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Caldeirão da Bolsa

Se fizesse parte do Governo o que faria para criar emprego ?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

opiniao

por ruizzz » 12/3/2010 11:50

Gostei de ler as várias opiniões deste topico, mas sinceramente, sem contando com as opinioes extremistas, o resultado da aplicacao de algumas das propostas aqui mencionadas seria pouco significativo. Com isto não quero dizer que não fossem importantes, pois mesmo que tivesse impacto apenas na criacao de um unico emprego, seria benefico, mas diria eu que não seria significativo para a nacao.

Olhemos para a Europa, para alguns países com a mesma dimensão populacional de Portugal (acredito que a pujanca da economia de um país está directamente relacionada com a sua populacao), são: Belgica, Suécia, Suica, Rep.Checa.
Todos estes países estão em situacao economica mais favoravel que Portugal.
Têm modelos economicos diferentes e mais importante que isso têm uma cultura social e profissional bastante diferente da nossa.

Acredito que o problema de Portugal é essencialmente cultural e portanto a curto prazo há pouco que possa ser feito para alterar as coisas.
Em Portugal temos bons profissionais e gente com vontade de trabalhar, mas falta-nos estruturacao empresarial, honestidade, respeito pelo trabalho, respeito pelo profissionalismo entre outras coisas que são o motor da consciencia de uma populacao activa.
 
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por Opcard » 12/3/2010 11:33

Batmax , se me permites uma sugestão altera o nome tópico , o correcto seria :

Se fizesse parte do Governo o que faria para não perder mais emprego ?
 
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Reformas aos 55

por dfviegas » 12/3/2010 9:23

Se o pessoal tiver de se reformar aos 55 abre espaço para entrar sangue novo. Ah mas isso rebenta com a SS.
Mas a pergunta não era como acabar com o desemprego?
 
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por Pata-Hari » 12/3/2010 8:15

Melhoraria os sistemas de base para a criação de empresas: (só a justiça daria pano para mangas).

Há muito para fazer (e não à hora que eu tenho que ir trabalhar) mas tem que ser investimento produtivo e com capacidade para aumentar a produção futura e não investimento imediatista e consumista, como aumentar obras publicas desnecessárias.

Uma das coisas seria privatizar tudo o que é empresa do estado ineficiente. Ou seja, a maior parte. Deixaria o mercado fazer o "sorting" entre o que deve e o que não deve sobreviver. Em compensação trataria de facilitar a criação de micro-empresas (não através de subsídios, mas através de sistemas que permitam que funcionem eficazmente e eficientemente: passa pela flexibilização do mercado de trabalho e por reduções fiscais permanentes a todas as empresas)

Melhoraria o sistema os sistemas de apoio às famílias, nomeadamente escolas e day care para permitir a empregados produtivos, de produzir mais (isso representa criar empregos e tornar mais produtivos os existentes)


Obviamente o investimento no ensino é a área mais fundamental e crucial para criar estruturas de base para tudo mas são de impacto menos imediato (não tanto quanto isso... mas pronto).

O papel do estado é gerir as estruturas de base comuns mínimas e criar condições apetecíveis à criação de empresas – que é um sinónimo exacto de “criação de emprego”.
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por JMHP » 12/3/2010 3:37

Soares dos Santos
Presidente do Grupo Jerónimo Martins

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Caro Malakas:

por bboniek33 » 12/3/2010 2:03

Malakas Escreveu:Boa noite,
Algumas medidas que proponho são:

:arrow: Emigrantes:
- Com cadastro proibidos de entrar no país;
- Que cometam infracções depois de cá estarem seriam expulsos;

:arrow: RSI
- Acabava da forma que existe;
- Haveria mais fiscalização;
- Não sei exactamente qual objectivo do RSI mas penso que seja permitir às pessoas ter condições de vida mínimas, neste sentido passariam a receber o RSI da seguinte forma:
-> O valor que recebem agora, supostamente para alimentação, deixariam de receber e passariam a receber em géneros, ou seja, iriam comer à cantina (isto implicaria a criação de cantinas nas principais localidades);
-> Seria obrigatório os filhos frequentarem a escola ou então perderiam o RSI;
-> Todos os beneficiários seriam obrigados a ter formação em higiene, saúde, como educar filhos (para os que tivessem filhos),regras de boa educação, português, tecnologias, vida em sociedade, ética, ambiente,... (tudo aquilo que para muito gente supostamente todos sabem) - Caso faltassem à formação injustificadamente perderiam o RSI (a única justificação só pode ser médica porque não têm qualquer actividade).
-> teriam que trabalhar algumas horas para a comunidade, por exemplo limpeza de estradas, florestas, etc...

Vantagens destas medidas relativas ao RSI:
- Criavam uns quantos empregos para cozinheiros(as), formadores(oras), etc que seriam pagos com o que se poupava;
- Melhoria do nível intelectual da população com um maior nível de "educação social" (talvez menos roubos);
- Facilitava a integração das pessoas na sociedade.

:arrow: Quanto a medidas para criação de emprego concordo que o Estado deve facilitar condições para criação de empresas.

Uma medida importante seria dar formação aos novos empresários, por exemplo os desempregados para receber o apoio para criação de empresas deveriam ter obrigatoriamente uma formação de X horas em gestão para aumentar a probabilidade de sucesso.
E talvez esta ideia se devesse aplicar a todos os que pretendam registar uma empresa. (isto porque há muita gente que por um lado é boa numa profissão mas por outro são incapazes de gerir a própria conta bancária).

Já me alonguei, os 5 cent. para a discussão passaram a 50 :wink:
Cumprimentos


Concordo, no geral, com as questoes dos imigrantes, incluindo a repatriacao de muitos, e do controle do RSI e outros subsidios.
Mas quanto a criar empresas, e aqui ee que estaa o busilis !, mas quais empresas ? De servic,os ? Quer dizer casinhas para vender servic,os e encher chouric,os, vender packs da Meo, arranjar buracos nos telhados com cola importada de Espanha ? Isso nao daa nada.

Tem que ser industria leve ou pesada, que produza bens que se possam exportar. Isso nem daqui a 20 anos esta gente consegue fazer: nem o Estado nem os privados que soo querem (com rarissimas excepc,oes) e chuchar na teta do Estado.

Mas criar empregos para fazer o que ? Aqui atee os alfinetes veem da China e mais baratos do que se fossem afiados no Vale do Ave.

Mas qual emprego...


:x
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por malakas » 12/3/2010 1:51

Boa noite,
Algumas medidas que proponho são:

:arrow: Emigrantes:
- Com cadastro proibidos de entrar no país;
- Que cometam infracções depois de cá estarem seriam expulsos;

:arrow: RSI
- Acabava da forma que existe;
- Haveria mais fiscalização;
- Não sei exactamente qual objectivo do RSI mas penso que seja permitir às pessoas ter condições de vida mínimas, neste sentido passariam a receber o RSI da seguinte forma:
-> O valor que recebem agora, supostamente para alimentação, deixariam de receber e passariam a receber em géneros, ou seja, iriam comer à cantina (isto implicaria a criação de cantinas nas principais localidades);
-> Seria obrigatório os filhos frequentarem a escola ou então perderiam o RSI;
-> Todos os beneficiários seriam obrigados a ter formação em higiene, saúde, como educar filhos (para os que tivessem filhos),regras de boa educação, português, tecnologias, vida em sociedade, ética, ambiente,... (tudo aquilo que para muito gente supostamente todos sabem) - Caso faltassem à formação injustificadamente perderiam o RSI (a única justificação só pode ser médica porque não têm qualquer actividade).
-> teriam que trabalhar algumas horas para a comunidade, por exemplo limpeza de estradas, florestas, etc...

Vantagens destas medidas relativas ao RSI:
- Criavam uns quantos empregos para cozinheiros(as), formadores(oras), etc que seriam pagos com o que se poupava;
- Melhoria do nível intelectual da população com um maior nível de "educação social" (talvez menos roubos);
- Facilitava a integração das pessoas na sociedade.

:arrow: Quanto a medidas para criação de emprego concordo que o Estado deve facilitar condições para criação de empresas.

Uma medida importante seria dar formação aos novos empresários, por exemplo os desempregados para receber o apoio para criação de empresas deveriam ter obrigatoriamente uma formação de X horas em gestão para aumentar a probabilidade de sucesso.
E talvez esta ideia se devesse aplicar a todos os que pretendam registar uma empresa. (isto porque há muita gente que por um lado é boa numa profissão mas por outro são incapazes de gerir a própria conta bancária).

Já me alonguei, os 5 cent. para a discussão passaram a 50 :wink:

Cumprimentos
 
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por atosk » 11/3/2010 20:30

O que o Estado deve fazer para se criarem empregos?

Em primeiro ao Estado não compete criar empregos. Só o faz, quase sempre mal, quando admite mais funcionários. Quem faz empregos é o sector privado com o seu dinamismo. As muito milhares de pequenas e médias empresa.

Sabem que muitas pequenas empresas fecharam a porta porque não suportam as obrigações legais (fiscais)?

Eu defendo o fim do IRC até 80 mil euros. E desse valor para cima o imposto seria escalonado em várias tranches.

Não se pode, nem deve, baixar as contribuições para a S.S. DEve-se até iliminar os vários modelos que excepcionalmente foram criados e caminhar na uniformização.

As pessoas não podem andar a trabalhar para o Estado, pois isso leva ao desânimo e as pessoas desistem.

Quem cria emprego, remunera pessoas que vão contribuir para a S.S. que vão pagar impostos. Se a empresa teve lucros, se os investe à partida devem gerar riqueza se são distribuídos quem os recebe paga imposto.
 
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Re: Se fizesse parte do Governo o que faria para criar empre

por Woodhare » 11/3/2010 20:29

Batmax Escreveu:Olá

Deixo aqui uma ideia interessante que gostaria de ver discutida, sei que irá haver offtopic o que gostaria de pedir que o evitassem focando-se no essencial da pergunta, obrigado.

Se fizesse parte do Governo o que faria para criar emprego ?

Deixo a minha sugestão:

Uma vez que existe cada vez mais pedidos de emprego o estado poderia tomar a iniciativa de criar novos postos de trabalho tal como fez a China e outros países, apostando num sector competitivo como por exemplo, a agricultura e vinicultura.



É a dimensão do Estado que tira competitividade à economia por isso eu reduzia o Estado. Aquilo que estás a propor é mais um passo para o descalabro.
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Jaa me esquecia...

por bboniek33 » 11/3/2010 19:01

Tambem podemos ir em romaria nacional aa Cova da Iria pedir outro milagre. Talvez aproveitando a presenca do Santo Padre...

Pode parecer brincadeira... mas ele ha quem acredite nestas coisas.
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Eu caa, nas calmex, simplex:

por bboniek33 » 11/3/2010 18:58

Fazia um arranjo com o Presidente Jose Eduardo dos Santos e familia para que eles recebessem uns 500.000 portugueses para zonas fora de Luanda:

.cortar capim
.cultivar cafee
.educar cipaios
.instalacao de pequenos comercios
.pesca (haa zonas fantasticas)
.abertura de lojas "chinesas"

E isto, aa luz dos novos convenios PALOP nao pode ser considerado neo-colonialismo. Trata-se de Cooperacao entre Povos irmaos.

Tirando Angola... ha outra hipotese:

.expulsar gradativamente imigrantes brasileiros de todos os sectores e impedir a entrada de outros, a nao ser que se destinem aa industria do sexo em que temos falta de mao-de-obra.

Ou isso... ou Portugal acaba (e laa estou eu !) aa porrada e nao falta muito.
Ex
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por Opcard » 11/3/2010 18:34

Ao contrario do que muitos pensam os postos de trabalho não se criam por decreto .

E necessário distinguir as medidas de curto prazo , do longo prazo .

No curto prazo basta copiar o que se esta a fazer em vários países europeus , onde o desemprego é elevado ( todos os dias há portugueses que partem para França , Andorra, Suíça , Luxemburgo, Holanda Alemanha R.U. etc. sujeitando-se a todo o tipo de trabalho apesar da crise estas economias continuam a absorver muita gente e não é só de Portugal chegam dos mais diversos países ).

Como afirmava recentemente H M Carreira temos políticos sem profissão conhecida que assentam praça no Parlamento ,muitos portugueses vão para o mercado de trabalho sem profissão .

Voltado ao curto prazo , trabalhos de proximidade com incorporação a 100% de produto nacional. Das Redes de esgotos , água as plantação e substituição de arvores nos parques e ruas , IVA reduzido para renovação de casa , trabalhos com baixo custo e muita mão de obra .

Na actual situação fazer o TGV’s é um disparate custo por posto de trabalho é dos mais elevados tudo vai ser importado a incorporação nacional será de 10 a 15% .

Eu fiz o antigo Curso Comercial , outros o Curso Industrial , criamos empresas , pois tínhamos conhecimentos práticos .

P Rangel viu o que se faz nos países europeus reduzido a violência nas escolas e dando futuro a muito jovens ,sou contra o Ensino Uniformizado a partir do sexto ano.

Do “I”

Entrevista a Paulo Rangel no jornal i por Ana Sá Lopes
"Aos 12 anos as crianças podem aprender uma profissão"


...a questão do abandono escolar. Esta questão é difícil e, em Portugal, é dramática. Eu aí, sinceramente, só vejo uma solução: a introdução de um ensino profissional mais cedo. Que é outro tabu que também não encaixa.

Pergunta: Mais cedo do que o 9º ano?
Mais cedo que o 9º ano.

Pergunta: Aos 10 anos no ensino profissional?
Não aos 10 anos, mas aos 12, 13, 14 as crianças podem estar a aprender uma profissão. O que é que é preferível? É termos uma pessoa com 17 anos no 9º ano ou a fazer o 9º ano pela quarta vez ou uma que até aprendeu umas coisas de uma língua estrangeira, de história, de matemática, de português e que sabe ser um bom electricista aos 16 ou 17 anos? Ou um bom canalizador? O que é que é preferível do ponto de vista social? O que é que vai trazer maior mobilidade social? O que é que é melhor como valor colectivo? Esta é a questão que nós temos que abrir. Nós temos que romper um pouco estes tabus. Além de que vamos ter de aceitar alguma selectividade na escola.

Foi violentamente atacado um ex.:

"....desconhecendo hipoteticamente o seu autor, teriam um sabor, uma tónica completamente balofa e bolorenta, dignas de terem sido proferidas por um qualquer ministro ou assessor do Presidente do Conselho (Oliveira Salazar) na década de 60 do século passado.
 
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Re: eu acabava com reformas acumuladas com empregos

por dfviegas » 11/3/2010 18:00

elgenedy Escreveu:
dfviegas Escreveu:Se o reformado quisesse criar um negociozinho dele isso já é outra conversa totalmente diferente.


Sem me querer alongar muito, pois isto já desvia um pouco do tópico, o problema no que referes é que são exactamente a mesma coisa....

Se estás a recibos verdes, estás a prestar um serviço, equiparado a uma empresa. Por isso, se ele trabalha a recibos, abriu um negociozinho dele.. só tem é um cliente...;)

Abraço,

Elgenedy


Reformares-te por uma empresa e ires trabalhar para ela a recibos verdes, não me pareça que seja abrir um negóciozito, mas tudo bem.
 
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por mcarvalho » 11/3/2010 17:48

o Problema não é a economia aberta

porque se é aberta é para entrar e para sair

o problema é que só entra e

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por mais_um » 11/3/2010 17:41

Lion_Heart Escreveu:

E o mais engraçado é que sendo a nossa comida muito apreciada pelos estangeiros em especial o peixe (e isto é muito cómico e triste) é saber que a maioria do peixe fresco vem de espanha e o peixe da horta (aquicultura) da grécia. Patético mas que só demonstra ao que este País chegou.


Não sei se fazes compras ou não, mas eu faço e parece-me que estás a esquecer alguns "detalhes", nomeadamente o peixe fresco vir de Espanha ou Portugal tem a mesma qualidade já que é pescado na mesma zona maritima, mas posso acrescentar que tens peixe fresco à venda pescado nas zonas maritimas do chile, brasil, guiné, açores, marrocos, portugal, espanha, etc....a nacionalidade dos pescadores é irrelevante, não é isso que dá sabor ao peixe, digo eu! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Sobre o peixe de aviario, mais uma vez tens peixe de diversas origens, portugal, espanha, grecia, etc..

Mas digo-te mais, isto não acontece só com o peixe,acontece com tudo, carne, legumes, etc..

Relembro que vives numa economia aberta, quer dizer que não podes impedir que entrem produtos de outros paises.

Como consumidor podes pressionar comprando só produtos portugueses, de resto, é irrelevante.

Os estrangeiros gostam é da forma como fazemos a comida e não dos ingredientes em si.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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por mcarvalho » 11/3/2010 17:15

mais um exemplo:


Governador Civil de Aveiro alvo de buscas da Polícia Judiciária

11/03/2010

O Governador Civil de Aveiro foi alvo de buscas da Polícia Judiciária. De acordo com a SIC Notícias, José Mota é suspeito de tráfico de influências e participação económica em negócio.

Segundo a estação de televisão, as buscas decorreram no início da semana na residência José Mota e também no gabinete que ocupava anteriormente na Câmara Municipal de Espinho.

O socialista José Mota foi presidente da Câmara Municipal de Espinho durante 16 anos, tendo perdido as últimas eleições para o candidato do PSD, Pinto Moreira. Foi nomeado Governador Civil de Aveiro em Novembro do ano passado.
 
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por Lion_Heart » 11/3/2010 17:08

LTCM Escreveu:
mais_um Escreveu:temos um problema de analfabetismo funcional/iliteracia.
:clap:

Lion_Heart Escreveu:essa cambada que destruiu o País vai estar toda presa


A cambada é considerada a partir de que ano?


Ui, ja vem dos tempos da outra sra. . A cambada são os que mexem nos cordelinhos dos fantoches, os Puppet Masters.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por Lion_Heart » 11/3/2010 16:57

djovarius Escreveu:É triste falarmos em "retoma", quando na nossa UE não vemos quase nada português à venda.
Nada, a não ser umas azeitonas, aqui e ali ou azeite e vinho, mas sempre a anos-luz daquilo que os outros podem oferecer.
A nível industrial, tanto faz. Se não tivéssemos um só produto para vender, nem se notava.
A nível tecnológico, um pouco melhor, mas não chega para ser a base da riqueza.

Alguém dizia-me: vós voltásteis a ser um país semi-exótico. Quem quiser comer bòm e barato à luz do Sol, pode ir a Portugal. E pouco mais há a oferecer. Umas belezas naturais e algum património histórico, mas nem isso é suficiente.



djovarius



Caro djovarius , Se ao menos fossemos um País exótico com isso tudo que disse e fossemos bons nisso até nem era mau de todo. Pelo menos podiamos cobrar bem aos europeus do norte pelos serviços exóticos.

Mas como ja aqui referi no caldeirao, o nosso patrimonio é destruido todos os dias, ninguém tem noção do que é turismo nem como apresentar um serviço de qualidade.

E o mais engraçado é que sendo a nossa comida muito apreciada pelos estangeiros em especial o peixe (e isto é muito cómico e triste) é saber que a maioria do peixe fresco vem de espanha e o peixe da horta (aquicultura) da grécia. Patético mas que só demonstra ao que este País chegou.
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por yabadoo » 11/3/2010 16:55

Batmax Escreveu:Tivemos algumas respostas, mais alguém sugere algo optimista ou é tudo pessimista ?


Sou optimiste, se se tomarem medidas certas com pessoas certas
 
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por LTCM » 11/3/2010 16:53

mais_um Escreveu:temos um problema de analfabetismo funcional/iliteracia.
:clap:

Lion_Heart Escreveu:essa cambada que destruiu o País vai estar toda presa


A cambada é considerada a partir de que ano?
Editado pela última vez por LTCM em 11/3/2010 16:59, num total de 2 vezes.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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por Lion_Heart » 11/3/2010 16:48

Batmax Escreveu:Tivemos algumas respostas, mais alguém sugere algo optimista ou é tudo pessimista ?


Eu sou optimista.

Sonho sempre que no dia seguinte ao acordar , essa cambada que destruiu o País vai estar toda presa :lol:
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por Batmax » 11/3/2010 16:43

Tivemos algumas respostas, mais alguém sugere algo optimista ou é tudo pessimista ?
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por Opcard » 11/3/2010 16:35

Podem encontrar algumas respostas nesta entrevista de Alexandre Soares dos Santos, ao "Negócios da Semana" da SIC Notícias.

http://iphil.blogs.sapo.pt/283596.html
 
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Re: Se fizesse parte do Governo o que faria para criar empre

por yabadoo » 11/3/2010 16:31

Batmax Escreveu:Olá

Deixo aqui uma ideia interessante que gostaria de ver discutida, sei que irá haver offtopic o que gostaria de pedir que o evitassem focando-se no essencial da pergunta, obrigado.

Se fizesse parte do Governo o que faria para criar emprego ?

Deixo a minha sugestão:

Uma vez que existe cada vez mais pedidos de emprego o estado poderia tomar a iniciativa de criar novos postos de trabalho tal como fez a China e outros países, apostando num sector competitivo como por exemplo, a agricultura e vinicultura.


Eu acho que quando o Estado "aposta num Sector" significa que o dinheiro dos nossos impostos são aplicados nesse sector em vez de nós, contribuintes, o usarmos em consumo nos vários sectores e em poupança. Ora, tanto esse consumo como a poupança estimulariam a economia e portanto gerariam emprego nos diversos sectores.
Logo, se aplicas o dinheiro do Estado para criar emprego num sector específico, só estás a criar emprego virtual.
Realmente estás é a deslocar emprego,porque, se por um lado crias emprego no sector 'apoiado',este deixa de ser criado nos outros sectores.
Infelizmente, como nunca chegas a ver os postos de trabalho que seriam criados se houvesse mais consumo nos outros sectores, dá a aparência que a medida de apoiar um sector cria um emprego.
O único modo que o Estado tem de criar emprego real é facilitar os mecanismos económicos, começando por uma Justiça funcional, onde quem investe e quem trabalha acredite.
 
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por Branc0 » 11/3/2010 16:28

mais_um Escreveu:Considerando que vives numa democracia, que medidas?


Deixar arder, ninguém vai votar contra a sua carteira. A 3ª República terminará num auge de pilhagem em que cada um quer saber de si até não haver nada mais para sacar.

Pode ser que se aprenda qualquer coisa para quando vier a 4ª.
Be Galt. Wear the message!

The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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