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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 3/3/2010 22:22

Procura de crédito e sector imobiliário permanecem fracos
Bolsas atenuam ganhos pressionadas pela banca após divulgação do livro Bege da Fed
A Reserva Federal revelou hoje que a economia, nos primeiros dois meses do ano, recuperou de forma modesta , e adiantou que a procura de crédito e o mercado imobiliário permanecem fracos. Factores que contribuíram para que as bolsas norte-americanas travassem os ganhos, pressionadas pela banca.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt



A Reserva Federal revelou hoje que a economia, nos primeiros dois meses do ano, recuperou de forma “modesta”, e adiantou que a procura de crédito e o mercado imobiliário permanecem fracos. Factores que contribuíram para que as bolsas norte-americanas travassem os ganhos, pressionadas pela banca.

O *Dow Jones caiu 0,09% para 10.396,76 pontos, o Nasdaq ficou inalterado nos 2.280,68 pontos e o S&P500 subiu 0,04% para 1.118,79 pontos.

A Fed revelou hoje que a economia norte-americana melhorou em nove das 12 regiões, em Janeiro e em Fevereiro, numa altura em que foi prejudicada pelas tempestades de neve na parte oriental dos EUA. “Na maior parte dos casos os aumentos são modestos”, afirmou a Fed no seu livro Bege, citada pela Bloomberg.

Além de dar estas indicações, a Fed adiantou que o mercado imobiliário e a procura por empréstimos bancários permanecem fracos, o que penalizou a negociação do sector bancários nos EUA.

A contribuir para a subida do índice esteve a divulgação de dois dados económicos. Primeiro foi a consultora ADP que divulgou uma análise onde prevê que o sector privado aumente os postos de trabalho, em Março, e depois foi divulgado que os serviços dos EUA, que representam cerca de 90% da economia norte-americana, cresceram, em Fevereiro, mais do que o esperado pelos economistas. Factores que sustentaram a subida dos índices.

As acções do Bank of America caíram 0,55% para 16,37 dólares e o *Goldman Sachs* recuou 0,65% para 157,72 dólares.

No sector das tecnologias, a Ebay perdeu 2,04% para 23,50 dólares e a Yahoo recuou 1,02% para 15,57 dólares.

A contrariar esta tendência estiveram as acções da Coca-Cola, ao subirem 1,18% para 53,93 dólares.

1 euro = 1,3700 dólares
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por Nyk » 3/3/2010 21:45

Fed diz que economia norte-americana melhorou a um ritmo "modesto"
A economia norte-americana melhorou em nove das 12 regiões da Reserva Federal (Fed) em Janeiro e em Fevereiro, numa altura em que foi prejudicada pelas tempestades de neve na parte oriental dos EUA.

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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt


A economia norte-americana melhorou em nove das 12 regiões da Reserva Federal (Fed) em Janeiro e em Fevereiro, numa altura em que foi prejudicada pelas tempestades de neve na parte oriental dos EUA.

“Na maior parte dos casos os aumentos são modestos”, afirmou a Fed no seu livro Bege, publicado duas semanas antes do comité federal ter reunido para estabelecer a política monetária e citado pela Bloomberg.

Os gastos dos consumidores aumentaram na maior parte das regiões, enquanto que o imobiliário e a procura por empréstimos foi “fraca” e o mercado de trabalho “ameno”.

Enquanto Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal, disse na semana passada que a Fed deverá deixar os juros num nível baixo por um período “extenso”, o presidente da Fed de Kansas, Thomas Hoenig, pretende eliminar essa frase uma vez que a crise financeira está a acabar.

“Os gastos dos consumidores melhoraram ligeiramente em muitos distritos, mas as tempestades de neve severas, que aconteceram no início de Fevereiro, limitaram a actividade em algumas regiões”, disse a Fed.
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por Nyk » 3/3/2010 16:46

Actividade dos serviços cresce em Fevereiro nos EUA
Os serviços dos EUA, que representam cerca de 90% da economia norte-americana, cresceram, em Fevereiro, mais do que o esperado pelos economistas.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


Os serviços dos EUA, que representam cerca de 90% da economia norte-americana, cresceram, em Fevereiro, mais do que o esperado pelos economistas.

O índice que mede a evolução da actividade dos serviços, o ISM, cresceu para 53 pontos, em Fevereiro, de 50,5 pontos registados em Janeiro.

Os economistas consultados pela Bloomberg anteviam uma leitura de 51 pontos, no mês em análise.
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por Nyk » 3/3/2010 11:09

EUA apelam aos "hedge funds" para preservar o euro
O Departamento norte-americano de Justiça terá pedido aos gestores de alguns dos maiores "hedge fund" para que não apostem ostensivamente na queda do euro. A notícia surge no mesmo dia em que o "Financial Times" dá conta, em manchete, de que os "hedge funds" estão agora a sair do negócio da dívida pública soberana mas a apostar, com montantes sucessivamente recorde, na desvalorização da moeda europeia contra o dólar.

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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt


O Departamento norte-americano de Justiça terá pedido aos gestores de alguns dos maiores “hedge fund” para que não apostem ostensivamente na queda do euro, que poderá gerar amplos movimentos cambiais e desestabilizar o relançamento da economia mundial.

A notícia está a ser divulgada pela agência Bloomberg, no mesmo dia em que o “Financial Times” dá conta, em manchete, de que os “hedge funds” estão agora a sair do negócio da dívida pública soberana mas a apostar, com montantes sucessivamente recorde, na desvalorização do euro.

A Bloomberg refere um jantar de negócios que teve lugar a 8 de Fevereiro em Nova Iorque, onde terão estado presentes os gestores de alguns dos maiores “hegde funds”, designadamente do Soros Fund Management e do SAC, Brigade e Greenlight Capital, e no qual um representante do Departamento de Justiça terá lançado o aviso de prudência e bom senso.

“É obvio que, no actual contexto, que deverá permanecer por um longo período, qualquer entidade que prospere à custa da tragédia de outros, neste caso os ‘hegde funds’ à custa da Grécia e da Zona Euro, arrisca-se a ser alvo da fúria da opinião pública e, pior, da retaliação dos Governos”, explica Kirby Daley, analista sénior da correctora Newedge Grup.

As autoridades norte-americanas, à semelhança do que foi ontem anunciado pela Comissão Europeia, planeiam abrir um inquérito para apurar se fundos ou bancos de investimento de Wall Street, caso do Paulson &Co e do Goldman Sachs, tiveram alguma responsabilidade na crise grega.

O “Financial Times”, por seu lado, revela que dois dos maiores “hedge funds” europeus –o Brevan Howard e o Moore Capital – escreveram aos investidores assegurando que fecharam as suas posições sobre dívida soberana, designadamente grega, depois de terem concluído que o risco de um aperto da regulação é real, até porque Bruxelas está actualmente a reescrever a sua proposta de directiva precisamente para obrigar os fundos alternativos de investimento a serem mais transparentes.

Em contrapartida, os “hegde funds” estarão agora a apostar em força da queda do euro contra o dólar.“Estão a expressar a mesma expectativa de fragilidade de alguns países membros, mais agora através do euro”, escreve o FT, citando um gestor de um fundo “multimilionário sedeado em Londres.
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por Nyk » 1/3/2010 20:22

EUA
Braço direito de Bernanke deixa a Fed ao fim de 40 anos
Margarida Vaqueiro Lopes
01/03/10 19:10


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Donald Kohn passou 40 anos a trabalhar na da Reserva Federal norte-americana.


O vice-presidente da Fed, Donald Kohn (na foto), passou 40 dos seus 67 anos a trabalhar no banco central norte-americano e vai renunciar ao cargo no final do mandato.

O anúncio foi feito hoje num comunicado divulgado pela Fed.

Quando Kohn começou a trabalhar na Fed, em Kansas City, Ben Bernanke, actual ‘chairman' do banco central norte-americano, ainda estava na Escola Secundária.

Nas palavras de Bernanke, Kohn deu à Reserva Federal "conhecimentos profundos, experiência e sabedoria que permitiram suportar as respostas da Fed à crise económica e financeira', lê-se no comunicado.

Jeffrey Lacker, presidente da Reserva Federal de Richmond, disse hoje, por seu turno, que Kohn" foi uma rocha dentro do sistema da Fed, e as suas contribuições vão fazer muita falta".

Donald Kohn foi o braço direito de Bernanke durante os seus mandatos e uma peça fundamental na estratégia da Fed para as resoluções tomadas durante a crise financeira que rebentou em 2008.
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por Nyk » 1/3/2010 20:06

Estados Unidos prometem reduzir arsenal nuclear
Margarida Vaqueiro Lopes
01/03/10 18:50


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Barack Obama disse em Abril de 2009 que ia lutar por um "mundo sem armas nucleares".
Collapse Comunidade
Partilhe: Fonte da Casa Branca disse ao jornal ‘Le Monde’ que Barack Obama está a preparar uma estratégia de defesa nuclear que "reduz espectacularmente" o número de armas dos EUA.

Segundo fonte oficial da Casa Branca, o presidente Barack Obama está empenhado na elaboração de uma estratégia de segurança atómica que reduz significativamente o número de armas no país.

A mesma fonte, que pediu anonimato, garantiu ao 'Le Monde' que a estratégia "visa uma redução espectacular dos ‘stocks' de armas nucleares, garantindo a diminuição do orçamento federal", tal como anunciado.

Esta nova estratégia "irá mais longe que as suas antecessoras abraçando as metas da não-proliferação, incluindo a segurança nuclear e as etapas que o presidente apresentou em Praga", em Abril de 2009, onde Barack Obama anunciou um ‘novo' mundo sem armas atómicas.
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por Nyk » 1/3/2010 17:21

Actividade industrial nos EUA expande-se pelo sétimo mês consecutivo
A actividade industrial norte-americanas expandiu-se, em Fevereiro, pelo sétimo mês consecutivo, indiciando que este sector está a liderar a recuperação económica.

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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt


A actividade industrial norte-americanas expandiu-se, em Fevereiro, pelo sétimo mês consecutivo, indiciando que este sector está a liderar a recuperação económica.

O índice que mede a actividade industrial, elaborado pelo “Institute for Supply Management’s”, caiu para 56,5 pontos, quando os analistas consultados pela Bloomberg esperavam uma queda para 57,9 pontos. No entanto, a leitura do índice é que a partir dos 50 pontos é sinal de expansão.

As fábricas estão a aumentar a sua produção para repor os “stocks” e estão a investir em novos equipamentos.

O desenvolvimento do sector de têxtil pode ajudar ao crescimento de emprego e da economia induzindo os consumidores a gastarem

“A actividade industrial é o sector mais forte da economia”, referiu o chefe economista da “Daiwa Securities America”, à Bloomberg.

Na Europa, o sector têxtil expandiu-se pelo quinto mês. O índice de actividade industrial cresceu 54,2 pontos, o valor mais alto desde Agosto de 2007.
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por Nyk » 1/3/2010 17:07

Fundo norte-americano prospera com tragédia grega
O fundo de investimento que mais terá ganho com o colapso do subprime norte-americano, e com a crise subsequente que se instalou no imobiliário e que acabou por arrastar o mundo para a mais profunda recessão desde a 2º Guerra Mundial, é o mesmo que mais estará a arrecadar com a tragédia grega: Paulson & Co.

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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt


O fundo de investimento que mais terá ganho com o colapso do subprime norte-americano, e com a crise subsequente que se instalou no imobiliário e que acabou por arrastar o mundo para a mais profunda recessão desde a 2º Guerra Mundial, é o mesmo que mais estará a arrecadar com a tragédia grega: Paulson & Co.

É esse o nome do “hedge fund” que surge hoje referido no “Financial Times” como sendo um dos “três ou quatro” que mais tem vindo a ganhar com o cenário de “falência” montando em torno de Atenas.

Segundo o diário britânico, que cita fontes do sector, o fundo tem sido dos mais activos na compra de novos títulos de dívida grega, agora atrelada à promessa de pagamento de juros fabulosos, que chegaram a atingir a casa dos 7%, e, simultaneamente, na venda de seguros (CDS) aos bancos privados, designadamente alemães, mais expostos a um incumprimento da dívida do país que está mais próxima do prazo de vencimento.

Já em Fevereiro, Paulson & Co surgira referenciado na Imprensa francesa, designadamente no “Libèration, como o fundo especulativo que estará a lançar achas à fogueira grega.

Contactado pelo “Financial Times”, o fundo declinou tecer qualquer comentário. O jornal escreve hoje que “três ou quatro” fundos estão a actuar em força no mercado da dívida soberana e a “fazer muito dinheiro”.

Paulson & Co ficou com o apelido de John, o “cérebro” que criou o seu “hegde fund” em 1994, com apenas dois milhões de dólares e dois funcionários: o próprio John, um dos melhores alunos que jamais passou pela Harvard Business School, e a sua assistente.

Hoje, o fundo está avaliado em 32 mil milhões de dólares. O “salto” deu-se com o colapso do segmento de crédito imobiliário de alto risco (subprime) nos Estados Unidos, que permitiu ao Paulson & Co capitalizar os instrumentos financeiros que havia criado na antecipação de uma crise imobiliária.

Citando fontes do mercado, o FT descreve sinteticamente o “modus operandi” deste e de outros fundos: tendo comprado em 2009, a baixo preço, seguros contra o eventual incumprimento da dívida grega, os “hedge funds” estão agora no mercado a comprar os títulos subjacentes (e que oferecem taxas de retorno excepcionalmente elevadas), e a vender simultaneamente seguros, a preços mais altos, a outros participantes no mercado. “Estão a liquidar as suas posições, mas, em ambos os casos, com um lucro significativo”.

É contra estes expedientes que os políticos europeus têm vociferado.

Ainda hoje, o primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, ameaçou os bancos e fundos de alto risco e especulativos (“hedge funds”) com sanções estatais.

Numa entrevista publicada no jornal alemão Handelblatt, Juncker afirmou: "Temos os instrumentos de tortura no sótão e vamos mostrá-los se for necessário".

Ontem a ministra francesa Christine Lagarde falou mesmo da sua vontade pessoal de banir os CDS sobre dívida soberana.
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por Nyk » 1/3/2010 16:00

Consumo e AIG impulsionam Wall Street
As acções norte-americanas abriram a sessão em alta, animadas pela subida dos gastos dos consumidores e pela venda da unidade asiática da AIG por 35,5 mil milhões de dólares.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


As acções norte-americanas abriram a sessão em alta, animadas pela subida dos gastos dos consumidores e pela venda da unidade asiática da AIG por 35,5 mil milhões de dólares.

O Dow Jones sobe 0,48% para 10.374,4 pontos, o Nasdaq avança 0,61% para 2.251,85 pontos e o S&P500 soma 0,52% para 1.110,22 pontos.
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por Nyk » 1/3/2010 15:27

Despesa dos consumidores norte-americanos cresce pelo quarto mês consecutivo
Os consumidores norte-americanos voltaram a aumentar o nível da despesa em Janeiro, naquele que é o quarto mês consecutivo em alta, sinalizando que a maior componente da economia (o consumo) poderá contribuir para retoma económica.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


Os consumidores norte-americanos voltaram a aumentar o nível da despesa em Janeiro, naquele que é o quarto mês consecutivo em alta, sinalizando que a maior componente da economia (o consumo) poderá contribuir para retoma económica.

O consumo cresceu 0,5% em Janeiro, mais do que antecipado pelos economistas inquiridos pela Bloomberg, e segue-se a um crescimento de 0,3%, em Dezembro. Os salários cresceram 0,1%, abaixo do esperado e reflectiram diminuições dos dividendos e dos juros.

Os retalhistas norte-americanos como a Home Depot e a Macy, estão a prever um crescimento das vendas durante o ano, mesmo não prevendo uma retoma sólida da economia. A taxa de desemprego que deverá ser de 9,8%, em média ao longo do ano, deverá constringir a despesa dos consumidores.

“Eu vejo a despesa dos consumidores como tendo um papel secundário, não conduzindo a recuperação mas acompanhando a recuperação”, disse o economista-chefe do IHS Global Insight, Nível Gault à Bloomberg. “À medida que o emprego melhora, a despesa dos consumidores também vai crescer”.

As estimativas dos 61 economistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para uma subida de 0,4% do consumo, depois de um crescimento inicialmente reportado de 0,2% em Dezembro. O relatório também mostrou que os preços permaneceram estáveis entre Dezembro e Janeiro.
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por Nyk » 27/2/2010 19:59

sábado, 27 de Fevereiro de 2010 | 17:02 Imprimir Enviar por Email

China quer «normalidade» nas relações económicas com EUA


O primeiro ministro chinês, Wen Jiabao, considerou hoje em declarações a internautas na net que existe um risco de inflação em 2010 e defendeu a normalização das relações económicas com os Estados Unidos.
Nesta intervenção, autorizada pelo Governo chinês, Wen Jiabao disse desejar que 2010 seja «um ano pacífico» para as relações comerciais e económicas com os Estados Unidos.

«Esperamos que o comércio entre a China e os Estados Unidos seja equilibrado e sustentável», declarou o primeiro ministro, solicitando a Washington que abra as suas exportações de produtos de alta tecnologia à China.

O dirigente chinês prognosticou um ano «complicado» para a economia da China, a terceira potência mundial, e sublinhou o impacto positivo do plano de estímulo de quinhentos mil milhões de dólares que Pequim disponibilizou para recuperar da recessão global.

Wen acrescentou que para a China o desafio consiste agora em combater a inflação, um fantasma que o Governo chinês tentará vencer através de uma política monetária moderadamente aberta e a garantia de boas colheitas agrícolas.
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por Nyk » 26/2/2010 22:20

Crescimento da economia sustenta ganhos em Wall Street
As bolsas norte-americanas encerraram a semana com ganhos ligeiros, sustentados pelo crescimento acima do esperado do produto interno bruto no quarto trimestre, o que ofuscou os resultados decepcionantes da AIG. A seguradora afundou mais de 10%.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


As bolsas norte-americanas encerraram a semana com ganhos ligeiros, sustentados pelo crescimento acima do esperado do produto interno bruto no quarto trimestre, o que ofuscou os resultados decepcionantes da AIG. A seguradora afundou mais de 10%.

O Dow Jones terminou a sessão a valer 10.325,26 pontos, mais 0,04% que na véspera. O Nasdaq subiu 0,18% para os 2.238,26 pontos e o S&P500 ganhou 0,14% para 1.104,49 pontos.

A ajudar á tendência positiva dos índices esteve o anúncio de que a economia norte-americana expandiu a um ritmo anual de 5,9% no último trimestre de 2009, mais do que o reportado pelo governo dos Estados Unidos no mês passado, reflectindo um maior investimento por parte das empresas e uma maior contribuição dos inventários.

Ainda na economia, o Institute for Supply Management de Chicago anunciou que o indicador de actividade económica subiu mais que o esperado, atingindo o máximo desde 2005. Pela negativa, as vendas de casas em segunda-mão desceram pelo

O sector bancário liderou os ganhos nos índices, depois do Barclays ter recomendado a compra das acções do JPMorgan. A instituição financeira avançou 3,62% e o Bank of América progrediu 1,51%.

A contrariar a tendência positiva esteve o anúncio dos resultados da AIG. A seguradora resgatada pelo governo norte-americano apresentou um prejuízo de 8,87 mil milhões de dólares no quarto trimestre de 2009.

Um resultado melhor do que o verificado um ano antes, mas inferior às previsões dos analistas. As acções da companhia de seguros desvalorizaram 10,
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por Nyk » 26/2/2010 15:25

Maior subida dos últimos seis anos
Economia norte-americana acelera crescimento para 5,9% no último trimestre
A economia norte-americana expandiu a um ritmo anual de 5,9%, no último trimestre de 2009, mais do que o reportado pelo governo dos Estados Unidos, no mês passado, reflectindo um maior investimento por parte das empresas e uma maior contribuição dos inventários.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


A economia norte-americana expandiu a um ritmo anual de 5,9%, no último trimestre de 2009, mais do que o reportado pelo governo dos Estados Unidos, no mês passado, reflectindo um maior investimento por parte das empresas e uma maior contribuição dos inventários.

Este é o maior crescimento dos últimos seis anos e ficou acima do esperado pelos analistas, segundo os dados divulgados pelo Departamento do Comércio e divulgados pela Bloomberg. Os inventários contribuíram com 3,88 pontos percentuais, mais do que tinha sido reportado anteriormente. O investimento em “software” e equipamento cresceu ao ritmo mais elevado de quase uma década.

“O investimento em equipamento para os negócios continuará a contribuir significativamente para o crescimento, em 2010”, disse o economista-chefe do IHS Global Isight, Brian Bethune à Bloomberg, antes da divulgação dos dados. “Não se espera que as despesas dos consumidores animem o crescimento a recuperação em 2010, é mais provável que se arraste a taxas relativamente deprimidas”.

Esperava-se a economia crescesse ao ritmo anual de 5,7%, no último trimestre do ano passado, de acordo com as estimativas dos 76 economistas sondados pela Bloomberg. As estimativas apontavam assim para a mesma taxa que tinha sido inicialmente reporta em Janeiro.
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por Nyk » 25/2/2010 22:19

Apple trava maiores perdas em Wall Street
Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam em queda, penalizados pela divulgação de dados económicos desfavoráveis e pelas renovadas preocupações dos investidores com a situação da Grécia. Os índices perdem escaparam, no entanto, às quedas dos congéneres europeus graças à subida da Apple.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam em queda, penalizados pela divulgação de dados económicos desfavoráveis e pelas renovadas preocupações dos investidores com a situação da Grécia. Os índices perdem escaparam, no entanto, às quedas dos congéneres europeus graças à subida da Apple.

O índice industrial Dow Jones segue deslizou 0,51%, fixando-se nos 10.321,64 pontos. O S&P 500 cedeu 0,20% para se estabelecer nos 1102,98 pontos e o índice tecnológico Nasdaq marcou 2.234,22 pontos, com uma desvalorização de 0,08%.

As bolsas do outro lado do Atlântico registaram quedas entre os 1,25% e os 3,71%, pressionadas pelos receios de novos cortes na classificação da dívida grega por parte das agências de “rating”. Entretanto, os dados económicos entretanto divulgados nos EUA contribuíram para reforçar a tendência de descida.

Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego aumentaram mais do que o esperado na semana passada e que as encomendas de bens duradouros, excluindo equipamento de transportes, ficaram aquém das estimativas.

Depois de ontem a S&P ter ameaçado cortar o “rating” da Grécia, hoje foi a vez de outra agência, a Moody’s, fazer a mesma ameaça, o que aumentou o nervosismo dos investidores com a crise na Grécia.

A pressionar fecharam empresas como a Pfizer, que deslizou 0,73% para os 17,68 dólares e como a Intel que caiu 0,34% para os 20,63 dólares.

Também a banca foi determinante para a tendência com o Citigroup a desvalorizar 2,03% para os 3,38 dólares e com o JP Morgan a perder 0,59% para os 40,61 dólares.


Já a Apple subiu 0,67% para os 202 dólares. O “site” de “downloads” da Apple, iTunes, vendeu mais de 10 mil milhões de musicas através da Internet. Esta forma de comercialização, provocou uma ruptura no mercado discográfico, uma vez, que com o iTunes é possível seleccionar e comprar as musicas que gostamos, ao contrário do que acontece com o CD.
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por Nyk » 25/2/2010 15:47

Número de pedidos de subsído de desemprego sobe inesperadamente nos EUA
O número de pedidos de subsídio de desemprego subiu inesperadamente na semana passada, num sinal de que a retoma da economia será desequilibrada, à medida que o mercado de trabalho se debate para recuperar.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


O número de pedidos de subsídio de desemprego subiu inesperadamente na semana passada, num sinal de que a retoma da economia será desequilibrada, à medida que o mercado de trabalho se debate para recuperar.

O número de pedidos iniciais de subsídio de desemprego cresceu em 22 mil para 496 mil novos pedidos, na semana que terminou a 20 de Fevereiro, segundo mostram os números do Departamento do Trabalho, apresentados hoje. O número de pessoasa receberem subsídio de desemprego cresceu e o número de pessoas a receber subsídio prolongadamente, recuou.

As empresas estão à espera de ver um crescimento sustentado das vendas antes de começarem a aumentar a sua força de trabalho, mesmo depois de a produção de bens industriais terem ajudado o país a recuperar da maior recessão dos últimos 80 anos.

“Uma produção industrial forte não é suficiente para suportar o maercado de trabalho como um todo, ao que parece”, disse o economista-chefe da High Frequency Economics, Ian Shepherdson à Bloomberg, antes da divulgação dos dados.

Os economistas estimavam que os pedidos de subsídio de desemprego iam cair para 460 mil, de uns anteriormente estimados 473 mil pedidos de subsídio de desemprego, na semana que terminou a 13 de Fevereiro, de acordo com as projecções de 43 economistas.
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por Nyk » 24/2/2010 22:27

Wall Street sobe animada com Bernanke
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em alta, sustentados pelas declarações do presidente da Fed ao Congresso na apresentação do seu relatório semi-anual sobre a economia e as taxas de juro.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em alta, sustentados pelas declarações do presidente da Fed ao Congresso na apresentação do seu relatório semi-anual sobre a economia e as taxas de juro.

Ben Bernanke disse que a retoma económica está ainda numa fase muito inicial e que os juros se manterão em “níveis excepcionalmente baixos” “por um período alargado”, de forma a estimular o consumo das famílias e das empresas – o que animou os investidores.

O índice industrial Dow Jones ganhou 0,89%, fixando-se nos 10.374,16 pontos. O S&P 500 avançou 0,97% para se estabelecer nos 1.105,24 pontos.

O índice tecnológico Nasdaq marcou 2.235,90 pontos no fecho, com uma valorização de 1,01%.

O presidente da Reserva Federal apresenta hoje e amanhã o seu relatório semi-anual sobre a economia e as taxas de juro aos painéis da Câmara dos Representantes e do Senado – que compõem o Congresso.

Os investidores, que na semana passada foram surpreendidos pela decisão da Fed de elevar a sua taxa de desconto – que cobra aos bancos pelos empréstimos de emergência -, ficaram animados com o facto de Bernanke dizer hoje que os juros permanecerão em níveis baixos (actualmente estão entre 0% e 0,25%) por um período alargado.

O JPMorgan e o Bank of America lideraram as valorizações da banca, sustentados pelas declarações de Bernanke.

A Toll Brothers, maior construtora norte-americana de casas de luxo, segue a ganhar mais de 3% depois de apresentar uma redução dos prejuízos no último trimestre devido ao corte de custos.

A Autodesk, maior empresa mundial de fabrico de “software”, como o AutoCAD, disparou perto de 10% depois de reportar lucros e receitas do quarto trimestre acima das estimativas dos analistas.
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por Nyk » 24/2/2010 20:06

EUA: Senado aprova plano de relançamento do emprego


O Senado norte-americano aprovou hoje, por 70 votos contra 28, um pacote de medidas no valor de 15 mil milhões de dólares (11,04 mil milhões de euros) destinado a relançar o emprego nos Estados Unidos.


A iniciativa teve o apoio de 13 republicanos, o que permitiu alcançar os 60 votos necessários à sua aprovação.

Foi o primeiro projeto de lei importante adotado com considerável apoio dos republicanos na presidência de Barack Obama.

A taxa de desemprego nos Estados Unidos tem continuado elevada (9,7 por cento), suscitando preocupação nos próprios aliados democratas de Obama, dado que haverá eleições legislativas intercalares em novembro.

O texto aprovado prevê medidas que favorecem a construção de escolas e projetos no setor da energia, financiamentos para autoestradas e pontes e reduções fiscais para as empresas que criem postos de trabalho.

A economia norte-americana perdeu 8,4 milhões de empregos desde dezembro de 2007.
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por Nyk » 23/2/2010 22:17

Queda da confiança dos consumidores abala Wall Street
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos fecharam em baixa, pela segunda sessão consecutiva, penalizados pelo indicador da confiança dos consumidores, que caiu para o mais baixo nível desde Abril de 2009.

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Carla Pedro
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Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos fecharam em baixa, pela segunda sessão consecutiva, penalizados pelo indicador da confiança dos consumidores, que caiu para o mais baixo nível desde Abril de 2009.

O índice industrial Dow Jones cedeu 0,97%, fixando-se nos 10.282,41 pontos. O S&P 500 perdeu 1,21%, para se estabelecer nos 1.094,60 pontos.

O índice tecnológico Nasdaq marcou 2.213,44 pontos, com uma desvalorização de 1,28%.

Às 14h de Lisboa, foi divulgado que o índice S&P/Case-Shiller dos preços das casas aumentou 0,3% em Dezembro de 2009 face ao mês anterior, numa base ajustada sasonalmente, superando as previsões dos economistas. Tratou-se do sétimo mês consecutivo de subida. Face a Dezembro do ano anterior, registou uma descida de 3,1% - o decréscimo menos acentuado desde Maio de 2007.

No entanto, este dado não foi suficiente para que as praças norte-americanas conseguissem abrir em terreno positivo. Os futuros já estavam em queda devido ao declínio inesperado da confiança empresarial na Alemanha em Fevereiro e depois de o UBS referir a probabilidade de um retrocesso dos mercados accionistas. Os analistas Michael Riesner e Marc Muller apontaram a possibilidade de o S&P500 regressar aos 1.086 pontos.

Por outro lado, o ‘efeito Bernanke’ também pesou. “Os operadores estão ansiosamente à espera do testemunho de Bernanke”, comentou à Bloomberg o estratega David Morrison, da GFT. Ben Bernanke, presidente da Fed, poderá dizer esta semana que não está iminente uma subida dos juros, devido ao fraco desempenho do mercado laboral.

Recorde-se que o presidente da Reserva Federal vai apresentar o seu relatório semi-anual sobre a economia e as taxas de juro aos painéis da Câmara dos Representantes e do Senado nos dias 24 e 25 de Fevereiro.

Entretanto, às 15h de Lisboa, os EUA anunciaram que a confiança das famílias norte-americanas caiu para 46 em Fevereiro (o nível mais baixo dos últimos 10 meses), contra 56,5 em Janeiro, o que afundou ainda mais as praças do outro lado do Atlântico.

A Exxon Mobil e a ConocoPhillips terminaram em terreno negativo, pressionadas pela descida dos preços do petróleo na sessão de hoje. Estas duas empresas deram o mote às descidas de 38 dos 39 títulos energéticos listados no Standard & Poor’s 500.

A American Express, a Intel e a Alcoa encerraram igualmente em queda, sendo os títulos que lideraram as perdas do índice Dow Jones.

A Brocade Communications Systems também fechou no vermelho, depois de reportar resultados abaixo das estimativas dos analistas.

“As duas maiores questões que estão a pesar naquilo que as pessoas pensam são os empregos e a situação dos mercados accionistas”, comentou à Bloomberg Keith Wirtz, responsável de investimento da Fifth Third Asset Management. “As bolsas parecem estar a ser preponderantes no rumo da confiança dos consumidores e a recente correcção reflectiu-se no valor do indicador, hoje divulgado”, acrescentou.
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por Nyk » 23/2/2010 20:22

Gestores "activos" podem ganhar mais dinheiro com volatilidade das bolsas americanas
As bolsas norte-americanas apresentam um "padrão recorrente" de volatilidade este ano, à medida que a retoma da economia vai ganhando força, de acordo com a análise técnica da LPL Financial. E as melhores oportunidades estão do lado de quem escolhe os títulos onde quer investir.

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As bolsas norte-americanas apresentam um "padrão recorrente" de volatilidade este ano, à medida que a retoma da economia vai ganhando força, de acordo com a análise técnica da LPL Financial. E as melhores oportunidades estão do lado de quem escolhe os títulos onde quer investir.

O actual ambiente “é muito semelhante ao de 1994 e 2004, as últimas duas vezes em que a economia transitou da retoma para um crescimento sustentável”, refere o principal estratega de mercado da LPL Financial, Jeffrey Kleintop, numa nota de análise citada pela Bloomberg.

Segundo a análise gráfica deste estratega, o desempenho do índice Standard & Poor’s 500 desde o início do ano passado é em tudo comparável à “performance” que revelou em 2003 e 2004.

Entre 19 de Janeiro e 8 de Fevereiro, o S&P500 perdeu 8,1%. A magnitude desta queda esteve em linha com o movimento do índice há seis anos, salienta o “research” citado pela Bloomberg. O Standard & Poor’s 500 caiu entre 5% e 10% em três ocasiões durante o ano de 2004, tal como em 1994, apesar de estar em curso um “bull market”, sublinha a análise de Jeffrey Kleintop.

Assim, na opinião deste estratega da LPL Financial, os investidores que quiserem ter lucros com quaisquer movimentações este ano terão de ajudar as suas carteiras mais do que o habitual e focalizar-se tanto nas ‘yields’ como nas cotações.

A potencial volatilidade também favorece os chamados gestores activos, mais do que aqueles que acompanham a evolução dos índices, refere a nota de “research”. Os investidores que fizerem a sua própria selecção de títulos podem ganhar dinheiro com “investimentos de estilo oportunístico” à medida que os mercados se forem movimentando, conclui assim Kleintop
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por Nyk » 23/2/2010 17:47

EUA tem mais de 700 bancos "problemáticos"
O número de entidades de crédito classificadas como instituições "problemáticas" nos Estados Unidos disparou para 702 no último trimestre de 2009, o nível mais alto de quase 17 anos, anunciou a autoridade reguladora da banca nos EUA, Federal Deposit Insurance Corp. (FDIC), que prevê que este sector continue sob pressão nos próximos meses.

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Carla Pedro
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O número de entidades de crédito classificadas como instituições "problemáticas" nos Estados Unidos disparou para 702 no último trimestre de 2009, o nível mais alto de quase 17 anos, anunciou a autoridade reguladora da banca nos EUA, Federal Deposit Insurance Corp. (FDIC), que prevê que este sector continue sob pressão nos próximos meses.

Esta lista confidencial de 702 entidades de crédito, que representam 402,8 mil milhões de dólares de activos, corresponde a mais 27% face aos 553 bancos (345,9 mil milhões de dólares de activos) referidos no final do terceiro trimestre. Trata-se do número mais elevado de bancos problemáticos desde 30 de Junho de 1993.

No final do segundo trimestre, o número de entidades em apuros era de 416 e no início de 2009 era de 252, refere o “Market Watch”. A FDIC não referiu que bancos considera estarem em risco e sublinhou que as entidades incluídas nesta lista não estão necessariamente em iminente risco de falência.

Resultados trimestrais melhores do que em 2008

Segundo a FDIC, a globalidade deste sector registou lucros de 914 milhões de dólares no quarto trimestre de 2009, beneficiando de uma economia em recuperação, mas os melhores desempenhos estiveram concentrados nos maiores bancos.

A “chairman” desta entidade reguladora, Sheila Bair (na foto), sublinhou que estes lucros do último trimestre do ano passado constituíram uma forte melhoria face às perdas de 37,8 mil milhões de dólares reportadas pelo sector no trimestre homólogo de 2008. “Não é que tenha sido um trimestre forte. É que, simplesmente, tinha sido tudo muito mau um ano antes”, referiu Sheila Bair, citada pela Reuters.

Estas declarações sugerem que as autoridades federais acreditam que o sector financeiro está a estabilizar, apesar de o panorama global para muitos bancos continuar a ser sombrio. Na semana passada, a Reserva Federal elevou a sua taxa de desconto – que cobra aos bancos pelos empréstimos de emergência -, o que indica que a Fed considera que o pior já passou, diz o “The New York Times”.

No conjunto de 2009, a indústria da banca registou um resultado líquido de 12,5 mil milhões de dólares. No entanto, foi um valor ainda bastante abaixo dos 100 mil milhões de dólares de lucros totais em 2007.

20 bancos encerrados desde o início do ano
Os órgãos reguladores norte-americanos encerraram já 20 bancos este ano e 185 desde Janeiro de 2008, uma vez que as instituições financeiras continuam a debater-se com perdas derivadas do crédito malparado.

No ano passado, 140 bancos colapsaram nos EUA – o número mais elevado dos últimos 17 anos em termos de falências neste sector. Segundo o “The New York Times”, muitos analistas prevêem que mais algumas centenas de pequenas instituições de crédito colapsem nos próximos anos.

No conjunto de 2007 e 2008, foram 28 os bancos que foram à falência nos Estados Unidos. O Lehman Brothers colapsou em Setembro de 2008 e despoletou uma queda generalizada nas bolsas de todo o mundo.

A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), que tem actuado como entidade liquidatária das instituições financeiras que entram em processo de falência, refere no seu relatório anual sobre o sector bancário que muitas das 8.100 entidades de concessão de crédito do país conseguiram o “broke even” durante o ano passado, mas que muitas continuam numa situação frágil – especialmente as instituições de menor dimensão.

Estas falências pressionam substancialmente o fundo de garantia de depósitos da FDIC.

Segundo a agência, citada pela Bloomberg, esse fundos apresentava no final de 2009 um défice de 20,9 mil milhões de dólares, contra 8,2 mil milhões no final do terceiro trimestre.

A FDIC garante os depósitos de 8.012 instituições norte-americanas, que contam com 13,1 biliões de dólares de activos. O fundo de garantia de depósitos é mantido para reembolsar os clientes pelos depósitos até 250.000 dólares em contas individuais quando um banco vai à falência, relembra a “Business Week”.

Os incumprimentos nos cartões de crédito, bem como no crédito à habitação e nos empréstimos às empresas, escalaram nos últimos meses de 2009 – a 12ª subida trimestral consecutiva –, se bem que a um ritmo menor.

Mais poderes para a FDIC?

A FDIC poderá ganhar novos poderes com a reforma regulatória do sistema financeiro, sublinha a “Business Week”.

Tanto a Câmara dos Representantes como o Senado – as duas casas que compõem o Congresso dos EUA – estão a ponderar alargar a autoridade desta agência, de forma a poder controlar as actividades de risco de instituições financeiras não-bancárias, sistemicamente importantes, como a seguradora AIG, que contribuíram para o colapso do sistema financeiro em 2008, refere a mesma fonte.
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por Nyk » 23/2/2010 13:20

Norte-americanos "frustrados" com atrasos na reforma da Saúde
Seis em cada dez norte-americanos expressa uma reacção negativa quando confrontado com uma eventual decisão do Congresso de deixar cair o plano de reforma do sistema de Saúde, uma das maiores promessas eleitorais de Barack Obama, que se encontra bloqueado no Congresso.

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António Larguesa
alarguesa@negocios.pt


Seis em cada dez norte-americanos expressa uma reacção negativa quando confrontado com uma eventual decisão do Congresso de deixar cair o plano de reforma do sistema de Saúde, uma das maiores promessas eleitorais de Barack Obama, que se encontra bloqueado no Congresso.

Uma sondagem do Kaiser Family Foundation, citada pelo Washington Post, mostra que 20% ficariam “zangados” e 38% “desapontados” na eventualidade da reforma não avançar. “Aliviados” (24%) e “felizes” (14%) seriam os sentimentos dos restantes inquiridos.

Sem surpresa, a maioria dos desapontados com os sucessivos atrasos na aprovação do plano de reforma são do campo democrático ou independentes, enquanto o alívio chega dos respondentes mais próximos do partido Republicano.

Esta sondagem é publicada um dia depois de Barack Obama ter apresentado alterações ao seu plano de forma para resolver o bloqueio actual que separa os representantes dos dois partidos, que se encontram quinta-feira, com honras televisivas, para tentar resolver o impasse.

Entre as propostas pessoais do presidente norte-americano, está a intenção de dar ao Executivo mais poderes para impedir as companhias de seguros de imporem aumentos excessivos dos prémios a cobrar, tornando assim os seguros de saúde mais acessíveis.

Os republicanos contestaram ainda ontem o novo plano de Obama, que apesar de não fazer referência à polémica “opção pública” – seguro de saúde alternativo disponibilizado pelo Estado – entende a oposição que daria ao governo federal o controlo sobre o sistema privado de saúde.
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por Nyk » 22/2/2010 22:18

Matérias-primas penalizam Wall Street
Os mercados norte-americanos encerraram hoje em terreno negativo penalizados pelo sector das matérias-primas, num dia em que os preços do gás natural e dos metais industriais caíram.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


Os mercados norte-americanos encerraram hoje em terreno negativo penalizados pelo sector das matérias-primas, num dia em que os preços do gás natural e dos metais industriais caíram.

O Dow Jones desceu 0,18% para 10.383,31 pontos e o Nasdaq caiu 0,08% para 2.242,03 pontos. O S&P500 cedeu 0,11% até aos 1.108,00 pontos.

As produtoras de matérias-primas pressionadas os índices, devido à queda das cotações do gás natural e do cobre. A Exxon Móbil cedeu 0,79% para 65,35 dólares.

No sector financeiro a sessão foi positiva, com o JPMorgan a valorizar 2,35% para 40,97 dólares e o Bank of América a apreciar 2,41% para 16,263 dólares.

A Smith International disparou 8,6%, depois de a Schlumberger ter dito que pagará 11 mil milhões de dólares pela empresa.

A Lowe’s Cos., segunda maior retalhista norte-americana da área de melhorias no lar, também fechou em alta, impulsionada pelos seus resultados do quarto trimestre, que superaram as previsões dos analistas.

Ben Bernanke, presidente da Fed, poderá dizer esta semana que não está iminente uma subida dos juros, devido ao fraco mercado laboral, comentou à Bloomberg um economista do Bank of America Merrill Lynch, Ethan Harris.


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por Nyk » 17/2/2010 22:19

Dados económicos e resultados de empresas animam Wall Street
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos fecharam em terreno positivo, sustentados pelos resultados acima do esperado de algumas empresas, pelo aumento de novas construções de casas em Janeiro e pela subida da produção industrial, o que intensificou a confiança na economia.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos fecharam em terreno positivo, sustentados pelos resultados acima do esperado de algumas empresas, pelo aumento de novas construções de casas em Janeiro e pela subida da produção industrial, o que intensificou a confiança na economia.

As praças norte-americanas mantiveram os ganhos depois de divulgadas as minutas da última reunião da Fed, que mostraram que os responsáveis pela política monetária do país debateram como e quando devem reduzir o balanço do banco central.

O índice industrial Dow Jones encerrou a ganhar 0,39%, fixando-se nos 10.309,17 pontos.

O S&P 500 avançou 0,42%, para se estabelecer nos 1.099,51 pontos. Hoje, uma estratega do Goldman Sachs, Abby Joseph Cohen, disse que os mercados accionistas norte-americanos estão subavaliados e que o valor justo do Standard & Poor’s 500 é de 1.300 pontos. Esta analista é conhecida pelo seu optimismo durante o “bull market” accionista da década de 90.

O índice tecnológico Nasdaq terminou a valer 2.226,29 pontos, com uma valorização de 0,55%.

As praças do outro lado do Atlântico foram impulsionadas pelo aumento de novas construções em Janeiro nos EUA, para um nível acima do previsto, “um sinal de que o apoio do governo está a ajudar a estabilizar o mercado imobiliário”, refere a Bloomberg.

O aumento de 2,8% no arranque de novas construções fez disparar o ritmo anual para 591.000 novas casas, contra uma previsão de 580.000, anunciou o Departamento norte-americano do Comércio.

Além disso, a produção industrial nos Estados Unidos aumentou mais do que o previsto em Janeiro, indicando que as fábricas estão a liderar a retoma neste novo ano. A produção nas fábricas, minas e “utilities” subiu 0,9%, depois de um aumento de 0,7% no mês anterior, anunciou hoje a Reserva Federal.

A Deere & Co., maior fabricante de equipamento agrícola, disparou perto de 5%, depois de ter apresentado lucros impulsionados pelos custos mais baixos das matérias-primas.

A Whole Foods Markets, maior grossista norte-americana de alimentos naturais, escalou 13%, depois de rever em alta as estimativas para os seus resultados.

Também em terreno positivo esteve a Home Depot, sustentada por um “upgrade” das suas acções por parte da Oppenheimer.

A Beazer Homes e a Hovnanian Enterprises também estiveram em forte alta, animadas pelo anúncio relativo ao aumento de novas construções de casas.
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por Nyk » 17/2/2010 20:41

Fed pondera venda de activos "num futuro próximo" para reduzir balanço
A Reserva Federal norte-americana debateu na sua última reunião, quando e como começar a reduzir o balanço do banco central. Alguns membros da Fed defendem que o banco deve começar a vender activos num "futuro próximo".

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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


A Reserva Federal norte-americana debateu na sua última reunião, quando e como começar a reduzir o balanço do banco central. Alguns membros da Fed defendem que o banco deve começar a vender activos num "futuro próximo".

Os membro da Fed concordaram que os activos do banco central e o excesso de liquidez dos bancos devem começar a ser reduzidos “substancialmente ao longo do tempo”, referem as minutas da reunião de 26 e 27 de Janeiro.

No entanto, os membros discordam da forma como o banco deve começar a reduzir os seus activos. O presidente da instituição, por exemplo, defendeu perante o Congresso, no dia 11 de Fevereiro, que a qualquer venda de activos não deve ocorrer “num futuro próximo” e deve ser feita de forma gradual.

Mas alguns membros da Fed consideram “importante começar o programa de venda de activos num futuro próximo”.

No comunicado emitido no final da reunião, a 27 de Janeiro, a Fed referia pela primeira vez, desde que a crise começou, a palavra “recuperação. A instituição estima agora que a economia dos Estados Unidos vai crescer entre 2,8% e 3,5% este ano.
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por Nyk » 12/2/2010 22:50

China continua a pressionar Wall Street
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em baixa, penalizados pelo facto de a China ter ordenado aos bancos para porem de lado mais depósitos como reservas, o que intensificou os receios de um arrefecimento do crescimento daquela economia.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em baixa, penalizados pelo facto de a China ter ordenado aos bancos para porem de lado mais depósitos como reservas, o que intensificou os receios de um arrefecimento do crescimento daquela economia.

No entanto, os índices norte-americanos terminaram com desvalorizações de menos de 0,50%, depois de terem chegado a perder mais de 1%. Isto porque o dólar limitou os ganhos do dia no final da sessão, o que ajudou a travar as perdas das matérias-primas.

O Nasdaq foi mesmo uma excepção às quedas, invertendo a tendência de grande parte do dia, impulsionado sobretudo pela Intel e Apple.

O índice industrial Dow Jones fechou a ceder 0,46%, fixando-se nos 10.097,18 pontos. O S&P 500 perdeu 0,28%, para se estabelecer nos 1.075,47 pontos.

Em contrapartida, o índice tecnológico Nasdaq terminou no verde, a marcar 2.183,53 pontos com um ganho de 0,28%.

As tecnológicas tiveram um bom desempenho geral, com a Intel e a Apple a puxarem mais pelo Nasdaq. A ajudar à tendência, a Motorola anunciou que vai cindir-se em duas empresas e a Morgan Keegan & Co recomendou a compra das acções da JDS Uniphase.

Do lado negativo, a Alcoa, maior fabricante norte-americana de alumínio, e a Barrick Gold, caíram em torno de 1,7%, pressionadas pela queda das cotações dos metais preciosos e industriais – que foi contudo aliviada ao final do dia.

A 3M cedeu 1,6%, depois de o Bank of America Merrill Lynch Global Research ter recomendado a venda das suas acções.
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