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Caldeirão da Bolsa

Cinco medidas imediatas para responder à crise

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por ToshB » 30/4/2010 17:56

Titleist Escreveu:
Interessante:

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca chumbou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, chumbado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse: "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas em provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores... Logo que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam 14. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam da média das notas. Portanto, agindo contra as suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Em resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou!

Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da turma. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte dos seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, porque a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar a riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931


Isso é interessante, mas está a levar ao extremo. Cobrar maiores impostos a quem tem mais nem é nem sequer parecido com "dar a mesma nota a toda a gente". Os ricos ficam ricos na mesma, só um bocado menos ricos. E está-se a assumir que os pobres são pobres por "preguiça"... Não é a verdade na maior parte dos casos.

Está algo muito errado moralmente para uma pequena parte da população ser tão rica e uma grande parte da população ser pobre. Claro que ser rico não tem mal nenhum, e se alguém é rico é provável que realmente tenha-se esforçado para tal, mas um sentido de ética justifica retirar dinheiro a esta minoria, para ajudar a maioria. Quando se atinge uma tal riqueza como por exemplo a dos EUA, devia ser obrigatório pagar um pouco mais para o benefício da população em geral.

Portugal é um daqueles casos em que na minha opinião deveria haver menos socialismo e mais capitalismo, porque não somos ricos o suficiente para isto e estamos a ajudar muitos preguiçosos, por falta de controlo.

Queria só dizer que o sistema económico de mercado livre ,"a mão invisível", não resolve todos os problemas. Incentiva o investimento e faz com que o país produza o máximo, mas não resolve todos os problemas!
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por rmachado » 30/4/2010 17:00

Ui... se fizessem isto cá, a taxa de desemprego aumentava logo uns 5%... e era tudo desempregados do escalão mais alto... lol

Já o deviam ter feito. Temos tanto instituto, fundação em suma tacho... que dava para fornecer vários restaurantes com panelas...
 
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por LTCM » 30/4/2010 15:01

Espanha suprime 29 empresas públicas e 32 altos cargos nos Ministérios
O Governo espanhol decidiu suprimir 29 empresas públicas e 32 dirigentes de topo nos diferentes Ministérios. Esta medida foi tomada hoje no Conselho de Ministros e enquadra-se no plano de racionalização do sector público, avança o “Cinco Días”.

Segundo a mesma fonte, a reestruturação do sector público consiste no desaparecimento de 14 sociedades comerciais e a fusão de outras 24. O Governo vai ainda suprimir a maioria das fundações. Com estas alterações, haverá uma redução de mais de 27% do número de empresas públicas.

O corte dos altos cargos começará nas próximas semanas e durará cerca de três meses e não vai afectar nem o Ministério dos Assuntos Estrangeiros nem os Secretários do Estado até que acabe o semestre da Presidência espanhola da União Europeia.

Além disso, as empresas públicas prescindirão de 80 cargos de direcção e de 450 conselheiros daquelas sociedades que tenham um conselho de administração de mais de seis membros, são 150 no total.

A mesma redução percentual se aplicará noutras entidades públicas empresariais, o que implicará a amortização de 40 postos directivos e 300 conselheiros. Haverá uma excepção no caso das autoridades portuárias onde a redução será de 40%.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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por carf2007 » 30/4/2010 14:49

Lion_Heart Escreveu:O governo espanhol anunciou hoje um plano sem precedentes que envolve a eliminação de 29 empresas públicas e o corte de 32 altos cargos de responsáveis de vários ministérios como medida para diminuir o gasto público.

As medidas foram aprovadas na reunião de hoje do Conselho de Ministros e detalhadas aos jornalistas pela ministra da Economia, Elena Salgado.

O plano de racionalização do sector público corta praticamente um terço das 106 empresas públicas actuais, sendo que para concretizar o projecto serão eliminadas 15 sociedades mercantis e a maioria das fundações e haverá ainda um processo de fusão que afecta 24 empresas.

Entre os cargos que desaparecem contam-se oito directores gerais, um secretário-geral e 14 organismos autónomos com níveis de director-geral.

in diario economico


Muito bem :clap: Pena que em Portugal não há coragem politica para fazer o mesmo.
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
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por Lion_Heart » 30/4/2010 14:26

O governo espanhol anunciou hoje um plano sem precedentes que envolve a eliminação de 29 empresas públicas e o corte de 32 altos cargos de responsáveis de vários ministérios como medida para diminuir o gasto público.

As medidas foram aprovadas na reunião de hoje do Conselho de Ministros e detalhadas aos jornalistas pela ministra da Economia, Elena Salgado.

O plano de racionalização do sector público corta praticamente um terço das 106 empresas públicas actuais, sendo que para concretizar o projecto serão eliminadas 15 sociedades mercantis e a maioria das fundações e haverá ainda um processo de fusão que afecta 24 empresas.

Entre os cargos que desaparecem contam-se oito directores gerais, um secretário-geral e 14 organismos autónomos com níveis de director-geral.

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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por nunofaustino » 30/4/2010 14:21

Marco Martins Escreveu:
Titleist Escreveu:
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Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca chumbou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, chumbado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse: "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas em provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores... Logo que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam 14. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam da média das notas. Portanto, agindo contra as suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Em resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou!

Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da turma. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte dos seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, porque a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar a riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931


Também é uma situação que nos acompanha em muitas actividades da sociedade actual, nomeadamente nas escolas, nos subsídios de desemprego superiores aos salários, etc...


Cheira-me que este mail é mais um mito urbano...
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
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por Marco Martins » 30/4/2010 0:51

Titleist Escreveu:
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Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca chumbou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, chumbado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse: "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas em provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores... Logo que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam 14. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam da média das notas. Portanto, agindo contra as suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Em resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou!

Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da turma. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte dos seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, porque a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar a riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931


Também é uma situação que nos acompanha em muitas actividades da sociedade actual, nomeadamente nas escolas, nos subsídios de desemprego superiores aos salários, etc...
 
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por vic999 » 30/4/2010 0:33

...discussão...
 
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....

por vic999 » 30/4/2010 0:31

Ainda por cima, escrevendo com maiusculas sobre um assunto de discução miudinha.
 
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por MarcoAntonio » 29/4/2010 23:54

s.s. é contra as regras do forum escrever tudo em maiusculas...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por L.S.S » 29/4/2010 23:53

SE NÃO QUEREM CONTINUAR A SER ROUBADOS PELA ESCUMALHA DE ALGUNS POLÍTICOS

ASSINEM A PETIÇÃO QUE PEDE A DEMISSÃO DA INÊS DE MEDEIROS QUE NOS ROUBA

TODOS OS MESES COM AS VIAGENS PARA PARIS -

http://www.petitiononline.com/medeiros/petition.html
 
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por Karamázov » 29/4/2010 23:51

Titleist Escreveu:
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Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca chumbou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, chumbado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse: "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas em provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores... Logo que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam 14. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam da média das notas. Portanto, agindo contra as suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Em resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou!

Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da turma. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte dos seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, porque a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar a riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931


Muito bom!
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Re: Cinco medidas imediatas para responder à crise

por Garfield » 29/4/2010 23:25

JMHP Escreveu:Nicolau Santos (www.expresso.pt)
13:00 Quarta-feira, 28 de Abril de 2010

4. REMUNERAR BEM A POUPANÇA INTERNA

Face ao que se está a passar, o Estado está a pagar cada vez mais pela captação de poupança externa, quando a pode obter no mercado interno a taxas mais baixas. É necessário anunciar de imediato o lançamento de emissões de títulos públicos para captar a poupança interna a taxas atractivas, quer através de Certificados de Aforro, quer de Obrigações do Tesouro, quer de outros instrumentos. É obrigatório estimular a poupança interna, também pelos efeitos que daí decorrem quanto à redução das importações.



Esta é para mim uma das medidas que há já muito tempo deveria ter sido tomada.
Neste momento, esta sim, seria uma das melhores respostas que poderiamos dar aos "especuladores".
Ao apostar na poupança interna estariamos a menosprezar os financiadores externos e tornar a notações das agencias de "rating" algo irrelevante.

O Japão tem um enorme defice mas como é financiado por recursos internos tem conseguido manter taxas de juro baixissimas facilmente suportaveis com os ganhos de produtividade.

BN
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por Champignon » 29/4/2010 18:25

rmachado Escreveu:Era rapazito para dar a volta aos colegas... :)


Isto se o Sócrates não fosse da mesma turma :mrgreen:
"In this business if you're good, you're right six times out of ten. You're never going to be right nine times out of ten." by Peter Lynch

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por rmachado » 29/4/2010 18:21

Era rapazito para dar a volta aos colegas... :)
 
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por Champignon » 29/4/2010 16:16

Titleist Escreveu:
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Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca chumbou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, chumbado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse: "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas em provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores... Logo que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam 14. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam da média das notas. Portanto, agindo contra as suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Em resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou!

Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da turma. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte dos seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, porque a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar a riqueza dividindo-a."

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Esse exemplo do socialismo aplicado a uma turma está muito bom. Gostava de ver o Louçã nessa turma :mrgreen:
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por Titleist » 29/4/2010 13:37

Interessante:

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca chumbou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, chumbado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse: "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas em provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores... Logo que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam 14. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam da média das notas. Portanto, agindo contra as suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Em resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou!

Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da turma. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte dos seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, porque a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar a riqueza dividindo-a."

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Cinco medidas imediatas para responder à crise

por JMHP » 29/4/2010 7:24

Nicolau Santos (www.expresso.pt)
13:00 Quarta-feira, 28 de Abril de 2010


O caldo está definitivamente entornado. A Grécia tem culpas no cartório, as agências de rating e vários gurus anglo-saxónicos também, Berlim e Paris estão a contribuir para o descalabro. Mas não adianta chorar. Nós também não fizemos bem o trabalho de casa. Em tempo de guerra, não se limpam armas. Tomam-se medidas. Sugerem-se cinco para resolver o nó górdio que enfrentamos, assente na nossa incapacidade de exportar e de poupar.

1. CONGELAMENTO E DESCIDA DA DESPESA PÚBLICA

O Governo deve anunciar de imediato a apresentação de um Orçamento Rectificativo e um novo Programa de Estabilidade e Crescimento. No primeiro, a despesa pública deste ano deve ser congelada ao nível nominal de 2009 (o que inclui as transferências para as autarquias e regiões autónomas). No segundo, deve existir um compromisso claro de descida da despesa pública em termos nominais da ordem dos 2% a 3% ao ano até 2013.

2. SUSPENSÃO DE TODOS OS GRANDES PROJECTOS

Face à actual situação, o Governo tem a obrigação de anunciar de imediato a suspensão, por tempo indeterminado, da linha de TGV Lisboa-Madrid, do novo aeroporto, da terceira travessia sobre o Tejo.

3. CONCENTRAR TODOS OS APOIOS NA EXPORTAÇÃO

O país só sairá da dramática situação em que se encontra se aumentar dramaticamente as exportações. O Governo deve retirar todos os apoios que incentivem os agentes económicos a apostar em bens não transaccionáveis e concentrá-los todos nas actividades exportadoras de médio/alto valor acrescentado.

4. REMUNERAR BEM A POUPANÇA INTERNA

Face ao que se está a passar, o Estado está a pagar cada vez mais pela captação de poupança externa, quando a pode obter no mercado interno a taxas mais baixas. É necessário anunciar de imediato o lançamento de emissões de títulos públicos para captar a poupança interna a taxas atractivas, quer através de Certificados de Aforro, quer de Obrigações do Tesouro, quer de outros instrumentos. É obrigatório estimular a poupança interna, também pelos efeitos que daí decorrem quanto à redução das importações.

5. AUMENTAR O IVA, CONGELAR O 13º MÊS

Depois das quatro medidas anteriores estarem assumidas publicamente pelo Governo em nome do Estado português, o Executivo têm de aumentar a taxa do IVA de 20% para 21% e anunciar que este ano o 13º mês de todos os funcionários públicos será pagos através de títulos do Tesouro, que não serão vendáveis antes de três ou cinco anos.

Os objectivos são:

* 1) taxar mais quem gasta mais;
* 2) reduzir as importações;
* 3) aumentar os níveis de poupança interna.

São medidas duras? Não, são duríssimas. Mas a alternativa, face à tempestade perfeita que está formada sobre as nossas cabeças, é muito pior. Assim, ainda somos nós que controlamos o gatilho e disparamos enquanto jogamos à roleta russa. De outro modo, é alguém a carregar sucessivamente no gatilho até nos meter uma bala na cabeça.

http://aeiou.expresso.pt/cinco-medidas- ... se=f579170
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