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Caldeirão da Bolsa

Off-topic: Viagem apostólica de Bento XVI a Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Camisa Roxa » 12/5/2010 12:35

já agora o melhor é abolir também o calendário gregoriano, e abolir a nossa Era, que é contada a partir do nascimento de Jesus...

não passam de 2 grotescas discriminações do todo poderoso laicismo progressista!
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por carrancho » 12/5/2010 12:25

Elias Escreveu:
carrancho Escreveu:Elias,

A resposta está na citação que fiz do post do Marco, que concordo a 100%.


Ou seja concordas com a abolição de todos feriados excepto Natal, Ano Novo e Dia de Portugal, certo?

Mantinhas portanto dois feriados religiosos e um civil.

Interessante perspectiva... :-k

E já agora em que é que isso iria contribuir para melhorar a situação do país?


Para mim nenhum seria de cariz religioso:

- 1 festejava o novo ano civil;
- 2 o Dia de Portugal;
- 3 a celebrar a família, a paz, caridade, fraternidade, solideriadade, amor...


Obviamente contribuia para a produtividade.
Abraço,
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por Elias » 12/5/2010 11:39

carrancho Escreveu:Elias,

A resposta está na citação que fiz do post do Marco, que concordo a 100%.


Ou seja concordas com a abolição de todos feriados excepto Natal, Ano Novo e Dia de Portugal, certo?

Mantinhas portanto dois feriados religiosos e um civil.

Interessante perspectiva... :-k

E já agora em que é que isso iria contribuir para melhorar a situação do país?
 
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por carrancho » 12/5/2010 11:12

Elias,

A resposta está na citação que fiz do post do Marco, que concordo a 100%.

carf2007,

Olha que aquilo é humor do melhor mas não justificava coisa nenhuma. Uma religião com 2000 anos já tem resposta/justificação para tudo. Já Jesus Cristo perguntava ao pai pouco antes de morrer na cruz...

"Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?"
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por Elias » 12/5/2010 10:50

carrancho Escreveu:Nem mais! Este pais é uma vergonha, é feriados em qualquer lado, depois calham à 5ª feira lá vai a sexta para o galheiro... UMA VERGONHA!


carrancho já agora quantos feriados pensas que devia haver? E quais mantinhas?
 
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por carrancho » 12/5/2010 10:34

carf2007 Escreveu:E que tal se colocasse-mos umas bombas em todas escolas , igrejas , infantarios e lar de idosos, de todo o mundo e as fizesse-mos explodir ao mesmo tempo ??

Provavelmente não provaria-mos que Deus não existe, mas pelo menos provava-mos que "esta-se nas tintas"


Os crentes que não pensem que, fazer esta citação, é falta de respeito pela sua fé mas, isto é humor negro ao mais alto nível! Humor apenas, e do melhor que já li... ainda não consegui parar de rir :lol: :lol: :lol:

Esta também é gira...

Man: God?
God: Yes?
Man: Can I ask you something?
God: Of course.
Man: What is for you a million of years?
God: A second.
Man: And a million of dollars?
God: A penny.
Man: God, Can you give me a penny?
God: Wait a second...
Editado pela última vez por carrancho em 12/5/2010 11:23, num total de 1 vez.
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por carrancho » 12/5/2010 9:52

MarcoAntonio Escreveu:
Elias Escreveu:Eu gostava era de ver aqueles que tanto criticam a tolerância de ponto por causa da vinda do papa a serem coerentes e a defenderem o fim incondicional de todos os feriados religiosos...


Eu defendo que se acabe com vários feriados religiosos.

Havia alguém que dizia há dias que se podia reduzir a 4 feriados (dia de portugal, natal, ano novo e sexta-feira santa, salvo erro). Eu ia mais longe porque há aqui feriados religiosos a mais nestes quatro. Eu ficava-me pelo Natal, Ano Novo e Dia de Portugal (e qq dia este deixa de fazer sentido também, quando isto for uma espécie de Estados Unidos da Europa ou assim).

E sobre o Natal, o único "religioso" a que concedia o direito de subsistência (lol) nem sequer o considero um feriado assim tão religioso quanto isso. O Natal há muito que ultrapassou largamente o ambito religioso do dito passando a ser uma festa social, de solidariedade e familiar (e para alguém se rever na necessidade e/ou interesse de se realizar anualmente uma festa em torno destes valores ou conceitos nem sequer é necessário ser-se religioso ou crente na fé x ou y).

Aliás mais depressa acharia que fazia sentido um dia do trabalhador ou da liberdade ou assim do que um segundo feriado de carácter religioso...


Nem mais! Este pais é uma vergonha, é feriados em qualquer lado, depois calham à 5ª feira lá vai a sexta para o galheiro... UMA VERGONHA!

100% de acordo contigo Marco
Abraço,
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 1:54

Aqui fica um estudo publicado sobre a matéria abrangendo mais de cinco décadas e que é tomado como um ponto de referência na matéria nos Estados Unidos:

http://en.wikipedia.org/wiki/John_Jay_Report

Deixo só o sumário em destaque, mais poderá ser lido no link acima:

Report summary

The Report determined that, during the period from 1950 to 2002, a total of 10,667 individuals had made allegations of child sexual abuse. Of these, the dioceses had been able to substantiate 6,700 accusations against 4,392 priests in the USA, about 4% of all 109,694 priests who served during the time covered by the study.[2] The number of alleged abuses increased in the 1960s, peaked in the 70s, declined in the 80s, and by the 1990s had returned to the levels of the 1950s.[3]

The surveys filtered information provided from diocesan files on each priest accused of sexual abuse and on each of the priest's victims to the research team so that they did not have access to the names of the accused priests or the dioceses where they worked. The dioceses were encouraged to issue reports of their own based on the surveys that they had completed. Of the 4,392 priests who were accused, police were contacted regarding 1,021 individuals and of these, 384 were charged resulting in 252 convictions and 100 prison sentences; 3,300 were not investigated because the allegations were made after the accused priest had died.

Thus, 6% of all priests against whom allegations were made were convicted and about 2% received prison sentences to date.[4][5] According to the John Jay report, one-third of the accusations were made in the years 2002 and 2003. Another third of the allegations were reported between 1993 and 2001.[3]


Um resumo também aqui:

http://en.wikipedia.org/wiki/Catholic_s ... nd_victims


Aqui fica ainda uma referência para pesquisar dados mais "universais" para os Estados Unidos (não circunscritos aos espaços religiosos):

http://en.wikipedia.org/wiki/Child_sexu ... and_Europe
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 1:37

Toni Curtes Escreveu:Boa noite.
Sendo este o meu primeiro comentário, devo antes de mais saudar todos os que participam neste forum.

Depois de ler vários comentários, chego á conclusão que os ateus reclamam para si uma superioridade intelectual em relação aos crentes, que são aqui apelidados de doentes, de coitados, etc. Vejo aqui quem agite a velha bandeira da inquisição mas convem lembrar que o aborto mata milhares diáriamente. Só nos EUA, 4000 negros são impedidos de nascer diáriamente, como o foi lembrado recentemente ao pres. Obama. Convem tambem lembrar que o terror jacobino, em meia duzia de anos matou mais gente que a inquisição em 300 anos, convem lembrar que foi a revolução francesa que colocou a cabeça do Lavoisier numa bandeja. Outra bandeira que tambem se agita é a da pedofilia, um crime abominável, monstruoso mas 97% dos casos acontecem longe da igreja, na respectiva familia ou em instituições seculares.
Devo dizer que os meus estudos são muito poucos. Os ateus(adoradores do acaso), podem continuar a chamar-me coitado. Sentem-se iluminados? Pois fiquem com a vossa luz. Eu fico com a igreja católica e fico com o papa Bento XVI.


Eu não sou ateu, sou agnóstico. Logo o que me leva a responder-te não é as classificações que fazes aos ateus (onde eu estritamente não me incluo).

Contudo é-me difícil não responder ao teu post dado que ele é extremamente problemático. Nomeadamente aqui:

Toni Curtes Escreveu:Outra bandeira que tambem se agita é a da pedofilia, um crime abominável, monstruoso mas 97% dos casos acontecem longe da igreja, na respectiva familia ou em instituições seculares.


Eu assim de repente, o que vejo aqui de problemático não é os 97% mas os 3%...

O que é relevante nessa matéria, se realmente estás disposto a discuti-la (e pareces estar dado que foste tu que a introduzistes) é o seguinte:

> Qual a percentagem de individuos padres que são pedófilos.

> Qual a percentagem de individuos não padres que são pedófilos.

Se a primeira percentagem é maior que a segunda, temos um "problema". E para início de discussão, aqueles 3% são tudo menos simpáticos!


Seguramente que as crianças passam muito mais tempo perto de casa ou em outras instituições seculares e junto de familiares do que em espaço ou em contacto com religiosos. Interessava era quantificar essas coisas e comparar com estatísticas credíveis. Aí sim, poderíamos concluir alguma coisa...
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por TheTraveler » 12/5/2010 1:34

Discutir religião... :wall: :wall: :wall:
Quando um amputado tiver as suas preces ouvidas e aconteça um verdadeiro milagre com o renascimento do seu membro em falta, eu terei um motivo para considerar a existência de um ser todo poderoso.
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 1:19

MarcoAntonio Escreveu:Não é uma questão de disposição (quanto muito seria de predisposição).

Os dois cenários são possíveis e já estão discriminados no meu post anterior.


Eu alterei as duas últimas frases para um formato que me parece mais claro, correcto e fiel ao que penso.


Nota que eu ao considerar que podem existir factores de carácter fisico/emocional/psicologio a influenciar o tipo de percepção resultante, já estou a advogar que alguém não tem de estar disposto para nada para passar a acreditar em algo após determinada experiência. Epá, argumentemos, a experiência foi tão forte - apesar de falsa - que me queimou um fusível na cavidade craniana. O facto de eu advogar isso (essa eventualidade), suponhamos, em relação a terceiros nada muda quando alguém sugere: então e se fosses tu?

Epá, se fosse eu, podia ocorrer a mesma coisa.

Como disse atrás no exemplo do objecto atirado à cabeça, acontecer a mim ou a ti não muda nada!

Eventualmente, a predisposição é diferente. Mas no limite poderia acabar por me ocorrer o mesmo...
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por bEMdISPOSTO » 12/5/2010 1:18

MarcoAntonio Escreveu:Eu não estou a dar a volta a nenhum texto. Estou a responder-te conforme o meu conhecimento e opinião sobre matérias que são complexas!

Talvez tu as queiras torna-las demasiado simples e desenhes as perguntas por forma a obteres respostas que pré-concebeste e fiques decepcionado com as minhas respostas...

Acabei de dizer-te no post anterior que não estou a querer convencer-te de nada, logo, não pretendo levar-te a responder o que quer que seja, a não ser que dissesses como reagirias. Agora, estares a afirmar que o que eu quero é obrigar-te a responder o que eu quero que respondas, estás a fazer uma presunção completamente errada do que pretendo.

Já percebi a tua resposta. Agora vou para os lençois que é hora.

Abraço
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 1:07

bEMdISPOSTO Escreveu:Bem, tu gostas de dar a volta ao texto e de uma simples pergunta que fiz fazeres um tratado do que poderia ou não ser e em função do que pensaria que foi ou deixaria de ser... :)


Eu não estou a dar a volta a nenhum texto. Estou a responder-te conforme o meu conhecimento e opinião sobre matérias que são complexas!

Talvez tu as queiras torna-las demasiado simples e desenhes as perguntas por forma a obteres respostas que pré-concebeste e fiques decepcionado com as minhas respostas...


bEMdISPOSTO Escreveu:A pergunta não está viciada, está direccionada, isso sim, para, perante uma situação de evidência real


O que é que entendes por "evidência real"?

Tu elaboras sobre uma experiência que hipoteticamente me ocorre. Ao fazê-lo, sendo a questão não meramente retórica e académica, temos de separar o que é aquilo em que eu acredito daquilo que dá substância à natureza da ocorrência.

Não são as duas coisas a mesma coisa...

É concebível eu estar aqui a escrever que não acredito, ocorrer-me uma experiência e eu mudar de opinião.

Ao mudar de opinião (entre o antes e o depois) não mudou a natureza da ocorrência, essa foi sempre a mesma. Eu é que poderei ter de errado para certo ou de certo para errado!...

Sim, porque quem muda de opinião com base numa experiência não muda necessariamente para melhor (pode até vir a fazer parte de um grupo de pessoas cujo erro anteriormente era capaz de identificar). Isto é concebível. Mais do que concebível, isto acontece!



bEMdISPOSTO Escreveu:Não estou a querer afirmar-te que existem OVNIS ou não, que tens razão ou não, apenas a tentar perceber (e fazer-te reflectir) se perante factos:
* estarias disposto a reconhecer o que presentemente achas impossível; ou
* se a tua convicção suportada nos teus já citados argumentos nunca seria abalada, a ponto de preferires duvidar dos teus próprios sentidos.


Não é uma questão de disposição (quanto muito seria de predisposição).

Os dois cenários são possíveis e já estão discriminados no meu post anterior.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por bEMdISPOSTO » 12/5/2010 0:55

MarcoAntonio Escreveu:
bEMdISPOSTO Escreveu:Acho que fui claro, não precisas jogar com as palavras/ideias: Se tivesses efectivamente um encontro imediato (o "ser passível de ser interpretado como" já seria um julgamento teu, e se assim fosse, já não se trataria de um encontro imediato).


Eu não estou a jogar com as palavras, eu quero saber precisamente o que estás a perguntar e as duas interpretações são passíveis de ocorrer...

Sendo que a tua questão é "se tivesse efectivamente um encontro imediato":

Tu está a viciar a questão ao definir que o encontro é efectivamente um encontro imediato de terceiro grau. O que é que o define como efectivamente um encontro imediato de terceiro grau?

É uma pergunta retórica e como retórica que é não tem outra utilidade que forçar uma resposta. A resposta é: se o encontro é efectivamente imediato de terceiro grau então eu estaria errado, independemente do que eu achasse a seguir.

Naturalmente, eu só vou achar concebível ocorrer-me um encontro passível de ser interpretado como um encontro imediato de terceiro grau. E esse encontro, poderá ter vários resultados desde eu: perceber que se tratou de um equívoco ou alucinação do momento até eu acabar por mudar de opinião quanto à existência de tal coisa por não perceber o equívoco ou delírio (o que se poderá dever ao impacto físico-psicológico que o evento teve em mim). O que, contudo, não prova que o encontro é efectivamente um encontro imediato de terceiro grau.

Aquilo em que eu acredito não muda a natureza do que me aconteceu...


Imagina que tu estás de costas eu atiro-te um objecto. Tu ficaste convencido que eu te atirei uma pedra. Na verdade, eu atirei-te uma pedaço de madeira maciço. Não é o facto de tu acreditares que é uma pedra (seja lá porque razão isso seja) que muda a natureza do objecto.

A questão também não muda conforme acontece a ti ou a mim!

Bem, tu gostas de dar a volta ao texto e de uma simples pergunta que fiz fazeres um tratado do que poderia ou não ser e em função do que pensaria que foi ou deixaria de ser... :)

A pergunta não está viciada, está direccionada, isso sim, para, perante uma situação de evidência real saber se estarias disposto a admitir que pudesse haver uma realidade que presentemente estás convicto de que não existe, como já disseste, baseado em argumentos filosóficos e científicos.

Não estou a querer afirmar-te que existem OVNIS ou não, que tens razão ou não, apenas a tentar perceber (e fazer-te reflectir) se perante factos:
* estarias disposto a reconhecer o que presentemente achas impossível; ou
* se a tua convicção suportada nos teus já citados argumentos nunca seria abalada, a ponto de preferires duvidar dos teus próprios sentidos.

Da tua resposta pareceu-me defenderes esta última posição. Se não for assim, diz :)
Abraço!
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por masterpro » 12/5/2010 0:50

bEMdISPOSTO Escreveu:
masterpro.pt Escreveu:
bEMdISPOSTO Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:
bEMdISPOSTO Escreveu:Agora deixa-me colocar-te a questão assim: Se tivesses um encontro imediato do 3º grau (imagina que isso acontecia), irias:
* Achar que a tua mente estava alucinada? Ou:
* Não irias acreditar, pois isso seria a negação da tua convicção?


Qual é ao certo a tua questão?

A questão é "se eu tivesse (efectivamente) um encontro imediato de 3º grau" ou é "se eu tivesse um encontro (passível de ser interpretado como) imediato de 3º grau"?

Acho que fui claro, não precisas jogar com as palavras/ideias: Se tivesses efectivamente um encontro imediato (o "ser passível de ser interpretado como" já seria um julgamento teu, e se assim fosse, já não se trataria de um encontro imediato).


Posso-te dizer que se fosse comigo, sériamente duvidava do mesmo! e faria todos os exames que achasse necessário para avaliar a minha sanindade ;)

E se todos os exames dissessem que a tua sanidade não estava em nada afectada?


Isso já são se's em demasia looooooool

mas no caso desses se's todos acontecerem pedia uns bons milhões a deus, concerteza que se me fosse visitar saberia exactamente o que eu preciso ou quero ;)
 
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 0:43

bEMdISPOSTO Escreveu:Acho que fui claro, não precisas jogar com as palavras/ideias: Se tivesses efectivamente um encontro imediato (o "ser passível de ser interpretado como" já seria um julgamento teu, e se assim fosse, já não se trataria de um encontro imediato).


Eu não estou a jogar com as palavras, eu quero saber precisamente o que estás a perguntar e as duas interpretações são passíveis de ocorrer...

Sendo que a tua questão é "se tivesse efectivamente um encontro imediato":

Tu está a viciar a questão ao definir que o encontro é efectivamente um encontro imediato de terceiro grau. O que é que o define como efectivamente um encontro imediato de terceiro grau?

É uma pergunta retórica e como retórica que é não tem outra utilidade que forçar uma resposta. A resposta é: se o encontro é efectivamente imediato de terceiro grau então eu estaria errado, independemente do que eu achasse a seguir.

Naturalmente, eu só vou achar concebível ocorrer-me um encontro passível de ser interpretado como um encontro imediato de terceiro grau. E esse encontro, poderá ter vários resultados desde eu: perceber que se tratou de um equívoco ou alucinação do momento até eu acabar por mudar de opinião quanto à existência de tal coisa por não perceber o equívoco ou delírio (o que se poderá dever ao impacto físico-psicológico que o evento teve em mim). O que, contudo, não prova que o encontro é efectivamente um encontro imediato de terceiro grau.

Aquilo em que eu acredito não muda a natureza do que me aconteceu...


Imagina que tu estás de costas eu atiro-te um objecto. Tu ficaste convencido que eu te atirei uma pedra. Na verdade, eu atirei-te uma pedaço de madeira maciço. Não é o facto de tu acreditares que é uma pedra (seja lá porque razão isso seja) que muda a natureza do objecto.

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por bEMdISPOSTO » 12/5/2010 0:40

masterpro.pt Escreveu:
bEMdISPOSTO Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:
bEMdISPOSTO Escreveu:Agora deixa-me colocar-te a questão assim: Se tivesses um encontro imediato do 3º grau (imagina que isso acontecia), irias:
* Achar que a tua mente estava alucinada? Ou:
* Não irias acreditar, pois isso seria a negação da tua convicção?


Qual é ao certo a tua questão?

A questão é "se eu tivesse (efectivamente) um encontro imediato de 3º grau" ou é "se eu tivesse um encontro (passível de ser interpretado como) imediato de 3º grau"?

Acho que fui claro, não precisas jogar com as palavras/ideias: Se tivesses efectivamente um encontro imediato (o "ser passível de ser interpretado como" já seria um julgamento teu, e se assim fosse, já não se trataria de um encontro imediato).


Posso-te dizer que se fosse comigo, sériamente duvidava do mesmo! e faria todos os exames que achasse necessário para avaliar a minha sanindade ;)

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por masterpro » 12/5/2010 0:36

bEMdISPOSTO Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:
bEMdISPOSTO Escreveu:Agora deixa-me colocar-te a questão assim: Se tivesses um encontro imediato do 3º grau (imagina que isso acontecia), irias:
* Achar que a tua mente estava alucinada? Ou:
* Não irias acreditar, pois isso seria a negação da tua convicção?


Qual é ao certo a tua questão?

A questão é "se eu tivesse (efectivamente) um encontro imediato de 3º grau" ou é "se eu tivesse um encontro (passível de ser interpretado como) imediato de 3º grau"?

Acho que fui claro, não precisas jogar com as palavras/ideias: Se tivesses efectivamente um encontro imediato (o "ser passível de ser interpretado como" já seria um julgamento teu, e se assim fosse, já não se trataria de um encontro imediato).


Posso-te dizer que se fosse comigo, sériamente duvidava do mesmo! e faria todos os exames que achasse necessário para avaliar a minha sanindade ;)
 
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por bEMdISPOSTO » 12/5/2010 0:33

MarcoAntonio Escreveu:
bEMdISPOSTO Escreveu:Agora deixa-me colocar-te a questão assim: Se tivesses um encontro imediato do 3º grau (imagina que isso acontecia), irias:
* Achar que a tua mente estava alucinada? Ou:
* Não irias acreditar, pois isso seria a negação da tua convicção?


Qual é ao certo a tua questão?

A questão é "se eu tivesse (efectivamente) um encontro imediato de 3º grau" ou é "se eu tivesse um encontro (passível de ser interpretado como) imediato de 3º grau"?

Acho que fui claro, não precisas jogar com as palavras/ideias: Se tivesses efectivamente um encontro imediato (o "ser passível de ser interpretado como" já seria um julgamento teu, e se assim fosse, já não se trataria de um encontro imediato).
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 0:25

bEMdISPOSTO Escreveu:Agora deixa-me colocar-te a questão assim: Se tivesses um encontro imediato do 3º grau (imagina que isso acontecia), irias:
* Achar que a tua mente estava alucinada? Ou:
* Não irias acreditar, pois isso seria a negação da tua convicção?


Qual é ao certo a tua questão?

A questão é "se eu tivesse (efectivamente) um encontro imediato de 3º grau" ou é "se eu tivesse um encontro (passível de ser interpretado como) imediato de 3º grau"?
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por bEMdISPOSTO » 12/5/2010 0:22

MarcoAntonio Escreveu:
bEMdISPOSTO Escreveu:E se alguém (que tu conheças bem e tenhas em consideração, de preferência) te dissesse e jurasse a pés juntos que teve um encontro imediato de 3º grau?


Eu ia ficar exactamente na mesma.

Mudar de opinião por causa do respeito/consideração que tenho em relação ao individuo, para além de denunciar a fragilidade da minha convicção sobre essa matéria seria uma manifestação de outra falácia conhecida comum: argumentum ad verecundiam

Alguém também jurar a pés-juntos não entra em conflito com nenhum dos pressupostos: interpretação equívoca; mentira deliberada; alucinação/delírio. Na verdade é o que acontece com frequência em qualquer um dos casos...

Agora deixa-me colocar-te a questão assim: Se tivesses um encontro imediato do 3º grau (imagina que isso acontecia), irias:
* Achar que a tua mente estava alucinada? Ou:
* Não irias acreditar, pois isso seria a negação da tua convicção?
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 0:17

bEMdISPOSTO Escreveu:E se alguém (que tu conheças bem e tenhas em consideração, de preferência) te dissesse e jurasse a pés juntos que teve um encontro imediato de 3º grau?


Eu ia ficar exactamente na mesma.

Mudar de opinião por causa do respeito/consideração que tenho em relação ao individuo, para além de denunciar a fragilidade da minha convicção sobre essa matéria seria uma manifestação de outra falácia conhecida comum: argumentum ad verecundiam

Alguém também jurar a pés-juntos não entra em conflito com nenhum dos pressupostos: interpretação equívoca; mentira deliberada; alucinação/delírio. Na verdade é o que acontece com frequência em qualquer um dos casos...

Se fosse alguém que eu respeito e não tenha por mentiroso, iria inclinar-me naturalmente mais para a primeira e para a última.


Atenção que este debate tem um pouco de retórico (eu usei a questão dos OVNIs como um artíficio para apresentar proposições semelhantes fora do ambito religioso para lhe incutir - potencialmente - maior objectividade e serenidade). Não tem de ser necessaria (exactamente) o que penso sobre essa matéria...
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por Toni Curtes » 12/5/2010 0:16

Boa noite.
Sendo este o meu primeiro comentário, devo antes de mais saudar todos os que participam neste forum.

Depois de ler vários comentários, chego á conclusão que os ateus reclamam para si uma superioridade intelectual em relação aos crentes, que são aqui apelidados de doentes, de coitados, etc. Vejo aqui quem agite a velha bandeira da inquisição mas convem lembrar que o aborto mata milhares diáriamente. Só nos EUA, 4000 negros são impedidos de nascer diáriamente, como o foi lembrado recentemente ao pres. Obama. Convem tambem lembrar que o terror jacobino, em meia duzia de anos matou mais gente que a inquisição em 300 anos, convem lembrar que foi a revolução francesa que colocou a cabeça do Lavoisier numa bandeja. Outra bandeira que tambem se agita é a da pedofilia, um crime abominável, monstruoso mas 97% dos casos acontecem longe da igreja, na respectiva familia ou em instituições seculares.
Devo dizer que os meus estudos são muito poucos. Os ateus(adoradores do acaso), podem continuar a chamar-me coitado. Sentem-se iluminados? Pois fiquem com a vossa luz. Eu fico com a igreja católica e fico com o papa Bento XVI.
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por bEMdISPOSTO » 12/5/2010 0:10

MarcoAntonio Escreveu:Voltando à questão dos OVNIs (para permitir que a questão seja analisada com mais objectivadade, para lá dos condicionalismos religiosos que tantas vezes nos formatam desde tenra idade) eu posso perfeitamente alegar que os OVNIs não existem (esteja eu certo ou errado).

E posso substanciar isso com argumentos lógicos, filosóficos e científicos (bem como explicações alternativas para as alegações da sua existência ou parte delas, deduzindo que outras semelhantes podem ser divizadas para as quais ainda não encontrei resposta).

E se alguém (que tu conheças bem e tenhas em consideração, de preferência) te dissesse e jurasse a pés juntos que teve um encontro imediato de 3º grau? Irias explicar-lhe com argumentos filosóficos e científicos que, ou estava a mentir ou estava alucinado? Ou irias acreditar que foi verdade? Ou outra reacção?
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por MarcoAntonio » 12/5/2010 0:00

moppie85 Escreveu:Podes atribuir a disturbios psicopatológicos, tal como eu posso achar exactamente o oposto - não acreditar é um disturbio psicopatológico. Quanto a "elevadíssima probabilidade"... baseias-te em quê?


Moppie, alguém afirmar que viu a virgem maria para mim é sinónimo de uma de 3 coisas: confusão/má_interpretação do que viu; mentira deliberada; delírio/alucinação. Estou bastante convicto que no universo de fenómenos (alegações) desta natureza que existe, há de todos os casos, incluindo a terceira.

moppie85 Escreveu:Na tua opinião, não tens provas disso!


Exacto, é a minha opinião.

Não me sinto impedido de formular opiniões com base no conhecimento e informação de que disponho (e eventualmente afirmar essas opiniões, convicções ou certezas pessoais em público).

Eu quer-me parecer que nos queres encerrar a todos num casulo de procedimentos e metodologia estritamente científica. O conhecimento humano (felizmente, e digo felizmente eu que até sou bastante vocacionado para a área científica) não se encerra e limita ao conhecimento de natureza científico!

Muito do que estamos aqui a abarcar é até do foro filosófico (sendo que creio que a visão actual dominante é que a Ciência e um sub-set da filosofia e não o oposto).

O conhecimento humano abarca mais do que o conhecimento estritamente científico...

Creio que é isto que nos separa aqui nestes posts que temos estado a trocar (porque inclusivamente deduzo que somos os dois agnósticos).
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