mas eu nunca consegui dividir as citações como fazes aqui :oops: por isso vou responder a bold dento da citação à tua mensagem...

Elias Escreveu:
carf2007 Escreveu:Elias em que fiamos ? és contra ou a favor da abolição ?
:lol:


Não tenho opinião formada sobre essa matéria.
Concordo que alguns feriados (tanto religiosos como civis) são dispensáveis e desprovidos de significado, mas não subscrevo a tese de os abolir "porque sim". Tem de haver uma razão para tal.

carrancho Escreveu:Hummm, não sei Elias, se calhar se tivermos feriados todos os dias "uteis" do ano a produtividade até aumentava!!!


Pronto, agora estás a desconversar...

Não, não estou. Isto serve para exemplificar que efectivamente os feriados afectam a produtividade.

carrancho Escreveu:Não estou a fazer comparação com nenhum país, há mais razões para a baixa produtividade além dos feriados


Provavelmente. Eu nem sei em que medida é que os feriados prejudicam a produtividade.

Eu também não o sei quantificar, mas parece-me obvio que afectam, senso comum!

carrancho Escreveu:, mas não é isso que se discutia, né?!?


Pois não. O meu amigo é que meteu a produtividade ao barulho :lol:

Meti em relação a Portugal ter mais ou menos feriados, nunca disse que se tivessemos menos feriados produziamos mais ou menos que outro qualquer país ou que essa éra a razão pela qual produzimos menos que outros, que foi o que me parece teres interpretado.

Independentemente da produtividade de um grupo de pessoas, se num mesmo período trabalham mais dias, parece-me fácil de imaginar que vão produzir mais. Também não tenho nenhum estudo, mais uma vez pelo senso comum, a produtividade de um trabalhador a uma sexta, quando foi feriado na 5ª e muitos estão a fazer ponte, não é a mesma de uma 6ª feira normal.


Abraço,
Carrancho
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por Elias » 12/5/2010 15:03

carrancho Escreveu:Ano novo
carrancho Escreveu:
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.


Ora vamos lá a colocar a informação completa:

Historical Christian new year dates
The year used in dates during the Roman Republic and the Roman Empire was the consular year, which began on the day when consuls first entered office — probably 1 May before 222 BC, 15 March from 222 BC to 154 BC, but this event was moved to 1 January in 153 BC.[16] In 45 BC, Julius Caesar introduced the Julian calendar, continuing to use 1 January as the first day of the new year.

In the Middle Ages in Europe a number of significant feast days in the ecclesiastical calendar of the Roman Catholic Church came to be used as the beginning of the Julian year:

In Christmas Style dating the new year started on 25 December. This was used in Germany and England until the thirteenth century, and in Spain from the fourteenth to the sixteenth century.
In Annunciation Style dating the new year started on 25 March, the feast of the Annunciation. This was used in many parts of Europe in the Middle Ages. Annunciation Style continued to be used officially in the Kingdom of Great Britain until 1 January 1752, except Scotland which changed to Circumcision Style dating on 1 January 1600, the Act being passed on 17 December 1599.[17] The rest of Great Britain changed to Circumcision Style on the 1 January preceding the conversion in Great Britain from the Julian calendar to the Gregorian calendar on 3/14 September 1752. The UK tax year still starts on 6 April which is 25 March + 12 days, eleven for the conversion from the Julian to the Gregorian calendar plus a dropped leap day in 1900.
In Easter Style dating, the new year started on Easter Saturday (or sometimes on Good Friday). This was used in France from the eleventh to the sixteenth century. A disadvantage of this system was that because Easter was a movable feast the same date could occur twice in a year; the two occurrences were distinguished as "before Easter" and "after Easter".
In Circumcision Style dating, the new year started on 1 January, the Feast of the Circumcision of Christ.
 
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por carrancho » 12/5/2010 14:57

Ano novo
carrancho Escreveu:
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.


Natal

O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), que comemora o nascimento de Jesus de Nazaré.[2][3] A data de comemoração do Natal não é conhecida como o aniversário real de Jesus e pode ter sido inicialmente escolhida para corresponder com qualquer festival histórico Romano[4] ou com o solstício de inverno.[5] O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.[6]

Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos,[1][7] sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex. Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças.[8]

Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumentou da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.


Afinal, parece que todos esses feriados são de origem pagã...

Como é que fica agora a história das moscas e do nosso ministro elgenedy? :wink:


Isso fica um bocado parecido ao ditado das moscas, onde só as ditas é que mudam...

Manter qualquer feriado católico, dando outro nome para deixar de ser católico, parece-me um bocado o nosso ministro a dizer que não aumenta os impostos... reduz é os benefícios
Abraço,
Carrancho
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por Elias » 12/5/2010 14:48

carf2007 Escreveu:Elias em que fiamos ? és contra ou a favor da abolição ?
:lol:


Não tenho opinião formada sobre essa matéria.
Concordo que alguns feriados (tanto religiosos como civis) são dispensáveis e desprovidos de significado, mas não subscrevo a tese de os abolir "porque sim". Tem de haver uma razão para tal.

carrancho Escreveu:Hummm, não sei Elias, se calhar se tivermos feriados todos os dias "uteis" do ano a produtividade até aumentava!!!


Pronto, agora estás a desconversar...

carrancho Escreveu:Não estou a fazer comparação com nenhum país, há mais razões para a baixa produtividade além dos feriados


Provavelmente. Eu nem sei em que medida é que os feriados prejudicam a produtividade.

carrancho Escreveu:, mas não é isso que se discutia, né?!?


Pois não. O meu amigo é que meteu a produtividade ao barulho :lol:
 
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por carf2007 » 12/5/2010 14:45

carrancho Escreveu:
Camisa Roxa Escreveu:já agora o melhor é abolir também o calendário gregoriano, e abolir a nossa Era, que é contada a partir do nascimento de Jesus...

não passam de 2 grotescas discriminações do todo poderoso laicismo progressista!


Não é o unico calendário que existe... para mim tanto dá estar em 2000 ou em 5000, 10000... mas também não me faz diferença nenhuma utilizar este. Importante é ter um calendário/ contagem do tempo adequado aos movimentos da terra.

:wink:


"Em que ano nasceu Jesus Cristo?"

Este artigo foi publicado em 1993 na Revista Tierra Santa. Esta revista, de publicação bimestral, é publicada em Jerusalém e traz sempre artigos referentes à situação atual da Igreja Católica em Israel, bem como artigos focalizando assuntos bíblicos. Nós, da Catedral Metropolitana de Goiânia, tivemos autorização de difundir os artigos bíblicos contidos na Revista. Isto para que sejam conhecidas algumas opiniões abalizadas sobre o estudo da Bíblia Sagrada. O texto, "Em que ano nasceu Jesus?" foi escrito pelo Pe. Ariel Alvares Valdés. A tradução é de Mons. Nelson Rafael Fleury, da Arquidiocese de Goiânia.

Em que ano nasceu Jesus?

1- Quando Jesus veio ao mundo, ninguém o estava esperando. Embora o seu nascimento tenha sido anunciado durante séculos pelos Profetas e tenha sido esperado anciosamente pelo povo e pelos dirigentes de Israel, passou completamente desapercebido que nem lhe registraram a data.

2- Depois da morte de Jesus os primeiros cristãos não se deram ao trabalho de saber a data do seu aniversário, já que estavam preocupados somente em sair a pregar o Reino que ele acaba de fundar. E, nesta missão, se empenhou a Igreja durante séculos, sem se interessar pelos detalhes históricos da vida de Jesus.

3- Que calendários seguiam os cristãos daquela época? Estavam vivendo no Império Romano e, por isso, seguiam as determinações de Roma. O calendário romano contava o tempo a partir da fundação da cidade de Roma. Marcavam o ano com as iniciais U.C. (Urbis Conditae), isto é, ano tal, a contar da Fundação da Cidade (Cidade com C grande: Roma).

4- Com o advento da "Cristandade", muitos começaram a pensar que a fundação de Roma, que fora pagã durante os primeiros 1000 anos de sua existência, não poderia ser o marco mais adequado para começo da computação dos novos tempos. O nascimento de Jesus, sim, deveria ser tido como o acontecimento central da história da humanidade. A idéia se fortaleceu quando, 450 anos depois de Cristo, o Império Romano desmoronou diante da invasão dos Bárbaros. Não havia nenhuma relação entre o cristianismo e o Império Romano. Tornava-se necessário um novo calendário que tivesse como eixo central a pessoa de Jesus Cristo.

5- Foi quando se deram conta de que ninguém sabia o dia, o mês, nem sequer o ano do nascimento de Jesus. Os autores do Evangelho haviam omitido este detalhe. Os Evangelhistas contam episódios da vida de Jesus que foram compilados em cima de uma catequese oral anterior e estes escritos nunca tiveram a pretenção de dar uma cronologia exata da vida de Cristo.

6- Então surgiu um monge chamado Dionísio. Era natural da cidade de Escita, região da atual Rússia, mas viveu quase toda sua vida em Roma. Tinha o apelido de "Exíguo", isto é: pequeno. Talvez por ser de baixa estatura ou, o mais provável, ele se tenha dado este nome por humildade, considerando-se o menor de todos. Era um dos homens mais eruditos de sua época. Brilhante teólogo, foi grande conhecedor da história da Igreja e especialista em cronologias. Foi autor de uma célebre coleção de decretos dos papas e decisões dos Concílios, com valiosos comentários próprios. Este monge decidiu enfrentar essa colossal empresa de calcular o nascimento de Jesus Cristo. Contava com algumas informações úteis extraídas dos Evangelhos. Assim, do Evangelho de Lucas, tomou o dado de que ao começar sua vida pública "Jesus tinha uns 30 anos" (Lc 3,23). Era um bom começo. Em que ano, porém, Jesus começou sua vida pública? Alguns versículos antes, estava a resposta: "No ano 15 de governo de Tibério César" (Lc 3,1). Confrontando imensas tabelas de datas e cronologias, Dionísio deduziu que o ano 15 de Tibério, quando Jesus iniciou a sua pregação, correspondia ao ano 783 U.C. (783-30 = 753). Deste modo, o ano 754 u.C. seria o ano 1 depois de Cristo; o ano 755 U.C., ano 2 d.C., e assim por diante. Neste novo calendário, a fundação de Roma (que era o ano 1 u.C) passa a ser o ano 753 a.C. E o próprio Dionísio que estava vivendo no ano 1279 u.C., passou a viver no ano 526 da era cristã (1279-753=526). O novo calendário teve um êxito extraordinário: imediatamente foi aplicado em Roma; depois, na Inglaterra, França. Mas tarde pela Espanha e, em 1422, chegou a Portugal. No final da Idade Média já estava generalizado para todas as partes. Dionísio morreu no ano 540 d.C.

7- Mas houve um equívoco na computação de Dionísio. O Evangelho de Mateus traz o dado, não considerado por Dionísio, de que Jesus veio ao mundo "no tempo do Rei Herodes" (2,1). E, pelo escritor e historiador romano Flávio Josepho, contemporâneo de Cristo, sabemos que este rei morreu no ano 4 a.C., poucos dias depois de um eclipse da lua ocorrido em 12 de março daquele ano. Portanto Jesus deve ter nascido pelo menos 4 anos antes do ano fixado por Dionísio.

Pergunta-se: Jesus nasceu quanto tempo antes da morte de Herodes? Se o acontecimento dos Reis Magos do Oriente, relatado em Mateus, 2, é substancialmente histórico, podemos deduzir que, quando os Magos chegaram, eles encontraram Herodes são e morando em Jerusalém. Ele os recebeu, fez suas investigações e gozava boa saúde, tanto assim que prometeu que ele mesmo iria visitar o Menino, depois das informações dos Magos. Em contra partida, sabe-se pelos dados históricos que o velho monarca, quando sentiu sua saúde piorar, foi para Jericó, para as Termas de Calíore tomar os banhos curativos. Como não obtivesse melhora, voltou para Jericó, onde morreu pouco depois. Esta viagem de Herodes se deu em novembro do ano 5, no começo do inverno. Aí vamos ter que acrescentar mais meio ano aos 4 anos já contados e chegaremos à metade do ano 5 a.C. para o nascimento de Jesus. Quantos anos teria Jesus, quando ocorreu o massacre dos inocentes ordenado por Herodes, diante do medo de que o menino viesse tomar-lhe o trono, como Rei de Israel? Esta é a terceira adição que devemos fazer. Depois de calcular a data do nascimento de Jesus, Herodes mandou matar todos os meninos "de dois anos para baixo" (Mt 2,16) ainda que o rei tenha alargado o espaço para não lhe escapar a presa, pode-se razoavelmente pensar que Jesus já teria naquelas circunstâncias de 1 ano a ano e meio. Muitos autores antigos dizem que Jesus já tinha 2 anos. Também alguns evangelhos apócrifos dão esta idade para o menino quando ocorreu a matança dos inocentes. E algumas pinturas das catacumbas representam Jesus já bem crescidinho. O próprio Evangelho de Mateus diz que os Magos encontraram a Sagrada Família vivendo "na casa" (Mt 2,11) e não na Gruta do Nascimento, como costumamos representar nos nossos presépios. Somando esta nova margem de tempo a nossos cálculos anteriores, já estamos entre o final do ano 7 e meados do ano 6 a.C. – Só nos falta um dado: o tempo que decorreu entre a vinda dos Magos e a doença de Herodes. Porém este espaço parece que não deve nos afastaríamos bastante da idade que Lucas dá a Jesus, no começo de sua vida pública: Jesus "tinha uns 30 anos". E uma data aproximativa: ao redor dos 30 anos. Se nós dilatarmos muito o espaço entre a vinda dos Magos e a doença de Herodes, Lucas deveria ter dito que Jesus "tinha uns 40 anos". Portanto, a data provável do nascimento de Jesus é o ano 7 a.C. E, ao começar sua vida pública, Jesus teria uns 34 anos.

8- Alguns estudiosos tentam chegar à data do nascimento de Cristo, mediante o recensiamento por Lucas, o qual teria sido ordenado por Quirino e que motivou a viagem de José e Maria, de Nazaré até Belém (Lc 2,1), mas este caminho não é aceito cientificamente por causa do caráter fragmentário das informações históricas sobre Quirino e, principalmente, pelo fato de que nenhuma fonte histórica mecionada qualquer tipo de recenseamento nos tempos do rei Herodes.
Em conclusão: pelos dados que temos, fundados nos Evangelhos e nas fontes históricas, devemos afirmar que Cristo nasceu no ano 7 a.C.!...

9- Esta frase, sem si paradoxal e contraditória: "Cristo nasceu no ano 7 a.C." despertou em muitos a idéia de reformar o nosso calendário atual e ajustá-lo com maior precisão ao nascimento do Salvador. Para isto se propõe ajustar os 7 anos omitidos nos caldulos de Dionísio. Assim, em vez de estarmos no ano de 1995, já estaríamos no ano 2002 (atualmente – 1999 - estaríamos em 2006). Ainda que atraente em sua intenção, esta proposta é impraticavel. Todos acontecimentos históricos estão datados com esta defasagem de 7 anos. Se quiséssemos trocar das datas, corrigindo esta defasagem, além de ser um trabalho colossal seria, ainda, um verdadeiro quebra-cabeça. Como colocar aos estudiosos que Júlio César não morreu no ano 44, mas em 37 a.C.? e que a Primeira Guerra Mundial não foi em 1914, mas em 1921? E o que seria dos estudantes que decoraram as grandes datas da humanidade: descobrimento da América não mais em 1492 e sim, em 1499? O descobrimento do Brasil em 1507? Além do mais, esta iniciativa seria sem sentido, porque assim como está, o atual calendário cumpre perfeitamente o objetivo do Dionísio: recordar perpetuamente que, com a vinda de Cristo ao mundo, a história ficou dividida em duas partes: antes de Cristo e depois de Cristo. Que Jesus Cristo é o eixo do tempo em torno do qual gira todo acontecimento humano. Como este projeto pedagógico, os anos discordantes não afetam em absoluto o objetivo primeiro do Grande Monge Dionísio, o pequeno...

10- Podemos agora fazer a seguinte pergunta: Existe realmente o ano 2000? Dentro de mais cinco anos o mundo inteiro estará celebrando a chegado do ano 2000, a era do 3º milênio. E já começaram a aparecer os fatídicos agoureiros com suas profecias do fim do mundo, vaticínios sobre catástrofes que acontecem nos fins dos milênios e o ingresso de uma nova era regida por certos signos zodiocais. Isto não é de se estranhar. Nos manuais de história se conta que, quando o mundo ingressava no ano 1000 d.C., também se levantou por toda humanidade medieval um rumor de catástrofes e de desordens cósmicas que se espalhou como fogo, amedrontando as populações e transtornando a vida de milhares de pessoas. Agora estamos pra igressar em novo milênio. É natural que voltem a acontecer estas atitudes atávicas. Mas, pelo que expusemos até agora, existe realmente o ano 2000? porque, se o Calendário de Dionísio é seguido nas relações internacionais, muitos paises e grupos religiosos não seguem este calendário.

Para 19 milhões de judeus estamos no ano 5755; para 900 milhões de muçulmamos, acabamos de entrar no ano 1415. Para os Persas muçulmanos do Irã, o ano é de 1374; Os japoneses de religião shintoista vivem o ano 2654; milhões de devotos de certos credos da Índia estão no ano 2052, e os chineses confucionistas vivem o ano de 2545. Até mesmo entre os cristãos não existe unanimidade na computação dos anos: os Coptas estão no ano 1711; os Sírios, no ano 2306; os Armênios, no ano 1441. E se até nos católicos, que somos 900 milhões estamos vivendo um calendário defasado de 7 anos do verdadeiro início da era cristã, podemos perguntar: quando realmente vamos entrar no ano 2000? Para qual grupo já chegou ou ainda vai chegar a fatídica data?

O ano 2000 não existe!

É simplesmente um acordo convencional para colocar Cristo no Centro da história da humanidade. Por isso é absurdo pensar que possam acontecer desgraças calendáricas com a aproximação da data. Graças ao humilde monge Dionísio, Cristo está presente em nossos almanaques, em nossas folhinhas e agendas. Embora quase sempre a gente não tenha consciência do fato, todas as vezes que datamos a correspondência, assinamos um recibo, firmamos uma ata ou um documento, preenchemos um cheque, estamos recordando a vinda do Salvador Jesus a este mundo. Cristo é o centro de nossa história. Conseqüentemente devemos viver de tal maneira que também, no nosso dia-a-dia, Ele seja o centro de nossa existência.

Texto de Pe. Ariel Alvarez Valdés, extraído da Revista Tierra Santa.
Adaptação: Mons. Nelson Rafael Fleury[/b]
Editado pela última vez por carf2007 em 12/5/2010 14:50, num total de 1 vez.
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por carrancho » 12/5/2010 14:43

Elias Escreveu:
carrancho Escreveu:Obviamente contribuia para a produtividade.


Em que te baseias para concluir isto?
por acaso os países com menos feriados são os mais produtivos?


Hummm, não sei Elias, se calhar se tivermos feriados todos os dias "uteis" do ano a produtividade até aumentava!!!

Não estou a fazer comparação com nenhum país, há mais razões para a baixa produtividade além dos feriados, mas não é isso que se discutia, né?!?
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por carf2007 » 12/5/2010 14:41

Elias Escreveu:Eu gostava era de ver aqueles que tanto criticam a tolerância de ponto por causa da vinda do papa a serem coerentes e a defenderem o fim incondicional de todos os feriados religiosos...


Elias Escreveu:
carrancho Escreveu:Obviamente contribuia para a produtividade.


Em que te baseias para concluir isto?
por acaso os países com menos feriados são os mais produtivos?


Elias em que ficamos ? és contra ou a favor da abolição ?
:lol:
Editado pela última vez por carf2007 em 12/5/2010 14:51, num total de 1 vez.
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por carrancho » 12/5/2010 14:40

A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.
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por Elias » 12/5/2010 14:34

carrancho Escreveu:Obviamente contribuia para a produtividade.


Em que te baseias para concluir isto?
por acaso os países com menos feriados são os mais produtivos?
 
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por amsfsma » 12/5/2010 13:53

Quanto aos feriados religiosos é preciso não esquecer que muitos deles foram reciclados pelo cristianismo (Natal, Páscoa, festas de verão, etc.). O que o povo quer é festa, chamem-lhe Natal ou solstício de Inverno, Festas de S. João ou celebração das colheitas, etc.

A Nova Ordem Mundial Ateia :lol: se ambicionar ser bem aceite não deve abolir esses dias mas transforma-los (o dia do ambiente, o dia da fraternidade, etc.).

Produtividade?! O que é isso? O povo quer é festa e os comerciantes também bem como os governos como forma de alienação do pensamento crítico. :wink:
 
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por Elgenedy » 12/5/2010 12:46

carrancho Escreveu:
Elias Escreveu:
carrancho Escreveu:Elias,

A resposta está na citação que fiz do post do Marco, que concordo a 100%.


Ou seja concordas com a abolição de todos feriados excepto Natal, Ano Novo e Dia de Portugal, certo?

Mantinhas portanto dois feriados religiosos e um civil.

Interessante perspectiva... :-k

E já agora em que é que isso iria contribuir para melhorar a situação do país?


Para mim nenhum seria de cariz religioso:

- 1 festejava o novo ano civil;
- 2 o Dia de Portugal;
- 3 a celebrar a família, a paz, caridade, fraternidade, solideriadade, amor...


Obviamente contribuia para a produtividade.


Carrancho,

Isso fica um bocado parecido ao ditado das moscas, onde só as ditas é que mudam...;)

Manter qualquer feriado católico, dando outro nome para deixar de ser católico, parece-me um bocado o nosso ministro a dizer que não aumenta os impostos... reduz é os benefícios ;)

No limite, todos podem deixar de ser católicos, recebendo novo nome. Retirar feriados porque os mesmos reduzem produtividade é uma coisa. Por serem católicos é outra. E retirar uns para deixar outros, a mim não faz sentido.

Mesmo que algumas festas, já englobem mais pessoas que apenas os católicos, isso não invalida que sejam festas inerentemente católicas.


Mudando um pouco de assunto, e voltando um pouco atrás na discussão, e sobre o tema da existência ou não de Deus, e da existência ou não de provas. Nenhuma das situações poderá alguma vez ser possível provar: é essa a definição de Fé. A partir do momento em que se demonstre que existe ou não existe, deixa de ser Fé e passa a ser Ciência ou Matemática. A simples existência de uma prova concreta invalida toda e qualquer possibilidade de acreditar que algo existe ou não.

Eu hoje acredito que uma acção vai subir.. amanha sei se ela subiu. Não faz sentido amanha acreditar num movimento possível hoje....

Cumprimentos,

Elgenedy
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por carrancho » 12/5/2010 12:44

Camisa Roxa Escreveu:já agora o melhor é abolir também o calendário gregoriano, e abolir a nossa Era, que é contada a partir do nascimento de Jesus...

não passam de 2 grotescas discriminações do todo poderoso laicismo progressista!


Não é o unico calendário que existe... para mim tanto dá estar em 2000 ou em 5000, 10000... mas também não me faz diferença nenhuma utilizar este. Importante é ter um calendário/ contagem do tempo adequado aos movimentos da terra.

:wink:
Abraço,
Carrancho
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