Zona Euro chega a acordo sobre condições de ajuda a Atenas
Publicado 15 Abril 2010 14:37
Bolsa da Grécia sobe mais de 2% e juros descem com expectativa de resgate
O principal índice bolsista grego inverteu da tendência de queda registada esta manhã, e segue já a subir mais de 2%, depois de ter sido divulgado que o Governo grego pediu uma reunião com o BCE, o FMI e a Comissão Europeia. Um factor que está a levar os investidores a acreditarem que o plano de ajudas vai ser accionado.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=419873
Bolsa da Grécia sobe mais de 2% e juros descem com expectativa de resgate
O principal índice bolsista grego inverteu da tendência de queda registada esta manhã, e segue já a subir mais de 2%, depois de ter sido divulgado que o Governo grego pediu uma reunião com o BCE, o FMI e a Comissão Europeia. Um factor que está a levar os investidores a acreditarem que o plano de ajudas vai ser accionado.
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IMF TO SEND TEAM TO ATHENS APRIL 19 FOR TALKS WITH GREECE
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Publicado 15 Abril 2010 14:01 Economia
Grécia pede reunião com BCE, FMI e Bruxelas
O Governo grego pediu hoje uma reunião com o BCE, o FMI e Bruxelas.
O Governo grego pediu hoje formalmente um encontro com o presidente do Banco Central Europeu, com o secretário-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e com o comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos e Monetários.
Numa carta endereçada a Jean-Claude Trichet, Dominique Strauss-Kahn e a Olli Rehn, o ministro grego das Finanças, George Papaconstantinou (na foto), “solicita conversações” com os três dirigentes, referindo que o faz na sequência do acordo político alcançado neste domingo sobre uma eventual ajuda dos países da Zona Euro à Grécia.
Na carta, a que o Negócios teve acesso, o ministro grego das Finanças diz que quer conversar sobre “o programa político multianual” que poderá ser “suportado por assistência financeira dos países da Zona Euro e do FMI, se as autoridades gregas o solicitarem”.
O pedido formal para um encontro ao mais alto nível com as autoridades europeias e do Fundo sugere que a Grécia poderá estar prestes a requerer o auxílio prometido pelos seu parceiros do euro.
Os países da Zona Euro anunciaram no domingo a disposição de emprestar, neste ano, ao Estado grego até 30 mil milhões de euros, a uma taxa em torno de 5%. O acordo abre a porta a um crédito que poderá estender-se por três anos e ao qual será associado o FMI que entrará com um terço das verbas que venham a ser pedidas por Atenas.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=419867
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Publicado 15 Abril 2010 14:01 Economia
Grécia pede reunião com BCE, FMI e Bruxelas
O Governo grego pediu hoje uma reunião com o BCE, o FMI e Bruxelas.
O Governo grego pediu hoje formalmente um encontro com o presidente do Banco Central Europeu, com o secretário-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e com o comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos e Monetários.
Numa carta endereçada a Jean-Claude Trichet, Dominique Strauss-Kahn e a Olli Rehn, o ministro grego das Finanças, George Papaconstantinou (na foto), “solicita conversações” com os três dirigentes, referindo que o faz na sequência do acordo político alcançado neste domingo sobre uma eventual ajuda dos países da Zona Euro à Grécia.
Na carta, a que o Negócios teve acesso, o ministro grego das Finanças diz que quer conversar sobre “o programa político multianual” que poderá ser “suportado por assistência financeira dos países da Zona Euro e do FMI, se as autoridades gregas o solicitarem”.
O pedido formal para um encontro ao mais alto nível com as autoridades europeias e do Fundo sugere que a Grécia poderá estar prestes a requerer o auxílio prometido pelos seu parceiros do euro.
Os países da Zona Euro anunciaram no domingo a disposição de emprestar, neste ano, ao Estado grego até 30 mil milhões de euros, a uma taxa em torno de 5%. O acordo abre a porta a um crédito que poderá estender-se por três anos e ao qual será associado o FMI que entrará com um terço das verbas que venham a ser pedidas por Atenas.
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Grécia pede reunião coom BCE, FMI e Bruxelas
O Governo grego pediu hoje uma reunião com BCE, FMI e Bruxelas.
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O Governo grego pediu hoje uma reunião com BCE, FMI e Bruxelas.
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Boas,
De toda a maneira, mais uma vez se pode dizer que isto é apenas um "melhoral".
Quem é que não arriscaria a comprar esta dívida que paga quase 5% a um ano e um pouco menos a 6 meses?
Sobretudo, quando o que se consegue, hoje em dia, é em torno de 1%, há uma grande diferença.
E ainda é um juro muito elevado para quem procura melhorar as suas contas públicas.
A Bélgica é diferente. Sempre financiou o défice sem dificuldades, os Orçamentos não estavam em permanente descalabro.
Abraço
dj
De toda a maneira, mais uma vez se pode dizer que isto é apenas um "melhoral".
Quem é que não arriscaria a comprar esta dívida que paga quase 5% a um ano e um pouco menos a 6 meses?
Sobretudo, quando o que se consegue, hoje em dia, é em torno de 1%, há uma grande diferença.
E ainda é um juro muito elevado para quem procura melhorar as suas contas públicas.
A Bélgica é diferente. Sempre financiou o défice sem dificuldades, os Orçamentos não estavam em permanente descalabro.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
MozHawk Escreveu:JLMF Escreveu:Pois, aí está talvez a resposta pelo menos parcial para a "histeria" citada, não faziam, nem existia, mas hoje fazem.
JLMF,
"não faziam, nem existia, mas hoje fazem"?![]()
Aconselho-te a consultares fontes fidedignas e não um site qualquer na net... (ou publicações com maus jornalistas).
Pata,
Ora aqui é que está o busilis da questão. A Grécia está ou não falida? Tem ou não viabilidade? (isto vendo as coisas numa perspectiva meramente empresarial).
A Bélgica, Estado fundador do que é hoje conhecida como UE, teve rácios de dívida pública consistentemente acima dos 120% do PIB de 1990 a 1997. Acima dos 100% de 1990 a 2002, inclusivé. É um dos 11 Estados "fundadores" do Euro, em 1999! Onde é que estavam os 60% do PIB para a dívida pública?! Nunca lá chegaram e, em 2008, já estavam nos 90%. No ano passado chegou às proximidades dos 100% e deverá continuar a aumentar até 2012.
Não comungo da visão puramente economicista relativamente à Grécia. Pelo que está em jogo, e que ultrapassa muito mais a questão grega, a decisão deve ser tomada em função de uma análise custo/benefício. O que já terá sido feito e as decisões tomadas em conformidade.
Vivemos uma era de forte especulação, onde vai havendo terreno fértil para deleite dos que o podem fazer (ataque de Soros à libra esterlina que provocou a maior crise do SME via MTC, com o consequente alargamento das bandas).
Um abraço,
MozHawk
MozHawk, compreendo os teus argumentos, mas creio que depois da crise mundial do crédito de 2008 o cenário económico alterou-se e os 'pecados' do passado dificilmente serão aceites ou ignorados agora e nomeadamente no futuro.
Alguns dos mais conceituados economistas e analistas do mundo afirmam que um dos maiores receios depois da crise de 2008 em que o capitalismo esteve á beira do colapso, são as pessoas convencerem-se que a crise foi ultrapassada e que dificilmente se volta a repetir.
Uns mais do que outros continuam apontar sinais evidentes de tentações em relação ao passado e que em alguns sectores importantes da economia nada alterou dado que os Estados e os bancos centrais continuam a suportar a economia.
Creio que temos motivos para sentirmos preocupados, até porque citando Jim Rogers (um video que aqui coloquei recentemente)...«O mundo actual é simples de ver, o dinheiro na Asia a Oriente e as dividas na Europa e America a Ocidente!»
O leilão de obrigações do Tesouro grego foi marcado por uma procura mais forte do que a operação anterior, o que indicia algum alivio por parte dos investidores. Este foi o primeiro teste à reacção dos mercados depois de os países da Zona Euro terem anunciado a disposição de emprestar, este ano, ao Estado grego até 30 mil milhões de euros a uma taxa em torno de 5%.
Segundo os dados divulgados pela agência de gestão da dívida do país, citados pela Bloomberg, a Grécia vendeu 780 milhões de euros em obrigações a 26 semanas, com uma “yield” de 4,55%. A procura superou em 7,67 vezes a oferta. Na operação anterior, o rácio entre o número de ofertas recebidas e o número de ofertas aceites foi de 4,9 vezes.
Esta entidade também colocou 780 milhões de euros em obrigações a 52 semanas com uma “yield” de 4,85%. Neste caso, a procura superou a oferta em 6,54 vezes. O mesmo rácio foi de 3,1 vezes na operação anterior.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=419361
Segundo os dados divulgados pela agência de gestão da dívida do país, citados pela Bloomberg, a Grécia vendeu 780 milhões de euros em obrigações a 26 semanas, com uma “yield” de 4,55%. A procura superou em 7,67 vezes a oferta. Na operação anterior, o rácio entre o número de ofertas recebidas e o número de ofertas aceites foi de 4,9 vezes.
Esta entidade também colocou 780 milhões de euros em obrigações a 52 semanas com uma “yield” de 4,85%. Neste caso, a procura superou a oferta em 6,54 vezes. O mesmo rácio foi de 3,1 vezes na operação anterior.
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Editado pela última vez por jlmf em 13/4/2010 12:00, num total de 1 vez.
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MozHawk Escreveu:JLMF Escreveu:Pois, aí está talvez a resposta pelo menos parcial para a "histeria" citada, não faziam, nem existia, mas hoje fazem.
JLMF,
"não faziam, nem existia, mas hoje fazem"?![]()
Aconselho-te a consultares fontes fidedignas e não um site qualquer na net... (ou publicações com maus jornalistas).
MozHawk
Vamos lá a ver se sou eu que devo “consultar fontes fidedignas e não um site qualquer na net ... (ou publicações com maus jornalistas).”
Em primeiro lugar obrigado pelo conselho, mas não o aceito. Primeiro porque não afirmei nem coloquei nada de novo no meu post a não ser transcrever a sua pergunta para lhe evidenciar que nela se encontrava a resposta á sua questão e se não percebeu isso, é pena. Segundo porque não gostei da insinuação e para quem á suposta falta de conhecimento de outrem, para mais num local de debate, não acrescenta nada e se limita a ser irónico, baixando o nível, tenho sempre uma regra que me impede de ir para o seu terreno porque sei que vou ser vencido, se é que desta vez me entende.
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JLMF Escreveu:Pois, aí está talvez a resposta pelo menos parcial para a "histeria" citada, não faziam, nem existia, mas hoje fazem.
JLMF,
"não faziam, nem existia, mas hoje fazem"?

Aconselho-te a consultares fontes fidedignas e não um site qualquer na net... (ou publicações com maus jornalistas).
Pata,
Ora aqui é que está o busilis da questão. A Grécia está ou não falida? Tem ou não viabilidade? (isto vendo as coisas numa perspectiva meramente empresarial).
A Bélgica, Estado fundador do que é hoje conhecida como UE, teve rácios de dívida pública consistentemente acima dos 120% do PIB de 1990 a 1997. Acima dos 100% de 1990 a 2002, inclusivé. É um dos 11 Estados "fundadores" do Euro, em 1999! Onde é que estavam os 60% do PIB para a dívida pública?! Nunca lá chegaram e, em 2008, já estavam nos 90%. No ano passado chegou às proximidades dos 100% e deverá continuar a aumentar até 2012.
Não comungo da visão puramente economicista relativamente à Grécia. Pelo que está em jogo, e que ultrapassa muito mais a questão grega, a decisão deve ser tomada em função de uma análise custo/benefício. O que já terá sido feito e as decisões tomadas em conformidade.
Vivemos uma era de forte especulação, onde vai havendo terreno fértil para deleite dos que o podem fazer (ataque de Soros à libra esterlina que provocou a maior crise do SME via MTC, com o consequente alargamento das bandas).
Um abraço,
MozHawk
A Grécia prepara-se para vender hoje 1,2 mil milhões de euros de títulos de dívida a muito curto prazo, no que será o primeiro teste à reacção dos mercados, depois de os países da Zona Euro terem anunciado a disposição de emprestar neste ano ao Estado grego até 30 mil milhões de euros a uma taxa em torno de 5%.
Em antecipação, o euro tocou nesta manhã no valor mais alto contra o dólar das últimas três semanas, sinalizando a expectativa de que a Grécia encontrará compradores disponíveis para adquirir a um preço mais razoável a sua dívida.
"Este leilão, que normalmente não seria muito importante (pelo baixo valor e curtas maturidades que envolve), assumiu um significado adicional. Se correr mal, será visto como mais uma razão para travar o euro. Se correr bem, a cotação da moeda europeia deverá manter-se estável”, antecipa Stuart Bennett, analista de câmbios do Credit Agricole em Londres, citado pela agência Bloomberg.
O euro está, a meio da manhã, a valorizar 0,09% para 1,3604 dólares.
Na semana passada, depois de terem visto a Ficht baixar o “rating” da Grécia para BBB-, o nível mais baixo, antes da classificação “junk” (lixo), as “yields” gregas voltaram a subir, em todos os prazos, com a rendibilidade exigida pelos investidores a chegar aos 7,5%, o valor mais elevado desde que, em 2001, a Grécia aderiu ao euro.
Na sequência do acordo dos ministros das Finanças da Zona Euro, que concretizaram as condições de um eventual empréstimo, as "yields" gregas caíram ontem consideravelmente para 6,67% a dez anos e para 5,58% para empréstimos a dois anos.
Mas é muito cedo para falar de alívio, até porque as próximas semanas serão decisivas: o país precisa de captar cerca de 12 mil milhões de euros para refinanciar dívida que se vence. O leilão de hoje, avisam os analistas, é apenas um “aperitivo” do que poderá estar para vir.
in www.negocios.pt
Em antecipação, o euro tocou nesta manhã no valor mais alto contra o dólar das últimas três semanas, sinalizando a expectativa de que a Grécia encontrará compradores disponíveis para adquirir a um preço mais razoável a sua dívida.
"Este leilão, que normalmente não seria muito importante (pelo baixo valor e curtas maturidades que envolve), assumiu um significado adicional. Se correr mal, será visto como mais uma razão para travar o euro. Se correr bem, a cotação da moeda europeia deverá manter-se estável”, antecipa Stuart Bennett, analista de câmbios do Credit Agricole em Londres, citado pela agência Bloomberg.
O euro está, a meio da manhã, a valorizar 0,09% para 1,3604 dólares.
Na semana passada, depois de terem visto a Ficht baixar o “rating” da Grécia para BBB-, o nível mais baixo, antes da classificação “junk” (lixo), as “yields” gregas voltaram a subir, em todos os prazos, com a rendibilidade exigida pelos investidores a chegar aos 7,5%, o valor mais elevado desde que, em 2001, a Grécia aderiu ao euro.
Na sequência do acordo dos ministros das Finanças da Zona Euro, que concretizaram as condições de um eventual empréstimo, as "yields" gregas caíram ontem consideravelmente para 6,67% a dez anos e para 5,58% para empréstimos a dois anos.
Mas é muito cedo para falar de alívio, até porque as próximas semanas serão decisivas: o país precisa de captar cerca de 12 mil milhões de euros para refinanciar dívida que se vence. O leilão de hoje, avisam os analistas, é apenas um “aperitivo” do que poderá estar para vir.
in www.negocios.pt
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Pata-Hari Escreveu:Notem que isto é o mesmissimo principio do empréstimo aos bancos: empreste-se a entidades falidas para não causar danos mais sistémicos...
Continuam com a politica errada! Infelizmente não aprendem
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Grecia ha emitido finalmente letras a 6 y 12 meses por un importe total de 1.560 millones de euros, más de los 1.200 millones inicialmente planeados, según ha anunciado la agencia nacional de deuda en un comunicado. En ambos casos, la demanda ha sido muy superior a la oferta.
http://www.eleconomista.es/flash/notici ... visto.html
April 13 (Bloomberg) -- Greece sold 1.56 billion euros of 26- and 52-week bills at an auction today, more than the 1.2 billion euros initially planned, the nation’s debt agency said in a statement.
http://www.businessweek.com/news/2010-0 ... ction.html
http://www.eleconomista.es/flash/notici ... visto.html
April 13 (Bloomberg) -- Greece sold 1.56 billion euros of 26- and 52-week bills at an auction today, more than the 1.2 billion euros initially planned, the nation’s debt agency said in a statement.
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Ajuda à Grécia vai render 22 milhões ao Estado português
Empréstimo a Atenas vai render juros à economia nacional.
Não se pode dizer que a iminente falência helénica é um euromilhões para Portugal, mas o certo é que, pela ajuda à Grécia, a economia nacional vai receber um prémio semelhante ao do concurso dos excêntricos, sem ‘jackpot'. Uma ajuda que não vale ouro, mas vale perto de 22 milhões de euros. Para quem a dá.
O Estado vai desembolsar 774 milhões de euros para ajudar Atenas, caso o governo de Papandreou chegue a um ponto em que não se consiga mais financiar nos mercados. O empréstimo vai ser feito a três anos, a uma taxa de juro de 5%. Na prática, isto significa que Atenas vai pagar ao Governo 38,7 milhões de euros em juros.
Mas, para colocar dívida a três anos nos mercados, Portugal pagou um juro médio de 2,19% nos últimos doze meses. Tomando essa taxa como referência, conclui-se que o Estado vai pagar cerca de 16,9 milhões de euros em juros, para emitir os 774 milhões necessários para salvar a Grécia. Ou seja, auxiliar Atenas vai render qualquer coisa como 21,8 milhões de euros. Um lucro que poderá ser maior, porque a taxa cobrada na emissão poderá ser mais baixa, uma vez que os ‘spreads' europeus estão em queda desde que a Europa revelou os moldes do plano de ajuda.
http://economico.sapo.pt/noticias/ajuda ... 86607.html
Empréstimo a Atenas vai render juros à economia nacional.
Não se pode dizer que a iminente falência helénica é um euromilhões para Portugal, mas o certo é que, pela ajuda à Grécia, a economia nacional vai receber um prémio semelhante ao do concurso dos excêntricos, sem ‘jackpot'. Uma ajuda que não vale ouro, mas vale perto de 22 milhões de euros. Para quem a dá.
O Estado vai desembolsar 774 milhões de euros para ajudar Atenas, caso o governo de Papandreou chegue a um ponto em que não se consiga mais financiar nos mercados. O empréstimo vai ser feito a três anos, a uma taxa de juro de 5%. Na prática, isto significa que Atenas vai pagar ao Governo 38,7 milhões de euros em juros.
Mas, para colocar dívida a três anos nos mercados, Portugal pagou um juro médio de 2,19% nos últimos doze meses. Tomando essa taxa como referência, conclui-se que o Estado vai pagar cerca de 16,9 milhões de euros em juros, para emitir os 774 milhões necessários para salvar a Grécia. Ou seja, auxiliar Atenas vai render qualquer coisa como 21,8 milhões de euros. Um lucro que poderá ser maior, porque a taxa cobrada na emissão poderá ser mais baixa, uma vez que os ‘spreads' europeus estão em queda desde que a Europa revelou os moldes do plano de ajuda.
http://economico.sapo.pt/noticias/ajuda ... 86607.html
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MozHawk Escreveu:Eu não percebo o porquê de tanta histeria em torno da Grécia. Que a ajuda da UE é apenas um paleativo, que deveria haver um default parcial e reescalonamento, etc e tal. Durante anos a fio, vários países que hoje fazem parte da zona Euro, geriram dívidas públicas acima ou nas proximidades dos 100% do PIB. Houve algum default, parcial ou total? Não! Os países foram à bancarrota? Não! E continuam a andar por aí...
Um abraço,
MozHawk
Pois, aí está talvez a resposta pelo menos parcial para a "histeria" citada, não faziam, nem existia, mas hoje fazem.
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Eu não percebo o porquê de tanta histeria em torno da Grécia. Que a ajuda da UE é apenas um paleativo, que deveria haver um default parcial e reescalonamento, etc e tal. Durante anos a fio, vários países que hoje fazem parte da zona Euro, geriram dívidas públicas acima ou nas proximidades dos 100% do PIB. Houve algum default, parcial ou total? Não! Os países foram à bancarrota? Não! E continuam a andar por aí...
Um abraço,
MozHawk
Um abraço,
MozHawk
A participação da Espanha no plano de empréstimos à Grécia, caso Atenas decida activar esse mecanismo de apoio, será de 3,65 mil milhões de euros, anunciou hoje o secretário de Estado espanhol para a União Europeia, López Garrido.
Esse valor corresponde à quota de 12,25 por cento com que a Espanha conta no Banco Central Europeu (BCE), tendo em conta apenas os 15 países da Zona Euro que tomarão parte no plano de ajuda à Grécia.
Em condições normais, a quota da Espanha é de 8,2 por cento, explicou Diego López Garrido, citado pelo Cinco Dias.
Os ministros da Economia e Finanças da Zona Euro aprovaram no domingo um pacote de financiamentos no montante de 30 mil milhões de euros, a que a Grécia poderá recorrer, a uma taxa de juro de 5 por cento.
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... ly&t=72796
Esse valor corresponde à quota de 12,25 por cento com que a Espanha conta no Banco Central Europeu (BCE), tendo em conta apenas os 15 países da Zona Euro que tomarão parte no plano de ajuda à Grécia.
Em condições normais, a quota da Espanha é de 8,2 por cento, explicou Diego López Garrido, citado pelo Cinco Dias.
Os ministros da Economia e Finanças da Zona Euro aprovaram no domingo um pacote de financiamentos no montante de 30 mil milhões de euros, a que a Grécia poderá recorrer, a uma taxa de juro de 5 por cento.
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... ly&t=72796
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Re: Tomorrow will be a better day
Seaman Escreveu:agany Escreveu:Atenção Banca: upa, upa...
Porque achas que a Banca vai valorizar?
Seaman,
A esta hora mais vale estar quieto.
O comboio já passou.
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Boas,
Isto é tudo um disparate. Isto é permitir mais endividamento e a agonia do doente em fase em terminal, quando o correto era desligar a máquina.
A mensagem é: gastem à vontade porque alguém vai ajudando. Até quando não der mais.
Quem pode agora convencer a sociedade civil dos países em crise que são necessárias medidas duras para resolver os problemas !?
E para um país a caminho de um ratio dívida/PIB de 120% que diferença faz o facto de poder se financiar a 5% ?? Isso significa ainda um serviço de dívida da ordem dos 6% quando o limite do bom senso aponta para 3% !!!
Um "melhoral" para aguentar o "bicho" mais um tempo sem dor de garganta ?
Um calote parcial era a melhor hipótese. Obrigava os Gregos a resolverem os seus problemas estruturais, mesmo sabendo que o défice zero é uma política altamente recessiva. Mas quem passou por isso, sabe que depois da dureza de 3 ou 4 anos, as coisas entram nos eixos, e o país, bem como a sua sociedade emergem novamente num quadro mais realista e pujante do que aquele que se verifica agora.
Enfim, histórias de uma UE que mais parece uma feira de vaidades.
dj
Isto é tudo um disparate. Isto é permitir mais endividamento e a agonia do doente em fase em terminal, quando o correto era desligar a máquina.
A mensagem é: gastem à vontade porque alguém vai ajudando. Até quando não der mais.
Quem pode agora convencer a sociedade civil dos países em crise que são necessárias medidas duras para resolver os problemas !?
E para um país a caminho de um ratio dívida/PIB de 120% que diferença faz o facto de poder se financiar a 5% ?? Isso significa ainda um serviço de dívida da ordem dos 6% quando o limite do bom senso aponta para 3% !!!
Um "melhoral" para aguentar o "bicho" mais um tempo sem dor de garganta ?
Um calote parcial era a melhor hipótese. Obrigava os Gregos a resolverem os seus problemas estruturais, mesmo sabendo que o défice zero é uma política altamente recessiva. Mas quem passou por isso, sabe que depois da dureza de 3 ou 4 anos, as coisas entram nos eixos, e o país, bem como a sua sociedade emergem novamente num quadro mais realista e pujante do que aquele que se verifica agora.
Enfim, histórias de uma UE que mais parece uma feira de vaidades.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Jim Rogers quizzed on euro, Greece bailout, EU future
http://www.youtube.com/watch?v=zdaAalaWGVo&feature=fvsr
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Fingerspitzengefuhl Escreveu:Faz-me confusão como é que o nosso país, com as contas públicas no estado em que as conhecemos, pode emprestar 700 milhões de euros à Grécia, mas provavelmente sou eu que não percebo nada de economia...
Na minha opinião ainda pode bem vir a correr muita tinta sobre este assunto, não só porque podem aparecer os outros PIGS em cena para estragar a festa, e porque acima de tudo não é com mais endividamento que se resolvem os problemas da Grécia e dos outros PIGS.
Uma hipótese que considero com muita lógica: Um bluff da UE e Grécia para baixar as taxas de juro de financiamento xigidas pelos investidores à Grécia, ou seja:
* Os países da UE dizem que garantem empréstimos colossais a uma taxa abaixo da do mercado e lançam a ideia de que o FMI também ajudará, embora este ainda não o tenha confirmado;
* A Grécia agradece mas diz que não pediu, e que prefere continuar a financiar-se às taxas de mercado.
Ou seja, a UE não está com ideias de emprestar (só entalaria mais PIGS e nem os não PIGS gostam da ideia), mas com isto obrigam o mercado a ceder nas taxas exigidas à Grécia, e assim a Grécia já se pode financiar no mercado sem ajuda.
A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
Fingerspitzengefuhl Escreveu:Faz-me confusão como é que o nosso país, com as contas públicas no estado em que as conhecemos, pode emprestar 700 milhões de euros à Grécia, mas provavelmente sou eu que não percebo nada de economia...
Na minha opinião ainda pode bem vir a correr muita tinta sobre este assunto, não só porque podem aparecer os outros PIGS em cena para estragar a festa, e porque acima de tudo não é com mais endividamento que se resolvem os problemas da Grécia e dos outros PIGS.
Vamos esperar para ver!
É com mais e mais endividamento que se adiam os problemas. Portugal nunca emprestará á Grécia directamente! será sempre via endividamento noutros países!
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Faz-me confusão como é que o nosso país, com as contas públicas no estado em que as conhecemos, pode emprestar 700 milhões de euros à Grécia, mas provavelmente sou eu que não percebo nada de economia...
Na minha opinião ainda pode bem vir a correr muita tinta sobre este assunto, não só porque podem aparecer os outros PIGS em cena para estragar a festa, e porque acima de tudo não é com mais endividamento que se resolvem os problemas da Grécia e dos outros PIGS.
Vamos esperar para ver!
Na minha opinião ainda pode bem vir a correr muita tinta sobre este assunto, não só porque podem aparecer os outros PIGS em cena para estragar a festa, e porque acima de tudo não é com mais endividamento que se resolvem os problemas da Grécia e dos outros PIGS.
Vamos esperar para ver!
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