Caldeirão da Bolsa

Galp - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por EuroVerde » 12/4/2010 13:31

in JN
O presidente da Galp Energia diz que a greve dos dias 19 a 21 de Abril vai "sacrificar" os resultados de 2010 e demonstra "falta de solidariedade para com o futuro da empresa", argumentos que os trabalhadores acusam de "demagogia".
Numa nota interna enviada por Ferreira de Oliveira aos colaboradores da Galp na sexta feira, a que a agência Lusa teve acesso, o presidente da empresa lamenta a paralisação, referindo que "os objectivos da greve não são justos nem possíveis de satisfazer, apesar da nossa melhor vontade para evitar conflitos laborais".
O responsável argumenta ainda que "uma greve neste contexto não defende os interesses nem de curto nem de longo prazo dos que aqui trabalham e muito menos dos que aspiram a vir a trabalhar connosco; para além do custo da greve, que a todos afecta, está também em jogo a falta de solidariedade para com o futuro da empresa".

Em comunicado, a Federação das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas (Fiequimetal) acusa o presidente de administração da Galp de "demagogia", criticando a mensagem enviada por Ferreira de Oliveira.
"Falar em consequências nefastas da greve, face aos investimentos nas refinarias e às paragens técnicas a que estas irão estar sujeitas é, por um lado, um insulto ao conhecimento e inteligência dos trabalhadores e, por outro lado, uma contradição e uma mostra de hipocrisia quando refere custos elevados decorrentes da greve", refere.

Na sequência da nota de Ferreira de Oliveira, a Fiequimental enviou uma carta aberta ao presidente da Galp Energia, onde refere que a iniciativa de Ferreira de Oliveira é "uma mensagem inteiramente desprovida de sentido, porque totalmente inócua quanto aos seus objectivos".
Os trabalhadores da Galp Energia partem para uma greve de três dias, de 19 a 21 de abril, na sequência da recusa da administração da empresa em subir os salários em cerca de 2,8%, com 55 euros de aumento mínimo.

A proposta da administração para o aumento dos salários ronda os 1,1%. Além do aumento, os trabalhadores querem uma percentagem dos lucros da empresa em 2009, que ascenderam a cerca de 220 milhões de euros.
A prática de distribuição de uma parcela dos lucros tem sido prática nos últimos cinco anos, mas este ano foi descartada por estes terem ficado abaixo dos 300 milhões de euros.

"Não é possível distribuir resultados que não alcançámos", refere Ferreira de Oliveira no documento, lembrando o acordo assinado com os sindicatos referente à atribuição do prémio de produtividade.
"O aumento geral de 1,5%, que decidimos sem o acordo dos sindicatos, corresponde a um aumento relevante do poder de compra, particularmente quando enquadrado no contexto dos nossos resultados e da crise económica em que vivemos, da qual resultou uma inflação negativa em 2009", acrescenta Ferreira de Oliveira.
A empresa já garantiu que o abastecimento não está em risco durante este período.
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Re: Dividendos

por jlmf » 10/4/2010 19:09

leonino1 Escreveu:Para quando o pagamento dos dividendos e a data de ex-dividendo.



http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=72520
 
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Dividendos

por leonino1 » 10/4/2010 18:50

Para quando o pagamento dos dividendos e a data de ex-dividendo.
 
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por RCF » 8/4/2010 16:09

Caros colegas do caldeirão, como este tópico sobre a Galp está um pouco morto e há situações relevantes para a empresa que estão a acontecer e merecem ser analisadas deixo aqui este post

O sindicato que representa os trabalhadores da Galp ou pelo menos uma parte deles ameaça com a paralisação das refinarias durante três dias devido a desacordos com a empresa sobre o montante das remunerações propostas.
De acordo com as informações que recolhi na comunicação social o desacordo é sobre:
1-Aumentos salariais para 2010, o sindicato reclama 2,8% e a empresa oferece 1,3%;
2-Distribuição de partes dos lucros aos trabalhadores. O ano passado houve lugar à distribuição de parte dos lucros da empresa pelos trabalhadores e este ano não porque os lucros em 2009 desceram abaixo do patamar em que a empresa considera existir margem para distribuir parte dos lucros pelo pessoal.

Sobre esta situação e admitindo que as informações dadas pela comunicação social estão correctas e são completas gostaria de dizer o seguinte:
1-A greve é uma forma legítima de luta por parte dos trabalhadores de uma empresa, da mesma forma que a direcção da empresa também certamente saberá usar instrumentos de pressão negocial adequados, fazendo tudo isto parte de um processo negocial saudável;
2-Mas gostaria de fazer notar que a Galp está numa fase de crescimento acelerado que exige investimentos avultados hoje para que possa colher frutos amanhã;
3-Neste processo de crescimento acelerado a empresa propôs aos seus accionistas um corte extremamente forte do dividendo que paga anualmente em ordem a conservar capital para financiar os investimentos que garantam o futuro da Galp;
4-Os accionistas da empresa não se esgotam em meia dúzia de grandes empresas e empresários, são também um número muito elevado de pequenos investidores que alocaram parte das suas poupanças em acções da Galp. Estes pequenos investidores, pela opinião que expressam em locais como este, embora sendo penalizados pela decisão da empresa em cortar o dividendo perceberam a razão para tal decisão e a sua necessidade;
5-Estes são elementos que valem a pena trazer à discussão para haver uma compreensão mais abrangente do contexto da empresa;

http://ruifilipecoelhofernandes.blogspot.com

Cumprimentos,
RCF
 
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por Fenicio » 6/4/2010 23:20

Galp Energia - 06/04/2010

Na sessão desta terça-feira a Galp Energia valorizou 0,99% para os € 13,26, posicionando-se pela segunda sessão consecutiva acima da sua resistência dos € 13,00. A cotação também registou novos máximos dos últimos 18 meses, coroando assim uma tendência bullish de curto prazo vigorosa e bastante saudável.

Apesar de visivelmente esticada e sobre-comprada, os seus indicadores técnicos transmitem-me a ideia de que as subidas estão aí para continuar. Acima do seu patamar actual consigo identificar resistências relevantes à volta dos € 13,75 e € 15,00.

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por Sr_SNiper » 4/4/2010 22:47

PequenoInvest Escreveu:
EuroVerde Escreveu:A galp foi a empresa do PSI20 em que os lucros de 2009 anuais mais desceram comparativamente com os de 2008. Por este andar mais pode descer em 2010.


E é este ano que chega aos 6€?

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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por PequenoInvest » 4/4/2010 22:30

EuroVerde Escreveu:A galp foi a empresa do PSI20 em que os lucros de 2009 anuais mais desceram comparativamente com os de 2008. Por este andar mais pode descer em 2010.


E é este ano que chega aos 6€?
 
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por EuroVerde » 4/4/2010 22:27

A galp foi a empresa do PSI20 em que os lucros de 2009 anuais mais desceram comparativamente com os de 2008. Por este andar mais pode descer em 2010.
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por Fenicio » 4/4/2010 2:22

Galp Energia - 01/04/2010

Na sessão desta quinta-feira a Galp Energia presenteou os investidores com uma subida fantástica de 2,10% (a maior do PSI 20) para os € 13,13, finalmente rompendo em alta a sua resistência dos € 13,00, posicionando-se em máximos dos últimos 18 meses.

O seu perfil técnico está impecável (nada de negativo a salientar), o que me faz acreditar na continuidade das subidas no futuro a curto prazo.

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por jlmf » 1/4/2010 14:25

Erro
Editado pela última vez por jlmf em 5/4/2010 18:29, num total de 1 vez.
 
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dividendos

por psousa » 1/4/2010 14:22

Boa tarde.

Quando é que a Galpa paga dividendos e de quanto?

1 abraço
 
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por DOW » 31/3/2010 10:36

Macquarie aumenta recomendação e preço-alvo da Galp Energia
A Macquarie aumentou os preços-alvo das petrolíferas integradas europeias, tendo subido a sua recomendação para a Galp Energia que está "particularmente exposta" à melhoria das margens que os analistas prevêem. "A única alteração da recomendação que fizemos foi para a Galp", diz a nota de investimento a que o Negócios teve acesso.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


A Macquarie aumentou os preços-alvo das petrolíferas integradas europeias, tendo subido a sua recomendação para a Galp Energia que está “particularmente exposta” à melhoria das margens que os analistas prevêem. “A única alteração da recomendação que fizemos foi para a Galp”, diz a nota de investimento a que o Negócios teve acesso.

O preço-alvo subiu de 14 euros para 15, que conferem um potencial de valorização de 16,8% face ao preço actual, que justifica a recomendação “overweigth” (exposição acima do mercado). Na sessão de hoje, os títulos da Galp Energia apreciam 0,23% para 12,843 euros.

Os analistas da Macquarie estiveram a rever as suas avaliações das petrolíferas integradas europeias, para incorporar a sua estimativa de aumento da procura “acima do consenso”, que deverá resultar num maior equilibrio da oferta e procura de destilados entre 2010 e 2013, “apesar do actual excesso de capacidade na indústria”.

Neste contexto, a Galp Energia encontra-se “particularmente exposta” ao efeito que levou os analistas a reverem em alta de 5%, as avaliações do sector e a uma subida de 2% do preço-alvo médio no sector. É que a petrolífera portuguesa vai terminar as obras de reconversão nas refinarias de Sines e Leça da Palmeira em 2012, “exactamente quando prevemos que as margens vão começar a melhorar”, explica a nota de investimento dos analistas.

Por isso, a equipa liderada pelo analista Iain Reid, estima que as obras que estão a ser levadas a cabo nas refinarias levarão a uma melhoria de 20% das receitas da petrolífera “substancialmente mais alta do que o sector integrado europeu”.

Além disso os receios de que a petrolífera portuguesa necessite de recorrer a um aumento de capital para equilibrar o seu balanço e “complementa o posicionamento da Galp”, como a melhor forma de conseguir exposição ao potencial de crescimento da produção no Brasil.

O sector das petrolíferas integradas europeias é o conjunto de petrolíferas europeias que integram as várias fases da cadeia de distribuição. Ou seja, exploração e refinação, bem como distribuição e marketing. Algumas das petrolíferas que este documento nomeia são a Repsol, British Petroleum, Total, Royal Dutch Shell, entre outras.
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por DOW » 31/3/2010 10:31

Barclays elege Galp como o "investimento preferido" entre empresas europeias de refinação
O Barclays elevou o preço-alvo da Galp Energia, elegendo a empresa portuguesa como o "investimento preferido" entre as companhias de refinação independentes da Europa. A exposição ao Brasil justifica a aposta.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


O Barclays elevou o preço-alvo da Galp Energia, elegendo a empresa portuguesa como o “investimento preferido” entre as companhias de refinação independentes da Europa.

Numa nota de “research” de hoje, a casa de investimento britânica actualiza as suas perspectivas para o sector das empresas de refinação da Europa, concluindo que a subida das margens é “transitória” e deverão voltar a cair em breve.

Neste sector, onde são analisadas 13 cotadas, “o nosso investimento preferido é a Galp, apesar de reflectir mais o valor do negócio na exploração de petróleo no Brasil”, salienta o Barclays.

São quatro as empresas que merecem uma recomendação de “overweight”: a Galp, Motor Oil, Saras e Grupa Lotos, empresas que oferecem “uma combinação de avaliação com desconto, elevada qualidade e refinarias flexíveis, uma estratégia clara e focada e balanços fortes”.

Para a Galp Energia o Barclays elevou o preço-alvo de 13,50 para 14,00 euros, uma avaliação que incorpora um potencial de valorização de 9%.

Pela positiva, o Barclays destaca o negócio de produção e exploração (“upstream”) da Galp Energia, negócio que vale a maior parte da avaliação (8 euros por acção). “Comparando com o sector da refinação europeu, o ‘upstream’, em especial no Brasil, representa uma vantagem competitiva”, salienta o Barclays, que classifica a unidade de refinação e distribuição (“downstream”) como um factor de pressão negativo.

O Barclays justifica a recomendação positiva para as acções com o facto de a cotação actual “não incorporar, como há dois anos, um potencial significativo no Brasil”, onde a empresa beneficia com a participação no poço de Tupi.

As acções da Galp Energia caem 0,08% para 12,86 euros.
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por PequenoInvest » 30/3/2010 16:37

EBF Escreveu:Boas,

Para já, fez maximos de 18 meses, desde setembro de 2008, que a GALP não cotava acima dos 13€.

O volume tambem está interessante para as 2 primeiras horas de negociação.

Um fecho acima dos 12,90€, é um bom sinal de que as subidas são para continuar.

cumprimentos


Apenas olhando para o fecho, parece-me que o dia de hoje não foi lá muito famoso. Um forte volume na parte da manhã com o título a subir bem, mas depois veio a cair fechando em queda e abaixo dos 12,90 € :|
 
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por futriber » 30/3/2010 14:56

rmachado Escreveu:
dvck Escreveu:
rmachado Escreveu:Eu não sou dos que acha que não se deva pagar bem mas isto tb já me parece um exagero:
"Segundo o relatório e contas publicado no sábado, a Galp revela que Ferreira de Oliveira, administrador executivo, auferiu 1,441 milhões, menos 29% do que no ano passado. Nesta verba está incluída a remuneração base, prémios, PPR e subsídios de renda de casa e deslocação. "

Subsidio de renda de casa e deslocação?...

Mas o que é isto?


Ferreira de Oliveira não reside em Lisboa pelo que recebeu um subsídio anual no montante de 62 mil euros.


Eu deduzi que fosse.. mas numa empresa onde já se ganha o que se ganha e que é em grande parte do estado isto faz algum sentido?

Tenho ideia que até eu fazia o mesmo mas mais barato.

A empresa não é do Estado... O Estado têm uma pequena participação (CGD + Parpublica = 8%), que mesmo essa é para desfazer. Os últimos aneis....
 
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por rmachado » 30/3/2010 13:45

dvck Escreveu:
rmachado Escreveu:Eu não sou dos que acha que não se deva pagar bem mas isto tb já me parece um exagero:
"Segundo o relatório e contas publicado no sábado, a Galp revela que Ferreira de Oliveira, administrador executivo, auferiu 1,441 milhões, menos 29% do que no ano passado. Nesta verba está incluída a remuneração base, prémios, PPR e subsídios de renda de casa e deslocação. "

Subsidio de renda de casa e deslocação?...

Mas o que é isto?


Ferreira de Oliveira não reside em Lisboa pelo que recebeu um subsídio anual no montante de 62 mil euros.


Eu deduzi que fosse.. mas numa empresa onde já se ganha o que se ganha e que é em grande parte do estado isto faz algum sentido?

Tenho ideia que até eu fazia o mesmo mas mais barato.
 
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por PequenoInvest » 30/3/2010 12:24

"Galp atinge máximos de 18 meses acima dos 13 euros

As cotações da Galp seguem em alta, tendo já atingido hoje máximos de 25 de Setembro de 2008, nos 13,065 euros.

A petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira (na foto) está a ganhar terreno desde a sessão de 25 de Março e acumula desde o início do ano um ganho de 7,28%, sendo o quarto título do PSI-20 que mais sobe em 2010.

A valorização dos preços do petróleo, que negoceiam em torno dos 82 dólares por barril em Nova Iorque e dos 81 dólares em Londres, tem contribuído para este bom desempenho da Galp Energia.

Brasil...

Além disso, a empresa tem sido sustentada pelos bons ventos que sopram do “offshore” brasileiro. Com efeito, a estatal brasileira Petrobras anunciou na semana passada que a produção de petróleo do Tupi, onde a Galp detém 10% do consórcio de exploração, será antecipada para Outubro.

A ajudar, os analistas consideraram “positivos” para a empresa portuguesa os resultados dos testes de formação no quarto poço do Tupi, que revelou uma “altíssima produtividade”, conforme foi comunicado pela Galp.

... Angola...

Saliente-se ainda que a Sonangol já se mostrou disponíveis para comprar os 33,34% que os italianos da Eni detêm na Galp. A participação, ao actual valor de mercado, está avaliada em três mil milhões de euros.

Há cerca de duas semanas, o CEO da Eni, Paolo Scaroni, disse que a empresa vai avaliar no final do ano "todas" as oportunidades que se colocarem à sua participação na Galp Energia. O Pacto de Accionistas da Galp vigora até 31 de Dezembro deste ano e, após esse prazo, a Eni decidirá que passos dar, afirmou o CEO da energética italiana.

... e São-Tomé e Príncipe

Por outro lado, a Galp Energia iniciou contactos exploratórios com o Governo são-tomense para a formação de um consórcio para a exploração de petróleo na zona económica exclusiva (ZEE) do arquipélago, que envolva também a empresa angolana Sonangol.

Todos estes desenvolvimentos têm vindo a animar, muito especialmente nos últimos dias, os preços da petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira.

A Galp, que o banco nipónico Nomura disse recentemente estar entre as suas petrolíferas europeias preferidas, segue a ganhar 0,89% para 13,005 euros, depois de já ter estado a transaccionar nos 13,065 euros.

No passado dia 24 de Março, o título chegou a tocar nos 13 euros, mas há 18 meses que não superava esse patamar."

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=417449
 
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por EBF » 30/3/2010 10:13

Boas,

Para já, fez maximos de 18 meses, desde setembro de 2008, que a GALP não cotava acima dos 13€.

O volume tambem está interessante para as 2 primeiras horas de negociação.

Um fecho acima dos 12,90€, é um bom sinal de que as subidas são para continuar.

cumprimentos
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por BePatience » 30/3/2010 9:27

Boa prestação hoje.
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por dvck » 29/3/2010 20:21

rmachado Escreveu:Eu não sou dos que acha que não se deva pagar bem mas isto tb já me parece um exagero:
"Segundo o relatório e contas publicado no sábado, a Galp revela que Ferreira de Oliveira, administrador executivo, auferiu 1,441 milhões, menos 29% do que no ano passado. Nesta verba está incluída a remuneração base, prémios, PPR e subsídios de renda de casa e deslocação. "

Subsidio de renda de casa e deslocação?...

Mas o que é isto?


Ferreira de Oliveira não reside em Lisboa pelo que recebeu um subsídio anual no montante de 62 mil euros.
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por rmachado » 29/3/2010 18:27

Eu não sou dos que acha que não se deva pagar bem mas isto tb já me parece um exagero:
"Segundo o relatório e contas publicado no sábado, a Galp revela que Ferreira de Oliveira, administrador executivo, auferiu 1,441 milhões, menos 29% do que no ano passado. Nesta verba está incluída a remuneração base, prémios, PPR e subsídios de renda de casa e deslocação. "

Subsidio de renda de casa e deslocação?...

Mas o que é isto?
 
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por PequenoInvest » 29/3/2010 12:59

"Remuneração dos administradores executivos da Galp sobe para 4,14 milhões

Os administradores não executivos da Galp Energia receberam uma remuneração conjunta de 4,148 milhões de euros no ano passado, mais 1% do que em 2008. O CEO Ferreira de Oliveira recebeu uma remuneração de 1,53 mil milhões.

De acordo com o relatório de governo da Galp Energia de 2009, publicado na CMVM este fim-de-semana, os seis membros da Comissão Executiva da Galp Energia receberam uma remuneração total de 4,148 milhões de euros, um valor que compara com os 4,099 milhões de euros de 2008.

Este valor inclui a remuneração fixa e a variável, que integra as contribuições para o plano complementar de reforma e os prémios e bónus correspondentes ao exercício de 2008.

Em remuneração fixa os administradores ganharam 2,8 milhões de euros, 600 mil euros a título variável e 700 mil euros para a constituição de um plano complementar de reforma.

O CEO, Ferreira de Oliveira, recebeu uma remuneração total de 1,57 milhões de euros no ano passado, sendo 1,069 milhões de euros respeitante a remuneração fixa, 267,4 mil euros ao PPR e 236 a remuneração variável.

Entre os restantes administradores executivos, Fernando Gomes, Gomes da Silva, André Ribeiro, Fabrizio Dassogno e Cláudio de Marco (CFO) ganharam 515 mil euros cada um.

Já a remuneração dos administradores não executivos ascendeu a 2,14 milhões de euros em 2009, o que representa um crescimento de 64% face aos 1,3 milhões de euros de 2008.

Entre os administradores não executivos, Marques Gonçalves auferiu uma remuneração superior (626 mil euros) à dos administradores executivos.

De acordo com os estatutos da Galp, a remuneração variável dos membros do Conselho de administração não pode exceder 0,5% dos lucros."

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=417225

1,53 mil milhões?!? :roll:
 
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por Elias » 26/3/2010 18:01

Trabalhadores da Galp confirmam greve

26.03.2010 - 12:55 Por Lusa

Os trabalhadores da Galp, reunidos em plenário hoje em Lisboa, confirmaram a marcação de uma greve de 19 a 21 de Abril, devido ao desacordo com a administração quanto a aumentos salariais, disse fonte da Comissão Sindical Negociadora da empresa.


Em declarações à Lusa, o coordenador da Comissão Sindical Negociadora da Galp Energia, Armando Farias, explicou que no plenário realizado hoje os trabalhadores confirmaram decisões no mesmo sentido já anteriormente tomadas em reuniões em Sines e no Porto, onde a empresa têm as suas refinarias.

Os trabalhadores da Galp Energia partem para uma greve de três dias, de 19 a 21 de Abril, na sequência da recusa da administração da empresa em subir os salários em cerca de 2,8 por cento, com 55 euros de aumento mínimo.

A proposta da administração para o aumento dos salários ronda os 1,1 por cento.

Além do aumento, os trabalhadores querem uma percentagem dos lucros da empresa em 2009, que ascenderam a cerca de 220 milhões de euros. A prática de distribuição de uma parcela dos lucros tem sido prática nos últimos cinco anos, mas este ano foi descartada por estes terem ficado abaixo dos 300 milhões de euros.

Armando Farias prevê ainda que, a realizar-se a greve, vários postos de abastecimento poderão ficar sem combustível, aconselhando por isso os consumidores a precaverem-se antes dos dias de paralisação.

A empresa diz que o abastecimento não está em risco.

O presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, desvalorizou já o impacto da greve junto dos consumidores, assegurando que a empresa desencadeará “todas as medidas” para que os portugueses não sejam afectados pela paralisação de Abril próximo.

O presidente executivo da empresa garantiu ainda existir um “sistema de abastecimento que é fiável”.

“Tem redundâncias, não podemos garantir que aconteça a 100 por cento, mas tomaremos as medidas para que assim seja e para que os portugueses não saiam prejudicados”, concluiu.
 
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por MercúrioH » 25/3/2010 10:31

ESER e BPI
Antecipação da exploração em Tupi "positiva" mas "com impacto limitado" para a Galp

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


A antecipação da produção em Tupi é “positiva, embora com impacto limitado para a Galp”, segundo os analistas do Espírito Santo Equity Research. A notícia é boa mas tem um impacto pequeno nos resultados de final de ano da petrolífera portuguesa.

Os analistas do ESER especificam que não estimam uma produção em 2010, pelo que a notícia de que a exploração começará em Outubro terá um impacto de 19 milhões de euros nas vendas da petrolífera em 2010, ou de 15 milhões de euros no seu EBITDA, que corresponde a um acréscimo de 1,5% no EBITDA esperado para o final de 2010.

Já o BPI Equity Research diz que esta notícia “está em linha com as notícias de ontem, com alta produtividade no poço de Tupi a atingir 30 mil barris por dia”. Os analistas avançam que avaliam Tupi em 6,65 dólares por barril de petróleo e que uma subida de um dólar na avaliação de cada barril, tem um impacto de 0,90 euros por acção.

O Espírito Santo Research tem uma avaliação de 13,6 euros para os títulos da Galp Energia e que representa um potencial de valorização de 7%, face ao preço actual da petrolífera. Já o BPI tem um preço-alvo de 15,45 euros para as acções, que lhes confere um potencial de valorização de 21%.

Hoje, os títulos da petrolífera descem 0,08% para 12,74 euros.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
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por MercúrioH » 25/3/2010 10:21

Petrolífera
Galp reforça produção no Brasil e enfrenta greve em Portugal
Ana Maria Gonçalves
25/03/10 00:05


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A Galp, liderada por Ferreira de Oliveira, está presente em quatro concessões na região pré-sal da Bacia de Santos.

A Galp e a Petrobras querem antecipar o reforço da produção no poço do Tupi, no Brasil. Em Portugal, a petrolífera enfrenta uma ameaça de greve que pode criar problemas de abastecimento nos postos de combustível.

A Petrobras quer antecipar o reforço da produção de Tupi, o famoso campo petrolífero na Bacia de Santos, a 265 quilómetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, onde se estimam reservas entre cinco a oito mil milhões de barris e do qual a Galp detém 10% do capital.

O projecto-piloto de Tupi, fase que antecede a sua exploração comercial, deverá arrancar em Outubro. O calendário do consórcio apontava para Dezembro, embora fosse dado assente que avançaria, o mais tardar, ao longo de 2011, prolongando-se até 2013, data em que a produção entrará em velocidade cruzeiro.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
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