Caldeirão da Bolsa

Europa...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 1/11/2012 14:02

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Vasco Lourenço
Guerra na Europa é "inevitável"
Publicado hoje às 11:19
Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral

Vasco Lourenço
Foto: Gerardo Santos - Global Imagens
O "capitão de Abril" Vasco Lourenço considera que uma guerra na Europa é inevitável, se esta se continuar a "esfrangalhar", e defende a rápida saída de Portugal do Euro, preferencialmente em conjunto com outros países na mesma situação.
"A Europa vai esfrangalhar-se, vem aí a guerra inevitavelmente", disse, referindo--se à "destruição do estado social" e à "falta de solidariedade que está a haver na Europa".

O presidente da Associação 25 de abril, em entrevista à agência Lusa, recordou que a Europa tem atravessado o maior período de paz da sua história, desde a Segunda Guerra Mundial, o que só foi possível graças à conquista pelos cidadãos do direito ao Estado social, à proteção, à saúde, à educação e à segurança social.

Recorrendo à fábula da rã que é cozida sem dar por isso, porque está dentro de uma água que vai aquecendo aos poucos, Vasco Lourenço não tem dúvidas de que é preferível a rutura do que "deixarmo-nos cair no abismo para onde este Governo e a Europa nos estão a atirar".

Como alternativa aponta a saída atempada e programada da União Europeia e do euro, manifestando esperança de que haja condições para Portugal ser capaz de se ligar a outros países nas mesmas circunstâncias e tentarem encontrar soluções coletivas.

"Se possível seria ideal sairmos com outros países, porque as dificuldades serão muito maiores se sairmos isolados. Agora se houver um conjunto de países que estão em dificuldades que se unam e concertem a sua saída do euro, é capaz de ser muito melhor e dá-nos a possibilidade de darmos a volta por cima".

Reconhecendo que não será fácil conseguir essa articulação, Vasco Lourenço mostra-se convicto de que muito provavelmente os outros países em situação semelhante à portuguesa estarão a discutir o mesmo tipo de possíveis saídas.

"É preciso juntar esforços e chegar à conclusão que todos teremos a ganhar se unirmos esforços dos vários países contra quem está neste momento a ocupar-nos não militarmente, mas financeira e economicamente", disse.
.

http://m.dn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
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por C0rr3i4 » 10/10/2012 17:38

Strauss-Khan diz que França e Alemanha devem aliviar fardo de Itália e Espanha
10 Outubro 2012 | 17:07
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt

O antigo director-geral do FMI defende uma maior solidariedade entre o Norte e o Sul da Europa.
Dominique Strauss-Khan - que devido às acusações de violação de que foi alvo, largou no ano passado as rédeas do Fundo Monetário Internacional, assumidas em seguida por Christine Lagarde – defendeu hoje, à margem de uma conferência em Seul, a implementação de mecanismos destinados a fazer convergir as taxas de juro na Zona Euro, de modo a que haja mais solidariedade entre os países do Norte e do Sul.

Segundo Strauss-Khan, Paris e Berlim deviam partilhar as suas baixas taxas de juro sobre os empréstimos com os países do Sul da Europa. E, citado pelo “Le Figaro”, apontou especialmente o dedo a François Hollande: “O Presidente francês congratula-se por ter juros de empréstimos historicamente baixos. Isso não é um bom sinal. É justamente uma consequência do problema”.

Para este responsável, que é igualmente uma figura de relevo do Partido Socialista francês e que era dado como o vencedor natural das eleições presidenciais em França - que foram ganhas por Hollande -, a França e a Alemanha deveriam assumir uma parte do custo de potenciais empréstimos a Itália ou Espanha, de modo a aliviar o fardo destes dois países. Daí que defenda a convergência das taxas de juro: “é esse o preço da sobrevivência da Zona Euro. Se assim não for, teremos longos anos de fraco crescimento, com tudo aquilo que isso implica em matéria de desemprego e de equilíbrio das contas sociais”.

Strauss-Khan chamou, assim, a atenção para o carácter insuficiente dos remédios aplicados pelos líderes da Zona Euro. “Desde a crise grega, só temos estado a tentar ganhar tempo. De cada vez que a crise se manifesta, damos uma guinada para evitar embater no muro, mas não resolvemos o problema”, salientou, citado pelo jornal francês.

Recorde-se que Strauss-Khan foi ilibado no caso da presumível tentativa de violação da jornalista francesa Tristane Banon. Isto depois de ter sido também ilibado da acusação de violação e agressão de uma empregada de hotel nos EUA.
C0rr3i4

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por Nyk » 14/7/2011 11:50

Inflação na Zona Euro estabiliza em Junho nos 2,7%

inflação anual da Zona Euro foi de 2,7% em Junho de 2011, não registando qualquer alteração face a Maio. Já a inflação na União Europeia, foi de 3,1% em Junho de 2011, mais baixa que a de Maio, de 3,2%. Em igual período de 2010 a taxa de inflação era de 1,9%.
De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, em Junho, as taxas de inflação mais baixas observaram-se na Suécia, de 1,5%, na Eslovénia, de 1,6% e na República Checa, de 1,9%.

Do lado contrário da balança, as taxas de inflação mais altas registaram-se na Roménia, 8%, na Estónia, de 4,9%, e na Lituânia, de 4,8%.

Comparando com Maio de 2011, a taxa de inflação anual caiu em 14 estados membros, permaneceu estável em seis países, e subiu em seis países.

A média da inflação de 12 meses mais baixa foi registada na Suécia, em 1,5%. Seguiu-se a República Checa e a Holanda, ambos com 1,8%.

A média anual mais alta foi da Roménia, com 7,8%, da Estónia, com 4,7% e da Grécia, com 4,6%.

Na Zona Euro, os sectores com evolução dos preços mais elevados em Junho de 2011 foram o dos transportes, 5,3%, habitação, 4,8%, e alimentação, com 2,7%.

Por outro lado, o sector da cultura, das comunicações, e do vestuário foram os que registaram taxas de inflação mais baixas.
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por bolo » 13/11/2010 14:11

parece que a ideia do o fmi andar de país em país numa zona que tem uma moeda única não é lá grande ideia!

mas que confusão, chamar os de fora, quando se quer um espaço privado.
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por Nyk » 12/11/2010 12:05

Crescimento da Zona Euro abranda no terceiro trimestre
12 Novembro 2010

Zona Euro abrandou o seu crescimento económico durante o terceiro trimestre, quando comparado com os três meses anteriores. Na Europa a 27 o cenário é idêntico.
A economia da Zona Euro cresceu 0,4% em cadeia , abrandando o ritmo de crescimento face ao segundo trimestre do ano, altura em que cresceu 1%. Na Europa a 27 o cenário foi igual, de acordo com os dados preliminares divulgados pelo Eurostat.

Imagem

Os economistas consultados pela Bloomberg antecipavam um crescimento em cadeia de 0,5%.

A região, composta por 16 membros, expandiu-se 1,9% no terceiro trimestre face ao período homólogo.

Os maiores crescimentos foram registados na Alemanha (3,9% em termos homólogos) e na Finlândia (3,6%).
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por Nyk » 11/11/2010 22:12

Merkel quer "acalmar" mercados com a proposta do fundo permanente
11 Novembro 2010 |


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A Alemanha pretende apresentar, já próxima semana, a sua proposta para envolver os credores nos custos de resgate de um país do euro em dificuldades e assim dissipar os receios do mercado.
A Alemanha está a acelerar a preparação da sua proposta para o mecanismo europeu de socorro de países do euro em dificuldades, pretendendo apresenta-lo aos parceiros europeus já na próxima semana.

A notícia é avançada pelo “Financial Times Deutschland”, que dá conta que a intenção de Berlim é de “acalmar” os mercados, que têm castigado fortemente a dívida dos países periféricos, desde que as intenções de Berlim foram conhecidas.

Merkel quer envolver os privados na ajuda a um país que recorra ao fundo permanente, mas os detalhes do plano não são conhecidos.

De acordo com o jornal germânico, o plano que Merkel quer levar ao Ecofin já na próxima semana, vai detalhar o grau de envolvimento dos credores no possível resgate a um país do euro. Citando o Ministério das Finanças alemão, o FT Deutschland refere que é mais provável esta proposta ser apresentada já na próxima semana aos ministros das finanças europeus, em vez de na cimeira europeia agendada para Dezembro.

As intenções de Merkel têm o apoio da França e a oposição dos países periféricos da Europa, bem como do Banco Central Europeu.

Fundo permanente pode prever reestruturação da dívida

A Alemanha conseguiu na cimeira europeia de 29 de Outubro o acordo dos seus pares para estabelecer um mecanismo permanente de socorro para a Zona Euro. Esse mecanismo de “gestão de crises” visa substituir, em 2013, o Fundo Europeu de Estabilização Financeira, criado em Maio último com a possibilidade de mobilizar, juntamente com o FMI, até 750 mil milhões de euros para socorrer países que, tal como a Grécia, se vejam impossibilitados de aceder aos mercados financeiros, devido às elevadas taxas de juro reclamadas ou mesmo à recusa dos investidores em fornecer novos créditos.


Este mecanismo – que obrigará à reabertura do Tratado de Lisboa – exigirá, por pressão de Berlim, que os credores privados suportem parte do custo, mediante a reestruturação da respectiva dívida, caso um país tenha de ser ajudado pelos demais para não entrar em incumprimento. Todos os detalhes deste mecanismo estão ainda em aberto.

Mas a recente escalada dos juros reclamados à Irlanda e à generalidade dos países periféricos do euro, entre os quais Portugal, tem sido associada a esta proposta, com os analistas a considerarem que os investidores estão já a incorporar um preço pela possibilidade de um “default” na periferia, que num futuro breve os poderá fazer perder parte do capital emprestado ou aceitar prazos de reembolsos mais alargados do que os inicialmente acordados.

Hoje os juros da dívida pública da Irlanda, Portugal, Espanha e Grécia atingiram novos recordes desde a introdução do euro.
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por bolo » 10/11/2010 21:07

A gente vai continuar
10 Novembro2010 | 11:38
Pedro Santos Guerreiro

Portugal vai hoje endividar-se à taxa mais elevada desde que o euro foi criado
Portugal vai hoje endividar-se à taxa mais elevada desde que o euro foi criado: 7%. Portugal foi-se deitando na campa convencido de que lhe davam mão. Mas a Alemanha não foi salvadora, é cangalheira. Não é só Portugal que fracassa, é a construção do euro que se aniquila.

Este nível de juros não é suportável mas poderia ser passageiro. Excepto se a Alemanha (com a França a fazer coro) não estivesse todos os dias a metralhar risco sobre os países periféricos. Angela Merkel está a fazer a Portugal o que os banqueiros fazem aos aflitos: agora que chove é que pede de volta o guarda-chuva que emprestou quando fazia sol, como explicou um dia Mark Twain.

A vitimização é, como diz o Presidente da República, irrelevante. É claro que a responsabilidade de tudo isto é nossa. Anos de insensatez. E os últimos meses de total negação, deixando para amanhã o que se podia fazer ontem, o que acabou no descalabro a que assistimos: um Orçamento apressado e radical, com cortes de salários e aumento brutal de impostos, depois de esbanjar um PEC 2 numa derrapagem orçamental inaceitável. Vamos ter a economia de rastos no próximo ano. Falhámos quando não podíamos. Quem nos leva a sério agora?

A proposta de Passos Coelho de criminalizar as derrapagens é populista e impossível. Mas a resposta de Vitalino Canas, de que a única responsabilidade dos governos está nas urnas, é outro insulto. A punição não pode ser apenas uma "chicotada psicológica". Não queremos sangue nas ruas, mas o "crime" não pode compensar. A desresponsabilização colectiva foi a grande invenção dos medíocres que tomaram os partidos. Agem como os peixes ante o predador: em cardume tornam-se difusos e fugidios.

A responsabilidade é, pois, nossa e dos políticos a quem confiámos a democracia. Mas se entrámos em coma por culpa própria, é agora a Alemanha que decide fazer eutanásia. Ser forte com os fracos é covardia. Neste caso, é apenas impiedade. Sendo cínico: é um direito que lhes assiste.

Tudo isto não esconde o fracasso que este grito alemão representa para a Zona Euro. A Europa foi idealizada nos anos 50 como um espaço de solidariedade para criar um espaço comum, político e económico. Agora partiu-se em dois: 14 países na Zona Euro sob ataque, 13 com moeda própria a salvo. A Zona Euro não é a NATO, que tem como missão estatutária defender os seus membros sempre que um deles é atacado. Não, na Zona Euro, quando houve ataques, passou a ser cada um por si, mulheres e crianças primeiro.

A ajuda à Grécia não se deu por causa da Grécia, mas por causa da Alemanha. O euro estava em perigo. Agora, temos uma guerra cambial, em que os Estados Unidos atacam o euro, em que a China nos visita precisamente para salvar o euro e em que a Alemanha age para salvar... o marco.

Portugal não faz hoje soar o alarme no FMI mas pouco falta. Por cá, nem os mínimos fazemos, de ao menos ter paz parlamentar e garantir a execução de um Orçamento em 2011 que vai ter de ser pelo buraco da agulha. Não vamos acabar, não nos vamos argentinizar nem nos vamos albanizar - mas contamos só connosco.

Numa música sobre dependências e afectos, Jorge Palma cantava nos anos 90: "Todos nós pagamos por tudo o que usamos/o sistema é antigo e não poupa ninguém/ somos todos escravos do que precisamos/ reduz as necessidades se queres passar bem". A música chama-se "A gente vai continuar". A gente vai continuar. Apesar destes políticos.


A união europeia não é ainda uma federação. A união monetária tem ainda muito pela frente. Ainda lhe falta a união política.
Pode exigir-se à Almanha e à França que passem por cima destas lacunas e hajam como se de uma união mais profunda se tratasse? se calhar era excelente. era excelente para o euro, era excelente para todos os países que um dia poderão vir a constituir uma união mais profunda em termos políticos e financeiros.
Mas essa união ainda não está feita! como lhe pedir mais resultados.
E portugal, e a grécia, irlanda, o que fazem em prol da estabilidade do euro? A irmã mais velha não sabe o que fazer com tanta indisciplina e inconsequência dos seus irmãos mais novos.
É preciso orientarmo-nos!
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por Nyk » 8/11/2010 13:11

Produção industrial alemã caiu inesperadamente em Setembro
08 Novembro 2010

A produção industrial caiu em Setembro face ao mês anterior e sinalizou que a retoma da segunda maior economia do mundo poderá estar a perder ritmo.
A produção industrial desceu 0,8% face a Agosto, contrariando a subida de 1,5% que registou nesse mês, segundo os dados do ministério da Economia divulgados em Berlim. Em termos homólogos a produção cresceu 7,9%, depois de ajustada ao número de dias úteis.
Imagem
“A indústria alemã está a abrandar” disse a economista do ABN Amro Bank, Aline Schuiling, à Bloomberg. “Os governos europeus estão a aumentar os esforços de redução do défice, enquanto o comércio internacional também se encontra a abrandar”.

O banco central alemão, Bundesbank, antecipa um abrandamento do ritmo de crescimento para cerca de 0,5% ao ano no terceiro e quarto trimestres do ano, depois de um crescimento de 2,2% no segundo trimestre, que foi o ritmo mais elevado da última década. Previões que indicam que a maior economia da Europa poderá crescer mais de 3% este ano.

A manufactura caiu 0,9% em Setembro, segundo o relatório divulgado hoje. A produção de bens de investimento permaneceu inalterada no mês e os bens de consumo caíram 0,6%. A produção de energia avançou 1,2% e a construção avançou 0,4%.
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por Nyk » 8/10/2010 11:29

Bancos islandeses pressionados a perdoar 1,5 mil milhões de euros de dívidas
08 Outubro 2010

O governo da Islândia está a pressionar os bancos do seu país a perdoar 1,5 mil milhões de euros em dívida proveniente de empréstimos imobiliários.

O ministro da Economia islandês, Arni Pall Arnason, citado pela Bloomberg, declarou numa entrevista em Reiquejavique que "a dívida que os bancos terão de eliminar poderá ser um desafio para eles. Que seja, então. Os bancos terão que reconhecer rapidamente que os níveis actuais de dívida são irrealistas e que anulações pontuais são necessárias. Ponto final parágrafo".

Depois dos protestos dos islandeses nas últimas semanas, o governo islandês estará empenhado em mostrar que tenta reduzir o peso da dívida sobre as famílias depois das manifestações do último dia 4, enquanto o país lida com inflação na ordem dos 41% entre Janeiro de 2007 e Setembro deste ano e uma queda nos salários reais de 10,1%.

O grupo de protecção dos proprietários imobiliários islandês defende que os bancos teriam de perdoar cerca de 200 mil milhões de kronur em empréstimos bancários para ajudar os 39% dos proprietários tecnicamente insolventes.
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por Nyk » 19/3/2010 22:08

UE
Barroso faz ultimato à União Europeia para ajudar a Grécia
Margarida Vaqueiro Lopes
19/03/10 20:50


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Georges Papandreou também anseia por uma resposta da UE que ajude a Grécia a sair da recessão.
Collapse Comunidade
Partilhe: O presidente da Comissão Europeia exige que os países membros apoiem a Grécia e diz que acabou o tempo para discutir o assunto.

"Já não podemos prolongar mais esta situação", afirmou hoje Durão Barroso, citado pela Reuters, exigindo aos membros da União Europeia que tomem uma decisão, o mais depressa possível, em relação ao pacote de ajudas que deve ser dado à Grécia.

Barroso diz que o apoio deve contemplar empréstimos bilaterais ao país helénico e escusa-se a fazer mais comentários em relação ao eventual pedido de ajuda da Grécia ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

O presidente da Comissão Europeia diz que não acha "desprestigiante" que o país recorra ao FMI, mas sublinha que o necessário é trabalhar rapidamente para ajudar o governo grego.

"A Comissão Europeia está pronta para fazer uma proposta de um plano de apoio coordenado à Grécia", disse Barroso. "Esse plano é constituído por um sistema de empréstimos bilaterais coordenado, que vai ser compatível com a inexistência de uma cláusula de auxílio em caso de falência de um estado membro [nos actuais tratados europeus], e a sua aplicação vai ser altamente regulada", concluiu Barroso.

"Apelo a que todos os membros concordem com este plano o mais depressa possível", sublinhou.

O primeiro-ministro grego admitiu, esta semana, que ponderava recorrer ao FMI no caso de não conseguir apoios da União Europeia. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, veio hoje dizer que não concorda que seja o FMI a avançar com um plano de ajuda à Grécia. Já a Alemanha, pela voz de Angela Merkel, diz que deve ser o FMI e não a União Europeia a dar uma ajuda à Grécia.
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por Nyk » 19/3/2010 19:14

Comissão Europeia avalia Programas de Estabilidade e Crescimento
João Vítor Sousa, do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros do BPI
19/03/10 18:01


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Collapse Comunidade
Partilhe: Na última semana, a Comissão Europeia (CE) publicou um relatório de avaliação do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) de 14 estados-membros. Embora nenhum plano tenha sido considerado inviável, a CE salientou alguns riscos subjacentes à concretização dos respectivos PEC's.

Assim, foi considerado que a generalidade dos países adoptou um cenário macroeconómico que se poderá revelar demasiado optimista, pelo existe o risco de o défice público vir a exceder o planeado. Num número mais restrito de países, a CE indicou a necessidade de especificação das medidas a adoptar a partir de 2011 para concretizar a contenção orçamental prevista.

Os países cujos PEC's foram sujeitos a revisão pela CE foram: Bélgica, Bulgária, Alemanha, Estónia, Irlanda, Espanha, França, Itália, Holanda, Áustria, Eslováquia, Suécia, Finlândia e Reino Unido. Destes, em 2010, apenas Estónia e Bulgária apresentarão um défice orçamental dentro do limite de 3% do PIB, o que deve ser considerado normal pois a CE considera que 2010 ainda é um ano em que é necessário manter estímulos à economia e que, somente, em 2011 é que o esforço de consolidação deve ser acelerado.

Alemanha, a maior economia da zona euro e da União Europeia, apresentou um défice orçamental de 3.2% do PIB em 2009 e em 2010 prevê uma deterioração para 5.5% do PIB. A correcção para o limite de 3% será efectuada entre 2011 e 2013, de acordo com o prazo estabelecido com a Comissão. As principais críticas da CE para com PEC alemão prendem-se com: a falta de especificação das medidas a adoptar de 2010 em diante; a necessidade de compatibilizar a implementação de alguns cortes de impostos anunciados com uma redução da despesa; e, ainda, no que se refere à regra imposta pelo tribunal constitucional alemão que obriga o governo federal a manter um défice de 0.35% do PIB ou menor, a partir de 2016, a CE considera que é necessário criar mecanismos para que assegure o cumprimento a um nível sub federal.

Existe alguma controvérsia em torno da adopção desta regra pela Alemanha. A economia alemã apresenta um elevado superávite das suas contas externas pelo que é um financiador líquido do exterior e o crescimento da economia tem sido suportado pelas exportações, que têm como principal destino os parceiros europeus. As previsões das autoridades alemãs apontam para que a retoma económica seja suportada novamente pelas exportações. No entanto, os parceiros europeus apresentam uma posição externa inversa, ou seja, apresentam um elevado défice da balança corrente e uma posição de endividamento externa elevada. A necessidade de correcção destes desequilíbrios, em que pontuam os défices orçamentais, está a fazer com que famílias, governos e empresas moderem os seus gastos e aumentem as suas poupanças. A economia alemã poderá assim não beneficiar do aumento da procura externa necessária para retomar o ciclo de expansão económico. Neste contexto pode argumentar-se que a adopção desta regra pelo tribunal constitucional alemão retira por isso flexibilidade ao governo alemão para implementar eventuais políticas de estímulo económico necessárias.

França, a segunda maior economia da zona euro, obteve um défice orçamental de 7.9% do PIB em 2009 e, em 2010, deverá aumentar para 8.2% do PIB. Tal como a Alemanha, a correcção do défice efectuar-se-á entre 2011 e 2013. As principais críticas da CE relacionam-se com o cenário de crescimento adoptado, considerado optimista, não existindo margem de segurança em caso de revisão em baixa do cenário e, ainda, com a necessidade de especificação de medidas adoptar do lado da despesa. Acresce ainda que o governo francês tem enfrentado uma elevada contestação social pelo que existe o risco político de adopção de políticas menos restritivas que o necessário.

Espanha, a quarta maior economia da zona euro e, conjuntamente com Grécia e Portugal, um dos países sob a mira dos investidores internacionais, obteve um défice de 11.4% do PIB em 2009 e o PEC apresentado antevê que a correcção se efectue entre 2010 e 2013. Tal como no caso francês, o cenário de crescimento gizado pelas autoridades espanholas é considerado optimista pela CE, particularmente tendo em conta a severa contracção que o sector imobiliário enfrenta e a falta de competitividade externa da economia. Espanha também necessita de esclarecer as medidas que irá implementar para concretizar as metas traçadas no PEC e, a CE, aponta ainda para a necessidade de adopção de medidas que contribuam para a sustentabilidade de longo prazo das contas públicas, particularmente em relação ao sistema de pensões.

Os PEC's apresentados pelos diferentes estados-membros assentam as suas previsões num cenário de crescimento com níveis semelhantes ao registado no período anterior a esta crise. As restrições orçamentais que governos e famílias enfrentam deverão limitar a procura agregada pondo em causa os cenários traçados. A ausência de especificação de medidas prende-se com a gestão política de implementação das mesmas. Se as medidas necessárias fossem previamente anunciadas, existiria o risco de aumento do descontentamento social que poderia pôr em causa a sua implementação. Mais ainda, até 2013, deverão ocorrer eleições em vários estados-membros, pelo que os governos actuais deverão retardar o anúncio de medidas restritivas de forma a manter o seu eleitorado. É neste contexto que se enquadra as principais observações ao PEC português: o risco principal que se antevê é o da sua efectiva implementação.
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por Nyk » 19/3/2010 16:38

Durão Barroso em entrevista à France 24
"Nenhum país pode ser expulso da Zona Euro"
"De acordo com o Tratado de Lisboa, nenhum país pode ser expulso da Zona Euro". O alerta é dado por Durão Barroso numa entrevista que irá para o ar amanhã no canal televisivo France 24.

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Jornal de Negócios Online
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"De acordo com o Tratado de Lisboa, nenhum país pode ser expulso da Zona Euro". O alerta é dado por Durão Barroso numa entrevista que irá para o ar amanhã no canal televisivo France 24.

O presidente da Comissão Europeia lembra, nesta entrevista, que a expulsão de um país da Zona Euro, conforme foi sugerido pela chanceler alemã Angela Merkel, vai contra as regras do Tratado da União Europeia (UE).

José Durão Barroso reage assim aos comentários de Merkel, que ontem disse que as regras da UE têm de ser modificadas de forma a que os Estados-membros que, repetidamente, não cumprem as directrizes do bloco económico, possam ser expulsos da Zona Euro.

A entrevista será difundida por inteiro amanhã, às 12h40 de Paris, e foi disponibilizada em exclusivo à EuroActiv, que é a unidade francesa da companhia de media Dow Jones.

Durão Barroso insiste, nesta conversa, que a monitorização dos países da Zona Euro pode, no curto prazo, ser reforçada. “É isso que vamos pôr em marcha no próximo mês: um mecanismo (...) que garanta que um país pode, de facto, respeitar o princípio fundamental da estabilidade orçamental”.

O presidente da CE diz ainda que “a solidariedade é uma rua com dois sentidos”. “Quando um Estado-membro é membro do euro, tem também obrigações para com os outros. Não é só receber apoios: tem também a ver com o respeito das regras que foram definidas de comum acordo”, afirma Durão Barroso neste excerto da entrevista disponibilizado pela EuroActiv.

Durão Barroso escusou-se a falar sobre o que poderá acontecer se a Grécia desdenhar dos europeus e se virar para o Fundo Monetário Internacional (FMI) se não receber ajuda financeira da UE. “Aquilo que quero lembrar às pessoas é que a Grécia e todos os Estados-membros da UE são membros do FMI. De facto, os Estados-membros da UE são, de longe, a maior fonte de receitas do FMI. Por isso, não é uma questão de prestígio, é uma questão de ver qual será a melhor forma de responder à situação”.

Questionado sobre a recusa da Alemanha de financiar a Grécia, actualmente em apuros devido à dívida, Durão Barroso insiste que todos os países da UE, incluindo a Alemanha, estão prontos a ajudar. “Sim, a Alemanha está pronta, no caso de a Grécia precisar”, afirma o presidente da CE, salientando que Atenas ainda não pediu apoio financeiro.
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por Nyk » 17/3/2010 19:22

Bolsas europeias mantêm ganhos e fecham em máximos de 17 meses
As praças europeias avançaram pelo segundo dia consecutivo para máximos de 17 meses, depois da Reserva Federal (Fed) ter anunciado que vai manter a taxa de juro de referência dos EUA inalterada por um período prolongado de modo a estimular o crescimento económico.

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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt


As praças europeias avançaram pelo segundo dia consecutivo para máximos de 17 meses, depois da Reserva Federal (Fed) ter anunciado que vai manter a taxa de juro de referência dos EUA inalterada por um período prolongado de modo a estimular o crescimento económico.

A Rio Tinto destacou-se no sector mineiro impulsionada pelas declarações da Fed de que a economia está a melhorar, valorizando 1,76% para 3,767 pence.

A UniCredit Spa avançou 6,26% para 2,165 euros registando a maior subida desde Novembro depois do maior banco de Itália ter apresentado lucros que superaram as estimativas.

O índice europeu Stoxx 600 apreciou 0,9% para 261,34 pontos. O índice de referência para a Europa valorizou 65% desde o mínimo registado a 9 de Março do ano passado, quando os governos e as autoridades monetárias implementaram medidas de estímulo à economia.

“Os comentários da Fed indicam que a política monetária vai continuar tão expansionista quanto for necessário e enquanto for necessário, para manter a confiança”, declarou o estratega de acções do Cantor Fitzgerald, à Bloomberg.

O espanhol IBEX subiu 0,97% para 1.1166,80 pontos. O inglês FTSE apreciou 0,43% para 5644,63 pontos. O francês CAC valorizou 0,48% para 3957,89 pontos. O DAX ganhou 0,89% para 6024,28 pontos.

O holandês, AEX apreciou 1,12% para 343,06 pontos, com a petrolífera Royal Dutch Shell a avançar 2,05% para 21,87 euros e a Arcelormittal a progredir 2,65% para 32,115 euros.
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por Nyk » 17/3/2010 14:43

Europa sobe para máximos de 17 meses com decisão da Fed
As acções europeias negoceiam animadas pelo decisão da Fed, de manter a taxa de juro de referência inalterada "por um período prolongado" para estimular o crescimento. A decisão levou o índice de referência para a região a negociar ao nível mais elevado dos últimos 17 meses.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


As acções europeias negoceiam animadas pelo decisão da Fed, de manter a taxa de juro de referência inalterada “por um período prolongado” para estimular o crescimento. A decisão levou o índice de referência para a região a negociar ao nível mais elevado dos últimos 17 meses.

O índice de referência para a Europa Stoxx 600 valoriza 0,8% para 261,13 pontos, depois de já ter chegado a subir 1%, para negociar ao nível mais elevado desde 26 Setembro de 2008. O índice de referência para a Europa valorizou 66% desde o mínimo registado a 9 de Março do ano passado, com os governos e as autoridades monetárias a levarem a cabo políticas de estímulo à economia.

“Os comentários da Fed indicam que a política monetária vai permanecer tão expansionista quanto for necessário e enquanto for necessário, para manter suportar a confiança”, disse o estratega de acções da Cantor Fitzgerald, Stephen Pope à Bloomberg. “Existe um número de factores positivos a ser divulgado”.

Também a contribuir para o sentimento positivo dos investidores europeus está a divulgação dos dados do desemprego no Reino Unido, onde o número de pedido de desemprego caiu ao ritmo mais acelerado desde 1997, sugerindo o fortalecimento da recuperação da economia.

A Rio Tinto, que é a terceira maior empresa mineira do mundo, valoriza 2,6% para 37,97 libras esterlinas (41,9 euros), a acompanhar o segundo dia consecutivo de ganhos do cobre na London Stock Exchange. A XStrata avança 2,5% para 11,95 e libras esterlinas.

O Unicredit SpA sobe 5,2% para 2,14 euros e regista a maior subida desde Novembro, depois de ter apresentado lucros de 371 milhões de euros no último trimestre de 2009, que comparam favoravelmente com os prejuízos de 26 milhões de euros, para que apontavam os analistas. O maior banco de Itália é que mais contribui para os ganhso do índice de referência para a Europa.

Os principais índices europeus negoceiam em alta de mais de 0,5%. O madrileno IBEX avança 0,78% para 11.145,40 pontos e o britânico Footsie ganha 0,38% para 5.641,56 pontos. Já o parisiense CAC-40 progride 0,47% para 3.957,49 pontos e o DAX ganha 0,68% para negociar nos 6.011,55 pontos em frankfurt. O holandês AEX sobe 1,08% para 342,93 pontos.
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por Nyk » 16/3/2010 19:26

Bolsas europeias sobem para máximos de oito semanas depois da nota da S&P
As bolsas europeias avançam para máximos de oito semanas impulsionadas pela nota da análise da Standard & Poor"s onde a agência de notação financeira retira a ameaça de corte imediato do "rating" da dívida à Grécia.

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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt


As bolsas europeias avançam para máximos de oito semanas impulsionadas pela nota da análise da Standard & Poor’s onde a agência de notação financeira retira a ameaça de corte imediato do “rating” da dívida à Grécia.

O Barclays, segundo maior banco britânico, e o BNP Paribas, destacaram-se nos ganhos do sector da banca depois do Morgan Stanley ter elevado a estimativa do preço alvo das acções.

A Standard & Poor’s manteve hoje a notação de dívida a longo prazo da Grécia em "BBB+" e retirou a ameaça de corte imediato do "rating" ao país, colocando o "outlook" em "negativo", numa altura em que ainda há incertezas em relação à capacidade do Governo grego concretizar o programa de contenção das contas públicas.

Os analistas da S&P consideram que o pacote total apresentado pelo governo grego de redução do défice é “apropriado para alcançar o objectivo fiscal de 2010” e por isso, o “rating” da dívida a longo prazo foi mantido em “BBB+” e o da dívida a curto prazo manteve-se em “A-2”.

Os ministros das Finanças da Zona Euro debateram esta semana, o resgate financeiro da Grécia que consiste num empréstimo de 4,8 milhões de euros, caso as medidas implementadas pelo país não resultem.

Dos índices europeus, o holandês, AEX foi o que apreciou mais com 1,24% para 339,26 pontos, com a Royal Dutch Shell a valorizar 1,71% para 21,43 euros e a Arcelormittal a apreciar 2,71% para 31,285 euros. .

O espanhol IBEX subiu 0,93% para 1.1059,30 pontos. O francês CAC valorizou 1,23% para 3938,95 pontos. O inglês FTSE apreciou 0,48% para 5620,43 pontos e o DAX ganhou 1,14% para 5970,99 pontos.
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por Nyk » 16/3/2010 13:10

Juncker não acredita que Grécia venha a precisar de ajuda
Ministros das Finanças europeus falham acordo para regular "hedge-funds"
Os ministros das Finanças da União Europeia não chegaram a acordo acerca das regras propostas para regular "hedge funds" e as firmas de capital privado com actividade nos 27 países da União Europeia, segundo disse um responsável da União Europeia à Bloomberg.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


Os ministros das Finanças da União Europeia não chegaram a acordo acerca das regras propostas para regular “hedge funds” e as firmas de capital privado com actividade nos 27 países da União Europeia, segundo disse um responsável da União Europeia à Bloomberg.

A presidência espanhola da União Europeia sente que precisa de mais umas semanas para chegar a um consenso acerca das propostas de regulação, segundo a Bloomberg que cita uma fonte não identificada.

Hoje os ministros das Finanças da União Europeia encontraram-se em Bruxelas para discutirem a formulação da proposta de regulação da Comissão Europeia para os “hedge funds” e gestores de firmas de capital privado, a ser apresentado ao Parlamente Europeu.

A lei proposta ainda no ano passado pela comissão visava obrigar os “hedge funds” que quisessem ter clientes na Europa, a cumprir as regras da UE, que incluem restrições aos bónus e o endividamento que lhes é permitido.

O chanceler do Tesouro britânico tem algumas reservas relativamente à lei que foi proposta pela Comissão, segundo fonte oficial do governo britânico à Bloomberg. Já o comissário para os serviços financeiros da União Europeia, defendeu a proposta na semana passada depois de o secretário do Tesouro norte-americano Tim Geithner ter argumentado que a proposta pode ser proteccionista.

Ministros europeus decidem qual o instrumento de ajuda à Grécia

Paralelamente, ontem os ministros das Finanças da União Europeia chegaram a acordo para conceder ou prolongar empréstimos bilaterais à Grécia, caso o país não consiga financiar-se nos mercados de dívida internacionais.

Depois da reunião em que se chegou a este acordo, Jean-Claude Juncker voltou a sublinhar que não acredita que a Grécia venha a precisar de ajuda. O responsável disse que as medidas de consolidação gregas são "adequadas e credíveis".

“O que vai acontecer se for necessário, e ainda estamos convencidos que não será, é que vamos chegar a acordo na zona euro para oferecer ajuda bilateral de uma forma coordenada”, disse Juncker à imprensa ontem após a reunião. “As autoridades gregas não pediram qualquer ajuda financeira os outros membros” da união monetária.
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por Nyk » 16/3/2010 10:32

Zona Euro prepara ajuda de emergência à Grécia
Os ministros das Finanças da Zona Euro estabeleceram as bases de trabalho para avançar com um resgate financeiro à Grécia, caso o país não consiga angariar nos mercados financeiros os montantes necessários para honrar dívidas passadas e financiar o défuce deste ano.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


Os ministros das Finanças da Zona Euro estabeleceram ontem à noite as bases de trabalho para avançar com um resgate financeiro à Grécia, caso o país não consiga angariar nos mercados financeiros os montantes necessários para honrar dívidas passadas e financiar o défuce deste ano.

Na calha está a possibilidade de os parceiros do euro avançarem com empréstimos bilaterais de emergência, designadamente para estender a maturidade da dívida grega que está prestes a vencer.

“Clarificamos os mecanismos técnicos que nos permitirão uma acção coordenada e que possa ser rapidamente posta em prática, no caso de ser necessário”, explicou ontem à noite o primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, após ter presidido, em Bruxelas, ao encontro entre os responsáveis das Finanças dos 16 países da Zona Euro.

Com o euro a atravessar um dos períodos mais difíceis da sua recente história, o compromisso tomado pelos Estados-Membros reflecte a preocupação de que os problemas orçamentais da Grécia se contagiem outros países, afectando a confiança dos investidores e agravando a depreciação de 10% da divisa face ao dólar, desde Novembro, refere a Bloomberg.

A ajuda à Grécia poderá ser feita através de empréstimos concedidos directamente por países parceiros, segundo disse à Bloomberg um dos responsáveis europeus presentes na reunião, que pediu o anonimato.
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por Nyk » 15/3/2010 20:05

Ministros das Finanças afastam decisão de ajudas à Grécia na reunião de hoje
A decisão sobre ajudas financeiras à Grécia está a provocar divergências no seio da Zona Euro. E hoje já houve mesmo ministros das Finanças da região que rejeitaram que esteja em cima da mesa uma decisão sobre este assunto.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


A decisão sobre ajudas financeiras à Grécia está a provocar divergências no seio da Zona Euro. E hoje já houve mesmo ministros das Finanças da região que rejeitaram que esteja em cima da mesa uma decisão sobre este assunto.

“Não há um plano de emergência do qual eu tenha conhecimento”, afirmou esta tarde, citado pela Bloomberg, o ministro das Finanças Austríaco, Josef Proell, acrescentando que a decisão sobre “possíveis medidas e as opiniões sobre o que pode ser feito ainda são muito divergentes”.

Já o primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Junker, afirmou: “vamos discutir várias opções e tentar encontrar uma solução trabalhável”, acreditando que não “será necessária” uma solução financeira para a Grécia.

Os ministros das Finanças da Zona Euro estão hoje reunidos em Bruxelas e tem havido muita especulação que aponta para que da reunião saiam decisões sobre ajudas financeiras à Grécia.
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por Nyk » 15/3/2010 19:47

Declaração
Europa garante não ter planos para ajudar a Grécia
Eudora Ribeiro
15/03/10 18:40


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A Grécia tornou-se numa ameaça para a sustentabilidade do euro.
Collapse Comunidade
Partilhe: Os ministros das Finanças da zona euro reafirmaram hoje não existirem planos para salvar a Grécia até porque consideram que as medidas impostas pelo Governo Helénico são suficientes.

Se existiam rumores de que da reunião de hoje em Bruxelas sairia um plano de resgate à Grécia, os ministros das Finanças dos 16 países que usam o euro já acabaram com essa especulação.

O Ecofin diz-se confiante de que o plano grego para poupar 4,8 mil milhões de euros este ano vai colocar a Grécia na rota da saúde financeira.

"Não há nenhum plano de emergência, a nenhum nível, pelo menos nenhum de que tenha conhecimento" afirmou o ministro das Finanças austríaco Josef Proell, antes da reunião, citado pela Bloomberg.

"A panóplia de medidas possíveis e opiniões sobre o que pode ser feito ainda é muito divergente", acrescentou.

Já o primeiro-ministro luxemburguês, Jean-Claude Juncker, que preside à reunião de hoje, avançou que vão ser discutidas várias opções "e tentar encontrar uma solução viável", "mas não acredito que vamos precisar de alguma".

A Grécia está a braços com uma grave crise orçamental, como défice a atingir perto de 13% no final de 2009. O governo do país já avançou com medidas para apertar o cinto, que já motivaram duas greves gerais no país em poucas semanas.

"A esperança parece ser, vamos deixar os gregos tomar as medidas e ter esperança de que o problema vai desaparecer", afirmou André Sapir, professor de economia na Universidade Livre, em Bruxelas. ""Não me parece uma postura muito razoável visto que a Grécia deve de facto precisar de alguma ajuda", acrescentou.
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por Nyk » 15/3/2010 19:36

Bolsas Europeias recuam pressionadas pela China, Índia e Moody s
As bolsas europeias fecharam a cair pressionadas pelos receios de que a China e a Índia limitem o crescimento económico para conter a inflação e pelo alerta da "Moody s" de que os Estados Unidos e o Reino Unido correm o risco de perderem o "rating" de crédito "AAA".

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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt



As bolsas europeias fecharam a cair pressionadas pelos receios de que a China e a Índia limitem o crescimento económico para conter a inflação e pelo alerta da “Moody’s” de que os Estados Unidos e o Reino Unido correm o risco de perderem o “rating” de crédito ‘AAA’.

A BHP Billiton, a maior empresa mineira do mundo, esteve entre as empresas que maiores quedas tiveram entre os 19 grupos industriais europeus com a desvalorização dos metais. A BHP caiu 1,48% para 77,29 pence. A Deutsche Telekom, a maior empresa de telecomunicações da Europa, recuou 0,78% para 9,808 euros, depois da casa de investimento Bank of America ter cortado a recomendação para as acções de “neutral” para “underperform”.

A agência de notação financeira Moody’s advertiu que os Estados Unidos e o Reino Unido estão mais perto de perder o "rating" de crédito ‘AAA’, pois são os países com mais dívida, entre aqueles que têm a classificação máxima da dívida e terão de encontrar o equilíbrio que lhes permita reduzir o endividamento, sem penalizar o crescimento económico.

Outro dos factores que contribuiu para a queda das praças europeias, foram os receios de que a China e a Índia limitem o crescimento económico para conterem a inflação. “Que a China pode retirar dinheiro do mercado” já está a ser descontado. “Precisamos de um novo estímulo dos lucros ou dos dados económicos”, referiu o gestor de fundos do Semper Constantia Privatbank AG de Viena.

O índice holandês, AEX recuou 1,31% para 335,11 pontos, a maior queda entre os principais índices europeus, com o ING Groep a cair 2,65% para 7,126 euros.

O espanhol IBEX foi o segundo que caiu mais, a desvalorizar 1,08% para 1.0957,80 pontos, pressionado pelo Banco Santander que recuou 1,50% para 10,21 euros e a Telefónica que caiu 1,31% para 17,685 euros, depois do S&P ter reduzido a classificação de risco do sector bancário espanhol, reflectindo o risco de deterioração da economia, e igualando-a aos níveis que já tinham sido divulgados para países como os EUA, o Reino Unido e Portugal.

O Banco de Espanha também recomendou hoje às instituições financeiras que sejam “mais transparentes” e que façam “esforços suplementares” no que respeita às provisões que estão a fazer isto porque considera que 2010 será ainda marcado pela “tensão” no sector da construção.

O francês CAC, desvalorizou 0,93% para 3890,91 pontos. O inglês FTSE depreciou 0,57% para 5593,85 pontos e o alemão DAX caiu 0,70% para 5903,56 pontos.
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por Nyk » 15/3/2010 10:23

Roubini defende que Fundo Monetário Europeu não evita bancarrota de um país
Nouriel Roubini, o professor da Universidade de Nova Iorque que previu a crise financeira, afirmou que um Fundo Monetário Europeu não conseguirá evitar a bancarrota de um país ou a saída da união monetária, noticia o jornal alemão Handelsblatt .

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Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt


Nouriel Roubini, o professor da Universidade de Nova Iorque que previu a crise financeira, afirmou que um Fundo Monetário Europeu não conseguirá evitar a bancarrota de um país ou a saída da união monetária, noticia o jornal alemão “Handelsblatt”.

Um Fundo Monetário Europeu “pode prevenir um problema de liquidez a tornar-se em insolvência”. Mas “se um país estiver de facto insolvente e não apenas curto em liquidez, estas ajudas não vão prevenir a bancarrota ou a desvalorização, nem uma saída da união monetária, porque um fornecimento de crédito de último recurso não pode financiar dinâmicas de dívida excessivas”, defendeu Roubini num editorial, citado pela Bloomberg.

Para o professor da Universidade de Nova Iorque, os problemas da Grécia são apenas “a ponta do iceberg da dívida pública em muitos países industrializados”.

Enquanto os investidores estão focados em economias europeias como Portugal e Espanha, “eventualmente, podem também olhar para outros países, mesmo Japão e os EUA, onde a política fiscal está num nível insustentável”, escreveu ainda Roubini.

Estas declarações surgem no dia em que o Ecofin debate um plano de apoio à Grécia.
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por Nyk » 12/3/2010 19:09

Bolsas europeias acumulam ganhos pela segunda semana consecutiva
As bolsas europeias apreciam pela segunda semana consecutiva, sustentadas pela especulação do valor que a União Europeia vai oferecer à Grécia para ajudar a conter o défice público e o inesperado crescimento das vendas a retalho nos Estados Unidos.

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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt


As bolsas europeias apreciam pela segunda semana consecutiva, sustentadas pela especulação do valor que a União Europeia vai oferecer à Grécia para ajudar a conter o défice público e o inesperado crescimento das vendas a retalho nos Estados Unidos.

A crescente especulação das ajudas que a União Europeia vai dar à Grécia para suportar o défice público, está a impulsionar as praças europeias. É possível que a ajuda financeira à Grécia, seja na ordem dos 55 mil milhões de euros, de acordo com o jornal “Kurier”.

As vendas dos retalhistas nos Estados Unidos subiram 0,3% no último mês, segundo os dados divulgados pelo Departamento de Comércio dos EUA, contrariando as estimativas dos economistas, consultados pela Bloomberg, que previam uma queda de 0,2%.

Dos índices europeus, o francês CAC foi o que se destacou pela negativa, a desvalorizar 0,4% para 3927,40 pontos, pressionado pelo Carrefour que cai 3,03% para 35,855 euros e pela petrolífera Total que deprecia para 42,70 euros.

O espanhol Ibex valoriza 0,29% para 1.1077,00 pontos. O inglês FTSE aprecia 0,22% para 5629,35 pontos. O DAX sobe 0,26% para 5944,15 pontos, com a Siemens a valorizar para máximos de cinco meses, e a apreciar 1,73% para 68,38 euros.

O índice holandês AEX valoriza 0,16% para 339,57 pontos.
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por Nyk » 11/3/2010 19:38

Países europeus vão emitir dívida recorde de 1,4 biliões em 2010
Os países europeus vão realizar este ano emissões de 1,45 biliões em dívida pública, o valor mais alto de sempre e que reflecte as necessidades de financiamento decorrentes das medidas de estímulo. A previsão é da Standard & Poor s, que estima também um aumento de juros.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


Os países europeus vão realizar este ano emissões de 1,45 biliões em dívida pública, o valor mais alto de sempre e que reflecte as necessidades de financiamento decorrentes das medidas de estímulo. A previsão é da Standard & Poor’s, que estima também um aumento de juros.

De acordo com a agência de “rating”, a emissão de dívida por parte dos países europeus vai crescer 4% este ano, depois de já em 2009 terem atingido um valor recorde de 1,39 biliões de euros.

E o custo de financiamento também deverá subir, devido à retirada de estímulos por parte do Banco Central Europeu, que deverá refrear a procura de obrigações, elevando as “yields”.

“Este nível recorde de emissão de dívida soberana na Europa resulta da necessidade líquida de financiamento dos Governos”, refere o analista Kai Stukenbrock.

Citado pela Bloomberg, o especialista da S&P adverte que “as receitas fiscais estão ainda pressionadas, uma vez que as economias estão apenas a recuperar de forma gradual, enquanto as despesas permanecem elevadas devido ao elevado desemprego”.

França e Alemanha estão entre os países que irão registar o maior aumento, enquanto no Reino Unido o valor até deve baixar, devido ao valor recorde de 2009.
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por Nyk » 10/3/2010 19:31

Bolsas europeias em máximos de sete semanas impulsionadas pela banca
As bolsas europeias apreciaram para máximos de sete semanas, impulsionadas pelo sector da banca. O nível de optimismo dos investidores aumentou, estimulado pela expectativa de que a crise na Grécia esteja controlada.

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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt


As bolsas europeias apreciaram para máximos de sete semanas, impulsionadas pelo sector da banca. O nível de optimismo dos investidores aumentou, estimulado pela expectativa de que a crise na Grécia esteja controlada.

A banca foi o sector que mais impulsionou, com por exemplo o ICAP, o maior corrector de transacções entre bancos, a subir para máximos de um mês.

O Alpha Bank foi dos que mais contribuiu para a subida da bolsa grega, com um ganho de 6,18% para 7,56 euros. Esta tendência foi sustentada pelas declarações de Romano Prodi, antigo presidente da Comissão Europeia, ao dizer que a crise na Grécia “acabou”.

“Não vejo qualquer outro caso na Europa. Penso que não há qualquer razão para se pensar que a Zona Euro colapse ou sofra por causa da Grécia”, acrescentou.

O índice grego, valorizou 3,14% para 1.071,19 pontos, sendo que esta é a sua maior subida desde o início do mês.

Os sinais de que não há perigo de contágio da Grécia a outros países da Zona Euro, contribuíram para que a confiança dos investidores subisse este mês, segundo a Bloomberg. O primeiro-ministro grego, George Papandreou, afirmou que Barack Obama expressou apoio às medidas de combate à crise grega, que lhe apresentou ontem na sua primeira visita oficial aos Estados Unidos.

Entre os índices bolsistas europeus, o espanhol IBEX foi o que mais se destacou, tendo valorizado 1,07% para 1.1121,00 pontos, com o Banco Santander a apreciar 1,45% para 10,48 euros.

O francês CAC-40 apreciou 0,86% para 3.943,55 pontos. O inglês FTSE ganhou 0,68% para 5.640,57 pontos. O DAX subiu 0,86% para 5.936,72 pontos e o índice holandês, AEX valorizou 0,55% para 340,97 pontos.
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por Nyk » 8/3/2010 20:38

Merkel apoia criação de Fundo Monetário Europeu
A chanceler alemã qualificou hoje de interessante a ideia de se criar um Fundo Monetário Europeu (FME), capaz de apoiar técnica e financeiramente os países da União Europeia que enfrentam dificuldades em captar financiamento. Angela Merkel mostrou-se igualmente menos fechada em relação à possibilidade de envolver a Alemanha num plano de auxílio à Grécia.

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Eva Gaspar
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A chanceler alemã qualificou hoje de “interessante” a ideia de se criar um Fundo Monetário Europeu (FME), capaz de apoiar técnica e financeiramente os países da União Europeia que enfrentam dificuldades em captar financiamento. Angela Merkel mostrou-se igualmente menos fechada em relação à possibilidade de envolver a Alemanha num plano de auxílio à Grécia.

"Penso que é interessante, que é uma boa ideia”, disse, depois de questionada sobre a criação de um Fundo europeu. “Sem mudar os Tratados, não é possível”. Mas, acrescentou, “ o tratado da UE não é o fim da história”. “Se o fosse, estaríamos num sistema estático. Não quero isso: quero que a Europa seja capaz de responder a novas situações”.

A chanceler recusou-se porém a especular sobre quando será lançada essa discussão e, menos ainda, sobre como funcionará um Fundo que, à partida, será montado em moldes semelhantes aos do Fundo Monetário Internacional, mas orientado para os países que, pertencendo ao euro, não dispõem de autonomia cambial nem monetária para se ajustar a choques assimétricos.
A ser assim, o objectivo central de um FME seria o de prevenir novas situações de instabilidade na Zona do Euro, geradas pelo excessivo endividamento de alguns países, como está a suceder por causa da Grécia.

Já neste fim-de-semana, o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, revelara simpatia por este projecto, argumentando que, em prol da estabilidade do euro, “precisamos de uma instituição que tenha a experiência do FMI e poderes de intervenção semelhantes".

Quanto à Grécia, Merkel mostrou-se hoje muito menos fechada, ao admitir a possibilidade de um plano europeu de resgate, mas apenas numa “situação de emergência”. “Não posso dizer nunca, mas a situação não está nas nossas mãos”, sublinhou, acrescentando que “felizmente” a Grécia está a encontrar compradores para a sua dívida pública, ainda que sendo obrigada a pagar taxas de retorno elevadas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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