"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

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A agência de notação financeira Fitch reviu em baixa a perspectiva para o Goldman Sachs, de "estável" para "negativa", tendo mantido o "rating" da dívida em ‘A+/F1+’.

A manutenção da avaliação da dívida resulta do facto de o balanço do banco estar menos alavancado, de dar mostras de poder lucrativo e do seu sucesso nos mercados de capitais globais e no segmento das vendas e “trading”, salienta a Fitch na sua comunicação.

Além disso, refere a agência de notação financeira, o Goldman Sachs continua a revelar uma sólida gestão da liquidez.

“Desde que a crise económica teve início, o Goldman tem superado consistemente o desempenho dos seus pares globais da banca; estas tendências favoráveis mantiveram-se no primeiro trimestre de 2010”, realça a Fitch.

A agência justitica o corte do “outlook” com os recentes desenvolvimentos a nível jurídico e com os constantes desafios regulatórios [a reforma proposta por Obama para o sistema financeiro], “o que poder ter um impacto adverso na reputação do Goldman e na sua capacidade de gerar receitas”.

Recorde-se que o Goldman Sachs foi posto em causa devido ao seu negócio de títulos hipotecários nos anos anteriores à crise financeira. O banco tem sido acusado de pôr os seus lucros e interesses à frente dos lucros e interesses dos clientes, mas o investidor Warren Buffett (que detém uma participação no Goldman) acorreu em sua defesa, tendo ajudado a melhorar o sentimento do mercado. Mas por pouco tempo, já que a crise da dívida soberana na Grécia e os receios de contágio a outros países em apuros na Zona Euro tem estado a penalizar todo o sector financeiro.

A Fitch considera que o Goldman tem amplos recursos financeiros para enfrentar uma potencial coima monetária ou um acordo (incluindo a total restituição do capital às partes lesadas) que possam resultar do processo intentado pela SEC.

[iurp]

15.07

*GOLDMAN SACHS OUTLOOK REVISED TO NEGATIVE FROM STABLE BY FITCH