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Caldeirão da Bolsa

Subsidio de natal para o estado em prol do país?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Concordo

por PJBM2 » 12/5/2010 16:43

nmfn Escreveu:
MAV8 Escreveu:Eu estou disposto a sacrificar o meu 13º mês com algumas condições pela ordem que se segue:

1º - Sacrificar o 13º e 14º a todos os cargos politicos - Ministros, Secretérios de Estado, deputados, Presidentes de Camara, Administradores de empresas Públicas e cargos de nomeação do sector publico.

2º - Acabar com os Bonus e prémios das empresas publicas.

3º - Eliminar 25% dos cargos de nomeação no país (vejam o que já estão a fazer em Espanha).

4º - Parar as obras publicas de grande envergadura - tgv, aeroporto e 3ªponte - e impor rigor nos contratos das restantes.

5º - Acabar com todas as scuts, colocando portagens em todas elas.

6º - Reduzir o nº de deputados (pelo menos 25%) da assembleia da républica já para a proxima legislatura.

7º - Sacrificar o 13º de quem recebe mais de 1000 euros limpos na função pública e 1/2 dos que ganham abaixo desse valor.

Por último - O Valor poupado ser exclusivamente utilizado no pagamento da dívida externa.

O exemplo tem de vir dos governantes que nos colocaram nesta situação, assim têm de ser estes a fazer os maiores sacrificios nem que seja como exemplo para todo o país, ou mostram que querem alterar o estado das coisas verdadeiramente e começam por si próprios ou temo que possa haver uma revolução social.


Apenas queria acrescentar mais uma medida - prisão para quem colocou o País nesta situação. É, claramente, uma gestão danosa e os responsáveis têm de ser punidos.


Temos prisões suficientes para isso?
Paulo Moreira
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Concordo

por nmfn » 12/5/2010 12:34

MAV8 Escreveu:Eu estou disposto a sacrificar o meu 13º mês com algumas condições pela ordem que se segue:

1º - Sacrificar o 13º e 14º a todos os cargos politicos - Ministros, Secretérios de Estado, deputados, Presidentes de Camara, Administradores de empresas Públicas e cargos de nomeação do sector publico.

2º - Acabar com os Bonus e prémios das empresas publicas.

3º - Eliminar 25% dos cargos de nomeação no país (vejam o que já estão a fazer em Espanha).

4º - Parar as obras publicas de grande envergadura - tgv, aeroporto e 3ªponte - e impor rigor nos contratos das restantes.

5º - Acabar com todas as scuts, colocando portagens em todas elas.

6º - Reduzir o nº de deputados (pelo menos 25%) da assembleia da républica já para a proxima legislatura.

7º - Sacrificar o 13º de quem recebe mais de 1000 euros limpos na função pública e 1/2 dos que ganham abaixo desse valor.

Por último - O Valor poupado ser exclusivamente utilizado no pagamento da dívida externa.

O exemplo tem de vir dos governantes que nos colocaram nesta situação, assim têm de ser estes a fazer os maiores sacrificios nem que seja como exemplo para todo o país, ou mostram que querem alterar o estado das coisas verdadeiramente e começam por si próprios ou temo que possa haver uma revolução social.


Apenas queria acrescentar mais uma medida - prisão para quem colocou o País nesta situação. É, claramente, uma gestão danosa e os responsáveis têm de ser punidos.
 
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por otangas » 12/5/2010 12:33

Nyk Escreveu:Há tantas injustiças, uma delas no meu ver é a maioria dos reformados, ganhar mais na reforma que a trabalhar.

E tambem acho que se devia ganhar mais no inicio de qualquer carreira que no fim, pois acho mais correcto um jovem empregado ganhar mais no inicio pois tem que organizar a sua vida, do que um reformado com 60 anos com a viada organizada e os filhos criados a ganhar mais de 2000 euros.


Ideologicamente até concordo, mas temos que ser honestos e reconhecer que, tipicamente, o trabalho produzido por alguém com alguma experiência é muito superior ao de um jovem trabalhador.

Quanto a alguns reformados ganharem mais do que necessitam, é o que mantém a sustentabilidade de jovens poderem sair de casa dos papás e "fazer pela vida". Não fossem ajudas financeiras de quem tem mais do que precisa, e teríamos o "colapso" do nosso mercado imobiliário. Aí sim, arranjar casa própria antes dos 30/35 anos seria algo impensável para a maioria dos jovens trabalhadores.
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por Nyk » 12/5/2010 12:26

Há tantas injustiças, uma delas no meu ver é a maioria dos reformados, ganhar mais na reforma que a trabalhar.

E tambem acho que se devia ganhar mais no inicio de qualquer carreira que no fim, pois acho mais correcto um jovem empregado ganhar mais no inicio pois tem que organizar a sua vida, do que um reformado com 60 anos com a viada organizada e os filhos criados a ganhar mais de 2000 euros.
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por Pantone » 12/5/2010 12:03

artista Escreveu:
RandomWalk Escreveu:Mas vocês vivem em que mundo?!?! 3000 euros para algumas pessoas que têm reformas de 10, 15 ou 20 mil euros não chegava nem para pagar as despesas fixas. Eu não conheço ninguém nessa situação mas quem tem reformas dessa ordem desontou em conformidade e tem a sua vida orientada a contar com essa reforma, não seria justo retirar-lhe agora 80 ou 90% da mesma, nem sei como pode passar pela cabeça de alguém isso...

artista


Não tendo de momento opinião formada sobre esta medida (até a ver mais documentada e porque provavelmnete nada resolveria), gostaría de referir que o seu argumento, caro Artista, nasce da falácia que as pessoas descontam para a sua reforma.

Infelizmente está bem documentado que andamos a descontar apenas para a reforma dos actuais pensionistas, sendo o sistema insustentável dentro de alguns anos.

Quanto a injustiça, vejo-a em muitas situações, entre as quais professores reformarem-se com 2500€ e vendo o que passa com esta classe profissional pergunto-me com que valor será de esperar que ganhe (e se reforme) alguém que começa a carreira e desenvolva o mesmo trabalho.

A injustiça está em que as gerações actuais detêm privilégios que as futuras terão de pagar, e que as presentes começam a sentir.

Mas como em tudo, não há soluções simples.
 
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por habanero04 » 12/5/2010 11:59

post repetido
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Re: Taxar quem produz ou que nao produz?

por nunofaustino » 12/5/2010 11:58

C.N. Escreveu:Ola,

Parece-me bem que se pense em equilibrar as contas. Mas tambem me parece bem que se comece por pedir um esforco a quem esta na reforma e nao a quem trabalha. Por exemplo:

:arrow: Limitar todas as reformas a 3.000 EUR por mes brutos, doze meses por ano. Comecar ja, ou seja em 2010 ja so se paga 12 meses e a partir de Julho 3.000 maximo.

Quem tem reformas de 3.000 EUR mes * 14 meses ja tem a casa e o carro pagos. Normalmente esta seguro financeiramente. Acho mais justo do que se pedir a quem trabalha para cortar no vencimento anual (que e o que se esta a pedir).

Abracos

CN


Tal como referi, sou completamente contra os direitos adquiridos. Deste modo, a minha sugestão seria que os critérios utilizados para cálculo das pensões seriam iguais para todos os pensionistas e nunca teria um tecto máximo pois isso seria injusto para quem declara 10.000€ e desconta sobre esses valores (concordo com a colocação de um valor mínimo para garantir a sobrevivência e que rondaria os 350/400€ - neste momento anda na casa dos 250€ se não me engano). A aplicação dos valores obtidos pelo novo método de cálculo seria gradual, sofrendo as pensões uma diminuição de 5% todos os anos até chegar ao novo valor de pensão. Deste modo evitavam-se os problemas causados por uma remoção súbita de uma percentagem elevada do rendimento.

Na mho isto é uma mera questão de justiça social. Apesar de na altura ser legal, não compreendo como é que algumas pessoas se reformaram com 3000€/mês tendo descontado em média pouco mais de 750€ (na altura em que contavam para o cálculo da reforma os melhores 5 anos dos últimos 10 ou 15 anos).

Quanto à redução de salários apresentada por espanha, eu já sugeri (há muitos, muitos tópicos atrás) que a redução deveria seguir os escalões identificados para a atribuição do subsídio de natalidade e que se baseiam em múltiplos do RSI.

Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
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por habanero04 » 12/5/2010 11:55

artista Escreveu:
habanero04 Escreveu:Isso é que era uma boa medida. 3.000€ é salário mais que suficiente para ter uma vida sem grandes sobressaltos desde que seja bem gerido. O problema é que isso iria mexer com os meninos de bem que querem manter o exagerado nível de vida e uma mudança dessas nunca vai ser implementada. É à grande e à francesa e assim vai continuar...


Mas vocês vivem em que mundo?!?! 3000 euros para algumas pessoas que têm reformas de 10, 15 ou 20 mil euros não chegava nem para pagar as despesas fixas. Eu não conheço ninguém nessa situação mas quem tem reformas dessa ordem desontou em conformidade e tem a sua vida orientada a contar com essa reforma, não seria justo retirar-lhe agora 80 ou 90% da mesma, nem sei como pode passar pela cabeça de alguém isso...

Ainda assim concordo que deve ser pelo menos considerada a possibilidade de mexer também nas reformas e acabar com direitos adquiridos... mas nunca dessa forma!!


Há pois é! O problema é que para esse pessoal que vive bem demais e muito acima da grande maioria nunca se mexe, e mesmo quando lhe calha nunca os incomoda muito porque receberem menos 500€ para eles não é nada, mas o mesmo valor para quem tem pouco já é muito. Eu mandei uma boca pró ar apenas e concordo quando dizes que não se deve mudar as coisas assim sem mais nem menos, mas sabes muito bem para quem calha sempre, aliás, tu próprio já sofreste na pele e referiste aqui no forum várias vezes o quanto já mexeram nos teus direitos adquiridos.
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por artista_ » 12/5/2010 11:42

JMHP Escreveu:- Redução de salários dos funcionários públicos, em média, 5% em 2010, congelando-as em 2011. A redução será proporcional às receitas.


Engraçado que isto era algo que me passou pela cabeça há algum tempo, reduzir os salários, começando pelos mais altos onde se reduzia mais e quando se chegasse aos 800/1000 euros já não se reduzia nada... não sei o impacto desta medida nas contas públicas mas penso que seria considerável!

abraço

artista

PS: Eu não falei com nenhum espanhol sobre isto! :mrgreen:
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por JMHP » 12/5/2010 11:36

Espanha corta salários dos políticos em 15% e da Função Pública em 5%



Zapatero avançou hoje com novas medidas de austeridade que implicam a redução em 5% dos salários da Função Pública e o corte de 15% nos rendimentos dos membros do Governo.

As medidas foram anunciadas pelo primeiro-ministro, José Luis Rodríguez Zapatero, que interveio a seu pedido no Congresso de Deputados, onde explicou ser necessário "acelerar e intensificar os planos de consolidação fiscal".

Entre as medidas anunciadas, contam-se ainda uma redução na ajuda oficial espanhola ao desenvolvimento e no investimento público estatal.

Serão ainda reduzidos os gastos em farmácias com uma revisão dos preços dos medicamentos e a introdução da unidose.

O plano de austeridade espanhol

- Redução de salários dos funcionários públicos, em média, 5% em 2010, congelando-as em 2011. A redução será proporcional às receitas.

- Redução de 15% no salário dos membros do Governo.

- Suspensão em 2011 da revalorização das pensões, excluindo as mínimas.

- Eliminação de regime transitório para a reforma parcial em vigor desde 2007.

- Eliminação do cheque-bebé de 2.500 euros a partir de Janeiro de 2011.

- Adaptação do número de unidades das embalagens de medicamentos para as ajustar à duração padrão dos tratamentos. Unidoses poderão ser dispensadas mediante fracionamento das embalagens.

- Ajuda ao desenvolvimento (externo) cairá 600 milhões de euros em 2010 e 2011.

- Redução de 6.045 milhões de euros até 2011 no investimento público estatal.

- Previsão de poupança adicional de 1.200 milhões de euros por parte das Comunidades Autónomas e Autarquias.

- Pedidos para subsídio de Dependência serão decididos em seis meses e a retroatividade será eliminada.

http://economico.sapo.pt/noticias/espan ... 89396.html
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por artista_ » 12/5/2010 11:36

RandomWalk Escreveu:Alguem escreveu aqui que ninguem saia do publico para ir para o privado....
Pois bem eu trabalhei para o estado - nas finanças - durante 2 anos e saí de lá vai para 7.

Porque saí? Antes de mais porque tive uma boa proposta.

Mas tambem porque desde que lá entrei (num concurso externo, que teve 80.000 candidatos!) senti que era (mais os meus colegas) permanentemente insultado, vilipendiado, sem que a minha entidade patronal mexesse uma palha , bem pelo contrario.

Deixei la bons amigos com os quais mantenho contacto.
Gente de grande capacidade de trabalho e labor intelectual.
Claro que também havia um ou outro parasita.
Mas nao menos dos que encontrei no privado. Alias foi aqui que encontrei os casos que mais me escandalizaram.

Esta "batalha" que os detractores dos funcionarios do estado (sempre odiei a designação de publicos) teimam sistematicamente em travar, é absolutamente tonta, ignorante, contra producente, cega, preconceituosa e fraccionaria.

Com as devidas diferenças, faz me lembrar o ódio que os alemaes, ansiosos por encontrar culpados pela sua propria decadência viram nos judeus os alvos perfeitos, para serenarem o seu ego!

Amigos, tenham humildade para perceber que os funcionarios do estado apenas recebem o fruto do seu trabalho, que é muitas vezes pior, mais duro e exigente do que muitos dos que aqui os criticam.

E já agora, o estado não existe para dar lucro. e também não fecha por deixar de ter mercado.
Porque tem mercado (serviços sociais/segurança/soberania)
tem milhoes de utentes que usufruem directa ou indirectamente dos seus serviços
Não é como uma empresa que deixa de vender porque os seus produtos simplesmente já não têm procura.
E os serviços que o estado presta não são efectuados por voluntários.
Esses serviços são prestados por funcionarios, grande parte deles altamente qualificados, com um indice de escolaridade bastante superior à generalidade do sector privado.

Se o Estado não lhes quiser pagar, tem duas hipoteses:
:arrow: Deixa de oferecer o serviço
:arrow: Legaliza a escravatura


Finalmente alguém com bom senso e que conhece os dois lados da questão!

Obrigado Random por ajudares a desmistificar algumas idéias pré-concebidas completamente desfasadas da realidade :wink:

habanero04 Escreveu:Isso é que era uma boa medida. 3.000€ é salário mais que suficiente para ter uma vida sem grandes sobressaltos desde que seja bem gerido. O problema é que isso iria mexer com os meninos de bem que querem manter o exagerado nível de vida e uma mudança dessas nunca vai ser implementada. É à grande e à francesa e assim vai continuar...


Mas vocês vivem em que mundo?!?! 3000 euros para algumas pessoas que têm reformas de 10, 15 ou 20 mil euros não chegava nem para pagar as despesas fixas. Eu não conheço ninguém nessa situação mas quem tem reformas dessa ordem desontou em conformidade e tem a sua vida orientada a contar com essa reforma, não seria justo retirar-lhe agora 80 ou 90% da mesma, nem sei como pode passar pela cabeça de alguém isso...

Ainda assim concordo que deve ser pelo menos considerada a possibilidade de mexer também nas reformas e acabar com direitos adquiridos... mas nunca dessa forma!!

abraços

artista
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Re: Taxar quem produz ou que nao produz?

por Pantone » 12/5/2010 11:25

C.N. Escreveu:Ola,

Parece-me bem que se pense em equilibrar as contas. Mas tambem me parece bem que se comece por pedir um esforco a quem esta na reforma e nao a quem trabalha. Por exemplo:

:arrow: Limitar todas as reformas a 3.000 EUR por mes brutos, doze meses por ano. Comecar ja, ou seja em 2010 ja so se paga 12 meses e a partir de Julho 3.000 maximo.

Quem tem reformas de 3.000 EUR mes * 14 meses ja tem a casa e o carro pagos. Normalmente esta seguro financeiramente. Acho mais justo do que se pedir a quem trabalha para cortar no vencimento anual (que e o que se esta a pedir).

Abracos

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E qual seria o impacto desta medida? em % de despesa ou do PIB?!
 
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Re: Taxar quem produz ou que nao produz?

por pocoyo » 12/5/2010 10:45

habanero04 Escreveu:
whitebala Escreveu:
C.N. Escreveu:Ola,

Parece-me bem que se pense em equilibrar as contas. Mas tambem me parece bem que se comece por pedir um esforco a quem esta na reforma e nao a quem trabalha. Por exemplo:

:arrow: Limitar todas as reformas a 3.000 EUR por mes brutos, doze meses por ano. Comecar ja, ou seja em 2010 ja so se paga 12 meses e a partir de Julho 3.000 maximo.

Quem tem reformas de 3.000 EUR mes * 14 meses ja tem a casa e o carro pagos. Normalmente esta seguro financeiramente. Acho mais justo do que se pedir a quem trabalha para cortar no vencimento anual (que e o que se esta a pedir).

Abracos

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Isso é que era uma boa medida. 3.000€ é salário mais que suficiente para ter uma vida sem grandes sobressaltos desde que seja bem gerido. O problema é que isso iria mexer com os meninos de bem que querem manter o exagerado nível de vida e uma mudança dessas nunca vai ser implementada. É à grande e à francesa e assim vai continuar...


O pessoal do caldeirão agora é comunista!
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Re: Taxar quem produz ou que nao produz?

por habanero04 » 12/5/2010 10:24

whitebala Escreveu:
C.N. Escreveu:Ola,

Parece-me bem que se pense em equilibrar as contas. Mas tambem me parece bem que se comece por pedir um esforco a quem esta na reforma e nao a quem trabalha. Por exemplo:

:arrow: Limitar todas as reformas a 3.000 EUR por mes brutos, doze meses por ano. Comecar ja, ou seja em 2010 ja so se paga 12 meses e a partir de Julho 3.000 maximo.

Quem tem reformas de 3.000 EUR mes * 14 meses ja tem a casa e o carro pagos. Normalmente esta seguro financeiramente. Acho mais justo do que se pedir a quem trabalha para cortar no vencimento anual (que e o que se esta a pedir).

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Re: Taxar quem produz ou que nao produz?

por whitebala » 12/5/2010 9:54

C.N. Escreveu:Ola,

Parece-me bem que se pense em equilibrar as contas. Mas tambem me parece bem que se comece por pedir um esforco a quem esta na reforma e nao a quem trabalha. Por exemplo:

:arrow: Limitar todas as reformas a 3.000 EUR por mes brutos, doze meses por ano. Comecar ja, ou seja em 2010 ja so se paga 12 meses e a partir de Julho 3.000 maximo.

Quem tem reformas de 3.000 EUR mes * 14 meses ja tem a casa e o carro pagos. Normalmente esta seguro financeiramente. Acho mais justo do que se pedir a quem trabalha para cortar no vencimento anual (que e o que se esta a pedir).

Abracos

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por Marco Martins » 12/5/2010 7:41

canguru Escreveu:Eheheh!
Afinal o grande corte na despesa que o Passos Coelho quer resume-se a demagogia e a peanuts.
2,9% do vencimento de políticos e gestores públicos são peanuts de peanuts de peanuts de um enorme monstro.
O que lhe vale é que nem mostra o impacto dessa medida no défice (0,000xxx%), caso contrário seria ridiculamente gozado.

Ora aí está o político de convicções néo-liberais com mão de ferro. :mrgreen:


Acredito que não tenha nenhum impacto... mas o que está em causa é o exemplo de sacrifício!

Tal como nós pagamos mais IVA, IRS e outros impostos e isoladamente também nada fazemos... mas se formos todos aí já mudamos qualquer coisa...
 
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Taxar quem produz ou que nao produz?

por C.N. » 12/5/2010 6:27

Ola,

Parece-me bem que se pense em equilibrar as contas. Mas tambem me parece bem que se comece por pedir um esforco a quem esta na reforma e nao a quem trabalha. Por exemplo:

:arrow: Limitar todas as reformas a 3.000 EUR por mes brutos, doze meses por ano. Comecar ja, ou seja em 2010 ja so se paga 12 meses e a partir de Julho 3.000 maximo.

Quem tem reformas de 3.000 EUR mes * 14 meses ja tem a casa e o carro pagos. Normalmente esta seguro financeiramente. Acho mais justo do que se pedir a quem trabalha para cortar no vencimento anual (que e o que se esta a pedir).

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por amon_CALD » 12/5/2010 4:05

O Passos Coelho, é outro dos lobos, que em vez de andar disfarçado de ovelha mas com dentes de raposa, anda disfarçado de Coelho mas não consegue esconder o olhar de raposa.

A técnica é simples, dá-se o rebuçado dos que alguém antigamente chamava de "mata ratos" e espera que a presa caia!

O Passos "raposa" o que tu queres sei eu, tu e a tua alcateia!

O zé povinho será que não consegue ver que aqueles que governaram o país, ora em tons de vermelho ora em tons de laranja, durante 37 anos, e que conduziram o país a este estado lastimável, são os mesmos que vendem a banha da cobra milagrosa!

Sacríficios? Eu estaria disposto a sacrificar o meu 13º para ajudar a comprar umas guilhotinas, que deve haver deficit delas no país , sabe-se lá para que!

Vamos para escudo senhores, que eu não estou toda a vida andar a financiar empréstimos de empresários e famílias irresponsáveis, que suba a taxa numa habitação dos 20%, que desvalorize o escudo 50%, acaba-se com a mudança de automóveis, roupa de marca, noitadas nos bares, produtos de beleza caríssimos, relógios de prestigio, trigo barato, batata barata, combustível acessivel concluindo vaidades!

Começava-se a pensar certamente que valeria a pena pescar aquela sardinha, por umas batatas no quintal.

Estou farto de demagogia, só vejo demagogia aqui acusarem-se uns aos outros, que estado ou privado, vantagens e desvantagens! A luxúria atingiu todos os sectores e está em todo o lado!

Desde a subsídios chorudos, impostos para debaixo da algibeira, falcatruas em orçamentos, escolas com infra-estruturas de luxo, rios de dinheiro gastos na beleza das flores, mas sem fruto! É tudo uma fachada e hipocrisia!

O mais engraçado é o relativismo que reina para ai, que quando nos agrada, defende-lo piamente em função dos nossos interesses, não se definem uma objectividade consensual, porque achamos sempre que a culpa é do outro. Mas já diz o ditado "só fala de orelhas quem é orelhudo" dai que a responsabilidade é de todos!

Aceitamos corruptos no futebol, política, etc, e Até os idolatramos! Quem colocou os governantes no poder quem foi? Voçês também são aqueles que chamam "o Banqueiro Anarquista"?
 
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por canguru » 12/5/2010 0:49

Eheheh!
Afinal o grande corte na despesa que o Passos Coelho quer resume-se a demagogia e a peanuts.
2,9% do vencimento de políticos e gestores públicos são peanuts de peanuts de peanuts de um enorme monstro.
O que lhe vale é que nem mostra o impacto dessa medida no défice (0,000xxx%), caso contrário seria ridiculamente gozado.

Ora aí está o político de convicções néo-liberais com mão de ferro. :mrgreen:
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por Marco Martins » 12/5/2010 0:37

voltando ao tópico do post...

PSD exige a Sócrates corte nos salários dos políticos e gestores públicos Escreveu:Pedro Passos Coelho vai levar para o encontro desta quarta-feira com José Sócrates a proposta de baixar os vencimentos dos políticos e gestores em 2,9%, com o argumento de que "é a estes que compete dar o primeiro sinal de sacrifício que se está a pedir a todos os portugueses".
António Larguesa
alarguesa@negocios.pt

Pedro Passos Coelho vai levar para o encontro desta quarta-feira com José Sócrates a proposta de baixar os vencimentos dos políticos e gestores em 2,9%, com o argumento de que “é a estes que compete dar o primeiro sinal de sacrifício que se está a pedir a todos os portugueses”.

No Conselho Nacional extraordinário do partido, que decorre esta noite em Santarém, o presidente social-democrata começou por explicar que “num momento em que pedem aos portugueses sacrifícios excepcionais, a classe política e os gestores públicos têm a obrigação ética de dar o exemplo”, ressalvando que “não se trata de entender que os políticos e os gestores ganham muito ou pouco”.

Além do corte de 2,9% nos vencimentos dos políticos e gestores públicos – “montante, no mínimo, equivalente ao aumento fixado no ano transacto –, para aprovar as novas medidas de austeridade que o Governo vier a propor, Passos requer uma “monitorização mensal da execução orçamental, por entidades independentes do Governo, sediadas junto da Assembleia da República” (Unidade Técnica de Apoio Orçamental).

Na lista de “orientações” que propôs aos conselheiros nacionais para levar para a mesa negocial do primeiro-ministro, o líder laranja quer comprometer o Executivo com “o compromisso do fim do recurso à desorçamentação pública, fixar limites apertados ao endividamento das empresas públicas e abolir qualquer excepção à observância do Código da Contratação Pública, por parte de serviços ou empresas participadas pelo Estado.

O presidente do PSD admitiu ainda perante o órgão máximo do partido entre Congressos que apoiará eventuais propostas do Governo para aumentar impostos, desde que eles tenham “carácter extraordinário e transitório” e sejam equilibradas por um “efectivo esforço de redução da despesa pública”.

“O saneamento das finanças públicas deverá ser alcançado por um efectivo esforço de redução da despesa pública, a qual deverá equilibrar o eventual aumento da receita que o Governo venha a propor, com carácter extraordinário e transitório”, explicou o novo líder laranja, que ao final da manhã de quarta-feira vai também dirigir-se ao grupo parlamentar do PSD.

No encontro desta noite, Passos Coelho referiu ainda que “a situação de emergência nacional faz com que este não seja o momento para se assacar as responsabilidades ao PS e ao seu governo”, indicando assim confiar no julgamento que o eleitorado português fará nas próximas eleições legislativas.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=425053



Inicialmente o Passos Coelho não me parecia nada de diferente dos outros... mas aos poucos parece que está a mostrar um comportamento correcto e credível e que vai ao encontro daquilo que o povo espera dos políticos... darem o exemplo e serem sérios...

Vamos ver no que isto vai dar!!!
 
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por canguru » 11/5/2010 23:53

O mais engraçado é que falam mal dos FPs mas não deixam de postar massivamente durante o dia.
Belos empregos, bela produtividade, grande moralidade.

EDIT: ~600.000 desempregados em PT não recebem 13º nem 14º mês e alguns nem subsídio têm.
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Pois eu quero ver

por eba » 11/5/2010 23:50

Pois eu quero ver o povo a sair à rua para contestar as medidas que não concordar.Ou será que só quando há circo, tal como os romanos faziam para distrair as atenções é que o povinho saí? Cotinuamos a ser o pais dos 3 éfes. Ou talvez 2, parece que o fado já teve o seu tempo. Não sei se alguma vez faziamos como os gregos, na rua...será que somos assim tão brandos?Pergunto-me sempre se o 25 de abril não tivesse sido feito por militares descontentes, será que o povo teria tido coragem. NEW ORDER
 
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por JMHP » 11/5/2010 23:40

RandomWalk Escreveu:Alguem escreveu aqui que ninguem saia do publico para ir para o privado....
Pois bem eu trabalhei para o estado - nas finanças - durante 2 anos e saí de lá vai para 7.

Porque saí? Antes de mais porque tive uma boa proposta.

Mas tambem porque desde que lá entrei (num concurso externo, que teve 80.000 candidatos!) senti que era (mais os meus colegas) permanentemente insultado, vilipendiado, sem que a minha entidade patronal mexesse uma palha , bem pelo contrario.

Deixei la bons amigos com os quais mantenho contacto.
Gente de grande capacidade de trabalho e labor intelectual.
Claro que também havia um ou outro parasita.
Mas nao menos dos que encontrei no privado. Alias foi aqui que encontrei os casos que mais me escandalizaram.

Esta "batalha" que os detractores dos funcionarios do estado (sempre odiei a designação de publicos) teimam sistematicamente em travar, é absolutamente tonta, ignorante, contra producente, cega, preconceituosa e fraccionaria.

Com as devidas diferenças, faz me lembrar o ódio que os alemaes, ansiosos por encontrar culpados pela sua propria decadência viram nos judeus os alvos perfeitos, para serenarem o seu ego!

Amigos, tenham humildade para perceber que os funcionarios do estado apenas recebem o fruto do seu trabalho, que é muitas vezes pior, mais duro e exigente do que muitos dos que aqui os criticam.

E já agora, o estado não existe para dar lucro. e também não fecha por deixar de ter mercado.
Porque tem mercado (serviços sociais/segurança/soberania)
tem milhoes de utentes que usufruem directa ou indirectamente dos seus serviços
Não é como uma empresa que deixa de vender porque os seus produtos simplesmente já não têm procura.
E os serviços que o estado presta não são efectuados por voluntários.
Esses serviços são prestados por funcionarios, grande parte deles altamente qualificados, com um indice de escolaridade bastante superior à generalidade do sector privado.

Se o Estado não lhes quiser pagar, tem duas hipoteses:
:arrow: Deixa de oferecer o serviço
:arrow: Legaliza a escravatura


Por momentos até quase conclui que estava a referir-se a outro país que não o nosso.

:roll:
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por moppie85 » 11/5/2010 23:25

Marco Martins Escreveu:
RandomWalk Escreveu:Alguem escreveu aqui que ninguem saia do publico para ir para o privado....
Pois bem eu trabalhei para o estado - nas finanças - durante 2 anos e saí de lá vai para 7.

Porque saí? Antes de mais porque tive uma boa proposta.

Mas tambem porque desde que lá entrei (num concurso externo, que teve 80.000 candidatos!) senti que era (mais os meus colegas) permanentemente insultado, vilipendiado, sem que a minha entidade patronal mexesse uma palha , bem pelo contrario.

Deixei la bons amigos com os quais mantenho contacto.
Gente de grande capacidade de trabalho e labor intelectual.
Claro que também havia um ou outro parasita.
Mas nao menos dos que encontrei no privado. Alias foi aqui que encontrei os casos que mais me escandalizaram.

Esta "batalha" que os detractores dos funcionarios do estado (sempre odiei a designação de publicos) teimam sistematicamente em travar, é absolutamente tonta, ignorante, contra producente, cega, preconceituosa e fraccionaria.

Com as devidas diferenças, faz me lembrar o ódio que os alemaes, ansiosos por encontrar culpados pela sua propria decadência viram nos judeus os alvos perfeitos, para serenarem o seu ego!

Amigos, tenham humildade para perceber que os funcionarios do estado apenas recebem o fruto do seu trabalho, que é muitas vezes pior, mais duro e exigente do que muitos dos que aqui os criticam.

E já agora, o estado não existe para dar lucro. e também não fecha por deixar de ter mercado.
Porque tem mercado (serviços sociais/segurança/soberania)
tem milhoes de utentes que usufruem directa ou indirectamente dos seus serviços
Não é como uma empresa que deixa de vender porque os seus produtos simplesmente já não têm procura.
E os serviços que o estado presta não são efectuados por voluntários.
Esses serviços são prestados por funcionarios, grande parte deles altamente qualificados, com um indice de escolaridade bastante superior à generalidade do sector privado.

Se o Estado não lhes quiser pagar, tem duas hipoteses:
:arrow: Deixa de oferecer o serviço
:arrow: Legaliza a escravatura


Concordo, pois também já trabalhei no privado, fui para o estado e regressei novamente ao privado.

O estado é como o privado, com coisas boas e coisas más, pessoas boas e pessoas más.

No estado tem uma coisa boa que é o respeito pelo trabalhador como indivíduo e com direitos.
Infelizmente isso não se aplica a todas as áreas (caso dos professores onde tiveram benefícios diferentes de outras profissões e no entanto têm condições de trabalho como caixeiros viajantes!!!)

Em contrapartida, o usufruto dos direitos, muitas vezes gera mau estar e problemas no local de trabalho... situação que não se nota tanto no privado, pois normalmente existe um patrão com mais poderes de intervenção...

Normalmente quem está de fora não faz ideia o que se passa no estado, mas uma coisa é certa, há muitos organismos que poderiam ser reduzidos ou melhor organizados (pois são duplicados) e muitos outros organismos estatais deveriam ser vendidos para os privados pois o estado já fez o seu dever inicial de os promover e criar condições de concorrência no mercado!

Já disse e volto a dizer, o estado só deve intervir nos mercados em algumas áreas sensíveis como a saúde, educação, justiça.
Noutras áreas deverá tentar apenas criar e promover condições e empresas para que o mercado funcione até que possa existir concorrência...


amen
 
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por Marco Martins » 11/5/2010 23:18

RandomWalk Escreveu:Alguem escreveu aqui que ninguem saia do publico para ir para o privado....
Pois bem eu trabalhei para o estado - nas finanças - durante 2 anos e saí de lá vai para 7.

Porque saí? Antes de mais porque tive uma boa proposta.

Mas tambem porque desde que lá entrei (num concurso externo, que teve 80.000 candidatos!) senti que era (mais os meus colegas) permanentemente insultado, vilipendiado, sem que a minha entidade patronal mexesse uma palha , bem pelo contrario.

Deixei la bons amigos com os quais mantenho contacto.
Gente de grande capacidade de trabalho e labor intelectual.
Claro que também havia um ou outro parasita.
Mas nao menos dos que encontrei no privado. Alias foi aqui que encontrei os casos que mais me escandalizaram.

Esta "batalha" que os detractores dos funcionarios do estado (sempre odiei a designação de publicos) teimam sistematicamente em travar, é absolutamente tonta, ignorante, contra producente, cega, preconceituosa e fraccionaria.

Com as devidas diferenças, faz me lembrar o ódio que os alemaes, ansiosos por encontrar culpados pela sua propria decadência viram nos judeus os alvos perfeitos, para serenarem o seu ego!

Amigos, tenham humildade para perceber que os funcionarios do estado apenas recebem o fruto do seu trabalho, que é muitas vezes pior, mais duro e exigente do que muitos dos que aqui os criticam.

E já agora, o estado não existe para dar lucro. e também não fecha por deixar de ter mercado.
Porque tem mercado (serviços sociais/segurança/soberania)
tem milhoes de utentes que usufruem directa ou indirectamente dos seus serviços
Não é como uma empresa que deixa de vender porque os seus produtos simplesmente já não têm procura.
E os serviços que o estado presta não são efectuados por voluntários.
Esses serviços são prestados por funcionarios, grande parte deles altamente qualificados, com um indice de escolaridade bastante superior à generalidade do sector privado.

Se o Estado não lhes quiser pagar, tem duas hipoteses:
:arrow: Deixa de oferecer o serviço
:arrow: Legaliza a escravatura


Concordo, pois também já trabalhei no privado, fui para o estado e regressei novamente ao privado.

O estado é como o privado, com coisas boas e coisas más, pessoas boas e pessoas más.

No estado tem uma coisa boa que é o respeito pelo trabalhador como indivíduo e com direitos.
Infelizmente isso não se aplica a todas as áreas (caso dos professores onde tiveram benefícios diferentes de outras profissões e no entanto têm condições de trabalho como caixeiros viajantes!!!)

Em contrapartida, o usufruto dos direitos, muitas vezes gera mau estar e problemas no local de trabalho... situação que não se nota tanto no privado, pois normalmente existe um patrão com mais poderes de intervenção...

Normalmente quem está de fora não faz ideia o que se passa no estado, mas uma coisa é certa, há muitos organismos que poderiam ser reduzidos ou melhor organizados (pois são duplicados) e muitos outros organismos estatais deveriam ser vendidos para os privados pois o estado já fez o seu dever inicial de os promover e criar condições de concorrência no mercado!

Já disse e volto a dizer, o estado só deve intervir nos mercados em algumas áreas sensíveis como a saúde, educação, justiça.
Noutras áreas deverá tentar apenas criar e promover condições e empresas para que o mercado funcione até que possa existir concorrência...
 
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