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Caldeirão da Bolsa

REN - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MercúrioH » 18/3/2010 1:18

REN não tem provisão para Amorim e arrisca resultado

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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt


A condenação da REN - Redes Energéticas Nacionais ao pagamento de 20,3 milhões de euros à Amorim Energia, por um diferendo sobre dividendos da Galp Energia, apanhou a REN de surpresa. A companhia presidida por Rui Cartaxo não tem qualquer provisão de que se possa socorrer para cobrir esta obrigação, o que poderá comprometer o resultado de 2010.

Os analistas financeiros comentaram ontem que o impacto da decisão judicial nas acções da REN é reduzido, pois o montante em causa vale apenas 1,3% da capitalização bolsista da empresa. No entanto, a verba de 20,3 milhões equivale a mais de 15% do lucro da REN em 2009, que foi de 134 milhões.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
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por Nyk » 16/3/2010 21:58

REN condenada a pagar mais de 20 milhões à Amorim Energia
A Redes Energéticas Nacionais foi hoje condenada a pagar mais de 20 milhões de euros à Amorim Energia, no âmbito de um processo que dura desde 2006. Em causa estão dividendos da Galp que a REN recebeu em 2006, e que a Amorim considera que lhe são devidos, uma vez que comprou a posição da REN na petrolífera.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


A Redes Energéticas Nacionais foi hoje condenada a pagar mais de 20 milhões de euros à Amorim Energia, no âmbito de um processo que dura desde 2006. Em causa estão dividendos da Galp que a REN recebeu em 2006, e que a Amorim considera que lhe são devidos, uma vez que comprou a posição da REN na petrolífera.

A REN recebeu, em Julho de 2006, mais de 40 milhões de euros em dividendos da Galp Energia, correspondentes ao exercício de 2005. “Durante o ano de 2006, REN e Amorim Energia BV mantiveram um diferendo quanto a saber a quem pertencia o valor correspondente aos dividendos”, revela o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Uma primeira decisão, do Tribunal Arbitral da Câmara de Comércio Internacional (“CCI”) deu razão à REN, “julgando improcedente a acção então movida pela Amorim Energia”.

Mas a Amorim Energia insistiu e colocou um processo, pedindo uma indemnização da REN no valor dos dividendos recebidos em 2006.

A REN foi hoje “notificada de acórdão arbitral que, com um voto de vencido, a condenou no pagamento de 20.334.883,91 euros à Amorim Energia B.V., equivalente a metade do pedido formulado por esta e correspondente a metade do valor dos dividendos, acrescidos dos respectivos juros”, realça o comunicado.

“A REN encontra-se a analisar este acórdão arbitral e as eventuais medidas a adoptar a este respeito”, adianta a mesma fonte.
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por Nyk » 15/3/2010 17:28

Plácido Pires deixa Parpública para assumir funções executivas na REN
João Plácido Pires, presidente do conselho de administração da Parpública cessou hoje funções executivas na empresa para assumir funções executivas na Redes Energéticas Nacionais (REN).

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


João Plácido Pires, presidente do conselho de administração da Parpública, cessou hoje funções executivas na empresa para assumir funções executivas na Redes Energéticas Nacionais (REN).

Segundo um comunicado emitido pela Parpública, “João Manuel de Castro Plácido Pires, Presidente do Conselho de Administração, cessou funções na Comissão Executiva”, apesar de cessar funções executivas vai manter “funções não executivas e não remuneradas” na Parpública.

Esta cessação surge no dia em que “foi eleito Administrador Executivo da REN”, revela a mesma fonte.
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por Nyk » 15/3/2010 17:06

REN vai atribuir prémio de desempenho a Penedos com votos contra dos privados
A REN vai atribuir, sob proposta da Parpública, um bónus a José Penedos pelo desempenho em 2009, ano em que a empresa foi envolvida no caso Face Oculta, disse à Lusa Filipe de Botton, accionista pela Logoenergia.

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Lusa


A REN vai atribuir, sob proposta da Parpública, um bónus a José Penedos pelo desempenho em 2009, ano em que a empresa foi envolvida no caso Face Oculta, disse à Lusa Filipe de Botton, accionista pela Logoenergia.

Esta proposta, aprovada hoje em assembleia-geral da REN, incluía o corte em 50% do montante máximo do bónus e passou com 40% de votos contra, nomeadamente dos accionistas privados. Inclui não só o ano de 2009, quando José Penedos liderava a empresa, bem como o mandato de Rui Cartaxo, que termina em 2012.

"Em 2009, o conselho executivo, na altura liderado por José Penedos, não soube antecipar os problemas mais conhecidos por Face Oculta. Em consequência nós votamos contra qualquer atribuição de bónus, independentemente dos resultados da empresa", disse à Lusa Filipe de Botton, da Logoenergia (que detém 8,4% da REN).

Até agora os prémios dos gestores da REN tinham um máximo equivalente a 12 salários e esse tecto passa para seis ordenados. No entanto, disse a mesma fonte, o prémio de 2009 seria atribuído pelas novas regras.

Filipe de Botton escusou-se a dizer quais os outros accionistas privados que votaram contra, mas adiantou que a proposta passou devido à posição maioritária do Estado, mas com a oposição de 40% dos votos expressos.

"Um conselho executivo que não soube antecipar os problemas da Face Oculta não merece qualquer tipo de bónus, reduzido a 50 por cento ou qualquer um. É zero!", disse Filipe de Botton. "Achamos que é uma pouca vergonha, mas penso que o conselho executivo em funções, independentemente da proposta da Parpública, irá abdicar do prémio", completou.

O representante da Logoenergia acrescentou também que discorda da política de atribuição de vencimentos na REN.

"Desde o primeiro momento que não concordamos com a política de atribuição de vencimentos da REN. De uma forma geral, achamos que não está bem definida, discordamos com o facto de não serem atribuídos objectivos personalizados a cada um dos membros do conselho executivo", explicou Filipe de Botton.

Por outro lado, no que se refere aos anos que aí vêm, o accionista não concorda "que a meio de um mandato sejam alteradas as regras relativamente às quais as pessoas foram convidadas a gerir uma empresa".

A REN - empresa que gere as redes de transporte de electricidade e gás natural em Portugal - foi envolvida no escândalo Face Oculta.

No final de Novembro, José Penedos foi suspenso da presidência da REN e sujeito a caução de 40 mil euros pelo juiz de instrução do processo Face Oculta.
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por Nyk » 15/3/2010 14:39

Estado aprova corte de bónus na REN com votos contra dos privados
O Estado aprovou hoje as novas orientações para remuneração da gestão da REN - Redes Energéticas Nacionais, com efeito nos prémios a pagar a partir deste ano, mas teve alguns dos principais accionistas privados da REN contra.

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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt


O Estado aprovou hoje as novas orientações para remuneração da gestão da REN – Redes Energéticas Nacionais, com efeito nos prémios a pagar a partir deste ano, mas teve alguns dos principais accionistas privados da REN contra.

"A proposta foi aprovada por maioria, mas houve mais de 20% de votos contra", revelou ao Negócios o presidente da REN, Rui Cartaxo.

Em causa estava o ponto 6 da assembleia geral da REN, realizada esta manhã. A votação desse ponto incidia sobre uma proposta da comissão de vencimentos que se traduzirá, na prática, na limitação dos prémios dos gestores a um máximo correspondente a seis salários, em vez de 12.

"O que estava [sujeito] a votação não era o prémio atribuído em 2009", explicou Rui Cartaxo, acrescentando que esta deliberação da assembleia geral terá um impacto sobre o prémio a pagar em 2010.

Não foi possível apurar quais os accionistas que votaram contra. Na REN o Estado controla 51,1% do capital, através da Capitalpor (46%), Parpública (3,9%) e Caixa Geral de Depósitos (1,2%).

Além de 20,3% dispersos em bolsa, a REN conta no seu capital com a Logoenergia (de Filipe de Botton), com 8,4%), a Gestfin, da família Champalimaud, com 5,2%, a EDP, com 5%, a Oliren, com outros 5%, e a espanhola REE, igualmente com 5%.
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por Nyk » 15/3/2010 10:03

REN confirma hoje o novo presidente
Os acionistas da REN deverão confirmar hoje, em assembleia geral, a eleição de Rui Cartaxo, actual presidente interino do conselho de administração da energética, como sucessor de José Penedos na liderança da empresa até 2012.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
Jornal de Negócios com Lusa


Os acionistas da REN deverão confirmar hoje, em assembleia geral, a eleição de Rui Cartaxo, actual presidente interino do conselho de administração da energética, como sucessor de José Penedos na liderança da empresa até 2012.

No final de Fevereiro, a Parpública, que detém uma participação de 49,9 por cento na REN, revelou que Rui Cartaxo aceitou o convite do accionista Estado para liderar a energética durante os próximos três anos.

Rui Cartaxo assumiu no final de Novembro as funções de presidente executivo da REN em substituição de José Penedos, constituído arguido no processo Face Oculta. O juiz responsável pela investigação afastou Penedos da presidência da empresa como medida de coacção.

No final de Novembro, José Penedos foi suspenso da presidência da REN e sujeito a caução de 40 mil euros pelo juiz de instrução do processo Face Oculta.
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por Nyk » 10/3/2010 7:58

Presidente da Enagas
"Não é fácil comprar REN na bolsa sem alterar o preço"
A Enagas ainda não entrou no capital da REN, como previsto, mas o líder da empresa espanhola, Antonio Llardén, afirmou em entrevista ao Negócios que isso não afecta a cooperação técnica no terreno.

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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt


A Enagas ainda não entrou no capital da REN, como previsto, mas o líder da empresa espanhola, Antonio Llardén, afirmou em entrevista ao Negócios que isso não afecta a cooperação técnica no terreno.

Dona de 1% da Enagas, a REN - Redes Energéticas Nacionais tem uma parceria com a empresa espanhola para reforçar as ligações de gás entre Portugal e Espanha. Na semana passada, à margem do Fórum Ibérico de Barcelona, o presidente da Enagas explicou ao Negócios por que é que o compromisso de a Enagas comprar até 5% da REN ainda não saiu do papel.
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por Nyk » 6/3/2010 9:21

Investimento da REN em Cahora Bassa supera os 80 milhões
Ana Maria Gonçalves
06/03/10 00:05


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Cahora Bassa, uma das maiores barragens do mundo.
Collapse Comunidade
Partilhe: O Estado quer transferir para a REN parte dos 15% que ainda mantém na maior central moçambicana, uma posição avaliada em 82,2 milhões.

A aventura africana da Redes Energéticas Nacionais (REN) está avaliada, a preços de mercado, em cerca de 112 milhões de dólares (82,2 milhões de euros). Uma verba que entrará directamente nos cofres do Estado, caso se concretize a venda de metade dos 15% que Portugal ainda detém na barragem de Cahora Bassa à REN, uma empresa cuja maioria do capital ainda é público.

A empresa responsável pelas infra-estruturas nacionais de electricidade e gás natural, actualmente gerida por Rui Cartaxo - depois da suspensão do seu presidente, José Penedos, na sequência do processo judicial Face Oculta - confirmou ontem ao Diário Económico o seu envolvimento na compra da participação que o Estado português ainda detém em Cahora Bassa.

Fonte oficial da REN afirmou que a empresa "irá analisar com interesse o enquadramento e as condições do que lhe vier a ser proposto", numa reacção ao memorando assinado entre Portugal e Moçambique para que REN e CEZA dividam os 15% que serão alienados por Lisboa.

A maior central hidroeléctrica da ex-colónia portuguesa não é um activo barato. Objecto de ampla modernização, ainda antes da reversão da maioria do seu capital para mãos moçambicanas, e com um contrato de venda de electricidade de longo prazo com a África do Sul revisto, as últimas avaliações apontam para valores próximos de 1.500 milhões de dólares (1.102 milhões de euros), asseguraram ao Diário Económico fontes ligadas ao projecto.
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por Nyk » 5/3/2010 15:33

REN analisa "com interesse" compra de participação em Cahora Bassa
A REN vai analisar "com interesse" a compra de parte dos 15 por cento que o Estado português detém na barragem moçambicana de Cahora Bassa, disse hoje à Lusa fonte oficial da empresa.

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Lusa


A REN vai analisar "com interesse" a compra de parte dos 15 por cento que o Estado português detém na barragem moçambicana de Cahora Bassa, disse hoje à Lusa fonte oficial da empresa.

"A REN vai analisar com interesse o enquadramento e as condições do que lhe vier a ser proposto", disse à agência Lusa fonte oficial da empresa que gere as redes de transporte de electricidade e gás em Portugal.

A reacção da REN surge horas depois de o Governo português a ter convidado directamente a comprar parte da posição, num acordo que Portugal e Moçambique hoje assinaram.

Um comunicado do ministério das Finanças enviado às redacções indica que "teve hoje lugar em Maputo a assinatura entre o secretário de Estado do Tesouro e Finanças [português] e o ministro da Energia de Moçambique, de um Memorando de Entendimento relativo à alienação da participação detida pelo Estado Português na Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB)".

Segundo o acordo bilateral hoje assinado, Moçambique indicou a Companhia Eléctrica do Zambeze (CEZA) para comprar uma participação de 15 por cento detida pelo governo moçambicano na HCB.

Do lado português, a REN "atendendo igualmente ao interesse por esta demonstrado, é assim directamente convidada a adquirir a referida participação com respeito pelas exigências legalmente previstas", refere o comunicado do ministério das Finanças.

O comunicado volta a sublinhar "a disponibilidade manifestada pelo Governo português tendo em vista a alienação da sua participação de 15 por cento indirectamente detida na HCB, na qual detém o Estado moçambicano tem uma participação de 85%".
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por Nyk » 5/3/2010 12:02

CEZA e REN convidadas a comprar 15% de Cahora Bassa
A CEZA (Companhia Eléctrica do Zambeze) e a REN foram hoje convidadas a adquirir a participação de 15% que o Estado português detém indirectamente na HCB - Hidroeléctrica de Cahora Bassa, anunciou o Ministério das Finanças em comunicado.

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Alexandra Noronha
anoronha@negocios.pt


A CEZA (Companhia Eléctrica do Zambeze) e a REN foram hoje convidadas a adquirir a participação de 15% que o Estado português detém indirectamente na HCB - Hidroeléctrica de Cahora Bassa, anunciou o Ministério das Finanças em comunicado.

O acordo foi assinado em Moçambique pelo Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, e pelo Ministro da Energia de Moçambique, no âmbito da visita do primeiro-ministro José Sócrates a este país africano.

As Finanças explicam que este acordo foi feito “considerando igualmente a vontade manifestada pelo governo moçambicano no sentido da referida participação poder ser alienada em partes iguais a favor de entidades moçambicanas e portuguesas”. Os restantes 85% da sociedade que controla a barragem são do estado moçambicano.

Os responsáveis políticos resolveram assim convidar as duas empresas “que, atendendo igualmente ao interesse por estas demonstrado, são assim directamente convidadas a adquirirem a referida participação com respeito pelas exigências legalmente previstas".
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por Nyk » 4/3/2010 13:02

REN obtém apoios comunitários de 50,7 milhões de euros
A REN Redes Energéticas Nacionais vai beneficiar de ajudas comunitárias de 50,7 milhões de euros para as áreas de electricidade e gás, no âmbito de um pacote de apoios que a Comissão Europeia distribuirá, no valor de 2,3 mil milhões de euros.

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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt


A REN – Redes Energéticas Nacionais vai beneficiar de ajudas comunitárias de 50,7 milhões de euros para as áreas de electricidade e gás, no âmbito de um pacote de apoios que a Comissão Europeia distribuirá, no valor de 2,3 mil milhões de euros.

A Comissão Europeia revelou hoje ter aprovado ajudas de 2,3 mil milhões para um lote de "43 grandes projectos, no domínio da energia, que vão em muito contribuir para retoma económica na União Europeia e para reforçar a nossa segurança de aprovisionamento energético, criando infra-estruturas transfronteiriças".

Entre os 43 projectos que beneficiarão de verbas de Bruxelas estão 31 na área do gás e 12 no sector da electricidade. A REN é uma das empresas que viram ser aprovados projectos em ambas as áreas.

De acordo com a informação hoje divulgada pela Comissão Europeia, a REN Gasodutos irá ter um apoio de 10,7 milhões de euros, no âmbito de projectos para a criação de infra-estruturas de gás que permitam a inversão de fluxos no caso de rupturas de abastecimento.

Já na área da electricidade a REN assegurou de Bruxelas verbas para dois projectos, que somam 40 milhões de euros e que dizem respeito ao reforço das interligações com Espanha.

Neste conjunto de 43 iniciativas a União Europeia irá distribuir um máximo de 902 milhões de euros para projectos de electricidade, 79,5 milhões para projectos de reversão de fluxos de gás, 1,3 mil milhões para interligações de gás e 15 milhões de euros para pequenas ilhas.

Com esta tranche de 2,3 mil milhões de euros de apoios, a União Europeia eleva para 4 mil milhões o valor dos apoios dados às infra-estruturas de energia, conforme prometido em Março do ano passado.
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por Nyk » 4/3/2010 8:00

REN contratou empresa gerida por um dos seus administradores
A REN - Redes Energéticas Nacionais mantém desde 2004 relações contratuais com a Auto-Vila, empresa de reciclagem de resíduos industriais que tem como administrador Gonçalo Zambrano de Oliveira, que é desde 2007 administrador da REN, embora não executivo.

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Miguel Prado
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A REN - Redes Energéticas Nacionais mantém desde 2004 relações contratuais com a Auto-Vila, empresa de reciclagem de resíduos industriais que tem como administrador Gonçalo Zambrano de Oliveira, que é desde 2007 administrador da REN, embora não executivo.

Em 2009, a Auto-Vila facturou à REN um valor de 10,4 mil euros, segundo as contas da empresa presidida por Rui Cartaxo. Questionada sobre a compatibilidade de adjudicar contratos a uma empresa gerida por um seu administrador, a REN explicou ao Negócios que Gonçalo Oliveira "não tem qualquer interferência com a gestão corrente da sociedade nem, em concreto, com o processo de adjudicação de contratos a celebrar pela REN".
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por pocoyo » 2/3/2010 10:52

Target atingido.
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por Nyk » 2/3/2010 8:50

José Penedos afastado em definitivo da REN
José Penedos e Vítor Baptista são as duas únicas baixas na comissão executiva da Redes Energéticas Nacionais (REN) definida para o período de 2010-2012.

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José Penedos e Vítor Baptista são as duas únicas baixas na comissão executiva da Redes Energéticas Nacionais (REN) definida para o período de 2010-2012.

Segundo o “Diário Económico”, a proposta para o próximo conselho de administração da empresa, que vai a votos na assembleia geral de 15 de Março, mantém os mesmos elementos que já hoje integram este órgão social da empresa.

A grande novidade acabou por ser a indicação de Rui Cartaxo, que assumiu a presidência interina em substituição de José Penedos, envolvido no processo Face Oculta.
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por pocoyo » 1/3/2010 21:10

Estamos a chegar ao nosso target...

Olhos bem abertos!!!
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por pocoyo » 1/3/2010 11:59

Durante a manhã de uma maneira, no final da tarde de outra...
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por Nyk » 1/3/2010 8:35

REN vai emitir mais dívida este ano
A REN - Redes Energéticas Nacionais vai fazer novas emissões de dívida este ano, depois de já em 2009 a sua dívida líquida ter aumentado 401 milhões de euros. O presidente da REN, Rui Cartaxo, que comentou na sexta-feira os resultados do ano passado, não quis, todavia, entrar em detalhes sobre as necessidades de financiamento da empresa para 2010.

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Miguel Prado
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A REN - Redes Energéticas Nacionais vai fazer novas emissões de dívida este ano, depois de já em 2009 a sua dívida líquida ter aumentado 401 milhões de euros. O presidente da REN, Rui Cartaxo (na foto), que comentou na sexta-feira os resultados do ano passado, não quis, todavia, entrar em detalhes sobre as necessidades de financiamento da empresa para 2010.

Rui Cartaxo afirmou que "ainda vai haver algum aumento da dívida da REN durante 2010, relacionado com o esforço de investimento". Em 2009 a empresa que gere as redes de electricidade e gás do país aumentou em 23% a dívida líquida, para 2.139 milhões de euros. Mas como o custo médio da dívida, de 3,86%, foi inferior ao de 2008 (e também mais baixo que o estimado para 2009), o resultado financeiro da REN manteve-se praticamente inalterado.
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por PequenoInvest » 26/2/2010 20:15

Pevide Escreveu:O ano passado a REN deu 16,5 cêntimos de dividendo, o que é obra.

Há alguma estimativa de quanto vai ser este ano ?

Com esta subida de lucros presumo que venha a ser idêntido. Digo eu.


O ano passado foi de 16 cêntimos. Este ano é de 16,7 cêntimos.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=412287
 
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por Nyk » 26/2/2010 19:38

Rui Cartaxo fica como presidente da REN
Económico
26/02/10 18:25


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Collapse Comunidade
Partilhe: O actual presidente interino da REN, que substituiu José Penedos na empresa, vai ficar como presidente do Conselho de Administração da empresa, a convite da Parpública.

A Parpública, que é a maior accionista da REN com 49,9% do capital, informa em comunicado que "Rui Cartaxo, actual presidente interino do Conselho de Administração e presidente da Comissão Executiva da REN foi convidado para presidente do Conselho de Administração da empresa, tendo aceite o convite".

No mesmo documento, a Parpública adianta que "a restante composição dos órgãos sociais da REN será apresentada aos accionistas até ao final do prazo legal".

A Parpública detém - directa e indirectamente -, através da sua participada Capitalpor, uma participação de 49,9% do capital da Rede Eléctrica Nacional.

Na sessão de hoje os títulos da REN subiu 1,69% para 2,95 euros.
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por MatildeSerrano » 26/2/2010 19:09

O ano passado a REN deu 16,5 cêntimos de dividendo, o que é obra.

Há alguma estimativa de quanto vai ser este ano ?

Com esta subida de lucros presumo que venha a ser idêntido. Digo eu.
 
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por bp1511 » 26/2/2010 18:43

Estou de volta...
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por Nyk » 26/2/2010 18:35

Lucros da REN sobem 14,1% em 2009
Os resultados líquidos da Redes Energéticas Nacionais (REN) aumentaram 14,1% no ano passado, atingindo 108,2 milhões de euros numa base comparável com a do ano anterior, anunciou hoje a empresa.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


Em comunicado a REN refere que os lucros aumentaram 5,2% para 134 milhões de euros, sendo quem em base comparável os resultados líquidos subiram 14,1% para 108,2 milhões de euros.

Os itens não recorrentes contabilizados pela REN com impacto no resultado líquido ascenderam a 25,8 milhões de euros.

Os proveitos operacionais desceram 3,3% para 587,3 milhões de euros e o EBITDA recorrente aumentou 16,1% para 374,1 milhões de euros.

A empresa salienta que os resultados foram impulsionados pela “expansão da base de activos regulados”, que reflecte “o fruto do esforço do investimento que a empresa tem vindo a desenvolver”, bem como pela “alteração favorável das taxas de remuneração dos activos eléctricos a partir” do início deste ano.

No ano passado o investimento da REN foi de 466,3 milhões de euros, um crescimento de 48,8% face a 2008, sendo que a dívida líquida aumentou 23,1% para 2,139 mil milhões de euros.

A empresa explica o aumento da dívida com o esforço na realização de investimento no ano e do pagamento em 2009 do IRC relativo ao recebimento do défice tarifário em 2008. O custo médio da dívida desceu 94 pontos base para 3,86%.

As acções da REN subiram 1,69% para 2,95 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 26/2/2010 10:52

Lucros da REN deverão ter aumentando 9% para 138 milhões
Os lucros da REN deverão ter crescido 9% para os 138 milhões de euros em 2009, estima o CaixaBI que mantém uma opinião "positiva" sobre a empresa "suportada numa relação privilegiada entre visibilidade perspectivas de crescimento".

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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt


Os lucros da REN deverão ter crescido 9% para os 138 milhões de euros em 2009, estima o CaixaBI que mantém uma opinião “positiva” sobre a empresa “suportada numa relação privilegiada entre visibilidade perspectivas de crescimento”.

Segundo a mesma fonte, os lucros deverão ascender a 138 milhões de euros, contra 127 milhões de euros no período homólogo.

A casa de investimento antecipa um crescimento de 12% no EBITDA, ou “cash flow” operacional para os 402 milhões de euros e de 14% no EBITDA recorrente (excluindo uma mais-valia registada em 2008 e o efeito positivo de 35 milhões de euros relativo à anulação de uma provisão registado nos nove meses de 2009 para os 367 milhões de euros).

“A boa performance operacional é suportada pelo crescimento da base de activos regulada e pelo aumento da taxa de remuneração dos activos de electricidade”, sublinha o CaixaBI.

O EBIT “deverá apresentar um crescimento de 10%, parcialmente afectado por amortizações mais elevadas no quarto trimestre devido ao crescimento no investimento e a alguns ajustes efectuados nas regras contabilísticas”, afirma a mesma fonte, que acrescenta que os resultados financeiros “deverão continuar a diminuir suportados por um menor custo da divida”.

“Esperamos que a REN continue a apresentar bons resultados operacionais”, conclui o CaixaBI que mantém a sua “opinião positiva sobre a empresa suportada numa relação privilegiada entre visibilidade (negócio regulado, previsibilidade de “cash-flows”) e perspectivas de crescimento”.
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por pocoyo » 23/2/2010 12:28

Aproveitem este pullback aos 2,90.
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por pocoyo » 23/2/2010 11:39

Aparentemente vamos ao topo do rectangulo...

Olhos bem abertos!
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