Moodys-economia portuguesa enfrenta risco de “morte lenta”
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EALM Escreveu:Penso que a Constituição diz que o Parlamento deverá ter de 180 a 250 deputados.
Proponho começar a reforma da Adminstração Pública logo pela sua cabeça: a AR.
Qual é a necessidade de encostarmos o número de deputados ao máximo permitido? Não deveria ser o mínimo, face às dificuldades que temos?
Umas contas por alto: 50x 12x 3500€ daria uma poupança anual de ~2 Milhões de Euros. Já era alguma coisa, não? A seguir ia ser a redução da frota de automóveis da AR e Banco de Portugal. Mais uns milhões. E assim sucessivamente até chegar aos grandes gatunos que são os banais funcionários públicos.
Tendo em conta o sistema político português 5 chegavam para fazer o que aqueles 230 fazem (votar como manda o chefe). No entanto é apenas pela simbolia, o mal do país não são aqueles 230 ordenados mas sim as leis que as 230 cabeças passam.
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The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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EALM Escreveu:Penso que a Constituição diz que o Parlamento deverá ter de 180 a 250 deputados.
Proponho começar a reforma da Adminstração Pública logo pela sua cabeça: a AR.
Qual é a necessidade de encostarmos o número de deputados ao máximo permitido? Não deveria ser o mínimo, face às dificuldades que temos?
Umas contas por alto: 50x 12x 3500€ daria uma poupança anual de ~2 Milhões de Euros. Já era alguma coisa, não? A seguir ia ser a redução da frota de automóveis da AR e Banco de Portugal. Mais uns milhões. E assim sucessivamente até chegar aos grandes gatunos que são os banais funcionários públicos.
Em minha opinião isso ia traduzir-se numa falta de representatividade.
Penso que a Constituição diz que o Parlamento deverá ter de 180 a 250 deputados.
Proponho começar a reforma da Adminstração Pública logo pela sua cabeça: a AR.
Qual é a necessidade de encostarmos o número de deputados ao máximo permitido? Não deveria ser o mínimo, face às dificuldades que temos?
Umas contas por alto: 50x 12x 3500€ daria uma poupança anual de ~2 Milhões de Euros. Já era alguma coisa, não? A seguir ia ser a redução da frota de automóveis da AR e Banco de Portugal. Mais uns milhões. E assim sucessivamente até chegar aos grandes gatunos que são os banais funcionários públicos.
Proponho começar a reforma da Adminstração Pública logo pela sua cabeça: a AR.
Qual é a necessidade de encostarmos o número de deputados ao máximo permitido? Não deveria ser o mínimo, face às dificuldades que temos?
Umas contas por alto: 50x 12x 3500€ daria uma poupança anual de ~2 Milhões de Euros. Já era alguma coisa, não? A seguir ia ser a redução da frota de automóveis da AR e Banco de Portugal. Mais uns milhões. E assim sucessivamente até chegar aos grandes gatunos que são os banais funcionários públicos.
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Vendemos também
A nacionalidade do Ronaldo. por 100 milhões. Vendemos a nossa história. E os políticos a preço de saldo.
Re: Moody Blues
C.N. Escreveu:Por exemplo, o estado Frances pode vender a Torre Eiffel e a colecao do museu do Louvre; o estado Americano detem 30% do territorio dos EUA e pode vender alguns lotes; o estado Portugues pode limitar as reformas a dois mil euros por mes e poupar algum; o estado Espanhol pode vender a Catalunha aos Catalaes; etc.
E por terem ainda uma imagem e reputacao excelente e muitas joias da familia no bau, que os paises ocidentais conseguem gastar mais do que aquilo que recebem![]()
Abraco
CN
Pois...esqueci-me que ainda temos os Robalos, a colecção Berardo e as pontes!
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Moody Blues
Mcmad Escreveu:Não temos nada para dar! Já nem as sardinhas
Primeiro, nao e so Portugal. Espanha, Franca, America, etc estao na mesma traineira. O sistema economico e politico em que acenta a civilizacao ocidental ja anda a perder embalo ja ha algum tempo.
Trabalha-se pouco no geral (Franca por exemplo); os empregados do estado sao intocaveis (Portugal); as despesas sociais como reforma/desemprego/doenca ja ocupam 50% dos gastos anuais do estado (Espanha); as dividas nao param de crescer (Reino Unido); os governos desresponsabilizam-se de regulamentacao e controlo economico (America, sendo a Moody's um case study desse mesmo fenomeno). Ou seja, a tal morte lenta e para todos.
Segundo, em relacao a haver coisas para dar (vender), nao estou de acordo pois ha ainda muitas e boas. Por exemplo, o estado Frances pode vender a Torre Eiffel e a colecao do museu do Louvre; o estado Americano detem 30% do territorio dos EUA e pode vender alguns lotes; o estado Portugues pode limitar as reformas a dois mil euros por mes e poupar algum; o estado Espanhol pode vender a Catalunha aos Catalaes; etc.
E por terem ainda uma imagem e reputacao excelente e muitas joias da familia no bau, que os paises ocidentais conseguem gastar mais do que aquilo que recebem

Abraco
CN
Eu acredito numa morte rápida, após quebra no endividamento. Portugal, face ao peso do Estado na economia ( que não é de agora), não tem grandes soluções. Somos um cliente de risco, até agora conseguimos enganar, mas qualquer dia a coisa de repente fica feia..
Não temos nada para dar! Já nem as sardinhas..
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Branc0 Escreveu:Acredita em mim, quando o Estado começar a recorrer fortemente à dívida de curto prazo tira o dinheiro do banco e dos certificados
Acredito (mas a minha ideia não é ele recorrer MAIS a dívida de curto prazo, é SUBSTITUIR ALGUMA dívida a bancos por dívida a aforradores).
De qualquer forma, já tirei quase tudo!

Estou mesmo virado para activos de risco (a nossa bolsinha e o mercado cambial) e até agora a rentabilidade tem justificado.
A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
Acredita em mim, quando o Estado começar a recorrer fortemente à dívida de curto prazo tira o dinheiro do banco e dos certificados 

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Branc0 Escreveu:[...]uma taxa de 1,25% que os certificados estão a pagar que não é muito longe de os títulos de dívida pública a 1 ano.
Mas SE ESTIVESSEM IGUAIS de certeza que muitos certificados de aforro não seriam resgatados e quiçá até aumentariam
Branc0 Escreveu:Quando se fala em taxas de juro altas para o Estado estamos a falar de prazos mais alargados
Nisso já concordo contigo. Não é para esse tipo de dívida que a ideia que expus está vocacionada. Seria sim um recurso de curto prazo para substituir alguma dívida de curto prazo.
A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
Sobre os certificados de aforro, segundo o Instituto de Gestão da Tesouraria e Crédito Público
Usando o simulador da série C (do mesmo site) para o prazo de um ano dá uma taxa de 1,25% que os certificados estão a pagar que não é muito longe de os títulos de dívida pública a 1 ano. Quando se fala em taxas de juro altas para o Estado estamos a falar de prazos mais alargados, como imaginas o Estado não vai devolver o dinheiro do TGV em 12 meses, nem sequer em 12 anos.
As taxas de juro a 10 anos, por exemplo, estão a rondar os 4%.
A taxa de juro base está indexada às taxas de juro de mercado através de mecanismo definido em Portaria do Ministro das Finanças. Actualmente a taxa base é obtida através de 0,60*TBA.
Usando o simulador da série C (do mesmo site) para o prazo de um ano dá uma taxa de 1,25% que os certificados estão a pagar que não é muito longe de os títulos de dívida pública a 1 ano. Quando se fala em taxas de juro altas para o Estado estamos a falar de prazos mais alargados, como imaginas o Estado não vai devolver o dinheiro do TGV em 12 meses, nem sequer em 12 anos.
As taxas de juro a 10 anos, por exemplo, estão a rondar os 4%.
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Há um pensamento que me ocorre há muito e que vou expô-lo (sintam-se à vontade para discordar ou concordar - desde que com argumentos - e todos ganharemos com o que for discutido/comentado):
- Se o Estado endivida-se tanto "lá fora" e até já vê o seu rating em perigo, tornando-lhe o recurso ao crédito internacional mais caro;
- Se as baixas taxas de juro dos certificados de aforro afugentam mês após mês milhões de euro deste produto de poupança (sendo talvez em boa parte canalizados para activos de risco bem mais alto, na ânsia de maior rentabilidade);
Porque é que o Estado não oferece maior juro nos certificados de Aforro? Em vez de pagar juros aos estrangeiros, pagaria aos portugueses, aumentando os seus pés de meia e mantendo o guito cá dentro! E não pagaria mais do que está a pagar aos estrangeiros, bem decerto (desconheço as taxas que paga, mas duvido claramamente que não sejam superiores às dos certificados de aforro!). Seriam só vantagens!
Nota: Naturalmente que as poupanças do portugueses não chegam por si para financiar o Estado (muito longe disso), mas esta medida, NO QUE PUDESSE CAPTAR de poupanças e evitar pagar juros aos estrangeiros, seria melhor do que o que está a acontecer: resgates de certificados consecutivos e o Estado a ter que se financiar mais lá fora, e cada vez mais caro.
Ou será que o Estado tem consciência que vai ter problemas para pagar e não quer que o Zé Povinho fique vítima das suas moratórias, comprometendo os pés de meia da populaça?!?
- Se o Estado endivida-se tanto "lá fora" e até já vê o seu rating em perigo, tornando-lhe o recurso ao crédito internacional mais caro;
- Se as baixas taxas de juro dos certificados de aforro afugentam mês após mês milhões de euro deste produto de poupança (sendo talvez em boa parte canalizados para activos de risco bem mais alto, na ânsia de maior rentabilidade);
Porque é que o Estado não oferece maior juro nos certificados de Aforro? Em vez de pagar juros aos estrangeiros, pagaria aos portugueses, aumentando os seus pés de meia e mantendo o guito cá dentro! E não pagaria mais do que está a pagar aos estrangeiros, bem decerto (desconheço as taxas que paga, mas duvido claramamente que não sejam superiores às dos certificados de aforro!). Seriam só vantagens!
Nota: Naturalmente que as poupanças do portugueses não chegam por si para financiar o Estado (muito longe disso), mas esta medida, NO QUE PUDESSE CAPTAR de poupanças e evitar pagar juros aos estrangeiros, seria melhor do que o que está a acontecer: resgates de certificados consecutivos e o Estado a ter que se financiar mais lá fora, e cada vez mais caro.
Ou será que o Estado tem consciência que vai ter problemas para pagar e não quer que o Zé Povinho fique vítima das suas moratórias, comprometendo os pés de meia da populaça?!?
A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
Já agora, não é bem a mesma coisa mas não deixa de ter o seu interesse:
Os portugueses precisavam de trabalhar, em Setembro do ano passado, um ano e 31 dias para liquidar a totalidade da dívida do País ao estrangeiro. Mais dois meses do que em igual mês do ano anterior.
Os portugueses precisavam de trabalhar, em Setembro do ano passado, um ano e 31 dias para liquidar a totalidade da dívida do País ao estrangeiro. Mais dois meses do que em igual mês do ano anterior.
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Ao que me lembro ia em 5 meses e 10 dias em 2008 ou 2009 mas já são meninos para ter metido isto nos 6 meses.
Estou a falar de médias claro. Cada caso é um caso.
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Branc0 Escreveu:
E eu acho que a Moody's está errada. A morte vai ser, como é sempre, bastante súbita.
Que venha é depressa .
Se demorar muito , quando cá chegarem vai ser preciso uma equipa do FMI ,uma do BCE outra da FED e mesmo assim não sei se será suficiente .
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Branc0 Escreveu:corvo_47 Escreveu:Só que eu já não posso fazer grande coisa,já me basta trabalhar quatro meses e meio de borla por ano para alimentar o sistema.
Ou andas a fugir aos impostos ou andas a fazer mal as contas
E eu acho que a Moody's está errada. A morte vai ser, como é sempre, bastante súbita.
Se calhar é mais

As contas foram feitas a talho de foice.
Bem só estou a contar com os descontos sobre o meu vencimento.Não estou a contar com os impostos que pago sobre os produtos que compro. Se contar com esses, deve dar pelo menos uns seis meses.
***Concordo.Nestes casos a morte pode não ser lenta mas sim súbita.
Um abraço.
"Nunca te é dado um desejo, sem te ser dada a capacidade de o realizares. Contudo poderás ter que lutar por ele" Richard Bach "in Ilusões"
corvo_47 = corvo47, registado desde Março de 2008.
corvo_47 = corvo47, registado desde Março de 2008.
O caso é grave, na medida em que prejudica seriamente a ambição de auto-flagelação nacional, mas os portugueses têm o direito de saber a verdade.
E a verdade é que o nosso elevado nível de endividamento externo não pode mais continuar a ser encarado como um problema especificamente português. Primeiro, porque, demagogias à parte, a causa imediata do seu agravamento reside na crise financeira internacional que se propagou a partir dos EUA. Segundo, porque é comum a um grande número de países europeus, entre os quais alguns que integram a zona euro e onde vivem mais de um terço dos seus habitantes. Terceiro, porque - cúmulo do desespero! - a nossa situação está longe de ser a mais grave.
Resulta daqui que, ao contrário do que se passava há cinco anos, não estamos hoje desalinhados dos nossos parceiros europeus. Estamos no mesmo barco que eles enfrentando a mesma tempestade.
Ora, as dificuldades simultâneas e semelhantes da Grécia, da Irlanda, da Espanha, da Itália e de Portugal não podem ser consideradas obra do acaso. São inerentes a um sistema mal concebido e pior governado.
Na época em que o euro foi criado, muitos economistas (principalmente do lado de lá do Atlântico) questionaram a sabedoria de se juntarem num mesmo espaço monetário países com níveis de desenvolvimento tão diferentes, ainda para mais na ausência de mecanismos de apoio àqueles que pudessem vir a experimentar dificuldades devidas a situações particulares ("choques assimétricos", no calão dos economistas).
Face às presentes ameaças, muitos continuam a garantir que o problema é dos devedores, e que, por isso, a preocupação deve ser apenas deles. Mas será possível penalizar a Grécia sem ao mesmo tempo penalizar os investidores alemães, austríacos, franceses ou ingleses que lhes emprestaram dinheiro?
Por muito que se assobie para o ar, ninguém duvida de que, diga o que disser o tratado de Mastricht, a eventualidade de um afundamento grego obrigaria a União Europeia e o Banco Central Europeu a uma intervenção de emergência. Mas, se assim é, o melhor é agirem imediatamente, caso contrário não só a crise grega continuará a agravar-se, como crescerá a percepção de risco dos outros países em dificuldades.
E o que deveremos nós fazer?
Em primeiro lugar, proteger e reforçar a actual percepção internacional de que a nossa situação não é especialmente preocupante. Isso conseguir-se-á comportando-nos um bocadinho melhor do que os outros. Uma redução em dois pontos percentuais do défice público em proporção do produto já em 2010 seria um excelente resultado, embora muito difícil de conseguir. Precisamos de ganhar tempo para respirar.
Em segundo lugar, Portugal tem que continuar o esforço de requalificação do trabalho e das empresas que tem vindo a desenvolver. Na década de 90, o país deixou-se ficar preso a um padrão de especialização produtiva inviável que ao mesmo tempo entravou o crescimento da produtividade, condenou os salários à estagnação, aumentou a taxa de desemprego e agravou o défice externo. Este processo é lento e difícil por natureza, mais ainda agora que as circunstâncias externas se tornaram mais adversas.
Em terceiro lugar, não podemos manter-nos na expectativa em relação à evolução futura do sistema monetário e financeiro europeu. Não somos meros espectadores, estamos dentro, pelo que temos uma palavra a dizer na matéria.
Não fazem sentido nem a total independência do Banco Central Europeu nem a sua preocupação exclusiva com a inflação. Não faz sentido o Pacto de Estabilidade e Crescimento. Não faz sentido a ausência de disposições que autorizem medidas excepcionais em situações excepcionais. Finalmente, não faz sentido que haja tanta preocupação com défices externos excessivos e nenhuma com superávites excessivos, quando uns se ligam necessariamente aos outros.
Fernando Pessoa definiu o provincianismo português como esta inclinação para "pertencermos a uma civilização sem tomar parte no desenvolvimento superior dela - em segui-la pois mimeticamente, com uma subordinação inconsciente e feliz."
A ideia de que o endividamento externo é um problema especificamente nosso - seja nas causas seja nas manifestações - não passa de mais uma manifestação do provincianismo das elites portuguesas que Pessoa tão justamente abominava.
Director Geral da Ology e docente universitário
jpcastro@ology.pt
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
corvo_47 Escreveu:Só que eu já não posso fazer grande coisa,já me basta trabalhar quatro meses e meio de borla por ano para alimentar o sistema.
Ou andas a fugir aos impostos ou andas a fazer mal as contas

E eu acho que a Moody's está errada. A morte vai ser, como é sempre, bastante súbita.
Be Galt. Wear the message!
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E será que alguém aqui em Portugal está preocupado com isso.
Ao abrir o Caldeirão percebe-se quais são as preocupações dos portugueses.
Desculpem estas frases soltas,que também não ajudam nada à resolução dos problemas do País.
Só que eu já não posso fazer grande coisa,já me basta trabalhar quatro meses e meio de borla por ano para alimentar o sistema.
O que querem que faça mais?
Foi só um desabafo.
Um abraço.

Ao abrir o Caldeirão percebe-se quais são as preocupações dos portugueses.
Desculpem estas frases soltas,que também não ajudam nada à resolução dos problemas do País.
Só que eu já não posso fazer grande coisa,já me basta trabalhar quatro meses e meio de borla por ano para alimentar o sistema.
O que querem que faça mais?
Foi só um desabafo.
Um abraço.
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"Nunca te é dado um desejo, sem te ser dada a capacidade de o realizares. Contudo poderás ter que lutar por ele" Richard Bach "in Ilusões"
corvo_47 = corvo47, registado desde Março de 2008.
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Moodys-economia portuguesa enfrenta risco de “morte lenta”
in publico
Situação tida como menos difícil que a grega
Moodys considera que economia portuguesa enfrenta risco de “morte lenta”
13.01.2010 - 13h19
Por Paulo Miguel Madeira
A agência de avaliação de risco de crédito Moody’s considera que a economia portuguesa está em risco de enfrentar uma “morte lenta”, à medida que deverá ter de dedicar uma fatia cada vez maior da riqueza que produz para pagar a sua dívida, com os investidores a passarem a exigir juros cada vez maiores para emprestarem dinheiro ao país.
A agência, uma das três tidas como referência nos mercados mundiais, apesar de não terem previsto a derrocada do sistema financeiro americano e britânico, faz esta apreciação também em relação à Grécia, num relatório emitido hoje em Londres e citado pela agência norte-americana Bloomberg.
Este cenário não é tido como inevitável, e a agência considera que Portugal, com uma dívida e défice públicos inferiores, tem uma janela de oportunidade maior do que a da Grécia, mas que “não vai estar aberta indefinidamente”.
Este cenário não é tido como inevitável, e a agência considera que Portugal, com uma dívida e défice públicos inferiores, tem uma janela de oportunidade maior do que a da Grécia, mas que “não vai estar aberta indefinidamente”.
A agência chama também a atenção para que ambos Portugal e Grécia têm competitividades económicas estruturalmente baixas, mesmo em períodos de pujança económica, o que se traduziu em défices elevados. Além disso, o facto de terem respectivamente quatro e três milhões de cidadãos fora do país faz aumentar o risco de que em caso de aumento significativo de impostos a retoma dos fluxos de emigração sangre parte substancial do potencial económico, assinala o Diário Económico.
Esta semana, um analista da agência, Anthony Thomas, já tinha dado uma entrevista ao diário britânico “Financial Times” onde dizia que “se Portugal quer evitar uma redução do rating terá que tomar medidas significativas e credíveis para controlar o défice”.
A margem de prémio que os investidores exigem para comprar dívida pública portuguesa em vez de alemã duplicou desde 2008, estando 0,69 pontos percentuais.
A Moody’s já tinha lançado no Outono um alerta (“outlook”) negativo sobre as perspectivas para a sua classificação (“rating”) de Aa2 atribuída ao risco da dívida pública portuguesa. A classificação da Grécia foi cortada de A2 para A1 a 22 de Dezembro.
No entanto, em tom mais positivo, a Moodys diz também que “considera difícil acreditar que seja negada a estados-membros [da zona euro] a enfrentar condições extremas de liquidez a mesma ajuda” de que as empresas e bancos europeus beneficiaram durante a crise financeira global.
Notícia actualizada às 13h36
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