Merkel considera PEC português "muito forte"
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E mais um:
Crise financeira
Solbes distingue o caso de Portugal da situação espanhola
04.05.2010 - 19:22 Por Lusa, PÚBLICO
42 de 45 notícias em Economia
« anteriorseguinte »A situação de Espanha não é comparável à de Portugal, afirmou hoje o ex-ministro espanhol da Economia e ex-comissário europeu Pedro Solbes e que as empresas de estes dois países não são comparáveis às gregas. Mas que a sua situação é, apesar disso, de “menor competitividade”.
As declarações foram feitas à margem da conferência “As economias portuguesa e espanhola – que futuro?”, na EGP, University of Porto Business School.
As referências às suas declarações em diversas agências noticiosas nunca referem o que Solbes poderá ter dito sobre o que distinguem as situações económicas dos dois países. Mas a agência Lusa sublinha que Solbes sublinhou que a situação portuguesa se deveria a um prolongado esforço ofiscal.
“A Espanha tem alguns problemas em termos de compromissos futuros, mas Portugal vem de um período muito grande de fraco crescimento económico fruto de um esforço fiscal muito grande”, afirmou hoje Pedro Solbes.
O caso espanhol foi analisado como sendo fruto, sim, dos “números históricos” do desemprego, que estão afectados por um modelo laboral “muito sensível ao estado económico”. Mas que essa situação nem será um obstáculo uma vez que “os melhores momentos económicos de este país surgiram com uma taxa de desemprego muito alta” e que Espanha “nunca apresentou uma taxa de desemprego equivalente às melhores europeias”.
E mais um na campanha de reabilitação de imagem...
Embaixador americano na UE diz que economias ibéricas são diferentes da Grécia
04/05/2010
"Espanha e Portugal têm economias muito diferentes da Grécia. Obviamente que têm problemas. Também a economia dos EUA tem problemas. Mas são problemas diferentes", afirmou hoje o embaixador dos Estados Unidos junto da União Europeia.
Apesar de salientar que os problemas de Portugal e Espanha são diferentes, William E. Kennard admitiu, citado pela “Europa Press”, que não sabe se haverá um contágio da crise de endividamento grega a estes ou outros países da Zona Euro. “Não o sabemos, mas estamos a seguir a situação de perto”, comentou.
O nível de dívida “é fundamentalmente diferente em Espanha e em Portugal por comparação com a Grécia e a política orçamental também é diferente”, sublinhou o embaixador dos EUA na União Europeia.
Kennard referiu que os Estados Unidos estão a acompanhar com “preocupação” a crise grega e considerou uma “boa notícia” o acordo alcançado no domingo pelos países da Zona Euro e pelo FMI para activar o mecanismo de ajuda financeira à Grécia, dotado de 110.000 milhões de euros.
Questionado sobre a lenta reacção da UE perante a crise da Grécia, o embaixador evitou críticas. “Quando os nossos amigos estão em dificuldades, como é o caso, a última coisa de que precisam é que os EUA teçam comentários sobre a sua liderança. Tentamos ajudar e dar conselhos e é o que temos feito”, declarou, citado pela “Europa Press”.
Apesar de não fazer críticas, Kennard comentou, em relação aos desenvolvimentos das últimas semanas, que foi como estar a assistir a uma “soap opera”, com alterações diárias na actuação dos mercados obrigacionistas, da UE e do FMI.
Na sua opinião, a crise levará a UE a conceber mecanismos que impeçam que se repitam crises como a da Grécia, já que isso é mais fácil do que expulsar um país da Zona Euro.
Decididamente perceberam que o caminho é clarificar e tranquilizar:
OCDE diz que Portugal e Espanha estão numa situação "completamente diferente" da Grécia
04/05/2010
Portugal e Espanha estão numa situação “completamente diferente” da vivida na Grécia, uma vez que as realidades nos países “não são comparáveis”, afirmou hoje o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, no dia em que as bolsas de Madrid e de Lisboa descem mais de 4%.
(notícia em actualização)
É um esforço gigante para as instituições envolvidas, não só pela disponibilidade a que têm que acorrer como o risco e prazos envolvidos.
Se tivessemos os Estados Unidos da Europa, o sistema e os métodos poderiam ser diferentes, mas alguém tinha que se chegar à frente. Não haveria esta repartição por soberania mas por Estados, o que por si só não anulava o problema.
Julgo que recuar na ideia de coesão europeia e deixar cair a grécia não nos traria melhores condições financeiras, económicas e sociais no longo prazo.
Os benefícios da coesão foram discutidos e escolhida a coesão, para o bem e para o mal, que espero que não seja uma novidade para ninguém.
O coesão pode exigir mais rigor e menos soberania e se foram identificados alguns problemas com a actual situação, urge percebe-los e corrigi-los porque outros esperam para se por na fila. e pior do que um problema são dois problemas.
Se tivessemos os Estados Unidos da Europa, o sistema e os métodos poderiam ser diferentes, mas alguém tinha que se chegar à frente. Não haveria esta repartição por soberania mas por Estados, o que por si só não anulava o problema.
Julgo que recuar na ideia de coesão europeia e deixar cair a grécia não nos traria melhores condições financeiras, económicas e sociais no longo prazo.
Os benefícios da coesão foram discutidos e escolhida a coesão, para o bem e para o mal, que espero que não seja uma novidade para ninguém.
O coesão pode exigir mais rigor e menos soberania e se foram identificados alguns problemas com a actual situação, urge percebe-los e corrigi-los porque outros esperam para se por na fila. e pior do que um problema são dois problemas.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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Atomez Escreveu:A Merkel não está nada interessada em salvar a Grécia ou outros PIIGS ou o Euro ou a coesão europeia. Quer é salvar os bancos alemães que ficariam a arder se a Grécia entrasse em default.
Os bancos alemães e franceses é que seriam os principais lesados. O Sarkozy percebeu isso logo de início, a Merkel é que parece que levou mais tempo...
uma questão clara de prioridades!
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mnfv Escreveu:Como dizia o outro, e quem é que vai fornecer o TGV Merkel?
A Alemanha não precisa de TGV porque já tem ICE. Há bastante tempo até.
http://en.wikipedia.org/wiki/Intercity-Express
A Espanha não precisa de TGV porque tem AVE.
http://en.wikipedia.org/wiki/AVE
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A Merkel não está nada interessada em salvar a Grécia ou outros PIIGS ou o Euro ou a coesão europeia. Quer é salvar os bancos alemães que ficariam a arder se a Grécia entrasse em default.
Os bancos alemães e franceses é que seriam os principais lesados. O Sarkozy percebeu isso logo de início, a Merkel é que parece que levou mais tempo...
Os bancos alemães e franceses é que seriam os principais lesados. O Sarkozy percebeu isso logo de início, a Merkel é que parece que levou mais tempo...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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JLMF Escreveu:Penso que o futuro próximo nos vai trazer as respostas.
Merkel assim como outros responsáveis, tem de admitir que o Euro não pode continuar com esta regulamentação demasiado frouxa, sendo que o que está em causa para a sobrevivência é anular o mais possível os caprichos de cada Estado se realmente querem um Euro coeso e salvaguardado.
Ainda assim, com o actual panorama, os Alemães como todos os que participam no Euro, estarão neste momento com a consciência pesada em relação ao facto de terem deixado a situação ir tão longe. Na opinião de alguns analistas, demonstraram ineficácia e pode ser que no mínimo e esperemos que sim, se trate só de males que vêm por bem.
Ainda somos maçaricos! O melhor é acreditarmos que isso é relevante e continuarmos a procurar as melhores medidas o desenvolvimento da Europa.
Os amaricanos, como dizia ontem ontem um indivíduo chamado Luís Nazaré, sentem tendência e à-vontade a troçar dos europeus, da forma como regulamentam e supervisionam o seu sistema (o coxo troça do manco), como lidam com duas realidades e vontades que não combinam muito bem, e que são a sua e cada soberania nacional e a vontade mais ou menos conjunta de ter uma moeda tipo-género espécie de dólar, num sistema que divaga e luta e entre os actuais Estados soberanos, e um misto de necessidade e repulsa às ideias de uma solução tipo-género Estados Federados.
De qualquer, os amaricanos, têm grandes vantagens em relação à europa, quer históricas, quer culturais, quer conjunturais, estruturais e de recursos, mas isso por si só não é um obstáculo à organização da Europa, mas antes um estimulo e um modelo, para coisas boas ou menos boas. Os obstáculos à Europa estão dentro dela, e são esses que importa reconhecer e adaptar como nos convier.
Mas não deixa de ser salutar o embaraço com que a senhora Merkl assina o seu cheque, sentindo-se pouco à-vontade em ter que remediar erros que resultam de uma União que terá sempre muitos desafios para se unir e abrir ao mundo, preservando-se.
Contudo, os desafios nunca terminarão e as medidas de regulação, supervisão e penalização existem porque existem problemas que acontecem.
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Carf, é exactamente essa a opinião do alemão e que coloquei aqui esta manhã.
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=73030
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Re: Merkel considera PEC português "muito forte"
Pata-Hari Escreveu:Merkel considera PEC português "muito forte"
Wishfull thinking!

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Os países da zona Euro, que têm, as fragilidades já tinham vindo ao de cima, quando o Haiti precisou de ajuda, a Europa não tinha dinheiro para mandar cantar um cego, foi notório e vergonhoso, se não fossem os EUA, mais miseria seria naquele País, em 48 horas, pelo menos conseguiram manter a segurança.
E não fizeram melhor, porque têm forças em vários teatros de guerra.
A Europa tem de repensar a sua forma de actuação, primeiro lançar as bases e em fortes, não é fazer o que fez no passado, que de repente entram dez novos Países para a UE,
Quando a Europa era a 12 CEE, era um paraiso, poucos, países maior coesão, mais facil entendimento.
A 15, CE, ficou fortalecida, a Europa parecia excelente, e seria o ideal. Depois veio o problema da turquia, que é um cavalo de troia, para a entrada de terroristas no espaço europeu.
Acho que todos nós em 1991 já vimos um filme parecido, o bloco sovietico, cair em dominó.
Penso que se a Europa agora a 27, que é muito dificl, seja ela qual for a politica, uma coesão a 27, se não fizer as reformas necessários. Politica, Defesa, e Economica, cairá num futuro proximo.
E não fizeram melhor, porque têm forças em vários teatros de guerra.
A Europa tem de repensar a sua forma de actuação, primeiro lançar as bases e em fortes, não é fazer o que fez no passado, que de repente entram dez novos Países para a UE,
Quando a Europa era a 12 CEE, era um paraiso, poucos, países maior coesão, mais facil entendimento.
A 15, CE, ficou fortalecida, a Europa parecia excelente, e seria o ideal. Depois veio o problema da turquia, que é um cavalo de troia, para a entrada de terroristas no espaço europeu.
Acho que todos nós em 1991 já vimos um filme parecido, o bloco sovietico, cair em dominó.
Penso que se a Europa agora a 27, que é muito dificl, seja ela qual for a politica, uma coesão a 27, se não fizer as reformas necessários. Politica, Defesa, e Economica, cairá num futuro proximo.
JLMF Escreveu:Penso que o futuro próximo nos vai trazer as respostas.
Merkel assim como outros responsáveis, tem de admitir que o Euro não pode continuar com esta regulamentação demasiado frouxa, sendo que o que está em causa para a sobrevivência é anular o mais possível os caprichos de cada Estado se realmente querem um Euro coeso e salvaguardado.
Ainda assim, com o actual panorama, os Alemães como todos os que participam no Euro, estarão neste momento com a consciência pesada em relação ao facto de terem deixado a situação ir tão longe. Na opinião de alguns analistas, demonstraram ineficácia e pode ser que no mínimo e esperemos que sim, se trate só de males que vêm por bem.
Também acho que esta crise pelo menos serviu para mostrar as fragilidades da União Europeia e vai obrigar que se tomem medidas para torna-la mais forte (talvez se avance mais depressa para os "Estados Unidos da Europa").
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Penso que o futuro próximo nos vai trazer as respostas.
Merkel assim como outros responsáveis, tem de admitir que o Euro não pode continuar com esta regulamentação demasiado frouxa, sendo que o que está em causa para a sobrevivência é anular o mais possível os caprichos de cada Estado se realmente querem um Euro coeso e salvaguardado.
Ainda assim, com o actual panorama, os Alemães como todos os que participam no Euro, estarão neste momento com a consciência pesada em relação ao facto de terem deixado a situação ir tão longe. Na opinião de alguns analistas, demonstraram ineficácia e pode ser que no mínimo e esperemos que sim, se trate só de males que vêm por bem.
Merkel assim como outros responsáveis, tem de admitir que o Euro não pode continuar com esta regulamentação demasiado frouxa, sendo que o que está em causa para a sobrevivência é anular o mais possível os caprichos de cada Estado se realmente querem um Euro coeso e salvaguardado.
Ainda assim, com o actual panorama, os Alemães como todos os que participam no Euro, estarão neste momento com a consciência pesada em relação ao facto de terem deixado a situação ir tão longe. Na opinião de alguns analistas, demonstraram ineficácia e pode ser que no mínimo e esperemos que sim, se trate só de males que vêm por bem.
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Merkel considera PEC português "muito forte"
É engraçado como os politicos Europeus de repente perceberam que lhes é mais util tentar espalhar a confiança acalmando os mercados e diminuindo portanto o problema do que massacrar mais os ceguinhos agudizando os problemas.
Quanto mais a Merkel acalmar os mercados e conseguir demonstrar que não há problema e que as coisas estão controladas, menor a probabilidade de ter que vir a pagar pela crise.
Quanto mais a Merkel acalmar os mercados e conseguir demonstrar que não há problema e que as coisas estão controladas, menor a probabilidade de ter que vir a pagar pela crise.
Programa de austeridade evitará ajuda de emergência
Merkel considera PEC português "muito forte"
03.05.2010 - 21:33 Por Agências
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« anteriorA chanceler alemã está convencida que Portugal não necessitará da ajuda que está a ser dada à Grécia, uma vez que o seu Programa de Estabilidade e Crescimento é "muito forte".
Em declarações à televisão ZDF, citadas pela agência Bloomberg, Angela Merkel afirmou estar "muito satisfeita com o facto de Portugal estar a implementar um programa de austeridade muito forte".
A aplicação do PEC português será na sua opinião suficiente para evitar a situação em que a Grécia se encontra e que necessitou de um empréstimo de emergência por parte dos países da zona euro e do Fundo Monetário Internacional.
“Antes também estávamos preocupados com a Irlanda, mas eles também fizeram um programa de austeridade muito forte”, disse Merkel.
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