Portugal é o "próximo problema global", diz ex-eco
JMHP Escreveu:Fenicio Escreveu:As últimas emissões de dívida portuguesa foram bem recebidas pelo mercado (procura bem superior à oferta), o que significa que, para já, o governo não deve necessitar recorrer ao sistema bancário.
Foram bem recebidas porque se trata actualmente de uma excelente oportunidade de rentabilidade dado os juros mais elevados que os paises vão pagar e por se tratarem de paises da zona Euro desde que a estabilidade do Euro não seja ameaçada.
Mas o cenário politico ou económico a médio/longo-prazo tudo pode mudar, sendo que a unica certeza que temos é que a divida, essa vai continuar a aumentar.
Com a estagnação económica actual e com as expectativas que o pior já passou, o que acontecerá se nos anos seguintes existir um retrocesso da economia global?!.... Nesse caso acho que a bomba arrebenta-nos na cara!!
O problema da dívida do país é o mesmo problema da dívida de uma pessoa... porque motivo se recomenda que as pessoas não possuam um total de dívidas superiores a 60% dos seus rendimentos? Porque a partir de determinada altura a pessoa não consegue ganhar o suficiente para pagar o empréstimo, pagar a alimentação, transportes e as despesas do dia a dia!!
O maior problema disto tudo (as vozes acentuadas de alguns países contra outros) é que se vai acentuar uma pressão de controlo das contas e políticas de cada país o que poderá levar a conflitos políticos onde os estados tenderão a tomar partido por uns ou por outros...
A meu ver a Alemanha tenderá a aproximar-se a alguns países de leste e a França aos países do sul e ocidente... o que criará novamente o medo crescente de uma 3ª guerra...
estarei a exagerar??? talvez... mas será assim tanto???
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Goldman Suchs - O vulcão acordou.
E já começou a espalhar a sua cinza.
Entretanto Roubini e companhia vão distraindo a malta.
Esperem pela 2ª feira.
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JMHP Escreveu:Fenicio Escreveu:As últimas emissões de dívida portuguesa foram bem recebidas pelo mercado (procura bem superior à oferta), o que significa que, para já, o governo não deve necessitar recorrer ao sistema bancário.
Foram bem recebidas porque se trata actualmente de uma excelente oportunidade de rentabilidade dado os juros mais elevados que os paises vão pagar e por se tratarem de paises da zona Euro desde que a estabilidade do Euro não seja ameaçada.
Mas o cenário politico ou económico a médio/longo-prazo tudo pode mudar, sendo que a unica certeza que temos é que a divida, essa vai continuar a aumentar.
Com a estagnação económica actual e com as expectativas que o pior já passou, o que acontecerá se nos anos seguintes existir um retrocesso da economia global?!.... Nesse caso acho que a bomba arrebenta-nos na cara!!
Fenicio Escreveu:As últimas emissões de dívida portuguesa foram bem recebidas pelo mercado (procura bem superior à oferta), o que significa que, para já, o governo não deve necessitar recorrer ao sistema bancário.
Foram bem recebidas porque se trata actualmente de uma excelente oportunidade de rentabilidade dado os juros mais elevados que os paises vão pagar e por se tratarem de paises da zona Euro desde que a estabilidade do Euro não seja ameaçada.
Mas o cenário politico ou económico a médio/longo-prazo tudo pode mudar, sendo que a unica certeza que temos é que a divida, essa vai continuar a aumentar.
Com a estagnação económica actual e com as expectativas que o pior já passou, o que acontecerá se nos anos seguintes existir um retrocesso da economia global?!.... Nesse caso acho que a bomba arrebenta-nos na cara!!
Editado pela última vez por JMHP em 16/4/2010 17:05, num total de 1 vez.
pocoyo Escreveu:Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Camisa Roxa Escreveu:Mcmad Escreveu:comparados ao maddof !
Sobre a tua pergunta:
" O governo não precisa de ir ao banco"
Então vai onde?
Vai ao bolso dos cidadãos, sob a forma de aumento de impostos ou, neste caso específico, na emissão de novas dívidas.
Ok Fenicio, já percebi o teu ponto de vista, mas não concordo.
Pelo que dizes não há limite nessas práticas!!!
Então viva os politicos e o povo!!!
Estão todos a viver acima do que é possivel e não se têm que preocupar...
Aumentar impostos!!!
Para quê?
Emite mais divida para pagar o défice.
Tudo tem um limite...
Claro que sim, pocoyo! De facto, tudo tem um limite e, por aquilo que andam a falar por aí, Portugal está perigosamente próximo desse limite.
As últimas emissões de dívida portuguesa foram bem recebidas pelo mercado (procura bem superior à oferta), o que significa que, para já, o governo não deve necessitar recorrer ao sistema bancário.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Camisa Roxa Escreveu:Mcmad Escreveu:comparados ao maddof !
Sobre a tua pergunta:
" O governo não precisa de ir ao banco"
Então vai onde?
Vai ao bolso dos cidadãos, sob a forma de aumento de impostos ou, neste caso específico, na emissão de novas dívidas.
Ok Fenicio, já percebi o teu ponto de vista, mas não concordo.
Pelo que dizes não há limite nessas práticas!!!
Então viva os politicos e o povo!!!
Estão todos a viver acima do que é possivel e não se têm que preocupar...
Aumentar impostos!!!
Para quê?
Emite mais divida para pagar o défice.
Tudo tem um limite...
pocoyo Escreveu:Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Camisa Roxa Escreveu:Mcmad Escreveu:comparados ao maddof !
todo o Estado Social é um esquema de Ponzi sem tirar nem pôr; a única diferença para o Madoff é que por ser o Estado a aplicá-lo, é legal!
O que queres dizer com isso?
Se o Estado tem de pagar mil milhões de euros e não tem dinheiro em caixa, pode simplesmente emitir "nova dívida".
Se um cidadão deve, digamos, mil euros e não tem dinheiro em caixa, não pode simplesmente emitir "nova dívida" (tinha piada!). Tem que pagar, tão simples como isso.
É a grande diferença entre o estado e o cidadão.
Isso depende, se o cidadão tiver bens que possam garantir a nova divida não vejo o porquê de não conseguir financiar-se novamente.
Portugal ainda não está nessa fazer, pelo menos quem empresta ainda não se apercebeu dessa dificuldade.
O cidadão comum, pocoyo. O "povão", as "massas", estás a ver?
90% da população portuguesa, se deve 1.000 euros e não tem como pagar, o que é que pode fazer? Pode ir ao banco e pedir um financiamento, é claro!
O governo, pelo seu lado, não preciso ir ao banco já que basta emitir nova dívida para pagar a antiga. Essa nova dívida, pelo seu turno, será futuramente paga com a emissão de uma nova... e assim subsequentemente.
" O governo não precisa de ir ao banco"
Então vai onde?
Dizes, "emite divida", sim é verdade desde que alguem a compre. O que está a acontecer é que quem compra essa divida pede um premio cada vez maior, devido ao risco de incumprimento.
A Grécia se não fosse os outros estados membros e o FMI poderia neste momento estar como o "cidadão".
Acho que estás a ver mal a questão... emite divida enquanto houver quem a compre, quando não houver compradores deixa de emitir.
O cidadão é exactamente igual, endivida-se enquanto houver quem empreste.
Não, pocoyo. Um governo "minimamente" estável consegue sempre emitir novas dívidas. Não estamos a falar de casos extremos, em que um punhado de especuladores junta-se à volta de um país para lhe dar porrada, como é o caso da Grécia.
Um cidadão, ao contrair uma dívida que não pode pagar, não pode simplesmente emitir uma nova dívida (como os estados fazem) para pagar a anterior. Ele tem que recorrer ao sistema bancário, coisa que os estados fazem apenas como uma "segunda opção".
Sobre a tua pergunta:
" O governo não precisa de ir ao banco"
Então vai onde?
Vai ao bolso dos cidadãos, sob a forma de aumento de impostos ou, neste caso específico, na emissão de novas dívidas.
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Roubini
Portugal pode sair da Zona Euro e moeda única pode não sobreviver
Não há alternativa clara ao dólar como moeda de reserva mundial, uma vez que o euro poderá não sobreviver. Isto porque "os membros mais fracos da Zona Euro, como Portugal ou a Grécia, poderão acabar por sair da união monetária e isso enfraquecerá a moeda única", diz o economista Nouriel Roubini.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Não há alternativa clara ao dólar como moeda de reserva mundial, uma vez que o euro poderá não sobreviver. Isto porque "os membros mais fracos da Zona Euro, como Portugal ou a Grécia, poderão acabar por sair da união monetária e isso enfraquecerá a moeda única", diz o economista Nouriel Roubini.
Roubini, em entrevista a John Defterios da CNN, diz que, em resultado da crise da Grécia, o papel do dólar como moeda de reserva mundial não está ameaçado.
“Não há uma alternativa clara [ao dólar]. O euro pode não sobreviver e a libra esterlina está débil”, afirmou o economista, célebre por prever a mais recente crise mundial, sendo por isso alcunhado de “profeta da desgraça”.
Questionado pela CNN sobre a questão de o euro poder não sobreviver, Roubini esclareceu: “é uma possibilidade... pode acontecer que os Estados mais fracos, como Portugal ou a Grécia, acabem por sair da união monetária e isso enfraquecerá a moeda única”.
Roubini é professor de economia na Universidade de Nova Iorque e “chairman” da empresa de consultoria RGE Monitor.
O economista falou ainda sobre o petróleo, considerando que um preço de 60 dólares por barril é justificável, mas de 80 dólares não.
Portugal pode sair da Zona Euro e moeda única pode não sobreviver
Não há alternativa clara ao dólar como moeda de reserva mundial, uma vez que o euro poderá não sobreviver. Isto porque "os membros mais fracos da Zona Euro, como Portugal ou a Grécia, poderão acabar por sair da união monetária e isso enfraquecerá a moeda única", diz o economista Nouriel Roubini.
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Carla Pedro
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Não há alternativa clara ao dólar como moeda de reserva mundial, uma vez que o euro poderá não sobreviver. Isto porque "os membros mais fracos da Zona Euro, como Portugal ou a Grécia, poderão acabar por sair da união monetária e isso enfraquecerá a moeda única", diz o economista Nouriel Roubini.
Roubini, em entrevista a John Defterios da CNN, diz que, em resultado da crise da Grécia, o papel do dólar como moeda de reserva mundial não está ameaçado.
“Não há uma alternativa clara [ao dólar]. O euro pode não sobreviver e a libra esterlina está débil”, afirmou o economista, célebre por prever a mais recente crise mundial, sendo por isso alcunhado de “profeta da desgraça”.
Questionado pela CNN sobre a questão de o euro poder não sobreviver, Roubini esclareceu: “é uma possibilidade... pode acontecer que os Estados mais fracos, como Portugal ou a Grécia, acabem por sair da união monetária e isso enfraquecerá a moeda única”.
Roubini é professor de economia na Universidade de Nova Iorque e “chairman” da empresa de consultoria RGE Monitor.
O economista falou ainda sobre o petróleo, considerando que um preço de 60 dólares por barril é justificável, mas de 80 dólares não.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Camisa Roxa Escreveu:Mcmad Escreveu:comparados ao maddof !
todo o Estado Social é um esquema de Ponzi sem tirar nem pôr; a única diferença para o Madoff é que por ser o Estado a aplicá-lo, é legal!
O que queres dizer com isso?
Se o Estado tem de pagar mil milhões de euros e não tem dinheiro em caixa, pode simplesmente emitir "nova dívida".
Se um cidadão deve, digamos, mil euros e não tem dinheiro em caixa, não pode simplesmente emitir "nova dívida" (tinha piada!). Tem que pagar, tão simples como isso.
É a grande diferença entre o estado e o cidadão.
Isso depende, se o cidadão tiver bens que possam garantir a nova divida não vejo o porquê de não conseguir financiar-se novamente.
Portugal ainda não está nessa fazer, pelo menos quem empresta ainda não se apercebeu dessa dificuldade.
O cidadão comum, pocoyo. O "povão", as "massas", estás a ver?
90% da população portuguesa, se deve 1.000 euros e não tem como pagar, o que é que pode fazer? Pode ir ao banco e pedir um financiamento, é claro!
O governo, pelo seu lado, não preciso ir ao banco já que basta emitir nova dívida para pagar a antiga. Essa nova dívida, pelo seu turno, será futuramente paga com a emissão de uma nova... e assim subsequentemente.
" O governo não precisa de ir ao banco"
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Dizes, "emite divida", sim é verdade desde que alguem a compre. O que está a acontecer é que quem compra essa divida pede um premio cada vez maior, devido ao risco de incumprimento.
A Grécia se não fosse os outros estados membros e o FMI poderia neste momento estar como o "cidadão".
Acho que estás a ver mal a questão... emite divida enquanto houver quem a compre, quando não houver compradores deixa de emitir.
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Cinzas vulcânicas desviam Merkel para Lisboa
A chanceler alemã, Angela Merkel, vai alterar a rota do seu regresso dos Estados Unidos e vem para Portugal em vez de seguir para a Alemanha. Os cancelamentos de voos e fechos de aeroportos devido às cinzas de um vulcão na Islândia são os responsáveis por este desvio.
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=420107
Já que eles cá vão passar a noite, o PM podia ir lá pedir desde já uma ajudinha ou umas dicas para a crise aqui no nosso quintal!!!

Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=420107
Já que eles cá vão passar a noite, o PM podia ir lá pedir desde já uma ajudinha ou umas dicas para a crise aqui no nosso quintal!!!



Life is short, ride hard!!!
Calma meus amigos, tal como no Sporting, tb no Governo temos um Liedson... O Socrates Resolve!!..
Não se esqueçam que a crise em Portugal nunca existiu...ouve foi um ligeiro abrandamento economico fruto da conjuntura financeira mundial(Socrates dixit)

Não se esqueçam que a crise em Portugal nunca existiu...ouve foi um ligeiro abrandamento economico fruto da conjuntura financeira mundial(Socrates dixit)

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pocoyo Escreveu:Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Camisa Roxa Escreveu:Mcmad Escreveu:comparados ao maddof !
todo o Estado Social é um esquema de Ponzi sem tirar nem pôr; a única diferença para o Madoff é que por ser o Estado a aplicá-lo, é legal!
O que queres dizer com isso?
Se o Estado tem de pagar mil milhões de euros e não tem dinheiro em caixa, pode simplesmente emitir "nova dívida".
Se um cidadão deve, digamos, mil euros e não tem dinheiro em caixa, não pode simplesmente emitir "nova dívida" (tinha piada!). Tem que pagar, tão simples como isso.
É a grande diferença entre o estado e o cidadão.
Isso depende, se o cidadão tiver bens que possam garantir a nova divida não vejo o porquê de não conseguir financiar-se novamente.
Portugal ainda não está nessa fazer, pelo menos quem empresta ainda não se apercebeu dessa dificuldade.
O cidadão comum, pocoyo. O "povão", as "massas", estás a ver?
90% da população portuguesa, se deve 1.000 euros e não tem como pagar, o que é que pode fazer? Pode ir ao banco e pedir um financiamento, é claro!
O governo, pelo seu lado, não preciso ir ao banco já que basta emitir nova dívida para pagar a antiga. Essa nova dívida, pelo seu turno, será futuramente paga com a emissão de uma nova... e assim subsequentemente.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
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Fenicio Escreveu:pocoyo Escreveu:Camisa Roxa Escreveu:Mcmad Escreveu:comparados ao maddof !
todo o Estado Social é um esquema de Ponzi sem tirar nem pôr; a única diferença para o Madoff é que por ser o Estado a aplicá-lo, é legal!
O que queres dizer com isso?
Se o Estado tem de pagar mil milhões de euros e não tem dinheiro em caixa, pode simplesmente emitir "nova dívida".
Se um cidadão deve, digamos, mil euros e não tem dinheiro em caixa, não pode simplesmente emitir "nova dívida" (tinha piada!). Tem que pagar, tão simples como isso.
É a grande diferença entre o estado e o cidadão.
Isso depende, se o cidadão tiver bens que possam garantir a nova divida não vejo o porquê de não conseguir financiar-se novamente.
Portugal ainda não está nessa fazer, pelo menos quem empresta ainda não se apercebeu dessa dificuldade.
pocoyo Escreveu:Camisa Roxa Escreveu:Mcmad Escreveu:comparados ao maddof !
todo o Estado Social é um esquema de Ponzi sem tirar nem pôr; a única diferença para o Madoff é que por ser o Estado a aplicá-lo, é legal!
O que queres dizer com isso?
Se o Estado tem de pagar mil milhões de euros e não tem dinheiro em caixa, pode simplesmente emitir "nova dívida".
Se um cidadão deve, digamos, mil euros e não tem dinheiro em caixa, não pode simplesmente emitir "nova dívida" (tinha piada

É a grande diferença entre o estado e o cidadão.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
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Eu também espero que haja dinheiro , mas há poucos interessados em pagar... já querem é fugir.....
Morgan Stanley
Alemanha pode deixar o euro
Eudora Ribeiro
16/04/10 14:30
Diz o Morgan Stanley que o país actualmente liderado por Merkel pode querer sair da união monetária nos próximos anos.
Collapse Comunidade
Partilhe: O Morgan Stanley diz que o plano de ajuda à Grécia abre um precedente grave na zona euro e que a Alemanha pode ponderar abandonar a união monetária para evitar problemas, como pressões inflacionárias.
As medidas de apoio à Grécia "são um mau precedente para outros países da zona euro e fazem com que se torne mais provável que a zona euro se transforme numa região em dissolução orçamental, fraqueza monetária e elevadas pressões inflacionárias", explica Joachim Fels, co-economista-chefe da Morgan Stanley.
"Assim sendo, os países que dêem grande importância à estabilidade dos preços, como é o caso da Alemanha, podem achar que fariam melhor em estar numa união monetária mais exigente mas mais pequena", acrescenta o mesmo perito.
Joachim Fels diz ainda que a lição que os outros países da zona euro retiram do plano de ajuda à Grécia é que "não interessa o quanto se viola o Pacto de Estabilidade e Crescimento, a ajuda financeira vai chegar" e nota que esta situação faz com que a derrapagem orçamental de outros países se torne "mais do que provável".
Morgan Stanley
Alemanha pode deixar o euro
Eudora Ribeiro
16/04/10 14:30
Diz o Morgan Stanley que o país actualmente liderado por Merkel pode querer sair da união monetária nos próximos anos.
Collapse Comunidade
Partilhe: O Morgan Stanley diz que o plano de ajuda à Grécia abre um precedente grave na zona euro e que a Alemanha pode ponderar abandonar a união monetária para evitar problemas, como pressões inflacionárias.
As medidas de apoio à Grécia "são um mau precedente para outros países da zona euro e fazem com que se torne mais provável que a zona euro se transforme numa região em dissolução orçamental, fraqueza monetária e elevadas pressões inflacionárias", explica Joachim Fels, co-economista-chefe da Morgan Stanley.
"Assim sendo, os países que dêem grande importância à estabilidade dos preços, como é o caso da Alemanha, podem achar que fariam melhor em estar numa união monetária mais exigente mas mais pequena", acrescenta o mesmo perito.
Joachim Fels diz ainda que a lição que os outros países da zona euro retiram do plano de ajuda à Grécia é que "não interessa o quanto se viola o Pacto de Estabilidade e Crescimento, a ajuda financeira vai chegar" e nota que esta situação faz com que a derrapagem orçamental de outros países se torne "mais do que provável".
zecatreca Escreveu:Atomez Escreveu:A situação é desesperada, mas não é grave.
Segundo as nossas "altas autoridades"...
Só espero que haja dinheiro europeu para nos ajudar como na grecia, caso esse senhor venha a ter razao.
Prefiro que Portugal seja primeiro a dar bancarrota do que a espanha ou outro país maior.
Sempre ouvi dizer que os primeiros da fila é que são os primeiros a serem atendidos.![]()
Cumprimentos
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Camisa Roxa Escreveu:Mcmad Escreveu:comparados ao maddof !
todo o Estado Social é um esquema de Ponzi sem tirar nem pôr; a única diferença para o Madoff é que por ser o Estado a aplicá-lo, é legal!
E quem fala assim não é gago. 100 % de acordo!

"In this business if you're good, you're right six times out of ten. You're never going to be right nine times out of ten." by Peter Lynch
http://fundamentalmentebolsa.blogspot.com/
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Atomez Escreveu:A situação é desesperada, mas não é grave.
Segundo as nossas "altas autoridades"...
Só espero que haja dinheiro europeu para nos ajudar como na grecia, caso esse senhor venha a ter razao.
Prefiro que Portugal seja primeiro a dar bancarrota do que a espanha ou outro país maior.
Sempre ouvi dizer que os primeiros da fila é que são os primeiros a serem atendidos.

Cumprimentos
Camisa Roxa Escreveu:Mcmad Escreveu:comparados ao maddof !
todo o Estado Social é um esquema de Ponzi sem tirar nem pôr; a única diferença para o Madoff é que por ser o Estado a aplicá-lo, é legal!
Concordo plenamente! E os últimos a entrar na bolha somos nós ou os nossos filhos...
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Mcmad Escreveu:comparados ao maddof !
todo o Estado Social é um esquema de Ponzi sem tirar nem pôr; a única diferença para o Madoff é que por ser o Estado a aplicá-lo, é legal!

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
o cenário é cinematográfico.o iceberg já rasgou o titanic e o mm já mete água,mas n vos apreceis porque os violinos estão a tocar e a música até é agradável.
Seria mais fácil o país vender certificados de aforro com um prémio melhor que a miséria que agora dão em vez de se endividar no exterior por uma taxa que é mais do dobro que oferece nos certificados.
Quem ganha com isto?
Seria mais fácil o país vender certificados de aforro com um prémio melhor que a miséria que agora dão em vez de se endividar no exterior por uma taxa que é mais do dobro que oferece nos certificados.
Quem ganha com isto?
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A situação é desesperada, mas não é grave.
Segundo as nossas "altas autoridades"...
Segundo as nossas "altas autoridades"...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Re: e houve quem o considerasse o pior
mcarvalho Escreveu:http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10925420.html
Teixeira dos Santos classifica de "disparate" e "ignorância" análise do ex-economista chefe do FMI
15 de Abril de 2010, 20:51
Lisboa 15 abr (Lusa) - O ministro das Finanças Teixeira dos Santos classificou de "disparate" e "ignorância" as declarações do antigo economista chefe do FMI, Simon Johnson, que afirmou hoje que Portugal será o próximo alvo dos mercados financeiros, está à beira da bancarrota muito mais perigoso do que a Argentina em 2001.
Em declarações à agência Lusa, Fernando Teixeira dos Santos afirmou que "num Mundo de expressão livre também se podem escrever disparates sem fundamentação sólida, reveladores de ignorância quanto às diferenças existentes entre os países da zona Euro, e que bem ilustram o preconceito céptico de alguns comentadores quanto à moeda única".
O ministro das Finanças comentava assim uma análise realizada para o jornal norte-americano 'New York Times' por Simon Johnson, intitulada "O próximo problema global: Portugal".
Mas o Teixeira dos Santos está parvo ou quê?!?!
Portugal não é apenas um conjunto de terra... é também o resultado do dinheiro que nos emprestam...
Então quando o custo do dinheiro à Grécia aumentou... Portugal por tabela não teve mais dificuldade a obter crédito lá fora?
Se acontecer algo à Grécia, é certo que os investidores terão cuidados redobrados e automaticamente deixarão de fazer empréstimos a Portugal e o dinheiro que existe dentro do país tenderá imediatamente a sair para contas fora do país (acontecendo o mesmo que ao BPN e BPP)...
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