Irão
UE decreta amanhã embargo ao petróleo do Irão
UE decreta amanhã embargo ao petróleo do Irão
Os chefes de diplomacia da União Europeia deverão adoptar na segunda-feira, em Bruxelas, um duro pacote de sanções contra o regime iraniano, devido ao seu programa nuclear, que visa “secar” as fontes de financiamento de Teerão.
Face à recusa das autoridades iranianas em retomar as negociações sobre o seu programa nuclear, que a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) suspeita ter fins militares, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE deverão endurecer a lista de sanções já existente, visando agora o sector do petróleo e o banco central.
A medida mais dura será um embargo ao petróleo do Irão, que entre Janeiro e Outubro do ano passado exportou cerca de 600 mil barris por dia para a UE, sobretudo para Itália, Espanha e Grécia.
Entre os Estados-membros, a Grécia é o único pais com algumas reticências a este embargo, já que importa petróleo do Irão sob condições muito favoráveis, uma vez que Teerão não exige garantias financeiras, mas segundo fontes diplomáticas os restantes parceiros europeus deverão apresentar a Atenas alternativas que não afectem ainda mais as finanças públicas gregas.
Por outro lado, e também com o objectivo de diminuir as receitas do regime de Teerão, os 27 deverão aprovar igualmente uma proibição da maior parte das transacções europeias com o banco central iraniano, permitindo apenas aquelas consideradas inofensivas e benéficas para a população iraniana.
Na agenda desta primeira reunião do ano dos chefes de diplomacia da UE, na qual participará o ministro Paulo Portas, contam-se ainda questões como o processo de paz no Médio Oriente, a situação na Síria e o diálogo entre Sérvia e Kosovo.
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional ... t_id=39463
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
O governo iraniano já declarou que considera o embargo ao seu petróleo como "um acto de guerra"...
EU ministers plan Iran oil embargo
TEHRAN/VIENNA, Jan 10 (Reuters) - Europe and Japan moved ahead on Tuesday in planning for punitive cuts in oil imports from Iran, where a senior official dismissed Western anger at news Tehran is enriching uranium deep underground as cover for ulterior motives.
A day after Iran confirmed the start of enrichment at a mountain bunker near the holy city of Qom - and sentenced an American to death for spying - the European Union brought forward a ministerial meeting that is likely to match new U.S. measures to hamper Iran's oil exports.
Russia expressed "regret and concern" at news that Iran had begun enrichment operations at the Fordow bunker and criticised Tehran for ignoring the international community's demands for a response to its concerns.
An official at the IAEA, the UN nuclear watchdog, said inspectors were expected to visit Iran soon to discuss their worries about possible military aspects to its nuclear programme.
Japan took precautions in case it joins an international embargo on buying Iranian crude by asking Saudi Arabia and the United Arab Emirates to help it make up any shortfall.
Anxiety about the Iranian nuclear programme helped push up oil prices, and Brent February crude rose 92 cents to $113.37 a barrel by 12:48 p.m. EST (1748 GMT)
Iran's envoy to the International Atomic Energy Agency was scathing about reactions to Monday's news, confirmed by the IAEA, that the Fordow site was enriching uranium - something Western powers say is aimed at developing nuclear arms, rather than the civilian uses that Iran asserts.
Noting that Fordow had been monitored by the IAEA for two years, Ali Asghar Soltanieh told Iran's ISNA news agency that Western reaction had "political purposes". The clerical leadership in Tehran, under pressure from sanctions that are disrupting the economy ahead of a parliamentary election, often accuses Western powers of seeking to overthrow it.
In Brussels, the European Union said it brought forward by a week, to Jan. 23, a meeting at which foreign ministers from the bloc, which rivals China as Iran's biggest customer for crude, are expected to confirm an embargo on oil purchases.
The 27 EU governments are still debating how quickly some of their ailing and oil-dependent economies can afford to drop a key supplier and find alternatives.
The change is officially to avoid a clash with an EU summit on Jan. 30, but bringing the ministers' meeting forward could speed a decision on when to impose the ban, following U.S. President Barack Obama's New Year's Eve move to stop payments to Iran for oil.
The Islamic Republic's decision to carry out enrichment work deep underground at Fordow could make it much harder for U.S. or Israeli forces to carry out veiled threats to use force against Iranian nuclear facilities. That in turn could narrow a time window for diplomacy to avert any attack.
The U.S. State Department on Monday called uranium enrichment at Fordow a "further escalation" of Iran's "ongoing violations" of U.N. resolutions.
France called for measures of "unprecedented scale and severity" against Tehran. Germany and Britain also condemned it. Others, including Greece and Italy, which are bigger customers for Iranian oil, are seeking delays before cutting off imports.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Eu acho que desta vez esta guerra é muito mais aceitável do que qualquer uma das anteriores... Então Irão está-se a torna uma potência nuclear e ainda ameaça bloquear o estreito de Ormuz... Eles tão a fazer mesmo um esforço tremendo para serem atacados pelos EUA.
Nunca vi o Paquistão ameaçar ninguém, acho que o Irão está mesmo a pedi-las... Prefiro obviamente que não haja guerra mas neste momento acho que é inevitável, quase que apostava que irá haver, com consequência do aumento do preço do petróleo... O único problema é que desta vez não há dinheiro para financiar a guerra, o mundo está em recessão e acho que o EUA não querem mesmo gastar dinheiro no Irão, mas irão fazê-lo caso necessário.
Nunca vi o Paquistão ameaçar ninguém, acho que o Irão está mesmo a pedi-las... Prefiro obviamente que não haja guerra mas neste momento acho que é inevitável, quase que apostava que irá haver, com consequência do aumento do preço do petróleo... O único problema é que desta vez não há dinheiro para financiar a guerra, o mundo está em recessão e acho que o EUA não querem mesmo gastar dinheiro no Irão, mas irão fazê-lo caso necessário.
- Mensagens: 472
- Registado: 25/11/2011 13:33
- Localização: Lisboa
-
Isto sou eu simplesmente a lucubrar sobre o assunto. Também não desejo guerra nenhuma.
Assumindo que pouco percebo de estratégia militar, não excluo, no entanto, a possibilidade de um evento conflito USA/Israel vs Irão ser dirimido sem pôr pé no chão, o que limitaria estraordinariamente as perdas de vidas humanas.
.
Isto sou eu simplesmente a lucubrar sobre o assunto. Também não desejo guerra nenhuma.
Assumindo que pouco percebo de estratégia militar, não excluo, no entanto, a possibilidade de um evento conflito USA/Israel vs Irão ser dirimido sem pôr pé no chão, o que limitaria estraordinariamente as perdas de vidas humanas.
.
Editado pela última vez por Be Cool em 11/1/2012 19:53, num total de 1 vez.
Pior que o dinheiro, são as mortes dos Soldados.
As mães americanas não iriam aceitar essa guerra, principalmente em nome de nada.
O Bin Laden está morte, foi isso que justificou a guerra.
No Iraque, a história foi outra.
Vejamos:
No Paquistão, tb têm armas nucleares, e no entanto a qualquer momento pode haver mudanças de regime.
Não estou a apoiar o Irão, mas acho que o mundo neste momento já tem problemas que chegue.
Ninguem iria ganhar nada com mais um.
As mães americanas não iriam aceitar essa guerra, principalmente em nome de nada.
O Bin Laden está morte, foi isso que justificou a guerra.
No Iraque, a história foi outra.
Vejamos:
No Paquistão, tb têm armas nucleares, e no entanto a qualquer momento pode haver mudanças de regime.
Não estou a apoiar o Irão, mas acho que o mundo neste momento já tem problemas que chegue.
Ninguem iria ganhar nada com mais um.
Be Cool Escreveu:escada1 Escreveu:Meus senhores, o que é isto ?
Guerra, atacar ?
LAnçar umas bombas ?, e depois ?
1º-A arabia saudita tem capacidade para substituir as exportações do Irão.
2-Convem para os EUA, manter a instabilidade para aquelas bandas.Fartam-se de vender armas para Israel.
3-Os EUA não têm dinheiro para uma nova Guerra.Além disso os americanos não são anti Irão.Estão-se nas tintas para o Irão.Para Israel também.Não ião aceitar gastar dinheiro nisso.
.
Não "ião"? Porquê?
Nos últimos tempos têm mostrado como são eficientes a trabalhar com as impressoras. É só ligar as máquinas, premir os botões certos e arranjam logo mais uns biliões.
Para além disso, se estão à espera que as sanções resultem, podem esperar sentados. Que me lembre, as sanções económicas nunca deram em nada, quando se tratou de resolver questões deste género.
.
- Mensagens: 453
- Registado: 23/8/2011 11:35
- Localização: 12
escada1 Escreveu:Meus senhores, o que é isto ?
Guerra, atacar ?
LAnçar umas bombas ?, e depois ?
1º-A arabia saudita tem capacidade para substituir as exportações do Irão.
2-Convem para os EUA, manter a instabilidade para aquelas bandas.Fartam-se de vender armas para Israel.
3-Os EUA não têm dinheiro para uma nova Guerra.Além disso os americanos não são anti Irão.Estão-se nas tintas para o Irão.Para Israel também.Não ião aceitar gastar dinheiro nisso.
.
Não "ião"? Porquê?
Nos últimos tempos têm mostrado como são eficientes a trabalhar com as impressoras. É só ligar as máquinas, premir os botões certos e arranjam logo mais uns biliões.
Para além disso, se estão à espera que as sanções resultem, podem esperar sentados. Que me lembre, as sanções económicas nunca deram em nada, quando se tratou de resolver questões deste género.
.
Meus senhores, o que é isto ?
Guerra, atacar ?
LAnçar umas bombas ?, e depois ?
1º-A arabia saudita tem capacidade para substituir as exportações do Irão.
2-Convem para os EUA, manter a instabilidade para aquelas bandas.Fartam-se de vender armas para Israel.
3-Os EUA não têm dinheiro para uma nova Guerra.Além disso os americanos não são anti Irão.Estão-se nas tintas para o Irão.Para Israel também.Não ião aceitar gastar dinheiro nisso.
Guerra, atacar ?
LAnçar umas bombas ?, e depois ?
1º-A arabia saudita tem capacidade para substituir as exportações do Irão.
2-Convem para os EUA, manter a instabilidade para aquelas bandas.Fartam-se de vender armas para Israel.
3-Os EUA não têm dinheiro para uma nova Guerra.Além disso os americanos não são anti Irão.Estão-se nas tintas para o Irão.Para Israel também.Não ião aceitar gastar dinheiro nisso.
- Mensagens: 453
- Registado: 23/8/2011 11:35
- Localização: 12
Isto vai dar barraca... com os usa a sugerirem outros países a evitar a importação de petroleo do Irão...
Parece-me que o Irão não irá esperar ser cercado e irá mesmo atacar Israel, que é "aquilo" que mais desprezam... podem até perder a guerra, mas sentir-se-ão com o dever cumprido.
Como o petroleo é algo que os outros precisam, eles tenderão a destruir mesmo a passagem dos barcos.
Parece-me que o Irão não irá esperar ser cercado e irá mesmo atacar Israel, que é "aquilo" que mais desprezam... podem até perder a guerra, mas sentir-se-ão com o dever cumprido.
Como o petroleo é algo que os outros precisam, eles tenderão a destruir mesmo a passagem dos barcos.
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
.
A Mossad deve pensar: "Já que ninguém faz nada, nós tratamos do assunto à nossa maneira...lá vai booooooooomba!!!"
Se não for uma solução, pelo menos poderá permitir ganhar tempo.
Atentado à bomba
Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
11.01.2012 - 07:40 Por Agências
Um professor universitário iraniano, especialista em energia atómica e envolvido, segundo as agências de notícias Reuters e AFP, no programa nuclear iraniano, foi morto nesta quarta-feira, num atentado à bomba levado a cabo em Teerão.
A vítima do atentado é Mustafá Ahmadi Roshan, de 32 anos, químico e vice-director da central de Natanz, o principal local de enriquecimento de urânio do programa atómico iraniano, onde se crê existirem mais de oito mil centrifugadoras.
As autoridades iranianas acusam Israel e os Estados Unidos de terem perpetrado este ataque, visando refrear os desenvolvimentos do controverso programa nuclear do país, que segue sob suspeita na comunidade internacional de ter o objectivo de criar armamento atómico enquanto o regime de Teerão mantém pretender apenas produzir energia.
O engenho explosivo foi colocado por um motociclista no automóvel daquele docente, sendo que o atentado foi semelhante a um outro levado a cabo há um ano contra físicos nucleares iranianos, disseram as autoridades de Teerão, citadas pela agência noticiosa Fars. Duas outras pessoas que seguiam no veículo com Roshan ficaram feridas.
Três outros cientistas nucleares do Irão foram mortos desde 2010, todos em ataques bombistas e dois deles integrando o programa nuclear do país. O actual chefe da Agência iraniana de Energia Atómica, Fereydoun Abbasi, foi igualmente visado num atentado similar, em 2010, do qual escapou com vida, tendo saído do carro em que se encontrava após reparar que um motociclista parara junto a ele e se baixara para colocar uma bomba magnética no veículo.
A Mossad deve pensar: "Já que ninguém faz nada, nós tratamos do assunto à nossa maneira...lá vai booooooooomba!!!"
Se não for uma solução, pelo menos poderá permitir ganhar tempo.
Atentado à bomba
Cientista nuclear iraniano assassinado, Teerão acusa Israel
11.01.2012 - 07:40 Por Agências
Um professor universitário iraniano, especialista em energia atómica e envolvido, segundo as agências de notícias Reuters e AFP, no programa nuclear iraniano, foi morto nesta quarta-feira, num atentado à bomba levado a cabo em Teerão.
A vítima do atentado é Mustafá Ahmadi Roshan, de 32 anos, químico e vice-director da central de Natanz, o principal local de enriquecimento de urânio do programa atómico iraniano, onde se crê existirem mais de oito mil centrifugadoras.
As autoridades iranianas acusam Israel e os Estados Unidos de terem perpetrado este ataque, visando refrear os desenvolvimentos do controverso programa nuclear do país, que segue sob suspeita na comunidade internacional de ter o objectivo de criar armamento atómico enquanto o regime de Teerão mantém pretender apenas produzir energia.
O engenho explosivo foi colocado por um motociclista no automóvel daquele docente, sendo que o atentado foi semelhante a um outro levado a cabo há um ano contra físicos nucleares iranianos, disseram as autoridades de Teerão, citadas pela agência noticiosa Fars. Duas outras pessoas que seguiam no veículo com Roshan ficaram feridas.
Três outros cientistas nucleares do Irão foram mortos desde 2010, todos em ataques bombistas e dois deles integrando o programa nuclear do país. O actual chefe da Agência iraniana de Energia Atómica, Fereydoun Abbasi, foi igualmente visado num atentado similar, em 2010, do qual escapou com vida, tendo saído do carro em que se encontrava após reparar que um motociclista parara junto a ele e se baixara para colocar uma bomba magnética no veículo.
http://youtu.be/E_tv3oqKGFs
Aconselho que vejam...
P.S: Se alguém me puder informar como posso adquirir activos sobre o crude oil no banco best, agradecia.
Aconselho que vejam...
P.S: Se alguém me puder informar como posso adquirir activos sobre o crude oil no banco best, agradecia.
Os acontecimentos podem precipitar-se...
Iran Warns U.S. Over Aircraft Carrier
Iran's army chief warned an American aircraft carrier not to return to the Persian Gulf in Tehran's latest tough rhetoric over the strategic waterway, that has sparked a jump in oil prices.
Gen. Ataollah Salehi spoke as a 10-day Iranian naval exercise ended near the Strait of Hormuz at the mouth of the Gulf. Iranian officials have said the drill aimed to show that Iran could close the vital oil passage, as it has threatened to do if the U.S. enacts strong new sanctions over Iran's nuclear program.
The strait, leading into the Gulf of Oman and Arabian Sea, is the only possible route for tankers transporting crude from the oil-rich states of the Persian Gulf to markets. A sixth of the world's oil exports passes through it every day.
Oil prices rose to over $101 a barrel Tuesday amid concerns that rising tensions between Western powers and Iran could lead to crude supply disruptions.
The jump came a day after Iran test-fired a surface-to-surface cruise missile as part of the maneuvers, prompting Iran's navy chief to coast that the strait is "completely under our control."
Gen. Salehi's warning for the U.S. aircraft carrier not to come back seemed aimed at further depicting the strait and the Gulf as under Iran's domination, though there was little way to enforce his warning without military action. The strait is divided between Iran and Oman's territorial waters, and international law requires them to allow free passage through it.
"We recommend to the American warship that passed through the Strait of Hormuz and went to Gulf of Oman not to return to the Persian Gulf," Gen. Salehi was quoted as saying by the state news agency IRNA.
He said Iran's enemies have understood the message of the naval exercises, saying, "We have no plan to begin any irrational act but we are ready against any threat."
The aircraft carrier USS John C. Stennis and another vessel exited the Gulf through the Hormuz Strait a week ago, after a visit to Dubai's Jebel Ali port, according to the U.S. Navy's Bahrain-based 5th Fleet. The Fleet did not immediately respond to requests for comment on Gen. Salehi's warning.
Pentagon press secretary George Little issued a written statement Tuesday saying that the U.S. Navy presence in the Gulf is in compliance with international law. And he said it is intended to maintain what he called a "constant state of high vigilance" in order to ensure the flow of sea commerce.
Iran's sabre-rattling over the strait and the Gulf has come in response to U.S. preparations to impose tough new sanctions that would ban dealings with Iran's Central Bank. That would deeply hurt Iran's oil exports since most countries and companies use the bank to conduct purchases of Iranian crude. Iran relies on oil revenues for around 80% of its budget, meaning a cut-off would be devastating to its already weakening economy.
President Barack Obama has signed the sanctions into law but has not yet enacted them. The sanctions would be the strongest yet by the U.S., aimed at forcing Tehran to back of its nuclear program, which many in the West say is intended to produce a nuclear weapon. Iran denies the claim, saying its program is peaceful.
French Foreign Minister Alain Juppé said Tuesday that is country wants Europe to agree on similar sanctions against Iran by Jan. 30 to show its determination to stop Iran from developing a nuclear weapon. He told the French television station i>TELE that there is "no doubt" that Iran is continuing with plans to build a bomb.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Irão ameaça fechar estreito de Ormuz
Irão ameaça fechar estreito de Ormuz
O vice-Presidente iraniano Mohammad Reza Rahimi avisou que “nem uma gota de petróleo passará através do estreito de Ormuz” caso sejam impostas mais sanções ao Irão por causa do seu programa nuclear.
Fechar esta rota essencial para o transporte de boa parte do petróleo mundial seria “tão fácil como beber um copo de água”, afirmou depois um responsável da Marinha da República Islâmica, almirante Habibullah Sayari. As forças iranianas levam actualmente a cabo dez dias de exercícios militares no local.
O estreito de Ormuz liga o Golfo (e o Bahrein, Kuwait, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos) ao Oceano Índico. Cerca de 40 por cento do petróleo que é transportado por mar passa através deste estreito, e o seu encerramento obrigaria ao uso de rotas muito mais longas, e caras.
Os Estados Unidos – que mantém uma presença naval no Golfo que tem como objectivo principal assegurar que o transporte de petróleo se mantém – desvalorizaram a ameaça iraniana.
A tensão entre o Irão e o Ocidente aumentou depois de os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE terem decidido, há cerca de três semanas, apertar as sanções ao quinto exportador mundial de crude – mas acabaram por não chegar a acordo para um embargo ao petróleo iraniano. Estes países temem que o Irão esteja a tentar desenvolver armas atómicas através do seu programa nuclear. Teerão garante que o programa tem fins exclusivamente civis.
Esta não é a primeira vez que os iranianos ameaçam fechar esta rota no contexto do programa nuclear, mas analistas apontam que não seria uma manobra fácil (lembrando o conflito com os EUA quando Teerão tentou fechar parcialmente o estreito para retaliar contra o Iraque e seus apoiantes na guerra Irão-Iraque, em 1987-88, provocando relativamente pouco dano económico mas sofrendo com a intervenção militar norte-americana). Além disso, seria uma manobra com riscos para o próprio Irão, que também precisa da rota para exportar o seu próprio petróleo.
http://www.publico.pt/Mundo/irao-ameaca ... uz-1526770
Entretanto os Americanos já responderam
V Frota avisa Irão que não tolerará qualquer interrupção do tráfego no estreito de Ormuz
Uma porta-voz da V Frota da Marinha dos Estados Unidos avisou hoje o Irão de que “não será tolerada” qualquer interrupção do tráfego marítimo no estreito de Ormuz, uma rota vital para o transporte petrolífero mundial.
http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Iran military shoots down U.S. drone: state TV
Iran military shoots down U.S. drone: state TV
(Reuters) - Iran's military said on Sunday it had shot down a U.S. reconnaissance drone aircraft in eastern Iran, a military source told state television.
"Iran's military has downed an intruding RQ-170 American drone in eastern Iran," Iran's Arabic-language Al Alam state television network quoted the unnamed source as saying.
"The spy drone, which has been downed with little damage, was seized by the Iranian armed forces."
Iran shot down the drone at a time when it is trying to contain foreign reaction to the storming of the British embassy in Tehran on Tuesday, shortly after London announced that it would impose sanctions on Iran's central bank in connection with Iran's controversial nuclear enrichment program.
Britain evacuated its diplomatic staff from Iran and expelled Iranian diplomats in London in retaliation, and several other EU members recalled their ambassadors from Tehran.
The attack dragged Iran's relations with Europe to a long-time low.
Washington and EU countries have been discussing measures to restrict Iran's oil exports since the United Nations nuclear watchdog issued a report in November with what it said was evidence that Tehran had worked on designing an atom bomb.
Iran says its nuclear program is entirely peaceful.
http://www.reuters.com/article/2011/12/ ... CQ20111204
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Sempre foi comum ao homem fazer guerras e querer dominar o mundo.
Por isso acho que a tentativa de encontrar possíveis focos de conflitos será sempre variável com as condições dos povos e com o seu líder.
Por exemplo, nos países do leste europeu e naquelas regiões da Rússia ainda haverão muitos conflitos.
Entre a Coreia do Norte e do Sul, certamente haverá conflitos... e o problema aqui será ver quem vai apoiar quem (parece-me que aqui vai mexer com a Rússia, USA, China e Japão).
Para além disso existem alguns países que se unirão ainda mais para fazer oposição ao ocidente, como seja a Coreia de Norte, Irão, Venezuela.
Mas acredito ainda mais, que antes de se conseguir fazer uma redução das armas nucleares, ainda aconteça outra "Chernobil" próximo da europa...
Por isso acho que a tentativa de encontrar possíveis focos de conflitos será sempre variável com as condições dos povos e com o seu líder.
Por exemplo, nos países do leste europeu e naquelas regiões da Rússia ainda haverão muitos conflitos.
Entre a Coreia do Norte e do Sul, certamente haverá conflitos... e o problema aqui será ver quem vai apoiar quem (parece-me que aqui vai mexer com a Rússia, USA, China e Japão).
Para além disso existem alguns países que se unirão ainda mais para fazer oposição ao ocidente, como seja a Coreia de Norte, Irão, Venezuela.
Mas acredito ainda mais, que antes de se conseguir fazer uma redução das armas nucleares, ainda aconteça outra "Chernobil" próximo da europa...
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Enquanto Israel não for obrigado a desmantelar o seu arsenal nuclear, o Irão deve ter o direito de querer adquirir o seu. Não me importa muito se acham que o Irão é perigoso ou não, o que a história conta é que Israel tem sido mais conflituoso do que o Irão nestas ultimas décadas. Eu iria me sentir muito mais descansado com menos países nucleares, e isto também se aplica a Israel, eu não acho que eles sejam dos "bons".
Plan the trade and trade the plan
- Mensagens: 3604
- Registado: 3/11/2004 15:53
- Localização: Lisboa
Dwer Escreveu:MozHawk Escreveu:Enquanto andamos por aqui há alguns anos à "espera" do ataque iminente ao Irão, uma leitura que poderá ser interessante para quem gosta destes temas e que "descobri" há dias na mais recente passagem por Lisboa. De George Friedman, "Os próximos 100 anos, uma previsão para o século XXI", 2ª edição, Março de 2010, da Dom Quixote, ISBN: 978-972-20-3915-4, parece-me ser uma leitura interessante. Apenas alguns tópicos para aguçar o apetite:
2020 - a China fragmenta-se
2050 - guerra global entre os EUA, a Turquia, a Polónia e o Japão - as novas grandes potências
2080 - sistema energético baseado no espaço abastece a Terra
2100 - México desafia EUA
É uma visão claramente desconcertante no momento actual.
Um abraço,
MozHawk
bolas... far out man!
uma constante durante o séc. pelos vistos. EUA são a hiper-potência.
Outra coisa: só um bric é citado e é para anunciar a sua desgraça: a China. Nem Rússia, nem Indía nem Brasil.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
MozHawk Escreveu:Enquanto andamos por aqui há alguns anos à "espera" do ataque iminente ao Irão, uma leitura que poderá ser interessante para quem gosta destes temas e que "descobri" há dias na mais recente passagem por Lisboa. De George Friedman, "Os próximos 100 anos, uma previsão para o século XXI", 2ª edição, Março de 2010, da Dom Quixote, ISBN: 978-972-20-3915-4, parece-me ser uma leitura interessante. Apenas alguns tópicos para aguçar o apetite:
2020 - a China fragmenta-se
2050 - guerra global entre os EUA, a Turquia, a Polónia e o Japão - as novas grandes potências
2080 - sistema energético baseado no espaço abastece a Terra
2100 - México desafia EUA
É uma visão claramente desconcertante no momento actual.
Um abraço,
MozHawk
bolas... far out man!
uma constante durante o séc. pelos vistos. EUA são a hiper-potência.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Enquanto andamos por aqui há alguns anos à "espera" do ataque iminente ao Irão, uma leitura que poderá ser interessante para quem gosta destes temas e que "descobri" há dias na mais recente passagem por Lisboa. De George Friedman, "Os próximos 100 anos, uma previsão para o século XXI", 2ª edição, Março de 2010, da Dom Quixote, ISBN: 978-972-20-3915-4, parece-me ser uma leitura interessante. Apenas alguns tópicos para aguçar o apetite:
2020 - a China fragmenta-se
2050 - guerra global entre os EUA, a Turquia, a Polónia e o Japão - as novas grandes potências
2080 - sistema energético baseado no espaço abastece a Terra
2100 - México desafia EUA
É uma visão claramente desconcertante no momento actual.
Um abraço,
MozHawk
2020 - a China fragmenta-se
2050 - guerra global entre os EUA, a Turquia, a Polónia e o Japão - as novas grandes potências
2080 - sistema energético baseado no espaço abastece a Terra
2100 - México desafia EUA
É uma visão claramente desconcertante no momento actual.
Um abraço,
MozHawk
amsfsma Escreveu:Gosto de ver a argumentação de certas pessoas
Não estou para aqui a argumentar coisa nenhuma.
Para além do mais, as opiniões e argumentos que cada um de nós tem sobre o assunto não contam para nada.
O que interessa neste contexto é que o acontecimento em causa irá sem dúvida afectar os mercados e a economia em geral e tem uma probabilidade não nula de acontecer. É mais uma variável de risco a ter em conta. É um "known unknown".
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Gosto de ver a argumentação de certas pessoas.
Não se discutem razões mas capacidades técnicas para um ataque ao Irão. A supremacia e a credibilidade de certas nações é tanta que já não necessitam de justificar os seus actos, é somente apenas uma questão técnica. Conseguir ou não conseguir fazer-se de forma impune. É a política do facto consumado.
As razões inconfessáveis de certas nações e grupos económicos são à posteriori desmascaradas no entanto tentam-nos vender a sua propaganda como se fosse a primeira vez, como se não tivessem um triste currículo.
Poderá chegar o dia em que uma resposta desesperada tenha como efeito o Game over da humanidade. Os materiais são flexíveis mas têm sempre um ponto de ruptura e no caso do ser humano esse ponto de ruptura é muito variável e imprevisível...
Não se discutem razões mas capacidades técnicas para um ataque ao Irão. A supremacia e a credibilidade de certas nações é tanta que já não necessitam de justificar os seus actos, é somente apenas uma questão técnica. Conseguir ou não conseguir fazer-se de forma impune. É a política do facto consumado.
As razões inconfessáveis de certas nações e grupos económicos são à posteriori desmascaradas no entanto tentam-nos vender a sua propaganda como se fosse a primeira vez, como se não tivessem um triste currículo.
Poderá chegar o dia em que uma resposta desesperada tenha como efeito o Game over da humanidade. Os materiais são flexíveis mas têm sempre um ponto de ruptura e no caso do ser humano esse ponto de ruptura é muito variável e imprevisível...
- Mensagens: 494
- Registado: 4/2/2010 19:57
- Localização: 24
O maior problema de Israel , nada tem a ver com o perigo do Irão durante e após o ataque ..Todos os sistemas defesa iranianos vão sofrer de cegueira e surdez .
Todo depende dos americanos só por si Israel não tem capacidade de ser eficaz na destruição das instalações , precisa de certo tipo de tecnologia , a estratégia de construir mais colonatos esta ligada ao Irão ,ter algo para dar em troca.
Todo depende dos americanos só por si Israel não tem capacidade de ser eficaz na destruição das instalações , precisa de certo tipo de tecnologia , a estratégia de construir mais colonatos esta ligada ao Irão ,ter algo para dar em troca.
- Mensagens: 4581
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Atomez Escreveu:The New York Times Escreveu:Imagining an Israeli Strike on Iran
É engraçado como, sempre que algum jornalista fala num possível ataque israelita contra o Irão, a matéria começa sempre citando o ataque contra o Iraque em 1981, o problema é que esquecem-se que o contexto de hoje é completamente diferente!
Naquela altura o Iraque estava metido até ao pescoço numa guerra contra o Irão. Quando Israel atacou, Saddam não tinha hipótese nenhuma de contra-atacar pq estava a jogar tudo o que tinha contra os iranianos.
Os israelitas aproveitaram o facto do Iraque estar de costas voltadas para Israel e atacaram, mas hoje o Irão está 150% voltado para Israel e, por aquilo que sabemos, segue em alerta à espera de um ataque semelhante.
O Irão é muito maior do que o Iraque e as instalações nucleares estão muito para o interior do país. Para lá chegar, os israelitas precisam atravessar metade do país. Serão perseguidos por caças iranianos, serão alvo de mísseis de interceptação, serão caçados na ida e na volta.
E depois do ataque, como ficam as coisas?
Acham mesmo que o Irão irá retaliar com um simples punhado de mísseis?
Já disse e volto a repetir: o Irão de hoje não é o Iraque de 1981!!
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
The New York Times Escreveu:Imagining an Israeli Strike on Iran
EuroVerde Escreveu:El primer ministro israelí, Benjamín Netanyahu, aprovechará su visita del próximo martes a Washington para solicitar a la Administración del presidente estadounidense, Barack Obama, bombas antibúnker de última generación para un eventual ataque contra las instalaciones nucleares iraníes, según informó este domingo 'The Sunday Times'.
Parece que o filme não é bem assim.
Há quem diga que as ditas bombas anti-bunker já estavam a caminho para serem entregues em Israel mas à última hora foram desviadas para a base de Diego Garcia como forma de pressão sobre Israel por causa da construção de novos colunatos.
Obama recalls bunker-buster bomb kits to bar Israeli strike on Iran
Shortly after Vice President Joe Biden's Israel visit ended on March 11 in high dudgeon over the approval 1,600 new homes in East Jerusalem, US president Barack Obama ordered a consignment of Joint Direct Attack Munition- JDAM already on its way to Israel to be diverted to the US Air Force base on the Indian Ocean island of Diego Garcia. This step, the pointer to a US arms embargo for preventing Israel attacking Iran's nuclear sites, is first revealed here by DEBKAfile's military sources.
US military sources describe the consignment as consisting of 387 JDAM kits for attachment to the warheads of 2,000-pound BLU-109/MK-84 or the 1,000-pound BLU-110/MK-83 bunker-busters for their conversion into smart bombs.
On March 13, DEBKAfile disclosed that the Obama administration was pondering withholding from Israel military hardware that could be used for an Israeli attack on Iran. In late February, we reported that defense minister Ehud Barak had submitted to defense secretary Robert Gates a list of the items Israel required urgently to stand up to a four-front assault by Iran and its allies - mainly air force ordnance, certain types of missile and advanced electronic devices. Barak made it clear that all these items must be present in Israel before the outbreak of hostilities. The requests were so urgent that the minister proposed that if Washington was reluctant to hand them directly to Israel, they could be stored for the interim in the big American emergency depots in Israel's Negev.
The 387 DJAP kits were due for delivery at one of the Israeli Air Force's Negev bases in March. Because of his concern over the US president's step to divert the shipment, prime minister Binyamin Netanyahu decided to take the defense minister with him to Washington next Monday, March 22 and have him present at the meeting with Obama which the US media reports has been fixed for Tuesday (the day after his address to the AIPAC annual conference). Together they will ask for the delayed munitions to be released and handed over as part of any general understandings they may reach.
DEBKAfile reports that the pair of Israeli Gulfstream Vs converted to spy planes sighted over Budapest on March 17 may have been an Israeli signal of its concern over White House measures for keeping the means of attacking Iran out of its hands.
The long-haul flights, demonstrating the Israel Air Force's ability to cover the distance to Iran, took the aircraft over Turkey, Bulgaria and Romania as well as Hungary. The two planes carried out maneuvers over Budapest international airport with no attempt at concealment.
Because they fly in pairs, Western aviation experts say the electronic measures aboard are able to detect the functioning of electronic devices, radar stations, communications centers and cell phones on the ground, locate them and relay the data for warplanes to destroy them.
Two years ago, in June 2008, Israel deployed more that 100 Air Force F-16 and F-15 warplanes over Greece and the Aegean Sea in a big exercise designed to showcase its long-range capabilities.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, carlosdsousa, Google [Bot], icemetal, JUKIMSUNG, m-m, malakas, MR32, OCTAMA, Olhar Leonino, Phil2014, PiFer, Shimazaki_2, Tiago2006 e 187 visitantes