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Caldeirão da Bolsa

ESCOM - Submarinos , Helicopteros,...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Lion_Heart » 7/4/2010 9:39

Elias Escreveu:Lion, sugiro que utulizes o tópico já existente sobre submarinos.


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por Lion_Heart » 7/4/2010 9:37

Horta e Costa suspeito no negócio dos submarinos não é o ex-presidente da PT
O ex-presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa desmentiu hoje ao Negócios a notícia do DN que o dá como envolvido na rede de empresas associada ao alegado pagamento de luvas para a compra dos submarinos alemães. Em causa estará outro Miguel Horta e Costa, ex-consultor da Escom e familiar do ex-CEO da PT.

Pedro Santos Guerreiro
psg@negocios.pt


O ex-presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa desmentiu hoje ao Negócios a notícia do "DN" que o dá como envolvido na rede de empresas associada ao alegado pagamento de “luvas” para a compra dos submarinos alemães. Em causa estará outro Miguel Horta e Costa, ex-consultor da Escom e familiar do ex-CEO da PT.

"A notícia é totalmente falsa", afirmou o ex-presidente da PT ao Negócios. "Estou completamente de fora deste assunto" de alegadas "luvas" em torno dos submarinos. Miguel António Igrejas Horta e Costa, antigo presidente da Portugal Telecom, admite que o "Diário de Notícias" tenha confundido o seu nome com o de um seu familiar, Miguel Nuno Oliveira Horta e Costa, que "foi consultor da Escom". "Admito que possa ser isso".

Segundo o "DN" de hoje, a justiça alemã está no trilho de uma alegada “rede de empresas-fantasmas” criada para dar cobertura ao pagamento das comissões ilegais, em que estará envolvido, entre outros, Miguel Horta e Costa, com o jornal a identificá-lo como ex-presidente da PT.

O DN cita um despacho do Ministério Público alemão, a que diz ter tido acesso, e desfia uma série de nomes. Logo à cabeça surge o do contra-almirante Rogério d'Oliveira que, no documento da justiça alemã, é “citado directamente como tendo, em 2006, recebido um milhão de euros de uma daquelas empresas” da rede-fantasma. O militar, à época já na reserva, “era um dos representantes dos alemães em Portugal”.

O “DN” escreve ainda que, nesse despacho, se referem os nomes de Helder Bataglia dos Santos, quadro do Grupo Espírito Santo (GES), de Luís Horta e Costa, ex-presidente da Escom (empresa do GES que prestou assessoria ao consórcio alemão), e de Miguel Horta e Costa – que o ex-presidente da PT garante agora ao Negócios não ser ele, mas possivelmente um familiar seu. A estes três nomes junta-se o do advogado Vasco Vieira de Almeida, surgindo todos eles referenciados como “tendo conhecimento das movimentações financeiras” envolvidas para facilitar o negócio.

São ainda identificadas várias empresas do GES, pelas quais terá passado o circuito financeiro de pagamento de “luvas”. É o caso da Escom UK, Lda, no Reino Unido, da Escom nas Ilhas Virgens (offshore), da Espírito Santo Resources, da Espírito Santo International Holdings, da Navivessel, da International Defence Finance e da Oilmax, enumera o jornal.

A Escom foi fundada em 1993 pelo grupo Espírito Santo e por Helder Bataglia e começou a sua actividade ligada ao “trading,” com o objectivo de “dar continuidade histórica aos projectos do grupo Espírito Santo em África”.

O negócio da compra de dois submarinos, por 800 milhões de euros, remonta a 2004, quando Paulo Portas, líder do CDS/PP, era ministro da Defesa. Está sob investigação na Alemanha e em Portugal, onde foi aberto um processo em Julho de 2006, na sequência da investigação ao processo Portucale (o caso dos sobreiros).

in www.negocios.pt
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por Elias » 7/4/2010 9:35

Lion, sugiro que utulizes o tópico já existente sobre submarinos.
 
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por Lion_Heart » 7/4/2010 9:32

Suspeitas sobre a compra de equipamentos militares
30.06.2006
O ex-dirigente socialista e empresário Henrique Neto suspeita que «interesses partidários» estejam a interferir nos negócios de milhões de euros das contrapartidas para empresas portuguesas da compra de material militar por parte do Estado a consórcios estrangeiros.

Em declarações à Lusa, o antigo deputado do PS e presidente da empresa Iberomoldes (Marinha Grande) estranha o silêncio dos sucessivos governos nesta matéria, adiantando que entrou no processo das contrapartidas da compra de material militar, um negócio avaliado entre 2,6 a 3 mil milhões de euros, a convite da Escom, do Grupo Espírito Santo.

As contrapartidas decorrem dos contratos de compra de equipamento militar e prevêem que os consórcios vencedores se comprometam a arranjar negócios para empresas portuguesas. Pelos contratos assinados pela Iberomoldes - e que foram mediados pela Escom -, os consórcios Agusta/Westland, fornecedores dos helicópteros EH 101 ao Estado português, e a HDW, vencedor do concurso dos submarinos, comprometeram-se a encontrar clientes para exportações da empresa da Marinha Grande.

Os produtos a exportar pela Iberomoldes - peças em fibra de carbono - seriam destinados aos sectores da aeronáutica e da indústria automóvel, em particular para as multinacionais da BMW, Jaguar e Mercedes.

Incumprimento do contrato é «um escândalo»

Essas encomendas, afirmou, deveriam atingir um valor global de cerca de 50 milhões de euros, mas, até hoje, nenhum dos contratos de contrapartidas com a sua empresa foi cumprido, o que o leva a concluir estar perante «um escândalo».

«As empresas que venderam ao Estado português os submarinos e os helicópteros não fazem o mínimo esforço para cumprir o acordos de contrapartidas e podem estar em causa mais de mil milhões de euros em exportações de empresas privadas nacionais», salienta Henrique Neto, antes de considerar «extraordinário» o alegado silêncio dos sucessivos governos de Portugal em relação a esta matéria.

Henrique Neto interroga-se também sobre a razão que os executivos de Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e de José Sócrates, «de diferentes cores políticas», nunca usaram o poder político para forçarem essas multinacionais na área da Defesa a cumprirem os acordos de contrapartidas.

«Se os governos anteriores (PSD/CDS-PP) negociaram mal os acordos de contrapartidas militares, é muito estranho que o actual executivo (do PS) não diga isso em público, até porque na política é sempre com rapidez que se passam culpas para o passado», aponta o empresário, que levanta a hipótese de existirem «negócios menos claros» neste processo.

«Pode haver negócios menos claros no processo das contrapartidas militares. Não devo evitar as palavras: existem suspeitas que há interesses partidários metidos nisto. Não é normal que dois partidos se sucedam no poder e tenham comportamentos exactamente iguais numa questão em que o interesse nacional está claramente expresso», afirma Henrique Neto.

in http://www.areamilitar.net
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por Lion_Heart » 7/4/2010 9:29

ESCOM quis exclusivo para contrapartidas



Defesa O empresário Henrique Neto confirmou ontem ao DN que a ESCOM (Grupo BES) lhe exigiu, bem como a outras empresas portuguesas, exclusividade na ce- lebração de contratos de contrapartidas associadas à venda dos submarinos e dos helicópteros EH101.

Agindo "em representação" das empresas que depois ganharam os concursos dos submarinos (GSC alemão) e dos helis (a italo- -inglesa Agusta-Westland), a ESCOM propunha "acordos de exclusividade" que impediam a aceitação de propostas de outros candidatos - como a francesa DCNI.

Apesar de o risco de não venderem nada se o concurso fosse ganho depois por outro concorrente que não os representados pela ESCOM, a verdade é que essa exigência de exclusividade prévia foi aceite. "Eu até nem queria, pois tinha tido uma experiência anterior negativa com a Lockheed [fabricante dos EUA]. Mas a ESCOM disse que agora seria diferente, precisavam de empresas com tecnologia de ponta" como a sua. "Assim que o Governo assinou os contratos, a Westland, a Ferrostaal e a ESCOM nunca mais se preocuparam", lamentou Henrique Neto.

"Isso valorizou perante o Governo português a sua posição" no concurso e forçou a DCNI a procurar parcerias com empresas lusas de 'segunda linha' para fundamentar a sua proposta", adiantou.

O facto é que no relatório preliminar de avaliação final das propostas, a comissão foi taxativa: "Mesmo considerando apenas os projectos já aceites [Março 2001], a DCNI suplanta largamente o GSC, quer quanto a valores absolutos de contrapartidas quer quanto a qualidade, credibilidade e efeito estruturante".

in DN
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por Lion_Heart » 7/4/2010 9:27

O grupo ESCOM afirmou este domingo ter-se relacionado «exclusivamente como consultor» com o consórcio alemão com o qual o Estado português contratualizou a compra de submarinos.

«O Grupo ESCOM relacionou-se exclusivamente como consultor com vários consórcios que apresentaram propostas em concursos lançados pelo Estado português para o fornecimento de equipamento de importância estratégica para a defesa nacional», refere um comunicado do Espírito Santo Commerce enviado à Agência Lusa.

Na quinta-feira, o Diário de Notícias cita um despacho do Ministério Público alemão que refere diversos grupos, entre eles o ESCOM, como tendo conhecimento de movimentações financeiras relacionadas com comissões ilegais para facilitar o negócio.

«O Grupo ESCOM celebrou com o GCS um contrato de prestação de serviços pelo qual se obrigou a prestar assessoria no que respeita à elaboração de uma estratégia global quanto ao pacote de contrapartidas a ser considerado pelo GSC, incluindo a prospecção e recomendação de eventuais fornecedores nacionais (¿), não estando incluída nas obrigações contratuais quaisquer responsabilidades pela execução dessas mesmas contrapartidas», refere o comunicado do grupo.

O DN citou ainda um despacho do procurador Rosário Teixeira referindo uma «aparente desproporção entre os 30 milhões de euros recebidos pela ESCOM e a real intervenção de tal empresa no negócio».

No comunicado, o grupo refere ter sido «remunerado de acordo com as disposições do contrato». «Ao longo de todo o processo, o Grupo ESCOM pautou permanentemente a sua conduta pelos mais rigorosos padrões éticos», acrescenta.

Esclarece ainda que «nenhum dos quadros do grupo manteve ou mantém relações comerciais, profissionais ou financeiras a título individual com qualquer das empresas integrantes do GSC».

in tvi.iol.pt
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ESCOM - Submarinos , Helicopteros,...

por Lion_Heart » 7/4/2010 9:25

A ESCOM foi a empresa que negociou em nome do Estado Português.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 7/4/2010 9:29, num total de 1 vez.
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