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Caldeirão da Bolsa

Portugal - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 11/2/2010 11:28

Obrigações
Risco da dívida portuguesa continua em queda livre
Mafalda Aguilar
11/02/10


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A Moody's disse ontem que Portugal não é comparável à Grécia.
Collapse Comunidade
Partilhe: A percepção de risco da parte dos investidores em relação à dívida portuguesa continua em queda, depois da agência Moody's ter ontem reafirmado que a situação de Portugal não é igual à da Grécia.

Os investidores continuam a dar tréguas ao mercado de dívida portuguesa. É que o custo de subscrever um seguro para fazer face ao eventual incumprimento do Estado português está hoje a recuar para 178 pontos, contra os 190 pontos registados ontem. Os 'credit default swaps' (CDS) sobre obrigações a cinco anos continuam, contudo, muito acima dos 86 pontos registados no início do ano.

A desciada dos CDS portugueses surge num dia em que vários líderes europeus preparam, na cimeira informal em Bruxelas, uma declaração de princípio com vista a segurar a Grécia, caso uma situação de incumprimento se confirme. A ideia é "dar garantias aos mercados", mas ontem, no final de um encontro de ministros de finanças da zona euro, parecia afastado o anúncio de um plano de auxílio financeiro detalhado.

Também o 'spread', o prémio que os investidores exigem para comprarem dívida pública portuguesa em vez das bunds alemãs, recua para 125,9 pontos.
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por mais_um » 11/2/2010 11:04

Seixas da Costa
"Portugal sempre cumpriu as suas obrigações"
Económico com Lusa
11/02/10 07:05


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O embaixador de Portugal em Paris denuncia hoje, numa coluna da imprensa francesa, as "ideias feitas" das agências de notação e sublinhou que Lisboa "cumpriu sempre as suas obrigações externas".

"Portugal cumpriu sempre, sem excepção, as suas obrigações externas. É lamentável que isso não seja realçado", escreve Francisco Seixas da Costa na edição de hoje do jornal La Tribune.

O diplomata insurge-se contra "as ideias feitas sobre o Sul", que "não datam de ontem". Seixas da Costa recorda "as teses catastróficas que foram avançadas na altura da adesão de Portugal às instituições europeias".

"Portugal não teme ser julgado pelos seus desempenhos, que aceita ver comparados com os dos seus parceiros europeus", diz o diplomata.

"Eu diria mesmo que nós merecemos que isso seja feito. O que recusamos é que as ideias recebidas sejam usadas como critério técnico", frisa Francisco Seixas da Costa.

"Na hora da crise financeira, as ideias feitas contra a Europa do Sul ganham novo vigor", diz o diplomata português, que salienta que Portugal "realizou reformas estruturais que alguns dos parceiros europeus vão agora encetar".

A meio da consolidação financeira, Portugal foi surpreendido pela crise mundial, realça Seixas da Costa, recordando que a retracção da economia portuguesa foi de apenas 2,6 por cento e que "a taxa de desemprego situou-se na média da mesma zona" europeia.
Francisco Seixas da Costa recorda também que, num cenário adverso de "crescimento económico reduzido", Portugal conseguiu reduzir o défice de 6,1 para 2,6% do PIB de 2005 a 2007.

"Quantos países se podem orgulhar do mesmo?", questiona o embaixador de Portugal em Paris, avançando também o objectivo de redução do défice em 2010, e a contenção até 2013 abaixo dos 3% impostos pela União Europeia.

"É surpreendente ver este percurso de determinação e de transparência colocado à margem pelos responsáveis das agências de notação, que parecem determinados a colocar todo o 'Sul' da zona euro no mesmo saco", escreve Seixas da Costa.

"O Governo português encetou profundas reformas estruturais destinadas a reforçar a sustentabilidade deste saneamento financeiro", nota também o embaixador, exemplificando com a reforma da segurança social, "que é hoje uma referência internacional".

"Portugal soube provar, não obstante as fragilidades de um tecido económico herdado de uma longa periferização, ser um país responsável, capaz de fazer 'saltos no tempo', como mostram claramente o seu panorama social e as suas infraestruturas", escreve
Seixas da Costa.

"Comparar o Portugal dos anos 70 com o país de hoje deveria ser o ponto de partida de todas as análises prospetivas de observadores responsáveis", adianta o diplomata no artigo da Tribune.

"Não é tanto uma questão de justiça quanto é de rigor", acrescenta o embaixador português. "É sob o efeito desta manifesta irresponsabilidade que os mercados, na semana passada, se agitaram com efeitos negativos sobre os 'spreads' que afectam a dívida pública portuguesa", conclui Francisco Seixas da Costa

http://economico.sapo.pt/noticias/portu ... 81371.html
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por Nyk » 10/2/2010 20:21

Berlusconi diz que Portugal está mais frágil do que Itália
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disse que as economias de Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha estão a ter um desempenho "muito pior" do que o de Itália.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disse que as economias de Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha estão a ter um desempenho "muito pior" do que a de Itália.

“Os mercados deram-nos a sua confiança e estamos a ser vistos de forma positiva pela comunidade internacional”, afirmou Berlusconi hoje em Roma, citado pela Bloomberg. “Os quatro países em apuros estão muito, muito pior”, acrescentou.

“Uma importante conclusão a que chegámos é que Itália está numa classe muito própria, graças às suas elevadas poupanças privadas e à prudente gestão orçamental durante a recessão”, afirmou por sua vez um economista do banco italiano Unicredit, Marco Valli, numa nota de “research” citada pela Bloomberg.

O acrónimo PIGS começou a ser usado por alguns jornalistas em 2008, representando quatro países que estavam em dificuldades: Portugal, Itália, Grécia e Espanha. Quando o “Financial Times” o usou, em Setembro desse ano, motivou protestos declarados por parte de um grupo de empresários espanhóis e pelo então ministro português da Economia, Manuel Pinho.

Mais tarde, passou a PIIGS, quando foi introduzida a Irlanda. E há já quem se refira aos PIIGGS, sendo que o segundo ‘G’ é para ‘Great Britain’ (Grã-Bretanha). Para evitar confusões, há quem tenha optado pelo acrónimo mais simples (PIGS), mas incluindo Itália e Irlanda.
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por Nyk » 10/2/2010 20:03

Défice português nos grandes jornais norte-americanos
Raramente mencionado nos "media" norte-americanos, Portugal está subitamente a ocupar espaço nos grandes jornais norte-americanos.

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Lusa


Raramente mencionado nos "media" norte-americanos, Portugal está subitamente a ocupar espaço nos grandes jornais norte-americanos.

Mas se, nas raras vezes que Portugal é mencionado, versa geralmente reportagens sobre turismo, vinhos ou culinária, desta vez o país surge como exemplo da "doença mediterrânea" que na semana passada lançou pânico nas bolsas e nos mercados cambiais causando uma súbita subida do valor do dólar em detrimento do euro.

O influente New York Times enviou mesmo uma das suas repórteres a Lisboa de onde escreveu uma reportagem hoje publicada no jornal sob o título "A Europa observa enquanto a economia de Portugal luta em dificuldades".

Rachel Donadio entrevistou o primeiro ministro José Sócrates que lhe garantiu que Portugal irá resolver a questão do défice orçamental "em três anos" , algo que, acrescentou a correspondente, "os mercados e observadores não estão tão certos" de ser possível.

"Sócrates, um homem que se veste elegantemente com uma face aberta e expressiva e que sublinha os seus pontos de vista com gestos teatrais, pareceu ao mesmo tempo profundamente preocupado com a gravidade dos problemas do seu país mas misteriosamente rejeitando as estatísticas da União Europeia," escreveu Donadio.

"Sócrates rejeitou a noção de que Portugal está atrasado em relação à produtividade e proficiência laboral dos seus parceiros na União Europeia," afirma o jornal, que cita Sócrates como tendo dito que Portugal "não precisa de nada de Bruxelas".

No fim de semana Portugal já tinha estado também na primeira página do Washington Post numa notícia sobre a situação financeira de Portugal, Espanha e Grécia, afirmando que os investidores não parecem acreditar" nas garantias dadas por estes países de que vão resolver a sua situação financeira".

O jornal afirma que Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha são agora conhecidos como os PIGS (porcos) da Europa, sendo a palavra formadas pelas iniciais em inglês desses países (Portugal, Ireland, Greece, Spain.

O Washington Post sublinhou que a situação política em Portugal é vista por muitos como estando a reduzir a margem de manobra do governo de José Sócrates.

"Entidades oficiais portuguesas prometeram cortar os gastos. Contudo legisladores da oposição fizeram aprovar uma controversa lei com dezenas de milhões de euros para as ilhas dos Açores e Madeira algo que o ministro das Finanças do país descreveu abertamente como podendo ter 'consequências graves' para as contas públicas de Portugal", escreveu o repórter Anthony Faiola para quem a crise "tem alguns paralelos com as crises das dívidas que atingiram a América Latina e a Ásia no passado".

Sebastian Mallaby, do Centro de Estudos Geoeconómicos no influente Conselho de Relações Externas, um centro de estudos sediado em Nova Iorque, disse que as crises em Portugal, Grécia e Espanha podem significar que "se chegou a um ponto em que os governos já usaram todas as suas munições" para tentar estimular as economias e a fraqueza resultante disso é "uma nova instabilidade para o sistema".

Para Mallaby é isso "que estamos a testemunhar na Europa" com a situação na Grécia "e em certa medida em Portugal logo a seguir à Grécia".

Numa altura em que a recuperação económica na Europa é "anémica" quando comparada com a Ásia e Estados Unidos, a Europa faz face ao problema adicional que "os mercados estão a forçar uma consolidação fiscal - a retirada de gastos de estímulo", disse Mallaby em declarações ao próprio "site" do Conselho de Relações Externas.

Mallaby afirmou ainda que a Europa "não tem escolha" sobre reduções orçamentais que vão ter que ser feitas em Portugal Espanha, Grécia e Irlanda e isso vai reduzir o crescimento económico na Europa com consequências para toda a economia mundial.
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por Nyk » 10/2/2010 19:30

Norte-americana Solar Power entra em Portugal
A empresa norte-americana Solar Power, da Califórnia, irá em breve colocar em Portugal a sua linha de soluções de energia solar para clientes domésticos e empresariais, fruto de um acordo com a espanhola Annerher, de Barcelona.

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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt


A empresa norte-americana Solar Power, da Califórnia, irá em breve colocar em Portugal a sua linha de soluções de energia solar para clientes domésticos e empresariais, fruto de um acordo com a espanhola Annerher, de Barcelona.

A Solar Power, empresa fundada em 2005 e que tem apostado na gama de soluções Yes! Solar Power, firmou com a Annerher um acordo para que esta última seja a sua representante para a Península Ibérica.

A Annerher começará a disponibilizar os produtos da Solar Power na rede de revendedores que já tem, mas o objectivo do acordo agora anunciado é reforçar o número de pontos de venda.

"A Annerher tem uma rede de distribuição para os nossos produtos robusta e em crescimento. Mas mais importante é que as tarifas subsidiadas nos mercados espanhol e português oferecem oportunidades de crescimento significativas nos segmentos residencial e de pequenos negócios para ambas as empresas", comentou o responsável de desenvolvimento de negócios da Solar Power, Bradley Ferrell, em comunicado.

A empresa espanhola que irá trazer os produtos da Solar Power para o mercado ibérico já instalou desde 2004 mais de 73 megawatts (MW) de potência fotovoltaica.

Em Portugal existem já dezenas de marcas de equipamentos de energia solar para os consumidores residenciais e cerca de várias centenas de empresas de instalação. O portal "Renováveis na Hora" contabiliza como equipamentos licenciados para instalações de microprodução 25 marcas diferentes, desde a SMA Solar Techonology à Siemens, passando pela Schneider Electric, Mastervolt e Conergy, entre outras.
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por Nyk » 10/2/2010 19:27

Depois da Moody"s, agora é o Unicredit que diz
Portugal, Grécia e Espanha não são mesmo iguais
Portugal, Grécia e Espanha partilham uma dor comum, a do elevado endividamento. Mas isso não os torna iguais, sublinham os analistas do banco italiano Unicredit, à semelhança do que já foi hoje referido pela Moody s.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


Portugal, Grécia e Espanha partilham uma dor comum, a do elevado endividamento. Mas isso não os torna iguais, sublinham os analistas do banco italiano Unicredit, à semelhança do que já foi hoje referido pela Moody’s.

Citados pelo “The Wall Street Journal”, os analistas do Unicredit salientam que o governo grego tem duas obrigações da dívida a expirar em breve: uma de 8,2 mil milhões de euros a vencer a 20 de Abril e outra de 8 mil milhões de euros que expira a 19 de Maio.

As autoridades gregas disseram que dispõem de dinheiro suficiente para honrar os pagamentos ainda durante o mês de Abril, tendo angariado recentemente 8 mil milhões de euros no mercado obrigacionista, refere o mesmo jornal.

Após Maio, a Grécia só tem mais cerca de mil milhões de euros de pagamentos a realizar no âmbito da dívida que vence este ano, realçou o Unicredit. No entanto, tem cerca de 31 mil milhões de euros de défice orçamental de 2010 para financiar e é aqui que poderá estar o verdadeiro problema, advertem os analistas do banco italiano.

Portugal: 6 mil milhões de dívida para pagar este ano

A análise do Unicredit debruçou-se também sobre Portugal, destacando que o país tem um único pagamento a vencer este ano: 6 mil milhões de euros em Maio. Além disso, os analistas salientam que o défice orçamental que Portugal precisa de financiar ascende a cerca de 15 mil milhões de euros.

Por último, o Unicredit analisa Espanha, sublinhando os perto de 17 mil milhões de euros de dívida a ser paga em Julho e os 94 mil milhões de euros de défice orçamental deste ano que tem de ser financiado.

“O que tudo isto revela é que, apesar de o custo da garantia de cumprimento das dívidas destes países tender por vezes a subir e a descer concertadamente, o certo é que não são o mesmo país”, referem os analistas do Unicredit, citados pelo “WSJ”.

Com efeito, estes países deparam-se com diferentes desafios em matéria de pagamento da dívida e de financiamento das despesas públicas futuras, salienta a análise daquele banco. “As suas economias são radicamente diferentes”, acrescentam os mesmos responsáveis.

Este é um ponto que os analistas da agência de “rating” Moody’s também realçaram hoje. Num novo relatório, instaram os investidores a distinguirem mais claramente a capacidade creditícia de Portugal, Espanha e Grécia.

“Espanha, Portugal e Grécia podem partilhar a mesma moeda, mas não apresentam o mesmo perfil de crédito”, afirmou Kristin Lindow, vice-presidente sénior do grupo de risco soberano da Moody’s
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por Nyk » 10/2/2010 19:26

Leroy Merlin prevê investimento de 150 milhões e reforça presença no norte do país
Leroy Merlin prevê um investimento de 150 milhões de euros até 2013. A multinacional francesa especializada em bricolage, construção, decoração e jardim, segue assim o seu plano de expansão e crescimento ao abrir mais uma loja em Matosinhos.

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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt


Leroy Merlin prevê um investimento de 150 milhões de euros até 2013. A multinacional francesa especializada em bricolage, construção, decoração e jardim, segue assim o seu plano de expansão e crescimento ao abrir mais uma loja em Matosinhos.

Depois da abertura das lojas da Amadora e Alfragide, no final do ano passado, a Leroy Merlin inicia 2010 com a inauguração de um novo espaço comercial no norte do país. Esta nova loja vai possibilitar a criação de 160 novos postos de trabalho.

Segundo o director-geral da Leroy Merlin, Olivier Jonvel, "conquistar novos clientes é o nosso principal objectivo". E acrescenta que "a nossa prioridade tem sido a de construir gamas e seleccionar produtos perfeitamente adaptados às necessidades dos nossos clientes e à realidade local".

A multinacional francesa conta já com 8 lojas em todo o país e pretende abrir mais uma na Maia e em Coimbra, em 2011.
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por xico Xico » 10/2/2010 14:48

à uns dias já se falava em tanta coisa agora já não é bem assim.
Viva a especulação que é sempre bom para quem aposta certo
 
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por Nyk » 10/2/2010 14:26

Moody"s diz que situação de Portugal não é comparável com a da Grécia
Num relatório intitulado Espanha, Portugal e Grécia: Contágio ou confusão , a agência de notação financeira Moody s afirma que a situação de Portugal não é comparável com a da Grécia, pelo que é preciso separar a análise aos três países do sul da Europa.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


Num relatório intitulado “Espanha, Portugal e Grécia: Contágio ou confusão”, a agência de notação financeira Moody’s afirma que a situação de Portugal não é comparável com a da Grécia, pelo que é preciso separar a análise aos três países do sul da Europa.
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por Nyk » 10/2/2010 12:07

Emite 3 mil milhões
Portugal deverá pagar juro de 4,8%, taxa mais alta em oito anos
A emissão de Obrigações do Tesouro de três mil milhões de euros, anunciada ontem pelo IGCP, deverá pagar um prémio de 140 pontos base acima da taxa "swap" a 10 anos, o que se traduz num juro anual de 4,8%. É a taxa mais elevada desde 2002, numa emissão com esta maturidade.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt


A emissão de Obrigações do Tesouro de três mil milhões de euros, anunciada ontem pelo IGCP, deverá pagar um prémio de 140 pontos base acima da taxa “swap” a 10 anos, o que se traduz num juro anual de 4,8%. É a taxa mais elevada desde 2002, numa emissão com esta maturidade.

O elevado juro reflecte não só o facto de Portugal ter de pagar um prémio de nova emissão, uma vez que não existia qualquer OT com maturidade em 2020, mas essencialmente os receios crescentes dos investidores perante as contas públicas nacionais, e a probabilidade de incumprimento da dívida.

O IGCP anunciou ontem a contratação de um sindicato bancário, composto pelo Barclays Capital, Banco Espírito Santo, Credit Agricole, Goldman Sachs e Societe Generale, para efectuar a emissão. Só hoje foi revelado o montante total de dívida colocada no mercado, que ascende a três mil milhões de euros.

Segundo uma das instituições bancárias envolvidas na operação, a emissão foi colocada com um prémio de 140 pontos base, a que se soma a taxa “swap” da respectiva maturidade. Hoje, e de acordo com dados compilados pela Bloomberg, a taxa a 10 anos está nos 3,4%.

Assim, a emissão deverá apresentar um juro de 4,8%, o que é a taxa mais elevada desde a emissão efectuada em Fevereiro de 2002, também a 10 anos, quando pagou um cupão de 5%. Na última colocação feita através de um sindicato bancário, em Março do ano passado, o Estado pagou um juro de 4,75%.
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por Nyk » 10/2/2010 11:18

Juros da dívida portuguesa afundam 12 pontos base com maior tranquilidade dos investidores
Os juros da dívida pública portuguesa estão hoje a afundar 12 pontos base, reduzindo o "spread" face à dívida pública alemã, com os mercados a aguardarem a aprovação de um plano de ajuda à Grécia. Os credit default swaps (CDS), seguros contra o incumprimento do país, também estão em queda.

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Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt


Os juros da dívida pública portuguesa estão hoje a afundar 12 pontos base, reduzindo o “spread” face à dívida pública alemã, com os mercados a aguardarem a aprovação de um plano de ajuda à Grécia. Os credit default swaps (CDS), seguros contra o incumprimento do país, também estão em queda.

As “yields” das Obrigações do Tesouro a 10 anos seguiam a cair 12 pontos base para os 4,468%, acompanhando a tendência de queda dos juros da dívida pública grega, que estão a afundar 46 pontos base, para 5,915%.

Espanha também está a ser beneficiada pela maior acalmia dos investidores em torno da dívida pública grega. As “yields” das obrigações de Espanha a 10 anos recuam 5 pontos base para 4,001%.

O novo comissário dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, um deputado do partido de Angela Merkel e o ministro das Finanças português admitiram ontem ajudas da UE à Grécia.

As declarações destes responsáveis vieram acalmar os receios relativos à possibilidade de incumprimento por parte da Grécia, e se ontem a especulação chegou para animar a bolsa grega e fazer diminuir os juros da dívida, hoje a tendência mantém-se.

“Têm [governo grego] que tomar as medidas necessárias para que a União Europeia vos possa ajudar. Isto vai ser discutido nos próximos dias. Estamos a falar de apoio no sentido lato da palavra. Não posso dar mais detalhes”, afirmou Rehn numa entrevista concedida em Estrasburgo, onde foi aprovada a nova Comissão Europeia.

Os preços dos CDS também estão a reflectir a maior tranquilidade dos investidores em relação à Grécia, Portugal e Espanha. Os CDS da dívida pública portuguesa a 10 anos seguiam a recuar 7 pontos base para 178,75 pontos, afastando-se do máximo de 217,75 pontos atingido no início desta semana.

Já os seguros contra o incumprimento da dívida pública grega a 10 anos desciam 7,5 pontos base para 347,5 pontos, enquanto os CDS de Espanha caíam 12,5 pontos base para 127,25 pontos.
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por Nyk » 9/2/2010 14:22

"Temos que nos conseguir distanciar da Grécia"
Portugal e a Grécia "têm algumas diferenças e algumas semelhanças", admitiu hoje Nuno Amado, presidente do Santander Totta, que defendeu a necessidade de Portugal sublinhar as diferenças face á economia grega. "Temos que nos conseguir distanciar", sublinhou, referindo-se às grandes semelhanças existentes entre os dois países: o elevado défice público e o elevado défice externo.

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


Portugal e a Grécia “têm algumas diferenças e algumas semelhanças”, admitiu hoje Nuno Amado, presidente do Santander Totta, que defendeu a necessidade de Portugal sublinhar as diferenças face á economia grega. “Temos que nos conseguir distanciar”, sublinhou, referindo-se às grandes semelhanças existentes entre os dois países: o elevado défice público e o elevado défice externo.

Ainda assim, recordou o banqueiro, “há diferenças muito claras entre Portugal e a Grécia, em que a economia portuguesa aparece em vantagem. “Ao contrário de Portugal, a Grécia tem um problema de credibilidade das contas públicas, tem um elevado endividamento e não fez a reforma da Segurança Social. Esta reforma é o mais difícil de fazer e Portugal fê-la muito bem”, assinalou Nuno Amado.
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por Nyk » 9/2/2010 14:20

Fundos portugueses fogem da dívida do Estado
Os fundos de investimento mobiliários nacionais estão a fugir da dívida do Estado. Em Janeiro, mês em que as Obrigações do Tesouro afundaram com os crescentes receios quanto às contas públicas do País, o montante aplicado caiu 48%, face a Dezembro, revelou a CMVM.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt


Os fundos de investimento mobiliários nacionais estão a fugir da dívida do Estado. Em Janeiro, mês em que as Obrigações do Tesouro afundaram com os crescentes receios quanto às contas públicas do País, o montante aplicado caiu 48%, face a Dezembro, revelou a CMVM.

“O valor do investimento em dívida pública nacional pelos fundos de investimento mobiliário reduziu-se 48,0% em Janeiro face ao final de 2009. Em simultâneo, o valor das aplicações em dívida pública estrangeira aumentou 12,3%”, refere o comunicado emitido pelo regulador do mercado de capitais nacional.

Desde o final de Janeiro que se tem assistido a uma forte pressão dos investidores internacionais sobre a divida portuguesa, devido ao contágio da crise na Grécia e à desconfiança sobre a capacidade do Governo português em reduzir a dívida pública e o défice orçamental.

Esta desconfiança tem provocado uma forte queda nas Obrigações do Tesouro, levando mesmo as “yields”, ou seja, a rentabilidade destes títulos de dívida, e o “spread” face às “bunds” da Alemanha, que são consideradas um “benchmark” para a Zona Euro, a atingirem máximos desde Março do ano passado. Hoje, a “yield” está cair 8 pontos base para 4,65%.
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por paubo » 9/2/2010 13:43

LONDON (Dow Jones)--Portugal's government will face a major test of its credibility with international investors when it attempts to sell its first syndicated bond deal of the year.

Despite mounting investor concern over euro-zone economies with large public sector budget deficits, the Portuguese government is preparing to sell a 10-year, euro-denominated, benchmark bond offering.

Barclays PLC, Banco Espirito Santo SA, Credit Agricole CIB, Goldman Sachs Group Inc. and Societe Generale SA have been hired as joint-lead managers for the transaction, which is expected to price in the near future, subject to market conditions.

Investors welcomed news of a new bond offering, with the cost of insuring the country's debt against default falling. According to data provider Markit, the country's five-year Credit Default Swap spread is now around 10 basis points tighter on the day at 235 basis points.

"After Portuguese bonds have been in the crossfire even among peripherals recently, especially after the last 12-month bills auctions, we view this supply as a litmus test not only for Portugal bonds but also to a big extent for the other peripheral government bonds regarding how attractive current spread levels are for investors," said David Schnautz, a strategist at Commerzbank AG in Frankfurt.

Portugal last sold a 10-year bond to international investors in Feb. 2009. The EUR4 billion deal priced at 135 basis points over mid-swaps, via lead managers Banco Espirito Santo, Barclays PLC, BNP Paribas SA, Calyon and Societe Generale SA. The government also sold a 5-year euro benchmark bond in May.

But given recent heightened concerns over sovereign debt, Portugal is expected to pay a much higher premium this time round, with Commerzbank's Schnautz anticipating a coupon in the area of 5%.

As for size, he sees around EUR 4 billion being raised but much depends on demand.

Last week, Portugal's debt agency sold fewer 12-month Treasury bills than planned at an auction as investors required sharply higher yields than at the previous auction. The agency sold EUR300 million of the January 2011-dated Treasury bills, less than the EUR500 million it had intended.

Since Greece admitted late last year its budget deficit was much higher than previously thought, investors have become concerned about other countries with large budget deficits, such as Spain and Portugal.

Portugal's budget deficit will be equivalent to 8.3% of gross domestic product this year, after rising to 9.3% of GDP last year.

The European Union has given Portugal until 2013 to cut its spending gap to 3% of GDP, the upper limit stipulated by the Stability and Growth Pact. But there are doubts that its minority government will have the political muscle to push through spending cuts or tax hikes.

Portugal is rated Aa2 by Moody's Investors Service Inc., A+ by Standard & Poor's Corp. and AA by Fitch Ratings.

In response to its 2010 budget, which was agreed January 26, the leading ratings agencies signaled a willingness to give the government room some breathing space to lower its budget deficit.

However, the International Monetary Fund has warned that without major structural reforms to boost productivity and cut its public sector debt, Portugal's economic prospects are "bleak."


-By Clare Connaghan, Dow Jones Newswires
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por Nyk » 9/2/2010 13:08

Teixeira dos Santos diz que cimeira da UE não vai contemplar ajudas
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou esta manhã que a Cimeira da União Europeia não vai discutir programas de ajudas a países da região.

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Jornal de Negócios Online
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O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou esta manhã que a Cimeira da União Europeia não vai discutir programas de ajudas a países da região.

De acordo com declarações à à agência de notícias Market News, citada pela Bloomberg, o responsável nacional rejeita que esteja a ser preparada uma discussão em torno de ajudas à Grécia.

A hipótese continua a ser negada pelos responsáveis europeus e gregos, mas nos mercados cresce a especulação de que na cimeira europeia que decorre esta quinta-feira, a União Europeia vai delinear um plano para socorrer a Grécia
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por Nyk » 9/2/2010 13:02

Portugal prepara emissão de dívida a 10 anos
Pedro Latoeiro
09/02/10 11:10


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Os mercados internacionais estão de olhos postos em Portugal.
Collapse Comunidade
Partilhe: Portugal está a preparar uma emissão em euros de Obrigações do Tesouro a 10 anos.

A informação é avançada pela Bloomberg, que cita uma fonte envolvida na operação. A agência não adianta, contudo, o valor indicativo da emissão.

Barclays Capital, Banco Espírito Santo, Credit Agricole, Goldman Sachs e Societe Generale são as instituições responsáveis pela emissão.

A concretizar-se, esta emissão acontece num ambiente de alta tensão nos mercados internacionais, que levou ao aumento exponencial da percepção de risco da dívida portuguesa.

O prémio que os investidores exigem para comprarem Obrigações do Tesouro a 10 anos em vez de títulos da dívida pública alemã estão hoje a descer para 156 pontos, mas continuam em máximos de quase um ano.

No arranque de 2010, este indicador de risco para a dívida portuguesa estava abaixo dos 80 pontos.
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por Nyk » 9/2/2010 10:13

Juros da dívida pública portuguesa em baixa
As obrigações do tesouro a 10 anos abriram a sessão de terça-feira em alta, reduzindo a "yield" da dívida pública portuguesa, bem como o "spread" face aos títulos da Alemanha, perante a especulação que a União Europeia vai ajudar a Grécia.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


As obrigações do tesouro a 10 anos abriram a sessão de terça-feira em alta, reduzindo a “yield” da dívida pública portuguesa, bem como o “spread” face aos títulos da Alemanha, perante a especulação que a União Europeia vai ajudar a Grécia.

A rentabilidade das OT a 10 anos descem 2 pontos base para 4,72%, acompanhando a descida de 6 pontos base verificada na dívida grega, perante a especulação que na cimeira europeia de quinta-feira, a União Europeia vai delinear um plano para ajudar a Grécia a reduzir o défice e a dívida pública.

Esta expectativa reflecte-se também na evolução do euro, que hoje sobe 0,65%, a corrigir das perdas das últimas sessões.

Nas “bunds” alemãs a “yield” sobe 2 pontos base para 3,157%, pelo que o “spread” da dívida pública portuguesa está hoje a recuar 4 pontos base para 156 pontos base, depois de ontem ter fixado o valor mais elevado desde Março do ano passado.

Nos prazos mais curtos a rentabilidade da dívida portuguesa está em alta, com a “yield” das OT a 5 anos a subir dois pontos base, em linha com os títulos alemãs com a mesma maturidade.

Ontem, apesar da subida acentuada da bolsa portuguesa, a dívida pública voltou a estar pressionada, com as “yields” a subirem para máximos de 11 meses, alargando o diferencial face ás obrigações alemãs.
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por Nyk » 9/2/2010 8:34

Exportações
Portugal vendeu menos sete mil milhões ao exterior
Luís Reis Pires
09/02/10 00:05


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Collapse Comunidade
Partilhe: Em 2009, as exportações caíram 18,2%. Só quebra igual nas importações baixou o défice.

A recessão mundial e o consequente colapso do comércio externo deixaram um buraco de quase sete mil milhões de euros nas exportações nacionais em 2009. No ano passado, Portugal vendeu menos 6,9 mil milhões de euros ao exterior, quando comparado a 2008. Um rombo que representa uma quebra de 18,2% nas exportações, em termos homólogos. Em altura de balanço, as quotas de mercado que a economia nacional foi ganhando ao longo do ano são mesmo o dado mais positivo e que permitiu evitar quebras maiores.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, no conjunto do ano passado, as importações acabaram por recuar ligeiramente mais que as exportações. As compras ao exterior sofreram uma quebra de 18,3%. Uma falsa boa notícia, porque menos importações revelam menos consumo e investimento, mas que serviu para desagravar de forma ligeira o défice da balança comercial.
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por Nyk » 8/2/2010 17:24

Preocupações com dívida pressionam euro pela quarta sessão consecutiva
O euro está em queda face ao dólar, pela quarta sessão consecutiva, pressionado pelas preocupações crescentes com as dívidas de alguns países europeus, como é o caso da Grécia, Espanha e Portugal.

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Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt


O euro está em queda face ao dólar, pela quarta sessão consecutiva, pressionado pelas preocupações crescentes com as dívidas de alguns países europeus, como é o caso da Grécia, Espanha e Portugal.

Face ao dólar, o euro cai 0,7 % para 1, 3669 dólares, registando desvalorizações pela quarta sessão consecutiva na última semana.

A moeda única europeia está a ser pressionada pela situação das contas públicas de alguns países periféricos europeus e pelo facto da de na última semana a divida grega ter atingido o seu recorde.

Hoje, o presidente da agência financeira Fitch afirmou que os países da Zona Euro não enfrentam riscos de contágio da crise da divida e do défice que afecta a Grécia, Portugal e Espanha.

Sobre o facto de a crise financeira continuar a atingir estes três países, Ladreit de Lacharrier afirmou que as medidas de estímulo económico devem permanecer. “É crucial que os planos de estimulo sejam mantidos, porque as taxas de crescimento previstas para 2010 continuam muito fracas”, afirmou.
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por Nyk » 8/2/2010 17:24

Risco da dívida portuguesa sobe mais que o da Grécia
Eudora Ribeiro
08/02/10 15:20


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O presidente da Fitch recuperou hoje a comparação que Almunia fez na semana passada e que provocou o caos nos mercados.
Collapse Notícias Relacionadas
Fitch diz que situação de Portugal, Espanha e Grécia “é preocupante” 12:31

A subida dos indicadores de risco da dívida portuguesa intensificou-se depois do presidente da Fitch ter colocado a crise portuguesa a par da situação grega.

É neste cenário que o preço dos ‘credit default swaps' (CDS) sobre obrigações do tesouro a 5 anos é o segundo que mais sobe em todo o mundo, atrás do da Bulgária, segundo dados da Bloomberg.

O preço deste ‘seguro' contra o eventual incumprimento do Estado português está agora nos 235 pontos, um novo valor recorde. Quer isto dizer que por cada 10 milhões de euros aplicados em dívida pública, os investidores têm de pagar 235 mil euros anuais para se protegerem com este instrumento financeiro.

Mas também o prémio que os investidores exigem para comprar dívida portuguesa a 10 anos em vez das obrigações alemãs, o ‘spread', está no nível mais elevado desde Março, nos 163,5 pontos.

Em alta estão também os indicadores de risco para a dívida grega: os CDS avançam para 405 pontos e o ‘spread' sobe até aos 360,8 pontos.

No mesmo sentido, os indicadores de dívida espanhóis dão sinais da maior percepção de risco da parte dos investidores. Os CDS espanhóis a cinco anos registam uma subida para 164,67 pontos, enquanto o 'spread' de obrigações a 10 anos negocia em máximos de Abril, nos 101,2 pontos.

"Parece que o mercado não vai descansar enquanto não houver um resgate por parte da União Europeia, algo que parece ser cada vez mais provável", afirmou Jim Reid, perito do Deutsche Bank à Bloomberg.
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por Nyk » 8/2/2010 17:20

Grécia não cai sozinha: países arrastados são «STUPID»
Mercados estão a deixar cair expressão «PIGS» e começam a usar uma nova denominação, para um leque mais alargado de países que serão arrastados caso a Grécia caia. Portugal está entre eles


PorRedacção PGM 2010-02-08 16:12 0 comentários Sapo Do Melhor Delicious Google Facebook 123450 votos
Se a Grécia cair, ela não cairá sozinha. Arrastará consigo vários outros países para o abismo. E se antes eram apenas quatro, os chamados PIGS (sigla do inglês para Portugal, Itália, Grécia e Espanha), agora já são mais.

Os especialistas começam a usar outra expressão para denominar os países que seriam derrubados nesse movimento dominó: STUPID (sigla do inglês para Espanha, Turquia, Reino Unido, Portugal, Itália ou Irlanda e Dubai). Tudo países débeis, do ponto de vista das finanças públicas.

Um colunista da Reuters, Hugo Dixon, considera que o Reino Unido precisa de se distanciar deste grupo, e diz até como isso pode ser feito. Dicas que podem servir de exemplo para outros Estados na lista, como Portugal.

Antes de mais: é necessário evitar comparações com a Grécia, o país que está na origem desta crise de credibilidade orçamental. Políticos e governantes devem evitar sublinhar semelhanças e antes distanciar o seu país do caso grego.

Depois, é preciso um Orçamento do Estado credível, que corte o défice o suficiente para convencer os observadores internacionais do esforço de consolidação, mas não tanto que trave a fundo a economia do país.

Mais, o Governo deve identificar os elementos que podem levar ao contágio do seu país e desenhar planos de contingência, ou seja, ter um bom «Plano B».
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por Nyk » 8/2/2010 11:42

Nomeações de Sócrates já acima de Durão e Santana
Em pouco mais de três meses, o Governo de José Sócrates já recrutou quase um milhar de pessoas só para os gabinetes ministeriais. E o número ainda vai aumentar, revela hoje o "Público", concluindo que os números de Sócrates superam os de Santana Lopes e Durão Barroso.

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Em pouco mais de três meses, o Governo de José Sócrates já recrutou quase um milhar de pessoas só para os gabinetes ministeriais. E o número ainda vai aumentar, revela hoje o “Público”, concluindo que os números de Sócrates superam os de Santana Lopes e Durão Barroso.

O segundo Governo de José Sócrates já nomeou 1361 pessoas desde que assumiu funções no final de Outubro, sendo que para os gabinetes ministeriais já foram recrutadas 997 pessoas, 323 sem qualquer vínculo à Administração Pública.

As conclusões resultam de uma pesquisa efectuada pelo “Público” no Diário da República até à edição de sexta-feira. Os dados revelam que o Governo de José Sócrates já nomeou mais pessoas do que os de Santana Lopes e Durão Barroso. Após cinco meses em funções, o Governo de Durão Barroso tinha efectuado 1260 nomeações, das quais 940 para os gabinetes (250 sem vínculo à Administração Pública).

O balanço de dois meses e meio em funções do Governo de Santana Lopes (com 19 ministros e 37 secretários de Estado) permitiu concluir que tinha sido nomeado um total de 1034 pessoas, 946 das quais para os gabinetes (288 sem qualquer vínculo à AP), refere o “Público”.

Em igual período em funções, o primeiro executivo de José Sócrates (com 16 ministros e 37 secretários de Estado) tinha nomeado um total de 1094 pessoas, 866 das quais só para os gabinetes. Apesar de bater os seus antecessores, o segundo executivo de José Sócrates está, ainda assim, aquém das 5597 pessoas que o Governo de António Guterres nomeou entre Outubro de 1995 e Junho de 1999.
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por seminarista » 8/2/2010 9:38

Apenas como esclarecimento para todos os caldeireiros :wink: enviamos desde o Seminário :mrgreen: uma pequena nota, aliás escrita a pedido do nosso vigário Batista, para evitar conclusões precipitadas resultantes da leitura da entrevista dada ao Negócios pelo presidente da Carris, José da Silva Rodrigues.
Na realidade, este autocarro de que fala o presidente da Carris não é o mesmo que é avaliado através do sistema AVB :roll: .
Se recordarem o nosso report de ontem
Para os mais esquecidos e distraidos , recordamos que o nosso sistema AVB se baseia na variação de sensibilidade do motorista, no comportamento dos seus ocupantes; nas paragens onde serão executadas as tarefas de manutenção do autocarro; no estado de conservação dos "troços" de estrada a percorrer assim como nas condições climatéricas que possam ocorrer. Uma das caracteristicas importantes que devemos ser acompanhar no autocarro é a "pressão" dos pneus, pois são importantes na segurança das viagens, principalmente quando são longas.
Em resumo, no sistema AVB , as palavras-chave são: autocarro, motorista, "penduras", "visionários",GPS, "troços", "pressão" dos pneus, paragens e condições climatéricas. Todo aquele que dominar/perceber estes conceitos entenderá a filosofia do sistema AVB .
facilmente o equivoco poderia acontecer.
Assim, esclarecemos que se trata apenas de mera coincidência :wink:
Desde o Seminário para o Caldeirão, recordando o lema
Quem vive no Seminário é que conhece o vigário
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por Nyk » 8/2/2010 8:14

"O autocarro é visto como o transporte dos pobres"
Em entrevista ao Negócios o presidente da Carris, José Silva Rodrigues, afirmou que o transporte público é olhado como modo de transporte daqueles que não têm alternativa. Sobretudo o autocarro. É muito visto como o "transporte dos pobres".

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Alexandra Noronha
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Em entrevista ao Negócios o presidente da Carris, José Silva Rodrigues, afirmou que o transporte público é olhado como modo de transporte daqueles que não têm alternativa. Sobretudo o autocarro. É muito visto como o "transporte dos pobres".

Ao longo da entrevista José Silva Rodrigues falou nos últimos investimentos da Carris na renovação da rede.

"Fizemos um investimento enorme na melhoria do produto que oferecemos à cidade. Estou a falar da renovação da rede. Já concretizámos duas fases, vamos passar à terceira para tornar a rede mais ajustada ao que foram, entretanto, as modificações da cidade. Lisboa é muito consolidada, mas apesar de tudo há algumas áreas novas, como a alta de Lisboa ou a zona Oriental. Tivemos alterações importantes no emprego na zona metropolitana. Infelizmente, durante vários anos Lisboa perdeu população. A área metropolitana cresceu, mas a cidade diminuiu, quer em população quer em emprego", afirmou o responsável máximo da transportadora.
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por mcarvalho » 7/2/2010 20:04

Crise financeira e coesão europeia


http://www.democraciaportuguesa.org/



artigo interessante
 
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