TAP - Tópico Geral
Re: Taa bem !
BYPASS Escreveu:Elias Escreveu:
O avião da Air France também caiu devido a manutenção insuficiente (para cortar nos custos).
Elias, de onde tiraste essa conclusão?
Houve várias notícias sobre esse assunto nas semanas que se seguiram ao acidente, até os pilotos diziam que a substituição dos sensores de velocidade deveria ser feita com mais frequência.
Vê por exemplo estas notícias:
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/ ... 937881.asp
http://www.csmonitor.com/World/Global-N ... ed-sensors
(mas há muitas outras)
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Re: Taa bem !
Elias Escreveu:
O avião da Air France também caiu devido a manutenção insuficiente (para cortar nos custos).
Elias, de onde tiraste essa conclusão?
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Re: Taa bem !
Elias Escreveu:Pois, mas trata-se de uma ideia pré-concebida.
Claro que sim. Foi uma ideia que de início até tinha a sua justificação, mas que felizmente deixou se o ser. No entanto, o preconceito ficou.
Elias Escreveu:O avião da Air France também caiu devido a manutenção insuficiente (para cortar nos custos).
Acredito que as causas desse acidente, não sejam assim tão lineares, mas isso é outra discussão

Seja como for, tens toda a razão: ao nível de segurança, felizmente, não existem grandes diferenças entre uma companhia tradicional e uma low cost. O custo do bilhete não dá mais ou menos segurança. Apenas qualidade/quantidade de serviço (e não estou a dizer que uma low cost preste um serviço de baixa qualidade, mas sim que é mais simpático ter uma refeição completa que uma sandes, por exemplo - mesmo que num voo de 2 horas uma sandes chegue).
Quanto a mim o grande feito da Ryanair e da easy jet, foi conseguirem mostrar que não é pelo facto de ser mais barato que é pior. É apenas diferente, mas com a mesma segurança. E essa ideia tem vindo a ser fomentada nos ultimos anos, dando cada vez mais credibilidade ao sector low cost.
Cumprimentos,
Elgenedy
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Re: Taa bem !
elgenedy Escreveu:Penso que aqui, a ideia vem do passado, onde apareceram algumas companhias low cost (por vezes apenas com um avião "a cair de podre"), que conseguiam praticar preços baixos devido à redução na manutenção dos aviões.
Pois, mas trata-se de uma ideia pré-concebida.
O avião da Air France também caiu devido a manutenção insuficiente (para cortar nos custos).
Elias Escreveu:Um pouco na sequência do que referi acima, existia muito a ideia (por vezes fundamentada) que o barato era inseguro... um acidente, apenas viria demonstrar aquilo que se estava à espera.
Felizmente, nas companhias "grandes" não se espera um acidente, e por isso e reacção seria diferente.
Exacto, mas como referi acima trata-se de uma ideia feita. O facto de as companhias tradicionais serem mais caras passa uma ideia de credibilidade que não é necessariamente verdadeira.
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Re: Taa bem !
Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu:Com voos a 15 Euros qualquer dia cai um 767 da Ryannair e o povao muda logo de ideias e atira-os aa fogueira.
Não percebo a relação que fazes entre uma low cost e o facto de um avião cair.
Penso que aqui, a ideia vem do passado, onde apareceram algumas companhias low cost (por vezes apenas com um avião "a cair de podre"), que conseguiam praticar preços baixos devido à redução na manutenção dos aviões.
Felizmente, a maioria das low cost actuais (para não dizer a totalidade), utilizam outras formas de redução de custos.
Elias Escreveu:Já agora o que tens a dizer sobre o avião da Air France que caiu no Atlântico? Achas que o povão deitou a Air France à fogueira?
Um pouco na sequência do que referi acima, existia muito a ideia (por vezes fundamentada) que o barato era inseguro... um acidente, apenas viria demonstrar aquilo que se estava à espera.
Felizmente, nas companhias "grandes" não se espera um acidente, e por isso e reacção seria diferente.
Cumprimentos,
Elgenedy
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PIKAS Escreveu:Tal como está é que a TAP não têm salvação possível.
Privatizando, escapa.
É exactamente o que penso... só tenho pena é que ainda não tenha sido privatizada, pois nmho, já deveria ter sido há uns bons anos...
PIKAS Escreveu:É pena é que vá parar a mãos angolanas ou brasileiras.
Neste ponto, a minha "esperança" é que vá parar a outras mãos por valorização de algumas linhas (sobretudo África) onde a Tap ainda consegue ter grande vantagem sobre a concorrência...
A ver vamos.
Cumprimentos,
Elgenedy
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qualquer dia cai um 767 da Ryannair
Só um pormenor:
A Ryannair não têm 767. O 767 é longo curso, aliás é o melhor wide body que voa, muitas vezes melhor que o A340-600.
A frota da Ryanair é toda 737.
Sabe-me mal porque é provavelmente o fim da TAP… E isso custa sempre um bocadinho…
Tal como está é que a TAP não têm salvação possível.
Privatizando, escapa.
É pena é que vá parar a mãos angolanas ou brasileiras.
Paciência, mas este triste povo também não merece melhor.
Cumprimentos,
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Re: Taa bem !
bboniek00 Escreveu: Uma hipotese era a Ryannair estar caladinha e gastar umas massas em publicidade.
E não estar caladinha, fazendo a publicidade sem gastar essas massas? Que na realidade é o que esta crítica é: publicidade simples, engenhosa e gratuita.
Numa simples declaração, disseram quantos voos tinham, de que pontos de partida, com promoções, e sem problemas de greves.
Relativamente à greve em si, muito honestamente, quando vi o primeiro post do Elias, a minha primeira reacção foi confirmar a data do post e da notícia, pois pensei que estivesse a ler um tópico inicidado há mais tempo... Depois vi que, afinal, é mais uma.
Tendo em conta a situação actual e tendo em conta possíveis privatizações, não me parece o momento mais inteligente para avançar com greves, sobretudo em períodos onde o impacto seja tão forte. Mas, começa a ser recorrente por parte deste sindicato, escolher timmings, no mínimo questionáveis, para lançarem as suas ameaças de greve.
A única coisa que estes senhores estão a conseguir, é reduzir a confiança do cliente na empresa onde trabalham, ou seja, a reduzir as possibilidades dessa empresa gerar dinheiro e por consequência, de recebrem salário. O que se começa a mostrar é que em períodos mais importantes, a TAP falha. Mesmo que depois possam chegar a acordo, eu não vou depender desse risco para marcar as minhas deslocações, por isso prefiro ir directamente para outra companhia... Esta redução de confiança, só faz com que as pessoas deixem de viajar e como tal, deixem de pagar.
Num contexto de privatização tomar atitudes que desvalorizem a empresa, também não me parece muito inteligente...
Mas enfim... isto sou eu que nada percebo de greves...
Cumprimentos,
Elgenedy
PS. Antes que algo possa ser mal interpretado, não questiono os motivos das greves pois nem os conheço a fundo (e sinceramente, ao fim de vários anos a assistir a "mais do mesmo", acho que já nem estou assim tão interessado em saber...).
Apenas critico os timmings das mesmas....
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As discussões sobre a TAP tendem a misturar dois tipos de problemas:
1. A tradição “porreirista” das empresas públicas portuguesas, como ilustrou o mancha preta
2. A mudança de paradigma em curso na aviação civil, resultante das low-cost, crises, 9/11, etc…
No que respeita ao primeiro ponto, há que dizer que já muito se caminhou. A TAP, especialmente desde que se livrou da camada de “boyvinos” que por lá pastou, tem sabido melhorar os seus índices de desempenho e serviço. A TAP de hoje, falha como todas, mas já não envergonha ninguém. E mesmo os problemas que lhe são apontados estão muitas vezes mais do lado dos aeroportos que da TAP.
Os problemas a sério começam na competição com as low-cost. Eu até gostava de viajar na TAP, mais cómodo, distribuem uns comes, mas c’usdiabosmemordam, ir e vir a Barcelona por 50 euros mtmt (*)! Não pagava um jantar para dois no buteco mais manhoso na Rambla! Não me lixem que estes irlandeses são geniais na forma como montam a operação.
É claro que isto é como amarrar a concorrência a postes de alta a um tensão, de uma linha de comboio, na ilha da Madeira, em dia de temporal! Há uma revolução em curso na aviação e, já dizia o velho MAO, as revoluções não se fazem como quem toma chá… Sobra sempre para alguém…
Já foi tempo em que as detestáveis greves dos pilotos se faziam por mero capricho corporativo. Nesta altura eles batem-se por causas mais ou menos justas, só que são damas cuja reputação está mais do que perdida para a defender…
A melhor forma de lidar com isto não é seguramente afectar a rentabilidade da empresa e muito menos comprometer a credibilidade junto dos clientes. É óbvio que estas sucessões de greves em períodos altos, na TAP como em outras companhias nacionais, só acontece porque o capital ainda é público, e o Estado é tipicamente pressionado desta forma. Veja-se como aconteceu com os professores…
Parece que no PEC está prevista a privatização da TAP. Acho bem, mas sabe-me mal… Acho bem porque é menos um estropício a pesar sobre o Orçamento de Estado. Sabe-me mal porque é provavelmente o fim da TAP… E isso custa sempre um bocadinho…
Abraços,
(*) mtmt = mais tostão menos tostão
1. A tradição “porreirista” das empresas públicas portuguesas, como ilustrou o mancha preta
2. A mudança de paradigma em curso na aviação civil, resultante das low-cost, crises, 9/11, etc…
No que respeita ao primeiro ponto, há que dizer que já muito se caminhou. A TAP, especialmente desde que se livrou da camada de “boyvinos” que por lá pastou, tem sabido melhorar os seus índices de desempenho e serviço. A TAP de hoje, falha como todas, mas já não envergonha ninguém. E mesmo os problemas que lhe são apontados estão muitas vezes mais do lado dos aeroportos que da TAP.
Os problemas a sério começam na competição com as low-cost. Eu até gostava de viajar na TAP, mais cómodo, distribuem uns comes, mas c’usdiabosmemordam, ir e vir a Barcelona por 50 euros mtmt (*)! Não pagava um jantar para dois no buteco mais manhoso na Rambla! Não me lixem que estes irlandeses são geniais na forma como montam a operação.
É claro que isto é como amarrar a concorrência a postes de alta a um tensão, de uma linha de comboio, na ilha da Madeira, em dia de temporal! Há uma revolução em curso na aviação e, já dizia o velho MAO, as revoluções não se fazem como quem toma chá… Sobra sempre para alguém…
Já foi tempo em que as detestáveis greves dos pilotos se faziam por mero capricho corporativo. Nesta altura eles batem-se por causas mais ou menos justas, só que são damas cuja reputação está mais do que perdida para a defender…
A melhor forma de lidar com isto não é seguramente afectar a rentabilidade da empresa e muito menos comprometer a credibilidade junto dos clientes. É óbvio que estas sucessões de greves em períodos altos, na TAP como em outras companhias nacionais, só acontece porque o capital ainda é público, e o Estado é tipicamente pressionado desta forma. Veja-se como aconteceu com os professores…
Parece que no PEC está prevista a privatização da TAP. Acho bem, mas sabe-me mal… Acho bem porque é menos um estropício a pesar sobre o Orçamento de Estado. Sabe-me mal porque é provavelmente o fim da TAP… E isso custa sempre um bocadinho…
Abraços,
(*) mtmt = mais tostão menos tostão
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Elias Escreveu:Mas quem disse que são os irlandeses a ganhar?
Isso é como dizer que se a Cimpor ganhar um negócio ou concurso quem ganha são os portugueses, e na verdade o capital hoje é maioritariamente brasileiro.
Quem ganha neste caso são os accionistas da Ryanair e esses não me consta que sejam irlandeses... (para começo de conversa, a acção pertence ao índice Nasdaq 100).
Não conheço a estrutura accionista da Ryanair, mas parece-me que o centro de decisão da empresa ainda fica na Irlanda.
E dizer que só os accionistas é que ganham parece-me exagerado.
Uma coisa é certa: eu é que não vou ganhar nada em ter mais um ano com resultados da treta na TAP.
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Mas quem disse que são os irlandeses a ganhar?
Isso é como dizer que se a Cimpor ganhar um negócio ou concurso quem ganha são os portugueses, e na verdade o capital hoje é maioritariamente brasileiro.
Quem ganha neste caso são os accionistas da Ryanair e esses não me consta que sejam irlandeses... (para começo de conversa, a acção pertence ao índice Nasdaq 100).
Isso é como dizer que se a Cimpor ganhar um negócio ou concurso quem ganha são os portugueses, e na verdade o capital hoje é maioritariamente brasileiro.
Quem ganha neste caso são os accionistas da Ryanair e esses não me consta que sejam irlandeses... (para começo de conversa, a acção pertence ao índice Nasdaq 100).
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Re: Taa bem !
bboniek00 Escreveu:
Atee podem ter alguma razao, mas a posic,ao ee baixa: tratam-se de trabalhadores estrangeiros e eles devem ee tirar a Irlanda na t.rampa em que a meteram.
...
Uma hipotese era a Ryannair estar caladinha e gastar umas massas em publicidade. Era mais curial.
Enquanto os meninos da TAP andam armados em comunas os Irlandeses aproveitam a oportunidade de ganhar umas massas...
o resto é conversa.
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Boas
Eu tambem não percebi essa dos avioes batidos descolarem! Então os carros nas pistas só batem nos avioes das low cost?
Numa altura em que maior parte dos trabalhadores não tem aumentos, porque é que estes hão-de ter???
O sol quando nasce não é para todos?
Eu tambem não percebi essa dos avioes batidos descolarem! Então os carros nas pistas só batem nos avioes das low cost?
Numa altura em que maior parte dos trabalhadores não tem aumentos, porque é que estes hão-de ter???
O sol quando nasce não é para todos?
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Re: Taa bem !
bboniek00 Escreveu:Com voos a 15 Euros qualquer dia cai um 767 da Ryannair e o povao muda logo de ideias e atira-os aa fogueira.
Não percebo a relação que fazes entre uma low cost e o facto de um avião cair.
Já agora o que tens a dizer sobre o avião da Air France que caiu no Atlântico? Achas que o povão deitou a Air France à fogueira?
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TAP acusa pilotos de recusarem aumentos superiores a 8%
Hermínia Saraiva
12/03/10 00:05
--------------------------------------------------------------------------------
Fernando Pinto, Presidente da TAP.
Collapse Comunidade
Partilhe: O aumento foi proposto, segundo a empresa liderada por Fernando Pinto, numa carta enviada aos sindicatos no dia em que a greve ficou decidida. O sindicato dos pilotos diz que a proposta de aumento era de apenas 1,5%.
Os aviões da TAP vão ficar em terra entre 26 e 31 de Março. A greve de seis dias, que poderá custar à TAP cerca de 30 milhões de euros, foi convocada depois do impasse das negociações do Acordo de Empresa (AE) entre a administração da companhia aérea e o Sindicato de Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e depois destes terem, segundo Fernando Pinto, presidente da TAP, recusado um aumento médio de 8,88% para os comandantes e de 8,55% para os oficiais pilotos.
As contas estão numa carta enviada na quarta-feira, dia 10, antes da assembleia geral que votou a nova paralisação, pelo presidente da TAP aos pilotos. Segundo Fernando Pinto, a TAP propôs ao SPAC "um aumento médio do salário líquido na ordem de 8,88% para os comandantes e de 8,55% para os oficiais pilotos". Estes valores resultam da "distribuição dos aumentos nos diversos itens [que compõem o ordenado de um piloto] e as premissas de maior ocupação que serviram de base para os cálculos dos ganhos de produtividade".
Questionado pelo Diário Económico sobre as contas apresentadas na carta enviada pela administração da TAP, o SPAC diz que a mesma "é ilusória porque, na prática, se reflecte num aumento de apenas 1,5% e nem chega aos 1,8% atribuído aos outros trabalhadores". Este aumento de 1,8% foi assinado no final de Fevereiro entre a TAP e os restantes sete sindicatos representados na companhia de aviação. O SPAC, que diz que os pilotos não são aumentados desde 2000, ficou de fora por estar a negociar o AE e considerar que esta revisão salarial devia ser considerada no âmbito das mesmas negociações.
Hermínia Saraiva
12/03/10 00:05
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Fernando Pinto, Presidente da TAP.
Collapse Comunidade
Partilhe: O aumento foi proposto, segundo a empresa liderada por Fernando Pinto, numa carta enviada aos sindicatos no dia em que a greve ficou decidida. O sindicato dos pilotos diz que a proposta de aumento era de apenas 1,5%.
Os aviões da TAP vão ficar em terra entre 26 e 31 de Março. A greve de seis dias, que poderá custar à TAP cerca de 30 milhões de euros, foi convocada depois do impasse das negociações do Acordo de Empresa (AE) entre a administração da companhia aérea e o Sindicato de Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e depois destes terem, segundo Fernando Pinto, presidente da TAP, recusado um aumento médio de 8,88% para os comandantes e de 8,55% para os oficiais pilotos.
As contas estão numa carta enviada na quarta-feira, dia 10, antes da assembleia geral que votou a nova paralisação, pelo presidente da TAP aos pilotos. Segundo Fernando Pinto, a TAP propôs ao SPAC "um aumento médio do salário líquido na ordem de 8,88% para os comandantes e de 8,55% para os oficiais pilotos". Estes valores resultam da "distribuição dos aumentos nos diversos itens [que compõem o ordenado de um piloto] e as premissas de maior ocupação que serviram de base para os cálculos dos ganhos de produtividade".
Questionado pelo Diário Económico sobre as contas apresentadas na carta enviada pela administração da TAP, o SPAC diz que a mesma "é ilusória porque, na prática, se reflecte num aumento de apenas 1,5% e nem chega aos 1,8% atribuído aos outros trabalhadores". Este aumento de 1,8% foi assinado no final de Fevereiro entre a TAP e os restantes sete sindicatos representados na companhia de aviação. O SPAC, que diz que os pilotos não são aumentados desde 2000, ficou de fora por estar a negociar o AE e considerar que esta revisão salarial devia ser considerada no âmbito das mesmas negociações.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Guerra entre pilotos vai a Tribunal em Maio
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) vai ser ouvido a 25 de Maio pelo Tribunal Cível de Lisboa, por causa de uma queixa apresentada por um dos seus associados, soube o Negócios.
--------------------------------------------------------------------------------
Celso Filipe
cfilipe@negocios.pt
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) vai ser ouvido a 25 de Maio pelo Tribunal Cível de Lisboa, por causa de uma queixa apresentada por um dos seus associados, soube o Negócios.
Este coloca em causa a decisão do sindicato de contratar um assessor económico, cuja remuneração poderá chegar até 1,5 milhões de euros. É um "negócio inquestionavelmente usurário e como tal nulo por força do disposto no arigo 282 do código civil", alega o queixoso.
A acção cível foi entregue em Julho de 2009, mas só agora foi marcada a audiência, após o Tribunal ter refutado os argumentos invocados pelo SPAC para contratar Paulo Rodrigues, o consultor em causa, que é também pelo piloto da TAP.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) vai ser ouvido a 25 de Maio pelo Tribunal Cível de Lisboa, por causa de uma queixa apresentada por um dos seus associados, soube o Negócios.
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Celso Filipe
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O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) vai ser ouvido a 25 de Maio pelo Tribunal Cível de Lisboa, por causa de uma queixa apresentada por um dos seus associados, soube o Negócios.
Este coloca em causa a decisão do sindicato de contratar um assessor económico, cuja remuneração poderá chegar até 1,5 milhões de euros. É um "negócio inquestionavelmente usurário e como tal nulo por força do disposto no arigo 282 do código civil", alega o queixoso.
A acção cível foi entregue em Julho de 2009, mas só agora foi marcada a audiência, após o Tribunal ter refutado os argumentos invocados pelo SPAC para contratar Paulo Rodrigues, o consultor em causa, que é também pelo piloto da TAP.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Taa bem !
Quando os padeiros fizerem greve eu quero ee que a Ryannair mande os pasteleiros de Dublin amassar os papo-secos proo meu pequeno-almoc,o.
Atee podem ter alguma razao, mas a posic,ao ee baixa: tratam-se de trabalhadores estrangeiros e eles devem ee tirar a Irlanda na t.rampa em que a meteram.
Com voos a 15 Euros qualquer dia cai um 767 da Ryannair e o povao muda logo de ideias e atira-os aa fogueira. Com as rotacoes de placa feitas aa pressa e o gado metido aa pressao nos avioes, aas vezes batidos por veiculos de pista e mesmo assim descolam...
e outras que nunca se sabem...
Uma hipotese era a Ryannair estar caladinha e gastar umas massas em publicidade. Era mais curial.
Isto... de quem nao concorda com a greve dos pilotos...
Atee podem ter alguma razao, mas a posic,ao ee baixa: tratam-se de trabalhadores estrangeiros e eles devem ee tirar a Irlanda na t.rampa em que a meteram.
Com voos a 15 Euros qualquer dia cai um 767 da Ryannair e o povao muda logo de ideias e atira-os aa fogueira. Com as rotacoes de placa feitas aa pressa e o gado metido aa pressao nos avioes, aas vezes batidos por veiculos de pista e mesmo assim descolam...
e outras que nunca se sabem...
Uma hipotese era a Ryannair estar caladinha e gastar umas massas em publicidade. Era mais curial.
Isto... de quem nao concorda com a greve dos pilotos...

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Elias Escreveu:Ryanair critica greve dos pilotos da TAP
11.03.2010 - 21:15 Por Lusa
A companhia de baixo custo Ryanair censurou hoje a greve dos pilotos da TAP e propôs-se como alternativa à companhia aérea estatal para transportar os passageiros eventualmente afectados pelo protesto em período de férias de Páscoa.
A low-cost irlandesa critica que os pilotos da TAP tenham recusado uma proposta da administração que inclui um aumento de 1,8 por cento ao qual se junta uma percentagem dos ganhos de eficiência que a companhia venha a registar com a adoção de um novo Acordo de Empresa.
A Ryanair realça também que o aumento proposto em si já entra em colisão com um pedido do Ministério das Finanças no sentido as empresas públicas congelarem os salários.
A Ryanair “censura hoje (11 de março) a greve anunciada pelos pilotos da TAP, a decorrer entre 26 e 31 de Março. Pretendendo um aumento salarial superior ao proposto pela Administração da TAP e que já em si estaria em contradição com o Plano de Estabilidade e Crescimento do Governo, os pilotos da TAP decidiram atribular os planos de viajem de milhares de Portugueses em época de Páscoa”, refere a companhia irlandesa num comunicado enviado hoje às redacções.
Na mesma nota, intitulada “Quem ainda precisa dos pilotos da TAP?”, a companhia de baixo custo diz que “oferece 23 rotas ‘livres de greves’ a partir do Porto e 30 a partir de Faro” e anuncia um milhão de lugares a preços reduzidos “para viajar em Abril e Maio (excepto na época festiva), garantindo aos seus passageiros que não ficarão ‘em terra’ em resultado de greves de pilotos”.
Absolutamente brilhante !
Tiro o boné a estes irlandeses.
Ainda quero ver os "camaradas" da TAP a mendigar um lugarzinho na Ryanair.
Eu contra mim falo !
Era para ir passar a Pascoa a Punta Cana e assim... vou aa feira da Malveira e passo por Torres Vedras.

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Andam a espoliar os pilotos da TAP...
e agora admiram-se de tao radical quao justa reaccao.
Bravo senhores Comandantes e Oficiais de Voo:
ponham o Pinto na ordem. Abaixo a explorac,ao da classe operaria !
Bravo senhores Comandantes e Oficiais de Voo:
ponham o Pinto na ordem. Abaixo a explorac,ao da classe operaria !

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Ryanair critica greve dos pilotos da TAP
11.03.2010 - 21:15 Por Lusa
A companhia de baixo custo Ryanair censurou hoje a greve dos pilotos da TAP e propôs-se como alternativa à companhia aérea estatal para transportar os passageiros eventualmente afectados pelo protesto em período de férias de Páscoa.
A low-cost irlandesa critica que os pilotos da TAP tenham recusado uma proposta da administração que inclui um aumento de 1,8 por cento ao qual se junta uma percentagem dos ganhos de eficiência que a companhia venha a registar com a adoção de um novo Acordo de Empresa.
A Ryanair realça também que o aumento proposto em si já entra em colisão com um pedido do Ministério das Finanças no sentido as empresas públicas congelarem os salários.
A Ryanair “censura hoje (11 de março) a greve anunciada pelos pilotos da TAP, a decorrer entre 26 e 31 de Março. Pretendendo um aumento salarial superior ao proposto pela Administração da TAP e que já em si estaria em contradição com o Plano de Estabilidade e Crescimento do Governo, os pilotos da TAP decidiram atribular os planos de viajem de milhares de Portugueses em época de Páscoa”, refere a companhia irlandesa num comunicado enviado hoje às redacções.
Na mesma nota, intitulada “Quem ainda precisa dos pilotos da TAP?”, a companhia de baixo custo diz que “oferece 23 rotas ‘livres de greves’ a partir do Porto e 30 a partir de Faro” e anuncia um milhão de lugares a preços reduzidos “para viajar em Abril e Maio (excepto na época festiva), garantindo aos seus passageiros que não ficarão ‘em terra’ em resultado de greves de pilotos”.
11.03.2010 - 21:15 Por Lusa
A companhia de baixo custo Ryanair censurou hoje a greve dos pilotos da TAP e propôs-se como alternativa à companhia aérea estatal para transportar os passageiros eventualmente afectados pelo protesto em período de férias de Páscoa.
A low-cost irlandesa critica que os pilotos da TAP tenham recusado uma proposta da administração que inclui um aumento de 1,8 por cento ao qual se junta uma percentagem dos ganhos de eficiência que a companhia venha a registar com a adoção de um novo Acordo de Empresa.
A Ryanair realça também que o aumento proposto em si já entra em colisão com um pedido do Ministério das Finanças no sentido as empresas públicas congelarem os salários.
A Ryanair “censura hoje (11 de março) a greve anunciada pelos pilotos da TAP, a decorrer entre 26 e 31 de Março. Pretendendo um aumento salarial superior ao proposto pela Administração da TAP e que já em si estaria em contradição com o Plano de Estabilidade e Crescimento do Governo, os pilotos da TAP decidiram atribular os planos de viajem de milhares de Portugueses em época de Páscoa”, refere a companhia irlandesa num comunicado enviado hoje às redacções.
Na mesma nota, intitulada “Quem ainda precisa dos pilotos da TAP?”, a companhia de baixo custo diz que “oferece 23 rotas ‘livres de greves’ a partir do Porto e 30 a partir de Faro” e anuncia um milhão de lugares a preços reduzidos “para viajar em Abril e Maio (excepto na época festiva), garantindo aos seus passageiros que não ficarão ‘em terra’ em resultado de greves de pilotos”.
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Boas Gentes.
Este jovem trabalhou na TAP 20 anos, de 1979 a 1999 na área da manutenção. Por esta altura o Sr.António Monteiro era delegado sindical do S.I.T.A.V.A, isto é a pura verdade. Mudam-se os tempos mudam-se as vontades....
Hoje este senhor, é um assessor do conselho de gerência e porta voz para a comunicação social.
No princípio do meu tempo de TAP, dizia-se que o grande mal da companhia foi ter acabado o monopólio dos voos com as ex.Provincias Ultramarinas, onde a TAP era a companhia de excelência. Esta é uma verdade
mas também é verdade que a TAP numca se soube adaptar às mudanças necessárias a par dos tempos. Em 1979 a TAP só em Lisboa tinha hà volta de 7000 funcionários (o meu nº TAP era o 14000 e tal).
O grande mal da TAP, a meu ver foi sempre o excesso de pessoal e alguns muito bem pagos, pilotos pagos príncipescamente, chefias admistrativas, e por aí fora.
Dava dó ir ao Ed.25, ou a outro qualquer Ed.Administrativo, e ver a gente que por ali proliferava, houve tempos de 3 trabalhadores administrativos para 1 na produção directa (ganga e outros).
Qualquer chefe, tinha lá parte da família, era a própria empresa que fomentava esta política (dizia-se a TAP é uma família). Ora que eu saiba este processo será muito bom para as queijarias familiares, não para empresas tipo TAP.
Deixo aqui um pequeno exemplo,do que foi a TAP no seu pior: Quando abriram a carreira para Macau, o Presidente um tal de Lencastre, inaugurou a carreira a título particular, com o avião cheio de convidados amigos e familiares, já lá vão uns anos.
Agora digam-me qual a necessidade desta viagem, quando já na altura se pedia austeridade a todos os trabalhadores.
Casos pitorescos como este foram muitos ao longo dos meus vinte anos TAP.
Desculpem lá estes desabafos. Ao Elias os meus parabéns pela abertura deste tópico.
Estou na Bolsa por Loucura.
Este jovem trabalhou na TAP 20 anos, de 1979 a 1999 na área da manutenção. Por esta altura o Sr.António Monteiro era delegado sindical do S.I.T.A.V.A, isto é a pura verdade. Mudam-se os tempos mudam-se as vontades....
Hoje este senhor, é um assessor do conselho de gerência e porta voz para a comunicação social.
No princípio do meu tempo de TAP, dizia-se que o grande mal da companhia foi ter acabado o monopólio dos voos com as ex.Provincias Ultramarinas, onde a TAP era a companhia de excelência. Esta é uma verdade
mas também é verdade que a TAP numca se soube adaptar às mudanças necessárias a par dos tempos. Em 1979 a TAP só em Lisboa tinha hà volta de 7000 funcionários (o meu nº TAP era o 14000 e tal).
O grande mal da TAP, a meu ver foi sempre o excesso de pessoal e alguns muito bem pagos, pilotos pagos príncipescamente, chefias admistrativas, e por aí fora.
Dava dó ir ao Ed.25, ou a outro qualquer Ed.Administrativo, e ver a gente que por ali proliferava, houve tempos de 3 trabalhadores administrativos para 1 na produção directa (ganga e outros).
Qualquer chefe, tinha lá parte da família, era a própria empresa que fomentava esta política (dizia-se a TAP é uma família). Ora que eu saiba este processo será muito bom para as queijarias familiares, não para empresas tipo TAP.
Deixo aqui um pequeno exemplo,do que foi a TAP no seu pior: Quando abriram a carreira para Macau, o Presidente um tal de Lencastre, inaugurou a carreira a título particular, com o avião cheio de convidados amigos e familiares, já lá vão uns anos.
Agora digam-me qual a necessidade desta viagem, quando já na altura se pedia austeridade a todos os trabalhadores.
Casos pitorescos como este foram muitos ao longo dos meus vinte anos TAP.
Desculpem lá estes desabafos. Ao Elias os meus parabéns pela abertura deste tópico.
Estou na Bolsa por Loucura.
TAP diz que a greve dos pilotos custará 30 milhões de euros
12h54m
A greve de seis dias dos pilotos da TAP terá um custo estimado de 30 milhões de euros, o que colocará a empresa numa situação "muito difícil", avançou hoje, quinta-feira, o porta-voz da companhia aérea.
"Além de negativa e prejudicial para a TAP, [esta greve] é também muito negativa para o país", frisou António Monteiro em declarações à agência Lusa.
De acordo com a empresa, o custo directo estimado para uma greve com eficácia total na TAP é de 5 milhões de euros ao dia.
Para a TAP, numa altura em que começa a haver "sinais de recuperação" e em que o período da Páscoa é "o primeiro do ano em que há a expectativa de receber fluxos importantes de turismo", a paralisação de 26 a 31 de Março "colocará a empresa numa situação muito difícil", disse.
12h54m
A greve de seis dias dos pilotos da TAP terá um custo estimado de 30 milhões de euros, o que colocará a empresa numa situação "muito difícil", avançou hoje, quinta-feira, o porta-voz da companhia aérea.
"Além de negativa e prejudicial para a TAP, [esta greve] é também muito negativa para o país", frisou António Monteiro em declarações à agência Lusa.
De acordo com a empresa, o custo directo estimado para uma greve com eficácia total na TAP é de 5 milhões de euros ao dia.
Para a TAP, numa altura em que começa a haver "sinais de recuperação" e em que o período da Páscoa é "o primeiro do ano em que há a expectativa de receber fluxos importantes de turismo", a paralisação de 26 a 31 de Março "colocará a empresa numa situação muito difícil", disse.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Atomez Escreveu:O melhor que podiam fazer era como na Suiça, Bélgica, Itália ou Japão -- acabar com a companhia e abrir outra contratando para essa quem quisesse ir para lá a ganhar metade do que ganha agora.
Pelo caminho arranjam-se uns tachos pós amigos

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Privatizar a TAP? Como? Na situação em que está e com os resultados que tem ninguém lhe quer pegar.
O melhor que podiam fazer era como na Suiça, Bélgica, Itália ou Japão -- acabar com a companhia e abrir outra contratando para essa quem quisesse ir para lá a ganhar metade do que ganha agora. Quem não quisesse, não queria e pronto.
E depois privatizar essa nova companhia.
O melhor que podiam fazer era como na Suiça, Bélgica, Itália ou Japão -- acabar com a companhia e abrir outra contratando para essa quem quisesse ir para lá a ganhar metade do que ganha agora. Quem não quisesse, não queria e pronto.
E depois privatizar essa nova companhia.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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