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Caldeirão da Bolsa

Portugal - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 2/3/2010 13:28

Problema de Espanha "é bem mais grave" para Portugal do que a Grécia
Basílio Horta sublinhou ontem que Espanha "está numa crise muito profunda" e quando se houve falar na Grécia, o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) considera que o caso de Espanha "é bem mais grave".

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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt


Basílio Horta sublinhou ontem que Espanha “está numa crise muito profunda” e quando se houve falar na Grécia, o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP)considera que o caso de Espanha “é bem mais grave”.

Há dois mercados que “nos causam particular preocupação”, afirmou ontem o responsável num jantar da Ordem dos Engenheiros, ontem ao final da noite.

No entanto, acrescentou, “eu quero vos dizer com toda a franqueza quando ouvimos falar na Grécia eu acho que a Espanha é bem mais grave”. Isto porque, explicou Basílio Horta, a Grécia são cerca de 2% do PIB europeu e Espanha 11%.

“E o problema da Espanha, pelo menos o reflexo que nós temos aqui é um problema muito, muito grave e que está a arrastar o nosso comércio externo para uma situação muito desconfortável”, alertou o presidente do AICEP, sublinhando que em termos de exportação para Espanha perdemos qualquer coisa na ordem dos 3,5 mil milhões de euros entre Janeiro e Dezembro e devemos estar próximos de 4 mil milhões em Março se não ultrapassarmos este número

Em termos de investimento, a mesma coisa, “há um decréscimo muito grande de investimento, mas as importações de Portugal para Espanha não têm descido ao mesmo ritmo, têm caído na ordem dos 12%”.

“O que significa que pela primeira vez temos uma posição complexa. Ou seja o saldo negativo da balança comercial com Espanha é maior que tudo aquilo que nós exportamos para este país, primeira vez que creio que isto acontece”, explicou Basílio Horta.

E por isso, alerta o responsável, “temos que ter cuidado com este mercado, que é grande ficaríamos muito desconfortáveis se esta crise tivesse como resposta um proteccionismo”.

“Acredito no mercado único entre o Norte de Portugal e a Galiza. Está feito sem a intervenção do Estado”, sublinhou Bailio Horta.
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por Nyk » 1/3/2010 13:10

"Spread" da dívida pública portuguesa abaixo dos 100 pontos base
Os juros das obrigações do tesouro portuguesas a 10 anos estão hoje em queda acentuada, colocando o "spread" face à dívida pública alemã de novo abaixo dos 100 pontos base.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


Os juros das obrigações do tesouro portuguesas a 10 anos estão hoje em queda acentuada, colocando o “spread” face à dívida pública alemã de novo abaixo dos 100 pontos base.

A “yield” das obrigações do tesouro a 10 anos está hoje a cair 9 pontos base para 4,093%, numa sessão em que a rentabilidade da dívida alemã com a mesma maturidade sobe 3 pontos base para 3,123%.

O “spread” da dívida portuguesa face ao “benchmark” situa-se hoje nos 97 pontos base, baixando da fasquia dos 100 pontos base pela primeira vez desde o pico da preocupação dos investidores com a crise dos défices orçamentais na Europa.

A negociação de hoje reflecte a expectativa dos investidores de que a União Europeia vai conceder uma ajuda financeira à Grécia, através da compra de 25 mil milhões de euros em dívida pública.

Daí que a rentabilidade das obrigações gregas a 10 anos esteja hoje em forte queda (12 pontos base) e em contrapartida, a dos países que deverão dar o apoio financeiro (Alemanha e França) estão em alta.

Deste modo, a descida do “spread” da dívida portuguesa reflecte não só a descida do risco atribuído aos títulos portugueses, mas também o aumento do risco da dívida dos países mais fortes do euro, que poderão vir a pagar a factura da crise.

Há um mês o “spread” da dívida pública portuguesa face à alemã estava nos 118 pontos base, um nível bem superior aos 56 pontos verificados há três meses. O “spread” da dívida grega está hoje nos 301 pontos base e o da dívida espanhola caiu para 71 pontos base, o nível mais reduzido desde 15 de Janeiro.

O próximo factor determinante para a evolução dos juros da dívida portuguesa será a apresentação do programa de estabilidade e crescimento por parte de Portugal, que deverá acontecer esta semana. No documento Portugal terá que detalhar como vai reduzir o défice de 9,3% do PIB em 2009 para 3% em 2013.

Também no mercado dos “credit default swaps” é perceptível a diminuição do risco dos países do euro. Os CDS da Grécia desce 28,5 pontos base para 335,5, os de Portugal recuam 11 pontos base para 152,5 e os de Espanha caem 5,5 pontos base para 124.

Os sinais de que a União Europeia está a preparar um plano de ajuda financeira à Grécia leva os investidores a mostrarem mais confiança na região. O que se reflecte também nas bolsas europeias, que estão em alta.
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por Nyk » 1/3/2010 12:33

Eurostat
Desemprego em Portugal sobe para 10,5%
A taxa de desemprego em Portugal subiu para 10,5% em Janeiro, tendo ficado acima da média da Zona Euro, revelam os dados do instituto de estatística europeu (Eurostat).

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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


A taxa de desemprego em Portugal subiu para 10,5% em Janeiro, tendo ficado acima da média da Zona Euro, revelam os dados do instituto de estatística europeu (Eurostat).

Depois de dois meses consecutivos inalterada nos 10,3%, a taxa de desemprego subiu, em Janeiro, para os 10,5%. Este valor compara com os 8,5% registados em Janeiro de 2009.

Com esta subida, Portugal passa a ter a quarta taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro, apenas superado pela Eslováquia (13,7%), Irlanda (13,8%) e Espanha (18,8%).

Espanha tem a taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro e segunda mais elevada da União Europeia, superada apenas pela Letónia (22,9%).

Em Portugal, o desemprego é mais elevado entre os jovens, atingido 21,7% dos trabalhadores com menos de 25 anos. Nos homens, a taxa de desemprego atinge os 10% e entre as mulheres os 11,2%.

Esta é uma tendência que se verifica por toda a Europa. Em média, a taxa de desemprego é mais elevada entre os jovens e mais baixa entre os homens. Na Zona Euro, 20,2% dos jovens com menos de 25 anos estão desempregados. O desemprego entre os homens atinge os 9,9% e entre as mulheres os 10%.

As taxas de desemprego mais baixas registam-se na Holanda (4,2%) e ma Áustria (5,3%).

No total, a União Europeia tem actualmente 22.979 desempregados. Destes 15.683 fazem parte da Zona Euro.
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por Nyk » 1/3/2010 8:37

Margarida Chagas Lopes sobre o desemprego jovem
"Portugal vai desperdiçar meia geração"
Os jovens são os mais sacrificados por uma crise de emprego cujos impactos directos se sentirão por quatro, cinco, seis anos. Pelo menos. É meia geração desperdiçada, diz Margarida Chagas Lopes, investigadora e professora no Instituto Superior de Economia e Gestão.

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Rui Peres Jorge
rpjorge@negocios.pt


Os jovens são os mais sacrificados por uma crise de emprego cujos impactos directos se sentirão por quatro, cinco, seis anos. Pelo menos. É meia geração desperdiçada, diz Margarida Chagas Lopes, investigadora e professora no Instituto Superior de Economia e Gestão.

É especialista em economia do trabalho. Desde 2000 que é membro do Observatório do Emprego e Formação Profissional, um órgão consultivo do Estado composto por quatro peritos, e por representantes dos ministérios da Educação e do Trabalho, dos sindicatos e das confederações patronais.
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por Nyk » 1/3/2010 8:36

Portugal entra em 2010 com mais de 100 mil jovens desempregados
O desemprego jovem atingiu o maior número de sempre no quarto trimestre de 2009, representando mais de 20% da população activa com menos de 25 anos.

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Pedro Romano
promano@negocios.pt


O desemprego jovem atingiu o maior número de sempre no quarto trimestre de 2009, representando mais de 20% da população activa com menos de 25 anos.

Além da instabilidade social, a situação coloca problemas à economia, designadamente pela perda das competências daqueles que ficam demasiado tempo afastados do mercado laboral.
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por Nyk » 26/2/2010 18:44

Portugal Outsourcing entrega proposta para revisão laboral e fiscal no 3º trimestre
A Associação Portugal Outsourcing prevê entregar ao Governo uma proposta para revisão da legislação laboral e fiscal no final de terceiro trimestre do ano, com vista a aumentar a competitividade do sector dos serviços de outsourcing de tecnologias de informação.

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Ana Torres Pereira
atp@negocios.pt


A Associação Portugal Outsourcing prevê entregar ao Governo uma proposta para revisão da legislação laboral e fiscal no final de terceiro trimestre do ano, com vista a aumentar a competitividade do sector dos serviços de “outsourcing” de tecnologias de informação.

“Constituímos grupos de trabalho que vão ter em conta este estudo (Portugal como Destino Internacional de Outsourcing apresentado hoje) e que irão elaborar propostas nestes dois temas”, disse Frederico Moreira Rato, presidente da Associação Portugal Outsourcing e chairman da Reditus.

Segundo o já citado estudo a “pouca flexibilidade” da legislação laboral, “o enquadramento laboral está desajustado às especificidades da actividade, nomeadamente ao nível da contratação e das horas de trabalho”.

Frederico Moreira Rato sublinhou que as empresas “não pretendem alterar a legislação para despedir com mais facilidade”, pretende apenas “arranjar boas condições para a criação de novo emprego e também potenciar o existente”.

Já Rogério Carapuça, chairman da Novabase, referiu que “um profissional de tecnologias se quer fazer carreira, provavelmente quer estar numa empresa de tecnologias e não noutra empresa”. O responsável acredita que no futuro serão mais as empresas que externalizarão os seus serviços de tecnologias para empresas de outsourcing, transferindo assim os seus trabalhadores.

A fiscalidade nacional também não é a mais favorável ao desenvolvimento do sector, sendo este um factor importante na escolha do destino pelos clientes e parceiros internacionais, refere a mesma fonte.

A Portugal Outsourcing tem como associados as empresas Accenture, Altran, Capgemini, Deloitte, Everis, Glintt, HP, IBM, Indra, Logica, Mainroad, Novabase, Oni, Portugal Telecom, Reditus, Sibs Processos, Siemens e Xerox.

Esta associação tem como objectivo de contribuir para o desenvolvimento do sector português do outsourcing de processos, que apresente valor acrescentado e recurso a tecnologias de informação e comunicação.
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por Nyk » 26/2/2010 11:52

Teixeira dos Santos
Não há qualquer "malabarismo" nas contas do Orçamento do Estado
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, reiterou esta manhã que não há qualquer "malabarismo" nas contas do Orçamento do Estado, em resposta às questões e críticas feitas pelo deputado do PSD, Miguel Frasquilho.

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Marlene Carriço
marlenecarrico@negocios.pt


O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, reiterou esta manhã que não há qualquer “malabarismo” nas contas do Orçamento do Estado, em resposta às questões e críticas feitas pelo deputado do PSD, Miguel Frasquilho.

Questionado pela demora da apresentação do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), Teixeira dos Santos disse: “eu recordo que faltam dois dias para o fim do mês. O PEC está praticamente elaborado e eu espero muito em breve poder disponibilizar e submeter à discussão o conjunto de propostas que constarão nesse documento”.

“O senhor deputado é praticamente a única pessoa que se refere da alteração contabilística nos encargos com a CGA [Caixa Geral de Aposentações]. Essa quebra na série existindo não implica que haja nada de escondido ou qualquer alteração em termos de défice global do subsector do estado”.

“Os elementos de informação que foram dados à UTAO não impedem que os elementos dessa comissão possam proceder ao ajustamento e fazerem eles próprios os cálculos decorrendo numa série que seja calculável”.

“Não compete ao Governo ter que fornecer (ainda mais num relatório) a comparabilidade. Caberá ao INE proceder aos ajustamentos da série numa base comparável”.

Não há qualquer “malabarismo”, reiterou o responsável durante a comissão parlamento do Orçamento e Finanças.

“Esta mudança [contabilística] faz todo o sentido e não está em causa o rigor”.

“É muito infeliz da parte do senhor deputado querer colocar Portugal ao lado da Grécia”, adiantou o ministro, realçando que “quem começou a seguir esse caminho [da Grécia] foi a líder do PSD com malabarismos criticáveis”.
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por pedrom » 25/2/2010 19:40

Nyk Escreveu:Portugal prevê emitir 20 mil milhões de dívida este ano
O Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) estima que este ano realize emissões de obrigações no montante de 20 mil milhões de euros, acima dos 16 mil milhões de euros emitidos o ano passado.

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O Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) estima que este ano realize emissões de obrigações no montante de 20 mil milhões de euros, acima dos 16 mil milhões de euros emitidos o ano passado.

A informação foi avançada pelo presidente da agência que gere a dívida do estado. Alberto Soares, citado pelo site do “Financial Times”, afirmou que as emissões ficarão entre 18 e 20 mil milhões de euros. Um montante superior à divida de 16 mil milhões de euros emitida o ano passado.

Em 2010 Portugal já angariou financiamentos de 5 mil milhões de euros, através de três operações realizadas no mercado.

O IGCP não tinha ainda anunciado quais as necessidades de financiamento previstas para este ano, devido ao facto de o Orçamento do Estado ter sido apresentado mais tarde que o previsto, devido às eleições.

O FT dá ainda conta que o anúncio das emissões previstas para este ano surge numa altura em que o Governo está a finalizar o Pacto de Estabilidade e Crescimento, documento onde o Executivo vai delinear como vai reduzir o défice do Estado do máximo de 9,3% do ano passado para 3% em 2013.


Tem havido mais procura que oferta, mas afinal existe divida para todos!!!!!! Vem ai produto com fartura!!!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Nyk » 25/2/2010 17:04

Governo cria fundo no valor de 91,5 milhões para apoiar investimento em Moçambique
O Governo aprovou hoje um Fundo de Apoio ao Investimento em Moçambique no valor de 124 milhões de dólares (91,5 milhões de euros).

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O Governo aprovou hoje um Fundo de Apoio ao Investimento em Moçambique no valor de 124 milhões de dólares (91,5 milhões de euros).

Em comunicado do Conselho de Ministros, o Governo explica que aprovou a criação do fundo “dando cumprimento ao compromisso assumido pelo Estado português de apoio ao investimento em Moçambique, por parte de empresas portuguesas, ou com participação de empresas portuguesas”.

O objectivo é “ promover o financiamento de projectos de investimento e de parcerias estratégicas, designadamente nas áreas da energia, em especial das energias renováveis, do ambiente e das infra-estruturas, com respeito por critérios de sustentabilidade económica, financeira e ambiental”, explica a mesma fonte.

Para o efeito, acrescenta o comunicado, o Fundo Português de Apoio ao Investimento em Moçambique “será dotado com um capital correspondente ao contravalor em euros de 124 milhões de dólares americanos, ao câmbio actual, arredondado ao múltiplo de mil euros imediatamente superior”.
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por Nyk » 25/2/2010 16:44

Portugal prevê emitir 20 mil milhões de dívida este ano
O Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) estima que este ano realize emissões de obrigações no montante de 20 mil milhões de euros, acima dos 16 mil milhões de euros emitidos o ano passado.

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O Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) estima que este ano realize emissões de obrigações no montante de 20 mil milhões de euros, acima dos 16 mil milhões de euros emitidos o ano passado.

A informação foi avançada pelo presidente da agência que gere a dívida do estado. Alberto Soares, citado pelo site do “Financial Times”, afirmou que as emissões ficarão entre 18 e 20 mil milhões de euros. Um montante superior à divida de 16 mil milhões de euros emitida o ano passado.

Em 2010 Portugal já angariou financiamentos de 5 mil milhões de euros, através de três operações realizadas no mercado.

O IGCP não tinha ainda anunciado quais as necessidades de financiamento previstas para este ano, devido ao facto de o Orçamento do Estado ter sido apresentado mais tarde que o previsto, devido às eleições.

O FT dá ainda conta que o anúncio das emissões previstas para este ano surge numa altura em que o Governo está a finalizar o Pacto de Estabilidade e Crescimento, documento onde o Executivo vai delinear como vai reduzir o défice do Estado do máximo de 9,3% do ano passado para 3% em 2013.
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por Nyk » 25/2/2010 12:03

Famílias portuguesas mais pessimistas com evolução da economia (act)
O indicador de clima económico voltou a descer em Fevereiro e o pessimismo dos consumidores portugueses acentuou-se, sinalizando a fragilidade da retoma da economia portuguesa. As famílias mostram-se mais preocupadas com a evolução da situação económica do país.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


O indicador de clima económico voltou a descer em Fevereiro e o pessimismo dos consumidores portugueses acentuou-se, sinalizando a fragilidade da retoma da economia portuguesa. As famílias mostram-se mais preocupadas com a evolução da situação económica do país.

De acordo com os indicadores de conjuntura do INE, hoje divulgados, o indicador de clima económico, que agrupa os índices de confiança dos vários agentes económicos, desceu em Janeiro para um valor negativo de 0,8, registando a terceira queda consecutiva.

Ainda assim, o INE destaca que “em Fevereiro observou-se um aumento dos indicadores de confiança sectoriais correspondentes à indústria transformadora, ao comércio e aos serviços, mais significativo no último caso”. Em sentido oposto, agravou-se a trajectória descendente do indicador relativo à construção e obras Públicas.

Já o indicador de confiança dos consumidores diminuiu em Fevereiro pelo quarto mês seguido, “acentuado o movimento ascendente iniciado em Abril, depois de ter atingido em Março o valor mais baixo da série”.

Em Fevereiro recuou de -32,3 para 34,4 pontos, ainda assim abaixo dos -50 pontos atingidos em Fevereiro do ano passado.

Estes dados mostram que a recuperação da economia portuguesa poderá estar a perder força, depois do PIB ter estagnado no último trimestre do ano passado.

Evolução da economia preocupa

Os dados do INE mostram que os consumidores portugueses estão no início do ano mais preocupados com a evolução económica do país.

As “perspectivas sobre a evolução da situação económica do país têm vindo a diminuir significativamente desde Dezembro, apresentando o contributo negativo mais intenso para o andamento do indicador de confiança”, refere o INE.

Fevereiro foi o mês da apresentação do Orçamento do estado e em que Portugal esteve no centro das atenções dos mercados internacionais, devido à subida dos “spreads” da dívida pública.

Os consumidores portugueses mostram-se ainda mais pessimistas com a evolução do desemprego e as perspectivas para captação de poupança.
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por Nyk » 24/2/2010 17:06

Governo gastará 100 milhões em prémios e progressões este ano
O montante global dos prémios e progressões a atribuir este ano aos funcionários públicos ascenderá aos 100 milhões de euros, avançou hoje o secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos.

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Lusa


O montante global dos prémios e progressões a atribuir este ano aos funcionários públicos ascenderá aos 100 milhões de euros, avançou hoje o secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos.

Este valor representa um acréscimo face aos 84 milhões de euros gastos no ano passado com esta rubrica, referiu Castilho dos Santos, em declarações aos jornalistas à margem das reuniões com os sindicatos que decorrem hoje.

O montante global de prémios e progressões a atribuir este ano foi anunciado por Castilho dos Santos também aos sindicatos que hoje se reuniram no Ministério das Finanças no âmbito da negociação geral anual na função pública.

Para Gonçalo Castilho, 2010 será o ano em que se conseguirá "uma velocidade de cruzeiro da atribuição de prémios". No entanto, de acordo com o governante, "nunca será ultrapassada a quota máxima de 5%", ou seja a percentagem máxima fixada em lei para a avaliação de 'Excelente'.
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por JMHP » 24/2/2010 15:34

Nyk Escreveu:O Instituto de Gestão do Crédito colocou esta manhã uma emissão de mil milhões de euros em obrigações do tesouro a cinco anos. Os títulos irão pagar um juro de 3,498%, bem acima dos 2,759% da emissão similar realizada em Novembro. A procura quase duplicou a oferta.

Nesse sentido, o mês mais crítico será Maio, altura em que Portugal terá de se refinanciar em 4 mil milhões de dólares para pagar juros e obrigações que maturam, isto numa altura em que também outros países estarão no mercado.


Parece que a crise financeira mundial está agora a dirigir o interesse e o apetite dos investidores pela divida publica de vários paises em condições deficientes com défices e divida publica elevados aonde Portugal está completamente mergulhado.

Os bancos centrais devem estar atentos a esta nova tendencia nos mercados, caso contrario estamos a assistir a uma nova e perigosa bolha na economia mundial que poderá levar ao fim do Euro.

A necessidade de Portugal em Maio refinanciar-se em 4 mil milhões de Dólares para pagar juros e obrigações que maturam, é bastante revelador da debilidade e grave situação financeira actual.

É incrivel como o actual governo e oposição continuam assobiar para o lado.... :shock:
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por Nyk » 24/2/2010 13:09

Portugal paga juro de 3,5% na emissão de mil milhões em obrigações
O Instituto de Gestão do Crédito colocou esta manhã uma emissão de mil milhões de euros em obrigações do tesouro a cinco anos. Os títulos irão pagar um juro de 3,498%, bem acima dos 2,759% da emissão similar realizada em Novembro. A procura quase duplicou a oferta.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Pedro Romano
promano@negocios.pt


O Instituto de Gestão do Crédito colocou esta manhã uma emissão de mil milhões de euros em obrigações do tesouro a cinco anos. Os títulos irão pagar um juro de 3,498%, bem acima dos 2,759% da emissão similar realizada em Novembro. A procura quase duplicou a oferta.

De acordo com a agência Reuters, as OT foram colocadas com uma “yield” média de 3,498%. Na emissão com a mesma maturidade e dimensão, realizada em Novembro do ano passado, Portugal pagou um juro de 2,759%.

A procura atingiu 1,8 mil milhões de euros, quase duplicando a oferta de mil milhões, que assim foi toda colocada.

A diferença de quase 75 pontos base reflecte o aumento da pressão dos investidores sobre a dívida portuguesa e a situação das contas pública nacionais, penalizadas pela crise na Grécia e preocupações crescentes sobre a capacidade dos países periféricos europeus cumprirem o pagamento da dívida.

Esta é a segunda emissão de obrigações em duas semanas, um "timing" que procura aproveitar uma relativa maior acalmia nos mercados, decorrente da decisão da UE de ajudar a Grécia e de algum trabalho de explicação aos investidores sobre a efectiva situação económica e financeira nacional.

De acordo com o noticiado hoje pelo Negócios, Alberto Soares (na foto), presidente do IGCP, e os responsáveis pelo financiamento dos seis principais bancos a operar em Portugal estão hoje em Londres numa operação de charme junto de cerca de 350 investidores institucionais que participam no "Eurobond Investors Congress", organizado pela Euromoney.

A emissão de hoje é a terceira de 2010, depois da colocação de 3.000 milhões numa nova obrigação a dez anos a 10 de Fevereiro. A primeira ida ao mercado, em Janeiro, terminou sem que o IGCP conseguisse colocar o total do volume pretendido de bilhetes do Tesouro, devido à relutância dos investidores em comprar os títulos ao juro que o Estado estava disposto a pagar.

Ao Negócios, Alberto Soares reconheceu ontem que a situação no mercado "é exigente" e que, por isso, é necessário "estar atento às janelas de oportunidade que se abram no mercado". Foi o que diz ter acontecido com sucesso há duas semanas, onde garante que o IGCP conseguiu tirar vantagem "de alguma maior estabilidade no mercado" e é isso que espera que aconteça hoje.

PEC consensual é urgente, e Maio é o mês mais crítico

No que diz respeito a Portugal, o maior receio, de acordo com uma análise recente do Morgan Stanley, é de que algum problema de liquidez pontual leve o País a falhar os pagamentos num momento específico. Isto porque o banco de investimento considera que do ponto de vista estrutural os riscos de incumprimento são reduzidos.

Nesse sentido, o mês mais crítico será Maio, altura em que Portugal terá de se refinanciar em 4 mil milhões de dólares para pagar juros e obrigações que maturam, isto numa altura em que também outros países estarão no mercado.

Para ajudar a aliviar a pressão, será central o plano de consolidação orçamental a médio prazo que o Governo incluirá no Programa de Estabilidade e Crescimento. Além de medidas ambiciosas e credíveis, o ideal será que o plano mereça consenso social e político que permita trazer o défice para 3%, diz Alberto Soares: "Naturalmente, os mercados procurarão identificar no PEC medidas de médio prazo que sejam capazes de suportar uma estratégia de redução do défice para o nível de 3%, até 2013".
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por Nyk » 24/2/2010 12:05

Fábricas portuguesas sofrem tombo acentuado nas encomendas
Após a ligeira melhoria observada na primeira metade do ano, as novas encomendas à indústria portuguesa regressaram às quedas e fecharam 2009 com um tombo acentuado, contrariando a tendência europeia de recuperação.

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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt


Após a ligeira melhoria observada na primeira metade do ano, as novas encomendas à indústria portuguesa regressaram às quedas e fecharam 2009 com um tombo acentuado, contrariando a tendência europeia de recuperação.

Segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, em Dezembro as novas encomendas dirigidas às fábricas portuguesas caíram 4,4% face ao mês anterior e 15,6% por comparação com Dezembro de 2008, ampliando as perdas que já se haviam observado em Novembro. Nesse mês, as novas encomendas encolheram 1,9% em termos mensais e 11,8% em termos homólogos.

A persistência de uma tendência de contracção das carteiras de encomendas não é caso isolado em Portugal, mas o país está na linha da frente das perdas, liderada pela Irlanda. A média europeia manteve-se em terreno positivo. Na Zona Euro, as novas encomendas registaram uma subida mensal de 0,8% em Dezembro (bem menos que a de 2,7% observada em Novembro), e uma progressão homóloga de 9,5%, que compara com o recuo de 0,6% de Novembro.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 22/2/2010 22:21

segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2010 | 20:51 Imprimir Enviar por Email

Défice do Estado agrava-se em 188 M€ e receitas IVA aumentam


O Ministério das Finanças anunciou hoje que o défice do subsetor Estado foi de 759 milhões de euros em janeiro deste ano, um acréscimo de 188,2 milhões de euros relativamente ao mês homólogo do ano anterior.

Este valor é consequência de uma queda das receitas fiscais e o aumento da despesa, com a exceção do IVA que obteve um comportamento positivo no primeiro mês do ano.


As receitas com o IVA obtiveram uma variação positiva de 3,6 por cento relativamente a janeiro de 2009, passando dos 871,6 milhões para os 903 milhões de euros no primeiro mês do ano.
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por Nyk » 17/2/2010 20:55

KGA é a escolhida por Sócrates para melhorar imagem de Portugal

O Governo quer melhorar a imagem do país nos mercados internacionais.


A consultora KGA deverá ser a empresa escolhida pelo Governo para tentar resfriar a preocupação dos investidores estrangeiros para com as contas públicas nacionais.

A informação é avançada pela 'Briefing', segundo a qual a Kreab Gavin Anderson (KGA) é a consultora de comunicação escolhida pelo governo português. O objectivo é acalmar os media internacionais e melhorar a imagem de Portugal no estrangeiro, intervindo também junto dos analistas financeiros.

A KGA tem apenas um ano de existência com a actual constituição, um resultado da fusão da Kreab com a Gavin Anderson. As duas consultoras juntaram-se no ano passado para resistir à crise internacional.

De acordo com a Briefing, a A KGA conta com 350 consultores de 40 nacionalidades, presentes em 25 países. É especialista em Comunicação Financeira e Public Affairs.
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por Nyk » 17/2/2010 12:57

Portugal paga 1,173% para emitir mil milhões de euros de dívida pública
A República portuguesa leiloou mil milhões de euros em dívida pública a um ano, com a procura a ultrapassar o montante da dívida emitida pelo Estado.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


A República portuguesa leiloou mil milhões de euros em dívida pública a um ano, com a procura a ultrapassar o montante da dívida emitida pelo Estado.

A taxa de juro desta emissão é de 1,173%, numa emissão de obrigações a 12 meses, que registou uma procura 2,2 vezes superior à oferta.

A dívida foi leiloada hoje pelo IGCP- Instituo de Gestão de Crédito. A sua maturidade dar-se-á a 18 de Fevereiro de 2011, segundo a Blomberg.
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por Nyk » 16/2/2010 11:00

Desemprego em Portugal terá chegado aos 10% no quarto trimestre
A taxa de desemprego deverá ter chegado aos 10% no quarto trimestre de 2009, com os analistas contactados pela agência Lusa a esperarem uma nova degradação do mercado laboral na primeira metade de 2010.

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Lusa


A taxa de desemprego deverá ter chegado aos 10% no quarto trimestre de 2009, com os analistas contactados pela agência Lusa a esperarem uma nova degradação do mercado laboral na primeira metade de 2010.

Os números do desemprego para o 4º trimestre são conhecidos na quarta-feira, com o Instituto Nacional de Estatística (INE) a divulgar as estatísticas do emprego para Portugal.

Paula Carvalho, economista do BPI acredita que a taxa de desemprego terá chegado aos 10 por cento nos três últimos meses do ano, estimando que a média para o conjunto do ano se tenha fixado nos 9,4%.

O BPI acredita que o desemprego vai continuar a aumentar e que o ponto mais elevado aconteça "na viragem do primeiro para o segundo trimestre" de 2010.

De acordo com Paula Carvalho, nos últimos seis meses do ano é expectável uma "ligeira recuperação" do mercado laboral, mas o desemprego permanecerá elevado, "uma vez que a economia não será capaz de gerar ainda postos de trabalho".

O sector da construção continuará, na opinião da economista, a ser o mais penalizado, mas também todas as actividades, onde o desemprego é mais precário, nomeadamente nos ramos da restauração, serviços ou indústrias tradicionais.

Para Rui Serra, economista-chefe do Montepio Geral, a taxa de desemprego entre Outubro e Dezembro deverá situar-se nos 10,4%, uma subida de 0,6% face ao trimestre anterior e de 2,6 pontos percentuais face ao período homólogo.

Em termos médios anuais, a taxa de desemprego deverá ter sido de 9,55%, um valor que compara com os 7,6% verificados em 2008.

Assim sendo, para Rui Serra, o desemprego não deverá começar a descer antes do final do corrente ano, mas os valores tenderão a ser inferiores aos que foram registados durante o ano passado.

O Governo estimou, na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2010 que a taxa de desemprego no conjunto de 2009 se tenha fixado nos 9,5% e que chegue aos 9,8% este ano.

No 4.º trimestre de 2008 (período homólogo), a taxa de desemprego situou-se nos 7,8 por cento e no terceiro deste ano fixou-se nos 9,8%.

Dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) dos últimos meses de 2009 revelaram uma aceleração no número de pessoas à procura de emprego.
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por Nyk » 14/2/2010 10:12

Exportações portuguesas duplicaram em 2009, mas balança comercial continua desfavorável a Portugal


De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as importações portuguesas com origem na Líbia sofreram um decréscimo de 659 milhões de euros, entre 2008 e 2009, passando dos 991 para os 332 milhões de euros.

No mesmo período, o valor das exportações para o mercado líbio mais do que duplicou, passando de 17 para 35 milhões de euros.
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Não poderia estar mais de acordo. É o país que temos :(

por poseidon635 » 12/2/2010 13:56

Fernando Braga de Matos
Bancarrota moral
Publicado 12 Fevereiro 2010 em

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=409975

"
...
Pergunto-me se muito não tem a ver com esses "post-moderninhos", de cabeça vazia ou tóxicos na mão, que, curiosamente, se encontram em lugares de influência e até predominância, com as revoluções sociais absurdas, ideias "futuristas" sem suporte empírico mínimo, com esses legisladores que evitam o erros ortográfico (graças ao "Word"), mas não o de sintaxe, e fazem jorrar reformas, leis confusas e contraditórias, sem sedimentação ou ajustamento social. Estes gajos (2) que fazem leis de divórcio-repúdio, desprotegendo as mulheres e inundando os tribunais de família de questões que têm por fundamento a própria idiotia legislativa; que legislam a favor do aborto subsidiado pelos contribuintes, mas não se lembram de medidas a favor das famílias, num País em acelerado processo de envelhecimento; que impõem a união de facto e o seu acervo de deveres a quem queira viver sem compromissos; que atiram com pão, mas não com circo, aos nascituros, felizes utentes de uma conta de 400 euros a receber aos 18 anos, quando a sua quota da dívida pública acumulada será muitíssimo superior; que fazem leis penais à medida dos sócios, as quais têm de ser rapidamente revogadas, senão a ordem pública, um dia, passará a depender da auto-defesa; ou que descortinam uma lei admitindo o casamento homossexual, invocando um direito constitucional, mas que imediatamente a fabricam incluindo uma manifesta inconstitucionalidade, num joguinho para deixar entrar pelo sótão o que parecia (para os parolos) impedido pela porta: a adopção. Não passam de gente de ejaculação precoce, num frenesim de parecer que chegaram ao fim, em auto-presumido sucesso.
..."
 
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por Nyk » 12/2/2010 7:54

"Os portugueses estão muito inseguros. Sentimos que há fome em Portugal"
"Fome" num "país triste e inseguro quanto ao futuro", em que os "portugueses estão muito preocupados", com a manutenção do emprego e com a reforma. O diagnóstico ontem feito por Pedro Soares dos Santos, administrador da Jerónimo Martins, é baseado nos estudos em que o grupo "gasta milhares de euros" e nos indicadores que obtém das suas 357 unidades de retalho (Pingo Doce e Feira Nova), em Portugal Continental e na Madeira.

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Isabel Aveiro
ia@negocios.pt


"Fome" num "país triste e inseguro quanto ao futuro", em que os "portugueses estão muito preocupados", com a manutenção do emprego e com a reforma. O diagnóstico ontem feito por Pedro Soares dos Santos, administrador da Jerónimo Martins, é baseado nos estudos em que o grupo "gasta milhares de euros" e nos indicadores que obtém das suas 357 unidades de retalho (Pingo Doce e Feira Nova), em Portugal Continental e na Madeira.

O gestor dá notas precisas: desengane-se quem pensa que é o interior do País que está pior. É no litoral Norte que se sentem as principais dificuldades, no "eixo Caminha-Gaia, arredores do Porto e em Vila da Feira" - onde se concentra uma grande parte do parque industrial do País. A Sul, adianta, "na zona de Setúbal, estão outra vez sob pressão", a que não será alheia a situação do sector da construção e componentes automóveis.
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por pedrom » 12/2/2010 5:45

Nyk Escreveu:Sócrates diz ao New York Times que resolve défice em 3 anos
«Não precisamos de nada de Bruxelas», disse o primeiro-ministro numa entrevista em destaque no site internacional do New York Times em que tentou mais uma vez afastar Portugal do caso grego: «Vamos resolver o défice em três anos»


Num artigo que merece o destaque principal no site do New York Times, um governante português volta a falar à imprensa internacional para acalmar os investidores, depois das entrevistas de Teixeira dos Santos à CNN, BBC e Al Jazeera.

«Vamos completar o trabalho em três anos», declarou José Sócrates ao diário norte-americano, referindo-se ao objectivo de reduzir o défice de 9,3% para menos de 3% até 2013.

«É uma tarefa difícil, claro, mas estou preparado para a fazer», disse o primeiro-ministro português, que negou mais uma vez qualquer paralelo entre a crise orçamental do país e a emergência grega.

«Não precisamos de nada de Bruxelas», sublinhou.

Um défice, disse Sócrates, é algo «muito normal». «Todos os países desenvolvidos têm problemas com os seus défices», declarou o primeiro-ministro.

Sócrates declarou ainda ser «uma ideia pré-concebida» a imagem de Portugal como uma economia atrasada em relação aos parceiros europeus e sublinhou que o país realizou reformas estruturais «muito sérias» nos últimos anos.

SOL



3 anos desde que nenhum deles seja ano de eleições!!!!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Mcmad » 12/2/2010 3:31

Nyk Escreveu:Sócrates diz ao New York Times que resolve défice em 3 anos
«Não precisamos de nada de Bruxelas», disse o primeiro-ministro numa entrevista em destaque no site internacional do New York Times em que tentou mais uma vez afastar Portugal do caso grego: «Vamos resolver o défice em três anos»


Num artigo que merece o destaque principal no site do New York Times, um governante português volta a falar à imprensa internacional para acalmar os investidores, depois das entrevistas de Teixeira dos Santos à CNN, BBC e Al Jazeera.

«Vamos completar o trabalho em três anos», declarou José Sócrates ao diário norte-americano, referindo-se ao objectivo de reduzir o défice de 9,3% para menos de 3% até 2013.

«É uma tarefa difícil, claro, mas estou preparado para a fazer», disse o primeiro-ministro português, que negou mais uma vez qualquer paralelo entre a crise orçamental do país e a emergência grega.

«Não precisamos de nada de Bruxelas», sublinhou.

Um défice, disse Sócrates, é algo «muito normal». «Todos os países desenvolvidos têm problemas com os seus défices», declarou o primeiro-ministro.

Sócrates declarou ainda ser «uma ideia pré-concebida» a imagem de Portugal como uma economia atrasada em relação aos parceiros europeus e sublinhou que o país realizou reformas estruturais «muito sérias» nos últimos anos.

SOL


O Socrates não vai fazer nada! Ele ainda nem sequer compreendeu a natureza da crise presente, para além que a sua imagem está completamente apagada..
 
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por Nyk » 11/2/2010 22:56

Sócrates diz ao New York Times que resolve défice em 3 anos
«Não precisamos de nada de Bruxelas», disse o primeiro-ministro numa entrevista em destaque no site internacional do New York Times em que tentou mais uma vez afastar Portugal do caso grego: «Vamos resolver o défice em três anos»


Num artigo que merece o destaque principal no site do New York Times, um governante português volta a falar à imprensa internacional para acalmar os investidores, depois das entrevistas de Teixeira dos Santos à CNN, BBC e Al Jazeera.

«Vamos completar o trabalho em três anos», declarou José Sócrates ao diário norte-americano, referindo-se ao objectivo de reduzir o défice de 9,3% para menos de 3% até 2013.

«É uma tarefa difícil, claro, mas estou preparado para a fazer», disse o primeiro-ministro português, que negou mais uma vez qualquer paralelo entre a crise orçamental do país e a emergência grega.

«Não precisamos de nada de Bruxelas», sublinhou.

Um défice, disse Sócrates, é algo «muito normal». «Todos os países desenvolvidos têm problemas com os seus défices», declarou o primeiro-ministro.

Sócrates declarou ainda ser «uma ideia pré-concebida» a imagem de Portugal como uma economia atrasada em relação aos parceiros europeus e sublinhou que o país realizou reformas estruturais «muito sérias» nos últimos anos.

SOL
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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