Off Topic - Carta Aberta a Ines de Medeiros
Pois JLMF concordo contigo. São estes assuntos que minam a credibilidade da classe politica. Eles gostam muito de fazer leis mas de preferência que sejam beneficas para eles proprios...
Enfim.. de qq maneira parece-me até que a Inês como maçarica estava a fazer o que achava bem mas depois alguém lhe deve ter dito, "O pá... mas tu é que pagas? Pede mas é as despesas se faz favor se não ficamos todos mal vistos..."
É caso para dizer "ou há moralidade ou comemos todos".. eles optam pela segunda.
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É caso para dizer "ou há moralidade ou comemos todos".. eles optam pela segunda.
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Em minha opinião, as despesas de deslocação deviam ser pagas exclusivamente em função do círculo por onde o deputado foi eleito porque é este facto que dá origem ao seu estatuto, com comprovativos de viagem.
No entanto este caso, o das viagens de Inês de Medeiros, é um pormenor que somado a tantos outros me leva a desacreditar cada vez mais no sistema actual.
Uma vez eleitos, os deputados, como outros cargos políticos, nacionais e autárquicos, que deviam servir e honrar quem os elege, mais não fazem que olhar para os seus interesses pessoais e partidários com a consciência adquirida que nunca terão de prestar contas aqueles a quem devem a sua eleição e muito menos á justiça porque nem as regras existem nem lhes interessa que existam. No entanto não toquem no seu sagrado estatuto de imunidade parlamentar que lhes permite na obscuridade andar de tramóia em negociata e dar os tristes espectáculos de falta de civismo, ofensas pessoais, demagogia barata, na própria Assembleia, por exemplo.
Se esta deputada e todos os outros que lá estão e por lá passaram, verificaram que existia a possibilidade desta vergonha despesista e mau exemplo para o país, em lugar de se aproveitarem desta “regra da casa” como lhe chamam, a obrigação que tinham era alterá-la e não aproveitarem-se para seu conforto, porque afinal quem faz as regras da casa? Sou eu ou são eles mesmos? E todas as outras regras? Hipocrisia e desrespeito pelo eleitor é a minha opinião em relação a estas criaturas mesquinhas o suficiente para o oportunismo contínuo e pouco valorosas a demonstrar perante os cidadãos alguma competência esperada pela confiança depositada, que se revela com estes casos ser bem desmerecida.
No entanto este caso, o das viagens de Inês de Medeiros, é um pormenor que somado a tantos outros me leva a desacreditar cada vez mais no sistema actual.
Uma vez eleitos, os deputados, como outros cargos políticos, nacionais e autárquicos, que deviam servir e honrar quem os elege, mais não fazem que olhar para os seus interesses pessoais e partidários com a consciência adquirida que nunca terão de prestar contas aqueles a quem devem a sua eleição e muito menos á justiça porque nem as regras existem nem lhes interessa que existam. No entanto não toquem no seu sagrado estatuto de imunidade parlamentar que lhes permite na obscuridade andar de tramóia em negociata e dar os tristes espectáculos de falta de civismo, ofensas pessoais, demagogia barata, na própria Assembleia, por exemplo.
Se esta deputada e todos os outros que lá estão e por lá passaram, verificaram que existia a possibilidade desta vergonha despesista e mau exemplo para o país, em lugar de se aproveitarem desta “regra da casa” como lhe chamam, a obrigação que tinham era alterá-la e não aproveitarem-se para seu conforto, porque afinal quem faz as regras da casa? Sou eu ou são eles mesmos? E todas as outras regras? Hipocrisia e desrespeito pelo eleitor é a minha opinião em relação a estas criaturas mesquinhas o suficiente para o oportunismo contínuo e pouco valorosas a demonstrar perante os cidadãos alguma competência esperada pela confiança depositada, que se revela com estes casos ser bem desmerecida.
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Inês de Medeiros prescinde da comparticipação de despesas de deslocação até Paris
A dirigente da bancada socialista Inês de Medeiros comunicou hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que decidiu prescindir da comparticipação do Parlamento nas suas despesas de deslocação a Paris, cidade onde reside.
Lusa
A dirigente da bancada socialista Inês de Medeiros comunicou hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que decidiu prescindir da comparticipação do Parlamento nas suas despesas de deslocação a Paris, cidade onde reside.
Inês de Medeiros comunicou hoje esta sua decisão por carta, depois de o CDS, na quinta feira, ter anunciado a sua intenção de propor uma alteração à lei para impedir o pagamento de viagens dos deputados que moram fora do país, como o caso da vice-presidente da bancada socialista.
O Conselho de Administração da Assembleia da República aprovou na semana passada o pagamento de ajudas de custo e uma viagem semanal a Paris, onde reside Inês de Medeiros, tendo sido detetada a existência de uma lacuna na legislação sobre casos como o desta deputada, eleita pelo círculo de Lisboa mas residente no estrangeiro.
No despacho do presidente da Assembleia da República, publicado na passada sexta feira - que se seguiu à decisão do Conselho de Administração -, lê-se que a lei portuguesa "é omissa quanto à obrigatoriedade de os titulares de órgãos de soberania terem a sua residência no território nacional".
Na carta dirigida a Jaime Gama, Inês de Medeiros começa por agradecer a forma "expedita" como o presidente da Assembleia da República actuou em relação ao seu caso, mas explica o motivo que a leva agora a prescindir de qualquer comparticipação do Parlamento nas despesas com as suas deslocações a Paris.
"Tendo tomado conhecimento do teor do despacho exarado por V. Exa. vejo-me, contudo, obrigada a contrariar a decisão dele constante, por razões que certamente entenderá. Não quero contribuir para que aqueles que querem transformar a política num permanente circo demagógico se sirvam da minha pessoa para tal efeito", refere a deputada do PS.
Segundo Inês de Medeiros, ao tomar conhecimento que o CDS, "numa extraordinária inversão de posição que outro objetivo não tem que o de relançar a polémica e que, estranhamente, pretende justificar recorrendo a uma invocação abusiva" do despacho assinado por Jaime Gama, considerou que deveria "pôr um fim a tão triste episódio".
"Nunca pretendi ser nem mais nem menos que os outros deputados. E se, até hoje, esperei pacientemente pela resolução definitiva deste assunto foi justamente por respeito pela defesa da absoluta igualdade de todos os deputados que V. Exa. tanto preza", refere ainda a deputada do PS, dirigindo-se ao presidente da Assembleia da República. Para Inês Medeiros, a sua imagem pessoal até teria ganho "com uma proclamação populista".
"Mas não estaria a defender condignamente a instituição em que me insiro. Foi por isso que resisti. Mas há limites para tudo", acrescenta.
Na carta, Inês de Medeiros frisa que não foi eleita deputada para "alcançar qualquer benefício material".
"Quando aqui cheguei nada pedi. Limitei-me a respeitar as indicações que me foram dadas pelos serviços da Assembleia da República no sentido de me serem aplicadas as regras em vigor nesta casa. Por isso mesmo, nos primeiros tempos paguei as minhas deslocações a Paris. Só deixei de o fazer quando recebi orientações explícitas em sentido contrário", adianta ainda na mesma missiva.
in www.negocios.pt
Ora aqui fica um exemplo de como a mobilização do povo (quem manda em Democracia, e não os que são eleitos) acabou com mais uma palhaçada a Portuguesa.
Agora espero é que o valor não seja pago "por baixo da mesa" .
Portanto toca a mobilizar para outras causas e vamos por ordem e Democracia neste País.
A dirigente da bancada socialista Inês de Medeiros comunicou hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que decidiu prescindir da comparticipação do Parlamento nas suas despesas de deslocação a Paris, cidade onde reside.
Lusa
A dirigente da bancada socialista Inês de Medeiros comunicou hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que decidiu prescindir da comparticipação do Parlamento nas suas despesas de deslocação a Paris, cidade onde reside.
Inês de Medeiros comunicou hoje esta sua decisão por carta, depois de o CDS, na quinta feira, ter anunciado a sua intenção de propor uma alteração à lei para impedir o pagamento de viagens dos deputados que moram fora do país, como o caso da vice-presidente da bancada socialista.
O Conselho de Administração da Assembleia da República aprovou na semana passada o pagamento de ajudas de custo e uma viagem semanal a Paris, onde reside Inês de Medeiros, tendo sido detetada a existência de uma lacuna na legislação sobre casos como o desta deputada, eleita pelo círculo de Lisboa mas residente no estrangeiro.
No despacho do presidente da Assembleia da República, publicado na passada sexta feira - que se seguiu à decisão do Conselho de Administração -, lê-se que a lei portuguesa "é omissa quanto à obrigatoriedade de os titulares de órgãos de soberania terem a sua residência no território nacional".
Na carta dirigida a Jaime Gama, Inês de Medeiros começa por agradecer a forma "expedita" como o presidente da Assembleia da República actuou em relação ao seu caso, mas explica o motivo que a leva agora a prescindir de qualquer comparticipação do Parlamento nas despesas com as suas deslocações a Paris.
"Tendo tomado conhecimento do teor do despacho exarado por V. Exa. vejo-me, contudo, obrigada a contrariar a decisão dele constante, por razões que certamente entenderá. Não quero contribuir para que aqueles que querem transformar a política num permanente circo demagógico se sirvam da minha pessoa para tal efeito", refere a deputada do PS.
Segundo Inês de Medeiros, ao tomar conhecimento que o CDS, "numa extraordinária inversão de posição que outro objetivo não tem que o de relançar a polémica e que, estranhamente, pretende justificar recorrendo a uma invocação abusiva" do despacho assinado por Jaime Gama, considerou que deveria "pôr um fim a tão triste episódio".
"Nunca pretendi ser nem mais nem menos que os outros deputados. E se, até hoje, esperei pacientemente pela resolução definitiva deste assunto foi justamente por respeito pela defesa da absoluta igualdade de todos os deputados que V. Exa. tanto preza", refere ainda a deputada do PS, dirigindo-se ao presidente da Assembleia da República. Para Inês Medeiros, a sua imagem pessoal até teria ganho "com uma proclamação populista".
"Mas não estaria a defender condignamente a instituição em que me insiro. Foi por isso que resisti. Mas há limites para tudo", acrescenta.
Na carta, Inês de Medeiros frisa que não foi eleita deputada para "alcançar qualquer benefício material".
"Quando aqui cheguei nada pedi. Limitei-me a respeitar as indicações que me foram dadas pelos serviços da Assembleia da República no sentido de me serem aplicadas as regras em vigor nesta casa. Por isso mesmo, nos primeiros tempos paguei as minhas deslocações a Paris. Só deixei de o fazer quando recebi orientações explícitas em sentido contrário", adianta ainda na mesma missiva.
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Ora aqui fica um exemplo de como a mobilização do povo (quem manda em Democracia, e não os que são eleitos) acabou com mais uma palhaçada a Portuguesa.
Agora espero é que o valor não seja pago "por baixo da mesa" .
Portanto toca a mobilizar para outras causas e vamos por ordem e Democracia neste País.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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LTCM Escreveu:Fez mal.
Mais uma, o autor da carta é outro caso típico, demonstração da infeliz mentalidade portuguesa.
De que "autor" é que estás a falar?! não percebi!
abraço
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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mais_um Escreveu:Sobre este triste episodio, devo relembrar a algumas pessoas que passam por aqui o seguinte:
A sra. Deputada pagou as suas viagens do bolso dela até os seviços do parlamento dizerem-lhe para ela o não fazer.
Os deputados dos Açores tem as viagens pagas em 1ª classe (como todos os deputados) ao fim de semana para irem a casa e ninguem reclama(o facto de ser em 1ª classe).
Já agora aproveito para contar um caso que se passou comigo quando eu dei aulas.
Houve um mês em que faltei 3 vezes. Como o famoso artigo 102 só dava para justificar 2 faltas (faltava mas recebia o ordenado à mesma), tive que justificar a falta ao abrigo de outro artigo que implicava que descontassem o dia, quando cheguei à secretaria para justificar a falta, a funcionária entregou-me um impresso para eu preencher, eu perguntei-lhe para que servia, ela explicou-me que era um requerimento ao conselho executivo que por bom "comportamento" solicitava o pagamento do dia apesar de ter faltado, ela explicou-me que todos os professores faziam isso e era norma ser diferido. Agora pergunto eu, a culpa era de quem? Minha não era garantidamente, dos serviços também não, que limitaram-se a aplicar a lei, se há alguém culpado é quem faz a lei , neste caso é o parlamento que tem distribuido mordomias ao longo dos anos e nunca ninguém reclama.
Neste caso a deputada é que não tem culpa.
É o argumento do costume se os deputados dos das Regiões autónomas viajam para Açores e Madeira em primeira classe então esta madame tb pode viajar para Paris em primeira classe. Ou por outras palavras , se o erro já existe vamos replicá-lo em vez de corrigi-lo.
Agora essa ideia de misturar estes privilégios com uma classe profissional que não tem nem nunca teve privilégios nenhuns, é sempre de mau gosto.
Ora deixe-me ver se lhe consigo avivar a memória porque isso já foi há muito tempo. O que Sr provavelmente fez, foi entregar na secretaria da escola um atestado médico a justificar a sua falta! E como é da mais elementar justiça perante uma falta justificada por motivo de doença o/a presidente da escola pode (e deve na minha opinião) restituir vencimento desse dia , até pq poderá precisar dele para pagar despesas médicas extra.
Deixe-me ainda relembrar-lhe que as faltas que justificou com o artigo 102 foram-lhe descontadas no período de férias. Ou seja, não perdeu vencimento mas foi-lhe reduzido o período de férias.
Infelizmente, hoje em dia, graças ao socialismo vigente o retorno do vencimento perdido por doença foi reduzido a 1/3 (isto aplica-se à generalidade dos funcionários públicos)! Ao mesmo tempo e graças a esse mesmo socialismo os deputados fizeram aprovar uma lei para si mesmos, na qual podem faltar 5 dias por motivo de doença (n sei se por mês se por ano ) sem necessidade de qq atestado médico. Diz esse diploma que “a palavra do deputado faz fé” . Estes por sua vez ao faltarem continuam a receber por inteiro o dia !
Há realidades que não se misturam… porque são imiscíveis !
mais_um Escreveu:Sobre este triste episodio, devo relembrar a algumas pessoas que passam por aqui o seguinte:
A sra. Deputada pagou as suas viagens do bolso dela até os seviços do parlamento dizerem-lhe para ela o não fazer.
Já lá atrás te respondi a isso mas não disseste nada... e agora insistes!!

A culpa não será só dela (deve ser um vicio enraizado por aquelas bandas), mas onde é que está a dúvida de que se quer morar em Paris tem de pagar as viagens?!
mais_um Escreveu:Os deputados dos Açores tem as viagens pagas em 1ª classe (como todos os deputados) ao fim de semana para irem a casa e ninguem reclama(o facto de ser em 1ª classe).
Pois mas esses são eleitos por lá, podemos discutir se deverão viajar em 1ª classe (eu não sei se viajam ou não, mas até adimito que tu sabes isso) mas a questão essencial aqui pareme bem mais se têm ou não direito ao pagamento da viagem...
mais_um Escreveu:Já agora aproveito para contar um caso que se passou comigo quando eu dei aulas.
Houve um mês em que faltei 3 vezes. Como o famoso artigo 102 só dava para justificar 2 faltas (faltava mas recebia o ordenado à mesma), tive que justificar a falta ao abrigo de outro artigo que implicava que descontassem o dia, quando cheguei à secretaria para justificar a falta, a funcionária entregou-me um impresso para eu preencher, eu perguntei-lhe para que servia, ela explicou-me que era um requerimento ao conselho executivo que por bom "comportamento" solicitava o pagamento do dia apesar de ter faltado, ela explicou-me que todos os professores faziam isso e era norma ser diferido. Agora pergunto eu, a culpa era de quem? Minha não era garantidamente, dos serviços também não, que limitaram-se a aplicar a lei, se há alguém culpado é quem faz a lei , neste caso é o parlamento que tem distribuido mordomias ao longo dos anos e nunca ninguém reclama.
Isto tem pouco a ver mas já que aproveitaste para dar uma ferroada na tua "profissão de estimação"

Em primeiro lugar, tu recebias na mesma porque na prática estavas a meter um dia de férias, ou seja, algo que qualquer funcionário pode fazer quando precisa. Já agora, isso já lá vão uns anos porque actualmente só se pode meter um artº102 em cada mês e um máximo de 5 num ano (12 há uns anos atrás)... quanto ao procedimento que seguiste é algo que também qualquer patrão pode fazer a um funcionário que tenha uma conduta exemplar mas que excepcionalmente não tenha podido comparecer por motivo justificado (mesmo que legalmente não previsto). A direcção de uma escola é mais ou menos soberana, desde que seja rigorosa não vejo mal nenhum nisso, se há abusos devem ser recriminados e denunciados... eu felizmente nunca tive de pedir a uma direcção que me justificassem uma falta desse tipo (aliás raramente falto, este ano lectivo não faltei um único tempo), também não conheço casos de abusos, mas admito que possam acontecer, são milhares de pessoas envolvidas...
mais_um Escreveu:Neste caso a deputada é que não tem culpa.
Na minha opinião tem, se, como seria justo, tivesse assumido o pagamento das viagens nada disto teria acontecido... até porque esta história não me parece lá muito bem contada! Quem são os "serviços"?! Quem é que lhe disse para não pagar as viagens?! A que propósito é que lhe disseram isso, com orientação de quem?!
abraço
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mnfv Escreveu:Na minha óptica quem devia pagar as viagens era o PS, uma vez que foi quem mais beneficiou, em votos, da candidatura da Inês.
Digo mais: Se o PSD quer ser oposição responsável, Pedro Passos Coelho deve concordar que o PSD ajude a pagar metade!

A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
Caríssimos.
Não deixa de ser nobre a atitude da Srª, provavelmente forçada devido às circunstâncias ocorridas.
O Carlos Costa Neves anda desde 2005 a candidatar-se por circulos nacionais e reside nos açores.
Isto são conversas, para um país que tem outros problemas bem mais graves e não vejo muitas pessoas preocupadas com o excesso de dívida, os problemas na justiça ( o maior cancro deste país ), isso sim devia de estar nas primeiras páginas com os sábios do país a discutirem o que fazer para inverter a situação.
Tudo o resto são manobras de diversão, para ocupar o português.
Não deixa de ser nobre a atitude da Srª, provavelmente forçada devido às circunstâncias ocorridas.
O Carlos Costa Neves anda desde 2005 a candidatar-se por circulos nacionais e reside nos açores.
Isto são conversas, para um país que tem outros problemas bem mais graves e não vejo muitas pessoas preocupadas com o excesso de dívida, os problemas na justiça ( o maior cancro deste país ), isso sim devia de estar nas primeiras páginas com os sábios do país a discutirem o que fazer para inverter a situação.
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Para mais análises ao PSI-20 e outro material sobre análise Técnica.
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Análise técnica a índices e acções dos mercados fora de Portugal
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Sobre este triste episodio, devo relembrar a algumas pessoas que passam por aqui o seguinte:
A sra. Deputada pagou as suas viagens do bolso dela até os seviços do parlamento dizerem-lhe para ela o não fazer.
Os deputados dos Açores tem as viagens pagas em 1ª classe (como todos os deputados) ao fim de semana para irem a casa e ninguem reclama(o facto de ser em 1ª classe).
Já agora aproveito para contar um caso que se passou comigo quando eu dei aulas.
Houve um mês em que faltei 3 vezes. Como o famoso artigo 102 só dava para justificar 2 faltas (faltava mas recebia o ordenado à mesma), tive que justificar a falta ao abrigo de outro artigo que implicava que descontassem o dia, quando cheguei à secretaria para justificar a falta, a funcionária entregou-me um impresso para eu preencher, eu perguntei-lhe para que servia, ela explicou-me que era um requerimento ao conselho executivo que por bom "comportamento" solicitava o pagamento do dia apesar de ter faltado, ela explicou-me que todos os professores faziam isso e era norma ser diferido. Agora pergunto eu, a culpa era de quem? Minha não era garantidamente, dos serviços também não, que limitaram-se a aplicar a lei, se há alguém culpado é quem faz a lei , neste caso é o parlamento que tem distribuido mordomias ao longo dos anos e nunca ninguém reclama.
Neste caso a deputada é que não tem culpa.
A sra. Deputada pagou as suas viagens do bolso dela até os seviços do parlamento dizerem-lhe para ela o não fazer.
Os deputados dos Açores tem as viagens pagas em 1ª classe (como todos os deputados) ao fim de semana para irem a casa e ninguem reclama(o facto de ser em 1ª classe).
Já agora aproveito para contar um caso que se passou comigo quando eu dei aulas.
Houve um mês em que faltei 3 vezes. Como o famoso artigo 102 só dava para justificar 2 faltas (faltava mas recebia o ordenado à mesma), tive que justificar a falta ao abrigo de outro artigo que implicava que descontassem o dia, quando cheguei à secretaria para justificar a falta, a funcionária entregou-me um impresso para eu preencher, eu perguntei-lhe para que servia, ela explicou-me que era um requerimento ao conselho executivo que por bom "comportamento" solicitava o pagamento do dia apesar de ter faltado, ela explicou-me que todos os professores faziam isso e era norma ser diferido. Agora pergunto eu, a culpa era de quem? Minha não era garantidamente, dos serviços também não, que limitaram-se a aplicar a lei, se há alguém culpado é quem faz a lei , neste caso é o parlamento que tem distribuido mordomias ao longo dos anos e nunca ninguém reclama.
Neste caso a deputada é que não tem culpa.
Lisboa, 30 de Março de 2010
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Dr. Jaime Gama
Como V. Exa. certamente não desconhece, desde há alguns meses que tenho sido publicamente atacada por razões que se prendem com o pagamento das viagens que efectuo quase semanalmente a Paris, cidade onde resido e onde se encontra a minha família. Estes ataques atingem a minha imagem e dignidade, assim como põem em causa a própria Assembleia da República.
Há muito tempo que espero pacientemente pela resolução desta muito desagradável situação. Infelizmente tal ainda não sucedeu e, na passada sexta-feira, tive conhecimento através da imprensa que tinha sido agora solicitado a emissão de um parecer jurídico sobre este assunto. O que, aparentemente, significa um novo adiamento da resolução. Permita-me, Sr. Presidente, que estranhe que tenham sido necessários mais de cinco meses para que se tenha chegado à conclusão que era necessário um apoio jurídico para resolver o caso omisso que pelos vistos represento. Não posso transigir com mais esta demora. Sinto-me obrigada a reagir.
Foi com muita honra que, no Verão passado, aceitei o convite dirigido pelo Partido Socialista para integrar as suas listas de deputados para a Assembleia da República. Não esperava este convite. Nada fiz para o induzir. Até hesitei em aceitar por estar consciente da responsabilidade que ele representava.
Tenho uma trajectória de vida ligada a área cultural e mais particularmente ao cinema. Nunca deixei, é certo, de intervir no espaço público, exprimindo com toda a clareza as minhas opções políticas, sempre que achei que o deveria fazer. Fi-lo sempre com o único propósito de contribuir para a afirmação dos princípios e valores que perfilho. Entendi aliás o convite que me foi feito como uma manifesta vontade de abertura da parte do Partido Socialista à sociedade civil.
Uma vez eleita tive como única preocupação dar o meu melhor contributo para o sucesso do projecto em que me insiro, procurando estar à altura desse gesto de abertura que enobrece o Partido Socialista.
Nunca me preocupei, nem antes, nem depois, em conhecer o estatuto remuneratório do cargo de deputada. Quando assumi funções, os serviços da Assembleia da República pediram-me informações sobre o meu local de residência e informaram-me que me seria dado um tratamento em conformidade com o Estatuto dos deputados. Nada pedi. Não solicitei qualquer tratamento de excepção, tendo mesmo assumido os custos das minhas deslocações até ao momento em que os serviços me contactaram dando instruções para deixar de o fazer. A partir desse momento segui estritamente essas mesmas orientações.
Foi, pois, com surpresa que verifiquei que, em torno desta questão, se tinha constituído um verdadeiro folhetim que atenta contra a minha imagem e em nada prestigia a Assembleia. Tornei-me o alvo dos mais insidiosos ataques, não tendo qualquer possibilidade de me defender dado que em nada a resolução deste caso depende de mim.
Consciente que, mais do que eu, é a instituição que é visada, só posso dirigir-me a V. Exa. Sr. Presidente, o seu mais alto representante, no sentido de solicitar o imediato esclarecimento e resolução desta situação que se arrasta há já demasiado tempo.
Certa que será sensível à injustiça de um deputado, independentemente da bancada a que pertence, estar a ser sujeito a permanentes enxovalhos e infundadas suspeições, aguardo de V. Exa. a melhor atenção ao exposto.
Com os melhores cumprimentos
Inês de Medeiros
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Por mim pode continuar como deputada pois tomou a atitude certa apesar de um pouco tardia.
Abraço.
Concordo. Por mim também e a atitude não foi um pouco tardia, foi muito tardia.
A partir de agora, quando as viagens já não forem pagas pelo erário, quase que aposto que a senhora vai passar a viajar em low-cost.
Creio que se acabou o luxo. A ver vamos.
Cumprimentos,
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Inês de Medeiros Escreveu:Quando aqui cheguei nada pedi. Limitei-me a respeitar as indicações que me foram dadas pelos serviços da Assembleia da República no sentido de me serem aplicadas as regras em vigor nesta casa...
"Regras em Vigor", a lei é omissa e eles "orientam-se" da melhor forma que podem


Este caso é apenas um que se tornou mediático por um conjunto de razões óbvias... mas a idéia que fica é que ali as regras tem um critério bastante largo que permite aos senhores deputados usufruirem de um conjunto vasto de regalias à custa dos contribuintes!

Achei engraçada aquela idéia de que esperou que a situação se resolvesse "por respeito pela defesa da absoluta igualdade de todos os deputados", humm, eu diria que foi pelo dinheiro que as viagens custam mas...

Enfim, o exemplo deixado foi mau, a resolução foi tardia... mas mais vale tarde que nunca!!
abraços
artista
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Pelo menos oficialmente n recebe !
Não esteve mal. Mas acho que para se sair melhor devia pedir a demissão.
LTCM Escreveu:Fez mal.
Já o devia ter feito à mais tempo.
É inadmissível que em momentos adversos como o que actualmente vivemos, o exemplo que o governo dá seja tão errado.
The simplest answer is usually the correct answer - Occam's razor
Experience is not what happens to a man; it is what a man does with what happens to him - Aldous Huxley
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JLMF Escreveu:Inês de Medeiros prescinde da comparticipação das despesas de deslocação
A dirigente da bancada socialista Inês de Medeiros comunicou hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que decidiu prescindir da comparticipação do Parlamento nas suas despesas de deslocação a Paris, cidade onde reside
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politi ... _id=171360
Fez mal.
Mais uma, o autor da carta é outro caso típico, demonstração da infeliz mentalidade portuguesa.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Inês de Medeiros prescinde da comparticipação das despesas de deslocação
A dirigente da bancada socialista Inês de Medeiros comunicou hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que decidiu prescindir da comparticipação do Parlamento nas suas despesas de deslocação a Paris, cidade onde reside
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A dirigente da bancada socialista Inês de Medeiros comunicou hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que decidiu prescindir da comparticipação do Parlamento nas suas despesas de deslocação a Paris, cidade onde reside
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Re: É o filme do costume
Pedro73 Escreveu:Depois inventam coisas como : "os salários em Portugal são baixos porque os portugueses são pouco produtivos"
Ora expliquem-me lá o que é que esta Srª fez pelo país para merecer tais mordomias ? Terá sido por mostrar as maminhas em filmes francêses ?
O PM que está tão preocupado em fazer obras públicas para criar emprego, teria aqui uma oportunidade para criar 5 empregos à conta deste luxo. E nem que fossem para limpar os corredores da assembleia da república seriam certamente mais produtivos do que a genereladidade dos parlamentares.
Mas isto só é possível numa democracia de imbecís que os elege mandato após mandato.
Fiquei confuso... deve presumir-se que não és um democrata ou é mesmo uma autocrítica?
(já agora, os «imbecis» não têm acento agudo no segundo «i»)
Cumps,
JB
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É o filme do costume
Depois inventam coisas como : "os salários em Portugal são baixos porque os portugueses são pouco produtivos"
Ora expliquem-me lá o que é que esta Srª fez pelo país para merecer tais mordomias ? Terá sido por mostrar as maminhas em filmes francêses ?
O PM que está tão preocupado em fazer obras públicas para criar emprego, teria aqui uma oportunidade para criar 5 empregos à conta deste luxo. E nem que fossem para limpar os corredores da assembleia da república seriam certamente mais produtivos do que a genereladidade dos parlamentares.
Mas isto só é possível numa democracia de imbecís que os elege mandato após mandato.
Ora expliquem-me lá o que é que esta Srª fez pelo país para merecer tais mordomias ? Terá sido por mostrar as maminhas em filmes francêses ?
O PM que está tão preocupado em fazer obras públicas para criar emprego, teria aqui uma oportunidade para criar 5 empregos à conta deste luxo. E nem que fossem para limpar os corredores da assembleia da república seriam certamente mais produtivos do que a genereladidade dos parlamentares.
Mas isto só é possível numa democracia de imbecís que os elege mandato após mandato.
Em termos de desabafo..., o que mais me deixa preplexo, é que eu como funcionario do estado se andar das 8 horas da manhã até ás 20 H a "bater alcatrão" por este país fora recebo aproximadamente 5€ para almoçar, mas enfim, é o que temos...
Não são as nossas qualidades que definem o que somos. São as nossas escolhas
Qualquer deputado com preocupações reais pelo país já se teria demitido à muito:
Ao morar longe não está tão a par dos problemas do país como alguém que more cá e ande pelas ruas a ver o quotidiano das pessoas.
Mostrou total desinteresse por "quem lhe paga as viagens" quando qualquer pessoa sabe que esse dinheiro sai do Estado.
Quando surgiu a polémica, não colocou o cargo à disposição por ver que o povo estava insatisfeito com a posição dela.
Há quem não se importe de ver o seu nome na lama apenas para usufruir destas regalias.
Cumps.



Há quem não se importe de ver o seu nome na lama apenas para usufruir destas regalias.
Cumps.
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- Registado: 26/1/2007 17:07
Epa esqueçam lá isso, se falam muito no assunto ainda arranjam forma de dar idéias aos deputados e daqui a uns tempos em vez de termos uma a viver em Paris temos 100 ou 200 a viver por essa europa fora, já viram a brutalidade que serão essas despesas?! ai é que nunca mais endireitamos as contas públicas!
Realmente o dinheiro que se gasta são umas migalhas, mas grão a grão... independentemente de ser muito ou pouco dinheiro, o exemplo deve vir de cima, e o exemplo que estão (mais uma vez) a dar não é bonito, estão a dizer mais do mesmo aos portuguese, "se puderes não pagues, se puderes rouba o estado"!
abraços e bom fim de semana
artista

Realmente o dinheiro que se gasta são umas migalhas, mas grão a grão... independentemente de ser muito ou pouco dinheiro, o exemplo deve vir de cima, e o exemplo que estão (mais uma vez) a dar não é bonito, estão a dizer mais do mesmo aos portuguese, "se puderes não pagues, se puderes rouba o estado"!
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