Roubini volta a apontar o dedo a Portugal
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corvo_47 Escreveu:Acham mesmo que os mercados sobem ou descem,só porque o Roubini diz isto ou aquilo?
Um abraço.
O mercado é algo que nem sempre é linear... é um pouco como as modas... se está na moda as pessoas compram mesmo que seja a maior porcaria... mas quando não está na moda, ninguém compra mesmo que a qualidade seja boa...
Neste momento acho que a moda está um pouco "implicíta" no sentimento dos mercados que algum país tem mesmo de falir e todos tentam acertar num possível alvo... é um pouco como a crise bancária... todos andavam sempre a ver qual seria o primeiro a falir...
O maior problema disto é que Portugal ajuda à festa!!! Parece que ainda andamos a brincar!! Toda a gente está a ver com números e dados concretos que não vamos ter a recuperação anunciada (diga-se de passagem, à semelhança de promessas de anos anteriores) e mesmo assim Portugal parece que continua a querer tapar o sol com a peneira e isto a meu ver vai dar "cócó"!!!
Podemos não estar perto da falência, mas o sentimento generalizado é de que também não fazemos nada para o evitar!! Sendo assim, os mercados fazer-nos-ão o favor de nos dar o "toquezinho" perto do abismo....
Como diz o ditado: "...quando estamos na lama e pensamos que nada pode piorar, eis que somos surpreendidos..."
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Roubini volta a apontar o dedo a Portugal
E prontos, lá voltou este senhor a falar, e as bolsas PUM......Nouriel Roubini, professor da Universidade de Nova Iorque, considera que "a tragédia grega poderá brevemente alastrar-se a um desastre nos PIIGS", onde se inclui Portugal.
Um dia depois de Soros se ter mostrado cauteloso quanto à sustentabilidade e à própria existência do euro, Roubini, outra voz que os investidores ouvem com atenção, afirma que o problema grego está já a contagiar outras economias desenvolvidas.
"A crise da dívida soberana na Europa, que começou na Grécia, está a espalhar-se para muitas outras economias desenvolvidas que fazem parte da OCDE", escreve num artigo publicado no site da ‘Roubini Global Economics'.
Para o professor universitário, "a sustentabilidade da dívida pública eclodiu como um sério problema das economias avançadas, sobretudo nos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha), mas também em outros países da OCDE, como os EUA", acrescenta.
No seu entendimento, na base do problema estão quatro factores: perda de competitividade, crescimento dos salários e dos custos laborais acima dos níveis de produtividade, falta de disciplina financeira e, por último, a apreciação do euro entre 2002 e 2008.
Neste contexto, Roubini aponta para um crescimento de 0,9% este ano na zona euro versus 2,8% nos EUA.
http://economico.sapo.pt/noticias/roubi ... 87388.html
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