Orçamento Estado 2010
cogumelo Escreveu:As medidas são basicas e ja todos as conhecem.
1º O estado tem que deixar de ser gordo, ineficiente e meter o nariz , as maos, as pernas e etc. na economia.
2º Obras megalomanas para que? para pagar favores eleitorais ou dar mais uns milhoes aos amigos? Desculpem mas ja estou cheio disto. Façam uma conta simples ,qual o valor real de uma viagem tgv de liboa-madrid e quantos estariam dispostos a pagar esse preço?
3º Subsidiar malandros , aparte de pessoas relamente necessitadas muita gente recebe subsidios indevidamente e mesmo os necessitados deviam ter que fazer trabalhos comunitarios para auferir esses rendimentos.
4º subsidio de desemprego no max de um ano, não se admite termos pessoas a receber subsidios por 2 ou 3 anos e que pouco interessadas estao em trabalhar. por ex. nos EUA o subs. de desemprego e por 6 meses..
So aqui ja podiamos reduzir o deficit em alguns pontos e tornar a maquina mais eficiente.
5º Usar parte deste dinheiros para incentivar a criaçao do propio emprego, basta dar 5.000€ a cada projecto com potencial para a pessoa poder dar inicio a actividade e se correr mal não ter que acarretar com todos os prejuizos. Dizem que nos EUA uma pessoa so tem sucesso a 4 ou 5 tentativa aqui se não corre bem a 1ª temos o Estado , a banca e todos a perna, por isso qq um quer ser funconario publico.
Apenas algumas questões:
O que fazes à geração de desempregados que não tem colocação no mercado e ainda está demasiado longe da idade em que pode ter uma reforma "decente"?
O que fazes à geração de pessoas que desde a adolescência que trabalha em fábricas e chega aos 40/50 anos e se vê sem trabalho? E a única qualificação que têm é estar numa linha de montagem a coser calças ou a embalar fruta?
O que fazes aos empregados que não tem capacidade para acompanhar a evolução dos processos de trabalho (nem sequer falo de nível académico), falo de coisas tão simples como saber utilizar um computador?
Os malandros que (sem dúvida) o Estado subsidia, o que vão fazer sem o subsídio? Vão trabalhar ou vão roubar?
Que potencial tem self-employment num país com 10 milhões de pessoas? Há nichos suficientes? Em Portugal tenho muitas dúvidas que o self-employment possa alguma vez ser uma solução massificada. As "nano-mini-micro-piquenas-e-médias-empresas" que a nossa classe política tanto gosta de falar tem muito que se lhe diga.
Com isto não estou a tentar retirar valor às tuas afirmações, mas apenas gostava de ler medidas concretas que tenhas pensado. Para ouvir lugares comuns basta-me ligar a TV ou ler os jornais.
Tal como o Ulisses perguntou, onde cortavas concretamente?
Cortar no SNS e apoio social? De que forma?
Ora bem, vamos la ver se percebo o que quis dizer.
Portanto se uma pessoa so sabe embalar fruta e fazer calças vai ter que fazer disso para o resto da vida!
Não concordo, o ser humano tem a capacidade de se adapatar e evoluir . Eu propio ja fui gerente loja , trader , empresario e comercial. Agora é preciso é vontade.Se uma pessoa não sabe, aprende , para isso o governo criou as novas oportunidades e a formação. Alias a nossa vida é uma formação continua.
Numa coisa tem razao o mal deste País e não dar valor a quem ja tem experiencia e alguma idade. Dai a criação do propio emprego ou sociedades.
Os malandros que vao trabalhar. se roubarem vao para a cadeia. ou vamos andar a pagar para pessoas estarem no cafe? acha isso justo? a mim ninguem da nada!
Os Países evoluidos são feitos de self employment . uma grande empresa tem que começar por uma pequena empresa. agora quem quer investir não pode e ser crucificado como é ate hoje. Um dos meus pontos fala sobre a assunto.
Infelizmente em Portugal a maioria da população vive as custas do Estado ( seja atraves dos f. publicos , reformas, subsidios) , e só vao fazer barulho quando não tiverem dinheiro para a gasolina do bmw ou acabar o futebol. fome ja muitos tem.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Eu nunca percebi isso dos direitos adquiridos, não faz sentido , se a situação financeira do pais não permite pagar reformas milionárias ,não se paga , se for preciso retirar reformas a quem recebe 2 ou 3 tira se-
Quando o meu pai esteve de baixa medica durante 1 ano a minha mesada levou um corte de 50% , e também não tive direitos adquiridos .
Quando o meu pai esteve de baixa medica durante 1 ano a minha mesada levou um corte de 50% , e também não tive direitos adquiridos .
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Sr_SNiper Escreveu:Lion_Heart Escreveu:nunofaustino Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Oh Nuno isso das parcerias publico-privadas é uma treta , pois quem assume todos os riscos é o Estado. Os outros só ficam co os lucros.
E quem se vai endividar é o Estado e não os privados.
E depois? Isso não conta para o deficit de curto prazo! Cortar tem efeito 0! É isso que eu estou a dizer. Cortar 100% numa rubrica que pesa 0.1% no OE é inútil!
Quanto ao aumento de impostos que sugeres no ponto 6, esta crise não se resolve com aumento de receitas... têm de se resolver com CORTE de despesas!
Pois bem Nuno, o meu ponto 6 é precisamente um CORTE nas despesas. Ora como nao se pode cortar nas reformas e direitos ja adquiridos a unica forma de os reaver e atraves do irs. Portanto reformas acima de 2.500 euros levava com 50% irs e acima de 5000 euros 75%
2500 euros chega para viver muito bem neste País. Atenção isto para a f. publica que e paga pela cga.
Ah e preparem-se que a Moddys ja lhes vai dizer como é.
2.500*0,5= 1250EUROS
5000*0,25=1250EUROS
duas pessoas com uma reforma uma o dobro da outra iam ganham o mesmo?
Porque não 120%???
Um abraço
Até 2.500 euros a taxa de IRS era a normal,cobrava era 50% nos valores entre 2501 e 4999 e 75% nos valores acima de 5000.
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1º O estado tem que deixar de ser gordo, ineficiente e meter o nariz , as maos, as pernas e etc. na economia.
2º Obras megalomanas para que? para pagar favores eleitorais ou dar mais uns milhoes aos amigos? Desculpem mas ja estou cheio disto. Façam uma conta simples ,qual o valor real de uma viagem tgv de liboa-madrid e quantos estariam dispostos a pagar esse preço?
3º Subsidiar malandros , aparte de pessoas relamente necessitadas muita gente recebe subsidios indevidamente e mesmo os necessitados deviam ter que fazer trabalhos comunitarios para auferir esses rendimentos.
4º subsidio de desemprego no max de um ano, não se admite termos pessoas a receber subsidios por 2 ou 3 anos e que pouco interessadas estao em trabalhar. por ex. nos EUA o subs. de desemprego e por 6 meses..
So aqui ja podiamos reduzir o deficit em alguns pontos e tornar a maquina mais eficiente.
5º Usar parte deste dinheiros para incentivar a criaçao do propio emprego, basta dar 5.000€ a cada projecto com potencial para a pessoa poder dar inicio a actividade e se correr mal não ter que acarretar com todos os prejuizos. Dizem que nos EUA uma pessoa so tem sucesso a 4 ou 5 tentativa aqui se não corre bem a 1ª temos o Estado , a banca e todos a perna, por isso qq um quer ser funconario publico.
Apenas algumas questões:
O que fazes à geração de desempregados que não tem colocação no mercado e ainda está demasiado longe da idade em que pode ter uma reforma "decente"?
O que fazes à geração de pessoas que desde a adolescência que trabalha em fábricas e chega aos 40/50 anos e se vê sem trabalho? E a única qualificação que têm é estar numa linha de montagem a coser calças ou a embalar fruta?
O que fazes aos empregados que não tem capacidade para acompanhar a evolução dos processos de trabalho (nem sequer falo de nível académico), falo de coisas tão simples como saber utilizar um computador?
Os malandros que (sem dúvida) o Estado subsidia, o que vão fazer sem o subsídio? Vão trabalhar ou vão roubar?
Que potencial tem self-employment num país com 10 milhões de pessoas? Há nichos suficientes? Em Portugal tenho muitas dúvidas que o self-employment possa alguma vez ser uma solução massificada. As "nano-mini-micro-piquenas-e-médias-empresas" que a nossa classe política tanto gosta de falar tem muito que se lhe diga.
Com isto não estou a tentar retirar valor às tuas afirmações, mas apenas gostava de ler medidas concretas que tenhas pensado. Para ouvir lugares comuns basta-me ligar a TV ou ler os jornais.
Tal como o Ulisses perguntou, onde cortavas concretamente?
Cortar no SNS e apoio social? De que forma?
cumps,
cogumelo
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Lion_Heart Escreveu:nunofaustino Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Oh Nuno isso das parcerias publico-privadas é uma treta , pois quem assume todos os riscos é o Estado. Os outros só ficam co os lucros.
E quem se vai endividar é o Estado e não os privados.
E depois? Isso não conta para o deficit de curto prazo! Cortar tem efeito 0! É isso que eu estou a dizer. Cortar 100% numa rubrica que pesa 0.1% no OE é inútil!
Quanto ao aumento de impostos que sugeres no ponto 6, esta crise não se resolve com aumento de receitas... têm de se resolver com CORTE de despesas!
Pois bem Nuno, o meu ponto 6 é precisamente um CORTE nas despesas. Ora como nao se pode cortar nas reformas e direitos ja adquiridos a unica forma de os reaver e atraves do irs. Portanto reformas acima de 2.500 euros levava com 50% irs e acima de 5000 euros 75%
2500 euros chega para viver muito bem neste País. Atenção isto para a f. publica que e paga pela cga.
Ah e preparem-se que a Moddys ja lhes vai dizer como é.
2.500*0,5= 1250EUROS
5000*0,25=1250EUROS
duas pessoas com uma reforma uma o dobro da outra iam ganham o mesmo?
Porque não 120%???
Um abraço
nunofaustino Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Oh Nuno isso das parcerias publico-privadas é uma treta , pois quem assume todos os riscos é o Estado. Os outros só ficam co os lucros.
E quem se vai endividar é o Estado e não os privados.
E depois? Isso não conta para o deficit de curto prazo! Cortar tem efeito 0! É isso que eu estou a dizer. Cortar 100% numa rubrica que pesa 0.1% no OE é inútil!
Quanto ao aumento de impostos que sugeres no ponto 6, esta crise não se resolve com aumento de receitas... têm de se resolver com CORTE de despesas!
Pois bem Nuno, o meu ponto 6 é precisamente um CORTE nas despesas. Ora como nao se pode cortar nas reformas e direitos ja adquiridos a unica forma de os reaver e atraves do irs. Portanto reformas acima de 2.500 euros levava com 50% irs e acima de 5000 euros 75%
2500 euros chega para viver muito bem neste País. Atenção isto para a f. publica que e paga pela cga.
Ah e preparem-se que a Moddys ja lhes vai dizer como é.
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E uma visão a 3 anos?
O Governo prevê chegar ao fim de 2010 com um défice de 8,3% do PIB, inferior em um ponto percentual aos 9,3% que resultam do fecho de contas de 2009, e que traduz o valor mais alto em de que há registo. A dívida pública ficará acima dos 85%. A minha questão é a seguinte: será expectavel atingir 2/3% de défice quando? 2012? 2013? e lá nesse longiquo ano qual será a nossa divia pública 98%?. Se as receitas das privatizações servem para reduzir a divida publica, então teremos q prosseguir com essas medidas! Alguém que proponha a privatização das empresas que dão prejuizo!!!TAP, CP, Refer
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Ulisses Pereira Escreveu:Lion, eu não estou a duvidar. Apenas estava a perguntar onde achavas que se devia cortar. Essa é a pergunta verdadeiramente difícil de responder.
Um abraço,
Ulisses
boa noite,
De facto, para responder a essa questão são necessário factos (eu pelo menos não os tenho)
para isso, é necessário começar com uma análise simpes:
Um pareto!
Depois, fazer uma análise de 2º ordem, ou até 3ª ordem.
Aí sim, já haveria dados concretos onde se cortar. Havendo isso, aí sim, iria começar a verdadeira discussão interessante sobre o como cortar!
Cumps
Uly
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Governo promete cortar 1 ponto percentual ao défice histórico de 9,3% de 2009 (act)
O Governo prevê chegar ao fim de 2010 com um défice de 8,3% do PIB, inferior em um ponto percentual aos 9,3% que resultam do fecho de contas de 2009, e que traduz o valor mais alto em de que há registo. A dívida pública ficará acima dos 85%.
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
O Governo prevê chegar ao fim de 2010 com um défice de 8,3% do PIB, inferior em um ponto percentual aos 9,3% que resultam do fecho de contas de 2009, e que traduz o valor mais alto em de que há registo. A dívida pública ficará acima dos 85%.
Este é o valor que está inscrito no Orçamento do Estado, hoje entregue pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, à Assembleia da República.
O valor de 2009 fica bem acima de todas as expectativas, que se situavam abaixo dos 9% do PIB. O valor do ano passado é assim o mais elevado de sempre, acima do anterior recorde de 8,6%, fixado há 24 anos atrás.
O ministro tem afirmado que, sem afectar os mecanismos de apoio à actividade económica e aos grupos mais vulneráveis, como os desempregados, este tem de ser um Orçamento que envia um “forte sinal de rigor” aos mercados.
Depois da Irlanda, Grécia e de Espanha, Portugal passou a estar a mira das agências de “rating” que ameaçam descer a notação da dívida portuguesa, aconselhando, deste modo, os investidores a cobrarem taxas de juro mais elevadas para financiarem as políticas públicas nacionais.
“Em 2010, será iniciada a necessária correcção do défice e da dívida pública, que permita a retoma do processo de consolidação orçamental, interrompido pela crise económica e financeira. O ano de 2010 constituirá, assim, o ponto inicial no percurso de correcção da situação de défice excessivo em que Portugal, à semelhança da generalidade dos países da União Europeia, actualmente se encontra”, lê-se no relatório que acompanha o Orçamento do Estado.
Já em Novembro, a Comissão Europeia endereçara uma recomendação ao Governo português, instando-o a tomar “medidas efectivas” para assegurar que o défice orçamental esteja abaixo do limite de 3% exigido pelo Pacto de Estabilidade o mais tardar em 2013.
Fê-lo depois de, nas Previsões de Outono, ter antecipado que, na ausência de alteração de políticas, o défice poderia atingir 8% em 2009, manter-se no mesmo valor em 2010, antes de atingir 8,7% em 2011. Todos estes valores só encontram paralelo na década de 80, quando Portugal foi forçado a pedir a intervenção do Fundo Monetário Internacional. Em 1981 e em 1985, o défice das contas públicas portuguesas bateu recordes da série estatística, ao atingir 8,6%. Recorde-se que, em 2008, o défice foi de 2,7% do PIB.
Já a dívida pública (77,4% do PIB, segundo as previsões comunitárias para o fecho de 2009) está em máximos históricos, com o Governo a prever 85,4% neste ano, após 76,6% em 2009.
As recomendações de Bruxelas surgiram no âmbito do chamado procedimento dos “défices excessivo” desencadeado contra metade dos países da União Europeia, por terem encerrado as contas de 2009 com défices acima de 3%, e anteciparem que esse limite será violado nos dois anos seguintes.
Em média, a redução do défice estrutural (descontados os efeitos da variação da taxa de crescimento) deve ser de 1,25 pontos percentuais ao ano para o caso português, precisou então a Comissão Europeia, segunda a qual “qualquer melhoria na situação orçamental deve ser utilizada para a redução do défice e da dívida”.
Orçamento do Estado Governo Banco de Portugal FMI CE
PIB 0,70% 0,70% 0,50% 0,30%
Défice orçamental 8,30% - 8,60% 8%
Dívida pública 85,40% - 83% 84,60%
Défice externo - 9,80% 10,20% 10,20%
Desemprego 9,80% - 11% 9%
Inflação 0,80% 0,70% 1% 1
in www.negocios.pt
O Governo prevê chegar ao fim de 2010 com um défice de 8,3% do PIB, inferior em um ponto percentual aos 9,3% que resultam do fecho de contas de 2009, e que traduz o valor mais alto em de que há registo. A dívida pública ficará acima dos 85%.
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
O Governo prevê chegar ao fim de 2010 com um défice de 8,3% do PIB, inferior em um ponto percentual aos 9,3% que resultam do fecho de contas de 2009, e que traduz o valor mais alto em de que há registo. A dívida pública ficará acima dos 85%.
Este é o valor que está inscrito no Orçamento do Estado, hoje entregue pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, à Assembleia da República.
O valor de 2009 fica bem acima de todas as expectativas, que se situavam abaixo dos 9% do PIB. O valor do ano passado é assim o mais elevado de sempre, acima do anterior recorde de 8,6%, fixado há 24 anos atrás.
O ministro tem afirmado que, sem afectar os mecanismos de apoio à actividade económica e aos grupos mais vulneráveis, como os desempregados, este tem de ser um Orçamento que envia um “forte sinal de rigor” aos mercados.
Depois da Irlanda, Grécia e de Espanha, Portugal passou a estar a mira das agências de “rating” que ameaçam descer a notação da dívida portuguesa, aconselhando, deste modo, os investidores a cobrarem taxas de juro mais elevadas para financiarem as políticas públicas nacionais.
“Em 2010, será iniciada a necessária correcção do défice e da dívida pública, que permita a retoma do processo de consolidação orçamental, interrompido pela crise económica e financeira. O ano de 2010 constituirá, assim, o ponto inicial no percurso de correcção da situação de défice excessivo em que Portugal, à semelhança da generalidade dos países da União Europeia, actualmente se encontra”, lê-se no relatório que acompanha o Orçamento do Estado.
Já em Novembro, a Comissão Europeia endereçara uma recomendação ao Governo português, instando-o a tomar “medidas efectivas” para assegurar que o défice orçamental esteja abaixo do limite de 3% exigido pelo Pacto de Estabilidade o mais tardar em 2013.
Fê-lo depois de, nas Previsões de Outono, ter antecipado que, na ausência de alteração de políticas, o défice poderia atingir 8% em 2009, manter-se no mesmo valor em 2010, antes de atingir 8,7% em 2011. Todos estes valores só encontram paralelo na década de 80, quando Portugal foi forçado a pedir a intervenção do Fundo Monetário Internacional. Em 1981 e em 1985, o défice das contas públicas portuguesas bateu recordes da série estatística, ao atingir 8,6%. Recorde-se que, em 2008, o défice foi de 2,7% do PIB.
Já a dívida pública (77,4% do PIB, segundo as previsões comunitárias para o fecho de 2009) está em máximos históricos, com o Governo a prever 85,4% neste ano, após 76,6% em 2009.
As recomendações de Bruxelas surgiram no âmbito do chamado procedimento dos “défices excessivo” desencadeado contra metade dos países da União Europeia, por terem encerrado as contas de 2009 com défices acima de 3%, e anteciparem que esse limite será violado nos dois anos seguintes.
Em média, a redução do défice estrutural (descontados os efeitos da variação da taxa de crescimento) deve ser de 1,25 pontos percentuais ao ano para o caso português, precisou então a Comissão Europeia, segunda a qual “qualquer melhoria na situação orçamental deve ser utilizada para a redução do défice e da dívida”.
Orçamento do Estado Governo Banco de Portugal FMI CE
PIB 0,70% 0,70% 0,50% 0,30%
Défice orçamental 8,30% - 8,60% 8%
Dívida pública 85,40% - 83% 84,60%
Défice externo - 9,80% 10,20% 10,20%
Desemprego 9,80% - 11% 9%
Inflação 0,80% 0,70% 1% 1
in www.negocios.pt
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Teixeira do Santos afirma que defice Portugues ficou em 9,3% no ano de 2009!!!!!
Afinal quem tinha razao? Eu pelo menos acertei que era acima de 8,2%
E para 2010 espera ter 8,3% !
E so malucos
Afinal quem tinha razao? Eu pelo menos acertei que era acima de 8,2%
E para 2010 espera ter 8,3% !
E so malucos
Editado pela última vez por Lion_Heart em 27/1/2010 0:55, num total de 1 vez.
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Elias Escreveu:PME recebem incentivos fiscais para irem para a bolsa
André Veríssimo
averissimo@negocios.pt
O governo vai avançar com incentivos fiscais para levar as PME a dispersarem o seu capital em bolsa. A medida era, há vários anos, pedida pela CMVM e a Euronext Lisbon, e consta da proposta para o Orçamento de Estado de 2010.
“O Governo entendeu incentivar, através de autorização legislativa em matéria fiscal, o desenvolvimento do acesso ao mercado de capitais por parte das PME portuguesas”, refere a versão preliminar da proposta para o OE 2010, a que o Negócios teve acesso.
O relatório não refere em concreto a forma que vão assumir estes benefícios fiscais, que constarão da proposta de autorização legislativa.
Segundo o texto da proposta, o Executivo pretende que as PME recorram à bolsa para reforçar os seus capitais próprios, dando maior competitividade a esta alternativa face ao tradicional recurso ao crédito.
Para o Governo, a dispersão do capital contribui para promover a visibilidade das empresas e melhorar as suas práticas de gestão. Mais: “este processo assume ainda um papel determinante no desenvolvimento de estratégias de inovação, crescimento e internacionalização”. O desejo é que, após as primeiras operações, se crie uma “dinâmica própria e sustentada”.
O apoio fiscal à entrada de PME em bolsa é uma velha reivindicação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e da Euronext Lisbon, como forma de desenvolver o mercado português e promover a melhoria dos capitais próprios das empresas e a sua capacidade de crescimento.
Este incentivo esteve quase para ser introduzido no Orçamento do Estado para 2007, através da redução do IRC cobrado, acabando por ser retirado à última hora.
As propostas apresentadas foram inspiradas nas medidas tomadas já há alguns anos em França e no Reino Unido, e que contribuíram para a vinda de um grande número de PME para a bolsa.
O grupo Euronext dispõe desde 2005 de um segmento específico para estas empresas, denominado Alternext, que conta já com 131 cotadas francesas, belgas e holandesas. Apesar dos esforços da entidade gestora da bolsa de Lisboa, ainda não existe nenhuma empresa portuguesa neste segmento.
A bolsa de Londes criou, em 1995, o AIM, um mercado para as PME. Desde então já mais de 3000 empresas internacionais dispersaram o seu capital.
Boa medida. Uma boa maneira de deixarmos de ter só micro e pequenas empresas, e passarmos a ter algumas empresas com dimensão decente. Não sei se terá sucesso, mas não é por isso que não deixa de ser uma boa iniciativa.
Abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Lion_Heart Escreveu:Oh Nuno isso das parcerias publico-privadas é uma treta , pois quem assume todos os riscos é o Estado. Os outros só ficam co os lucros.
E quem se vai endividar é o Estado e não os privados.
E depois? Isso não conta para o deficit de curto prazo! Cortar tem efeito 0! É isso que eu estou a dizer. Cortar 100% numa rubrica que pesa 0.1% no OE é inútil!
Quanto ao aumento de impostos que sugeres no ponto 6, esta crise não se resolve com aumento de receitas... têm de se resolver com CORTE de despesas!
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
PME recebem incentivos fiscais para irem para a bolsa
André Veríssimo
averissimo@negocios.pt
O governo vai avançar com incentivos fiscais para levar as PME a dispersarem o seu capital em bolsa. A medida era, há vários anos, pedida pela CMVM e a Euronext Lisbon, e consta da proposta para o Orçamento de Estado de 2010.
“O Governo entendeu incentivar, através de autorização legislativa em matéria fiscal, o desenvolvimento do acesso ao mercado de capitais por parte das PME portuguesas”, refere a versão preliminar da proposta para o OE 2010, a que o Negócios teve acesso.
O relatório não refere em concreto a forma que vão assumir estes benefícios fiscais, que constarão da proposta de autorização legislativa.
Segundo o texto da proposta, o Executivo pretende que as PME recorram à bolsa para reforçar os seus capitais próprios, dando maior competitividade a esta alternativa face ao tradicional recurso ao crédito.
Para o Governo, a dispersão do capital contribui para promover a visibilidade das empresas e melhorar as suas práticas de gestão. Mais: “este processo assume ainda um papel determinante no desenvolvimento de estratégias de inovação, crescimento e internacionalização”. O desejo é que, após as primeiras operações, se crie uma “dinâmica própria e sustentada”.
O apoio fiscal à entrada de PME em bolsa é uma velha reivindicação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e da Euronext Lisbon, como forma de desenvolver o mercado português e promover a melhoria dos capitais próprios das empresas e a sua capacidade de crescimento.
Este incentivo esteve quase para ser introduzido no Orçamento do Estado para 2007, através da redução do IRC cobrado, acabando por ser retirado à última hora.
As propostas apresentadas foram inspiradas nas medidas tomadas já há alguns anos em França e no Reino Unido, e que contribuíram para a vinda de um grande número de PME para a bolsa.
O grupo Euronext dispõe desde 2005 de um segmento específico para estas empresas, denominado Alternext, que conta já com 131 cotadas francesas, belgas e holandesas. Apesar dos esforços da entidade gestora da bolsa de Lisboa, ainda não existe nenhuma empresa portuguesa neste segmento.
A bolsa de Londes criou, em 1995, o AIM, um mercado para as PME. Desde então já mais de 3000 empresas internacionais dispersaram o seu capital.
André Veríssimo
averissimo@negocios.pt
O governo vai avançar com incentivos fiscais para levar as PME a dispersarem o seu capital em bolsa. A medida era, há vários anos, pedida pela CMVM e a Euronext Lisbon, e consta da proposta para o Orçamento de Estado de 2010.
“O Governo entendeu incentivar, através de autorização legislativa em matéria fiscal, o desenvolvimento do acesso ao mercado de capitais por parte das PME portuguesas”, refere a versão preliminar da proposta para o OE 2010, a que o Negócios teve acesso.
O relatório não refere em concreto a forma que vão assumir estes benefícios fiscais, que constarão da proposta de autorização legislativa.
Segundo o texto da proposta, o Executivo pretende que as PME recorram à bolsa para reforçar os seus capitais próprios, dando maior competitividade a esta alternativa face ao tradicional recurso ao crédito.
Para o Governo, a dispersão do capital contribui para promover a visibilidade das empresas e melhorar as suas práticas de gestão. Mais: “este processo assume ainda um papel determinante no desenvolvimento de estratégias de inovação, crescimento e internacionalização”. O desejo é que, após as primeiras operações, se crie uma “dinâmica própria e sustentada”.
O apoio fiscal à entrada de PME em bolsa é uma velha reivindicação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e da Euronext Lisbon, como forma de desenvolver o mercado português e promover a melhoria dos capitais próprios das empresas e a sua capacidade de crescimento.
Este incentivo esteve quase para ser introduzido no Orçamento do Estado para 2007, através da redução do IRC cobrado, acabando por ser retirado à última hora.
As propostas apresentadas foram inspiradas nas medidas tomadas já há alguns anos em França e no Reino Unido, e que contribuíram para a vinda de um grande número de PME para a bolsa.
O grupo Euronext dispõe desde 2005 de um segmento específico para estas empresas, denominado Alternext, que conta já com 131 cotadas francesas, belgas e holandesas. Apesar dos esforços da entidade gestora da bolsa de Lisboa, ainda não existe nenhuma empresa portuguesa neste segmento.
A bolsa de Londes criou, em 1995, o AIM, um mercado para as PME. Desde então já mais de 3000 empresas internacionais dispersaram o seu capital.
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Oh Nuno isso das parcerias publico-privadas é uma treta , pois quem assume todos os riscos é o Estado. Os outros só ficam co os lucros.
E quem se vai endividar é o Estado e não os privados.
6ª medida - Impor um tecto salarial atraves de impostos, por exemplo na f. publica onde não se admite corte de regalias , slarios e etc, só existe uma forma de os equiparar a restante população, pelos impostos.
E quem se vai endividar é o Estado e não os privados.
6ª medida - Impor um tecto salarial atraves de impostos, por exemplo na f. publica onde não se admite corte de regalias , slarios e etc, só existe uma forma de os equiparar a restante população, pelos impostos.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Ulisses, isso é simples... teria de se cortar nas maiores despesas. sistema nacional de saúde e sistemas de apoio social. tudo o resto é andar ao lado do problema.
Se é simples, não é, mas terá de ser feito.
Lion, as grandes obras não são déficit... são parcerias publico-privadas.
Um abr
Nuno
Se é simples, não é, mas terá de ser feito.
Lion, as grandes obras não são déficit... são parcerias publico-privadas.
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Ulisses Pereira Escreveu:Lion, eu não estou a duvidar. Apenas estava a perguntar onde achavas que se devia cortar. Essa é a pergunta verdadeiramente difícil de responder.
Um abraço,
Ulisses
É dificil enquanto tivermos crédito, quando fecharem a torneira vai ser fácil.
Vamos aumentar impostos, sempre é mais facil do que cortar despesa.
Se houvesse vontade de cortar despesa, tal como nas empresas a rubrica que deve ser atacada é pessoal.
Como os politicos não sabem gerir nada, aumentam impostos, só que esse aumento também tem limite...
Resumindo, falta muito para a falencia?
As medidas são basicas e ja todos as conhecem.
1º O estado tem que deixar de ser gordo, ineficiente e meter o nariz , as maos, as pernas e etc. na economia.
2º Obras megalomanas para que? para pagar favores eleitorais ou dar mais uns milhoes aos amigos? Desculpem mas ja estou cheio disto. Façam uma conta simples ,qual o valor real de uma viagem tgv de liboa-madrid e quantos estariam dispostos a pagar esse preço?
3º Subsidiar malandros , aparte de pessoas relamente necessitadas muita gente recebe subsidios indevidamente e mesmo os necessitados deviam ter que fazer trabalhos comunitarios para auferir esses rendimentos.
4º subsidio de desemprego no max de um ano, não se admite termos pessoas a receber subsidios por 2 ou 3 anos e que pouco interessadas estao em trabalhar. por ex. nos EUA o subs. de desemprego e por 6 meses..
So aqui ja podiamos reduzir o deficit em alguns pontos e tornar a maquina mais eficiente.
5º Usar parte deste dinheiros para incentivar a criaçao do propio emprego, basta dar 5.000€ a cada projecto com potencial para a pessoa poder dar inicio a actividade e se correr mal não ter que acarretar com todos os prejuizos. Dizem que nos EUA uma pessoa so tem sucesso a 4 ou 5 tentativa aqui se não corre bem a 1ª temos o Estado , a banca e todos a perna, por isso qq um quer ser funconario publico.
1º O estado tem que deixar de ser gordo, ineficiente e meter o nariz , as maos, as pernas e etc. na economia.
2º Obras megalomanas para que? para pagar favores eleitorais ou dar mais uns milhoes aos amigos? Desculpem mas ja estou cheio disto. Façam uma conta simples ,qual o valor real de uma viagem tgv de liboa-madrid e quantos estariam dispostos a pagar esse preço?
3º Subsidiar malandros , aparte de pessoas relamente necessitadas muita gente recebe subsidios indevidamente e mesmo os necessitados deviam ter que fazer trabalhos comunitarios para auferir esses rendimentos.
4º subsidio de desemprego no max de um ano, não se admite termos pessoas a receber subsidios por 2 ou 3 anos e que pouco interessadas estao em trabalhar. por ex. nos EUA o subs. de desemprego e por 6 meses..
So aqui ja podiamos reduzir o deficit em alguns pontos e tornar a maquina mais eficiente.
5º Usar parte deste dinheiros para incentivar a criaçao do propio emprego, basta dar 5.000€ a cada projecto com potencial para a pessoa poder dar inicio a actividade e se correr mal não ter que acarretar com todos os prejuizos. Dizem que nos EUA uma pessoa so tem sucesso a 4 ou 5 tentativa aqui se não corre bem a 1ª temos o Estado , a banca e todos a perna, por isso qq um quer ser funconario publico.
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Lion_Heart Escreveu:O que eu queria ver sair deste OE era uma descida do deficit de pelo menos 2% e um maior rigor nas contas do Estado. E pelos vistos tal não vai acontecer,por isso preparem-se.
Porquê que afirmas isso? Quais os argumentos?
Já agora faço a mesma pergunta que o Ulisses
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Se atendermos que os investidores dos mercados accionistas estão a financiar a actividade das empresas (não é só a Banca, os fornecedores, os trabalhadores, etc.) e que entram na parte dos que possuem menos contra-garantias, no meio da actual incerteza o facto de se expôr ao risco se não deveria ser estimulado não deveria ser travado.
Ou então deixamos de financiar as empresas na parte dos Capitais Próprios e o Estado (i.é, a Sociedade, a República) que faça o resto (como tende a acontecer) e a pouca iniciativa privada que é já baixa tende a desaparecer. Mais, relembra-se que os Fundos de Pensões Soberanos e não só os privados também se expõem aos mercados accionistas.
Ou então deixamos de financiar as empresas na parte dos Capitais Próprios e o Estado (i.é, a Sociedade, a República) que faça o resto (como tende a acontecer) e a pouca iniciativa privada que é já baixa tende a desaparecer. Mais, relembra-se que os Fundos de Pensões Soberanos e não só os privados também se expõem aos mercados accionistas.
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Ulisses Pereira Escreveu:http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=406527
Bom artigo do Pedro Guerreiro, como já é normal.
Quanto á notícia das mais valias (em que o Governo decide adiar o aumento), aqui colocada pela Pata, diga-se o que se disser é uma boa notícia para a Bolsa portuguesa. Se é uma boa ou má decisão para o país, já é outra história.
Um abraço,
Ulisses
Muito bom artigo.
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
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