Off Topic - Dilema Moral
De qualquer forma mantenho a minha. para mim, não intervir na 1, 3 e 4 seria uma decisão/interferência de minha parte... assim, teria de optar pela menos gravosa.
Nas restantes estaria a matar 1 pessoa inocente (envolver-me directamente nessa morte) para salvar 5 de que não era responsável... não conseguiria viver com isso!
Outra coisa seria se essa morte "inocente" que salvaria as 5 pessoas fosse a minha própria vida... não sei se conseguia dar a minha vida para as salvar, mas estou certo que não conseguia viver de bem comigo se não o fizesse sabendo que as tinha salvo!
Nas restantes estaria a matar 1 pessoa inocente (envolver-me directamente nessa morte) para salvar 5 de que não era responsável... não conseguiria viver com isso!
Outra coisa seria se essa morte "inocente" que salvaria as 5 pessoas fosse a minha própria vida... não sei se conseguia dar a minha vida para as salvar, mas estou certo que não conseguia viver de bem comigo se não o fizesse sabendo que as tinha salvo!
Abraço,
Carrancho
Carrancho
carrancho Escreveu:mais_um Escreveu:1-b
2-b
3-a
4-b
5-b
6-b
Por exemplo, esta apção é compreensivel, embora não concorde. Só não concordo porque na 1/3/4 considerava que eu e a pessoa isolada estavamos todos envolvidos e eu tinha o poder de decisão. Neste caso o não intervir não deixava de ser uma decisão pelo que me sentiria sempre responsável pela morte dos 5. Ficava de consciência tranquila pela morte de 1? CLARO QUE NÃO!
Na 2/5/6 estaria a intervir numa situação que em nada me dizia respeito e para isso estaria a envolver um terceiro que também nada tinha que ver com a situação criada (complectamente inocente).
Compreendo quase tudo (até 2-B e 6-A) não compreendo 2-A e 6-B na mesma resposta!!!
Os pressupostos da minha opção tem por base não conheçer nenhum dos envolvidos.
Não me sinto no direito de escolher se morre A ou B apenas pelo numero de pessoas envolvidas, deixo o destino seguir o seu caminho, sem intervir.
Já agora, tens 2 filhos, vais num barco, há um naufragio, apenas podes salvar 1 deles , qual escolhes?
Editado pela última vez por mais_um em 12/4/2010 23:09, num total de 1 vez.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
MarcoAntonio Escreveu:carrancho Escreveu:Mas por essa proximidade faria mais sentido que a 2 e 5 fossem B, a 6 em A (ou todas em B como eu). Colocar a 2 em A e a 6 em B é um contra-senso!
O problema é que nem todos vêm a questão tal como tu.
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Uns tenderão a ver o individuo pesado como alguém que tem um certo grau de envolvimento. A morte dele "faz mais parte do plano" para salvar os cinco: está ali ao lado e apesar de teres de tomar uma decisão directa sobre ele, haverá quem o tenda a ver mais envolvido na situação. Nota também que o peso dele é o mecanismo que "salva" os cinco.
Já o do caso 6 é um "dano colateral". Tenderá a ser visto por alguns como alguém "perfeitamente inocente" a toda a situação (digamos que o facto de ele estar a dormir não é um mecanismo para salvar os cinco, nesse caso o mecanismo é a colisão entre carruagens).
Eu não estou a justificar nenhuma das respostas, antes a tentar mostrar que tipo de racional está por detrás de cada decisão e porque é que as pessoas não respondem sempre igual apesar de em todos os casos, em termos de numero de vidas estar sempre a mesma coisa em causa: nenhuma acção e morrem cinco, uma acção e morre um.
Exactamente. Este foi o meu raciocínio para optar a 2a e a 6b.
Mas este argumento, já se torna mais difícil para explicar a differença da resposta 2a e 5b.
Já agora, consegues desenvolver um argumento do mesmo género?
Paulo Moreira
carrancho Escreveu:Mas por essa proximidade faria mais sentido que a 2 e 5 fossem B, a 6 em A (ou todas em B como eu). Colocar a 2 em A e a 6 em B é um contra-senso!
O problema é que nem todos vêm a questão tal como tu.

Uns tenderão a ver o individuo pesado como alguém que tem um certo grau de envolvimento. A morte dele "faz mais parte do plano" para salvar os cinco: está ali ao lado e apesar de teres de tomar uma decisão directa sobre ele, haverá quem o tenda a ver mais envolvido na situação. Nota também que o peso dele é o mecanismo que "salva" os cinco.
Já o do caso 6 é um "dano colateral". Tenderá a ser visto por alguns como alguém "perfeitamente inocente" a toda a situação (digamos que o facto de ele estar a dormir não é um mecanismo para salvar os cinco, nesse caso o mecanismo é a colisão entre carruagens).
Eu não estou a justificar nenhuma das respostas, antes a tentar mostrar que tipo de racional está por detrás de cada decisão e porque é que as pessoas não respondem sempre igual apesar de em todos os casos, em termos de numero de vidas estar sempre a mesma coisa em causa: nenhuma acção e morrem cinco, uma acção e morre um.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
mais_um Escreveu:1-b
2-b
3-a
4-b
5-b
6-b
Por exemplo, esta apção é compreensivel, embora não concorde. Só não concordo porque na 1/3/4 considerava que eu e a pessoa isolada estavamos todos envolvidos e eu tinha o poder de decisão. Neste caso o não intervir não deixava de ser uma decisão pelo que me sentiria sempre responsável pela morte dos 5. Ficava de consciência tranquila pela morte de 1? CLARO QUE NÃO!
Na 2/5/6 estaria a intervir numa situação que em nada me dizia respeito e para isso estaria a envolver um terceiro que também nada tinha que ver com a situação criada (complectamente inocente).
Compreendo quase tudo (até 2-B e 6-A) não compreendo 2-A e 6-B na mesma resposta!!!
Editado pela última vez por carrancho em 12/4/2010 22:55, num total de 1 vez.
Abraço,
Carrancho
Carrancho
MarcoAntonio Escreveu:carrancho Escreveu:Paulo Moreira Escreveu:carf2007 Escreveu:5 e 6 b) restantes a)
idem
estranho!!! decidem não intervir na 5 e 6 porque raio intervinham na 2?
A diferença entre essas 3 é bastante subtil, mas nenhum dos casos é argumentavelmente igual. Existem pequenas diferenças de proximidade/envolvimento da vitima à situação original como subtis diferenças de proximidade entre o nosso acto e o resultado final.
Essas pequenas diferenças são discutíveis (qual a relevância delas e o peso para ajudar a decidir a moral da decisão). Mas é precisamente esse o exercício em questão o tempo todo...
Para uns, empurrar (directamente) o individuo para a morte ou empurrar a carruagem que vai colidir com outra resultando na morte de um "terceiro" não são exactamente a mesma coisa apesar do resultado do acto ser efectivamente o mesmo.
Apesar de discutíveis e subtis, estão praticamente todas para já com resultados de resposta diferentes (o que significa que são relevantes para a generalidade das pessoas e ajudarão a determinar a racional por detrás da decisão).
Mas por essa proximidade faria mais sentido que a 2 e 5 fossem B, a 6 em A (ou todas em B como eu). Colocar a 2 em A e a 6 em B é um contra-senso!
Abraço,
Carrancho
Carrancho
carrancho Escreveu:Paulo Moreira Escreveu:carf2007 Escreveu:5 e 6 b) restantes a)
idem
estranho!!! decidem não intervir na 5 e 6 porque raio intervinham na 2?
A diferença entre essas 3 é bastante subtil, mas nenhum dos casos é argumentavelmente igual. Existem pequenas diferenças de proximidade/envolvimento da vitima à situação original como subtis diferenças de proximidade entre o nosso acto e o resultado final.
Essas pequenas diferenças são discutíveis (qual a relevância delas e o peso para ajudar a decidir a moral da decisão). Mas é precisamente esse o exercício em questão o tempo todo...
Para uns, empurrar (directamente) o individuo para a morte ou empurrar a carruagem que vai colidir com outra resultando na morte de um "terceiro" não são exactamente a mesma coisa apesar do resultado do acto ser efectivamente o mesmo.
Apesar de discutíveis e subtis, estão praticamente todas para já com resultados de resposta diferentes (o que significa que são relevantes para a generalidade das pessoas e ajudarão a determinar a racional por detrás da decisão).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Isso é um bom exemplo do que se chama "faca de dois gumes", o que muda é o peso que as pessoas dão à responsabilidade activa e passiva e ao contexto em que a situação se insere
1 - Se optarmos pela passividade, vamos matar mais pessoas, apesar de não termos feito absolutamente nada. O que recai sobre nós é a negligência.
2 - Por outro lado, se formos pela via activa e decidirmos mudar o rumo dos acontecimentos, vamos ser "directamente" responsáveis pela morte de uma pessoa, apesar de termos salvo 5 vidas.
O que é mais correcto? Legalmente, e num sistema judicial funcional, quem optasse pela situação 2 não poderia ser penalizado pois optou pelo mal menor e minimizou uma tragédia que iria acontecer inevitavelmente.
Tenham atenção que não foram vocês que causaram as situações apresentadas, mas vocês tem informação sobre o que esperam vir a acontecer. No entanto, há casos em que o que escrevi acima não se aplica. Por exemplo, o viajante é uma pessoa viva que, se nada for feito, continua viva. Se os cirurgiões decidirem matá-lo para proveito dos 5 doentes, estão a cometer homicídio qualificado e passamos para um patamar diferente de "take 1 or 5" sem qualquer alternativa.
Cumps.
1 - Se optarmos pela passividade, vamos matar mais pessoas, apesar de não termos feito absolutamente nada. O que recai sobre nós é a negligência.
2 - Por outro lado, se formos pela via activa e decidirmos mudar o rumo dos acontecimentos, vamos ser "directamente" responsáveis pela morte de uma pessoa, apesar de termos salvo 5 vidas.
O que é mais correcto? Legalmente, e num sistema judicial funcional, quem optasse pela situação 2 não poderia ser penalizado pois optou pelo mal menor e minimizou uma tragédia que iria acontecer inevitavelmente.
Tenham atenção que não foram vocês que causaram as situações apresentadas, mas vocês tem informação sobre o que esperam vir a acontecer. No entanto, há casos em que o que escrevi acima não se aplica. Por exemplo, o viajante é uma pessoa viva que, se nada for feito, continua viva. Se os cirurgiões decidirem matá-lo para proveito dos 5 doentes, estão a cometer homicídio qualificado e passamos para um patamar diferente de "take 1 or 5" sem qualquer alternativa.
Cumps.
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MarcoAntonio Escreveu:Ateop Escreveu:Caro Crómio
O livre arbítrio é algo que foi inventado para dar ao comum dos mortais a sensação de que comanda a sua vida.
Também, com a mesmíssima validade, se poderá argumentar que os deuses foram inventados para dar ao comum dos mortais a sensação de que não é responsável por nada.
Nem mais

Ad Augusta Per Augusta
amsfsma Escreveu:Estas situações são complexas no entanto quem agir em algumas que não a 3ª deverá agir também em todas elas para ser coerente...
São complexas de facto. Mas o que cria particular interesse em analisar as várias situações é como as nuances em cada um dos casos poderá levar a decidir de uma forma ou de outra: apesar de terem resultados exactamente iguais - em todos os casos está inequivocamente em causa a vida de cinco contra um - existem diferenças entre cada um dos casos (que cada pessoa poderá pesar/relevar de forma diferente). As diferenças e questões são do tipo: "inocentes" versus "não inocentes"; "previamente envolvidos" versus "previamente não envolvidos"; "resultado por acção" versus "resultado por inacção"; etc.
Existe quem argumente que essas nuances são determinantes para a "moral" da decisão. E na verdade a generalidade das pessoas não responde a "mesma solução" para todos os dilemas, demonstrando pelo menos que existem convenções ou talvez uma lógica moral por detrás dessas diferenças de decisão.
O facto de se tomar decisões com resultados diferentes de uns casos para os outros não significa necessariamente que se esteja a ser incoerente.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Ateop Escreveu:Caro Crómio
O livre arbítrio é algo que foi inventado para dar ao comum dos mortais a sensação de que comanda a sua vida.
Também, com a mesmíssima validade, se poderá argumentar que os deuses foram inventados para dar ao comum dos mortais a sensação de que não é responsável por nada.

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Zecatreta
Como afirmei a minha intervenção nem neste caso era com certezas e estava a pensar noutras hipóteses mais complexas que não a do "gordo" estar ao serviço de um terceiro. Se fosse este o caso as minhas dúvidas seriam menores pois a minha "ética" não se compadece com a velha desculpa do estar apenas a cumprir ordens superiores.
Estas situações são complexas no entanto quem agir em algumas que não a 3ª deverá agir também em todas elas para ser coerente...
Só interfiro no 3º caso...e mesmo assim sem muitas certezas pois não sei se não haverá uma razão para o que se passa.
Como afirmei a minha intervenção nem neste caso era com certezas e estava a pensar noutras hipóteses mais complexas que não a do "gordo" estar ao serviço de um terceiro. Se fosse este o caso as minhas dúvidas seriam menores pois a minha "ética" não se compadece com a velha desculpa do estar apenas a cumprir ordens superiores.
Estas situações são complexas no entanto quem agir em algumas que não a 3ª deverá agir também em todas elas para ser coerente...
- Mensagens: 494
- Registado: 4/2/2010 19:57
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Assumam como informação válida tudo o que é dito e apenas o que é dito (por exemplo: quando digo que o tipo no fundo da encosta que está a dormir vai morrer, então vai morrer mesmo). Têm de decidir perante esses resultados (consequências) que são conhecidos...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Dicidir sempre!
Diz o ditado.
"Mais vale uma má decisão do que não dicidir!"
Iria sempre dicidir de forma a minimizar o número de vitimas pessoais a parte material seria irrelevante na minha decisão! Não tendo outra alternativa agia desta forma.
"Mais vale uma má decisão do que não dicidir!"
Iria sempre dicidir de forma a minimizar o número de vitimas pessoais a parte material seria irrelevante na minha decisão! Não tendo outra alternativa agia desta forma.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
1. Nunca estive e espero nunca estar numa situação similar... provavelmente carregaria no botão, pelo menos é isso que a lógica me diz neste momento!
2. Aqui torna-se mais difícil porque estamos mais perto do individuo, vemos-lhe a cara, não a esqueceriamos nunca mais para o resto da nossa vida... enfim, aqui provavelmente não conseguiria empurrar o individuo!
3. Pois aqui a lógica diz-me que não teria dúvidas em o empurrar, mas, na prática, sei lá eu o que faria!
4. Se tivesse a certeza que o individuo pararia a carruagem e salvaria os outros 5 manteria o mesmo que disse no ponto 1, "provavelmente carregaria no boão"...
5. Pois eu sei que na prática estamos na situação 1 mas aqui eu não seria capaz de eliminar uma pessoa para salvar 5... qual é a diferença?! Enfim, talvez o facto de eu estar a ver a pessoa e o facto de ter de fazer bem mais que carregar num botão para trocar 5 por 1...
6. Aqui há muitos "ses"... por um lado eu não saberia que havia um individuo a dormir na encosta, por outro lado não teria a certeza que as carruagens o atingiriam mortalmente, na prática não teria como saber por isso acho que reagiriam por impulso e isso provavelmente levariam-me a empurrar a carruagem...
abraços
artista
2. Aqui torna-se mais difícil porque estamos mais perto do individuo, vemos-lhe a cara, não a esqueceriamos nunca mais para o resto da nossa vida... enfim, aqui provavelmente não conseguiria empurrar o individuo!
3. Pois aqui a lógica diz-me que não teria dúvidas em o empurrar, mas, na prática, sei lá eu o que faria!
4. Se tivesse a certeza que o individuo pararia a carruagem e salvaria os outros 5 manteria o mesmo que disse no ponto 1, "provavelmente carregaria no boão"...
5. Pois eu sei que na prática estamos na situação 1 mas aqui eu não seria capaz de eliminar uma pessoa para salvar 5... qual é a diferença?! Enfim, talvez o facto de eu estar a ver a pessoa e o facto de ter de fazer bem mais que carregar num botão para trocar 5 por 1...
6. Aqui há muitos "ses"... por um lado eu não saberia que havia um individuo a dormir na encosta, por outro lado não teria a certeza que as carruagens o atingiriam mortalmente, na prática não teria como saber por isso acho que reagiriam por impulso e isso provavelmente levariam-me a empurrar a carruagem...
abraços
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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amsfsma Escreveu:Só interfiro no 3º caso...e mesmo assim sem muitas certezas pois não sei se não haverá uma razão para o que se passa.
Como é evidente, num caso concreto, tenderia a intervir no sentido de salvar o máximo nº de pessoas em detrimento de uma única no entanto as pessoas não se avaliam pelo seu número. Aliás, filosoficamente falando, não há uma forma "certa" de avaliar seres humanos.
O que sei é que se o dito botão estivesse nas mãos daquele que estivesse amarrado à linha sozinho ele faria tudo para salvar a sua vida em detrimento da vida dos outros 5 seres humanos.
No terceiro caso ja empurravas o homem! ora e se esse homem fosse mandado/obrigado/ameaçado por alguem?

Editado pela última vez por Visitante em 12/4/2010 21:24, num total de 1 vez.
Ateop Escreveu:Caro Marco,
estes são dilemas muito interessantes.
Como diria um amigo, Alá é quem decide o destino de todas as coisas.
O melhor é deixar a carruagem seguir o seu caminho.
E se Alá quiser que vás salvar as 5 pessoas?
Seja o que Deus quiser... mas o livre arbítrio também é uma hipótese (seja como for, foi sempre Deus que quis não é?).
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
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