Divida da Grecia e Dubai e "Outros"
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Marco Martins Escreveu:Os oito países da União Europeia com maior grau de probabilidade de default são a Letónia, Lituânia, Roménia, Grécia (membro da Zona Euro), Hungria. Bulgária, Irlanda (membro da Zona Euro) e Estónia. Portugal não se encontra neste grupo nem mesmo no de risco médio, situando-se em 41º lugar num conjunto de 63 países acompanhados, com uma probabilidade de incumprimento inferior à da Polónia, Espanha, Itália e Reino Unido.
À escala mundial, a lista dos cinco piores é liderada pela Venezuela, seguida pela Ucrânia, Argentina, Letónia e Islândia. Quanto aos casos mediáticos recentes, o Dubai encontra-se em 6º lugar, a Grécia em 10º e a Irlanda em 18º.
(...)
http://geoscopio.tv/2009/12/geoprotagon ... xageradas/
Alguém faz ideia em que posição da lista está Portugal e a Grécia?
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Mas afinal porque dizem que Portugal é o próximo?!?!?
-Primeiro, acho que a nível internacional conseguiram voltar os holofotes todos para Portugal (independentemente de haver países em piores condições)
-Segundo, a credibilidade portuguesa está afectada principalmente pelo facto do PM dizer mentiras em cima de mentiras sempre com cara de pau, mesmo sabendo que as pessoas sabem que ele está a mentir (foram todos os escândalos em que tem estado envolvido, a situação das contas públicas para conseguir ganhar as eleições, o défice que seria 5, quer dizer 8 e afinal seriam 9.4)
-Terceiro, o país tem burocracia em tudo (p.ex.: não se admite que para se pedir um certificado de uma folha que é só imprimir em qualquer instituição, é necessário vir com várias assinaturas, demora 4 dias e custa sempre mais de 10€)
-Quarto, o tempo que a Grécia levou para accionar o pedido de ajuda foi extremamente curto, pelo que o receio que o mesmo aconteça em Portugal, irá fazer com que os os estrangeiros saiam rapidamente da bolsa nacional o que vai provocar uma queda abrupta (o que será agravado por estarmos em perto de Maio (altura natural de saída das bolsas), os US andam em máximos e prestes a cair )
-Primeiro, acho que a nível internacional conseguiram voltar os holofotes todos para Portugal (independentemente de haver países em piores condições)
-Segundo, a credibilidade portuguesa está afectada principalmente pelo facto do PM dizer mentiras em cima de mentiras sempre com cara de pau, mesmo sabendo que as pessoas sabem que ele está a mentir (foram todos os escândalos em que tem estado envolvido, a situação das contas públicas para conseguir ganhar as eleições, o défice que seria 5, quer dizer 8 e afinal seriam 9.4)
-Terceiro, o país tem burocracia em tudo (p.ex.: não se admite que para se pedir um certificado de uma folha que é só imprimir em qualquer instituição, é necessário vir com várias assinaturas, demora 4 dias e custa sempre mais de 10€)
-Quarto, o tempo que a Grécia levou para accionar o pedido de ajuda foi extremamente curto, pelo que o receio que o mesmo aconteça em Portugal, irá fazer com que os os estrangeiros saiam rapidamente da bolsa nacional o que vai provocar uma queda abrupta (o que será agravado por estarmos em perto de Maio (altura natural de saída das bolsas), os US andam em máximos e prestes a cair )
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Marco Martins Escreveu:Arte-Sacra Escreveu:amsfsma Escreveu:Nos EUA salvaram o primeiro banco (Bear Sterns)em risco de falência, depois deixaram falir o segundo (Lehman Brothers) apenas como aviso aos outros. Será que vamos ajudar a salvar a Grécia e depois seremos usados como aviso para outros como nós!? Tinha piada...
Para evitar esse cenário, nós vamos emprestar à Grécia 775 Milhões de Euros!!!![]()
![]()
Para conseguirmos emprestar vamos ter de pedir a alguém... mas se o risco diminuir para a Grécia, então terá de aumentar para os países que já estavam mal e que ainda não têm garantias de apoio... como seja Portugal e a Irlanda...
Assim de repente prevejo uns impactos directos:
- Embora esta ajuda nos fique mais barato que um cenário de falência da Grécia, que taxa iremos pagar por este empréstimo que teremos de fazer?
- Será que vamos fazer um novo orçamento rectificativo?
- Como vamos reformular o PEC para considerar esta despesa extra e como vai esta ajuda afectar as previsões que tinhamos definido para Portugal?
- Teremos assim uma "boa" justificação para apresentar à UE se não atingirmos os objectivos de baixar o défice para os níveis previstos?
- Com esta ajuda da UE, será que vão ser reduzidas as ajudas/contribuições que alguns países "grandes" fazem para os países mais "pequenos"?
A minha opinião é que se a Grécia afundar estando dentro da UE, Portugal irá junto e levará a Irlanda atrás... pelo que serão excluídos do Euro embora possam vir a receber ajudas...
O que hoje me "CHOCOU" em relação à Grécia, foi andar-se à quase um mês a falar em ajudas para a Grécia e os gregos "ministros e presidente" andarem constantemente a insinuar que não pediram nada, não precisavam de ajuda e não iriam recorrer a essa ajuda.
De um momento para o outro (NUM ESPAÇO DE TEMPO MUITO CURTO) já precisam de ajuda!!!
Bom... só depreendo uma coisa... é que se a imagem transmitida das contas públicas e das reformas que pretendiam fazer é igual a esta atitude para com os mercados, então acredito que a Grécia estará muito pior do que aquilo que se pensa!!!
Com isto, podem ir já pensando como é que está Portugal??? onde o presidente e o ministro das finanças dizem constantemente que está tudo bem, e no entanto o défice sobe descontroladamente e ainda se andam com indecisões no Orçamento (des)aprovado e no (des)PEC e com planos de recuperação temporários que apenas duram por 3 anos (com privatizações)!!!
Daqui a 3 anos se não estivermos pior, na melhor das hipóteses estaremos iguais... mal!!!!
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Arte-Sacra Escreveu:amsfsma Escreveu:Nos EUA salvaram o primeiro banco (Bear Sterns)em risco de falência, depois deixaram falir o segundo (Lehman Brothers) apenas como aviso aos outros. Será que vamos ajudar a salvar a Grécia e depois seremos usados como aviso para outros como nós!? Tinha piada...
Para evitar esse cenário, nós vamos emprestar à Grécia 775 Milhões de Euros!!!![]()
![]()
Para conseguirmos emprestar vamos ter de pedir a alguém... mas se o risco diminuir para a Grécia, então terá de aumentar para os países que já estavam mal e que ainda não têm garantias de apoio... como seja Portugal e a Irlanda...
Assim de repente prevejo uns impactos directos:
- Embora esta ajuda nos fique mais barato que um cenário de falência da Grécia, que taxa iremos pagar por este empréstimo que teremos de fazer?
- Será que vamos fazer um novo orçamento rectificativo?
- Como vamos reformular o PEC para considerar esta despesa extra e como vai esta ajuda afectar as previsões que tinhamos definido para Portugal?
- Teremos assim uma "boa" justificação para apresentar à UE se não atingirmos os objectivos de baixar o défice para os níveis previstos?
- Com esta ajuda da UE, será que vão ser reduzidas as ajudas/contribuições que alguns países "grandes" fazem para os países mais "pequenos"?
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
amsfsma Escreveu:Nos EUA salvaram o primeiro banco (Bear Sterns)em risco de falência, depois deixaram falir o segundo (Lehman Brothers) apenas como aviso aos outros. Será que vamos ajudar a salvar a Grécia e depois seremos usados como aviso para outros como nós!? Tinha piada...
Para evitar esse cenário, nós vamos emprestar à Grécia 775 Milhões de Euros!!!



Nos EUA salvaram o primeiro banco (Bear Sterns)em risco de falência, depois deixaram falir o segundo (Lehman Brothers) apenas como aviso aos outros. Será que vamos ajudar a salvar a Grécia e depois seremos usados como aviso para outros como nós!? Tinha piada...
- Mensagens: 494
- Registado: 4/2/2010 19:57
- Localização: 24
Greece Offered 30 Billion Euros of Euro-Area Loans, Juncker Says
April 11, 2010, 10:33 AM EDT
More From Businessweek
By John Martens
April 11 (Bloomberg) -- The 16 nations sharing the euro agreed to offer Greece a standby facility consisting of 30 billion euros of bilateral loans, Luxembourg Prime Minister Jean-Claude Juncker, who chairs the panel of euro-area finance ministers, tols reporters in Brussels today.
The interest due on the loans won’t contain any elements of subsidizing, Juncker said.
To contact the editor responsible for this story: John Martens at jmartens1@bloomberg.net
April 11, 2010, 10:33 AM EDT
More From Businessweek
By John Martens
April 11 (Bloomberg) -- The 16 nations sharing the euro agreed to offer Greece a standby facility consisting of 30 billion euros of bilateral loans, Luxembourg Prime Minister Jean-Claude Juncker, who chairs the panel of euro-area finance ministers, tols reporters in Brussels today.
The interest due on the loans won’t contain any elements of subsidizing, Juncker said.
To contact the editor responsible for this story: John Martens at jmartens1@bloomberg.net
Este artigo quase que merece um post por si só, levanta muitas questões que nos são também importantes:
a fonte é o IHTOp-Ed Columnist
Learning From Greece
Sign in to Recommend
comments
(350)
Sign In to E-Mail
Share
CloseLinkedinDiggFacebookMixxMySpaceYahoo! BuzzPermalink By PAUL KRUGMAN
Published: April 8, 2010
The debt crisis in Greece is approaching the point of no return. As prospects for a rescue plan seem to be fading, largely thanks to German obduracy, nervous investors have driven interest rates on Greek government bonds sky-high, sharply raising the country’s borrowing costs. This will push Greece even deeper into debt, further undermining confidence. At this point it’s hard to see how the nation can escape from this death spiral into default.
Skip to next paragraph
Fred R. Conrad/The New York Times
Paul Krugman
Go to Columnist Page » Blog: The Conscience of a Liberal Readers' Comments
Readers shared their thoughts on this article.
Read All Comments (350) »
It’s a terrible story, and clearly an object lesson for the rest of us. But an object lesson in what, exactly?
Yes, Greece is paying the price for past fiscal irresponsibility. Yet that’s by no means the whole story. The Greek tragedy also illustrates the extreme danger posed by a deflationary monetary policy. And that’s a lesson one hopes American policy makers will take to heart.
The key thing to understand about Greece’s predicament is that it’s not just a matter of excessive debt. Greece’s public debt, at 113 percent of G.D.P., is indeed high, but other countries have dealt with similar levels of debt without crisis. For example, in 1946, the United States, having just emerged from World War II, had federal debt equal to 122 percent of G.D.P. Yet investors were relaxed, and rightly so: Over the next decade the ratio of U.S. debt to G.D.P. was cut nearly in half, easing any concerns people might have had about our ability to pay what we owed. And debt as a percentage of G.D.P. continued to fall in the decades that followed, hitting a low of 33 percent in 1981.
So how did the U.S. government manage to pay off its wartime debt? Actually, it didn’t. At the end of 1946, the federal government owed $271 billion; by the end of 1956 that figure had risen slightly, to $274 billion. The ratio of debt to G.D.P. fell not because debt went down, but because G.D.P. went up, roughly doubling in dollar terms over the course of a decade. The rise in G.D.P. in dollar terms was almost equally the result of economic growth and inflation, with both real G.D.P. and the overall level of prices rising about 40 percent from 1946 to 1956.
Unfortunately, Greece can’t expect a similar performance. Why? Because of the euro.
Until recently, being a member of the euro zone seemed like a good thing for Greece, bringing with it cheap loans and large inflows of capital. But those capital inflows also led to inflation — and when the music stopped, Greece found itself with costs and prices way out of line with Europe’s big economies. Over time, Greek prices will have to come back down. And that means that unlike postwar America, which inflated away part of its debt, Greece will see its debt burden worsened by deflation.
That’s not all. Deflation is a painful process, which invariably takes a toll on growth and employment. So Greece won’t grow its way out of debt. On the contrary, it will have to deal with its debt in the face of an economy that’s stagnant at best.
So the only way Greece could tame its debt problem would be with savage spending cuts and tax increases, measures that would themselves worsen the unemployment rate. No wonder, then, that bond markets are losing confidence, and pushing the situation to the brink.
What can be done? The hope was that other European countries would strike a deal, guaranteeing Greek debt in return for a commitment to harsh fiscal austerity. That might have worked. But without German support, such a deal won’t happen.
Greece could alleviate some of its problems by leaving the euro, and devaluing. But it’s hard to see how Greece could do that without triggering a catastrophic run on its banking system. Indeed, worried depositors have already begun pulling cash out of Greek banks. There are no good answers here — actually, no nonterrible answers.
But what are the lessons for America? Of course, we should be fiscally responsible. What that means, however, is taking on the big long-term issues, above all health costs — not grandstanding and penny-pinching over short-term spending to help a distressed economy.
Equally important, however, we need to steer clear of deflation, or even excessively low inflation. Unlike Greece, we’re not stuck with someone else’s currency. But as Japan has demonstrated, even countries with their own currencies can get stuck in a deflationary trap.
What worries me most about the U.S. situation right now is the rising clamor from inflation hawks, who want the Fed to raise rates (and the federal government to pull back from stimulus) even though employment has barely started to recover. If they get their way, they’ll perpetuate mass unemployment. But that’s not all. America’s public debt will be manageable if we eventually return to vigorous growth and moderate inflation. But if the tight-money people prevail, that won’t happen — and all bets will be off.
Germany Said to Accept EU Loan Compromise for Greece (Update1)
Share Business ExchangeTwitterFacebook| Email | Print | A A A By John Fraher and Brian Parkin
April 11 (Bloomberg) -- Germany is prepared to give Greece loans at below-market interest rates, dropping its opposition to subsidies as European finance ministers meet to discuss the terms of a lifeline for the debt-stricken nation, a European government official said.
The loans would be priced above the rate charged by the International Monetary Fund, which would also participate in a European Union-led rescue, said the person, who spoke on condition of anonymity. Such an arrangement would satisfy German demands that Greece shouldn’t be given subsidized loans, the person said. Greece may receive loans for between 20 billion euros ($27 billion) and 25 billion euros at a rate of about 5 percent, Die Welt reported today, without citing anyone.
German resistance to subsidized loans threatened to hold up efforts to agree on a rescue package for Greece, whose bonds plunged last week. With German Chancellor Angela Merkel balking at the use of taxpayers’ funds, her government has said that the EU should stick to a March 25 agreement that credit to Greece should be at “non-concessional” rates.
“They have to be given some help from Europe or the IMF at concessional rates,” billionaire investors George Soros said in an April 9 interview on Bloomberg Radio in Cambridge, England. “It is a make or break time for the euro and it’s a question whether the political will to hold Europe together is there or not.”
Terms of Agreement
The European Commission said in an e-mailed statement that there will be a news conference today in Brussels at about 4 p.m. local time, following a teleconference of eurogroup finance ministers. The eurogroup also includes European Central Bank President Jean-Claude Trichet. Ministers may today agree to the formula for calculating the loans, the European government official said.
Under the terms of the March accord, Europe would provide more than half the loans and the IMF the rest, which would be triggered if Greece runs out of fund-raising options. UBS AG economists estimate Greece will need to seek emergency funding to make bond payments and cover debt refinancing of more than 20 billion euros in the next two months.
The yield on Greek 10-year bonds surged 60 basis points this past week, driving it to a record 7.364 percent on April 8. Any IMF loans to Greece may cost around 3.26 percent. The premium investors demand to buy Greek 10-year bonds instead of German bunds jumped to 442 basis points April 8, before sliding to 398 basis points a day later.
The euro, which has dropped about 6 percent against the dollar this year, rose 1 percent to $1.35 on April 9 as speculation about an aid package mounted.
German Resistance
Overcoming German resistance to subsidized loans came amid mounting speculation that that a bailout was imminent. UBS said it could come this weekend after Fitch Ratings cut Greece’s debt rating to BBB-, just one level above junk. Greek Prime Minister George Papandreou has argued that he needed below-market borrowing costs to cut EU’s-biggest budget deficit.
Greek Finance Minister George Papaconstantinou said April 9 that Greece isn’t seeking EU aid and would meet its goal of cutting the deficit from about 13 percent last year, more than 4 times the EU limit, to 8.7 percent this year.
Greece needs to raise 11.6 billion euros to cover debt that is maturing before the end of May and plans to sell bonds to U.S. investors in the coming weeks. The country’s debt agency plans to offer 1.2 billion euros of six-month and one-year notes tomorrow.
Confidence ‘Undermined’
Greece’s long-term foreign and local currency issuer default ratings were on April 9 cut two levels to BBB-, the same level as Bulgaria and Panama, from BBB+ by Fitch Ratings. The outlook is negative, Fitch said, citing delays in agreeing to an aid package.
“The lack of clarity regarding the mechanism for timely external financial support may have hindered Greece’s access to market finance at affordable cost and hence further undermined confidence in the capacity of the government to meet its fiscal targets,” Fitch said in an e-mailed statement.
The Athens benchmark stock index rose for the first day in four on April 9 amid speculation that an aid package would soon be agreed. It fell 5 percent this week.
EU leaders, including French President Nicolas Sarkozy and Herman Van Rompuy, president of the 27-nation bloc, expressed their readiness to provide aid two days ago.
“A support plan has been agreed and we are ready to activate at any moment to come to the aid of Greece,” Sarkozy said.
To contact the reporters on this story: John Fraher in London at jfraher@bloomberg.net; Brian Parkin in Berlin at bparkin@bloomberg.net
Last Updated: April 11, 2010 07:46 EDT
JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:Tu e quem escreveu o artigo devem ter uma bola de cristal para afirmarem que as PPP até 2050 (porque não 2030 ou 2060?) vão ser pagas com recurso a divida? Fantastico! Não consegues ver nessa bola de cristal os numeros do euromilhões?![]()
8
2050 é segundo julgo o ano até aonde actualmente estão assumidos compromissos das PPP.
Estás enganado, há PPP com que só acabam em 2083, no entanto nem todas as PPP representam despesa para o Estado, há PPP que representam apenas receita, como por exemplo as barragens, o transporte de energia, etc.. há PPP que acabam e que passam a ser fonte de receitas, como a Lusoponte (2025), outras que acabam as concessões actuais sendo depois objecto de novas concessões, com o respectivo encaixe de receitas, como a BRISA (2035), a AENOR (2029), AE do Atlantico (2029), etc...
O que o autor do estudo referido no artigo fez foi somar todos os custos das PPP até 2050 e "esquecer" o resto, no entanto algumas dessas PPP não vão avançar para já, como o TGV Liboa Porto e Porto Vigo, por exemplo.
Fonte:
http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/PPP/Do ... P_2009.pdf
http://www.dgtf.pt/PresentationLayer/fa ... enuid=1092
Eu também tenho um emprestimo à habitação que é suposto pagar em 21 anos e neste momento não tenho dinheiro para o pagar de imediato, utilizando o mesmo raciocinio estou falido!
JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:A divida publica tem uma forma unica de calcular e não é a que está no artigo do jornal que apenas serve para confundir as pessoas.
.....
Optimo! Vontade de aprender é meio caminho, sugiro que comeces pelo site da UE.
Estamos 'todos' á espera que demonstres e concretizes com factos/dados como se deve efectivamente calcular a divida publica e o período correcto para a sua avaliação de calculo.
Há duas formas de demonstrar o absurdo da tua posição, uma é verificar o valor da divida publica portuguesa de 2008 nos organismos internacionais:
OCDE:
Economia - Projecções da OCDE Dívida pública portuguesa pode atingir 85,9% do PIB em 2009
Quarta-feira, 01-04-2009
As medidas de combate à crise introduzidas pelo Executivo de José Sócrates ameaçam colocar o rácio da dívida pública portuguesa em 85,9% do PIB em 2010, contra os 70,7% registados no ano passado, estima a OCDE no relatório interino divulgado hoje.
A instituição lembra que utiliza na sua metodologia os princípios do sistema de contas nacionais que divergem do cálculo da dívida pública medido de acordo com os critérios de Maastricht.
A instituição sediada em Paris explica que para que Portugal chegue a 2050 com um rácio de dívida pública idêntico ao de 2008 terá que registar crescimento do superávite do saldo primário (ou seja excluindo juros) de 7%. Caso o reequilíbrio só se inicie em 2010, para regressar aos níveis de peso da dívida pública de 2008, então o saldo primário terá que crescer 7,
http://www.salinas.pt/node/2008
UE:
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/tgm/ta ... 0&plugin=1
A outra é mostrar-te como se calcular a divida publica:
5. A “dívida pública” é o valor nominal da totalidade das
responsabilidades brutas em curso no final do ano do sector
“administrações públicas” (S.13), com a excepção das
responsabilidades cujos activos financeiros correspondentes
são detidos pelo sector “administrações públicas” (S.13).
A dívida pública é constituída pelas responsabilidades das
administrações públicas nas categorias seguintes: numerário
e depósitos (AF.2), títulos excepto acções, excluindo derivados
financeiros (AF.33) e empréstimos (AF.4), de acordo
com as definições do SEC 95.
Fonte:
http://www.dgo.pt/legis/RegulamentosCom ... CE_475.pdf
Legislação mais completa:
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ ... 004-EN.PDF
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ ... 004-EN.PDF
JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:Volto a repetir, podes concretizar o que isso tem a ver com o valor actual da divida publica? Gostei da parte "dividas de longo-prazo a fornecedores que resultam em pagamento de juros
....
Há pessoas com uma capacidade de previsão do futuro fantastica, já agora não sei se percebeste que estamos a falar de divida publica em função do PIB, o que não deixa de ser ...estranho, no minimo, comparar um eventual aumento da divida publica até 2050 com o PIB de 2008, e afirmar que a divida publica em função do PIB, em 2008 é esse valor! É na realidade deveras inovador!
É mesmo seguir aquela maxima, os numeros devidamente torturados dizem o que queremos.
As palavras tal como os números quando torturados conforme argumentas dizem o que queremos... Nesse aspecto estás de parabéns.
O facto de afirmares muitas vezes que 1 mais 1 é igual a 50, não faz com que o resultado esteja correcto.
Eu sei que posso esperar sentado, mas desafio-te pela ultima vez a demonstrares o teu raciocionio como adicionar directamente à divida publica em função do PIB em 2008, custos nos proximos 42 anos, sem olhar sequer para os proveitos desses mesmos anos, é realmente fantastico a imaginação que algumas pessoas tem.
Nota: garantidamente que a publicação de tamanho disparate ter acontecido cerca de um mês antes das eleições é pura coincidência...
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:Tu e quem escreveu o artigo devem ter uma bola de cristal para afirmarem que as PPP até 2050 (porque não 2030 ou 2060?) vão ser pagas com recurso a divida? Fantastico! Não consegues ver nessa bola de cristal os numeros do euromilhões?![]()
8
2050 é segundo julgo o ano até aonde actualmente estão assumidos compromissos das PPP.
mais_um Escreveu:A divida publica tem uma forma unica de calcular e não é a que está no artigo do jornal que apenas serve para confundir as pessoas.
.....
Optimo! Vontade de aprender é meio caminho, sugiro que comeces pelo site da UE.
Estamos 'todos' á espera que demonstres e concretizes com factos/dados como se deve efectivamente calcular a divida publica e o período correcto para a sua avaliação de calculo.
mais_um Escreveu:Volto a repetir, podes concretizar o que isso tem a ver com o valor actual da divida publica? Gostei da parte "dividas de longo-prazo a fornecedores que resultam em pagamento de juros
....
Há pessoas com uma capacidade de previsão do futuro fantastica, já agora não sei se percebeste que estamos a falar de divida publica em função do PIB, o que não deixa de ser ...estranho, no minimo, comparar um eventual aumento da divida publica até 2050 com o PIB de 2008, e afirmar que a divida publica em função do PIB, em 2008 é esse valor! É na realidade deveras inovador!
É mesmo seguir aquela maxima, os numeros devidamente torturados dizem o que queremos.
As palavras tal como os números quando torturados conforme argumentas dizem o que queremos... Nesse aspecto estás de parabéns.
JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:Não deixa de ser curioso o teu raciocino(e de quem escreveu o artigo) de incluir encargos futuros assumidos das PPP na divida publica,...
Em 2012 vais descobrir (tu e o país) quando as 1ªs parcelas do investimento das PPP já realizado começarem pela 1ª vez a cairem no orçamento de estado.
Tu e quem escreveu o artigo devem ter uma bola de cristal para afirmarem que as PPP até 2050 (porque não 2030 ou 2060?) vão ser pagas com recurso a divida? Fantastico! Não consegues ver nessa bola de cristal os numeros do euromilhões?


JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:A divida publica tem uma forma unica de calcular e não é a que está no artigo do jornal que apenas serve para confundir as pessoas.
Estou curioso e com vontade de aprender....![]()
Optimo! Vontade de aprender é meio caminho, sugiro que comeces pelo site da UE.
JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:Agradeço que concretizes com factos/dados principalmente a parte "o Estado não cumpre"...![]()
Os compromissos futuros assumidos como grandes obras publicas que 'escorregam' em prazos e encargos, investimento em PPP em que a partilha de risco é na esmagadora maioria senão totalmente do Estado, dividas de longo-prazo a fornecedores que resultam em pagamento de juros elevados... Entre muitas outras coisas que contribuem para o aumento da divida publica.
Volto a repetir, podes concretizar o que isso tem a ver com o valor actual da divida publica? Gostei da parte "dividas de longo-prazo a fornecedores que resultam em pagamento de juros elevados", são elevados só porque... porque....?
Há pessoas com uma capacidade de previsão do futuro fantastica, já agora não sei se percebeste que estamos a falar de divida publica em função do PIB, o que não deixa de ser ...estranho, no minimo, comparar um eventual aumento da divida publica até 2050 com o PIB de 2008, e afirmar que a divida publica em função do PIB, em 2008 é esse valor! É na realidade deveras inovador!
É mesmo seguir aquela maxima, os numeros devidamente torturados dizem o que queremos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:Não deixa de ser curioso o teu raciocino(e de quem escreveu o artigo) de incluir encargos futuros assumidos das PPP na divida publica,...
Em 2012 vais descobrir (tu e o país) quando as 1ªs parcelas do investimento das PPP já realizado começarem pela 1ª vez a cairem no orçamento de estado.
mais_um Escreveu:A divida publica tem uma forma unica de calcular e não é a que está no artigo do jornal que apenas serve para confundir as pessoas.
Estou curioso e com vontade de aprender....

mais_um Escreveu:Agradeço que concretizes com factos/dados principalmente a parte "o Estado não cumpre"...![]()
Os compromissos futuros assumidos como grandes obras publicas que 'escorregam' em prazos e encargos, investimento em PPP em que a partilha de risco é na esmagadora maioria senão totalmente do Estado, dividas de longo-prazo a fornecedores que resultam em pagamento de juros elevados... Entre muitas outras coisas que contribuem para o aumento da divida publica.
JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:AxeRiver Escreveu:http://www.ionline.pt/conteudo/16526-divida-publica-ja-valia-108-do-pib-no-final-do-ano-passado
Aos entendidos, gostaria de saber a veracidade desta notícia ( não liguem à data ). Estava a pesquisar sobre o tema e fiquei preocupado. Estou a falar no facto de a dívida pública em Portugal já se superior a 100%? Ao que parece, mais uma vez a contabilidade pública passou na esteticista antes de ser apresentada ao público.
Cumprimentos,
Axe River
Se leres a noticia com atenção percebes que estás a ser induzido em erro.
A divida publica actual não é 108% do PIB.
Estão a somar valores que se estendem até 2050 (e que podem nem sequer chegar a ser divida)e a fazer uma relação com o PIB de 2008.
Chama-se a isto misturar alhos com bugalhos
«...A dívida pública portuguesa atingiu no final de 2008 mais de 108% do total da riqueza criada no país (PIB). A montanha do endividamento público - um dos temas que está subjacente ao debate das grandes obras públicas, que marcará as próximas eleições legislativas - é composta por três fatias. Em primeiro lugar está a dívida directa do Estado (110,3 mil milhões) e depois os números ontem divulgados pelo Ministério das Finanças: a dívida das empresas públicas (que subiu 16,5% em 2008, para 21 mil milhões) e os encargos futuros assumidos até 2050 com as parcerias público-privadas (48,3 mil milhões)...»
Não deixa de ser curioso o teu raciocino(e de quem escreveu o artigo) de incluir encargos futuros assumidos das PPP na divida publica, podes explicar porque não consideras os encargos futuros assumidos com os vencimentos dos funcionários publicos, reformas, aluguer de imoveis, renting de veiculos, etc... como divida publica?.... e já agora porque ficar por 2050 e não ir até 2100 ou mesmo 2500?


A divida publica tem uma forma unica de calcular e não é a que está no artigo do jornal que apenas serve para confundir as pessoas.
JMHP Escreveu:Não vejo como a divida publica possa ser inferior aos numeros apresentados uma vez que a 3ª fatia da divida pertence a encargos futuros assumidos que por razões óbvias e de tradição transformam em prejuizo ainda maior sempre que o Estado não cumpre.
Ao longo das ultimas decadas a divida publica teve sempre uma tendencia ascendente de longo-prazo e nunca houve em periodo algum uma quebra dessa subida, mesmo nos poucos periodos de crescimento económico, tal como hoje ainda acontece.
Agradeço que concretizes com factos/dados principalmente a parte "o Estado não cumpre"...


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:AxeRiver Escreveu:http://www.ionline.pt/conteudo/16526-divida-publica-ja-valia-108-do-pib-no-final-do-ano-passado
Aos entendidos, gostaria de saber a veracidade desta notícia ( não liguem à data ). Estava a pesquisar sobre o tema e fiquei preocupado. Estou a falar no facto de a dívida pública em Portugal já se superior a 100%? Ao que parece, mais uma vez a contabilidade pública passou na esteticista antes de ser apresentada ao público.
Cumprimentos,
Axe River
Se leres a noticia com atenção percebes que estás a ser induzido em erro.
A divida publica actual não é 108% do PIB.
Estão a somar valores que se estendem até 2050 (e que podem nem sequer chegar a ser divida)e a fazer uma relação com o PIB de 2008.
Chama-se a isto misturar alhos com bugalhos
«...A dívida pública portuguesa atingiu no final de 2008 mais de 108% do total da riqueza criada no país (PIB). A montanha do endividamento público - um dos temas que está subjacente ao debate das grandes obras públicas, que marcará as próximas eleições legislativas - é composta por três fatias. Em primeiro lugar está a dívida directa do Estado (110,3 mil milhões) e depois os números ontem divulgados pelo Ministério das Finanças: a dívida das empresas públicas (que subiu 16,5% em 2008, para 21 mil milhões) e os encargos futuros assumidos até 2050 com as parcerias público-privadas (48,3 mil milhões)...»
Não vejo como a divida publica possa ser inferior aos numeros apresentados uma vez que a 3ª fatia da divida pertence a encargos futuros assumidos que por razões óbvias e de tradição transformam em prejuizo ainda maior sempre que o Estado não cumpre.
Ao longo das ultimas decadas a divida publica teve sempre uma tendencia ascendente de longo-prazo e nunca houve em periodo algum uma quebra dessa subida, mesmo nos poucos periodos de crescimento económico, tal como hoje ainda acontece.
PequenoInvest Escreveu:pc05, volto a fazer a mesma pergunta:
Onde retiras esses gráficos?
Já respondeu: http://www.bloomberg.com
Editado pela última vez por JMHP em 8/4/2010 11:01, num total de 1 vez.
- Mensagens: 1397
- Registado: 24/7/2009 12:13
- Localização: 16
AxeRiver Escreveu:http://www.ionline.pt/conteudo/16526-divida-publica-ja-valia-108-do-pib-no-final-do-ano-passado
Aos entendidos, gostaria de saber a veracidade desta notícia ( não liguem à data ). Estava a pesquisar sobre o tema e fiquei preocupado. Estou a falar no facto de a dívida pública em Portugal já se superior a 100%? Ao que parece, mais uma vez a contabilidade pública passou na esteticista antes de ser apresentada ao público.
Cumprimentos,
Axe River
Se leres a noticia com atenção percebes que estás a ser induzido em erro.
A divida publica actual não é 108% do PIB.
Estão a somar valores que se estendem até 2050 (e que podem nem sequer chegar a ser divida)e a fazer uma relação com o PIB de 2008.
Chama-se a isto misturar alhos com bugalhos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Dívida grega (a 10YR)
Dívida grega (a 10YR) novo máximo (às 10h20):
- Anexos
-
- Greece_GovtBon10Y.jpg (35.96 KiB) Visualizado 2032 vezes
http://www.ionline.pt/conteudo/16526-di ... no-passado
Aos entendidos, gostaria de saber a veracidade desta notícia ( não liguem à data ). Estava a pesquisar sobre o tema e fiquei preocupado. Estou a falar no facto de a dívida pública em Portugal já se superior a 100%? Ao que parece, mais uma vez a contabilidade pública passou na esteticista antes de ser apresentada ao público.
Cumprimentos,
Axe River
Aos entendidos, gostaria de saber a veracidade desta notícia ( não liguem à data ). Estava a pesquisar sobre o tema e fiquei preocupado. Estou a falar no facto de a dívida pública em Portugal já se superior a 100%? Ao que parece, mais uma vez a contabilidade pública passou na esteticista antes de ser apresentada ao público.
Cumprimentos,
Axe River
Dívida grega (a 10YR) actualização
Dívida grega (a 10YR) actualização (fonte Bloomberg):
- Anexos
-
- Greece_GovtBon10Y.jpg (36.24 KiB) Visualizado 2176 vezes
Greece And The Fatal Flaw In An IMF Rescue
6-Abr-2010
http://baselinescenario.com/2010/04/06/greece-and-the-fatal-flaw-in-an-imf-rescue/
6-Abr-2010
http://baselinescenario.com/2010/04/06/greece-and-the-fatal-flaw-in-an-imf-rescue/
In 2003 the International Monetary Fund published yet another internal review with an impressively dull title “The IMF and Argentina, 1991-2001”. But hidden in that text is explosive language and great clarity of thought – in essence, the IMF staff belatedly recognized that their decision to repeatedly bailout Argentina from the mid-1990s through 2002 was wrong:
“The IMF should refrain from entering or maintaining a program relationship with a member country when there is no immediate balance of payments need and there are serious political obstacles to needed policy adjustment or structural reform” (p.7, recommendation 4).
If Mr. Trichet (head of the European Central Bank), Ms. Merkel (German Chancellor), and Mr. Sarkozy (French President) have not reviewed this document yet, they should skim it immediately. Because one day soon Greece will be calling on the IMF for a loan, and it seems mostly likely that the mistakes made in Argentina will be repeated.
There are disconcerting parallels between Argentina’s catastrophic decade, 1991-2001, which ended in massive default, and Greece’s recent and impending difficulties. The main difference being that Greece is far more indebted, is much less competitive in global markets, and needs a commensurately greater fiscal and wage adjustment.
(...)
So when the Greeks soon turn up at the IMF, what will the IMF say? If politics did not circumvent rational economics, the choices are clear:
Choice 1: True Fiscal Austerity – 10% of GDP, with further measures soon
(...)
Choice 2: Sovereign default but keep the euro
(...)
Choice 3: The IMF’s Plan B – Debt default and exit the eurozone
Faced with a collapsing banking system that comes with default on sovereign debt, there is good reason to call for Greece to, at least temporarily, give up the euro. The advantage of moving to a different currency would be that Greece could generate a rapid increase in competitiveness, and so speed up its transition. The government could offer to restructure debt into this new currency, or into Euros at a much larger haircut. The bloated costs of the public sector could be eroded through inflation in the new currency. This should make it possible to quickly move to a budget surplus and an external surplus.
In Argentina, the government partially indexed deposits at banks, but they forced the deposits to be converted to pesos from dollars. They similarly required all domestic debt be converted, and they negotiated a sharp reduction in external debt while offering those debt holders the ability to convert debt into pesos.
Argentina’s economic collapse ended roughly six months after they defaulted and ended their peg. While it was painful, the economic recovery started rapidly; nine months after default and devaluation, GDP began growing rapidly. This is a trend that continues even today. The same lesson, that large devaluations and default can result in rapid recoveries, was observed in Russia in 1999, and in the aftermath of the asian crises.
Greece’s recovery would take longer, because they have not yet had many of the adjustments that are needed, but they could probably expect a recovery to decent growth starting H2 2011.
(...)
It is impossible to say exactly what the odds are, but suffice it to say, Greece’s external debt and current fiscal difficulties, while tied into a fixed exchange rate regime, mean that nation needs far harsher adjustments than any of the sovereign major defaulters of the last 50 years. We cannot think of one comparable example of success. The social and political divisions in Greece, along with the penchant for debilitating strikes, also reduce the odds for success.
(...)
The German population detests providing bailouts to periphery nations, while the debtors of the Euro zone would like the same game to continue a little bit longer. Meanwhile, the Greeks continue to drag their feet on serious reform while claiming to be “courageous”– presumably they are hoping, magically, that markets will start to want to lend to them again at very low rates in the midst of a fiscal program with little hope for long term success. It all seems horribly reminiscent to those early days when Argentina slid towards a cruel collapse.
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
Um amigo alemão contou-me a dias historia dos 3 porquinhos (todos a conhecem? ),insurgia-se que o porquinho que com muito trabalho e esforço construiu a sua casa em cimento seja vitima dos outros 2 porquinhos que foram imprevidentes na construção das sua .
O porquinho trabalhador esta agora em minoria , os outros é que querem dar ordem não contribuem para a sua manutenção da casa , será que eles poderão contar eternamente com a sua solidariedade de sentido único.
O pior é que na zona euro os porquinhos são muitos senão vejamos a poupança na zona euro ;
As Formigas :
Alemanha 86%
Holanda 5%
Áustria 5%
Finlândia 3%
Luxemburgo 1%
As Cigarras :
Espanha 38%
Itália 19%
França 16%
Grécia 13%
Portugal 7%
Irlanda 4%
Bélgica 3%
O porquinho trabalhador esta agora em minoria , os outros é que querem dar ordem não contribuem para a sua manutenção da casa , será que eles poderão contar eternamente com a sua solidariedade de sentido único.
O pior é que na zona euro os porquinhos são muitos senão vejamos a poupança na zona euro ;
As Formigas :
Alemanha 86%
Holanda 5%
Áustria 5%
Finlândia 3%
Luxemburgo 1%
As Cigarras :
Espanha 38%
Itália 19%
França 16%
Grécia 13%
Portugal 7%
Irlanda 4%
Bélgica 3%
- Mensagens: 4581
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Quem está ligado: