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Caldeirão da Bolsa

GALP/combustiveis - Desmontando o mito (analise semanal)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 10/2/2010 12:26

Mas qual é a base para afirmar que não existe concorrência de preços???
 
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por fjp1977 » 10/2/2010 12:25

pedrom Escreveu:
Elias Escreveu:4 perguntas a... CARLOS BARBOSA
"A AdC não chega ao fundo da questão"
dn.pt


Como vê as conclusões da Autoridade da Concorrência?

Volta a dizer o mesmo e não me admira nada. A Concorrência não consegue chegar ao fundo da questão.

E porquê?

Porque os dados que tem são fornecidos pelas companhias. Porque é que não faz um raide às petrolíferas e mesmo à Apetro (Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas) como fez à Portugal Telecom? Não é normal a coincidência de preços e de timings na alteração de preços que existe em Portugal e o nosso estudo provou-o.

Muito contestado pela AdC...

Não vale a pena o presidente da AdC tentar denegrir o estudo. Foi feito por pessoas que sabem mais de concorrência do que ele alguma vez saberá. Cabe ao Estado decidir se as pessoas que estão na AdC são as certas.

Em relação a Espanha argumenta com a questão fiscal...

Ele faz sempre isso, mas o que interessa é a comparação antes de impostos. Ele que compare com o resto da Europa. Somos o quinto país mais caro antes de impostos. Aliás, basta ver as "bombas" por esse país fora para se ver que há concertação, bastava haver um painel de preços, são todos iguais.


Ainda gostava de saber como é que se consegue ter concorrência de preços num sector onde o produto base vem todo do mesmo sitio????

É obvio que se uma companhia baixa o outra também baixa ou vice versa......


Exato Pedrom, em Espanha existem 5 ou 6 refinarias e a concorrência começa aí, cá isso é impossível porque só há uma refinaria...
 
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por pedrom » 10/2/2010 12:20

Elias Escreveu:4 perguntas a... CARLOS BARBOSA
"A AdC não chega ao fundo da questão"
dn.pt


Como vê as conclusões da Autoridade da Concorrência?

Volta a dizer o mesmo e não me admira nada. A Concorrência não consegue chegar ao fundo da questão.

E porquê?

Porque os dados que tem são fornecidos pelas companhias. Porque é que não faz um raide às petrolíferas e mesmo à Apetro (Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas) como fez à Portugal Telecom? Não é normal a coincidência de preços e de timings na alteração de preços que existe em Portugal e o nosso estudo provou-o.

Muito contestado pela AdC...

Não vale a pena o presidente da AdC tentar denegrir o estudo. Foi feito por pessoas que sabem mais de concorrência do que ele alguma vez saberá. Cabe ao Estado decidir se as pessoas que estão na AdC são as certas.

Em relação a Espanha argumenta com a questão fiscal...

Ele faz sempre isso, mas o que interessa é a comparação antes de impostos. Ele que compare com o resto da Europa. Somos o quinto país mais caro antes de impostos. Aliás, basta ver as "bombas" por esse país fora para se ver que há concertação, bastava haver um painel de preços, são todos iguais.


Ainda gostava de saber como é que se consegue ter concorrência de preços num sector onde o produto base vem todo do mesmo sitio????

É obvio que se uma companhia baixa o outra também baixa ou vice versa......
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Elias » 10/2/2010 11:24

4 perguntas a... CARLOS BARBOSA
"A AdC não chega ao fundo da questão"
dn.pt


Como vê as conclusões da Autoridade da Concorrência?

Volta a dizer o mesmo e não me admira nada. A Concorrência não consegue chegar ao fundo da questão.

E porquê?

Porque os dados que tem são fornecidos pelas companhias. Porque é que não faz um raide às petrolíferas e mesmo à Apetro (Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas) como fez à Portugal Telecom? Não é normal a coincidência de preços e de timings na alteração de preços que existe em Portugal e o nosso estudo provou-o.

Muito contestado pela AdC...

Não vale a pena o presidente da AdC tentar denegrir o estudo. Foi feito por pessoas que sabem mais de concorrência do que ele alguma vez saberá. Cabe ao Estado decidir se as pessoas que estão na AdC são as certas.

Em relação a Espanha argumenta com a questão fiscal...

Ele faz sempre isso, mas o que interessa é a comparação antes de impostos. Ele que compare com o resto da Europa. Somos o quinto país mais caro antes de impostos. Aliás, basta ver as "bombas" por esse país fora para se ver que há concertação, bastava haver um painel de preços, são todos iguais.
 
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por Sr_SNiper » 9/2/2010 21:53

Elias Escreveu:não dizemos que não exista (cartel), mas não detectamos indícios".".

:mrgreen:
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por Elias » 9/2/2010 21:38

Concorrência reafirma não haver indícios de cartelização no mercado de combustíveis
Alexandra Machado
amachado@negocios.pt

A Autoridade da Concorrência reafirma não haver indícios de cartelização no mercado de combustíveis, garantindo ter os meios necessários para actuar se fossem detectados problemas.

Manuel Sebastião, presidente da AdC, voltou a elogiar o trabalho da Concorrência neste mercado, afirmando conhecer este mercado como ninguém.

O mesmo responsável afirma que "não dizemos que não exista (cartel), mas não detectamos indícios".
 
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por Elias » 9/2/2010 17:19

Está a transmitir em directo em http://www.canal.parlamento.pt/
 
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por Elias » 9/2/2010 13:52

Líder da AdC vai ao Parlamento para falar sobre preços

9 de Fevereiro de 2010
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt

O líder da Autoridade da Concorrência (AdC), Manuel Sebastião, volta hoje ao Parlamento para falar sobre os preços dos combustíveis, após requerimento do Bloco de Esquerda.

Manuel Sebastião, que será ouvido na comissão de Assuntos Económicos, Energia e Inovação pelas 16h00, deverá defender que existe concorrência no sector.

Foi esta a posição defendida pelo líder da AdC em anteriores audições, onde revelou ter arquivado todas as investigações abertas sobre esta matéria.
 
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por MarcoAntonio » 5/2/2010 13:24

rmachado Escreveu:Ok, obrigado.

De qq maneira parecem ter uma toada de ligeira subida.. :)


A inflacção justifica uma boa parte da diferença desde o início ao fim do gráfico (que abrange 3 anos e uns meses). É suposto ir subindo lentamente...


De notar que o gráfico é uma aproximação da margem bruta e não é exacto (não estão contabilizados custos de transporte, armazenagem, etc). Contudo serve para perceber qual a "distância" em centimos por litro vai do preço nos mercados internacionais do norte da europa até ao preço na bomba em Portugal antes de impostos.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por rmachado » 5/2/2010 12:54

Ok, obrigado.

De qq maneira parecem ter uma toada de ligeira subida.. :)
 
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por MarcoAntonio » 5/2/2010 12:32

Rmachado, o update de cima (no post logo anterior ao teu) tem 15 dias e nessa altura as margens estavam em linha com as praticadas há uns meses atrás.
:wink:
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por rmachado » 5/2/2010 12:15

Marco,

Embora o assunto esteja moribundo... consegues ver na tua BD as datas em que o "petroil" estava aos valores de hoje e os valores da gasolina/gasóleo...?

É que passou o alarido e agora que talvez fosse interessante olhar para isto já ng liga.
 
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por MarcoAntonio » 22/1/2010 20:39

Aqui fica um update do grafico, ainda que incompleto.
Anexos
comb-jan-2010.PNG
comb-jan-2010.PNG (27.75 KiB) Visualizado 5435 vezes
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por MarcoAntonio » 22/1/2010 20:19

MarcoAntonio Escreveu:Como não tenho actualizado os dados na minha BD é um bocado complicado (pois é importante ter a referência das semanas anteriores).

O assunto já passou da ordem do dia e além disso o petróleo tem mexido bastante menos, com os combustíveis a manter-se muito mais estáveis, pelo que é bastante desgastante estar a actualizar o tópico eternamente.


Mas vou ver se consigo colocar um update sem perder uma tarde inteira...
:mrgreen: :wink:


Numa análise preliminar diria que durante a próxima semana tanto a gasolina como o gasóleo deverá baixar na ordem de 1 centimo.

Tendo ainda por base a revisão dos dados, a margem bruta parece ser sensivelmente a mesma de há 3 meses atrás. Comparando o preço base dos combustíveis antes de impostos e a média semanal da semana anterior (ARA), a diferença situa-se nos 0.167 e 0.177 (contra 0.169 e 0.172) por litro.
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por MarcoAntonio » 22/1/2010 19:27

Como não tenho actualizado os dados na minha BD é um bocado complicado (pois é importante ter a referência das semanas anteriores).

O assunto já passou da ordem do dia e além disso o petróleo tem mexido bastante menos, com os combustíveis a manter-se muito mais estáveis, pelo que é bastante desgastante estar a actualizar o tópico eternamente.


Mas vou ver se consigo colocar um update sem perder uma tarde inteira...
:mrgreen: :wink:
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por pedrom » 22/1/2010 19:16

Marco, tens possibilidade de actualizar o gráfico e de fazer alguma previsão relativamente ao que se irá passar na próxima semana?
Obrigado
Pedro
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por Elias » 13/1/2010 15:08

Este comunicado está um bocado trapalhão, misturam-se suspeições não fundamentadas de concertação entre gasolineiras com afirmações vagas sobre a política fiscal adoptada para os combustíveis.

Seria bom que os senhores do ACP expusessem de forma mais clara aquilo que defendem relativamente ao preço dos combustíveis e à política fiscal a seguir.

ACP volta a alertar para concertação dos preços das gasolineiras

Depois de há mais de um ano ter divulgado um estudo onde diz provar que existem indícios de concertação de preços dos combustíveis nas gasolineiras, o Automóvel Clube de Portugal volta a insistir no assunto, dizendo que a Autoridade da Concorrência continua a demitir-se das suas obrigações.

Na missiva pode ler-se: "Num período de grave crise financeira, com consequências devastadoras para milhões de contribuintes, assistimos, uma vez mais, à concertação de preços dos combustíveis e, novamente, a uma enorme diferença de preços face a Espanha - mais 25 cêntimos por litro de gasolina e 13 cêntimos por litro de gasóleo em Portugal."

"O ACP alertou já por várias vezes as autoridades competentes para a situação, recorrendo mesmo às instâncias comunitárias. A Autoridade da Concorrência, organismo que deveria zelar pelo bom funcionamento do mercado, limita-se, periodicamente, a repetir que nada se passa.
Os automobilistas são diariamente lesados pela inoperância da Autoridade da Concorrência e do Governo. Cerca de 26% dos impostos arrecadados provêm do sector automóvel e os praticados sobre os combustíveis são a maior fonte de receita do Governo."

"Este garrote fiscal em nada contribui para a retoma económica: basta ver o cenário junto às fronteiras nacionais, onde em 2009 mais de 50 postos de gasolina encerraram. O ACP apela ao Presidente da República, ao Governo e aos partidos representados na Assembleia da República para acabarem com a concertação de preços nas gasolineiras. A bem da economia e da democracia."


Fonte: http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stor ... ries/80620
 
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Combustíveis.

por Lion_Heart » 13/11/2009 18:29

Revendedores suspeitam do aumento dos preços
por PAULO JULIÃO, Viana do Castelo Hoje


Associação diz que crise já fez perder 1400 postos de trabalho nas 300 empresas do ramo que fecharam.

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (Anarec) vai exigir ao novo Governo a criação de uma entidade reguladora dos preços de forma a "clarificar" a forma como as petrolíferas estão a fazer reflectir nos revendedores as oscilações no mercado do petróleo. A associação fala mesmo em crise acentuada no sector, com mais de 1400 postos de trabalho perdidos nos últimos 18 meses, com o encerramento de cerca de 300 empresas do ramo em todo o País.

"O factor preço é muito importante para o consumidor e sempre que há aumentos, nós, revendedores, sentimos directamente quebra nas vendas", aponta António Amaral, vice-presidente da Anarec. "O preço que hoje se pratica nos combustíveis está muito aproximado ao que se pagava quando o petróleo estava a 140 dólares por barril. É uma situação que vemos com bastante apreensão", acrescenta.

Recorde-se que do barril de brent para entrega em Dezembro, referência para Portugal, cotava ontem a cerca de 78 dólares. Um valor 45% abaixo dos máximos do ano passado, quando o consumidor estava a pagar preços que rondam um euro para o litro do gasóleo e 1,40 para a gasolina, não muito diferentes dos praticados quando foi atingido no pico do preço do barril em Julho de 2008.

"São motivos suficientes para que a tutela avance de imediato com uma entidade reguladora para os preços dos combustíveis. Para que todos nós, revendedores de combustíveis e consumidores, saibamos de forma clara e objectiva quais são os critérios para este diferencial de preços", diz António Amaral, empresário de Viana do Castelo. "Quando o petróleo sobe os aumentos são quase no mesmo dia. Na descida não é isso que se passa", queixa-se.

Críticas que o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) considera infundadas. "A componente da matéria-prima pesa só entre 28% a 35%, consoante a gasolina ou de gasóleo, no preço final dos combustíveis. E é só sobre essa percentagem que se pode fazer a equiparação com a evolução do preço do barril do petróleo", sublinha António Comprido. E acrescenta: "O resto corresponde aos custos de funcionamento e margens das empresas, mas a 'fatia de leão' vai para o imposto sobre os produtos petrolíferos." A componente fiscal chega a 'comer' mais de 60% do preço final da gasolina e oscila entre os 52% a 53% no gasóleo (ver entrevista).

Uma coisa é indiscutível. O consumidor sabe que em Janeiro, quando os combustíveis atingiram o seu pico mais baixo, com a gasolina 95 a custar 1,089 euros e o gasóleo 0,963 euros por litro, gastava à volta de 16 euros em gasóleo e 24 em gasolina para ir de Lisboa ao Porto e hoje desembolsa mais quatro euros sensivelmente para a gasolina. No caso do gasóleo, o acréscimo é de cerca de 1,5 euros.

Mas a Anarec está ainda "muito preocupada" porque, além da "crise no sector", Portugal poderá em breve adoptar a norma europeia sobre a aplicação de taxa em pagamentos com cartão. "Um revendedor que venda cinco litros de combustíveis, se não cobrar a taxa, pura e simplesmente prestou um serviço de forma gratuita. A receita que vai obter da venda é para pagar a taxa", explicou. António Amaral sublinha que, enquanto associação, a Anarec não dará orientações aos revendedores sobre a repercussão nos clientes da aplicação desta taxa.

"Em função das margens da comercialização, é difícil os revendedores suportarem por si essas margens e não aplicar a taxa aos clientes. Estamos a fazer de tudo para que esta norma não seja aplicada em Portugal e para isso vamos tentar sensibilizar o Governo", concluiu.

in DN
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por MarcoAntonio » 21/10/2009 20:27

Aqui fica já agora o gráfico actualizado da evolução das margens. Para já é de esperar mais uma subida da ordem de pelo menos 2 centimos para a semana (talvez ainda uma parte lá para o final desta semana como já tem ocorrido ainda que pontualmente) mas com o crude a continuar a subir, deverá vir a ser até mais...

No gasóleo, a subida está a ser um pouco mais tenue mas vai subir visivelmente também concerteza.


Os preços têm estado a acompanhar a evolução nos mercados internacionais de forma "exemplar".
Anexos
margemcombustiveis091021.PNG
margemcombustiveis091021.PNG (28.63 KiB) Visualizado 5849 vezes
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Lion_Heart » 21/10/2009 19:47

A Galp subiu o preço do litro do gasóleo e da gasolina em 1,5 cêntimos, disse ao Económico fonte da empresa. Nos postos da petrolífera nacional o 'diesel' passou assim a custar 1,054 euros enquanto a gasolina passou valer 1,284 euros por litro.

Com o light a 82 e o euro a 1,50€ para a semana esta acima de 1,31 a gasolina
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por limpaesgotos » 3/10/2009 23:26

Ora aqui está uma ideia racional

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http://resistir.info/brasil/nota_pcb_21set09.html

"As reservas brasileiras de petróleo são para resolver nossos problemas sociais, não para enriquecer as multinacionais"
por PCB [*]

PCB propõe um amplo movimento de massas que exija a convocação de um PLEBISCITO, para que o povo brasileiro se pronuncie soberanamente sobre a REESTATIZAÇÃO DA PETROBRÁS.
As reservas anunciadas da camada pré-sal são de grande magnitude, capazes de sustentar o consumo brasileiro e de possibilitar grande volume de exportações pelos próximos 20 anos, igualando o Brasil aos grandes produtores do Oriente Médio e possibilitando uma maior autonomia brasileira em relação aos países capitalistas desenvolvidos. É uma boa notícia, nestes tempos de crise econômica internacional.

A produção do pré-sal oferece perspectivas de lucros extremamente elevados. Se depender apenas do interesse das multinacionais e dos acionistas privados – donos de quase 70% das ações da Petrobrás – a exploração será intensa e de curto prazo.

A proposta de marco regulatório para o setor apresentada pelo Governo Lula - sem ouvir previamente os movimentos sociais e a população em geral - está aquém das necessidades nacionais e populares, mesmo apontando para o regime de partilha, no caso do pré-sal.

Ainda que este não seja o melhor sistema de contratação de empresas privadas para compartilhamento dos investimentos e da produção, supera o modelo hoje vigente, de controle privado sobre as reservas (na forma de concessões). No entanto, lamentavelmente, fazendo-se o jogo das grandes empresas petrolíferas multinacionais, este modelo de concessão será mantido para as áreas fora do pré-sal e até para 28% da própria região do pré-sal, já leiloadas pela famigerada ANP, dirigida pelo Pcdob.

A criação de um Fundo Social para investimentos em áreas sociais é um ponto positivo, desde que gerido com participação popular. A proposta de capitalização da Petrobrás pode vir a ser um limitado aspecto positivo, desde que signifique maior controle das ações da empresa pelo Estado brasileiro.

O projeto aponta também para a criação de uma nova empresa estatal para intermediar os contratos de exploração do óleo do pré-sal, o que, a nosso ver, é desnecessário, uma vez que a Petrobrás dispõe de toda a capacitação para executar estas operações. Mais ainda, a tendência é que, ao serem discutidas no Congresso Nacional, as propostas sofram emendas das bancadas privatistas para torná-las ainda mais favoráveis aos interesses do grande capital.

Este é um risco para o qual devemos estar atentos, pois a prática do governo Lula tem sido a conciliação de classes, com recurso a "balões de ensaio" e propostas aparentemente elevadas, apresentadas para posterior negociação. A proximidade das eleições de 2010, em que Lula é refém do PMDB e outros setores burgueses, agrava este risco.

Neste caso pode estar o anúncio de que a Petrobrás venha a ter direito a, no mínimo, 30% das áreas a serem oferecidas para exploração. Esta é uma proposta rebaixada para os que defendemos o monopólio estatal do petróleo, mas mesmo assim o principal alvo das críticas dos agentes do capital, que acusam de "estatizante" o mesmo governo Lula que acaba de aumentar para 20% o percentual de ações do Banco do Brasil negociado na Bolsa de Nova Iorque, exatamente a mesma medida adotada por FHC, em seu governo, em relação à Petrobrás, aliás mantida até hoje pelo atual Presidente.

O nosso petróleo deve ser visto como uma riqueza dos trabalhadores brasileiros, a grande maioria da população. Assim, a forma, o controle, o ritmo e a destinação das receitas provenientes da exploração do petróleo devem ser objeto não apenas de amplo debate mas principalmente de ação direta dos movimentos organizados dos trabalhadores.

Consideramos que a Petrobrás, pioneira na tecnologia de perfuração de poços em águas profundas, não precisa de sócios privados para explorar nosso petróleo, pois reúne todas as condições técnicas para assumir a totalidade dos trabalhos de exploração. Mesmo se houvesse necessidade de complementação dos esforços da Petrobrás para a exploração das reservas, deveria ser adotado o modelo de prestação de serviços e não de partilha.

O PCB defende a reestatização da Petrobrás para que, sob controle dos trabalhadores, todos os ganhos provenientes da exploração do petróleo possam ser investidos nas áreas sociais e em pesquisas para o desenvolvimento de tecnologias alternativas e renováveis para a produção de energia.

Defendemos também o fim da entreguista ANP, a suspensão imediata dos leilões de reservas petrolíferas e a retomada das áreas já licitadas, com a retomada do monopólio estatal.

É preciso também ajustar o ritmo da exploração do petróleo, para que as reservas não se esgotem em prazo curto, apenas para satisfazer a sanha de lucro das grandes corporações multinacionais.

A campanha " O Petróleo tem que ser nosso" , que une os mais diferentes segmentos que lutam por soberania e justiça social deve ser fortalecida para que esta disputa se dê nas ruas, pressionando o governo e o Congresso Nacional, nos quais não podemos confiar. Esta é a única alternativa para que se avance, de fato, para que o uso das reservas do pré-sal se volte para os interesses da classe trabalhadora.

O PCB propõe às organizações políticas e sociais que participam desta luta a criação de um amplo movimento de massas que exija a convocação de um PLEBISCITO, para que o povo brasileiro se pronuncie soberanamente sobre a REESTATIZAÇÃO DA PETROBRÁS.

Partido Comunista Brasileiro
Comissão Política Nacional
Setembro/2009
Cumprimentos.


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por MarcoAntonio » 2/10/2009 20:03

Não sei Jiboia... mas eu também não procuro protagonismo (e logo, oportunidades de publicação).

Este tópico vai estando aqui, com actualizações semanais, quer para acompanhamento da situação quer para ir dando uma ajuda na gestão do depósito com a antecipação do que se pode esperar para os dias seguintes.


Já agora, aproveito para notar que - e dentro do esperado no meu post de quarta-feira - hoje ocorreu uma primeira baixa com a gasolina a passar aos 1.259 (menos centimo e meio). O gasóleo para já manteve o preço (como eu já tinha indicado, era do lado da gasolina que se esperava a redução mais forte).

Nos próximos dias (provavelmente já durante a semana que vem) deve ocorrer nova baixa na gasolina e dessa vez o gasóleo deverá baixar tb qq coisa. Globalmente talvez um pouco menos do que o sugerido anteriormente dado que ontem e hoje o crude voltou a saltar para os 70USD.
Imagem

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por Jiboia Cega » 2/10/2009 10:11

Marco,

Quando é que te deixam publicar o teu estudo sobre o preço dos combustíveis, realmente independente e coerente com a realidade?? O próprio JN já devia ter pensado nisso.

Até a AdC vem com falinhas mansas e não esclarece verdadeiramente o porquê dos hipermercados venderem mais barato, quanto está tudo aqui neste tópico...

Um abraço
Jiboia
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por pedrom » 2/10/2009 10:00

Concorrência
Combustíveis nos supermercados são "mais simples"
Encher o depósito numa bomba de abastecimento de supermercado custa, em média, menos 10 cêntimos por litro do que numa tradicional . E porquê? O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), Manuel Sebastião, explicou alguns factores. Entre os quais o facto dos supermercados venderem "produtos mais simples".

--------------------------------------------------------------------------------

Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


Encher o depósito numa bomba de abastecimento de supermercado custa, em média, menos 10 cêntimos por litro do que numa tradicional . E porquê? O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), Manuel Sebastião, explicou alguns factores. Entre os quais o facto dos supermercados venderem "produtos mais simples".


O responsável, questionado sobre a razão de se praticarem preços tão diferentes entre os supermercados e os retalhistas tradicionais, explicou: os supermercado "têm produtos mais simples", mas "cumprem todos os requisitos técnicos", sublinhou.

Recorde-se que a característica dos produtos vendidos nos dois tipos de postos já foi alvo de polémica, com hipermercados a desmentirem que os produtos que vendem têm menos qualidade. E o presidente da AdC, não se querendo comprometer com a diferença de qualidade entre os produtos, afirmou que os postos de abastecimento tradicionais vendem combustíveis "com aditivos".

Além desta razão, Manuel Sebastião explicou que os custos da distribuição, de infra-estruturas e mesmo de mão-de-obra, "tendem a ser mais baixos" no caso dos supermercados.



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por MarcoAntonio » 30/9/2009 18:55

MarcoAntonio Escreveu:As baixas foram semelhantes às esperadas, menos meio centimo em cada caso mas o que está em linha com o que decorreu no resto da semana, situando-se agora nos 1.274 e 1.024. Na verdade, as margens quando por comparação com o preço dos combustiveis refinados nos mercados internacionais até têm vindo a baixar ligeiramente.

Para os próximos dias não são de esperar grandes alterações.


O que se confirmou...

Segundo a consulta ao precoscombustiveis.dgge.pt os preços de referência mantêm-se nos mesmos valores.

Contudo, o cenário entretanto modificou-se seriamente a partir do final da semana passada com uma quebra acentuada dos combustíveis nos mercados internacionais, especialmente no caso da Gasolina.

Esperam-se agora descidas para os próximos dias (poderá ocorrer a primeira já amanhã ou na sexta-feira) e tratar-se-á à partida de uma baixa bastante significativa pelo menos na gasolina (a gasolina poderá baixar uns 3 a 4 centimos no espaço da próxima semana, o gasóleo poderá baixar 1 ou 2 centimos).
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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