Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Dia histórico - Aprovada reforma da Saúde nos Estados Unidos

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Quimporta » 22/3/2010 16:55

O plano para a Saúde não é o que fez de Obama a esperança para o mundo (porventura exagerada) em que ele se tornou.

Muito menos foi pela proposta para este plano que lhe foi atribuído o Nobel, onde os aspectos relacionados com a Paz e o Ambiente, ainda tão distantes de serem alcançados, serão sem dúvida muito mais relevantes para o mundo.

No entanto há uma mensagem de alívio que transcende da aprovação desta difícil medida: Yes... He can!

É possível enfrentar os sectores mais conservadores América, tão retrógrados quanto ricos e poderosos, e ganhar!

Foi um excelente teste para a Administração Obama, em que usou de tacto e paciência, mas cumpriu esta grande promessa feita aos americanos.

Agora falta o mesmo para as promessas feitas ao mundo... Onde, e por incrível que pareça, os anti-corpos são bem... menores...

Abraços
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

por Opcard » 22/3/2010 14:59

Numa faculdade de medicina; antes de uma aula o professor faz um inquérito junto dos seus alunos ; 100% deles são a favor o acesso universal e grátis a todos os cuidados de saúde.

No fim da aula 90% já são contra e os restantes tem duvida , o professor limitou a dar números quem é quem em termos de custos na saúde ; falou de comportamentos responsáveis de risco e suicidários; haverá sempre falta de meios mas quem é vitima de um a doença em que nada contribuiu ; deve ser tratado de forma diferente dos que é directamente responsável com o seu comportamento .


tugatuga11 Escreveu:
ul Escreveu:O principio do fim .


:?: :?: :?:
 
Mensagens: 4601
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16

A look at the health care overhaul bill

por LTCM » 22/3/2010 14:51

ul Escreveu:O principio do fim .


By The Associated Press
The Associated Press
Monday, March 22, 2010; 4:43 AM

-- Congressional Democrats released a final version of President Barack Obama's health care overhaul bill in advance of passage Sunday by the House. Some features of the legislation, which makes changes to the bill the Senate passed on Christmas Eve:

COST: $940 billion over 10 years, according to the Congressional Budget Office.

HOW MANY COVERED: 32 million uninsured. Major coverage expansion begins in 2014. When fully phased in, 95 percent of eligible Americans would have coverage, compared with 83 percent today.

INSURANCE MANDATE: Almost everyone is required to be insured or else pay a fine. There is an exemption for low-income people. Mandate takes effect in 2014.

INSURANCE MARKET REFORMS: Starting this year, insurers would be forbidden from placing lifetime dollar limits on policies, from denying coverage to children because of pre-existing conditions, and from canceling policies because someone gets sick. Parents would be able to keep older kids on their coverage up to age 26. A new high-risk pool would offer coverage to uninsured people with medical problems until 2014, when the coverage expansion goes into high gear. Major consumer safeguards would also take effect in 2014. Insurers would be prohibited from denying coverage to people with medical problems or charging them more. Insurers could not charge women more.


Fim do quê? Da miséria?

Dos rácios iguais aos do 3.º mundo?

:wall:
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3030
Registado: 28/2/2007 14:18

por Ulisses Pereira » 22/3/2010 13:26

"The Market Will Struggle to Parse Health Care's Passage"

By Jim Cramer
RealMoney Columnist
3/22/2010 7:14 AM EDT


"Why isn't it down more? You will hear that all day. The answer is simple: The pain is in the back years. You will not see the real crimp in purchasing power and job formation until 2011, and then maybe we will be in better shape for it.

In fact, the real balance is between next quarter's earnings and what Obama has in store for us next. Will it be amnesty, so those who are illegal get a card that entitles them to universal health care? Will it be an energy bill that tacks on costs to companies that pollute and adds a new layer of bureaucracy? Will it be a push to restore the historic power of unions to their "rightful" place in history? Will it be financial legislation that punishes all large banks and Goldman Sachs (GS - commentary - Trade Now) in particular because Goldman makes too much money? Will it be rules about how the combinations that the government begged for, JPMorgan (JPM - commentary - Trade Now) / WaMu, JPMorgan / Bear Stearns, Wells Fargo (WFC - commentary - Trade Now) / Wachovia and Bank of America (BAC - commentary - Trade Now) / Merrill Lynch must be broken up and the institutions punished for helping the government?

I will tell you one thing it won't be: how to help businesses hire and how to keep the government out of the way of the process.

Given how amorphous Washington is and how severe earnings are, the market will have a hard time processing government interference, as hard a time as it did with health care. In the end there were enough market players who decided the government gave companies a lot of benefits that few looked at the broader part of the equation, the hit to the pocketbook, the confusion.

But that means nothing to this bunch in Washington, who feels that anyone who owns stock is an entitled individual who probably voted Republican anyway.

Even the November gridlock possibility, which some were cheering and buying stocks last week for -- that is, the some who weren't buying them because they actually thought the bill would fail -- is too ethereal now to come face to face with.

So, even though I expect us to get hit, even go down for a couple of days, we won't process it fast enough to be able to think we should sell, sell, sell. Just sell some and wait for earnings.

Probably not even a bad strategy.

At the time of publication, Cramer was long Bank of America, Goldman Sachs and JPMorgan. "

(in www.realmoney.com)
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

Clickar para ver o disclaimer completo
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 31013
Registado: 29/10/2002 4:04
Localização: Aveiro

por mais_um » 22/3/2010 12:38

O que muda na saúde dos EUA com a reforma de Obama
(22-03-2010 11:27:00)

Ontem, o Congresso aprovou a maior reforma social dos Estados Unidos desde a criação da Segurança Social (1935) e do Medicare (1965). Os republicanos poderão contudo ainda travar algumas das “correcções” votadas pela maioria democrata. A reforma da saúde está a poucos dias de ser promulgada por Barack Obama.

Antes da Reforma Cobertura: 83%da população

Quase um em cada cinco norte-americanos não tem acesso a seguro de saúde, o que equivale a cerca de 54 milhões de pessoas. Apenas os muito pobres e os idosos são cobertos por sistemas públicos de seguro (Medicaid e Medicare, respectivamente). Os restantes dependem de planos privados, normalmente associados ao posto de trabalho. A classe média é fortemente penalizada: cerca de 60%dos casos de bancarrota de particulares nos EUA são justificados com custos de saúde.
Custo: $2,26 biliões por ano

Os EUA gastam por ano qualquer coisa como 2,26 biliões de dólares em saúde, ou seja, cerca de 16%do PIB. Isso significa que, por habitante, gastam mais que qualquer outra economia desenvolvida e, mesmo assim têm dos piores sistemas de saúde. São por, exemplo, entre as economias ricas, o país com maior taxa de mortalidade infantil e menor esperança média de vida.
Défice: crescente e insustentável

O actual sistema está claramente subfinanciado. Preços demasiado altos – quando comparados com a Europa, por exemplo – dos medicamentos e serviços médicos prestados, aliados a impostos relativamente baixos criam um desequilíbrio orçamental considerado insustentável pela generalidade dos analistas.

Regras: seguradoras dominam

Neste momento as seguradores podem restringir o acesso a pessoas doentes ou com um histórico clínico complicado ou exigir prémios muito elevados nomeadamente às mulheres, por causa da gravidez. As empresas também não têm qualquer incentivo ou penalização por oferecerem seguros de saúde.

Depois da Reforma Cobertura: 95% da população

O alargamento do acesso pelos mais pobres a seguros de saúde (através do sistema “Medicaid”) pagos pelo orçamento público é a principal medida a explicar o alargamento do acesso a protecção na saúde a 32 milhões de norte americanos. Ainda ficarão “de fora” cerca de 23 milhões. A cobertura subirá para 95% da população. O Governo ajudará também as famílias, que não sendo pobres (que ganhem 88 mil dólares por ano), têm dificuldades em pagar um seguro de saúde.

Custo: 940 mil milhões em 10 anos

Segundo as estimativas do “Congressional Budget Office”, esta proposta de reforma fará o custo do sistema de Saúde crescer 940 mil milhões de dólares até 2020, que será pago através de poupanças com cortes e reajustes em programas federais (baixando os custos com o Medicare) e com recolha de novas receitas fiscais. Durante a próxima década, novas taxas (num total de 108 mil milhões de dólares) vão cair sobre seguradoras, empresas fabricantes de medicamentos e dispositivos médicos. Já as pessoas que ganham mais de 250 mil dólares por ano vão pagar mais taxas para o “Medicare” e verão os impostos subirem.

Défice: corte de 138 mil milhões em dez anos

Um aumento dos impostos sobre o rendimento, um imposto sobre os seguros de saúde mais caros (incentivando os mais baratos) e sobre as empresas que não oferecem seguros de saúde são três das medidas centrais de financiamento adicional do sistema de Saúde. Segundo o “CBO” o défice da Saúde diminuirá em cerca de 130 mil milhões entre 2010 e 2019.

Regras: maior controlo público

As seguradoras deixam de poder recusar a concessão de um seguro a pessoas com mau historial médico, e ficam limitadas nos preços que podem cobrar. As empresas que não ofereçam seguros de saúde aos seus funcionários serão penalizadas com uma taxa para financiar o sistema, que pode subir aos três mil dólares por trabalhador. O mesmo se aplicará às pessoas que optarem por ficar de fora. Por contraponto, serão atribuídos benefícios às empresas que garantam assistência aos seus trabalhadores.

https://www.bigonline.pt/pt/bolsamercad ... 0&Procura=



Depois de ler esta noticia, não sei como é possivel defenderem que a saude deve ser privada... :roll: :roll:
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por pvg80713 » 22/3/2010 12:14

a reforma vai custar 900 mil milhoes de dolares.
beneficiar 30 milhoes de americanos.

a reforma custa trinta mil dolares por americano beneficiado.

e ainda ficam trinta milhoes de americanos sem qualquer sistema de saude.

mesmo assim, parece-me que a solução de um Serviço Nacional de Saude, ainda é capaz de ser melhor e mais barato...
 
Mensagens: 4191
Registado: 19/4/2005 11:11

por tugatuga11 » 22/3/2010 11:38

ul Escreveu:O principio do fim .


:?: :?: :?:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1019
Registado: 27/4/2009 19:07
Localização: Reino do Dragão

por Opcard » 22/3/2010 10:11

O principio do fim .
 
Mensagens: 4601
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16

Dia histórico - Aprovada reforma da Saúde nos Estados Unidos

por JMHP » 22/3/2010 6:52

A Câmara dos Representantes aprovou a reforma da Saúde proposta pela Administração Obama, com uma votação final de 219 votos a favor e 212 contra.


Dos 212 votos contra, 34 foram de representantes do Partido Democrata.

A proposta prevê o alargamento da rede de cuidados de saúde a 95 por cento da população americana, através da obrigatoriedade da compra de seguros de saúde, ou pelos empregadores ou num mercado individual. A reforma estabelece novas regras para a actividade das seguradoras, que, por exemplo, ficarão proibidas de recusar apólices a pessoas com doenças crónicas.

http://www.publico.pt/Mundo/aprovada-re ... os_1428688
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1659
Registado: 19/5/2009 18:26
Localização: 12


Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Sr.Marques e 138 visitantes