off topic- Vamos todos contribuir
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Elias Escreveu:E já agora o que se faz com esse lixo todo?
É para deitar no lixo geral ou tem outro destino?
Deixo como sugestão o depositarem o lixo todo nos edifícios das câmaras municipais, já que é a eles que pagamos pra isso e a eles que compete limparem o que vocês vão apanhar.
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Re: off topic- Vamos todos contribuir
ambgoncalves Escreveu:
(...)
Se há coisa que me irrita é ver gente parada no carro no trânsito e a deitar lixo para o chão.
Boas apanhas...
Alexandre
Essa aprendi a combater em puto, com a minha tia em Vila Nogueira de Azeitão (desde que seja um carro parado, p.e. num semaforo, ou alguem a pé).
Desde esse dia uso a táctica dela, vejo alguem atirar lixo para o chão, pego nele e entrego novamente à pessoa dizendo, "olhe, deixou cair isto no chão". Normalmente recebem envergonhados, agradecem e vão embora. Se em resposta tiver um "ah, isso é lixo" respondo que se não o quer em casa nós também não o queremos no chão da nossa terra.
Abraço,
Carrancho
Carrancho
No nosso caso, uma empresa de reciclagem vai receber todo o material possível de ser reciclado (vidro, metal, plástico, papel, etc.).
O restante segue para aterro.
Os resíduos de construção e demolição vão ser triturados e reaproveitados para caminhos municipais.
O restante segue para aterro.
Os resíduos de construção e demolição vão ser triturados e reaproveitados para caminhos municipais.
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Acho que é importante referir a nossa participação! Amanhã dá alguma chuva, mas isso não nos deve demover. E mesmo que não estejam inscritos, podem limpar à mesma!!! Apareçam nos pontos disponíveis em http://www.limparportugal.org/index.php?option=com_content&view=article&id=52&Itemid=60, ou simplesmente limpem à volta de casa
Ecotretas

Ecotretas
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Re: off topic- Vamos todos contribuir
ambgoncalves Escreveu:A minha forma de reduzir a minha "pegada ecológica" é não deitar nunca lixo para o chão, e fazer sempre reciclagem em casa. Se há coisa que me irrita é ver gente parada no carro no trânsito e a deitar lixo para o chão.
Como motard, para mim o pior mesmo são os fumadores que conduzem carros. Ninguém tem cinzeiro? É que vai tudo pela janela fora: Cinza, Beatas, Plástico do maço, Maço vazio. E são praticamente todos os fumadores. E isto sem falar do que fumam à varanda e atiram beatas para o passeio e (pior ainda) para pátios interiores do condomínio onde moram.
Sei que estamos bastante melhor do que estávamos há 10/15/20 anos, mas ainda há muitas mentalidades e maus hábitos a mudar.
Amanhã lá estarei de saco na mão!
Re: off topic- Vamos todos contribuir
lunas99 Escreveu:Os voluntários estão organizados em grupos, criados na Internet. Mas o convite é para todos: "Quem quiser pode sair de casa amanhã com um saco para apanhar lixo da rua", diz Paulo Torres. "Não é preciso estar inscrito para participar".
"in publico"
Agarras num saco e força nisso!
Acho estas iniciativas de louvar, mas o problema é também (como em muitas situações) mais vasto, é resultado da atitude das pessoas, decorrente da sua educação.
A minha forma de reduzir a minha "pegada ecológica" é não deitar nunca lixo para o chão, e fazer sempre reciclagem em casa. Se há coisa que me irrita é ver gente parada no carro no trânsito e a deitar lixo para o chão.
Boas apanhas...
Alexandre
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off topic- Vamos todos contribuir
Para quem critica- e muitos vezes com razão- o estado a que chegou o nosso país, não pode esquecer que o país somos todos nós.
Amanhã, caldeireiros vamos tornar o nosso país um melhor local para viver
Contribuam
Mais de cem mil portugueses vão limpar Portugal amanhã
19.03.2010 - 07:59 Por Ricardo Garcia
Eram cinco minutos de vídeo. Mostravam como 50 mil cidadãos na Estónia acabaram com dez mil pequenas lixeiras espalhadas pelo país. Num único dia, 3 de Maio de 2008, fizeram o que custaria ao Estado três anos de trabalho e 22 milhões de euros.
O filme circulou no YouTube e em Julho do ano passado chamou a atenção de três portugueses - Nuno Mendes, Paulo Torres e Rui Marinho -, unidos pela paixão dos passeios em veículos todo-o-terreno. "O Nuno Mendes viu e mandou-nos", conta Paulo Torres, 50 anos, comerciante de Braga. "Eu respondi: "Vamos a isso"", diz Paulo Torres.
Passaram-se oito meses e amanhã mais de cem mil portugueses vão varrer o país, literalmente, libertando-o de uma das maiores chagas da sua paisagem: os depósitos ilegais de entulhos, electrodomésticos, plásticos, pneus e outros testemunhos históricos da falta de civismo. A ideia inicial transformou-se numa das maiores mobilizações colectivas de sempre em torno de uma causa ambiental.
Ironicamente, nenhum dos três fundadores do projecto Limpar Portugal pertence a uma associação ambientalista. "Não sou activista, nem pretendo ser", diz Paulo Torres. O movimento opera com uma estrutura informal, sem estatutos, nem burocracias, e sem dinheiro. Todos os apoios obtidos são em espécie ou em serviços.
O que fez a ideia alastrar como mancha de óleo foi a Internet. "Abrimos uma rede social e passados alguns dias tínhamos mais de mil pessoas dispostas a participar", afirma Torres. Até ontem, a rede social criada na plataforma Ning já tinha mais de 46 mil adeptos. Muitas inscrições são colectivas - juntas de freguesia, escolas, empresas. Por isso, esperam-se pelo menos o dobro de pessoas.
Jorge Amorim, empresário de Santa Maria da Feira, também teve a mesma ideia ao ver o filme da Estónia no YouTube e lançou-a em outra rede social, a Star Tracker. "Tive uma resposta muito rápida", afirma. No final, uniu-se ao movimento que já emergia mais acima, em Braga.
E a eles juntaram-se centenas de autarquias, empresas, associações, personalidades públicas - incluindo o Presidente da República, Cavaco Silva, e a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, que ajudarão amanhã a apanhar o lixo que outros deitaram para o chão.
Internet essencial
O papel das redes sociais foi essencial. "Sem uma estrutura desse tipo, não teria sido possível", avalia Jorge Amorim. "Foi o poder da Internet", concorda Paulo Torres.
Foi também através da Web que o projecto já conseguiu localizar 13 mil lixeiras. A identificação é feita através de uma plataforma que já tinha sido desenvolvida por Cláudio Teixeira e João Paulo Barraca, dois investigadores da Universidade de Aveiro, na qual cidadãos podem assinalar problemas ambientais na sua área de residência, "Quando vimos qual era o propósito [do projecto], achámos que o nosso trabalho poderia equadrar-se perfeitamente", diz Cláudio Teixeira.
A organização também se desdobrou em contactos. O apoio de Cavaco Silva abriu muitas portas. Dezenas de empresas privadas e instituições públicas ofereceram-se para ajudar. A companhia Tranquilidade e o Instituto Português de Juventude ofereceram seguros. O GrupoGCI, da área da comunicação, apoiou nas relações públicas. A Tetrapak deu materiais necessários aos voluntários de Oeiras. A empresa Fuga e Evasão vai pôr monitores a fazer rafting para limpar lixeiras em zonas difíceis em Arouca. Muitas autarquias vão emprestar camiões e máquinas.
São apenas exemplos de um interminável universo de entidades que se associaram à iniciativa, contribuindo de uma forma ou de outra. Todos querem participar.
O Ministério do Ambiente mobilizou praticamente toda a sua estrutura para ajudar a limpar Portugal. Mais do que isso, publicou legislação especial - uma portaria - a isentar do pagamento de taxas os lixos recolhidos sábado e que sejam depositados em aterros ou incinerados.
O destino dos lixos - não se sabe ainda em que quantidade - será o ponto mais delicado da operação. As empresas públicas de gestão de resíduos aceitarão uma parte dos resíduos, sem cobrar nada. Mas a operação foge à normalidade e foi preciso alguma adaptação. A Valorsul, que trata dos lixos da cinco municípios da região de Lisboa, está em conversações com o projecto de Limpar Portugal desde Janeiro e criou um conjunto de regras a serem observadas.
O movimento foi pensado originalmente para limpar as lixeiras em espaço florestal. Mas acabou por se alargar para quaisquer casos. "Lisboa é uma das zonas do país com mais lixeiras referenciadas", afirma o informático Rui Cardoso, também envolvido na coordenação nacional do projecto desde o princípio.
Os voluntários estão organizados em grupos, criados na Internet. Mas o convite é para todos: "Quem quiser pode sair de casa amanhã com um saco para apanhar lixo da rua", diz Paulo Torres. "Não é preciso estar inscrito para participar".
"in publico"
Amanhã, caldeireiros vamos tornar o nosso país um melhor local para viver
Contribuam
Mais de cem mil portugueses vão limpar Portugal amanhã
19.03.2010 - 07:59 Por Ricardo Garcia
Eram cinco minutos de vídeo. Mostravam como 50 mil cidadãos na Estónia acabaram com dez mil pequenas lixeiras espalhadas pelo país. Num único dia, 3 de Maio de 2008, fizeram o que custaria ao Estado três anos de trabalho e 22 milhões de euros.
O filme circulou no YouTube e em Julho do ano passado chamou a atenção de três portugueses - Nuno Mendes, Paulo Torres e Rui Marinho -, unidos pela paixão dos passeios em veículos todo-o-terreno. "O Nuno Mendes viu e mandou-nos", conta Paulo Torres, 50 anos, comerciante de Braga. "Eu respondi: "Vamos a isso"", diz Paulo Torres.
Passaram-se oito meses e amanhã mais de cem mil portugueses vão varrer o país, literalmente, libertando-o de uma das maiores chagas da sua paisagem: os depósitos ilegais de entulhos, electrodomésticos, plásticos, pneus e outros testemunhos históricos da falta de civismo. A ideia inicial transformou-se numa das maiores mobilizações colectivas de sempre em torno de uma causa ambiental.
Ironicamente, nenhum dos três fundadores do projecto Limpar Portugal pertence a uma associação ambientalista. "Não sou activista, nem pretendo ser", diz Paulo Torres. O movimento opera com uma estrutura informal, sem estatutos, nem burocracias, e sem dinheiro. Todos os apoios obtidos são em espécie ou em serviços.
O que fez a ideia alastrar como mancha de óleo foi a Internet. "Abrimos uma rede social e passados alguns dias tínhamos mais de mil pessoas dispostas a participar", afirma Torres. Até ontem, a rede social criada na plataforma Ning já tinha mais de 46 mil adeptos. Muitas inscrições são colectivas - juntas de freguesia, escolas, empresas. Por isso, esperam-se pelo menos o dobro de pessoas.
Jorge Amorim, empresário de Santa Maria da Feira, também teve a mesma ideia ao ver o filme da Estónia no YouTube e lançou-a em outra rede social, a Star Tracker. "Tive uma resposta muito rápida", afirma. No final, uniu-se ao movimento que já emergia mais acima, em Braga.
E a eles juntaram-se centenas de autarquias, empresas, associações, personalidades públicas - incluindo o Presidente da República, Cavaco Silva, e a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, que ajudarão amanhã a apanhar o lixo que outros deitaram para o chão.
Internet essencial
O papel das redes sociais foi essencial. "Sem uma estrutura desse tipo, não teria sido possível", avalia Jorge Amorim. "Foi o poder da Internet", concorda Paulo Torres.
Foi também através da Web que o projecto já conseguiu localizar 13 mil lixeiras. A identificação é feita através de uma plataforma que já tinha sido desenvolvida por Cláudio Teixeira e João Paulo Barraca, dois investigadores da Universidade de Aveiro, na qual cidadãos podem assinalar problemas ambientais na sua área de residência, "Quando vimos qual era o propósito [do projecto], achámos que o nosso trabalho poderia equadrar-se perfeitamente", diz Cláudio Teixeira.
A organização também se desdobrou em contactos. O apoio de Cavaco Silva abriu muitas portas. Dezenas de empresas privadas e instituições públicas ofereceram-se para ajudar. A companhia Tranquilidade e o Instituto Português de Juventude ofereceram seguros. O GrupoGCI, da área da comunicação, apoiou nas relações públicas. A Tetrapak deu materiais necessários aos voluntários de Oeiras. A empresa Fuga e Evasão vai pôr monitores a fazer rafting para limpar lixeiras em zonas difíceis em Arouca. Muitas autarquias vão emprestar camiões e máquinas.
São apenas exemplos de um interminável universo de entidades que se associaram à iniciativa, contribuindo de uma forma ou de outra. Todos querem participar.
O Ministério do Ambiente mobilizou praticamente toda a sua estrutura para ajudar a limpar Portugal. Mais do que isso, publicou legislação especial - uma portaria - a isentar do pagamento de taxas os lixos recolhidos sábado e que sejam depositados em aterros ou incinerados.
O destino dos lixos - não se sabe ainda em que quantidade - será o ponto mais delicado da operação. As empresas públicas de gestão de resíduos aceitarão uma parte dos resíduos, sem cobrar nada. Mas a operação foge à normalidade e foi preciso alguma adaptação. A Valorsul, que trata dos lixos da cinco municípios da região de Lisboa, está em conversações com o projecto de Limpar Portugal desde Janeiro e criou um conjunto de regras a serem observadas.
O movimento foi pensado originalmente para limpar as lixeiras em espaço florestal. Mas acabou por se alargar para quaisquer casos. "Lisboa é uma das zonas do país com mais lixeiras referenciadas", afirma o informático Rui Cardoso, também envolvido na coordenação nacional do projecto desde o princípio.
Os voluntários estão organizados em grupos, criados na Internet. Mas o convite é para todos: "Quem quiser pode sair de casa amanhã com um saco para apanhar lixo da rua", diz Paulo Torres. "Não é preciso estar inscrito para participar".
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