"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[lunas99]

é um verdadeiro exemplo que todos nós numa determinda fase da nossa vida iremos ter a noção que demos muito mais valor ao dinheiro que ele merece
Aqui vai outro gesto que irá fazer muita gente carenciada sorrir



Milionário desfaz-se da fortuna que o faz infeliz
12h55m
Augusto Correia

Um milionário austríaco assegura que o dinheiro não traz felicidade e está a desfazer-se da fortuna. Fez rifas, a 99 euros, de uma casa nos Alpes e pretende mudar-se para uma cabana de madeira.

A ideia de que o dinheiro não dá felicidade há muito que se enraizou nas sociedades mundiais, especialmente entre aqueles que vêem no chavão um conforto espiritual face às maleitas na carteira. Mas para o quase ex-milinoário austríaco Karl Rabeder, os milhões são um entrave a uma vida feliz .

foto http://luxusvillatirol.at/?lang=en
Milionário desfaz-se da fortuna que o faz infeliz
Um aspecto do "Jardim das Rosas" na casa que está a ser rifada


Aos 47 anos, Karl Rabeder, um rico homem de negócios austríaco, decidiu livrar-se do peso da fortuna pessoal, avaliada em quase quatro milhões de euros, para dar livre curso a uma vida mais térrea e desprendida. "A minha ideia é ficar sem nada, absolutamente nada", disse.

Uma casa na Provença francesa está à venda por cerca de 700 mil euros. Já despachou o presidencial Audi A8, avaliado em cerca de 50 mil euros, e muitos outros ricos bens pessoais. O luxuoso ?chalet? nos Alpes, com 321 metros de área habitável numa propriedade de 2711 metros quadrados pode ser adquirido por 99 euros - o valor de cada uma das 20 mil rifas que Rabeder criou para leiloar a moradia alpina.

"O dinheiro é contraproducente, impede a felicidade de fluir", disse Karl Radber, em declarações ao tablóide britânico "The Daily Telegraph". Desapossado de todos os luxos que conquistou ao longo de uma vida de trabalho, basta-lhe o amor, da mulher, e uma cabana de madeira nos Alpes para seguir com a vida.

"Venho de uma família em que as regras eram trabalhar duro para arrecadar o mais possível", contou. Um modo de vida que seguiu durante muitos anos, mas que, gradualmente, o foi consumindo por dentro. "Durante muitos anos não fui suficientemente corajoso para fugir das armadilhas de uma existência confortável", acrescentou Rabeder, Karl de primeiro nome, como o do pai do comunismo, Marx de apelido.

O momento de charneira na vida de Rabeder aconteceu, paradoxalmente, numa luxuosa viagem às paradisíacas ilhas do Hawai, na companhia da mulher. "Nessas três semanas, gastámos todo o dinheiro que quisemos. Mas, em todo o tempo tivemos a sensação de que não conhecemos uma única pessoa real – eram todos actores", disse. "Os empregados faziam o papel de serem simpáticos e os outros hóspedes o papel de serem importantes, mas ninguém era real", acrescentou.

"Foi o maior choque da minha vida, quando me apercebi quão horrível, sem alma e vazia era o estilo de vida cinco estrelas", disse Rabeder. Foi o início de uma epifania a dois tempos, a duas realidades. Depois do choque no paraíso, a ligação à terra, em viagens a África e América do Sul. "Senti que há uma relação entre a nossa riqueza e a pobreza deles", acrescentou.

Determinado a fazer o pouco que uma só pessoas pode fazer no meio de seis mil milhões de humanos, Karl Rabeder vai destinar o resultado das vendas a obras de caridade na América do Centro e do Sul. O dinheiro vai apoiar soluções de microcrédito, em países como El Salvador, Honduras, Bolívia, Peru, Argentina e Chile.

[fnabais.ferro]

Obrigado pela partilha. São momentos como esses que nos marcam para o resto da vida.

Abraço,

[majomo]

Essa fase janela... deve ser dos momentos mais terríveis que se pode passar.

Felizmente, o resultado foi negativo.

[EuroVerde]

A vida prega-nos muitas partidas e qualquer um de nós (bem ou mal informado) está sujeito a contrair certas doenças se adoptar determinado comportamento.
É por isso que continuo a achar que as profissões de médico e enfermeiro que lidam com o risco são tão especiais.

No que me toca, agradeço-lhe a si como médico a partilha desse testemunho e só me resta desejar as maiores felicidades destas pequenas grandes situações.

[Ulisses Pereira]

Tudo o resto são números.

Um abraço e parabéns por um relato que, sem nada ter a ver com Bolsa, faz todo o sentido aqui.

Ulisses

[vasco]

Obrigado pela partilha.
São momentos como este que nos mostram como "isto" dos mercados cairem é relativo.

Como diria a minha namorada: "Stress? Stress é ter 4 incubadoras com os alarmes a apitar e só termos 2 mãos".

Um abraço
Vasco

[Mariachi]

Boa noite,

Amigo um Curioso, acredito que esse episódio o vai seguir para o resto da vida, como um dos dias que mais prazer lhe deu em ser médico!
Mas mais que ser médico, revelou ser um excelente ser humano e partilhar toda essa emoção de dar a notícia que o seu paciente tem a vida toda pela frente, onde pode ser feliz e fazer os outros felizes!

Um abraço e continue sempre assim, pois pessoas com o caracter e a humildade que demonstrou são cada vez menos...

[Jaba_Hut]

Do seu relato, para todos os que o leem, transborda um pouco da felicidade do seu pacientee e da sua, penso eu ....
bem haja por partilhar

Jaba_Hut

[bC10]

É preciso aproveitar a vida em cada dia pois nunca sabemos o que nos vai acontecer

[Um curioso...]

Como muitos de vós sabem, exerço Medicina Geral e Familiar na periferia de Lisboa, há cerca de 30 anos (na Bolsa só por aqui ando há 24...).

Na passada semana, com os Mercados a mergulharem a pique e inseguro para "shortar", continuei como sempre a minha rotina de trabalho.
Bata branca, a substituir as vestes negras dos padres que vão rareando, quer em número, quer em seguidores.
Sucederam-se as caras habituais, que no meio de mil e um queixumes, procuram o apoio de quem está ali para os ouvir.
No final da consulta da manhã, quando o estômago já exigia algum conforto, um jovem de ar triste e tímido, insinuou-se pela porta entreabeta, pedindo-me 5 minutos.
Não me recordava dele. Tinha-o visto em criança e como é hábito nos adolescentes, a necessidade de Médico é escassa.
Apesar do acanhamento, não rodeou a conversa.
Estava com SIDA...
Contou-me que a namorada estava internada, bastante mal e o teste tinha dado positivo.
Não tinha qualquer sintomtologia e uma observação rápida também não revelou alterações.
Disse-lhe que podia ir fazer as análises nesse dia, que não era necessário estar em jejum e que na 2ª Feira (hoje), já teria os resultados.
Expliquei-lhe que hoje em dia, já há grandes possibilidades não de cura, mas de controle da doença tornando-a quase como uma maleita crónica como tantas outras.
Hoje à hora marcada, lá estava ele. Mais abatido, mais triste, mais derrotado.
Confessou-me que não tinha resistido e que tinha aberto as análises.
Tirei as folhas dos resultados do envelope já aberto e li os resultados.
Um arrepio de felicidade, estava tudo negativo.
-Estás de pararabéns, está tudo bem. O período de janela (espaço de tempo em que a análise pode dar um falso negativo), já passou e não contraíste o vírus!
-Mas eu li as análises e estou positivo para os 2 vírus (HIV l e HIV 2), retorquiu-me ele com os olhos muito abertos.
Abri novamente as análises, não fossem os óculos me terem pregado uma valente partida.
E de repente fez-se-me luz!!!
Um dos items dizia:
HIV1+HIV2+outros serotipos e só muito mais à frente as palavras mágicas: não reactivo.
Aqueles sinais +, de adição tnham sido interpretados como positividade do vírus.
Nunca me tinha sabido tão bem dar uma explicação e nunca tinha visto um sorriso tão grande na minha vida.
-Vai ao Hospital, a tua namorada precisa de ti.

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As Bolsas sobem e descem, mas o que importa é sentir o sorriso da vida.

Boa noite a todos.