Moody´s avisa que pode baixar "rating" de Portugal
Falta-nos saber como fica a previsão do défice para 2011 e 2012.
Mas vamos ver agora o que as agências de rating vão dizer sobre Portugal, dado que a previsão de redução do défice passou de 8.3 para 7.3 com o adiamento da ponte sobre o Tejo e do aeroporto.
Certamente demorarão 1 ano a opinar até surgir nova oportunidade de especulação....
Mas vamos ver agora o que as agências de rating vão dizer sobre Portugal, dado que a previsão de redução do défice passou de 8.3 para 7.3 com o adiamento da ponte sobre o Tejo e do aeroporto.
Certamente demorarão 1 ano a opinar até surgir nova oportunidade de especulação....
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Continuam as gralhas...
Moody"s não espera cortar o "rating" de Portugal em mais de dois níveis (correcção)
A Moody"s não espera cortar o "rating" de Portugal (Aa2) em mais de dois níveis, afirmou hoje o vice-presidente da agência, Kristin Lindow numa conferência em Milão.
Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
(Bloomberg corrige título e declarações do vice-presidente da Moody's)
A Moody's não espera cortar o "rating" de Portugal (Aa2) em mais de dois níveis, afirmou hoje o vice-presidente da agência, Kristin Lindow numa conferência em Milão.
"Na pior das hipóteses o corte poderá ser de dois níveis” afirmou o responsável, citado pela Bloomberg, acrescentando que "ficaria ainda assim em AAs", o que "ainda assim seria um bom 'rating'".
Esta declaração acontece dois dias depois da agência de notação financeira Moody"s ter colocado dívida soberana portuguesa sob alerta, avisando que pode cortar o "rating" da República Portuguesa em dois níveis dentro de três meses.
Numa nota enviada à comunicação social, a agência norte-americana, que actualmente atribui o “rating” Aa2 a Portugal, esclareceu que “espera que, no cenário de uma descida, o “rating” possa descer um, ou no máximo, dois níveis”.
Ainda nesse dia um alto responsável da Moody’s afirmou que há “uma probabilidade muito forte” que a agência de notação financeira corte o “rating” da dívida da República portuguesa, depois de hoje ter advertido que o pode fazer, dentro de três meses.
“Mandámos um sinal de que é possível, e tenho de dizer, estatisticamente, de que há uma probabilidade muito forte de que se [colocamos o ‘rating’] em revisão para uma descida depois seguimos com um corte”, afirmou à Reuters o vice-presidente da Moody’s, Anthony Thomas, que assina a nota quarta-feira emitida para Portugal.
A Moody´s disse ainda que a situação grega é “muito mais séria” do que a portuguesa, mas considera que ambas as economias vão atravessar um “longo período de retracção”, que será “inevitável” para corrigir os desequilíbrios financeiros internos.
Moody"s não espera cortar o "rating" de Portugal em mais de dois níveis (correcção)
A Moody"s não espera cortar o "rating" de Portugal (Aa2) em mais de dois níveis, afirmou hoje o vice-presidente da agência, Kristin Lindow numa conferência em Milão.
Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
(Bloomberg corrige título e declarações do vice-presidente da Moody's)
A Moody's não espera cortar o "rating" de Portugal (Aa2) em mais de dois níveis, afirmou hoje o vice-presidente da agência, Kristin Lindow numa conferência em Milão.
"Na pior das hipóteses o corte poderá ser de dois níveis” afirmou o responsável, citado pela Bloomberg, acrescentando que "ficaria ainda assim em AAs", o que "ainda assim seria um bom 'rating'".
Esta declaração acontece dois dias depois da agência de notação financeira Moody"s ter colocado dívida soberana portuguesa sob alerta, avisando que pode cortar o "rating" da República Portuguesa em dois níveis dentro de três meses.
Numa nota enviada à comunicação social, a agência norte-americana, que actualmente atribui o “rating” Aa2 a Portugal, esclareceu que “espera que, no cenário de uma descida, o “rating” possa descer um, ou no máximo, dois níveis”.
Ainda nesse dia um alto responsável da Moody’s afirmou que há “uma probabilidade muito forte” que a agência de notação financeira corte o “rating” da dívida da República portuguesa, depois de hoje ter advertido que o pode fazer, dentro de três meses.
“Mandámos um sinal de que é possível, e tenho de dizer, estatisticamente, de que há uma probabilidade muito forte de que se [colocamos o ‘rating’] em revisão para uma descida depois seguimos com um corte”, afirmou à Reuters o vice-presidente da Moody’s, Anthony Thomas, que assina a nota quarta-feira emitida para Portugal.
A Moody´s disse ainda que a situação grega é “muito mais séria” do que a portuguesa, mas considera que ambas as economias vão atravessar um “longo período de retracção”, que será “inevitável” para corrigir os desequilíbrios financeiros internos.
Jesus saves. Moses invest.
(actualização)
Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
A Moody's não espera cortar o "rating" de Portugal, afirmou hoje o vice-presidente da agência, Kristin Lindow numa conferência em Milão.
"Não esperamos que o 'rating' de Portugal desça", afirmou o responsável, citado pela Bloomberg, acrescentando que "mesmo que caia será um ou dois níveis", o que "ainda assim seria um bom 'rating'".
Esta declaração surge dois dias depois de a agência de notação financeira Moody"s ter colocado dívida soberana portuguesa sob alerta, avisando que pode cortar o "rating" da República Portuguesa em dois níveis dentro de três meses.
Numa nota enviada à comunicação social, a agência norte-americana, que actualmente atribui o “rating” Aa2 a Portugal, esclareceu que “espera que, no cenário de uma descida, o “rating” possa descer um, ou no máximo, dois níveis”.
Ainda nesse dia um alto responsável da Moody’s afirmou que há “uma probabilidade muito forte” que a agência de notação financeira corte o “rating” da dívida da República portuguesa, depois de hoje ter advertido que o pode fazer, dentro de três meses.
“Mandámos um sinal de que é possível, e tenho de dizer, estatisticamente, de que há uma probabilidade muito forte de que se [colocamos o ‘rating’] em revisão para uma descida depois seguimos com um corte”, afirmou à Reuters o vice-presidente da Moody’s, Anthony Thomas, que assina a nota quarta-feira emitida para Portugal.
A Moody´s disse ainda que a situação grega é “muito mais séria” do que a portuguesa, mas considera que ambas as economias vão atravessar um “longo período de retracção”, que será “inevitável” para corrigir os desequilíbrios financeiros internos.
Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
A Moody's não espera cortar o "rating" de Portugal, afirmou hoje o vice-presidente da agência, Kristin Lindow numa conferência em Milão.
"Não esperamos que o 'rating' de Portugal desça", afirmou o responsável, citado pela Bloomberg, acrescentando que "mesmo que caia será um ou dois níveis", o que "ainda assim seria um bom 'rating'".
Esta declaração surge dois dias depois de a agência de notação financeira Moody"s ter colocado dívida soberana portuguesa sob alerta, avisando que pode cortar o "rating" da República Portuguesa em dois níveis dentro de três meses.
Numa nota enviada à comunicação social, a agência norte-americana, que actualmente atribui o “rating” Aa2 a Portugal, esclareceu que “espera que, no cenário de uma descida, o “rating” possa descer um, ou no máximo, dois níveis”.
Ainda nesse dia um alto responsável da Moody’s afirmou que há “uma probabilidade muito forte” que a agência de notação financeira corte o “rating” da dívida da República portuguesa, depois de hoje ter advertido que o pode fazer, dentro de três meses.
“Mandámos um sinal de que é possível, e tenho de dizer, estatisticamente, de que há uma probabilidade muito forte de que se [colocamos o ‘rating’] em revisão para uma descida depois seguimos com um corte”, afirmou à Reuters o vice-presidente da Moody’s, Anthony Thomas, que assina a nota quarta-feira emitida para Portugal.
A Moody´s disse ainda que a situação grega é “muito mais séria” do que a portuguesa, mas considera que ambas as economias vão atravessar um “longo período de retracção”, que será “inevitável” para corrigir os desequilíbrios financeiros internos.
Jesus saves. Moses invest.
Afinal....
Moody"s não espera cortar o "rating" de Portugal
Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
A Moody's não espera cortar o "rating" de Portugal, afirmou hoje o vice-presidente da agência, Kristin Lindow numa conferência em Milão.
"Não esperamos que o 'rating' de Portugal desça", afirmou o responsável, citado pela Bloomberg, acrescentando que "mesmo que caia será um ou dois níveis", o que "ainda assim seria um bom 'rating'".
Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
A Moody's não espera cortar o "rating" de Portugal, afirmou hoje o vice-presidente da agência, Kristin Lindow numa conferência em Milão.
"Não esperamos que o 'rating' de Portugal desça", afirmou o responsável, citado pela Bloomberg, acrescentando que "mesmo que caia será um ou dois níveis", o que "ainda assim seria um bom 'rating'".
Jesus saves. Moses invest.
Penso que isto é simplesmente o começo do que ai vem
Anexo boletim do GEAB com previsões para o 3º e 4º trimestre de 2010
A minha opinião é que vem ainda mais volatilidade
Crise sistémica global
EUA-Reino Unido: O par explosivo do 2º semestre de 2010
-Verão de 2010, a batalha do Banco da Inglaterra
-Inverno de 2010, o Fed enfrenta o risco de falência
por GEAB [*]
Como o LEAP/E2020 já havia antecipado há vários meses, e ao contrário do que têm dito a maior parte dos media e dos "peritos" no decorrer das últimas semanas, a Grécia tem a Eurozona para lhe dar apoio e credibilidade (nomeadamente em matéria de futura boa gestão, única garantia de uma saída do ciclo infernal dos défices públicos crescentes [1] ). Não haverá portanto cessação de pagamento grego mesmo que a agitação em torno da situação grega seja certamente o indicador de uma tomada de consciência crescente de que o dinheiro está cada vez mais difícil de encontrar para financiar o imenso endividamento público ocidental: um processo doravante "insustentável" como sublinha um relatório recente do Banco de Pagamentos Internacionais .
O ruído em torno da Grécia, por parte dos media ingleses e americanos em particular, terá tentado esconder à maior parte dos actores económicos, financeiros e políticos o facto de que o problema grego não era o sinal de uma próxima crise da zona Euro [2] , mas de facto um indício avançado do próximo grande choque da crise sistémica global, a saber a colisão entre, de um lado, a virtualidade das economias britânica e americana fundamentadas num endividamento público e privado insustentável e, por outro, o duplo muro da maturidade dos empréstimos vindo a vencer a partir de 2011 acumulado com a penúria global de fundos disponíveis para se refinanciarem em boas condições.
Como explicámos desde Fevereiro de 2006, aquando da nossa antecipação sobre a sua iminência, não se pode esquecer que a crise actual encontra a sua origem no afundamento da ordem mundial criada após 1945, de que os Estados Unidos tem sido o pilar, secundado pelo Reino Unido. Além disso, para compreender a dimensão real dos acontecimentos gerados pela crise (como o caso grego por exemplo), convém relacionar o seu significado com as fraquezas estruturais que caracterizam o coração do sistema mundial em plena deliquescência: assim, para a nossa equipe, o "dedo grego" não mostra à Eurozona senão os perigos explosivos das necessidades exponenciais de financiamento do Reino Unido e dos Estados Unidos [3] .
Recordemos que no decorrer de um período em que a procura de financiamentos ultrapassa a oferta disponível, como é o hoje o caso, os montantes de emissão de dívidas soberanas em valor absoluto desempenham um papel mais importante que os rácios (montantes em valor relativo). Um exemplo muito simples pode demonstrá-lo: se você dispuser de 100 euros e tiver dois amigos, um "pobre", A, que precisa de 30 euros e outro "rico", B, de 200 euros; mesmo se B puder dar-lhe como garantia o seu relógio de luxo que vale 1000 euros ao passo que A não tem senão um relógio de 20 euros, você não poderá ajudar B pois não disporá de meios suficientes para satisfazer a sua necessidade de financiamento. Então, ao discutir garantia e juro, você poderá decidir fazê-lo para A. Esta colocação em perspectiva invalida assim todos os raciocínios que florescem na maior parte dos media especializados e que são fundamentados no rácio de endividamento: de facto, segundo o seu raciocínio, é evidente que você irá ajudar B, uma vez que a sua taxa de endividamento é claramente mais favorável (20%) do que aquela de A (150%); mas no mundo da crise, onde o dinheiro não está disponível em quantidades ilimitadas [4] , a teoria choca-se contra o muro da realidade: querer é uma coisa, poder é outra.
Assim, o LEAP/E2020 coloca duas questões muito simples:
- quem poderá/desejará sustentar o Reino Unido após 6 de Maio próximo quando a sua desordem política revelará inelutavelmente a deliquescência avançada de todos os seus parâmetros orçamentais, económicos e financeiros?
A situação financeira do país é de tal modo perigosa que os tecnocratas responsáveis pelo Estado elaboraram um plano, submetido aos partidos em liça nas próximas eleições legislativas, a fim de evitar todo risco de vazio de poder que poderia implicar um afundamento da Libre esterlina (já muito enfraquecida) e dos títulos do tesouro (Gilts) britânicos (de que o Banco da Inglaterra recomprou 70% da emissões destes últimos meses): Gordon Brown permaneceria primeiro-ministro mesmo se perdesse as eleições (salvo se os Conservadores puderem dotar-se de uma maioria suficiente para governarem a sós) [5] . Com efeito, sobre o fundo de crise económica e política, a sondagens dão a entender que o país se orienta para um "Parlamento atado" ( "Hung Parliament" ), sem maioria clara. A última vez que isto aconteceu foi em 1974, espécie de condição política prévia para intervenção do FMI dezoito meses mais tarde [6] .
De resto, o governo manipula os indicadores num sentido positivo a fim de criar as condições de uma vitória (ou de uma derrota controlada). Contudo, a realidade permanece deprimente. Assim, o imobiliário britânico está enrascado numa depressão que impedirá os preços de recuperarem os seus níveis de 2007 antes de várias gerações (o que equivale a dizer nunca) segundo o Lombard Street Research [7] . E os três partidos preparam-se para enfrentar uma situação pós-eleitoral catastrófica [8] . Segundo o LEAP/E2020, o Reino Unidos poderia experimentar uma situação "à grega" [9] , com a declaração pelos dirigentes britânicos de que de facto a situação do país é infinitamente pior que a anunciada antes das eleições. Os múltiplos encontros, no fim de 2009, do ministro britânico das Finanças, Alistair Darling, com o Goldman Sachs constituem um indício muito fiável de manipulação em matéria de dívida soberana. Com efeito, como escrevíamos no último GEAB, basta seguir o Goldman Sachs para conhecer o próximo risco de cessação de pagamento de um Estado.
- quem poderá/desejará sustentar os Estados Unidos depois de o detonador britânico [11] ter sido aceso, desencadeando o pânico no mercado das dívidas soberanas em que os Estados Unidos são de longe o primeiro emissor?
Uma vez que a amplitude das necessidades em matéria de dívida soberana conjuga-se com a chegada à maturação a partir deste ano de uma montanha de dívidas privadas americanas (imobiliário comercial e LBO para refinanciar, num total de US$ 4200 mil milhões de dívidas privadas chegando à maturação nos Estados Unidos daqui até 2014 (com uma média em torno do US$ 1000 mil milhões por ano) [12] . Por azar, é o mesmo montante da emissão global de novas dívidas soberanas só no ano de 2010, cerca de metade da qual pelo governo federal americano. Acrescentando-se a isso as necessidades de financiamento dos outros actores económicos (famílias, empresas, colectividades locais), são aproximadamente US$5000 mil milhões que os Estados Unidos vão ter de encontrar em 2010 para evitar a "falta de gasolina".
A nossa equipe antecipa duas respostas igualmente simples:
- em relação ao Reino Unido, o FMI e talvez a UE [13] ; vamos assistir a partir do Verão de 2010 à "batalha do Banco da Inglaterra" [14] para tentar evitar um afundamento simultâneo da Libra esterlina e das finanças públicas britânicas. Em qualquer caso, a Libra não sairá indemne e a crise das finanças públicas vai gerar um plano de austeridade de uma amplitude sem precedente.
- em relação aos Estados Unidos, ninguém; pois a amplitude das necessidades de financiamento ultrapassará as capacidades dos outros operadores (FMI inclusive [15] ) e este episódio implicará directamente, no Inverno de 2010/2011, a explosão da bolha dos títulos de Tesouro dos EUA num fundo de re-alteamento maciço das taxas de juro para financiar as dívidas soberanas e as necessidades de refinanciamento das dívidas privadas, implicando uma nova vaga de falências de estabelecimentos financeiros. Mas não são apenas os Estados que podem entrar em cessação de pagamento. Um banco central pode também falir quando o seu balanço é composto de "activos fantasma" [16] e o Fed terá de enfrentar um risco real de falência como analisamos neste número do GEAB. O Inverno de 2010 vai igualmente ser o teatro de um outro fenómeno desestabilizador nos Estados Unidos: o primeiro grande teste eleitoral desde o princípio da crise [17] em que milhões de americanos vão provavelmente exprimir o seu "exaustão" com uma crise que dura [18] , que não afecta Washington nem a Wall Street [19] e que gera um endividamento público americano doravante contra-producente: um dólar tomado emprestado gera doravante uma menos-valia de 40 centavos (ver gráfico).
Pode-se não estar de acordo com as respostas da nossa equipe às duas questões acima colocadas. Contudo, estamos convencidos de que estas questões são incontornáveis: nenhuma análise, nenhuma teoria sobre a evolução mundial dos próximos trimestre é crível se não der respostas claras a estas duas interrogações - "quem poderá/desejará?". De nossa parte, pensamos como Zhu Min, o governador adjunto do banco central chinês, que "o mundo não tem bastante dinheiro para comprar ainda mais títulos do Tesouro americanos" [20] .
Neste GEAB Nº 44, a nossa equipe decidiu pois focar estes riscos maiores que pesam sobre o Reino Unido e os Estados Unidos e antecipar as evoluções dos próximos meses, no contexto crescente de uma "guerra de veludo" entre potências ocidentais (guerra financeira, monetária, comercial). E revelamos uma série de recomendações para enfrentar o duplo choque das necessidade de financiamento britânicas e americanas.
Notas:
(1) É o tipo de constrangimento que o Reino Unidos terá de impor-se por si só após as próximas eleições ou através de uma intervenção directa do FMI; e que os Estados Unidos são incapazes de se imporem sem que uma grande crise afecte a sua dívida pública.
(2) Não só o medo difundido extensamente em entrevistas de peritos era sem fundamento, mas além disso o caso grego serviu para pressionar a zona Euro a dotar-se dos instrumentos e procedimentos que lhe faltavam em matéria de governação. E não mencionamos mesmo a evidente frustração de numerosos comentadores e peritos que teriam sonhado ver a Alemanha recusar a sua solidariedade e/ou que faziam do caso grego a prova das suas teorias económicas sobre as zonas monetárias. A este respeito, a equipe do LEAP/E2020 deseja recordar a sua opinião: as teorias económicas, quer sejam sobre zonas monetárias ou outros assuntos, têm tanto valor quanto os horóscopos. Elas nada dizem sobre a realidade mas tudo sobre o espírito dos seus autores e daqueles que eles "miram" com as suas análises. Uma zona monetária não existe e não dura senão se houver uma vontade política forte e perene de partilhar um destino comum: o que é o caso da Eurozona. Para compreende-lo, há que se interessar pela História e não pela economia. Assim, para evitar repetir ao longo de artigos seus preconceitos de baby-boomer e seus dogmas teóricos, um prémio Nobel da economia como Paul Krugman faria melhor em estudar a História. Isso permitiria aos leitores do New York Times e a numerosas outras publicações que os republicam no mundo inteiro deixarem de se focalizar erradamente sobre umas poucas árvores que escondem a floresta.
(3) Como temos recordado frequentemente desde há mais de um ano, é bem evidente que a zona Euro possui também países que enfrentam necessidades de financiamento muito importantes e isto contribui justamente para criar um ambiente difícil para o refinanciamento de toda dívida pública importante. Ora, os dois "campeões" em todas as categorias em matérias de necessidades financiamento/refinanciamento são os Estados Unidos e o Reino Unido.
(4) Insistimos sobre este facto essencial: os salvamentos de bancos pelos Estados, implicando doravante os riscos de falência destes mesmos Estados, ilustram o facto de que, ao contrário dos discursos tranquilizadores que povoam os media, o dinheiro não está disponível em quantidades ilimitadas. Quando todo o mundo tem necessidade, é nesse momento que se percebe.
(5) Fonte: Guardian, 30/03/2010
(6) Fonte: BBC / National Archives, 29/12/2005
(7) Fonte: Telegraph, 06/04/2010
(8) Fonte: The Independent, 06/04/2010
(9) Foi após a sua vitória eleitoral que os novos dirigentes gregos declararam que a situação orçamental do país era muito pior que a anunciada.
(10) Estas estimativas são fundamentadas nas antecipações oficiais do governo federal que, segundo LEAP/E2020, são demasiado optimistas tanto em matéria de receitas fiscais (as receitas serão mais fracas) como no que se refere às despesas de estímulo da economia estado-unidense (as despesas serão mais elevadas).
(11) Desde 2006, através de numerosos GEAB, explicitámos amplamente as ligações estruturais entre a City e a Wall Street e o papel de "flutuador" desempenhado o Reino Unido em relação ao navio americano. No caso, a desconfiança em relação à dívida de Londres desencadeará de maneira irreversível uma desconfiança em relação à de Washington.
(12) Fonte: Brisbane Times, 15/12/2009
(13) Talvez, pois não há nenhum mecanismo de solidariedade financeira que se imponha na UE, sobretudo para um país que recusa desde há décadas todo compromisso constrangedor com os seus parceiros europeus. O "esplêndido isolamento" pode tornar-se uma terrível armadilha quando o vento muda de rumo. Resta portanto o FMI ... de que no ano passado Gordon Brown estava estranhamente preocupado em encher novamente as caixas!
(14) E ao contrário da batalha da Inglaterra (Junho/1940 – Outubro/1940) que viu os pilotos da RAF, apoiados pelo radar, impedir a invasão nazi das ilhas britânicas, os "pilotos" dos estabelecimentos financeiros da City, apoiados pela Internet, contribuirão para agravar o problema fugindo para a Ásia e a Eurozona.
(15) No princípio de 2009 o LEAP/E2020 havia indicado que uma vez ultrapassado o Verão de 2009 seria impossível canalizar a crise. No ano passado, as necessidades de financiamento dos EUA ainda estavam dentro da gama das intervenções possíveis de um FMI recapitalizado à altura dos US$500 mil milhões (a seguir ao G20 de Londres). Além do facto de que esta soma já não está disponível na sua integralidade uma vez que o FMI já teve de desembolsar mais de US$100 mil milhões com ajuda aos países mais gravemente afectados pela crise, este ano a mobilização deste montante não representaria senão 10% das necessidades a curto prazo dos Estados Unidos. Dito de outro modo, uma gota de água.
(16) Como o demonstraram as informações finalmente comunicadas pelo Fed sobre o estado do seu balanço. Fontes: Huffington Post, 22/03/2010; Le Monde, 06/04/2010
(17) A eleição presidencial de 2008 foi concomitante com a percepção de que começava uma crise. Em Novembro de 2010, os eleitores exprimiram suas opiniões após dois anos cheios de crise. É uma grande diferença.
(18) Ao contrário do que proclamam a Wall Street e Washington, a crise está sempre presente as PME americanas estão cada vez mais pessimistas. Um pormenor muito útil para compreender as estatísticas dos EUA: elas geralmente ignoram as PME no estabelecimento dos seus diferentes indicadores. Quando se sabe que também nos Estados Unidos as PME constituem a base da economia, isso relativiza fortemente o valor destas estatísticas (mesmo não manipuladas). Fonte: MarketWatch, 13/04/2010
(19) Para avaliar a amplitude do problema sócio-político americano, não é tanto a relação de forças Democratas/Republicanos que será interessante acompanhar, mas sim a evolução dos extremos no seio destes dois partidos e o desenvolvimento de tudo o que se situar fora destes dois partidos.
(20) Fonte: Shanghai Daily, 18/12/2009
15/Abril/2010
Anexo boletim do GEAB com previsões para o 3º e 4º trimestre de 2010
A minha opinião é que vem ainda mais volatilidade
Crise sistémica global
EUA-Reino Unido: O par explosivo do 2º semestre de 2010
-Verão de 2010, a batalha do Banco da Inglaterra
-Inverno de 2010, o Fed enfrenta o risco de falência
por GEAB [*]
Como o LEAP/E2020 já havia antecipado há vários meses, e ao contrário do que têm dito a maior parte dos media e dos "peritos" no decorrer das últimas semanas, a Grécia tem a Eurozona para lhe dar apoio e credibilidade (nomeadamente em matéria de futura boa gestão, única garantia de uma saída do ciclo infernal dos défices públicos crescentes [1] ). Não haverá portanto cessação de pagamento grego mesmo que a agitação em torno da situação grega seja certamente o indicador de uma tomada de consciência crescente de que o dinheiro está cada vez mais difícil de encontrar para financiar o imenso endividamento público ocidental: um processo doravante "insustentável" como sublinha um relatório recente do Banco de Pagamentos Internacionais .
O ruído em torno da Grécia, por parte dos media ingleses e americanos em particular, terá tentado esconder à maior parte dos actores económicos, financeiros e políticos o facto de que o problema grego não era o sinal de uma próxima crise da zona Euro [2] , mas de facto um indício avançado do próximo grande choque da crise sistémica global, a saber a colisão entre, de um lado, a virtualidade das economias britânica e americana fundamentadas num endividamento público e privado insustentável e, por outro, o duplo muro da maturidade dos empréstimos vindo a vencer a partir de 2011 acumulado com a penúria global de fundos disponíveis para se refinanciarem em boas condições.
Como explicámos desde Fevereiro de 2006, aquando da nossa antecipação sobre a sua iminência, não se pode esquecer que a crise actual encontra a sua origem no afundamento da ordem mundial criada após 1945, de que os Estados Unidos tem sido o pilar, secundado pelo Reino Unido. Além disso, para compreender a dimensão real dos acontecimentos gerados pela crise (como o caso grego por exemplo), convém relacionar o seu significado com as fraquezas estruturais que caracterizam o coração do sistema mundial em plena deliquescência: assim, para a nossa equipe, o "dedo grego" não mostra à Eurozona senão os perigos explosivos das necessidades exponenciais de financiamento do Reino Unido e dos Estados Unidos [3] .
Recordemos que no decorrer de um período em que a procura de financiamentos ultrapassa a oferta disponível, como é o hoje o caso, os montantes de emissão de dívidas soberanas em valor absoluto desempenham um papel mais importante que os rácios (montantes em valor relativo). Um exemplo muito simples pode demonstrá-lo: se você dispuser de 100 euros e tiver dois amigos, um "pobre", A, que precisa de 30 euros e outro "rico", B, de 200 euros; mesmo se B puder dar-lhe como garantia o seu relógio de luxo que vale 1000 euros ao passo que A não tem senão um relógio de 20 euros, você não poderá ajudar B pois não disporá de meios suficientes para satisfazer a sua necessidade de financiamento. Então, ao discutir garantia e juro, você poderá decidir fazê-lo para A. Esta colocação em perspectiva invalida assim todos os raciocínios que florescem na maior parte dos media especializados e que são fundamentados no rácio de endividamento: de facto, segundo o seu raciocínio, é evidente que você irá ajudar B, uma vez que a sua taxa de endividamento é claramente mais favorável (20%) do que aquela de A (150%); mas no mundo da crise, onde o dinheiro não está disponível em quantidades ilimitadas [4] , a teoria choca-se contra o muro da realidade: querer é uma coisa, poder é outra.
Assim, o LEAP/E2020 coloca duas questões muito simples:
- quem poderá/desejará sustentar o Reino Unido após 6 de Maio próximo quando a sua desordem política revelará inelutavelmente a deliquescência avançada de todos os seus parâmetros orçamentais, económicos e financeiros?
A situação financeira do país é de tal modo perigosa que os tecnocratas responsáveis pelo Estado elaboraram um plano, submetido aos partidos em liça nas próximas eleições legislativas, a fim de evitar todo risco de vazio de poder que poderia implicar um afundamento da Libre esterlina (já muito enfraquecida) e dos títulos do tesouro (Gilts) britânicos (de que o Banco da Inglaterra recomprou 70% da emissões destes últimos meses): Gordon Brown permaneceria primeiro-ministro mesmo se perdesse as eleições (salvo se os Conservadores puderem dotar-se de uma maioria suficiente para governarem a sós) [5] . Com efeito, sobre o fundo de crise económica e política, a sondagens dão a entender que o país se orienta para um "Parlamento atado" ( "Hung Parliament" ), sem maioria clara. A última vez que isto aconteceu foi em 1974, espécie de condição política prévia para intervenção do FMI dezoito meses mais tarde [6] .
De resto, o governo manipula os indicadores num sentido positivo a fim de criar as condições de uma vitória (ou de uma derrota controlada). Contudo, a realidade permanece deprimente. Assim, o imobiliário britânico está enrascado numa depressão que impedirá os preços de recuperarem os seus níveis de 2007 antes de várias gerações (o que equivale a dizer nunca) segundo o Lombard Street Research [7] . E os três partidos preparam-se para enfrentar uma situação pós-eleitoral catastrófica [8] . Segundo o LEAP/E2020, o Reino Unidos poderia experimentar uma situação "à grega" [9] , com a declaração pelos dirigentes britânicos de que de facto a situação do país é infinitamente pior que a anunciada antes das eleições. Os múltiplos encontros, no fim de 2009, do ministro britânico das Finanças, Alistair Darling, com o Goldman Sachs constituem um indício muito fiável de manipulação em matéria de dívida soberana. Com efeito, como escrevíamos no último GEAB, basta seguir o Goldman Sachs para conhecer o próximo risco de cessação de pagamento de um Estado.
- quem poderá/desejará sustentar os Estados Unidos depois de o detonador britânico [11] ter sido aceso, desencadeando o pânico no mercado das dívidas soberanas em que os Estados Unidos são de longe o primeiro emissor?
Uma vez que a amplitude das necessidades em matéria de dívida soberana conjuga-se com a chegada à maturação a partir deste ano de uma montanha de dívidas privadas americanas (imobiliário comercial e LBO para refinanciar, num total de US$ 4200 mil milhões de dívidas privadas chegando à maturação nos Estados Unidos daqui até 2014 (com uma média em torno do US$ 1000 mil milhões por ano) [12] . Por azar, é o mesmo montante da emissão global de novas dívidas soberanas só no ano de 2010, cerca de metade da qual pelo governo federal americano. Acrescentando-se a isso as necessidades de financiamento dos outros actores económicos (famílias, empresas, colectividades locais), são aproximadamente US$5000 mil milhões que os Estados Unidos vão ter de encontrar em 2010 para evitar a "falta de gasolina".
A nossa equipe antecipa duas respostas igualmente simples:
- em relação ao Reino Unido, o FMI e talvez a UE [13] ; vamos assistir a partir do Verão de 2010 à "batalha do Banco da Inglaterra" [14] para tentar evitar um afundamento simultâneo da Libra esterlina e das finanças públicas britânicas. Em qualquer caso, a Libra não sairá indemne e a crise das finanças públicas vai gerar um plano de austeridade de uma amplitude sem precedente.
- em relação aos Estados Unidos, ninguém; pois a amplitude das necessidades de financiamento ultrapassará as capacidades dos outros operadores (FMI inclusive [15] ) e este episódio implicará directamente, no Inverno de 2010/2011, a explosão da bolha dos títulos de Tesouro dos EUA num fundo de re-alteamento maciço das taxas de juro para financiar as dívidas soberanas e as necessidades de refinanciamento das dívidas privadas, implicando uma nova vaga de falências de estabelecimentos financeiros. Mas não são apenas os Estados que podem entrar em cessação de pagamento. Um banco central pode também falir quando o seu balanço é composto de "activos fantasma" [16] e o Fed terá de enfrentar um risco real de falência como analisamos neste número do GEAB. O Inverno de 2010 vai igualmente ser o teatro de um outro fenómeno desestabilizador nos Estados Unidos: o primeiro grande teste eleitoral desde o princípio da crise [17] em que milhões de americanos vão provavelmente exprimir o seu "exaustão" com uma crise que dura [18] , que não afecta Washington nem a Wall Street [19] e que gera um endividamento público americano doravante contra-producente: um dólar tomado emprestado gera doravante uma menos-valia de 40 centavos (ver gráfico).
Pode-se não estar de acordo com as respostas da nossa equipe às duas questões acima colocadas. Contudo, estamos convencidos de que estas questões são incontornáveis: nenhuma análise, nenhuma teoria sobre a evolução mundial dos próximos trimestre é crível se não der respostas claras a estas duas interrogações - "quem poderá/desejará?". De nossa parte, pensamos como Zhu Min, o governador adjunto do banco central chinês, que "o mundo não tem bastante dinheiro para comprar ainda mais títulos do Tesouro americanos" [20] .
Neste GEAB Nº 44, a nossa equipe decidiu pois focar estes riscos maiores que pesam sobre o Reino Unido e os Estados Unidos e antecipar as evoluções dos próximos meses, no contexto crescente de uma "guerra de veludo" entre potências ocidentais (guerra financeira, monetária, comercial). E revelamos uma série de recomendações para enfrentar o duplo choque das necessidade de financiamento britânicas e americanas.
Notas:
(1) É o tipo de constrangimento que o Reino Unidos terá de impor-se por si só após as próximas eleições ou através de uma intervenção directa do FMI; e que os Estados Unidos são incapazes de se imporem sem que uma grande crise afecte a sua dívida pública.
(2) Não só o medo difundido extensamente em entrevistas de peritos era sem fundamento, mas além disso o caso grego serviu para pressionar a zona Euro a dotar-se dos instrumentos e procedimentos que lhe faltavam em matéria de governação. E não mencionamos mesmo a evidente frustração de numerosos comentadores e peritos que teriam sonhado ver a Alemanha recusar a sua solidariedade e/ou que faziam do caso grego a prova das suas teorias económicas sobre as zonas monetárias. A este respeito, a equipe do LEAP/E2020 deseja recordar a sua opinião: as teorias económicas, quer sejam sobre zonas monetárias ou outros assuntos, têm tanto valor quanto os horóscopos. Elas nada dizem sobre a realidade mas tudo sobre o espírito dos seus autores e daqueles que eles "miram" com as suas análises. Uma zona monetária não existe e não dura senão se houver uma vontade política forte e perene de partilhar um destino comum: o que é o caso da Eurozona. Para compreende-lo, há que se interessar pela História e não pela economia. Assim, para evitar repetir ao longo de artigos seus preconceitos de baby-boomer e seus dogmas teóricos, um prémio Nobel da economia como Paul Krugman faria melhor em estudar a História. Isso permitiria aos leitores do New York Times e a numerosas outras publicações que os republicam no mundo inteiro deixarem de se focalizar erradamente sobre umas poucas árvores que escondem a floresta.
(3) Como temos recordado frequentemente desde há mais de um ano, é bem evidente que a zona Euro possui também países que enfrentam necessidades de financiamento muito importantes e isto contribui justamente para criar um ambiente difícil para o refinanciamento de toda dívida pública importante. Ora, os dois "campeões" em todas as categorias em matérias de necessidades financiamento/refinanciamento são os Estados Unidos e o Reino Unido.
(4) Insistimos sobre este facto essencial: os salvamentos de bancos pelos Estados, implicando doravante os riscos de falência destes mesmos Estados, ilustram o facto de que, ao contrário dos discursos tranquilizadores que povoam os media, o dinheiro não está disponível em quantidades ilimitadas. Quando todo o mundo tem necessidade, é nesse momento que se percebe.
(5) Fonte: Guardian, 30/03/2010
(6) Fonte: BBC / National Archives, 29/12/2005
(7) Fonte: Telegraph, 06/04/2010
(8) Fonte: The Independent, 06/04/2010
(9) Foi após a sua vitória eleitoral que os novos dirigentes gregos declararam que a situação orçamental do país era muito pior que a anunciada.
(10) Estas estimativas são fundamentadas nas antecipações oficiais do governo federal que, segundo LEAP/E2020, são demasiado optimistas tanto em matéria de receitas fiscais (as receitas serão mais fracas) como no que se refere às despesas de estímulo da economia estado-unidense (as despesas serão mais elevadas).
(11) Desde 2006, através de numerosos GEAB, explicitámos amplamente as ligações estruturais entre a City e a Wall Street e o papel de "flutuador" desempenhado o Reino Unido em relação ao navio americano. No caso, a desconfiança em relação à dívida de Londres desencadeará de maneira irreversível uma desconfiança em relação à de Washington.
(12) Fonte: Brisbane Times, 15/12/2009
(13) Talvez, pois não há nenhum mecanismo de solidariedade financeira que se imponha na UE, sobretudo para um país que recusa desde há décadas todo compromisso constrangedor com os seus parceiros europeus. O "esplêndido isolamento" pode tornar-se uma terrível armadilha quando o vento muda de rumo. Resta portanto o FMI ... de que no ano passado Gordon Brown estava estranhamente preocupado em encher novamente as caixas!
(14) E ao contrário da batalha da Inglaterra (Junho/1940 – Outubro/1940) que viu os pilotos da RAF, apoiados pelo radar, impedir a invasão nazi das ilhas britânicas, os "pilotos" dos estabelecimentos financeiros da City, apoiados pela Internet, contribuirão para agravar o problema fugindo para a Ásia e a Eurozona.
(15) No princípio de 2009 o LEAP/E2020 havia indicado que uma vez ultrapassado o Verão de 2009 seria impossível canalizar a crise. No ano passado, as necessidades de financiamento dos EUA ainda estavam dentro da gama das intervenções possíveis de um FMI recapitalizado à altura dos US$500 mil milhões (a seguir ao G20 de Londres). Além do facto de que esta soma já não está disponível na sua integralidade uma vez que o FMI já teve de desembolsar mais de US$100 mil milhões com ajuda aos países mais gravemente afectados pela crise, este ano a mobilização deste montante não representaria senão 10% das necessidades a curto prazo dos Estados Unidos. Dito de outro modo, uma gota de água.
(16) Como o demonstraram as informações finalmente comunicadas pelo Fed sobre o estado do seu balanço. Fontes: Huffington Post, 22/03/2010; Le Monde, 06/04/2010
(17) A eleição presidencial de 2008 foi concomitante com a percepção de que começava uma crise. Em Novembro de 2010, os eleitores exprimiram suas opiniões após dois anos cheios de crise. É uma grande diferença.
(18) Ao contrário do que proclamam a Wall Street e Washington, a crise está sempre presente as PME americanas estão cada vez mais pessimistas. Um pormenor muito útil para compreender as estatísticas dos EUA: elas geralmente ignoram as PME no estabelecimento dos seus diferentes indicadores. Quando se sabe que também nos Estados Unidos as PME constituem a base da economia, isso relativiza fortemente o valor destas estatísticas (mesmo não manipuladas). Fonte: MarketWatch, 13/04/2010
(19) Para avaliar a amplitude do problema sócio-político americano, não é tanto a relação de forças Democratas/Republicanos que será interessante acompanhar, mas sim a evolução dos extremos no seio destes dois partidos e o desenvolvimento de tudo o que se situar fora destes dois partidos.
(20) Fonte: Shanghai Daily, 18/12/2009
15/Abril/2010
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cmgm Escreveu:Moody´s diz que "timing" do alerta a Portugal é "um infortúnio"
Lusa
Anthony Thomas sublinhou que esta avaliação "faz parte de um processo contínuo" que a agência está a fazer e que não se trata de mudanças que a Moody's esteja à espera, mas sim de avaliar se o 'rating' de Portugal "estaria melhor posicionado num nível diferente, em comparação com outros países".
Ou seja, está tudo calçado! Tudo ou quase todos. Resta saber se nos safamos de boa, ou se temos que vergar a mola, que, a frio e feita de aço, não deve ser nada bonito!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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Moody´s diz que "timing" do alerta a Portugal é "um infortúnio"
Lusa
A avaliação e "provável" corte do 'rating' português surge na sequência do processo que levou a Moody's a atribuir em Outubro um 'outlook' negativo, e a coincidência com a turbulência nos mercados é um "infortúnio", garante o vice-presidente Anthony Thomas.
O 'timing' na divulgação das avaliações da parte das agências de 'rating' tem sido muito criticado, especialmente depois da Standard & Poor's cortar a avaliação da dívida de Portugal, Espanha e Grécia, numa altura de turbulência dos mercados.
Na quarta-feira foi a vez da Moody's levantar o alerta. Na nota publicada, a agência dizia que é "provável" que nos próximos três meses o 'rating' de Portugal venha a descer um ou dois níveis.
Anthony Thomas, vice-presidente da Moody's e analista responsável pela avaliação de Portugal, explicou à Agência Lusa que a altura da decisão "infelizmente" coincidiu com o nervosismo dos mercados, mas isso não influencia as decisões da agência de notação financeira.
"Nós monitorizamos os nossos 'ratings' constantemente, e as mudanças nos 'ratings' de longo prazo não são frequentes. É um infortúnio quando estas decisões coincidem quando existe turbulência nos mercados. Somos muito cuidados em ser muito transparentes nos nossos processos", explicou.
Quanto a Portugal, o responsável garante que se trata do seguimento natural do processo de avaliação, que começou em Outubro, quando colocou Portugal sob perspectiva negativa.
"Nós atribuímos um 'outlook' negativo há meses e este é o passo seguinte no processo, a menos que por alguma razão nós acreditemos que a situação mudou o suficiente para removermos esse 'outlook'. A crise, e o crescimento da dívida nos últimos anos, significam que a margem de manobra do Governo diminui em relação ao período anterior à crise, quando o nível de dívida era muito mais controlável", explicou o responsável.
Anthony Thomas sublinhou que esta avaliação "faz parte de um processo contínuo" que a agência está a fazer e que não se trata de mudanças que a Moody's esteja à espera, mas sim de avaliar se o 'rating' de Portugal "estaria melhor posicionado num nível diferente, em comparação com outros países".
Lusa
A avaliação e "provável" corte do 'rating' português surge na sequência do processo que levou a Moody's a atribuir em Outubro um 'outlook' negativo, e a coincidência com a turbulência nos mercados é um "infortúnio", garante o vice-presidente Anthony Thomas.
O 'timing' na divulgação das avaliações da parte das agências de 'rating' tem sido muito criticado, especialmente depois da Standard & Poor's cortar a avaliação da dívida de Portugal, Espanha e Grécia, numa altura de turbulência dos mercados.
Na quarta-feira foi a vez da Moody's levantar o alerta. Na nota publicada, a agência dizia que é "provável" que nos próximos três meses o 'rating' de Portugal venha a descer um ou dois níveis.
Anthony Thomas, vice-presidente da Moody's e analista responsável pela avaliação de Portugal, explicou à Agência Lusa que a altura da decisão "infelizmente" coincidiu com o nervosismo dos mercados, mas isso não influencia as decisões da agência de notação financeira.
"Nós monitorizamos os nossos 'ratings' constantemente, e as mudanças nos 'ratings' de longo prazo não são frequentes. É um infortúnio quando estas decisões coincidem quando existe turbulência nos mercados. Somos muito cuidados em ser muito transparentes nos nossos processos", explicou.
Quanto a Portugal, o responsável garante que se trata do seguimento natural do processo de avaliação, que começou em Outubro, quando colocou Portugal sob perspectiva negativa.
"Nós atribuímos um 'outlook' negativo há meses e este é o passo seguinte no processo, a menos que por alguma razão nós acreditemos que a situação mudou o suficiente para removermos esse 'outlook'. A crise, e o crescimento da dívida nos últimos anos, significam que a margem de manobra do Governo diminui em relação ao período anterior à crise, quando o nível de dívida era muito mais controlável", explicou o responsável.
Anthony Thomas sublinhou que esta avaliação "faz parte de um processo contínuo" que a agência está a fazer e que não se trata de mudanças que a Moody's esteja à espera, mas sim de avaliar se o 'rating' de Portugal "estaria melhor posicionado num nível diferente, em comparação com outros países".
Jesus saves. Moses invest.
The risk premiums that heavily indebted euro-zone countries pay on their government bonds over benchmark German bunds widened in early trade Thursday as Greece's €110 billion ($141 billion) bailout package has failed to restore confidence in the market.
Portuguese 10-year bonds were trading at a yield spread of 3.3 percentage points ...
Portuguese 10-year bonds were trading at a yield spread of 3.3 percentage points ...
Re: Moody´s avisa que pode baixar "rating" de Por
cmgm Escreveu:Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
A agência de notação financeira Moody"s colocou hoje a dívida soberana portuguesa sob alerta, avisando que pode cortar o "rating" de República Portuguesa em dois níveis dentro de três meses.
Numa nota enviada à comunicação social, a agência norte-americana, que actualmente atribui o “rating” Aa2 a Portugal, a Moody's esclarece que “espera que, no cenário de uma descida, o “rating” possa descer um, ou no máximo, dois níveis”.
A agência recorda que desde Outubro de 2009 colocou a dívida soberana portuguesa sob vigilância negativa. Uma decisão final “deverá ser concluída no horizonte de três meses”.
Como é que uma agência de rating pode provocar abertamente uma especulação do mercado e não ser penalizada?!?!?
No momento em que houver uma investigação às empresas relacionadas com estas agências de rating e que fazem avultados investimentos de especulação financeira antes destas notícias, vamos ver a "podridão" que anda em baixo do tapete!!!!
Mas se calhar os states só irão fazer isso após a queda de um país europeu e quando os states começarem a ir junto ao fundo...
Por natureza não sou muito optimista em ao Homem, e como todos temos direito a palpites, acho que neste momento estamos a conseguir reunir condições suficientes para "mudar" a nossa economia do avesso!!
O que acho que acontecerá:
- a Grécia recusará as medidas e haverá mudança de governo
- o novo governo grego nada poderá fazer nos próximos 3 meses
- a europa terá de optar por tirar a grécia do euro para não afundar também, ou os problemas tenderão a estender-se a outros países europeus e a europa decairá
- os states irão ser penalizados
- o Japão irá ressentir-se
- a China após tanto tempo a subir terá igualmente de descer...
- os problemas e conflitos sociais irão aumentar
- os problemas entre países extremistas agravar-se-ão
- nesta fase estarão reunidas as condições para uma 3ª guerra mundial
Nota: tudo isto é ficção, mas só até onde?

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Lion_Heart Escreveu:Va la pelo menos são simpaticos e avisam
Isso era obvio depois do governo ter dito que quase todas as obras vão avançar.
Eles não são malucos,quando assistem a idiotas destes quase na falencia a fazer obras em que vão ter que pedir mais 20 mil milhoes ( qualquer obras aqui custa pelo menos o dobro) ate ficam com os cabelos em pe com tamanha estupidez.
O nosso PM diz que actualmente é tempo para ter sangue frio e nervos de aço!
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Ataque ao Euro, uma ova !
Quem atacou o Euro e espoliou os europeus foram paiises como Portugal que se tornaram Consumidores sem produzir.
Isso ee que ee atacar a moeda europeia: gastar, encher a mula, viajar, contrair diividas que nao se podem pagar.
Especuladores sao os que andaram a viver com cartoes de creedito, certo ee que com o beneplaacito dum regime corrupto e mole acompanhado por uma banca gorda e porca.
Eu mandava-os pedir dinheiro aa China.
Isso ee que ee atacar a moeda europeia: gastar, encher a mula, viajar, contrair diividas que nao se podem pagar.
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pedrom Escreveu:soaresviana Escreveu:Só invisto em bolsa há pouco mais de 2 anos e meio e só de há 3 para cá é que compreendo mais ou menos o seu funcionamento; mas uma coisa que aprendi desde logo com o meu Pai - muito cuidado com o pânico! e investir a longo.
Resultados: a perder 50% em 2008 não vendi e ganehi cerca de 20% posteriormente; actualmente estou a perder cerca de 35% do que investi e ainda n vendi uma acção apesar de a verba ser considerável no meu orçamento, mas sei que as coisas vá moelhorar, porque dificilmente o que se passa na Grécia se repetirá, tendo em conta a gravidade das suas consequências e a artenção de todas as INtituições para os Países mais frágeis.
Conclusão: o que se está a passar hoje é mais uma lição; uma hora depois de estar a perder mais de 3% e de muitos entrerem em pãnico, a bolsa já recupera agora quase 1.3%.
Caros colegas investidores, tenham cuidado com as precirptações! É necessário estarmos muito bem informados e nunca façam uma coisa que já tenho visto! Crédito para investir na bolsa!!! ASSSUSTADOR!
Lembrem-se que um dos factores que torna a bolasa apelativa nem sequer é monetário - chama-se adrenalina, e essa se nos pdoe fazer sentir muito bem, pode-nos também levar ao fundo e a decisões precipitadas com prejuízos relevantes e arrependimento!
É só a minha opinião, a de um mero curioso e atento pequeno investidor, mas talvez que alguém a possa considerar útil.
Desculpa mas andar na bolsa (acções) pela adrelalina é burrice, pois se queres adrenalina devias investir em coisas mais pesadas como warrants e afins e com o máximo de alavancagem possivel!!!!![]()
Já agora a tua ideia de bolsa é comprar ums coisas e deixar estar quer suba quer desça????
Dsculpa discordar, mas a Bolsa não é o ideal para procurar adrenalina. Quem quiser adrenalina, pode, com muito menos investimento de tempo e dinheiro, ir para o Dragão gritar "SLB, SLB, SLBÊÊÊ!..." ou tornar-se membro permanente das manifestações da CGTP, ou quiçá ser agente da polícia destacado no Iraque.
A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
Responsáveis da Moody's admitem criar um novo nível de rating de dívida, adequado à situação portuguesa. Assim, e tendo em vista o arranque efectivo do investimento no TGV e no novo aeroporto de LIS, não fiqueis surpreendidos se virdes a Moody's mudar o rating da dívida portuguesa para "Ah Ah Ah!" 

A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
O colega Soaresviana, parte de um principio quanto a mim muito perigoso e errado: as coisa não podem piorar muito mais.
O problema é que podem piorar muito mais sim... e as suas perdas serem bem maiores, claro que também podem melhorar, o que eu duvido...
Um conselho que deixo é que nunca invistam em bolsa com uma ideia fixa de que algo só por que já caiu muito, não vai cair mais e vice versa.
Neste momento penso que dificilmente o Psi deixa de ir testar os mínimos de 2008
Abraços
O problema é que podem piorar muito mais sim... e as suas perdas serem bem maiores, claro que também podem melhorar, o que eu duvido...
Um conselho que deixo é que nunca invistam em bolsa com uma ideia fixa de que algo só por que já caiu muito, não vai cair mais e vice versa.
Neste momento penso que dificilmente o Psi deixa de ir testar os mínimos de 2008
Abraços
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soaresviana Escreveu:Só invisto em bolsa há pouco mais de 2 anos e meio e só de há 3 para cá é que compreendo mais ou menos o seu funcionamento; mas uma coisa que aprendi desde logo com o meu Pai - muito cuidado com o pânico! e investir a longo.
Resultados: a perder 50% em 2008 não vendi e ganehi cerca de 20% posteriormente; actualmente estou a perder cerca de 35% do que investi e ainda n vendi uma acção apesar de a verba ser considerável no meu orçamento, mas sei que as coisas vá moelhorar, porque dificilmente o que se passa na Grécia se repetirá, tendo em conta a gravidade das suas consequências e a artenção de todas as INtituições para os Países mais frágeis.
Conclusão: o que se está a passar hoje é mais uma lição; uma hora depois de estar a perder mais de 3% e de muitos entrerem em pãnico, a bolsa já recupera agora quase 1.3%.
Caros colegas investidores, tenham cuidado com as precirptações! É necessário estarmos muito bem informados e nunca façam uma coisa que já tenho visto! Crédito para investir na bolsa!!! ASSSUSTADOR!
Lembrem-se que um dos factores que torna a bolasa apelativa nem sequer é monetário - chama-se adrenalina, e essa se nos pdoe fazer sentir muito bem, pode-nos também levar ao fundo e a decisões precipitadas com prejuízos relevantes e arrependimento!
É só a minha opinião, a de um mero curioso e atento pequeno investidor, mas talvez que alguém a possa considerar útil.
Desculpa mas andar na bolsa (acções) pela adrelalina é burrice, pois se queres adrenalina devias investir em coisas mais pesadas como warrants e afins e com o máximo de alavancagem possivel!!!!

Já agora a tua ideia de bolsa é comprar ums coisas e deixar estar quer suba quer desça????
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
EDP e ANA são as únicas que escapam
Moody"s coloca empresas do Estado e banca sob revisão
A Moody"s alertou hoje que poderá cortar o "rating" da dívida da República Portuguesa, tendo feito o mesmo para as empresas do Estado, bem como para a banca. As únicas que escapam são a EDP e a ANA que viram mantidos os "ratings" da dívida e o "outolook" "estável".
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
A Moody’s alertou hoje que poderá cortar o “rating” da dívida da República Portuguesa, tendo feito o mesmo para as empresas do Estado, bem como para a banca. As únicas que escapam são a EDP e a ANA que viram mantidos os “ratings” da dívida e o “outolook” “estável”.
A agência de notação financeira Moody"s colocou hoje a dívida soberana portuguesa sob alerta, avisando que pode cortar o "rating" da República Portuguesa em dois níveis dentro de três meses. A justificar o anúncio está “a recente deterioração das finanças públicas portuguesas assim como os desafios de longo prazo que a economia enfrenta”.
Entretanto, a agência de notação financeira reflectiu a acção nas empresas estatais e na banca.
Banif, BCP, BES, BPI, BPN, Santander Totta, CGD, ESFG, Itaú Europa, Montepio foram os bancos colocados sob revisão, depois da agência de notação financeira ter feito o mesmo para a República.
Parpública, RTP, Refer e REN também estão agora sob revisão.
Apenas a ANA e a EDP escaparam, com a Moody’s a reafirmar quer os “ratings” de “A2” e de “A3”, respectivamente, mantendo o “outlook” “estável” para ambas as empresas.
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Supermann Escreveu:rmachado Escreveu:Supermann Escreveu:rmachado Escreveu:Qual seria a verba necessária para fazer exactamente o contrário dos ditos especuladores?
Não seria mais eficiente?
Giro, giro é que nem a dois anos andaram a injectar liquidez no sistema financeiro com medo de um colapso, e agora essa liquidez está a virar-se contra os mesmos que andaram a injectar o guito (não me refiro a Grécia e Portugal que estão a ser usados como catalisadores de um ataque ao Euro)
Isto de ataque ao Euro é ridiculo... porque não falar de um ataque ao dólar quando o euro subiu?
Ou seerá isso só para o que convem?
Aliás os movimentos do Euro de especulação ou ataque especulativo nao tem nada... nao existe movimentos bruscos, tem sido uma tendencia perfeitinha que devagar devagarinho lá vem descendo...
E pq não? É claro que quando interessa dizer certa coisa a malta diz.
Por exemplo, os Americas nunca acreditaram que o Euro ficasse tão forte e até a dada altura existiu uma conveniência em ter um USD mais "barato".
Agora faz-se o contrário. De qq maneira tenho ideia que a subida do Euro foi mais lenta que esta descida, mas isto tb é normal, custa a subir mas quando desce... (o tal efeito bola de neve).
É claro que os culpados não são os especuladores, mas que ajudam.. lá isso ajudam.
É só ver a quantidade de bolhas que já rebentaram... (TI, subprime, Petroil... etc)
essa naalogia do subir rapido e descer rapido nao se aplica no mercado monetario. Simplesmente porque é um par, logo dizer que sobe devagar e desce rapido pelo efeito de bola de neve, a mesma pessoa do outro lado pooderia dizer que desce devagar e sobe rapido.
E não a descida não tem sido mais rapida. tem sido precisamente o mesmo tempo curiosamente.
A subida dos 1.25 aoas 1.50 foi em cerca de 7 meses. Neste momento, a descida leva exactamente 6 meses, e ainda nao chegou ao ponto do fundo na zona dos 1.23-1.25 ...
Ok, era apenas uma sensação, pelos visto errada.
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É sempre mais fácil atirar a culpa para "uns especuladores", mas quem esta por dentro sabe bem que eles não existem, pois sabemos que, enquanto este assunto não for encarado com o rigor e seriedade que assim pede iremos caminhar pelo atalho da Grécia, atalho esse que deu no que deu e não ira dar em nada, estaremos a tempo, talvez mas não com este rigor que pouco vejo, esperemos que o governo deixe de uma vez por todas os lobbies que o rodeiam e pensem no nosso futuro, pois de certo que se assim o fizerem o merecido louvor irá aparecer, tenham uma boa tarde e lembrem-se que no dia que quebrou a Lta do Psi20 eu avisei para terem cuidado e não tentarem adivinhar fundos, mais uma vez alerto para esse mesmo cuidado pois a tendência esta bem definida.
Editado pela última vez por Batmax em 5/5/2010 16:13, num total de 2 vezes.
User mudou de nick - > Wallstreetrader
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Supermann Escreveu:
Desculpa mas ganhar 20% quando se esteve a perder 50% é um resultado para mim muito fraco... o rácio perda/lucro é muito fraco.
Estar a contar com preços mais altos no futuro só porque sim é ja de si só um erro... se se errou, errou. é sair e esperar por nova oportunidade onde a probabilidade de ganhar $ seja maior, AINDA que muitas vezes isso implique comprar de volta a um preço mais elevado.
Eu acho que ganhar 20% mesmo que tenha estado a descer 50% é bom. É que na prática é impossível prever o valor de subida ou queda exacto das cotações. Nesse caso e se existem factores fundamentais que apontam para a subida no longo prazo penso que é melhor os 20% do que andar a perder dinheiro.
"There are three faithful friends - an old wife, an old dog, and ready money." - Benjamin Franklin
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Penso que quem tem possibilidade de acompanhar o mercado a tempo inteiro tem a tendência de se tornar mais sensível às dezenas e centenas de noticias que são lançadas diariamente, tornado-se pessimistas e optimistas com pequenas as pequenas oscilações. Eu apenas agora tive a oportunidade de olhar para os mercados e apesar de ler alguns post's em que se verificou um bom momento de compras não consigo ver recuperação nenhuma.Isto porque cheguei agora e vejo barras pretas mos meus gráficos em quase todos os índices e empresas, resultando em não investir neste momento.
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