Portagens nas SCUT
Elias Escreveu:o Estado não devia pagar a concessionárias.
Ou são todas sujeitas a portagem ou não se paga portagens em nenhuma.
Poderia concordar, de um modo geral, com a tua ideia não fosse um pequeno pormenor: Interioridade. Há dois factores que te estão a escapar que são a Desertificação do Interior do País e a Coesão Nacional.
Agora num ponto tens toda a razão. Não há uma definição clara dos critérios e deste modo mais vale pagar em todo o lado.
Ex1: Auto estrada gratuita em Castelo Branco e noutros distritos do Interior não, não falando dos que nem sequer têm. (Será por termos tido 2 1º Ministros da Região?!!!)
Ex2: Algarve. Qual é a lógica de numa região a explorar pelo turismo termos uma autoestrada gratuita? Não deveríamos incentivar, com portagens, os Turistas a passar dentro das localidades?!
Enfim, eu já disse isto noutro post há algum tempo. Como em tudo o resto temos um País à deriva, ao sabor do vento, que é como quem diz, ao sabor das decisões avulsas de políticos medíocres.
Não há visão estratégica, não existe um rumo traçado. Ora plantamos batatas, ora pagamos para não plantar batatas; ora dizemos que as agencias de rating são uma mentirosas e vamos fazer umas obras aqui outras acolá (mais uma agência de rating nossa que só dirá a verdade), ora paramos tudo porque afinal os mentirosos somos nós. Podia continuar em todos os ramos da politica nacional. É assim em tudo.
TheTraveler Escreveu:Marco Martins Escreveu:Já há 250 todo o país pagou a recuperação de Lisboa...
Deixa-me adivinhar. És do Norte!
Sim, sou do Norte mas não sou contra o Centro ou Sul (até sou Lagarto e tudo), sou apenas contra um país que apenas vê uma região em Portugal...
Nem sempre fui a favor de um regionalização, pois isso provoca divisões dentro de um país pequeno como o nosso, mas cada vez mais me apercebo que cada vez mais essa divisão vai sendo criada pela nossa (des)governação e pela pouca distribuição de riqueza no país... tudo o que existem em Portugal tem primeiro de existir em Lisboa e só depois no resto do país...

Por isso se houver regionalização, pelo menos teremos orgãos de poder mais perto e teremos todos uma Capital de região... e consequentemente aumento de emprego...
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Bem, em Portugal existem 5 regiões, Norte,Centro, Lisboa e vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
A14-faz parte da região centro
A23-faz parte da região centro
A24-Pertence à zona centro e à zona norte(Viseu e Chaves), mas não vai ser a pagar porque concertesa dará mais lucro a certos senhores como scut.Isto é uma auto-estrada que no meu ponto de vista nem seria necessária. Uma via rápida bem feita teria o mesmo efeito...
A25- Pertence à zona centro
A27- Pertence à zona norte(Viana do Castelo/ Ponte da Barca), mas e está na mesma situação da A24....
A44- Pequeno troço de 8 ou 9km
Ao contrário de qualquer uma das vias referidas anteriormente, a A22(via do infante)percorre todo Algarve longitudinalmente, logo deveriam aplicar as mesmas politicas, ou seja, portajar. Visto que as scut`s que servem verdadeiramente a zona norte são apenas duas, ou seja, A28 e A29 que vão passar a ser portajadas...
Com isto, sou a favor do utilizador pagador,logo, todas deveriam ser pagas e outras nem deveriam existir, mas como neste país é preciso criar emprego para os rapazes e não só...
A14-faz parte da região centro
A23-faz parte da região centro
A24-Pertence à zona centro e à zona norte(Viseu e Chaves), mas não vai ser a pagar porque concertesa dará mais lucro a certos senhores como scut.Isto é uma auto-estrada que no meu ponto de vista nem seria necessária. Uma via rápida bem feita teria o mesmo efeito...
A25- Pertence à zona centro
A27- Pertence à zona norte(Viana do Castelo/ Ponte da Barca), mas e está na mesma situação da A24....
A44- Pequeno troço de 8 ou 9km
Ao contrário de qualquer uma das vias referidas anteriormente, a A22(via do infante)percorre todo Algarve longitudinalmente, logo deveriam aplicar as mesmas politicas, ou seja, portajar. Visto que as scut`s que servem verdadeiramente a zona norte são apenas duas, ou seja, A28 e A29 que vão passar a ser portajadas...
Com isto, sou a favor do utilizador pagador,logo, todas deveriam ser pagas e outras nem deveriam existir, mas como neste país é preciso criar emprego para os rapazes e não só...
Editado pela última vez por _urbanista_ em 20/5/2010 1:48, num total de 2 vezes.
Elias Escreveu:_urbanista_ Escreveu:Só não entendo porque no norte vão passar a ser pagas e no sul não. Por exemplo a via do infante, sendo o Algarve uma das zonas mais ricas do país e o norte das mais pobres...os ingleses são mais pobres que nós...
Ó urbanista isso é que é uma visão distorcida da realidade.
Gostaria de te chamar a atenção para o seguinte:
- há mais de 10 anos que o Alentejo (no sul) é a ÚNICA região da metade interior do país com auto-estradas pagas (A6 Marateca-Elvas).
- após a aplicação de portagens nas scuts prevista pelo governo, continuarão isentas de portagem as seguintes auto-estradas:
- A44 (metade norte)
- A27 (metade norte)
- A25 (metade norte)
- A24 (metade norte)
- A23 (metade norte)
- A22 (metade sul)
- A14 - parte (metade norte)
Explica lá melhor essa teoria de passarem a ser pagas no norte e não no sul.
É que me parece que no sul as auto-estradas são todas pagas desde 2002 (excepção feita à via do Infante), ao passo que na metade norte sempre houve muitas auto-estradas sem portagem e vai continuar a haver bastantes...
Por mim, podem pôr portagens em todas as auto-estradas, desde que dividam o país em 3 e cada região fique responsável pelas suas despesas e investimentos...
Em relação aos ministérios, deverão ser reduzidos em tamanho e cada região fica com os seus ministérios...
Alguns ministérios terão de ter um controlo dos outros mas que varie de localização em cada legislatura...
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_urbanista_ Escreveu:Só não entendo porque no norte vão passar a ser pagas e no sul não. Por exemplo a via do infante, sendo o Algarve uma das zonas mais ricas do país e o norte das mais pobres...os ingleses são mais pobres que nós...
Ó urbanista isso é que é uma visão distorcida da realidade.
Gostaria de te chamar a atenção para o seguinte:
- há mais de 10 anos que o Alentejo (no sul) é a ÚNICA região da metade interior do país com auto-estradas pagas (A6 Marateca-Elvas).
- após a aplicação de portagens nas scuts prevista pelo governo, continuarão isentas de portagem as seguintes auto-estradas:
- A44 (metade norte)
- A27 (metade norte)
- A25 (metade norte)
- A24 (metade norte)
- A23 (metade norte)
- A22 (metade sul)
- A14 - parte (metade norte)
Explica lá melhor essa teoria de passarem a ser pagas no norte e não no sul.
É que me parece que no sul as auto-estradas são todas pagas desde 2002 (excepção feita à via do Infante), ao passo que na metade norte sempre houve muitas auto-estradas sem portagem e vai continuar a haver bastantes...

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_urbanista_ Escreveu:Só não entendo porque no norte vão passar a ser pagas e no sul não. Por exemplo a via do infante, sendo o Algarve uma das zonas mais ricas do país e o norte das mais pobres...os ingleses são mais pobres que nós...
Dividam o país quanto antes!!!
Já há 250 todo o país pagou a recuperação de Lisboa...
Neste momento todo o país paga para a manutenção de Lisboa...
... pelos visto o governo ainda não fez as contas para saber até onde precisa de ter os impostos para ter as contas em ordem... isto é de loucos!!!!
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Re: Parcerias Publico Privadas
pepi Escreveu:Alguém tem dados (ou link) sobre os encargos assumidos pelo Estado nas Parcerias Publico Privadas?
Abraços
Ambos assumem os encargos, o estado assume os riscos e os prejuízos e os privados assumem os lucros...
"(...)O Estado já tem o equivalente a 30% do PIB comprometido com esta parcerias durante os 40 anos e os negócios, que oscilam entre o mau e o péssimo, são frequentemente renegociados, sempre em prejuízo do interesse público.(...)"
http://luminaria.blogs.sapo.pt/273072.html
"(...)Tribunal critica Governo por não assinalar encargos plurianuais com parcerias público-privadas (PPP) na Conta Geral do Estado.(...)"
http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?c ... id=1454909
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Parcerias Publico Privadas
Alguém tem dados (ou link) sobre os encargos assumidos pelo Estado nas Parcerias Publico Privadas?
Abraços
Abraços
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Movimentos contra portagens voltam às ruas na próxima semana e em Junho
18.05.2010 - 13:41 Por Lusa
As comissões de utentes contra as portagens nas Scut “não vão recuar até que o Governo ceda na intenção de portajar estas vias”, garantiu hoje o porta-voz do movimento, que anunciou novos protestos para 24 e 26 de Maio e 2 de Junho nas vias sem custo para o utilizador do Grande Porto, Costa da Prata e Litoral Norte.
As comissões, que já haviam anunciado a realização de três marchas/desfile, definiram hoje as horas e a forma como os protestos vão acontecer. Na próxima segunda-feira, está prevista uma marcha/desfile na A29 com a concentração marcada para as 17h30, em Coimbrões, Vila Nova de Gaia. Segue-se um desfile da caravana de veículos pela A29 até à saída de Ovar, norte.
Dois dias depois, à mesma hora, um movimento semelhante concentra-se na rotunda da Maia Jardim, seguindo depois pela A41/42 em direcção a Lousada. O último protesto está marcado para o dia 2 de Junho, a partir da 18h30, junto à central de camionagem da Póvoa de Varzim, onde se vão concentrar automobilistas vindos de Viana do Castelo, Esposende, Barcelos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim. A caravana automóvel segue pela A28 em direcção à rotunda dos Produtos Estrela, no Porto.
Estas três marchas realizam-se em dias de semana, porque o movimento acredita que, assim, “vai juntar mais pessoas”. No entanto, José Rui Ferreira já avisou que os protestos vão ser realizados de forma “cívica e exemplar, respeitando a lei”.
José Rui Ferreira espera, no entanto, que o Governo, mais concretamente o ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicações, “reconsidere” e “responda” também a um conjunto de questões que as comissões de utentes lhe fizeram chegar segunda-feira.
Na carta, a que a Lusa teve acesso, o movimento faz dez perguntas ao ministro e pede, por exemplo, “esclarecimentos” sobre o impacte que a colocação de portagens terá no tecido “empresarial e industrial das regiões” atravessadas pelas Scut.
As comissões perguntam também porque é que “as três Scut a portajar se localizam numa região que vive uma crise económica e social mais profunda que a média do país”.
José Rui Ferreira anunciou ainda que vários “empresários da região já admitiram que, caso a cobrança de portagens venha a ser colocada em prática a partir de 1 de Julho, muitas empresas da região terão que fechar portas”.
Apesar de já ter sido anunciado que a partir de Julho as Scut começam a ser portajadas, as comissões de utentes acreditam que o Governo “ainda está a tempo de reverter esta sua intenção”.
18.05.2010 - 13:41 Por Lusa
As comissões de utentes contra as portagens nas Scut “não vão recuar até que o Governo ceda na intenção de portajar estas vias”, garantiu hoje o porta-voz do movimento, que anunciou novos protestos para 24 e 26 de Maio e 2 de Junho nas vias sem custo para o utilizador do Grande Porto, Costa da Prata e Litoral Norte.
As comissões, que já haviam anunciado a realização de três marchas/desfile, definiram hoje as horas e a forma como os protestos vão acontecer. Na próxima segunda-feira, está prevista uma marcha/desfile na A29 com a concentração marcada para as 17h30, em Coimbrões, Vila Nova de Gaia. Segue-se um desfile da caravana de veículos pela A29 até à saída de Ovar, norte.
Dois dias depois, à mesma hora, um movimento semelhante concentra-se na rotunda da Maia Jardim, seguindo depois pela A41/42 em direcção a Lousada. O último protesto está marcado para o dia 2 de Junho, a partir da 18h30, junto à central de camionagem da Póvoa de Varzim, onde se vão concentrar automobilistas vindos de Viana do Castelo, Esposende, Barcelos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim. A caravana automóvel segue pela A28 em direcção à rotunda dos Produtos Estrela, no Porto.
Estas três marchas realizam-se em dias de semana, porque o movimento acredita que, assim, “vai juntar mais pessoas”. No entanto, José Rui Ferreira já avisou que os protestos vão ser realizados de forma “cívica e exemplar, respeitando a lei”.
José Rui Ferreira espera, no entanto, que o Governo, mais concretamente o ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicações, “reconsidere” e “responda” também a um conjunto de questões que as comissões de utentes lhe fizeram chegar segunda-feira.
Na carta, a que a Lusa teve acesso, o movimento faz dez perguntas ao ministro e pede, por exemplo, “esclarecimentos” sobre o impacte que a colocação de portagens terá no tecido “empresarial e industrial das regiões” atravessadas pelas Scut.
As comissões perguntam também porque é que “as três Scut a portajar se localizam numa região que vive uma crise económica e social mais profunda que a média do país”.
José Rui Ferreira anunciou ainda que vários “empresários da região já admitiram que, caso a cobrança de portagens venha a ser colocada em prática a partir de 1 de Julho, muitas empresas da região terão que fechar portas”.
Apesar de já ter sido anunciado que a partir de Julho as Scut começam a ser portajadas, as comissões de utentes acreditam que o Governo “ainda está a tempo de reverter esta sua intenção”.
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Miopia
A sul do Porto, é particularmente escandaloso. Neste local:
http://maps.google.com/maps?f=q&source=s_q&hl=en&geocode=&q=estarreja&sll=37.0625,-95.677068&sspn=30.406222,79.013672&ie=UTF8&hq=&hnear=Estarreja,+Aveiro,+Portugal&ll=40.760911,-8.542514&spn=0.014173,0.038581&t=h&z=15
a auto-estrada paga deve estar aí a uns 400m da auto-estrada gratuita. Consegue-se ver a outra auto-estrada enquanto se passa numa delas, sendo que eu sou um utilizador da A29, e tenho cada vez mais dificuldades em ver os carros que passam na A1! Será miopia?
Ecotretas
http://maps.google.com/maps?f=q&source=s_q&hl=en&geocode=&q=estarreja&sll=37.0625,-95.677068&sspn=30.406222,79.013672&ie=UTF8&hq=&hnear=Estarreja,+Aveiro,+Portugal&ll=40.760911,-8.542514&spn=0.014173,0.038581&t=h&z=15
a auto-estrada paga deve estar aí a uns 400m da auto-estrada gratuita. Consegue-se ver a outra auto-estrada enquanto se passa numa delas, sendo que eu sou um utilizador da A29, e tenho cada vez mais dificuldades em ver os carros que passam na A1! Será miopia?
Ecotretas
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Elias Escreveu:Mas sou contra esta aberração que existe hoje em dia que é a de uns pagarem e outros não.
Um estado que está disposto a pagar a uma empresa concessionária por carros que não passam lá e depois não quer pagar em estradas que realmente fazem falta... pra mim há qualquer coisa que não bate bem.
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Portagens nas SCUT
Dado que não existe um tópico sobre este assunto, fica aqui este para coleccionar notícias e opiniões.
Reunião com ministro deixa Rio seguro de que o Governo vai mesmo "portajar" as Scut
10.03.2010 - 10:33 Por Aníbal Rodrigues - publico.pt
Se dúvidas existissem sobre a intenção de o Governo colocar portagens nas auto-estradas sem custo para o utilizador (Scut), tendo em conta a actual crise, o presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, dissipou-as ontem, após se ter reunido com o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, na sede da JMP. "A minha leitura da reunião é que vai haver portagens", declarou Rui Rio, na dupla conferência de imprensa realizada após a reunião com o ministro.
Mas, se a introdução das portagens nas Scut é, ao que tudo indica, uma inevitabilidade, Rui Rio também deixou claro na conversa que teve com o ministro o que considera imprescindível ter em conta a este respeito. "Só aceitamos se o critério for transversal e universal em todo o país. Não é possível "portajar" no Norte e não "portajar" no Sul, quando as alternativas até são piores no Norte".
Já sobre a gestão do Aeroporto de Francisco Sá Carneiro, que a JMP defende acerrimamente - num eventual cenário de privatização da ANA -, que seja autónoma, independente e desligada dos restantes aeroportos do país, Rui Rio registou uma evolução entre a posição do actual ministro e o seu antecessor, Mário Lino. "O ministro disse que ouviu os nossos argumentos e que ia ponderá-los", afirmou o autarca.
No entanto, antes de Rui Rio falar, o ministro afirmara, quando o autarca não se encontrava na sala, que as preocupações do presidente da JMP "não são válidas, não correspondem à situação". O governante insistiu então que actualmente "já estão previstos mecanismos de gestão tendo em conta os interesses locais" e admitiu mesmo a entrada da JMP por esta via. No entanto, quando questionado sobre se o Governo pretende privatizar a ANA para financiar o futuro aeroporto de Alcochete, António Mendonça afirmou apenas que o "modelo de construção está em estudo".
Já sobre a constituição da futura Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto, Rui Rio ficou bem mais satisfeito. Nomeadamente, ao perceber que esta não terá custos para a JMP, estando previsto o respectivo financiamento em PIDDAC. Nos cálculos de Rui Rio serão necessários 30 dias para encontrar um presidente e outro mês para formar o conselho de administração. Por isso, acredita que nos próximos 60 dias fique formada a Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto.
O presidente da JMP avaliou também como "muito positivo" o ponto da reunião com António Mendonça referente ao metro do Porto. "Não há nada a alterar face ao que está no terreno. Assim que a Metro do Porto estiver em condições, pode pedir autorização para lançar os concursos" das novas linhas.
Por último, e segundo Rui Rio, o ministro das Obras Públicas "comprometeu-se a analisar" o recomeço da construção de um acesso a Arouca, cujas obras foram interrompidas. "É uma obra pequena, mas para a área metropolitana é uma obra importante", salientou.
Previa-se que este assunto fosse retomado pelo presidente da Câmara Municipal de Arouca, numa conversa com o ministro durante o jantar.
Reunião com ministro deixa Rio seguro de que o Governo vai mesmo "portajar" as Scut
10.03.2010 - 10:33 Por Aníbal Rodrigues - publico.pt
Se dúvidas existissem sobre a intenção de o Governo colocar portagens nas auto-estradas sem custo para o utilizador (Scut), tendo em conta a actual crise, o presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, dissipou-as ontem, após se ter reunido com o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, na sede da JMP. "A minha leitura da reunião é que vai haver portagens", declarou Rui Rio, na dupla conferência de imprensa realizada após a reunião com o ministro.
Mas, se a introdução das portagens nas Scut é, ao que tudo indica, uma inevitabilidade, Rui Rio também deixou claro na conversa que teve com o ministro o que considera imprescindível ter em conta a este respeito. "Só aceitamos se o critério for transversal e universal em todo o país. Não é possível "portajar" no Norte e não "portajar" no Sul, quando as alternativas até são piores no Norte".
Já sobre a gestão do Aeroporto de Francisco Sá Carneiro, que a JMP defende acerrimamente - num eventual cenário de privatização da ANA -, que seja autónoma, independente e desligada dos restantes aeroportos do país, Rui Rio registou uma evolução entre a posição do actual ministro e o seu antecessor, Mário Lino. "O ministro disse que ouviu os nossos argumentos e que ia ponderá-los", afirmou o autarca.
No entanto, antes de Rui Rio falar, o ministro afirmara, quando o autarca não se encontrava na sala, que as preocupações do presidente da JMP "não são válidas, não correspondem à situação". O governante insistiu então que actualmente "já estão previstos mecanismos de gestão tendo em conta os interesses locais" e admitiu mesmo a entrada da JMP por esta via. No entanto, quando questionado sobre se o Governo pretende privatizar a ANA para financiar o futuro aeroporto de Alcochete, António Mendonça afirmou apenas que o "modelo de construção está em estudo".
Já sobre a constituição da futura Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto, Rui Rio ficou bem mais satisfeito. Nomeadamente, ao perceber que esta não terá custos para a JMP, estando previsto o respectivo financiamento em PIDDAC. Nos cálculos de Rui Rio serão necessários 30 dias para encontrar um presidente e outro mês para formar o conselho de administração. Por isso, acredita que nos próximos 60 dias fique formada a Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto.
O presidente da JMP avaliou também como "muito positivo" o ponto da reunião com António Mendonça referente ao metro do Porto. "Não há nada a alterar face ao que está no terreno. Assim que a Metro do Porto estiver em condições, pode pedir autorização para lançar os concursos" das novas linhas.
Por último, e segundo Rui Rio, o ministro das Obras Públicas "comprometeu-se a analisar" o recomeço da construção de um acesso a Arouca, cujas obras foram interrompidas. "É uma obra pequena, mas para a área metropolitana é uma obra importante", salientou.
Previa-se que este assunto fosse retomado pelo presidente da Câmara Municipal de Arouca, numa conversa com o ministro durante o jantar.
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