"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[pedro200]

Curso de Direito?

actualmente saem todos os anos das faculdades (públicas e privadas) milhares de licenciados em direito..... acho que nos tempos actuais é uma má escolha....

Cursos com mais saídas:

Engenharia informática e afins (para mim é um dos Cursos com mais saida em Portugal)
Engenharia Electrótécnica e afins
Engenharia e Gestão Industrial
Economia / Gestão(FEP, Católica, Nova)
.............

No topo devia estar Medicina, ou não ?

sim, claro!

[axman]

Curso de Direito?

actualmente saem todos os anos das faculdades (públicas e privadas) milhares de licenciados em direito..... acho que nos tempos actuais é uma má escolha....

Cursos com mais saídas:

Engenharia informática e afins (para mim é um dos Cursos com mais saida em Portugal)
Engenharia Electrótécnica e afins
Engenharia e Gestão Industrial
Economia / Gestão(FEP, Católica, Nova)
.............

No que toca a minha área, que é a informática, cuidado. O mercado só aceita licenciados de universidades credíveis:
- A universidade do algarve não tem qualquer credibilidade;
- Os politécnicos obscuros como o de Tomar também não;
- Universidades privadas dessas que nascem como cogumelos.
Há para aí muito "eng" informático desempregado dessas e de outras origens..

[carrancho]

A maioria dos recém licenciados (felizardos) acabam por ir trabalhar para advogados, já estabelecidos no mercado, a fazer trabalho administrativo!

[atomez]

É o mais procurado?

Talvez porque não precisa de matemática e física e essas coisas chatas...

[carf2007]

"Apenas sete dos 4.541 licenciados, nos últimos 10 anos, em Medicina nas universidades do Porto e Lisboa e em Engenharia Civil no Porto estava desempregados no final de 2008, o que faz destes os cursos com maior empregabilidade em Portugal.

Segundo dados do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, na lista das 10 licenciaturas públicas com menor taxa de desemprego (considerando apenas cursos com mais de 25 alunos e não incluindo a Universidade Aberta) constam ainda o curso de Línguas e Literaturas Modernas (variante de Estudos Portugueses) da Universidade de Lisboa, Medicina Dentária em Coimbra e Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico no Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

Com emprego quase totalmente garantido surgem ainda as licenciaturas em Ensino de Matemática na Universidade de Lisboa, em Música (variante de instrumento) no Instituto Politécnico de Lisboa e em Educação de Infância na Universidade da Madeira.

No extremo oposto, no 'ranking' das 10 licenciaturas públicas com mais desemprego, surgem os cursos de Educação Social, Marketing e Contabilidade e Administração, respectivamente nos institutos politécnicos de Bragança, Viseu e Porto.

Aqui, dos 137 diplomados entre 2005 e 2007, 117 estavam dados como sem emprego em Dezembro de 2008.

O GPEARI avança, contudo, como explicação possível para estes números que parte significativa dos alunos dos politécnicos tenha preferido ficar com o bacharelato (grau que desapareceu com o Processo de Bolonha) em vez da licenciatura, já que os dados disponíveis dão conta de uma melhor empregabilidade para os bacharéis naquele período.

Na lista dos cursos que garantem menos emprego surgem ainda Ciências da Comunicação na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Serviço Social no Politécnico de Castelo Branco e Viseu, Administração Pública em Coimbra, Design e Tecnologia da Artes Gráficas no Politécnico de Tomar e Design Industrial e Educação Social no Politécnico de Leiria."

http://www.ionline.pt/conteudo/24862-me ... issionais-

[carf2007]

Curso de Direito?

actualmente saem todos os anos das faculdades (públicas e privadas) milhares de licenciados em direito..... acho que nos tempos actuais é uma má escolha....

Cursos com mais saídas:

Engenharia informática e afins (para mim é um dos Cursos com mais saida em Portugal)
Engenharia Electrótécnica e afins
Engenharia e Gestão Industrial
Economia / Gestão(FEP, Católica, Nova)
.............

No topo devia estar Medicina, ou não ?

[pedro200]

Curso de Direito?

actualmente saem todos os anos das faculdades (públicas e privadas) milhares de licenciados em direito..... acho que nos tempos actuais é uma má escolha....

Cursos com mais saídas:

Engenharia informática e afins (para mim é um dos Cursos com mais saida em Portugal)
Engenharia Electrótécnica e afins
Engenharia e Gestão Industrial
Economia / Gestão(FEP, Católica, Nova)
.............

Cursos a Evitar:

Direito, Psicologia e afins, Cursos de Letras, Línguas,História, Cursos de Ensino,....

[pedro200]

Curso de Direito?

actualmente saem todos os anos das faculdades (públicas e privadas) milhares de licenciados em direito..... acho que nos tempos actuais é uma má escolha....

Cursos com mais saídas:

Engenharia informática e afins (para mim é um dos Cursos com mais saida em Portugal)
Engenharia Electrótécnica e afins
Engenharia e Gestão Industrial
Economia / Gestão(FEP, Católica, Nova)
.............

[TRS]

Honestamente?

Acho que quem tiver a ambição de ser um bom advogado não pode dar erros destes

Elias, rapaz, tem calma. Sabes que a pressa (ou será preça? Tenho que pesquisar…) sempre foi inimiga da perfeição. E por vezes a mão tem que andar com velocidade superior à cabeça - coisas do mundo metropolitano.
Tudo isso aliado à (ou será há?) falta de tempo para reler o post (ou poste?) dá asneira.
Contudo ficar-te-ia melhor avisares que me tinha enganado do que concluíres falsos pressupostos.
Bem, enfim, fica bem e tem juizinho.
Abraço Elias.

TRS

[Quico]

Sorry. Percebi mal. Segundo o que disseste, entendi que só a 20 anos atrás que as licenciaturas eram de 5 anos (se formos um pouco mais atrás, as licenciaturas eram de 6 anos).

Não... A história dos 5 anos era "brincadeira". Era eu a meter-me com o facto de actualmente não ser assim.
Só recentemente (há coisa de 4 ou 5 anos) é que, com a adopção da medidas impostas pelo acordo de Bolonha, desapareceram os bacharelatos (que eram cursos de 3 ou 4 anos), e as licenciaturas passaram a ser de 3 ou 4 anos. Daí que muitas das Ordens (engenheiros, médicos, etc.) passaram a só reconhecer as respectivas categorias a quem actualmente complete um mestrado (que conjugados com as actuais licenciaturas resultam numa formação de 5 anos, ou até talvez 6... não sei se aqui já não estou a inventar...).

Abraço.

P.S. - Não é "só a 20 anos". É "só há 20 anos". Corrige antes que venha o Elias...

[Elias]

Aqui vai um conselho (ou será concelho, Elias?!)

Esse exemplo é excelente. Ainda não há muito tempo, os painéis informativos afixados no Parque Natural da Serra da Estrela começavam mais ou menos assim: "O planalto superior da serra da Estrela foi declarado reserva biogenética pelo Concelho da Europa"

desconheço se já corrigiram...

[MatildeSerrano]

Sorry. Percebi mal. Segundo o que disseste, entendi que só a 20 anos atrás que as licenciaturas eram de 5 anos (se formos um pouco mais atrás, as licenciaturas eram de 6 anos).

[Quico]

Pois... mas depois de "Bolonha" são de 3 ou 4.

[MatildeSerrano]

Aqui vai um conselho (ou será concelho, Elias?!) de quem se formou no tempo em que as licenciaturas eram de 5 anos (já lá vão mais de 20 anos).

20 anos ?

Eu formei-me em 2004 e nessa altura as licenciaturas eram de 5 anos ...

E tenho muitas dúvidas que Direito seja o curso com maior procura.

[Quico]

Mas ainda ninguém quis responder directamente...

Caro TRS:

Aqui vai um conselho (ou será concelho, Elias?!) de quem se formou no tempo em que as licenciaturas eram de 5 anos (já lá vão mais de 20 anos).

Escolha o que escolher, escolha uma área ou um tema pelo qual esteja MESMO apaixonado. Depois é só procurar a melhor escola e ajustar o trajecto ao longo da vida.
Se estiver apaixonadamente interessado e envolvido naquilo que faz, tem grandes probabilidades de ser um dos melhores. E geralmente os melhores não têm problemas em encontrar colocação (aqui ou lá fora).

Abraço.

[LTCM]

Ensino e Emprego

Publicado em 11 de Dezembro de 2009
Oito dos 15 cursos mais procurados pelos estudantes universitários são os que têm as mais altas taxas de desemprego
Não há lugar para todos. Os candidatos a gestores, engenheiros, psicólogos, arquitectos ou advogados são tantos em Portugal que uma boa parte dos recém-licenciados corre o risco de não encontrar um emprego quando terminar o curso. São as leis do mercado de trabalho a funcionar - quanto mais abundante é a oferta, maiores são as hipóteses de ficar excluído. Os cursos com mais alunos inscritos são os que apresentam as maiores taxas de desemprego.

Esta conclusão só é válida para os últimos três anos, uma vez que não existem estatísticas globais sobre o número de desempregados para cada licenciatura. O i cruzou os dados do Ministério do Ensino Superior e do Instituto do Emprego e Formação Profissional e concluiu que oito entre os 15 cursos mais frequentados são igualmente os que revelam os índices mais elevados de desemprego (ver infografias).

Gestão está no topo das duas listas - há quase 30 mil candidatos a gestores de empresas inscritos no ano lectivo de 2008/09. É o curso com mais alunos e é também aquele que tem mais desempregados com licenciatura, bacharelato ou mestrado concluído entre 2005 e 2008 (526 inscritos). Não surpreende, portanto, que as ciências empresariais sejam a área profissional com a mais alta taxa de desemprego (19,9%), segundo os dados de Junho de 2009 do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

A relação entre os cursos mais procurados e as profissões com maior índice de desemprego é quase imediata. Direito, por exemplo, surge em terceiro lugar no ranking dos cursos com mais estudantes inscritos. São 16 mil os alunos a frequentar a quinta licenciatura com os números mais altos de desemprego (370 inscritos nos centros de emprego). A Enfermagem está logo abaixo, com mais de 15 mil estudantes e em 11.o lugar na lista dos licenciados à procura de emprego. O curso de Contabilidade e Fiscalidade, com cerca de 11 mil alunos inscritos, está entre as nove licenciaturas com os valores mais elevados de desemprego (260 inscritos).

As Ciências Sociais continuam entre as áreas com maior oferta - Psicologia tem cerca de 11 mil estudantes e é o sexto curso com a taxa de desemprego mais alta (368 licenciados inscritos nos centros de emprego); Sociologia, com 8503 estudantes, não aparece entre as 15 licenciaturas com maiores taxas de desemprego, mas surge em 27.o lugar, com 77 desempregados. As Ciências Sociais e do Comportamento são contudo a área profissional com a segunda taxa de desemprego mais elevada (12,8%), logo a seguir às Ciências Empresariais.

Engenharias. A formação técnica e científica também já não é uma aposta segura. Três dos 15 cursos mais frequentados fazem parte do ramo das engenharias. Talvez por estar entre as profissões mais procuradas pelos estudantes, esta seja a área profissional que apresenta a terceira maior taxa de desemprego (9,2%), de acordo com os dados do IEFP. A Engenharia Civil, que se encontra entre as cinco licenciaturas ou mestrados com maior número de candidatos inscritos, surge em quarto lugar na lista das profissões com os índices mais elevados de desemprego dos últimos três anos (377 desempregados).

É no ramo do Ambiente e da Química que o desemprego é mais significativo - embora estas duas áreas da engenharia não estejam incluídas no grupo dos 15 cursos mais procurados, estão ambas no top das licenciaturas com maior índice de desemprego: 146 e 142 licenciados sem emprego, respectivamente.

Arquitectos e economistas. Arquitectura e Construção - com uma taxa de desemprego de 9,8% - e Economia estão também nos rankings dos cursos com mais estudantes e maior taxa de desempregados. Entre os que terminaram a licenciatura ou o mestrado nos últimos três anos há 350 economistas e 277 arquitectos à procura de emprego. Existem outros cursos que, embora não constem da lista dos mais procurados, revelam baixos valores de empregabilidade. É o caso das profissões ligadas à Comunicação Social, que apresentam o segundo índice mais alto de desemprego (412 inscritos) e surgem em 10.o lugar no ranking das áreas profissionais com menor empregabilidade (3,8%).

Os Serviços Sociais, por outro lado, geraram 401 desempregados, segundo os dados do Instituto do Emprego - é o terceiro curso com maior número de licenciados à procura de emprego e a 9.a área profissional em taxa de desemprego (4,9%). Medicina é das poucas excepções à regra - está no 9.o lugar na lista dos cursos mais populares e continua a ser uma área profissional sem risco de desemprego.

Diploma na mão não é portanto garantia de emprego certo. Saber escolher a profissão é o melhor trunfo para escapar ao desemprego. Para boa parte dos estudantes universitários, essa opção representa o dilema entre vocação e estabilidade financeira. A sorte grande é só para os que conseguem juntar os dois lados e aumentar as probabilidades de ter um futuro promissor.

http://www.ionline.pt/conteudo/36988-cu ... romissores

[rmachado]

Poderá ser o mais procurado (que duvido, mas adiante...) porque não tem matemática...

Infelizmente, neste país a matemática é uma ciência obscura e que, como sabemos, utiliza hieróglifos provavelmente satânicos, só ao alcance de certos "nerds".

Se calhar, por ninguém saber "fazer contas" é que não vamos a lado nenhum. Por exemplo, ministro das finanças é tido por pessoa competente, classificação geralmente atribuída a quem sabe fazer contas de somar sem se enganar...

O que já me fizeste rir...

Mas sim essa ciência oculta de nome que não se pode pronunciar é de facto o catalisador para a escolha de cursos que não tenham semelhante bicho nas suas fileiras.

[pmpcpinto]

Com a corrupção e os crimes praticados neste país, não haverá falta de trabalho.

Pessoalmente, acho que é uma profissão (advogado) que ganhou grande peso em àreas que não devia ter (hoje em dia não há concurso e/ou obra pública que se faça sem um jurista). Mas nada de estranho, pois o CCP foi feito por juristas que não sabem o que é um tijolo.


Pedro

[OLDMAN]

Poderá ser o mais procurado (que duvido, mas adiante...) porque não tem matemática...

Infelizmente, neste país a matemática é uma ciência obscura e que, como sabemos, utiliza hieróglifos provavelmente satânicos, só ao alcance de certos "nerds".

Se calhar, por ninguém saber "fazer contas" é que não vamos a lado nenhum. Por exemplo, ministro das finanças é tido por pessoa competente, classificação geralmente atribuída a quem sabe fazer contas de somar sem se enganar...

Pode não saber fazer contas de somar, mas a fazer sumir... é por certo doutorado

Ainda se vem a saber que foi ele que ensinou o outro... (o dos gravadores...)

[Quico]

Acho que quem tiver a ambição de ser um bom advogado não pode dar erros destes

Yá, Ó Ilias. Já saves ca malta num curte eças senas maradas d'andar a memurisar cumu s'iscrebe... Calé a tua?! Que me beinhas currigir esta posta que bais abere auénde te amando...

[Quico]

Poderá ser o mais procurado (que duvido, mas adiante...) porque não tem matemática...

Infelizmente, neste país a matemática é uma ciência obscura e que, como sabemos, utiliza hieróglifos provavelmente satânicos, só ao alcance de certos "nerds".

Se calhar, por ninguém saber "fazer contas" é que não vamos a lado nenhum. Por exemplo, ministro das finanças é tido por pessoa competente, classificação geralmente atribuída a quem sabe fazer contas de somar sem se enganar...

[Elias]

Ora bem, a minha questão é se o curso de Direito trás algumas bases sobre administração (visto que tem cadeiras de Economia Politica) e se pode vir a ser bem recebido pelos dirigentes das empresas. Acho que conhecimentos sobre jurisdição são indispensáveis a um bom gestor.

O que é que vocês achão…???

Honestamente?

Acho que quem tiver a ambição de ser um bom advogado não pode dar erros destes

[TRS]

Segundo várias estatísticas o curso de Direito é dos três cursos mais procurados em Portugal em cada ano.
A isto poder-se-á dever vários factores, entre os quais a grande multiplicidade de saídas, senão vejamos: Advocacia, Registos e Notariado, Magistratura, Diplomacia, Polícia Judiciária , Técnico Superior Administração Pública, Jurisconsulto, Carreira Universitária.

Bem, eu vou entrar em Direito este ano, no entanto ao lado do gosto, e da vontade de saber, pelo Direito também aprecio a área de Gestão/Administração.
A minha questão é se o curso de Direito traz, acarreta, inclui, compreende, ou se quisermos até, abrange algumas bases sobre administração (visto que tem cadeiras de Economia Politica) e se pode vir a ser bem recebido pelos dirigentes das empresas, visto que conhecimentos sobre jurisdição são indispensáveis a uma boa equipa de gestão.
E se olharmos para grandes empresas mundiais, muitos dos administradores são licenciados em Direito e não em Gestão ou Economia. No caso português temos por exemplo o Dr. Francisco Pinto Balsemão (IMPRESA) e temos também o dirigente Europeu Durão Barroso.

O que é que vocês acham? Qual o vosso parecer?
Ah, e o curso de Direito poderá sempre ser complementado por um MBA . Certo?