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Caldeirão da Bolsa

Subsidio de natal para o estado em prol do país?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 10/5/2010 23:21

Pata-Hari Escreveu:
E sim, posso criticar. Porque pago. É legitimo.


Claro que podes, só te fiz o reparo porque falaste em "questionar", e não era isso que estavas a fazer! :wink:

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por Pata-Hari » 10/5/2010 23:18

canguru, não te faz mais sentido cobrar impostos sobre os que consomem? não te parece mais justo? sabendo que podes ajustar ao que é consumo "fundamental" do acessório?
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por artista_ » 10/5/2010 23:17

Lion_Heart Escreveu:Voces discutem coisas que simplesmente saltam a vista de todos.

As mais básicas:

1º ADSE ( que sentido faz os f. publicos terem ADSE ) enquanto o resto da ralé (deve ser assim o que eles pensam de nós vamos para o sns )


Podes sempre comprar um seguro de saúde... os funcionários públicos descontam 1,5% do seu salário para a ADSE!

Lion_Heart Escreveu:2º Reformas a 100% ( não sei se ainda existem mas ate a pouco tempo assim era enquanto no privado são a 80% )


Não vás por ai, quando é que foi a última vez que verificaste isso?! Não tens ácompanhado as notícias nos últimos tempos?!

Lion_Heart Escreveu:3º Tolerancias de ponto , artigos e afins


Até parece que as tolerâncias de ponto são coisas que acontecem todos os meses... em relação a esta do Papa já disse que também não concordo mas a culpa não é dos funcionários é do governo!

"Artigos"?! estás a falar do quê?! sinceramente não percebo!?

Lion_Heart Escreveu:4º Não podem ser despedidos a não ser em casos muito (mesmo muito) especiais.

Só aqui temos um País para os f. publicos e outro para os restantes. Mas disto ninguém fala.


Quanto ao mentiroso que é nosso p.m. vou aguardar as ditas subidas de impostos (directos e indirectos ) para falar


Olha, no meu caso tenho tido contratos anuais (ou de alguns meses) desde há 13 anos, e podem não me contratar mais no ano seguinte que não tenho sequer direito a uma indemnização!

Falar dos outros é fácil...

abraços

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por Pata-Hari » 10/5/2010 23:17

Artista, ninguém acusa os funcionários públicos. Acusa-se o estado de os gerir mal gerindo mal os recursos que lhe são confiados. Não é bom para ninguém ter uma percentagem enorme da população mal gerida.

Já tivémos a discussão diversas vezes relativamente à produtividade do país e do sector estado. As contas públicas são o resultado da gestão pública e não carecem de legendas.

E sim, posso criticar. Porque pago. É legitimo.
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por canguru » 10/5/2010 23:16

Os FPs têm tido quebra real de poder de compra? Têm.
Os trabalhadores por conta de outrém têm tido quebra real de poder de compra? Provavelmente sim.

Não deixo de achar engraçado que os neoliberais que ganham seguramente 5-7x o ordenado médio achem chocante poder existir um imposto a incidir no subsídio de natal sobre TODOS os que trabalham. Então devia incidir sobre quem? Sobre os 600.000 desempregados?

Perante o status quo a reivindicação contra esse eventual imposto a incidir sobre TODOS, é em tudo idêntica à dos representantes sindicais dos FPs e dos professores. Mais, tudo isto põe a nú que a sociedade (esquerda, direita, apartidários) é cada vez mais egocêntrica.

É giro vir a um fórum de bolsa assistir a alguns neoliberais dizer patati-patata sobre um eventual imposto sobre o subsídio de natal (que por acaso é uma conquista de esquerda) e esquecer quem não o recebe, porque está desempregado (com ou sem subsídio) não sabe como consegue arranjar dinheiro todos os meses para trazer pão, arroz e leite para a mesa e o mínimo de condições para os filhos irem para a escola.

600.000, meus amigos, sabemos lá em que condições. Ainda recentemente havia um tópico sobre o desemprego ser uma opção. Encham o SLK de gasóleo e metam-se no Vale da ave, Vale do cavado, Setúbal e vão ver o que são certas vidas.
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por Pata-Hari » 10/5/2010 23:13

O dinheiro dos privados não nasce do chão. Muito desse dinheiro vem do mesmíssimo sítio do dinheiro utilizado para pagar aos funcionários públicos: dos impostos


Marco, este raciocinio e argumentação é que é completamente absurda. A razão de existir do estado é que exactamente porque os privados estão dispostos a pagar para terem serviços centrais e centralizados e porque se acredita que é necessária alguma redistribuição por questões morais, sociais e de equidade. Sem privados, nem estado tinhas. Não é exactamente equivalente ao dilema do ovo e da galinha.

Todos os sistemas económicos centralizados terminaram rapidamente...falidos.
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por MarcoAntonio » 10/5/2010 23:12

Las_Vegas Escreveu:Há aqui qualquer coisa que não bate certo...porque será que é raro um funcionário publico despedir-se e vir para o privado onde até dão viatura e telemóvel à borla?


Trata-se meramente de filosofias de remuneração diferentes no sector privado e no público e a razão delas existirem são relativamente óbvias.

Não há nada a não bater certo porque uma filosofia não é necessaria ou claramente melhor (nem pior) que a outra do ponto de vista do trabalhador.

O teu texto de resto é pouco objectivo e denuncia preconceito da tua parte. Não é "até dão". É: na função pública há uma forma de remuneração e no sector privado existe uma tendência e prática crescentes para parte da remuneração ser feita em bens e serviços (e não "até ser feita").
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 10/5/2010 23:14, num total de 1 vez.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por artista_ » 10/5/2010 23:07

Pata-Hari Escreveu:No privado não se paga muito por fora, em algum privado paga-se por fora. Isso tem a ver com fiscalização e vontade politica de fiscalizar. Noutros países onde vivi, isso não acontecia porque a fiscalização o impedia. Mais uma área gerida pelo estado que não funciona como deveria (apesar de supostamente sermos eficientes)


Estás a esquecer-te de alguns pagamentos por fora em "géneros"... o meu irmão e a minha cunhada são bancários, houve em anos que não foram aumentados mas deram-lhe uma série de regalias que não contabilizadas como rendimentos (combustivel, carro, etc)...

Em relação à tolerância de ponto acho que tens razão mas os funcionários públicos não têm culpa, o governo é que tem, eu também não concordo mas não posso ir trabalhar, a decisão não foi minha, parece-me que não estás a por a culpa em quem não a tem!

Pata-Hari Escreveu:Nota bem que se não há progressão e se se deseja ter a maravilhosa progressão que os privados têm, se pode sempre ir para o privado. O facto é que ninguém deixa de ser funcionário público. Isso deveria dizer algo, não? afinal compensa. E motivar as pessoas a sair diminuindo o peso aparentemente excessivo dos funcionários públicos, sim, deveria ser o objectivo.


Como é que sabes que compensa ou não?! essa idéia pré-concebida de que quem está no sector público está porque quer trabalhar menos e os do privado é que se fartam de trabalhar... enfim, cada um pensa como quer, mas de certeza absoluta que é uma ofensa para muitos, colocar tudo no mesmo saco parece-me bastante incorrecto. Até porque no privado também há muita gente que não faz nada, eu sei porque também lá estive e conheço a coisa!

Pata-Hari Escreveu:Nota que enquanto pagador de impostos eu tenho sempre legitimidade para questionar os gastos do meu/nosso dinheiro. E sei que pago níveis Europeus de impostos sem ter os serviços de nível Europeu.


Mesmo que não pagasses terias esse direito, questionar não é crime nenhum, mas o que estás a fazer não é bem questionar... tens idéias pré-concebidas e estás a criticar/exigir, são duas coisas muito diferentes...

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por MarcoAntonio » 10/5/2010 23:04

Pata-Hari Escreveu:E? o que os privados pagam, é pago do bolso deles e diz-lhes respeito.


O dinheiro dos privados não nasce do chão. Muito desse dinheiro vem do mesmíssimo sítio do dinheiro utilizado para pagar aos funcionários públicos: dos impostos.

De resto, é uma discussão com pouco sentido per si (e que também nem sequer é nova, isto é terreno já rebatido aqui no Forum: o que é realmente relevante é se a função é util/necessária e qual o valor final (líquido) que o trabalhador recebe nas suas diversas formas de remuneração. É isso que é realmente relevante e não quem é o empregador e se o vencimento vem dos impostos ou não (de resto em muitos casos, no privado, também vem)!
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por kknd » 10/5/2010 22:58

Falei por experiência própria...
Já saí de contratado de FP para privado, onde recebia 50% da remuneração em ajudas de custo (penso que isto deixou de ser possível, contudo).
Entretanto já estou novamente contratado FP e, recentemente concorri (apesar de sem sucesso) para o privado de novo ... segundo consegui apurar para além do vencimento as condições incluíam viatura e cartão frota (para destacar as significativas)
Na minha área existe muito pouca oferta no Norte no privado, e monetariamente para quem é de fora manter-se na Capital é difícil. Adicionalmente, as funções que desempenhava não me realizavam, o grau de exigência era baixo, era um privado "quase" pior que FP :shock:
Mas sou forçado em admitir que na FP fossiliza-se um pouco...
 
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por Marco Martins » 10/5/2010 22:56

Pata-Hari Escreveu:E já que estou numa de deitar veneno, por alma de quem é que o Estado amanhã dá tolerância de ponto....? os privados, mais uma vez, vão ficar com os filhos na rua em vez de os entregarem na escola enquanto são supostos trabalhar. Sim, esses provados que pagam pelos serviços públicos.

Os serviços públicos irão funcionar a meio gaz, exactamente porquê...?? quem quer ver o papa, pode fazer como os privados: mete férias.


Sim sem dúvida!

Se dessem facilidade para as pessoas usarem o dia como férias, até era compreendido... mas agora dar 1/2 dia em Lisboa, 1/2 dia no Porto e 1 dia em todo o país, é exagerado, principalmente quando o estado se tenta "separar" da igreja!!!

Não tenha nada contra a igreja e apenas tenho uma boa opinião (independentemente dos defeitos que possa ter como qualquer organização feita por pessoas), mas em relação a esta tolerância é um exagero...

- Para sairmos da crise e aumentar o emprego, o estado mais uma vez ainda vai fazer o que a Ferreira Leite sugeriu, que era apostar nas pequenas e médias empresas... e isso pode começar logo pelos pequenos lojistas facilitando os meios para abrir lojas, integrando num só organismo (vários pelo país) toda a organização de todas as inspecções necessárias para se abrir rapidamente uma loja.

- Os impostos das lojas deverão ser diminutos, pois o mais importante será haver muita gente empregada e favorecer a produção e consumos nacionais

- Todas as empresas deverão ter acesso a fruta (nacional) no trabalho (é um custo pequeno, face às melhorias na saúde)

- As obras em recuperação de casas deverão ter benefícios fiscais

- Deverão ser feitas recuperações pequenas dentro das cidades (existem milhares de estradas dentro das cidades, vilas e aldeias que não têm um mísero passeio... e digo estradas dentro de cidades e onde moram muitas pessoas)

- Promover facilidades de troca de casa de forma a num período alargado se alargar estradas ou construir parques dentro das cidades (isto sem recorrer ao despejo ou endeminizações)

- Promover o cinema e teatros portugueses através de filmes e teatros a um preço mais baixo.

- Promover o consumo de electrodomésticos, mobiliário e outros bens portugueses através de benefícios fiscais

- Promover benefícios fiscais nas despesas com recibos de transportes públicos (passes ou bilhetes) e com combustíveis (gasolina ou diesel)

- Promover a utilização de escolas para apoio a micro, pequenas empresas, pecuárias, etc, para exporem os seus produtos (uma vez por mês), fazendo assim pequenos mercados de negócios em todo o país (creio que isto aumenta em muito o emprego, a diversidade de consumo e a promoção dos produtos portugueses)
 
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por Las_Vegas » 10/5/2010 22:54

Há aqui qualquer coisa que não bate certo...porque será que é raro um funcionário publico despedir-se e vir para o privado onde até dão viatura e telemóvel à borla?
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por Pata-Hari » 10/5/2010 22:50

Marco, ok, vamos até partir desse principio: paga-se mais e por fora no privado. E? o que os privados pagam, é pago do bolso deles e diz-lhes respeito. O dos públicos, é pago no nosso bolso e diz-nos respeito a todos. Se insinuas que se é pago por fora e há fuga fiscal, guess what? é mais uma função do estado que não está a ser correctamente exercida.
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por Lion_Heart » 10/5/2010 22:48

MarcoAntonio Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:No privado não se paga muito por fora, em algum privado paga-se por fora. Isso tem a ver com fiscalização e vontade politica de fiscalizar.


Marta, estás apenas a falar de uma forma de vencimento não declarado. Mas esse não é "o único pagar por fora" que ocorre no sector privado. Existe outro (que também já tenho discutido aqui por várias vezes) e com tendência e prática crescentes: formas alternativas de remunerar o trabalhador/colaborador através de bens e serviços. Isto inclui cedência de viatura (para uso particular), plafonds de telecomunicações, etc, etc.

No sector privado, um número crescente de trabalhadores vê a sua remuneração ser realizada parcialmente por estas formas alternativas.


Sim, no privado paga-se muito por fora sendo que este por fora pode tomar várias formas!


Esse tipo de regalias também existe no sector publico.
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por MarcoAntonio » 10/5/2010 22:45

Pata-Hari Escreveu:No privado não se paga muito por fora, em algum privado paga-se por fora. Isso tem a ver com fiscalização e vontade politica de fiscalizar.


Marta, estás apenas a falar de uma forma de vencimento não declarado. Mas esse não é "o único pagar por fora" que ocorre no sector privado. Existe outro (que também já tenho discutido aqui por várias vezes) e com tendência e prática crescentes: formas alternativas de remunerar o trabalhador/colaborador através de bens e serviços. Isto inclui cedência de viatura (para uso particular), plafonds de telecomunicações, etc, etc.

No sector privado, um número crescente de trabalhadores vê a sua remuneração ser realizada parcialmente por estas formas alternativas.


Sim, no privado paga-se muito por fora sendo que este por fora pode tomar várias formas!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
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por MarcoAntonio » 10/5/2010 22:39

kknd Escreveu:Na minha opinião existem duas questões essenciais:

1. No privado paga-se muito por fora, pelo que a medida aqui em questão nem atinge uma boa parte dos rendimentos enquanto que na FP não passa 1 cent por fora;


Exactamente...

(um tema que de resto já tenho trazido a discussão quando se fala em Funcionários Públicos e vencimentos versus privados)
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Pata-Hari » 10/5/2010 22:35

Na minha opinião existem duas questões essenciais:

1. No privado paga-se muito por fora, pelo que a medida aqui em questão nem atinge uma boa parte dos rendimentos enquanto que na FP não passa 1 cent por fora;

2. Estamos a falar de aumentos para acompanhar a inflacção ...
Isto é que é decadente, a possibilidade de progressão, ou seja, ter uma carreira é nula, impossível (se bem que ao mesmo tempo se existisse já se sabe que não seria por mérito ) No privado a dedicação tende a ser recompensada ... (apesar de também haver empresas que só exploram os Colaboradores)


No privado não se paga muito por fora, em algum privado paga-se por fora. Isso tem a ver com fiscalização e vontade politica de fiscalizar. Noutros países onde vivi, isso não acontecia porque a fiscalização o impedia. Mais uma área gerida pelo estado que não funciona como deveria (apesar de supostamente sermos eficientes)

Nota bem que se não há progressão e se se deseja ter a maravilhosa progressão que os privados têm, se pode sempre ir para o privado. O facto é que ninguém deixa de ser funcionário público. Isso deveria dizer algo, não? afinal compensa. E motivar as pessoas a sair diminuindo o peso aparentemente excessivo dos funcionários públicos, sim, deveria ser o objectivo.

Nota que enquanto pagador de impostos eu tenho sempre legitimidade para questionar os gastos do meu/nosso dinheiro. E sei que pago níveis Europeus de impostos sem ter os serviços de nível Europeu.
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por Trisquel » 10/5/2010 22:34

Mas o poceirão ainda é em Portugal, o Caia também, mas aqui há um fenómeno político é que a estação do Caia é em Badajoz :shock: , em Espanha perceberam!

A última estação em Portugal é Evora!
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por Pata-Hari » 10/5/2010 22:29

Exacto Beass. O que vale é que esses 5000 trabalhadores se tornarão o portento da produtividade e farão com que o país se torne infinitamente mais produtivo após a experiência extraordinária de construir um tgv de alguidares-de-baixo até alguidares-de-cima. É espantoso. Para quando a revolução contra o estado, mas para quando? o que é preciso fazerem mais, esbanjarem mais para reagirmos?
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por Trisquel » 10/5/2010 22:27

Pata-Hari Escreveu:...mais uma vez, vão ficar com os filhos na rua em vez de os entregarem na escola...


Não digo os filhos na rua mas muitos pais ficam em casa para ficar com os filhos, logo muitas empresas ficam sem colaboradores para fazer face aos seus compromissos!

Na época em que vivemos é questionável!
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por kknd » 10/5/2010 22:26

Na minha opinião existem duas questões essenciais:

1. No privado paga-se muito por fora, pelo que a medida aqui em questão nem atinge uma boa parte dos rendimentos enquanto que na FP não passa 1 cent por fora;

2. Estamos a falar de aumentos para acompanhar a inflacção :cry: ...
Isto é que é decadente, a possibilidade de progressão, ou seja, ter uma carreira é nula, impossível (se bem que ao mesmo tempo se existisse já se sabe que não seria por mérito :( ) No privado a dedicação tende a ser recompensada ... (apesar de também haver empresas que só exploram os Colaboradores)
 
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por Beass » 10/5/2010 22:26

Pata-Hari Escreveu:Artista, depende. Se vai para os privados alimentar lobbys, como eu acho que vai quando se adjudica um TGV até ao pouceirã - esse centro do mundo e arredores - sim. Na minha perspectiva, isso nem sequer investimento é, é consumo.


Razão Pelo qual o TGV é importante no Poceirão:

Plantaforme logistica do Poceirão - "O consorcio constituído Mota-Engil, Bento Pedroso Construções, BES e OPWAY é responsável pela concepção, financiamento e exploração desta plataforma (citação). Corresponde a um investimento de quinhentos milhões de euros e criará cinco mil postos de emprego directos e sete mil empregos indirectos."

500 milhões, são 500 milhões, há que ter retorno.
Editado pela última vez por Beass em 10/5/2010 22:28, num total de 2 vezes.
 
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por Pata-Hari » 10/5/2010 22:25

E pelos vistos não sou a única a achar isto:

O Jornalista Daniel de Oliveira não concorda......



Hindus, muçulmanos, judeus, protestantes, ateus e agnósticos têm de arrajar quem fique com os seus filhos para que os católicos, num assunto que apenas a eles diz respeito, receberem o líder da sua Igreja. Hindus, muçulmanos, judeus, protestantes, ateus e agnósticos vão contribuir para as despesas de um dia sem funcionamento dos serviços do Estado para que os católicos, num assunto que apenas a eles diz respeito, receberem o líder da sua Igreja. Agradecia que alguém me explicasse porque sou eu obrigado a participar nos preparativos de uma celebração religiosa de uma igreja com a qual não tenho qualquer relação. Sou um feroz defensor da liberdade religiosa. Agradecia que respeitassem a minha liberdade de não ser religioso. Começando por não me obrigar a contribuir financeiramente e com o meu tempo para a vossa vida de crentes. Se querem ver o vosso Papa, tirem um dia de férias. Suponho que a força da fé vos chega para fazer esse sacrifício. Eu é que não tenho de fazer nenhum. Parece-me.

( Daniel Oliveira in " Arrastão" - Imagem: Net )


ESTADO DE EXCEPÇÃO



«O decretar de tolerância de ponto a propósito da visita do Papa deu o mote para o clima de histeria confessional que assola o País. No site do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o visitante é denominado por "sua santidade", assim como numa circular do presidente da Câmara de Lisboa. Pela PSP descobrimos serem os agentes que vão conduzir o papamóvel "católicos e casados pela igreja".

Nos media, sucedem-se as reportagens "giras" sobre "preparativos", da forra a ouro dos microfones que o Papa usará às crianças de seis anos treinadas para gritar "viva o Papa". O que os pais que trabalham no sector privado vão fazer aos filhos expulsos das escolas estatais (as privadas, incluindo a generalidade das católicas, não encerram), que efeito terá a tolerância de ponto no sector público da saúde e na economia, ou o que os restaurantes e similares vão fazer ao lixo durante três dias ( ecopontos e caixotes nas zonas do trajecto papal serão retirados) não interessa, parece, nada. A propalada maioria sociológica adepta do catolicismo (maioria cuja efectiva aderência os próprios "orientadores", como o cardeal Policarpo, questionam) legitima a conclusão de que "o país é católico". E portanto, voluntária ou involuntariamente, somos todos católicos e, mais, felizes devotos do Papa.» [DN]

Parecer:Por Fernanda Câncio.

(In Blog " O Jumento" - Imagem: Net )
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por Lion_Heart » 10/5/2010 22:22

Voces discutem coisas que simplesmente saltam a vista de todos.

As mais básicas:

1º ADSE ( que sentido faz os f. publicos terem ADSE ) enquanto o resto da ralé (deve ser assim o que eles pensam de nós vamos para o sns )

2º Reformas a 100% ( não sei se ainda existem mas ate a pouco tempo assim era enquanto no privado são a 80% )

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Quanto ao mentiroso que é nosso p.m. vou aguardar as ditas subidas de impostos (directos e indirectos ) para falar
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por Pata-Hari » 10/5/2010 22:18

E já que estou numa de deitar veneno, por alma de quem é que o Estado amanhã dá tolerância de ponto....? os privados, mais uma vez, vão ficar com os filhos na rua em vez de os entregarem na escola enquanto são supostos trabalhar. Sim, esses provados que pagam pelos serviços públicos.

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