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Caldeirão da Bolsa

off topic - Casos da comunicação social

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Razao_Pura » 24/2/2010 16:49

Em primeiro lugar os "4 poderes" são o político, o económico, o judicial e os media.

Em segundo lugar, esse 4ª poder tão bem caracterizado por Edgar Morin, tanto pode ser um pilar da democracia como uma maçã podre.

Nos ultimos anos mete nojo o jornalismo em Portugal, aliás, a comunicação social no seu geral, porque as televisões p.e., para além de serviços noticiosos que não informam, estão cheias de telelixo. As revistas a mesma coisa. Nos jornais multiplicam-se os pasquins e transformam-se os jornais de referência para cada vez mais se parecerem com os pasquins, em vez de se diferenciarem.

Fiscalização da imprensa não, controlo da legalidade das acções da imprensa, controlo dos danos causados pela imprensa e acima de tudo, obrigar à reposição da verdade, haver forma de penalizar os maus profissionais como em todas as outras profissões onde há códigos deontológicos que têm que ser cumpridos no exercício da profissão, p.e. retirar carteiras profissionais a quem não sabe exercer a sua profssão com seriedade e dignidade. Aliás, se calhar o problema é também por aí. Porque não é preciso ter carteira profissional para se ser "jornalista", basta "aparecer", ou escever a metro a troco de recibos verdes.

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por Fenicio » 24/2/2010 15:48

mais_um, o grande, enorme, gigantesco e monstruoso problema que se levanta quando falamos em "fiscalização da imprensa" é que rapidamente associamos essa ideia à censura pura e dura.

Em última instância, quem é que garante que um tal órgão de fiscalização da imprensa é de facto idóneo ou que não está "preso" a nenhum partido político?

Imagina, por um momento, que o presidente de um hipotético órgão de fiscalização da imprensa portuguesa é ligado ao PS. Quem é que garante que esse órgão não irá, sob a escusa de "fiscalizar e garantir a precisão das notícias", censurar as críticas ao governo?

ATENÇÃO! É apenas uma suposição, já que o contrário também poderia se verificar.

Estás a perceber a minha ideia?
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por Las_Vegas » 24/2/2010 14:44

A Grécia ficará a partir de amanhã sem jornais, rádio e TV devido às várias greves.
Além da comunicação social os grevistas estão a paralisar todo o país... vamos lá ver o que vai sair dali.
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por tava3 » 24/2/2010 13:46

Não é só o mais_um que o diz, se andasses atento já tinha ouvido o mesmo de outras fontes.
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Re: off topic - Casos da comunicação social

por Woodhare » 24/2/2010 12:59

mais_um Escreveu:
Tão importante é esse papel que é considerado o 4º poder (legislativo, executivo, judicial são os outros 3), no entanto ao contrario dos outro 3 (que tem mecanismos de fiscalização e prestam contas aos eleitores e cidadãos) ninguém os fiscaliza(a ERC é inocua).



Não percebo como é que comparas um "poder" que é na maioria privado com os outros poderes que são públicos.
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Re: off topic - Casos da comunicação social

por pedrom » 24/2/2010 12:31

tugashark Escreveu:
mais_um Escreveu:Não seria correcto escrever apenas uma noticia tipo:

Há a possibilidade de existir mortos nos parques de estacionamento.


Se repararem, as fontes citadas são organismos com muitas pessoas, não há qualquer identificação das fontes de modo a ser possivel confirmar a noticia, ou seja qualquer um de nós podia ter escrito a noticia da sua casa, era tudo uma questão de imaginação, ou será que estou a ver mal o filme?


Os jornais podiam escrever esse tipo de notícias, mas assim não vendiam tantos jornais ou não tinham tantas audiências.

Ainda não percebi bem o porquê, mas nos últimos anos tem se visto um aumento significativo das notícias sencionalistas.


Porque o pessoal gosta!!!!! :wink:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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Re: off topic - Casos da comunicação social

por tugashark » 24/2/2010 12:30

mais_um Escreveu:Não seria correcto escrever apenas uma noticia tipo:

Há a possibilidade de existir mortos nos parques de estacionamento.


Se repararem, as fontes citadas são organismos com muitas pessoas, não há qualquer identificação das fontes de modo a ser possivel confirmar a noticia, ou seja qualquer um de nós podia ter escrito a noticia da sua casa, era tudo uma questão de imaginação, ou será que estou a ver mal o filme?


Os jornais podiam escrever esse tipo de notícias, mas assim não vendiam tantos jornais ou não tinham tantas audiências.

Ainda não percebi bem o porquê, mas nos últimos anos tem se visto um aumento significativo das notícias sencionalistas.
 
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por mais_um » 24/2/2010 12:21

A bufaria
2010-02-14
O caso Mário Crespo não é um problema de liberdade de informação, mas (mais) um sintoma da degradação a que chegou a comunicação social.

Uma conversa privada do primeiro-ministro, num restaurante, sobre um jornalista que há anos o critica publicamente, é prontamente denunciada ao visado que logo tenta criar um escândalo político.

Sublinhe-se que ambos são figuras públicas com direito a terem, uma da outra, as opiniões que entenderem. Apenas com um senão: nem José Sócrates poderá usar os seus poderes de primeiro-ministro para perseguir o jornalista Mário Crespo, nem este deverá usar os meios de que dispõe como jornalista para perseguir o primeiro-ministro. Porém, os jornalistas, em geral, julgam-se no direito de publicar as opiniões que quiserem (por mais ofensivas que sejam) sobre os governantes (mesmo violando as regras éticas do jornalismo), porque entendem que isso é direito de informar. Mas se os visados emitirem a mais leve opinião sobre esses jornalistas isso é um ataque à liberdade de informação.

O jornalismo português tem vindo a degradar-se por falta de referências éticas. Hoje, tudo vale para obter informações, incluindo o recurso a "bufos". Nos tempos do Estado Novo usava-se esse termo para designar as pessoas que davam informações à polícia política sem que ninguém desconfiasse delas. Geralmente eram até da confiança das vítimas. Faziam delação às escondidas, por dinheiro ou simplesmente para tramar os visados. Agora continua-se a denunciar pessoas a quem as possa tramar. Os "bufos" são os informadores privilegiados dessa nova polícia de costumes em que se transformaram certos órgãos de informação de Lisboa.

Vejamos alguns exemplos.

Há alguns anos, um político e professor universitário (Sousa Franco), por sinal meio surdo, conversava tranquilamente num restaurante. Numa mesa ao lado, uma jornalista (talvez disfarçada de costeleta de borrego) tomava notas da conversa, sem que os visados se apercebessem. Dias depois o teor da conversa era manchete num semanário de Lisboa.

Também há alguns anos, um professor do ensino secundário (Fernando Charrua), conversando com um colega no gabinete deste, emitiu sobre o primeiro-ministro uma daquelas opiniões que só se expressam em conversas privadas. Pois, logo o colega o foi denunciar aos superiores hierárquicos.

O mesmo aconteceu com um juiz conselheiro, que, numa conversa a dois com um colega, emitira o mesmo tipo de opinião sobre o Conselho Superior da Magistratura. Logo o colega o foi denunciar ao CSM. Mais recentemente, um magistrado do Ministério Público que, durante um almoço com dois colegas, opinara sobre um processo de que estes eram titulares foi de imediato denunciado por os ter "pressionado".

Hoje não se pode estar à vontade num restaurante, porque ao lado pode estar um "bufo" a ouvir a conversa para a ir relatar ao seu tablóide preferido. Até a factura da refeição pode ser útil para o mesmo fim. A privacidade deixou de ter qualquer respeito ou protecção.

Os meus rendimentos, constantes da minha declaração de IRS, foram obtidos ilicitamente nas finanças e andaram a ser oferecidos a alguns jornais de Lisboa até que um deles os publicou. Tudo para tentar desqualificar-me como advogado, mostrando que, supostamente, eu ganhava mais como jornalista.

A sordidez desse tipo de jornalismo traz-me à memória um episódio ocorrido há cerca de 20 anos em que se chegou ao ponto de tentar fazer uma notícia sobre uma consulta de ginecologia de uma dirigente política, que na altura desempenhava funções governamentais.

Tudo isso só é possível porque o jornalismo está em roda livre, sem qualquer regulação e a própria justiça, em vez de corrigir esses desvarios, coonesta-os e acaba por também recorrer a eles.

Por mim tomei já vários cuidados. Evito conversas em restaurantes, já não falo ao telefone e mesmo no meu escritório já tomei as devidas precauções. Perdi toda a confiança nas comunicações em Portugal porque a deriva fundamentalista e justiceira de muitos dos nossos magistrados mostra que qualquer pessoa pode estar sob escuta, incluindo as mais altas figuras do Estado.

Por isso, não falar ao telefone é hoje um gesto tão prudente como o era no tempo da ditadura. E mesmo como advogado, já retirei do meu escritório quaisquer elementos que possam ser usados contra alguns dos meus clientes, pois é normal em Portugal fazerem-se buscas a escritórios de advogados, com mandados em branco, ou seja, com ordem para apreender tudo o que possa ajudar a incriminar os seus constituintes.

http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx? ... ho%20Pinto
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por mais_um » 24/2/2010 10:06

Mais um caso em que os "jornalistas" "esqueceram" o ponto 1 e 2 do seu codigo deontologico.... :twisted: :twisted:

http://aeiou.expresso.pt/pgr-exige-que- ... de=f567078

PGR exige que jornais "reponham verdade"
O procurador geral da República (PGR) salientou hoje que apenas cinco das 26 páginas do seu despacho de arquivamento das escutas com conversas do primeiro ministro foram divulgadas no "Correio da Manhã" e "Diário de Notícias". Clique para visitar o dossiê Face Oculta
Lusa
22:16 Terça-feira, 23 de Fev de 2010

Pinto Monteiro salienta que «se o despacho for lido na íntegra facilmente leva à conclusão que a matéria está abrangida pelo segredo de justiça, dado o seu teor»
Tiago Miranda
O procurador geral da República (PGR) salientou hoje que apenas cinco das 26 páginas do seu despacho de arquivamento das escutas com conversas do primeiro ministro foram divulgadas em dois jornais e exigiu que estes reponham "a verdade sobre notícias infundadas".

Clique para aceder ao índice do DOSSIÊ FACE OCULTA

"Como facilmente se constata, os dois jornais diários divulgaram um texto que começa com a letra romana V, o que significa obviamente que havia muito texto anterior. Efetivamente, foram divulgadas cinco páginas das 26 do despacho de arquivamento", refere Pinto Monteiro, em resposta por escrito a perguntas da agência Lusa.

A este propósito, Pinto Monteiro salienta que "se o despacho for lido na íntegra facilmente leva à conclusão que a matéria está abrangida pelo segredo de justiça, dado o seu teor".

Pinto Monteiro "forçado" a evocar Lei de Imprensa
O PGR observa, também, que "foram proferidos quatro despachos que se completam e interligam não sendo possível divulgar um deles sem que se tome, pelo menos, conhecimento da matéria divulgada no anterior".

Por isso, Fernando Pinto Monteiro refere que, "ao fim de uma longa vida de magistrado, viu-se, pela primeira vez, forçado a invocar a Lei de Imprensa", para os directores dos jornais Diário de Notícias e do Correio da Manhã "reporem a verdade sobre notícias infundadas, que esses órgãos de comunicação social divulgaram sem se preocuparemem verificar a veracidade das mesmas".

"Notícias essas que ofendem, pessoal e institucionalmente, o PGR", adverte Pinto Monteiro.

18 arguidos
O PGR conclui dizendo que "o despacho não podia ser publicado nem será fornecido o seu teor integral, correndo já um inquérito no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa para apuramento do ou dos responsáveis pela divulgação da parte desse despacho".

A PJ desencadeou a 28 de outubro de 2009 a operação Face Oculta em vários pontos do país, no âmbito de uma investigação relacionada com alegados casos de corrupção ligados a empresas privadas e do sector empresarial do Estado.

No âmbito do processo Face Oculta foram constituídos 18 arguidos, incluindo o antigo ministro socialista Armando Vara, que suspendeu as suas funções de vice-presidente do BCP.

Conteúdo sem relevância criminal
Nas escutas feitas durante a investigação foram intercetadas conversas entre Armando Vara e o primeiro ministro, José Sócrates, tendo Pinto Monteiro considerado que o seu conteúdo não tinha relevância criminal.

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça considerou que as escutas não eram válidas, já que envolviam a figura do primeiro ministro e o juiz de instrução não tinha competências para as autorizar.

Entretanto, o PGR garantiu hoje que a questão da destruição das escutas telefónicas do processo Face Oculta que captaram conversas do primeiro ministro será resolvida "em breve".

"A questão não é líquida e vai ser resolvida em breve", assegurou Pinto Monteiro em resposta por escrito a uma pergunta da agência Lusa.

A questão sobre a quem compete [ao PGR ou aos magistrados de Aveiro que dirigem o inquérito Face Oculta] destruir as escutas consideradas nulas pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) tem motivado interpretações jurídicas diversas.

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off topic - Casos da comunicação social

por mais_um » 24/2/2010 1:20

Não há nenhum topico sobre a comunicação social...? :-k

Actualmente a comunicação social tem um papel muito importante no nosso dia-a-dia, seja na area politica, seja na area economica, etc...

Tão importante é esse papel que é considerado o 4º poder (legislativo, executivo, judicial são os outros 3), no entanto ao contrario dos outro 3 (que tem mecanismos de fiscalização e prestam contas aos eleitores e cidadãos) ninguém os fiscaliza(a ERC é inocua).

Só para lembrar existe uma "coisa" chamada Código Deontológico dos Jornalistas Portugueses :

Os jornalistas portugueses regem-se por um Código Deontológico que aprovaram em 4 de Maio de 1993, numa consulta que abrangeu todos os profissionais detentores de Carteira Profissional. O texto do projecto havia sido preliminarmente discutido e aprovado em Assembleia Geral realizada em 22 de Março de 1993.
1.O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.

2.O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.

3.O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.

4.O jornalista deve utilizar meios leais para obter informações, imagens ou documentos e proibir-se de abusar da boa-fé de quem quer que seja. A identificação como jornalista é a regra e outros processos só podem justificar-se por razões de incontestável interesse público.

5.O jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e actos profissionais, assim como promover a pronta rectificação das informações que se revelem inexactas ou falsas. O jornalista deve também recusar actos que violentem a sua consciência.

6.O jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das fontes. O jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, excepto se o tentarem usar para canalizar informações falsas. As opiniões devem ser sempre atribuídas.

7.O jornalista deve salvaguardar a presunção da inocência dos arguidos até a sentença transitar em julgado. O jornalista não deve identificar, directa ou indirectamente, as vítimas de crimes sexuais e os delinquentes menores de idade, assim como deve proibir-se de humilhar as pessoas ou perturbar a sua dor.

8.O jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da cor, raça, credos, nacionalidade ou sexo.

9.O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos excepto quando estiver em causa o interesse público ou a conduta do indivíduo contradiga, manifestamente, valores e princípios que publicamente defende. O jornalista obriga-se, antes de recolher declarações e imagens, a atender às condições de serenidade, liberdade e responsabilidade das pessoas envolvidas.

10.O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios susceptíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesses.


Nos ultimos dias tem sido noticia a catastrofe na Madeira e não pude deixar de reparar em algumas "nuances" que levou-me a abrir este topico, passo a explicar.

1ª NOTICIA
http://aeiou.expresso.pt/19-vitimas-mor ... to=f566667


19 vítimas mortais em parque de estacionamento
Confirmam-se os piores receios no parque de estacionamento do centro comercial da Anadia, Funchal. Fontes da protecção civil contactadas pelo Expresso falam agora em 19 vítimas mortais. Clique para visitar o dossiê Catástrofe na Madeira
Hugo Franco e Tiago Miranda, enviados à Madeira (www.expresso.pt), com Lusa
12:51 Segunda-feira, 22 de Fev de 2010




Os trabalhos de limpeza e retirada de água do parque de estacionamento do centro comercial Anadia, no Funchal, prosseguem enquanto a Proteção Civil Regional ainda não confirmou a existência de vítimas mortais.

"Não confirmo a existência de vítimas mortais", disse à Lusa o presidente da Proteção Civil Regional da Madeira, Luís nery, adiantando que se houver novidades serão dadas pelo Governo Regional da Madeira na conferência de imprensa agendada para as 18h30.

No entanto, anteriormente, equipas da Proteção Civil tinham confirmado a existência de vítimas mortais, informou a Antena 1. Ao Expresso, fontes ligadas à Proteção Civil admitiram a existência de 19 mortos no interior das garagens.

Um milhão de litros de água por hora
No local, um elemento da proteção civil disse à Lusa que "está a ser retirado um milhão de litros de água por hora, não se tendo ainda conseguido esvaziar por completo o primeiro piso do parque de estacionamento".

"Estamos há 18 horas a bombar água e lama e sabemos que cada piso para ser esvaziado totalmente demora no mínimo 24 horas", disse aos jornalistas um dos elementos da equipa de proteção civil a operar no local.

O último balanço do Governo Regional da Madeira dava conta de 42 mortos, 24 já identificados, sendo que um deles é uma cidadã de nacionalidade britânica.

Quatro pessoas continuam desaparecidas, 18 estão hospitalizadas e 250 estão desalojadas


2ª NOTICIA



http://aeiou.expresso.pt/suspeita-de-17 ... ia=f566773

Suspeita de 17 corpos no estacionamento do shopping Anadia Segundo a PSP, no local já estiveram equipas cinotécnicas e um bote do Socorro a Náufragos, mas não existem condições para fazer buscas mais rigorosas. Clique para visitar o dossiê Catástrofe na Madeira
Lusa
17:46 Segunda-feira, 22 de Fev de 2010


As autoridades suspeitam que estejam retidos 17 corpos no interior do parque de estacionamento subterrâneo do centro comercial Anadia, disse à agência Lusa fonte policial, salientando que no Shopping Dolce Vita não foram encontradas vítimas.

Clique para aceder ao índice do DOSSIÊ CATÁSTROFE NA MADEIRA

As equipas que estão a trabalhar no parque do centro comercial Anadia, com três pisos completamente inundados, continuam a tentar retirar com bombas a água que impede o acesso ao interior.

De acordo com a PSP, no local, já estiveram equipas cinotécnicas e um bote do Sanas (Socorro a Náufragos), mas não existem condições para fazer buscas mais rigorosas.

Segundo a mesma fonte, o primeiro nível do estacionamento está limpo e as equipas não encontraram ninguém, mas continuam os trabalhos de bombagem de água nos pisos inferiores. Ao local chegaram as equipas de mergulhadores e barcos pneumáticos que deverão começar a operar dentro de momentos.



3ª NOTICIA

http://aeiou.expresso.pt/parques-de-est ... os=f566962

Parques de estacionamento sem mortos

Anúncio é oficial: Governo Regional da Madeira acaba de revelar que afinal não foram encontrados corpos nos parques de estacionamento dos centros comerciais Dolce Vita e Anadia.
Hugo Franco, enviado à Madeira (www.expresso.pt)
14:15 Terça-feira, 23 de Fev de 2010

O Governo Regional da Madeira anunciou que não foram encontrados corpos nos parques de estacionamento dos centros comerciais Dolce Vita e Anadia.



Ainda com os parques cheios de agua, em 4/5 horas diminuiem o nº de mortos de 19 para 17, depois não há mortos(eu não queria que houvesse mortos!)

Não seria correcto escrever apenas uma noticia tipo:

Há a possibilidade de existir mortos nos parques de estacionamento.


Se repararem, as fontes citadas são organismos com muitas pessoas, não há qualquer identificação das fontes de modo a ser possivel confirmar a noticia, ou seja qualquer um de nós podia ter escrito a noticia da sua casa, era tudo uma questão de imaginação, ou será que estou a ver mal o filme?
Editado pela última vez por mais_um em 24/2/2010 10:07, num total de 1 vez.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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