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Caldeirão da Bolsa

Cimpor - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 3/3/2010 8:13

Accionistas admitem forçar saída da administração da Cimpor
Os accionistas da Cimpor admitem forçar a mudança do conselho de administração da empresa, caso se verifiquem resistências à renúncia por parte de alguns gestores.

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Maria João Babo
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Os accionistas da Cimpor admitem forçar a mudança do conselho de administração da empresa, caso se verifiquem resistências à renúncia por parte de alguns gestores.

Se não houver acordo para uma saída em bloco que permita a eleição de um novo conselho para um novo mandato na próxima assembleia geral (AG), os investidores podem criar condições para que metade dos administradores saia. Neste cenário, deixa de haver quórum e o conselho cai automaticamente.

Neste momento, da equipa de 15 elementos eleitos em Maio já só permanecem 13, uma vez que os gestores afectos à Lafarge renunciaram já aos cargos. De saída está ainda José Freire Arteta, indicado pela Bipadosa que, como a Lafarge, vendeu a sua posição na Cimpor. Basta que cinco outros gestores renunciem para que a eleição de uma nova equipa completa seja obrigatória.
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por Nyk » 3/3/2010 8:11

Cimpor vai garantir não interferência no Brasil
A Cimpor vai colaborar com o Conselho Administrativo de Defesa Económica (CADE) para garantir que a Votorantim e a Camargo Corrêa não vão interferir nos negócios do grupo português no Brasil, até que aquela autoridade da concorrência tome uma decisão relativamente às operações de concentração.

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A Cimpor vai colaborar com o Conselho Administrativo de Defesa Económica (CADE) para garantir que a Votorantim e a Camargo Corrêa não vão interferir nos negócios do grupo português no Brasil, até que aquela autoridade da concorrência tome uma decisão relativamente às operações de concentração.

Foi esta a razão, segundo adiantou aquele organismo ao Negócios, que levou um representante da cimenteira portuguesa e reunir quinta-feira passada com responsáveis do CADE. A Cimpor vai assim colaborar com aquela autoridade, no sentido de garantir a concorrência no Brasil, onde as três empresas são rivais.
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por Nyk » 2/3/2010 8:37

Accionistas aceleram nova administração da Cimpor
Os accionistas da Cimpor estão empenhados em conseguir chegar a um consenso relativamente à composição do futuro conselho de administração da cimenteira até ao final desta semana.

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Maria João Babo
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Os accionistas da Cimpor estão empenhados em conseguir chegar a um consenso relativamente à composição do futuro conselho de administração da cimenteira até ao final desta semana.

O Negócios sabe que tanto os grupos brasileiros como os investidores portugueses estão a fazer grande esforço para concluir até sexta-feira a escolha dos próximos responsáveis da cimenteira, que reflictam no conselho de administração a nova estrutura accionista da empresa.
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por Nyk » 1/3/2010 19:45

Banif melhora recomendação da Cimpor para "acumular"
O Banif subiu hoje a recomendação atribuída às acções da Cimpor de "neutral" para "acumular", na sequência da queda de 12% verificada pelos títulos nas últimas quatro sessões. Os lucros de 2009 terão aumentado 8%.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt



O Banif subiu hoje a recomendação atribuída às acções da Cimpor de “neutral” para “acumular”, na sequência da queda de 12% verificada pelos títulos nas últimas quatro sessões. Os lucros de 2009 terão aumentado 8%.

Numa nota de “research” de hoje, a casa de investimento mantém o preço-alvo de 6,15 euros às acções da Cimpor, sendo a recomendação de “acumular” justificada pela “resistência operacional da empresa, diversificação e exposição aos mercados emergentes”.

Estes factores deverão levar a Cimpor a permanecer como uma das empresas do sector com a margem EBITDA mais elevada. Ainda assim, o Banif estima que o quarto trimestre tenha voltado a ser “um trimestre difícil”.

Nos últimos três meses do ano passado as receitas terão descido 7% face ao trimestre anterior, devido à “performance negativa do mercado ibérico”, que explica também a descida dos lucros de 71 para 60 milhões de euros entre trimestres.

Para o conjunto de 2009 o Banif estima lucros de 238 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 8% face ao exercício anterior. As receitas terão estagnado em 2,09 mil milhões de euros e o EBITDA aumentado 3% para 604 milhões de euros.

As acções da Cimpor fecharam a descer 0,5% para 5,40 euros.
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por MercúrioH » 1/3/2010 15:08

Estimativa
CaixaBI antecipa subida de 12% dos lucros da Cimpor

Mafalda Aguilar
01/03/10 13:50

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O lucro da cimenteira nacional deve ter subido 12% para 245 milhões de euros no ano passado, estimam os analistas do CaixaBI.

O banco de investimento espera ainda que a Cimpor alcance um EBITDA de 609 milhões de euros em 2009, mais 4% face ao ano anterior, com forte contributo do Brasil.

Quando mostrar as contas anuais, no próximo dia 3 de Março, a empresa dirigida por Bayão Horta deve apresentar vendas consolidadas de 2,1 mil milhões de euros, o que representa uma subida de 1% em comparação com 2008.

A recta final de 2009 ficou marcada pela OPA dos brasileiros sobre a CSN, que acabou por fracassar, e por mudanças relevantes na estrutura accionista da cimenteira nacional.

As acções da Cimpor sobem 0,42% para 5,45 euros.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
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por Nyk » 1/3/2010 8:34

Brasileiros vêm a Lisboa negociar gestão e negar concertação na Cimpor
Administradores da Camargo Corrêa e da Votorantim chegam esta semana a Lisboa com o duplo objectivo de darem início às conversações sobre o futuro conselho de administração da Cimpor e de contestarem a ideia de os dois grupos brasileiros actuaram de forma concertada para inviabilizar a oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional.

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Administradores da Camargo Corrêa e da Votorantim chegam esta semana a Lisboa com o duplo objectivo de darem início às conversações sobre o futuro conselho de administração da Cimpor e de contestarem a ideia de os dois grupos brasileiros actuaram de forma concertada para inviabilizar a oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional.

Ao que o Negócios apurou, os responsáveis brasileiros pretendem reunir com os restantes accionistas da cimenteira portuguesa e têm também encontros marcados com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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por Nyk » 26/2/2010 8:39

CMVM segue averiguação no Brasil para decidir se há concertação na Cimpor
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a acompanhar a evolução das investigações que as autoridades da concorrência brasileiras têm em curso quanto à actuação da Votorantim e da Camargo Corrêa na Cimpor.

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A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a acompanhar a evolução das investigações que as autoridades da concorrência brasileiras têm em curso quanto à actuação da Votorantim e da Camargo Corrêa na Cimpor.

O interesse do supervisor neste processo resulta da avaliação que a própria CMVM está a fazer no sentido de apurar se os dois grupos brasileiros agiram concertados para travarem a oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a cimenteira portuguesa.
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por Elias » 25/2/2010 19:00

A CMVM avisou hoje que as autoridades brasileiras podem, no âmbito de um processo de concorrência, desfazer a entrada da Camargo e da Votorantim na Cimpor.


No limite, a Lafarge seria obrigada a recomprar????
 
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por Nyk » 25/2/2010 18:43

Camargo e Votorantim podem ter de sair da Cimpor
Eudora Ribeiro
25/02/10 16:50


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A CMVM avisou hoje que as autoridades brasileiras podem, no âmbito de um processo de concorrência, desfazer a entrada da Camargo e da Votorantim na Cimpor.

O regulador português avisa que o CADE, o órgão responsável pela concorrência no Brasil, "tem a possibilidade de adoptar medidas rígidas que, no limite, podem ir até à determinação do desfazer da operação, caso entenda ser essa a única medida eficaz de salvaguarda da concorrência no mercado brasileiro do cimento".

Isto porque, explica a CMVM, um dos órgãos responsáveis no Brasil pela instrução de actos de concentração e pela investigação de condutas contrárias à concorrência, a SDE, identificou o que considera ser uma "situação de grave potencial lesivo à concorrência nas operações de aquisição do capital social da empresa portuguesa CIMPOR (...) pelas brasileiras Votorantim Cimentos e Camargo Corrêa".

Assim sendo, e para evitar que estas aquisições "causem danos irreversíveis que possam por em causa a eficácia de uma decisão final", a SDE requereu ao CADE a adopção de uma medida cautelar que, em primeiro lugar, proíba as empresas Votorantim, Lafarge, Camargo Corrêa e Cimpor de realizar qualquer transferência de activos relacionados com os negócios que desenvolvem no Brasil, pondo em causa, desde já, o negócio entre a Votorantim e a Lafarge.

Recorde-se que a Votorantim comprou os 17,3% que os franceses da Lafarge detinham na Cimpor em troca da várias fábricas de cimento no Brasil.

Por outro lado, a medida cautelar impõe a proibição da Votorantim e da Camargo Corrêa ou "quaisquer dos seus accionistas, directores ou outras pessoas indicadas para actuar em seu nome e de acordo com os seus interesses individuais, de exercer qualquer ingerência ou influência na Cimpor em relação a quaisquer das suas unidades no Brasil, inclusive abstendo-se de participar em reuniões do Conselho de Administração que tratem de decisões ou informações sensíveis nessa matéria".

Face à proposta de medida cautelar, continua a CMVM, o CADE pode "acolhê-la integralmente e adoptar outras medidas que entenda adequadas" ou, então, celebrar um acordo com as empresas envolvidas para preservar a reversibilidade das operações. Esta segunda opção tem o objectivo de "acautelar a possibilidade de julgamento da questão de fundo vir a ser no sentido da rejeição da operação de concentração realizada com as aquisições da Camargo e da Votorantim".

O comunicado da CMVM surge uma semana depois do final da OPA dos também brasileiros da CSN sobre a totalidade do capital da Cimpor, uma operação que fracassou porque só a siderúrgica só conseguiu convencer 8,5% do capital a vender os títulos da OPA.

Na sessão de hoje as acções da Cimpor recuaram 1,82% para 5,44 euros.
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por Nyk » 25/2/2010 8:39

Entrada de Champalimaud na Cimpor pode levar a parceria no Brasil
A possível entrada de Luís Champalimaud no capital da Cimpor pode abrir a porta ao estabelecimento de uma parceria entre o empresário português e a Votorantim, accionista da cimenteira portuguesa, no mercado brasileiro.

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Maria João Babo
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A possível entrada de Luís Champalimaud no capital da Cimpor pode abrir a porta ao estabelecimento de uma parceria entre o empresário português e a Votorantim, accionista da cimenteira portuguesa, no mercado brasileiro.

O interesse do industrial em desenvolver o seu negócio de cimentos no Brasil e o facto de aquele grupo ser um dos maiores operadores cimenteiros daquele país pode facilitar a associação entre ambos. E a Cimpor pode ser apenas o primeiro ponto em comum.

Há vários meses que Luís Champalimaud tem vindo a manifestar o seu interesse em tomar uma posição no capital da Cimpor. A compra dos 10% da empresa que pertencem ao fundo de pensões do BCP poderão funcionar como porta de entrada. Foi tendo em vista esse objectivo que nas últimas semanas, já depois do lançamento da oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional sobre a cimenteira, o empresário avançou com um pedido de financiamento junto de vários bancos.
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por Nyk » 24/2/2010 20:04

S&P: Cimpor pode beneficiar da nova estrutura accionista
Pedro Latoeiro
24/02/10 18:45


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A Standard & Poor's (S&P) mantém a Cimpor em "vigilância negativa" mas acredita que o grupo pode beneficiar com a entrada dos brasileiros da Camargo Corrêa e da Votorantim.

"Acreditamos que a nova estrutura accionista pode beneficiar o grupo por poder defender uma estratégia sólida e resolver os desentendimentos entre os anteriores accionistas.

Para além disso, os novos donos da Cimpor têm maior capacidade financeira que os seus antecessores", lê-se num comunicado da agência de notação financeira.

No mesmo documento, a S&P, uma das mais poderosas agências de ‘rating', reafirma, contudo, que existem ainda vários riscos que circundam a cimenteira portuguesa. Em primeiro as investigações de que é alvo tanto no Brasil como em Portugal. E depois a possibilidade de mudança súbita no controlo da empresa que, segundo a S&P, poderá acontecer de duas formas: um acordo entre os dois principais accionistas (Camargo e Votorantim) ou, em alternativa, uma aliança entre um dos maiores accionistas e o BCP ou o empresário Manuel Fino.

A agência promete uma decisão sobre a "vigilância negativa" da Cimpor quando obter "um entendimento mais claro sobre a nova estrutura accionista e a suas implicações nos negócios e na saúde financeira da empresa e também sobre a probabilidade de uma alteração no controlo do grupo".

O ‘rating' da S&P para a Cimpor é de ‘BBB-' e um dos argumentos do conselho da administração da empresa para rejeitar a OPA da CSN foi, precisamente, o impacto dessa operação na classificação de crédito da empresa.
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Re: in Jnegocios

por Elias » 24/2/2010 11:43

mcarvalho Escreveu:CMVM questiona accionistas da Cimpor sobre concertação (Jornal de Negócios) A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) chamou os accionistas da Cimpor para reuniões individuais que terão lugar entre esta e a próxima semana. Ao que o Negócios apurou, o objectivo da entidade de supervisão é confrontar os investidores com os receios de que a Votorantim e a Camargo Corrêa tenham agido de forma concertada ao adquirirem posições na Cimpor.


Quando o free float é de 20% e o resto está nas mãos de accionistas de peso, a margem para isto acontecer é enorme.

Se calhar deveria haver uma regra de modo a que nas empresas cotadas o free float tivesse de ser sempre superior a 50%, caso contrário o mercado fica todo viciado...
 
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por mcarvalho » 24/2/2010 10:45

Acções afundaram ontem mais de cinco por cento após a confirmação do fracasso da OPA
Novos accionistas da Cimpor já estão a escolher a futura equipa de gestão da cimenteira
24.02.2010 - 07h55
Por Rosa Soares, Cristina Ferreira
A oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a Cimpor foi chumbada no mercado e já pertence ao passado.

Neste momento, os novos accionistas do "núcleo duro" da cimenteira já se estão a movimentar para escolher os novos órgãos sociais, na assembleia anual que deverá ser antecipada de Maio para Abril.

Francisco Lacerda, ex-administrador do BCP, tem sido apontado como potencial novo CEO (presidente executivo) da cimenteira, desconhecendo-se quem poderá ser o charmain e como serão distribuídas as cadeiras pelos accionistas independentes.

Após a sessão de apuramento dos resultados da OPA, as acções da empresa encerraram ontem a cair mais de cinco por cento, para os 5,54 euros, longe dos 6,18 oferecidos pelos brasileiros na operação. As ordens de venda formalizadas ficaram-se pelos 57,5 milhões de acções, que correspondem apenas a 8,6 por cento da empresa cimenteira portuguesa. Estas ordens ficaram sem efeito, uma vez que a operação estava condicionada à compra de 33 por cento mais uma acção.

A OPA não convenceu os dois grandes accionistas que poderiam ditar um desfecho diferente - o BCP, através do fundo de pensões, e o empresário Manuel Fino, que em conjunto detinham cerca de 20 por cento - nem mobilizou a maioria dos pequenos investidores, que no conjunto detém cerca de 19 por cento do capital.

Após o levantamento de suspensão da cotação das acções da cimenteira, por volta das 9h46, os títulos chegaram a perder 6,6 por cento, a reflectir o fim do efeito especulativo sobre a acção. Segundo um analista contactado pelo PÚBLICO, o papel da Cimpor poderá corrigir ainda mais, uma vez que a cotação fica agora a depender exclusivamente dos fundamentais do negócio, ou seja, da capacidade que a nova administração demonstrar para fazer crescer a empresa. Não é esperada grande generosidade na política de dividendos - até agora exagerada, pela necessidade de liquidez de alguns accionistas.

A partir deste momento, dois protagonistas brasileiros, a Votorantim (associada à Caixa Geral de Depósitos) e a Camargo Corrêa, controlam cerca de dois terços do capital da cimenteira portuguesa, o que lhes permite gerir pacificamente a companhia.

Os dois grupos, que entraram na Cimpor depois do anúncio da OPA, com o propósito de travar a CSN, não deverão fazer novo reforço de posições, uma vez que, se algum deles ultrapassar o limite dos 33 por cento, ficará obrigado a lançar uma OPA geral. Os dois accionistas serão também obrigados a lançar uma oferta pública geral se a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários vier a provar que estão a gerir a empresa de forma concertada, processo que não costuma ser fácil.

Neste momento, a queixa que a CSN apresentou ao Conselho Administrativo de Defesa Económica (Cade), no Brasil, por alegado controlo do mercado, perde relevância.
 
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por mcarvalho » 24/2/2010 9:54

CMVM questiona accionistas da Cimpor sobre concertação (Jornal de Negócios) A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) chamou os accionistas da Cimpor para reuniões individuais que terão lugar entre esta e a próxima semana. Ao que o Negócios apurou, o objectivo da entidade de supervisão é confrontar os investidores com os receios de que a Votorantim e a Camargo Corrêa tenham agido de forma concertada ao adquirirem posições na Cimpor.
 
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Análise: OPA sobre Cimpor cai por terra mas luta ainda não t

por mcarvalho » 23/2/2010 23:54

Análise: OPA sobre Cimpor cai por terra mas luta ainda não terminou
http://www.tvi24.iol.pt/mercados/cimpor ... -1727.html
 
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por mcarvalho » 23/2/2010 23:47

http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll


Vídeo: "Queda da Cimpor mostra que o mercado não acredita numa nova OPA"
 
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por Nyk » 23/2/2010 20:04

Cimpor diz-se "fortalecida" com nova estrutura accionista
Económico
23/02/10 18:30


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A cimenteira liderada por Bayão Horta emitiu um comunicado onde revela a sua actual estrutura accionista, algo que considera ser pertinente face ao insucesso da OPA da CSN.

"A CIMPOR, no seguimento do conjunto de comunicados de participação qualificada por si divulgados e perante o insucesso, hoje anunciado, da oferta pública de aquisição lançada pela Companhia Siderúrgica Nacional sobre esta sociedade, entende ser pertinente apresentar ao mercado, de forma sucinta, a sua actual estrutura accionista", nota a empresa em comunicado.

No mesmo documento, a cimenteira adianta que com a nova estrutura accionista "reafirma-se fortalecida no contexto cimenteiro mundial, prosseguindo a estratégia de desenvolvimento que a vem posicionando entre as mais rentáveis empresas internacionais do sector".

Na sessão de hoje, as acções da Cimpor caíram 5,35% para 5,54 euros, naquela que foi a sua pior sessão dos últimos 12 meses.
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por Nyk » 23/2/2010 17:53

Cimpor sofre maior queda num ano após fracasso da OPA
As acções da Cimpor terminaram a sessão em forte queda, a recuarem mais de 5%, depois de terem chegado a cair 6,7% durante a negociação, no dia em que foi confirmado o fracasso da OPA da CSN sobre a cimenteira portuguesa. Trata-se da queda mais elevada em um ano.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt


As acções da Cimpor terminaram a sessão em forte queda, a recuarem mais de 5%, depois de terem chegado a cair 6,7% durante a negociação, no dia em que foi confirmado o fracasso da OPA da CSN sobre a cimenteira portuguesa. Trata-se da queda mais elevada em um ano.

A Cimpor encerrou a desvalorizar 5,35% para os 5,54 euros, numa sessão marcada pelo forte volume. É a maior queda desde 20 de Fevereiro de 2009, quando as acções afundaram mais de 7%.

Durante o dia, trocaram de mãos mais de 2,3 milhões de títulos da companhia liderada por Bayão Horta, um número bastante acima da média dos últimos seis meses, em que foi movimentada uma média de 800 mil acções por dia.

A CSN conseguiu apenas 8,5% do capital da Cimpor, segundo dados divulgados pela Euronext Lisbon na sessão especial de bolsa realizada esta manhã, ficando assim bem aquém do patamar de sucesso, definido nos 33% mais uma acção. O resultado confirma a notícia já avançada ontem pelo Negócios.

Os grandes accionistas que a CSN tentou convencer a venderem na OPA, Votorantim e Manuel Fino, mantiveram-se irredutíveis, ditando o fracasso da OPA. Também a Camargo Corrêa e a CGD não venderam as suas acções, assim como não o fez o fundo de pensões do BCP que mantém 10% da Cimpor.

Numa nota de análise hoje divulgada, o Banif IB realça que, apesar de esperar uma correcção após a divulgação dos resultados da oferta, “a CSN pode tentar adquirir no mercado uma posição qualificada, que pode ser positiva para o desempenho das acções”.

O fracasso da OPA lançada pela CSN em Dezembro pesou nas acções da Cimpor, que anularam parte do ganho acumulado desde o anúncio da oferta.

A CSN começou por oferecer 5,75 euros por cada acção da empresa liderada por Bayão Horta. A 18 de Dezembro, dia em que foi anunciada a OPA, a Cimpor disparou mais de 16%, tendo-se mantido acima do valor da contrapartida, suportada pelas movimentações de outros interessados, nomeadamente a Camargo Corrêa e a Votorantim.

Os títulos voltaram a apresentar uma forte subida, de 6%, a 12 de Fevereiro, altura em que a empresa brasileira reviu as condições de sucesso da OPA e aumentou o preço oferecido por cada acção para os 6,18 euros. As acções hoje encerraram 10,3% abaixo deste valor.
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por PequenoInvest » 23/2/2010 10:55

"Cimpor afunda mais de 5% com fracasso da OPA da CSN

A Cimpor, que esteve suspensa até à divulgação dos resultados finais da OPA da CSN, regressou à negociação na bolsa de Lisboa com uma queda acentuada. Chegou a descer um máximo de 5,93%, depois de confirmado o fracasso da ofensiva da companhia brasileira.

A CSN conseguiu apenas 8,5% do capital da Cimpor, segundo dados divulgados pela Euronext Lisbon na sessão especial de bolsa realizada esta manhã, ficando assim bem aquém do patamar de sucesso, definido nos 33% mais uma acção. O resultado confirma a notícia já avançada ontem pelo Negócios.

Os grandes accionistas que a CSN tentou convencer a venderem na OPA, Votorantim e Manuel Fino, mantiveram-se irredutíveis, ditando o fracasso da OPA. Também a Camargo Corrêa e a CGD não venderam as suas acções, assim como não o fez o fundo de pensões do BCP que mantém 10% da Cimpor.

O fracasso da OPA lançada pela CSN em Dezembro está a pesar nas acções da Cimpor. No regresso à negociação, os títulos da cimenteira chegaram a perder um máximo de 5,93%, seguindo a cotar nos 5,522 euros, em queda de 5,66%, corrigindo parte dos ganhos acumulados desde que foi apresentada a proposta.

A CSN começou por oferecer 5,75 euros por cada acção da empresa liderada por Bayão Horta. A 18 de Dezembro, dia em que foi anunciada a OPA, a Cimpor disparou mais de 16%, tendo-se mantido acima do valor da contrapartida, suportada pelas movimentações de outros interessados, nomeadamente a Camargo Corrêa e a Votorantim.

Os títulos voltaram a apresentar uma forte subida, de 6%, a 12 de Fevereiro, altura em que a empresa brasileira reviu as condições de sucesso da OPA e aumentou o preço oferecido por cada acção para os 6,18 euros. Ontem, terminaram o dia nos 5,853 euros, 5,3% abaixo deste valor."

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=411387
 
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por PequenoInvest » 23/2/2010 10:53

"Só consegue 8,5%
CSN falha OPA sobre a Cimpor


A OPA da CSN sobre a Cimpor fracassou. A companhia brasileira, que oferecia 6,18 euros por cada acção da empresa liderada por Bayão Horta, conseguiu apenas 8,5% do capital da Cimpor, uma percentagem bem inferior à que se tinha proposto adquirir, de 33% mais uma acção.

“Tendo sido definida, no prospecto da oferta, uma condição de eficácia consistente na aquisição de, pelo menos, 1/3 das acções mais uma, e não se tendo verificado essa condição, face aos resultados agora apresentados oficialmente, declara-se que a OPA não atingiu os seus objectivos”, lê-se em comunicado.

Consequentemente, “não são transaccionados quaisquer valores mobiliários no âmbito da oferta”, ainda que a CSN tenha recebido manifestações de interesse na venda de um total de 57,5 milhões de acções da Cimpor. Estes títulos são representativos apenas de 8,5% do capital da cimenteira.

Ao que o Negócios apurou, os grandes accionistas que a CSN tentou convencer a venderem na OPA, Votorantim e Manuel Fino, mantiveram-se irredutíveis, ditando o fracasso da OPA. Também a Camargo Corrêa e a CGD não venderam as suas acções, assim como não o fez o fundo de pensões do BCP que mantém 10% da Cimpor.

Recorde-se que a CSN começou por oferecer 5,75 euros por cada acção da empresa liderada por Bayão Horta, tendo depois revisto em alta o preço para 6,18 euros, e reduzido a condição do sucesso da proposta de aquisição para a obtenção de 33% do capital, mais uma acção."

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por Nyk » 23/2/2010 9:25

Acções da Cimpor suspensas à espera de resultado da OPA da CSN
As acções da Cimpor vão estar hoje suspensas até, pelo menos, às 9h desta manhã, altura em que será feito o apuramento de resultados da Oferta Pública de Aquisição (OPA) da CSN. A proposta deverá fracassar.

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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt


As acções da Cimpor vão estar hoje suspensas até, pelo menos, às 9h desta manhã, altura em que será feito o apuramento de resultados da Oferta Pública de Aquisição (OPA) da CSN. A proposta deverá fracassar.

Os títulos da cimenteira (Cimpor) fecharam ontem a valer 5,853 euros, 0,53% abaixo do fecho de sexta-feira, e mais de 5% abaixo da contrapartida da OPA lançada pela brasileira Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que é de 6,18 euros.

Ontem foi o último dia para os accionistas darem ordens de venda na OPA à Cimpor. Os resultados da oferta são conhecidos hoje em sessão especial de bolsa a realizar na sede da Euronext Lisbon pelas 9h.

A CSN lançou uma OPA sobre a Cimpor a 5,75 euros, tendo depois elevado para 6,18 euros, reduzindo, assim, o capital mínimo para o sucesso da operação da maioria do capital para um terço mais uma acção.

O Negócios apurou que a subida do preço não foi suficiente para garantir o sucesso da OPA da CSN sobre a cimenteira portuguesa. As ordens de venda transmitidas até às 15 horas desta segunda-feira correspondiam a apenas 10% do capital.
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por Nyk » 23/2/2010 8:38

Gestão da Cimpor deve renunciar em bloco e ser renovada na AG de Abril
Os principais accionistas da Cimpor vão começar nos próximos dias a negociar a nova composição do conselho de administração da cimenteira, que reflicta as recentes alterações na sua estrutura de capital. O objectivo é concretizar as mudanças na gestão na assembleia geral (AG) anual da empresa, que pretendem antecipar para Abril.

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Maria João Babo
mbabo@negocios.pt
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


Os principais accionistas da Cimpor vão começar nos próximos dias a negociar a nova composição do conselho de administração da cimenteira, que reflicta as recentes alterações na sua estrutura de capital. O objectivo é concretizar as mudanças na gestão na assembleia geral (AG) anual da empresa, que pretendem antecipar para Abril.

Fracassada a oferta pública de aquisição (OPA) da CSN, cujo apuramento de resultados será feito hoje, a definição da composição accionista da Cimpor já permite começar a trabalhar na formação da próxima equipa de gestão.
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por PequenoInvest » 22/2/2010 21:43

"CSN derrotada
OPA à Cimpor fracassa com ordens de venda na casa dos 10%


A subida do preço para 6,18 euros por acção e a redução da cláusula de sucesso para a compra de 33% mais uma acção da Cimpor não foram suficientes para garantir o sucesso da oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a cimenteira portuguesa. As ordens de venda transmitidas até às 15 horas desta segunda-feira corresponderão a uma percentagem da empresa que anda na casa dos 10%, apurou o Negócios.

Os grandes accionistas que a CSN tentou convencer a venderem na OPA, Votorantim e Manuel Fino, mantiveram-se irredutíveis, ditando o fracasso da OPA. Afinal, também a Camargo Corrêa e a CGD já tinham garantido que não venderiam as suas acções.

A grande incógnita residia no fundo de pensões do BCP que, no entanto, sozinho, não garantia o sucesso da oferta. A comissão de acompanhamento do fundo, que tem 10% da Cimpor, decidiu ontem o que fazer na OPA. E apesar de no fim-de-semana haver indicação de que o fundo poderia dar ordem de venda das suas acções, o fracasso da oferta terá levado a sociedade gestora desta carteira a tomar uma decisão contrária.

Os resultados definitivos da OPA serão conhecidos na sessão especial de Bolsa que tem lugar nesta terça-feira de manhã."

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por Nyk » 21/2/2010 19:29

CSN pode negociar posição na Cimpor com Manuel Fino
Mafalda Aguilar
21/02/10 17:25


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A OPA da CSN termina amanhã.
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Partilhe: A um dia do fim da OPA da CSN, a imprensa brasileira avança que o grupo de Benjamin Steinbruch (na foto) está a tentar comprar a posição de 10,7% que o empresário José Manuel Fino detém na Cimpor.

Conta a revista brasileira 'Veja', que as anteriores tentativas da CSN para adquirir parte do capital da cimenteira portuguesa fracassaram.

Sobre a nova investida da CSN, a publicação afirma que a probabilidade de um novo insucesso é "gigantesca".

A Bloomberg tentou contactar a CSN e a Investifino, a empresa de Manuel Fino, mas sem sucesso.

A OPA da CSN termina amanhã. Os brasileiros oferecem 6,18 euros por cada título da Cimpor e a condição mínima de sucesso é de um terço do capital mais uma acção. Se não obtiver o mínimo estabelecido para a condição de sucesso da OPA, a CSN fica sem nada.
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por Nyk » 19/2/2010 19:39

Governo pede suspensão dos negócios entre Camargo, Votorantim e Cimpor
Sílvio Ribas, em Brasília
19/02/10 17:50


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Collapse Comunidade
Partilhe: O sistema brasileiro de defesa da concorrência poderá levar a uma reviravolta nas negociações envolvendo a Cimpor.

A Secretaria de Direito Económico (SDE) do Ministério da Justiça emitiu nesta sexta-feira (19) um parecer pedindo ao Conselho Administrativo de Defesa Económica (Cade) que adopte uma medida cautelar contra os grupos Votorantim e Camargo Corrêa no caso da compra de participação accionista na Cimpor, atendendo a um pedido da CSN.

No documento de 27 páginas, obtido pelo Brasil Econômico, estão explicitadas as razões que justificam a adopção imediata de uma medida cautelar.

O parecer pede que Votorantim, Lafarge, Camargo Corrêa e Cimpor sejam proibidas de realizar qualquer transferência de activos relacionados aos negócios que tocam no Brasil.

Além disso, a SDE quer impedir que Votorantim e Camargo, ou quaisquer de seus acionistas, directores - ou outras pessoas indicadas para actuar em seus nomes e de acordo com seus interesses individuais - exerçam qualquer ingerência ou influência na Cimpor com relação a todas as suas unidades no país, inclusive abstendo-se de participar em reuniões do Conselho de Administração que tratem de decisões ou "informações sensíveis".

Segundo o escritório Sampaio Ferraz Advogados, que representa a CSN, Votorantim e Camargo Corrêa ficam impedidas de ter acesso a qualquer informação privada ou de trocarem informações com Cimpor, Lafarge ou com qualquer outro concorrente sobre os mercados brasileiros objecto da operação.

No fim de Janeiro, a SDE enviou ofícios para as empresas Cimpor, Votorantim Participações, Camargo Corrêa e CSN para obter informações sobre possíveis operações entre a Cimpor e uma dessas companhias.

A SDE tem a preocupação em garantir condições iguais de entrada a todos os agentes económicos de modo a incrementar a concorrência no sector de cimento no Brasil.

O segmento já foi condenado por várias jurisdições por prática de cartel e há uma investigação em curso na SDE sobre suposto cartel de cimento no Brasil.
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