Cimpor - Tópico Geral
OPA à Cimpor tem um "potencial lesivo da concorrência" no Brasil
A Secretaria de Direito Económico (SDE), integrada no Ministério da Justiça, "identificou" uma situação com um "potencial lesivo da concorrência" na sequência das operações de compra da Cimpor realizadas "pelas brasileiras Votorantim Cimentos e Camargo Corrêa", pode ler-se no parecer a que o Negócios teve acesso.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
A Secretaria de Direito Económico (SDE), integrada no Ministério da Justiça, “identificou” uma “situação” com um “potencial lesivo da concorrência” na sequência das operações de compra da Cimpor realizadas “pelas brasileiras Votorantim Cimentos e Camargo Corrêa”, pode ler-se no parecer a que o Negócios teve acesso.
Segundo o documento, “receia-se que tais aquisições possam ter por objectivo a elevação de custos” para o concorrente “não alinhado ao suposto cartel”. Recorde-se que a Cimpor, a Votorantim e a Camargo Corrêa estão a ser investigados num processo de alegado cartel no Brasil, investigação essa que está a ser realizada pela SDE.
Considerando estas premissas, a SDE “vem requerer ao Cade [Conselho Administrativo de Defesa Económica] que adopte” medidas cautelares quando se pronunciar sobre este processo.
Entre as medidas está a proibição das empresas Votorantim , Lafarge, Camargo Corrêa e Cimpor “realizem qualquer transferência de activos relacionados aos negócios que desenvolvem no Brasil”.
A segunda recomendação passa pela proibição da Votorantim e da Camargo Corrêa, ou de quaisquer pessoas indicadas para actuar em seu nome, de “exercer qualquer ingerência ou influência na Cimpor, com relação a quaisquer unidades no Brasil”.
A terceira medida cautelar proposta pela SDE visa “determinar que a Votorantim e a Camargo Corrêa não tenham acesso a qualquer informação concorrencialmente sensível ou troquem informações entre si, com a Cimpor ou qualquer outro concorrente sobre os mercados brasileiros objecto da operação”.
O parecer que a SDE enviou ao Cade revela ainda que a Secretaria decidiu “instaurar um procedimento administrativo” depois das movimentações “das empresas Camargo Corrêa e Votorantim”, em resposta ao lançamento da OPA à Cimpor por parte da CSN.
Em causa, considera o mesmo parecer está a tentativa de “apurar as condições em que as negociações” foram realizadas para assegurar “que nenhuma barreira artificial” estava a ser criada para a entrada da CSN no capital da cimenteira nacional.
Estas “preocupações devem-se ao facto de que tanto a Cimpor, quanto a Camargo Corrêa e a Votorantim são empresas investigadas” num processo de alegado cartel no Brasil que entre outras questões analisa a tentativa, ou não, de eliminação de “concorrentes não alinhados, o que pode ser o caso da CSN”.
"Pelas investigações já realizadas, há indícios robustos de que as empresas dividem o mercado entre si de forma regional", refere o parecer.
“Elevada concentração” preocupa
Uma das preocupações da SDE reside na concentração no mercado de cimento, uma vez que, de acordo com a Secretaria já se verifica uma “elevada concentração” nas quantidades produzidas pelas empresas no Brasil, quando analisados os dados por região.
No que toca às fábricas de cimento existentes no Brasil, o parecer realça que, de acordo com o Relatório Anula do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento de 2008, existiam 68 fábricas, com as três empresas envolvidas neste processo a deterem mais de metade.
A Votorantim tinha, naquela altura, 22 fábricas, a Cimpor contava com oito e a Camargo Corrêa com sete, o que totaliza 37 fábricas. Os restantes operadores têm 31 fábricas.
A Secretaria de Direito Económico (SDE), integrada no Ministério da Justiça, "identificou" uma situação com um "potencial lesivo da concorrência" na sequência das operações de compra da Cimpor realizadas "pelas brasileiras Votorantim Cimentos e Camargo Corrêa", pode ler-se no parecer a que o Negócios teve acesso.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
A Secretaria de Direito Económico (SDE), integrada no Ministério da Justiça, “identificou” uma “situação” com um “potencial lesivo da concorrência” na sequência das operações de compra da Cimpor realizadas “pelas brasileiras Votorantim Cimentos e Camargo Corrêa”, pode ler-se no parecer a que o Negócios teve acesso.
Segundo o documento, “receia-se que tais aquisições possam ter por objectivo a elevação de custos” para o concorrente “não alinhado ao suposto cartel”. Recorde-se que a Cimpor, a Votorantim e a Camargo Corrêa estão a ser investigados num processo de alegado cartel no Brasil, investigação essa que está a ser realizada pela SDE.
Considerando estas premissas, a SDE “vem requerer ao Cade [Conselho Administrativo de Defesa Económica] que adopte” medidas cautelares quando se pronunciar sobre este processo.
Entre as medidas está a proibição das empresas Votorantim , Lafarge, Camargo Corrêa e Cimpor “realizem qualquer transferência de activos relacionados aos negócios que desenvolvem no Brasil”.
A segunda recomendação passa pela proibição da Votorantim e da Camargo Corrêa, ou de quaisquer pessoas indicadas para actuar em seu nome, de “exercer qualquer ingerência ou influência na Cimpor, com relação a quaisquer unidades no Brasil”.
A terceira medida cautelar proposta pela SDE visa “determinar que a Votorantim e a Camargo Corrêa não tenham acesso a qualquer informação concorrencialmente sensível ou troquem informações entre si, com a Cimpor ou qualquer outro concorrente sobre os mercados brasileiros objecto da operação”.
O parecer que a SDE enviou ao Cade revela ainda que a Secretaria decidiu “instaurar um procedimento administrativo” depois das movimentações “das empresas Camargo Corrêa e Votorantim”, em resposta ao lançamento da OPA à Cimpor por parte da CSN.
Em causa, considera o mesmo parecer está a tentativa de “apurar as condições em que as negociações” foram realizadas para assegurar “que nenhuma barreira artificial” estava a ser criada para a entrada da CSN no capital da cimenteira nacional.
Estas “preocupações devem-se ao facto de que tanto a Cimpor, quanto a Camargo Corrêa e a Votorantim são empresas investigadas” num processo de alegado cartel no Brasil que entre outras questões analisa a tentativa, ou não, de eliminação de “concorrentes não alinhados, o que pode ser o caso da CSN”.
"Pelas investigações já realizadas, há indícios robustos de que as empresas dividem o mercado entre si de forma regional", refere o parecer.
“Elevada concentração” preocupa
Uma das preocupações da SDE reside na concentração no mercado de cimento, uma vez que, de acordo com a Secretaria já se verifica uma “elevada concentração” nas quantidades produzidas pelas empresas no Brasil, quando analisados os dados por região.
No que toca às fábricas de cimento existentes no Brasil, o parecer realça que, de acordo com o Relatório Anula do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento de 2008, existiam 68 fábricas, com as três empresas envolvidas neste processo a deterem mais de metade.
A Votorantim tinha, naquela altura, 22 fábricas, a Cimpor contava com oito e a Camargo Corrêa com sete, o que totaliza 37 fábricas. Os restantes operadores têm 31 fábricas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Fundos de investimento querem vender Cimpor na OPA
Os gestores de fundos que têm exposição à Cimpor estão convictos que após o desfecho da oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a cimenteira, a liquidez das acções da empresa se vai reduzir, o que penalizará os seus investimentos.
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Maria João Babo
mbabo@negocios.pt
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
Os gestores de fundos que têm exposição à Cimpor estão convictos que após o desfecho da oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a cimenteira, a liquidez das acções da empresa se vai reduzir, o que penalizará os seus investimentos.
Por essa razão, muitos destes investidores institucionais pensam dar ordens de venda das suas posições no âmbito da OPA.
"Está a ficar perigoso permanecer no capital da Cimpor", ironiza o gestor de um desses fundos, chamando a atenção para o facto de o "free float" da empresa já ser muito reduzido, situação que se acentuou com a tomada de participações da Votorantim e da Camargo Corrêa.
Os gestores de fundos que têm exposição à Cimpor estão convictos que após o desfecho da oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a cimenteira, a liquidez das acções da empresa se vai reduzir, o que penalizará os seus investimentos.
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Maria João Babo
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Maria João Gago
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Os gestores de fundos que têm exposição à Cimpor estão convictos que após o desfecho da oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a cimenteira, a liquidez das acções da empresa se vai reduzir, o que penalizará os seus investimentos.
Por essa razão, muitos destes investidores institucionais pensam dar ordens de venda das suas posições no âmbito da OPA.
"Está a ficar perigoso permanecer no capital da Cimpor", ironiza o gestor de um desses fundos, chamando a atenção para o facto de o "free float" da empresa já ser muito reduzido, situação que se acentuou com a tomada de participações da Votorantim e da Camargo Corrêa.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Não estamos vendedores" da posição na Cimpor
Faria de Oliveira garantiu esta tarde que a CGD não está vendedora da posição na Cimpor, adiantando que o acordo realizado com a brasileira Votorantim foi com o objectivo de defender os interesses dos accionistas e tentar evitar "o desmembramento" da empresa.
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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
Faria de Oliveira garantiu esta tarde que a CGD não está vendedora da posição na Cimpor, adiantando que o acordo realizado com a brasileira Votorantim foi com o objectivo de defender os interesses dos accionistas e tentar evitar “o desmembramento” da empresa.
“Não estamos vendedores” da posição na Cimpor, afirmou Faria de Oliveira esta tarde durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2009.
O acordo com a Votorantim é importante “na defesa dos interesses da Caixa e dos outros accionistas portugueses. Através da nossa acção queremos evitar o desmembramento desta empresa”, disse Faria de Oliveira
Disse ainda que a CGD quis “defender o centro de decisão nacional da Cimpor”.
Faria de Oliveira garantiu esta tarde que a CGD não está vendedora da posição na Cimpor, adiantando que o acordo realizado com a brasileira Votorantim foi com o objectivo de defender os interesses dos accionistas e tentar evitar "o desmembramento" da empresa.
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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
Faria de Oliveira garantiu esta tarde que a CGD não está vendedora da posição na Cimpor, adiantando que o acordo realizado com a brasileira Votorantim foi com o objectivo de defender os interesses dos accionistas e tentar evitar “o desmembramento” da empresa.
“Não estamos vendedores” da posição na Cimpor, afirmou Faria de Oliveira esta tarde durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2009.
O acordo com a Votorantim é importante “na defesa dos interesses da Caixa e dos outros accionistas portugueses. Através da nossa acção queremos evitar o desmembramento desta empresa”, disse Faria de Oliveira
Disse ainda que a CGD quis “defender o centro de decisão nacional da Cimpor”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
CSN admite entrar na Cimpor mesmo que não atinja 33% na OPA
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) não põe de parte a possibilidade de entrar na estrutura accionista da Cimpor, mesmo que não consiga atingir os 33% mais uma acção na oferta pública de aquisição (OPA) que tem em curso.
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Maria João Babo
mbabo@negocios.pt
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) não põe de parte a possibilidade de entrar na estrutura accionista da Cimpor, mesmo que não consiga atingir os 33% mais uma acção na oferta pública de aquisição (OPA) que tem em curso.
A decisão do grupo brasileiro só será tomada após o apuramento dos resultados da OPA, que está agendado para terça-feira. E vai depender quer da percentagem do capital da Cimpor que tiver dado ordem de venda na oferta, quer da distribuição accionista final da cimenteira.
Estas duas variáveis são consideradas, neste momento, fundamentais para a sua decisão final. Até porque, caso as ordens de venda não cheguem aos 33%, a CSN pode adquirir em bolsa as restantes acções que lhe garantam um terço do capital da Cimpor.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) não põe de parte a possibilidade de entrar na estrutura accionista da Cimpor, mesmo que não consiga atingir os 33% mais uma acção na oferta pública de aquisição (OPA) que tem em curso.
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Maria João Babo
mbabo@negocios.pt
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) não põe de parte a possibilidade de entrar na estrutura accionista da Cimpor, mesmo que não consiga atingir os 33% mais uma acção na oferta pública de aquisição (OPA) que tem em curso.
A decisão do grupo brasileiro só será tomada após o apuramento dos resultados da OPA, que está agendado para terça-feira. E vai depender quer da percentagem do capital da Cimpor que tiver dado ordem de venda na oferta, quer da distribuição accionista final da cimenteira.
Estas duas variáveis são consideradas, neste momento, fundamentais para a sua decisão final. Até porque, caso as ordens de venda não cheguem aos 33%, a CSN pode adquirir em bolsa as restantes acções que lhe garantam um terço do capital da Cimpor.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Então é assim:
1. A OPA da CSN com o objectivo dos 33,33 + 1 acção já fracassou. A Votorantim não me parece que vá vender o que quer que seja. A CGD também não. Aritmética simples impede a obtenção daquele objectivo;
2. A Cinveste vendeu a 5,85 pois não quis correr o risco de ficar entalada;
3. Para que é que a CSN quer ficar com menos de 33,33%? Para quem queria primeiro 50%+1, passou depois para 33,33%+1 e agora já diz que é capaz de ficar com menos de 33%, ou está totalmente confuso ou quer ficar com uma posição só para obter algum activozito no Brasil... menos de 33% não impede, em princípio, o que quer que seja em termos de alienação de activos. Para ter força junto do CADE (regulador Brasileiro) é melhor, se calhar, não ter nada.
4. Os pequenos accionistas que não venderam até agora,ou vendem em mercado aos níveis actuais ou correm o risco de ficar com as acções... e dificilmente alguém lhas comprar no futuro próximo. O comunicado do CA da Cimpor parece ser também desta opinião...
5. O BCP e o Sr. Fino ou convencem a CGD a vender (cenário muito pouco provável) ou terão grande dificuldade em sair do barco... alternativa só mesmo a CSN acabar por ficar com uns 20 e poucos por cento.
Boa sorte!
1. A OPA da CSN com o objectivo dos 33,33 + 1 acção já fracassou. A Votorantim não me parece que vá vender o que quer que seja. A CGD também não. Aritmética simples impede a obtenção daquele objectivo;
2. A Cinveste vendeu a 5,85 pois não quis correr o risco de ficar entalada;
3. Para que é que a CSN quer ficar com menos de 33,33%? Para quem queria primeiro 50%+1, passou depois para 33,33%+1 e agora já diz que é capaz de ficar com menos de 33%, ou está totalmente confuso ou quer ficar com uma posição só para obter algum activozito no Brasil... menos de 33% não impede, em princípio, o que quer que seja em termos de alienação de activos. Para ter força junto do CADE (regulador Brasileiro) é melhor, se calhar, não ter nada.
4. Os pequenos accionistas que não venderam até agora,ou vendem em mercado aos níveis actuais ou correm o risco de ficar com as acções... e dificilmente alguém lhas comprar no futuro próximo. O comunicado do CA da Cimpor parece ser também desta opinião...
5. O BCP e o Sr. Fino ou convencem a CGD a vender (cenário muito pouco provável) ou terão grande dificuldade em sair do barco... alternativa só mesmo a CSN acabar por ficar com uns 20 e poucos por cento.
Boa sorte!
- Mensagens: 7
- Registado: 29/12/2007 5:09
CIMPOR
Boas noites a todos!
A mim parece-me que uma boa oportunidade de vender é no intervalo 6,18 - 6,50 e que é isso que podem querer dizer.....
Quem dera que o nosso PSI tivesse mais CIMPORs e JMs!
Eu sou mais de Fundamentais....mas alguém me pode indicar onde posso consultar as transacções/volumes efectuadas durante o leilão?
THANKs!
Chemical_one
A mim parece-me que uma boa oportunidade de vender é no intervalo 6,18 - 6,50 e que é isso que podem querer dizer.....
Quem dera que o nosso PSI tivesse mais CIMPORs e JMs!
Eu sou mais de Fundamentais....mas alguém me pode indicar onde posso consultar as transacções/volumes efectuadas durante o leilão?
THANKs!
Chemical_one
Cimpor volta a rejeitar OPA da CSN
O conselho de administração da Cimpor voltou a rejeitar a OPA da CSN, mesmo depois da empresa brasileira ter subido o preço para 6,18 euros por acção. Para a cimenteira, o preço "continua baixo e não reflecte o valor da empresa".
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
O conselho de administração da Cimpor voltou a rejeitar a OPA da CSN, mesmo depois da empresa brasileira ter subido o preço para 6,18 euros por acção. Para a cimenteira, o preço “continua baixo e não reflecte o valor da empresa”.
Numa mensagem aos accionistas, o conselho de administração da cimenteira refere que, “após uma cuidada análise dos termos da oferta revista, continua a considerar que esta não reflecte o valor real da Cimpor”, lembrando que “o preço oferecido pela CSN, para uma aquisição superior a um terço do capital, está abaixo do preço de 6,5 euros por acção, em dinheiro, observado nas recentes transacções de aquisição de participações minoritárias” à Teixeira Duarte e à Bipadosa pela Camargo Corrêa.
No entanto, apesar de reafirmar que o preço oferecido pela CSN continua baixo e não reflecte o valor da empresa, a gestão da Cimpor chama a atenção dos accionistas para alguns riscos e incertezas.
“Para além da maior concentração accionista já verificada, caso a oferta revista da CSN venha a ser bem sucedida, a liquidez das acções da Cimpor poderá diminuir pela redução no seu “free float””, realça a administração da Cimpor, que chama ainda a atenção dos investidores para o facto de no futuro não virem a ser oferecidas aos accionistas minoritários “alternativas de liquidez com características idênticas às da oferta revista em consideração”.
O conselho de administração lembra mais uma vez que “a CSN não divulgou detalhadamente a sua estratégia para a Cimpor e assinala que são muito limitados os elementos disponibilizados pelos novos accionistas quanto à sua posição acerca da futura estratégia para a Cimpor”.
Por essa razão, acrescenta, “tendo em conta a informação disponível neste momento, não é possível ao conselho de administração avaliar ou sequer apresentar para consideração pelos seus accionistas e stakeholders a natureza e extensão do impactos, se alguns, das recentes e, caso a oferta tenha sucesso, futuras alterações da estrutura accionista da Cimpor na governação, estratégia, políticas, organização, actividades e resultados da Sociedade”.
Daí que aconselhe os accionistas da cimenteira “a incorporarem na sua decisão a avaliação da sua propensão e aptidão” para assumirem os riscos inerentes a uma diminuição do capital disperso em bolsa, assim como da redução das possibilidade de no futuro poder vir a ser lançada outra OPA sobre a empresa.
A CSN reviu a contrapartida da oferta de 5,75 euros por acção para 6,18 euros na passada sexta-feira, reduzindo também a condição de sucesso de 50% mais uma acção para 33% mais uma acção.
Na reunião de 15 de Fevereiro último, todos os membros do conselho de administração presentes e titulares de acções da sociedade, à excepção de Jorge Salavessa Moura, reiteraram a sua intenção de não alienar as respectivas acções no âmbito da oferta.
Jorge Salavessa Moura referiu não ter tomado ainda nesta ocasião decisão acerca da venda ou não das suas acções.
A mim parece me que a cimpor quer dar a entender que é uma boa oportunidade para vender apesar de acharem o preço baixo e voçês que acham ?
um abraço e bons negócios
Sequeira
Sequeira
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- Registado: 11/9/2007 10:22
- Localização: viana do castelo
Camargo já chegou a acordo para superar os 30% na Cimpor
A Camargo Corrêa anunciou que já chegou a acordo para adquirir os 2,492% da Cimpor no âmbito do negócio com a Teixeira Duarte, pelo assegurou já que irá controlar uma posição acima de 30% no capital da cimenteira portuguesa. O investimento ascende já a 1,38 mil milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
A Camargo Corrêa anunciou que já chegou a acordo para adquirir os 2,492% da Cimpor no âmbito do negócio com a Teixeira Duarte, pelo assegurou já que irá controlar uma posição acima de 30% no capital da cimenteira portuguesa.
“A Camargo Corrêa informa que chegou hoje a acordo para adquirir uma posição adicional de 2.492% do capital da Cimpor a terceiros indicados pela Teixeira Duarte”, refere um comunicado ontem emitido pela empresa brasileira, esclarecendo que “esta operação vem no seguimento do exercício da opção de venda contemplada no acordo celebrado no passado dia 10 de Fevereiro”.
Quando anunciou a compra da posição de 22,17% que a Teixeira Duarte na Cimpor, a Camargo tinha também revelado que detinha uma opção de compra de perto de 3% da cimenteira, na posse de terceiros a indicar pela Teixeira Duarte.
Foi essa opção que a Camargo anunciou que chegou a acordo para exercer, ao preço de 6,50 euros por acção, igual ao dos outros negócios.
Depois do negócio com a Teixeira Duarte, a Camargo anunciou também a compra da posição da Bipadosa. Somando todas as posições adquiridas, a Camargo controla já 31,12% na Cimpor.
Um investimento de 1,38 mil milhões de euros que torna a Camargo na maior accionista da Cimpor, à frente da dupla CGD/Votorantim, que detêm 27% da Cimpor.
As acções da Cimpor caem 0,14% para 5,712 euros, bem abaixo do preço da OPA da CSN, de 6,18 euros.
A Camargo Corrêa anunciou que já chegou a acordo para adquirir os 2,492% da Cimpor no âmbito do negócio com a Teixeira Duarte, pelo assegurou já que irá controlar uma posição acima de 30% no capital da cimenteira portuguesa. O investimento ascende já a 1,38 mil milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
A Camargo Corrêa anunciou que já chegou a acordo para adquirir os 2,492% da Cimpor no âmbito do negócio com a Teixeira Duarte, pelo assegurou já que irá controlar uma posição acima de 30% no capital da cimenteira portuguesa.
“A Camargo Corrêa informa que chegou hoje a acordo para adquirir uma posição adicional de 2.492% do capital da Cimpor a terceiros indicados pela Teixeira Duarte”, refere um comunicado ontem emitido pela empresa brasileira, esclarecendo que “esta operação vem no seguimento do exercício da opção de venda contemplada no acordo celebrado no passado dia 10 de Fevereiro”.
Quando anunciou a compra da posição de 22,17% que a Teixeira Duarte na Cimpor, a Camargo tinha também revelado que detinha uma opção de compra de perto de 3% da cimenteira, na posse de terceiros a indicar pela Teixeira Duarte.
Foi essa opção que a Camargo anunciou que chegou a acordo para exercer, ao preço de 6,50 euros por acção, igual ao dos outros negócios.
Depois do negócio com a Teixeira Duarte, a Camargo anunciou também a compra da posição da Bipadosa. Somando todas as posições adquiridas, a Camargo controla já 31,12% na Cimpor.
Um investimento de 1,38 mil milhões de euros que torna a Camargo na maior accionista da Cimpor, à frente da dupla CGD/Votorantim, que detêm 27% da Cimpor.
As acções da Cimpor caem 0,14% para 5,712 euros, bem abaixo do preço da OPA da CSN, de 6,18 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Bruxelas dá "luz verde" à OPA da CSN sobre a Cimpor
A Companhia Siderúrgica Nacional recebeu a aprovação da Comissão Europeia para avançar com a oferta pública de aquisição sobre a Cimpor.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
A Companhia Siderúrgica Nacional recebeu a aprovação da Comissão Europeia para avançar com a oferta pública de aquisição sobre a Cimpor.
A empresa brasileira, que na sexta-feira melhorou o preço da OPA para 6,18 euros, decidiu avançar com o pedido de registo da operação antes de receber a autorização dos reguladores da concorrência.
Além de Bruxelas, que deu hoje “luz verde”, também a Rekabet Kurumu (Autoridade da Concorrência Turca), Ministério do Comércio da República Popular da China e South African Competition Commission têm que aprovar a operação.
O prazo para a Comissão Europeia se pronunciar terminava a 18 de Fevereiro.
"Depois de analisar a operação, a Comissão concluiu que esta não era susceptível de entravar de modo significativo uma concorrência efectiva no Espaço Económico Europeu (EEE) ou numa parte substancial do mesmo", refere um comunicado da Comissão Europeia.
A Companhia Siderúrgica Nacional recebeu a aprovação da Comissão Europeia para avançar com a oferta pública de aquisição sobre a Cimpor.
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A Companhia Siderúrgica Nacional recebeu a aprovação da Comissão Europeia para avançar com a oferta pública de aquisição sobre a Cimpor.
A empresa brasileira, que na sexta-feira melhorou o preço da OPA para 6,18 euros, decidiu avançar com o pedido de registo da operação antes de receber a autorização dos reguladores da concorrência.
Além de Bruxelas, que deu hoje “luz verde”, também a Rekabet Kurumu (Autoridade da Concorrência Turca), Ministério do Comércio da República Popular da China e South African Competition Commission têm que aprovar a operação.
O prazo para a Comissão Europeia se pronunciar terminava a 18 de Fevereiro.
"Depois de analisar a operação, a Comissão concluiu que esta não era susceptível de entravar de modo significativo uma concorrência efectiva no Espaço Económico Europeu (EEE) ou numa parte substancial do mesmo", refere um comunicado da Comissão Europeia.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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CSN tenta aliciar Votorantim a sair na OPA para garantir sucesso
Apesar do aumento do preço para 6,18 euros por acção e da redução da condição de sucesso para a obtenção de 33% da Cimpor, a oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) parece estar condenada ao fracasso.
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Maria João Babo
mbabo@negocios.pt
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
Apesar do aumento do preço para 6,18 euros por acção e da redução da condição de sucesso para a obtenção de 33% da Cimpor, a oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) parece estar condenada ao fracasso.
No entanto, o grupo brasileiro estará a jogar na possibilidade de a Votorantim - que adquiriu os 17,3% da Lafarge e os 4,1% da Cinveste - poder sair na OPA. Um cenário que este grupo brasileiro ainda não terá descartado, não por causa da contrapartida oferecida pela CSN - um cêntimo acima do preço por acção que terá sido o valor do negócio com a Lafarge -, mas por considerar comprometida a sua estratégia na Cimpor, designadamente após a venda da posição da Teixeira Duarte à Camargo Corrêa. Aliás, os acordos que celebrou com a Lafarge e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) deixam essa possibilidade em aberto.
Apesar do aumento do preço para 6,18 euros por acção e da redução da condição de sucesso para a obtenção de 33% da Cimpor, a oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) parece estar condenada ao fracasso.
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Maria João Babo
mbabo@negocios.pt
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
Apesar do aumento do preço para 6,18 euros por acção e da redução da condição de sucesso para a obtenção de 33% da Cimpor, a oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) parece estar condenada ao fracasso.
No entanto, o grupo brasileiro estará a jogar na possibilidade de a Votorantim - que adquiriu os 17,3% da Lafarge e os 4,1% da Cinveste - poder sair na OPA. Um cenário que este grupo brasileiro ainda não terá descartado, não por causa da contrapartida oferecida pela CSN - um cêntimo acima do preço por acção que terá sido o valor do negócio com a Lafarge -, mas por considerar comprometida a sua estratégia na Cimpor, designadamente após a venda da posição da Teixeira Duarte à Camargo Corrêa. Aliás, os acordos que celebrou com a Lafarge e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) deixam essa possibilidade em aberto.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
CSN negoceia compra de 20% da Cimpor ao BCP e Manuel Fino
[In Diário Económico]
http://economico.sapo.pt/noticias/csn-n ... 81645.html
Além da subida do preço da OPA, o grupo brasileiro está a negociar a compra, fora de bolsa, das posições de Manuel Fino e do Fundo de Pensões do BCP.
Os próximos dias serão decisivos para a Oferta Pública de Aquisição (OPA) da CSN sobre o capital da Cimpor. A gestão da empresa, liderada por Ricardo Bayão Horta, reúne hoje para decidir uma nova resposta à OPA dos brasileiros, que na sexta-feira foi revista em alta para 6,18 euros por acção. Mas além da OPA, o grupo de Benjamin Steinbruch aposta ainda na compra, fora de bolsa, das participações de Manuel Fino (10%) e do Fundo de Pensões do BCP (10%).
O Diário Económico sabe que o grupo brasileiro está em negociações com o fundo de pensões do banco liderado por Carlos Santos Ferreira para a compra da sua participação na Cimpor. Tal como o Diário Económico noticiou, a gestão do fundo está entregue à F&C Investments, uma sociedade gestora de activos sedeada em Londres. É também esta entidade que, formalmente, está encarregue das negociações com os potenciais interessados e da decisão final de venda das acções da cimenteira. Certo é que, além da CSN, outros ‘players' são apontados como interessados na participação do fundo de pensões, como o empresário Luís Champalimaud. A própria Teixeira Duarte, que entretanto vendeu a sua participação à Camargo, chegou a sondar a F&C.
http://economico.sapo.pt/noticias/csn-n ... 81645.html
Além da subida do preço da OPA, o grupo brasileiro está a negociar a compra, fora de bolsa, das posições de Manuel Fino e do Fundo de Pensões do BCP.
Os próximos dias serão decisivos para a Oferta Pública de Aquisição (OPA) da CSN sobre o capital da Cimpor. A gestão da empresa, liderada por Ricardo Bayão Horta, reúne hoje para decidir uma nova resposta à OPA dos brasileiros, que na sexta-feira foi revista em alta para 6,18 euros por acção. Mas além da OPA, o grupo de Benjamin Steinbruch aposta ainda na compra, fora de bolsa, das participações de Manuel Fino (10%) e do Fundo de Pensões do BCP (10%).
O Diário Económico sabe que o grupo brasileiro está em negociações com o fundo de pensões do banco liderado por Carlos Santos Ferreira para a compra da sua participação na Cimpor. Tal como o Diário Económico noticiou, a gestão do fundo está entregue à F&C Investments, uma sociedade gestora de activos sedeada em Londres. É também esta entidade que, formalmente, está encarregue das negociações com os potenciais interessados e da decisão final de venda das acções da cimenteira. Certo é que, além da CSN, outros ‘players' são apontados como interessados na participação do fundo de pensões, como o empresário Luís Champalimaud. A própria Teixeira Duarte, que entretanto vendeu a sua participação à Camargo, chegou a sondar a F&C.
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tendencia positiva
Depois do fecho da bolsa sexta feira, estive analisar as acções do psi20.
Estão quase todas com tendencia negativa ou a reverter para negativo ou seja vender, com a excepção de Altri , Cimpor , Jeronimo Martins.
Altri , Cimpor e Jeronimo Martins estão com tendencia positiva. A curva esta acima da MM media movel a curto prazo e a chegar a banda superior de bollinger o que quer dizer que a tendencia positiva podera continuar a manter-se.
Estão quase todas com tendencia negativa ou a reverter para negativo ou seja vender, com a excepção de Altri , Cimpor , Jeronimo Martins.
Altri , Cimpor e Jeronimo Martins estão com tendencia positiva. A curva esta acima da MM media movel a curto prazo e a chegar a banda superior de bollinger o que quer dizer que a tendencia positiva podera continuar a manter-se.
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Administração da Cimpor sob suspeita de cartelização no Brasil.
As autoridades de defesa da concorrência do Brasil suspeitam do envolvimento da administração da Cimpor em manobras de concertação para impedir a entrada de concorrentes no mercado.
A responsável pela Secretaria de Direito Económico do Ministério da Justiça brasileiro, Mariana Tavares de Araujo avançou à agência Lusa que «desconfiamos que pode haver uma investida conjunta por parte do Conselho de Administração da Cimpor e cimenteiras no Brasil - pelo menos Camargo Corrêa e Votorantim - para evitar a entrada de um agente não alinhado ao suposto cartel».
A alegada estratégia de concertação visa impedir a entrada do grupo brasileiro Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) no mercado de cimentos do Brasil, disse Mariana Tavares de Araujo.
«É uma estratégia que já se mostrou verdadeira nesse mercado em outros momentos», acrescentou a Secretária de Direito Económico, órgão que na passada semana anunciou a abertura de uma investigação aos grupos Camargo Corrêa e Votorantim por suspeitas de cartelização na operação de aquisição da Cimpor.
A Votorantim anunciou no início de fevereiro a compra dos 17,3 por cento da cimenteira francesa Lafarge no capital da Cimpor, em troca de activos no Brasil.
Na quarta feira, a Camargo Corrêa anunciou a entrada na Cimpor, através da compra dos 22,17 por cento que a construtora Teixeira Duarte tinha no grupo português, tendo depois anunciado a compra de mais 6,46 por cento, pertencente ado grupo espanhol Bipadosa.
Em concorrência à Camargo e Votorantim, a CSN lançou uma Oferta Pública de Aquisição sobre a Cimpor, que decorre até 17 de Fevereiro e que arrancou com uma proposta de 5,75 euros por ação, já rejeitada pela administração da cimenteira portuguesa.
A CSN aumentou, na sexta-feira, a oferta inicial para 6,18 euros por título, proposta a que a administração da Cimpor deverá dar resposta esta segunda-feira.
No Brasil, a Votorantim controla cerca de 40 por cento do mercado brasileiro, enquanto a Cimpor e a Camargo Corrêa detém uma cota de nove por cento cada uma.
As autoridades de defesa da concorrência do Brasil suspeitam do envolvimento da administração da Cimpor em manobras de concertação para impedir a entrada de concorrentes no mercado.
A responsável pela Secretaria de Direito Económico do Ministério da Justiça brasileiro, Mariana Tavares de Araujo avançou à agência Lusa que «desconfiamos que pode haver uma investida conjunta por parte do Conselho de Administração da Cimpor e cimenteiras no Brasil - pelo menos Camargo Corrêa e Votorantim - para evitar a entrada de um agente não alinhado ao suposto cartel».
A alegada estratégia de concertação visa impedir a entrada do grupo brasileiro Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) no mercado de cimentos do Brasil, disse Mariana Tavares de Araujo.
«É uma estratégia que já se mostrou verdadeira nesse mercado em outros momentos», acrescentou a Secretária de Direito Económico, órgão que na passada semana anunciou a abertura de uma investigação aos grupos Camargo Corrêa e Votorantim por suspeitas de cartelização na operação de aquisição da Cimpor.
A Votorantim anunciou no início de fevereiro a compra dos 17,3 por cento da cimenteira francesa Lafarge no capital da Cimpor, em troca de activos no Brasil.
Na quarta feira, a Camargo Corrêa anunciou a entrada na Cimpor, através da compra dos 22,17 por cento que a construtora Teixeira Duarte tinha no grupo português, tendo depois anunciado a compra de mais 6,46 por cento, pertencente ado grupo espanhol Bipadosa.
Em concorrência à Camargo e Votorantim, a CSN lançou uma Oferta Pública de Aquisição sobre a Cimpor, que decorre até 17 de Fevereiro e que arrancou com uma proposta de 5,75 euros por ação, já rejeitada pela administração da cimenteira portuguesa.
A CSN aumentou, na sexta-feira, a oferta inicial para 6,18 euros por título, proposta a que a administração da Cimpor deverá dar resposta esta segunda-feira.
No Brasil, a Votorantim controla cerca de 40 por cento do mercado brasileiro, enquanto a Cimpor e a Camargo Corrêa detém uma cota de nove por cento cada uma.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Coronel Luís Silva vende posição na Cimpor aos brasileiros da Votorantim
Maria Teixeira Alves
13/02/10 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: A Votorantim, parceira da Caixa, comprou mais 4% da cimenteira.
A Cinveste, holding do Coronel Luís Silva, chegou ontem a acordo com a Votorantim para vender os seus 4,1% na Cimpor. Com esta aquisição, a aliada da Caixa Geral de Depósitos eleva para 31,2% a participação na Cimpor.
O Diário Económico sabe que o acordo de venda foi assinado antes de a CSN surpreender o mercado com a revisão das condições da OPA. A CSN elevou o preço da oferta para 6,18 euros e baixou a cláusula mínima de sucesso da OPA para um terço (33,34%) mais uma acção.
A Votorantim começou por comprar os 17,5% da Lafarge, através de um acordo de troca de activos envolvendo fábricas de cimento no Brasil que interessavam aos franceses. A Votorantim também admitiu pagar à Lafarge o remanescente em dinheiro se a OPA da CSN saísse a um preço superior ao valor inerente à troca de activos. Ora segundo as contas dos analistas a OPA subiu para um preço semelhante ao do valor a que a Votorantim pagou (em fábricas) à Lafarge. Terá também sido esse o preço pago pela posição da Cinveste, mas não foi possível apurar o valor da transacção, uma vez que não foi ainda comunicada ao mercado.
Maria Teixeira Alves
13/02/10 00:05
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Partilhe: A Votorantim, parceira da Caixa, comprou mais 4% da cimenteira.
A Cinveste, holding do Coronel Luís Silva, chegou ontem a acordo com a Votorantim para vender os seus 4,1% na Cimpor. Com esta aquisição, a aliada da Caixa Geral de Depósitos eleva para 31,2% a participação na Cimpor.
O Diário Económico sabe que o acordo de venda foi assinado antes de a CSN surpreender o mercado com a revisão das condições da OPA. A CSN elevou o preço da oferta para 6,18 euros e baixou a cláusula mínima de sucesso da OPA para um terço (33,34%) mais uma acção.
A Votorantim começou por comprar os 17,5% da Lafarge, através de um acordo de troca de activos envolvendo fábricas de cimento no Brasil que interessavam aos franceses. A Votorantim também admitiu pagar à Lafarge o remanescente em dinheiro se a OPA da CSN saísse a um preço superior ao valor inerente à troca de activos. Ora segundo as contas dos analistas a OPA subiu para um preço semelhante ao do valor a que a Votorantim pagou (em fábricas) à Lafarge. Terá também sido esse o preço pago pela posição da Cinveste, mas não foi possível apurar o valor da transacção, uma vez que não foi ainda comunicada ao mercado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Como os brasileiros estão a dominar a cimenteira nacional
Maria Teixeira Alves
13/02/10 00:05
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Partilhe: Três grupos brasileiros com o pé na porta da Cimpor, arricam-se a entrar todos e a terem que conviver em união de facto.
Se a OPA da CSN tiver sucesso, o que agora é muito mais realista uma vez que desistiram da condição de ter 50% do capital mais uma acção, entram três grupos industriais brasileiros no capital da Cimpor. Isto porque a CSN reviu as condições da oferta de modo a que esta tenha sucesso assim que atingirem 33,34% mais uma acção da Cimpor. Assim, há neste momento a possibilidade teórica de cada um dos três grupos brasileiros ter 33% da Cimpor, isto se todos os accionistas, que sobraram dos acordos de compra que a Camargo e a Votorantim têm vindo a assinar, venderem à CSN.
Não é por isso difícil antever a guerra de poder que se instalará a seguir, numa assembleia-geral para eleger os órgão sociais, caso entrem os três grupos no capital da cimenteira portuguesa.
Maria Teixeira Alves
13/02/10 00:05
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Partilhe: Três grupos brasileiros com o pé na porta da Cimpor, arricam-se a entrar todos e a terem que conviver em união de facto.
Se a OPA da CSN tiver sucesso, o que agora é muito mais realista uma vez que desistiram da condição de ter 50% do capital mais uma acção, entram três grupos industriais brasileiros no capital da Cimpor. Isto porque a CSN reviu as condições da oferta de modo a que esta tenha sucesso assim que atingirem 33,34% mais uma acção da Cimpor. Assim, há neste momento a possibilidade teórica de cada um dos três grupos brasileiros ter 33% da Cimpor, isto se todos os accionistas, que sobraram dos acordos de compra que a Camargo e a Votorantim têm vindo a assinar, venderem à CSN.
Não é por isso difícil antever a guerra de poder que se instalará a seguir, numa assembleia-geral para eleger os órgão sociais, caso entrem os três grupos no capital da cimenteira portuguesa.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Teixeira Duarte tem opção de recompra
Filipe Alves e Maria Teixeira Alves
13/02/10 00:05
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Partilhe: A construtora pode ficar com uma Cimpor mais pequena se a Camargo chegar a ter o controlo de gestão.
A Teixeira Duarte, que vendeu a sua participação de 22,3% no capital da Cimpor à Camargo Corrêa, reservou para si a possibilidade de recomprar três fábricas, uma em Portugal e duas no Brasil. Caso a Camargo acabe por ser o accionista com a maioria dos votos e com a maioria da gestão da Cimpor, que não é muito provável que venha a acontecer. Para além disso, a Teixeira Duarte poderá ter sócios dessa "Cimpor mais pequena", como Luís Champalimaud, que tem interesse na fábrica de Alhandra.
Os activos em questão, que terão de ser vendidos a um preço definido por bancos de investimento internacionais, são a fábrica de Alhandra e as unidades brasileiras de Cezarina e Campo Formoso. Desta forma, o grupo liderado por Pedro Maria Teixeira Duarte poderá criar um novo grupo cimenteiro, de menor dimensão que a Cimpor, mas sob o seu controlo. Além disso, o acordo prevê que caso os brasileiros queiram comprar activos da Cimpor de valor superior a 1,5 mil milhões de euros, a Teixeira Duarte poderá recomprar a sua participação de 22,3%, impedindo assim o desmembramento da Cimpor.
Filipe Alves e Maria Teixeira Alves
13/02/10 00:05
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Partilhe: A construtora pode ficar com uma Cimpor mais pequena se a Camargo chegar a ter o controlo de gestão.
A Teixeira Duarte, que vendeu a sua participação de 22,3% no capital da Cimpor à Camargo Corrêa, reservou para si a possibilidade de recomprar três fábricas, uma em Portugal e duas no Brasil. Caso a Camargo acabe por ser o accionista com a maioria dos votos e com a maioria da gestão da Cimpor, que não é muito provável que venha a acontecer. Para além disso, a Teixeira Duarte poderá ter sócios dessa "Cimpor mais pequena", como Luís Champalimaud, que tem interesse na fábrica de Alhandra.
Os activos em questão, que terão de ser vendidos a um preço definido por bancos de investimento internacionais, são a fábrica de Alhandra e as unidades brasileiras de Cezarina e Campo Formoso. Desta forma, o grupo liderado por Pedro Maria Teixeira Duarte poderá criar um novo grupo cimenteiro, de menor dimensão que a Cimpor, mas sob o seu controlo. Além disso, o acordo prevê que caso os brasileiros queiram comprar activos da Cimpor de valor superior a 1,5 mil milhões de euros, a Teixeira Duarte poderá recomprar a sua participação de 22,3%, impedindo assim o desmembramento da Cimpor.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
CSN sobe a oferta e regressa à luta pela Cimpor
Filipe Alves
13/02/10 00:05
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O patrão da CSN, Benjamin Steinbruch, continua na batalha pela cimenteira portuguesa.
Collapse Comunidade
Partilhe: Os brasileiros surpreenderam o mercado com revisão em alta do preço, que ressuscita uma operação já dada como perdida.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) surpreendeu ontem o mercado, com a revisão das condições da sua Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Cimpor. Quando já poucos acreditavam numa revisão em alta, o grupo liderado por Benjamin Steinbruch subiu o valor da oferta dos anteriores 5,75 euros para 6,18 euros por acção.
A subida do preço foi acompanhada de uma medida ainda mais necessária para que o grupo brasileiro possa ambicionar ficar com uma fatia do capital da Cimpor. O grupo, que é assessorado nesta operação pelo Banco Espírito Santo de Investimento (BESI), reduziu a fasquia da condição de sucesso da operação, que antes era de 50% por cento mais uma acção da Cimpor, para uns mais razoáveis 33% e uma acção. O sucesso da OPA está agora dependente de accionistas como Manuel Fino (10%), o Fundo de Pensões do BCP (10%) e os minoritários.
Filipe Alves
13/02/10 00:05
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O patrão da CSN, Benjamin Steinbruch, continua na batalha pela cimenteira portuguesa.
Collapse Comunidade
Partilhe: Os brasileiros surpreenderam o mercado com revisão em alta do preço, que ressuscita uma operação já dada como perdida.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) surpreendeu ontem o mercado, com a revisão das condições da sua Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Cimpor. Quando já poucos acreditavam numa revisão em alta, o grupo liderado por Benjamin Steinbruch subiu o valor da oferta dos anteriores 5,75 euros para 6,18 euros por acção.
A subida do preço foi acompanhada de uma medida ainda mais necessária para que o grupo brasileiro possa ambicionar ficar com uma fatia do capital da Cimpor. O grupo, que é assessorado nesta operação pelo Banco Espírito Santo de Investimento (BESI), reduziu a fasquia da condição de sucesso da operação, que antes era de 50% por cento mais uma acção da Cimpor, para uns mais razoáveis 33% e uma acção. O sucesso da OPA está agora dependente de accionistas como Manuel Fino (10%), o Fundo de Pensões do BCP (10%) e os minoritários.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Ao incussesso está de certeza.
Ao insucesso talvez, e é o que as cotações hoje parecem querer dizer. Senão teria fechado perto dos 6,18
Mas isto dá muitas voltas, negócios são negócios e a única coisa que interessa a estes senhores no final é massa, e não é massa de cimento.
Ao insucesso talvez, e é o que as cotações hoje parecem querer dizer. Senão teria fechado perto dos 6,18
Mas isto dá muitas voltas, negócios são negócios e a única coisa que interessa a estes senhores no final é massa, e não é massa de cimento.
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Resumindo...
A actual estrutura accionista está em:
Camargo Correa 28,67%
Votorantim 17,30%
Manuel Fino 10,70%
Fundo de Pensões do BCP 10%
CGD 9,60%
Cinveste 4,10%
Outros 18,90%
Corrigam me se estiver errado.
Ou seja, se somarmos as participações da Camargo, Votorantin e CGD temos 55,47% de capital inalcançavel para a CSN...
Resta 45,53% de capital para a CSN conseguir realizar 33%, condição para a OPA ter sucesso...
A OPA ja está condenada ao incussesso?
Cumprimentos
A actual estrutura accionista está em:
Camargo Correa 28,67%
Votorantim 17,30%
Manuel Fino 10,70%
Fundo de Pensões do BCP 10%
CGD 9,60%
Cinveste 4,10%
Outros 18,90%
Corrigam me se estiver errado.
Ou seja, se somarmos as participações da Camargo, Votorantin e CGD temos 55,47% de capital inalcançavel para a CSN...
Resta 45,53% de capital para a CSN conseguir realizar 33%, condição para a OPA ter sucesso...
A OPA ja está condenada ao incussesso?
Cumprimentos
Regulador brasileiro pode travar compra de posições na Cimpor devido a cartel
A planeada aquisição de posições na Cimpor por parte das brasileiras Camargo Corrêa e Votorantim Cimentos poderá confrontar-se com entraves regulatórios no Brasil, devido às "sólidas" indicações de que existe um cartel do cimento no país, advertiu o Conselho Administrativo de Defesa Económica (Cade) brasileiro.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
A planeada aquisição de posições na Cimpor por parte das brasileiras Camargo Corrêa e Votorantim Cimentos poderá confrontar-se com entraves regulatórios no Brasil, devido às "sólidas" indicações de que existe um cartel do cimento no país, advertiu o Conselho Administrativo de Defesa Económica (Cade) brasileiro.
A notícia está a ser avançada pela Bloomberg, citando o presidente daquele órgão regulador, Arthur Badin.
“Não podemos fechar os olhos aos fortes sinais de um cartel na indústria do cimento, que está actualmente sob investigação”, declarou Badin, acrescentando que “é uma questão de reputação”.
O ministro brasileiro da Justiça está a investigar a Votorantim, a Camargo e oito outras empresas do sector cimenteiro, entre elas a própria Cimpor, por alegadamente concertarem uma subida dos preços, referiu Badin.
A Votorantim comprou os 17% da Lafarge na Cimpor, enquanto a Camargo Correa adquiriu as posições na Teixeira Duarte e Bipadosa, elevavando a sua posição na empresa portuguesa para 28%.
Saliente-se que a CSN entrou com duas queixas no Conselho Administrativo de Defesa Económica (Cade) brasileiro, com vista a impedir que a Votorantim e a Camargo comprem participações na Cimpor. Hoje, a CSN elevou o preço da sua oferta, para 6,18 euros por acção, contra 5,75 euros anteriormente.
No final de Janeiro, o Negócios tinha já avançado que a Secretaria de Direito Económico (SDE) do Ministério brasileiro da Justiça tinha solicitado novas informações à Cimpor, Votorantim Participações, Camargo Corrêa e Companhia Siderúrgica Nacional no processo que está a investigar desde 2006 relativo à suposta prática de cartelização no mercado cimenteiro do Brasil.
A notícia foi avançada pelo “Estadão” a 26 de Janeiro, citando uma nota divulgada na véspera pela SDE, onde aquela entidade dizia que aquelas informações tinham sido pedidas devido à “suspeita de que as companhias estejam a actuar para impedir a entrada de concorrentes no mercado”.
O pedido de informações dizia essencialmente respeito à disputa pela Cimpor travada pela CSN, pela Camargo e pela Votorantim, referiu na altura a mesma fonte. “A SDE tem preocupação em garantir condições iguais de entrada a todos os agentes económicos, de modo a incrementar a concorrência no sector do cimento no Brasil”, salientava na nota a secretária de Direito Económico, Mariana Tavares.
Assim, segundo o Estadão, a SDE estava a investigar o interesse da Votorantim e da Camargo na Cimpor, para perceber se era apenas uma forma de travar o crescimento da CSN no mercado do cimento no Brasil
A planeada aquisição de posições na Cimpor por parte das brasileiras Camargo Corrêa e Votorantim Cimentos poderá confrontar-se com entraves regulatórios no Brasil, devido às "sólidas" indicações de que existe um cartel do cimento no país, advertiu o Conselho Administrativo de Defesa Económica (Cade) brasileiro.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
A planeada aquisição de posições na Cimpor por parte das brasileiras Camargo Corrêa e Votorantim Cimentos poderá confrontar-se com entraves regulatórios no Brasil, devido às "sólidas" indicações de que existe um cartel do cimento no país, advertiu o Conselho Administrativo de Defesa Económica (Cade) brasileiro.
A notícia está a ser avançada pela Bloomberg, citando o presidente daquele órgão regulador, Arthur Badin.
“Não podemos fechar os olhos aos fortes sinais de um cartel na indústria do cimento, que está actualmente sob investigação”, declarou Badin, acrescentando que “é uma questão de reputação”.
O ministro brasileiro da Justiça está a investigar a Votorantim, a Camargo e oito outras empresas do sector cimenteiro, entre elas a própria Cimpor, por alegadamente concertarem uma subida dos preços, referiu Badin.
A Votorantim comprou os 17% da Lafarge na Cimpor, enquanto a Camargo Correa adquiriu as posições na Teixeira Duarte e Bipadosa, elevavando a sua posição na empresa portuguesa para 28%.
Saliente-se que a CSN entrou com duas queixas no Conselho Administrativo de Defesa Económica (Cade) brasileiro, com vista a impedir que a Votorantim e a Camargo comprem participações na Cimpor. Hoje, a CSN elevou o preço da sua oferta, para 6,18 euros por acção, contra 5,75 euros anteriormente.
No final de Janeiro, o Negócios tinha já avançado que a Secretaria de Direito Económico (SDE) do Ministério brasileiro da Justiça tinha solicitado novas informações à Cimpor, Votorantim Participações, Camargo Corrêa e Companhia Siderúrgica Nacional no processo que está a investigar desde 2006 relativo à suposta prática de cartelização no mercado cimenteiro do Brasil.
A notícia foi avançada pelo “Estadão” a 26 de Janeiro, citando uma nota divulgada na véspera pela SDE, onde aquela entidade dizia que aquelas informações tinham sido pedidas devido à “suspeita de que as companhias estejam a actuar para impedir a entrada de concorrentes no mercado”.
O pedido de informações dizia essencialmente respeito à disputa pela Cimpor travada pela CSN, pela Camargo e pela Votorantim, referiu na altura a mesma fonte. “A SDE tem preocupação em garantir condições iguais de entrada a todos os agentes económicos, de modo a incrementar a concorrência no sector do cimento no Brasil”, salientava na nota a secretária de Direito Económico, Mariana Tavares.
Assim, segundo o Estadão, a SDE estava a investigar o interesse da Votorantim e da Camargo na Cimpor, para perceber se era apenas uma forma de travar o crescimento da CSN no mercado do cimento no Brasil
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
ul Escreveu:Pelas minhas contas é possivel fazer 33% .
Estrutura
Camargo Corrêa 22,17%*
Votorantim 17,30%
Manuel Fino 10,70%
Fundos de Pensões do BCP 10%
CGD 9,60%
Bipadosa 6,50%
Cinveste 4,10%
Outros 18,90%
* - Tem ainda uma opção de compra de mais 3%
Boas,
Os 6,5% da Bipadosa foram vendidos a Camargo Correa, passando esta ultima a deter cerca de 29%.
cumprimentos
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