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Caldeirão da Bolsa

Cimpor - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por BravoCarolinaAntonio » 13/1/2010 12:11

Foi suspensa a cotação, devemos ter novidades sobre a OPA.
 
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por keijas » 13/1/2010 12:09

alguém sabe o que se passa com a cotação da cimpor?
será que foi interrmpida/suspensa?

keijas
 
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por MercúrioH » 13/1/2010 12:08

Acções da Cimpor suspensas em bolsa

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


As acções da Cimpor foram suspensas de negociação por determinação do regulador. Antes de terem sido suspensas, a cimenteira subia 0,08% para 6,435 euros.

(notícia em actualização)
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por MercúrioH » 8/1/2010 14:50

Pedro Pintassilgo, da F&C

OPA à Cimpor só terá sucesso "acima dos 6,50 euros"

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


“Qualquer negócio [de compra da Cimpor] terá de pagar mais de 6,50 euros por acção”. Esta é a visão do gestor de fundos da F&C Management, Pedro Pintassilgo, citado pela Bloomberg. Contudo, o responsável acredita também que as ofertas, se surgirem, não superem os 7 euros.

O conselho de administração da Cimpor rejeitou ontem a OPA lançada pelos brasileiros da CSN, considerando-a “oportunística, irrelevante e perturbadora” e que é uma proposta “sem prémio”.

Contactado pela Bloomberg, Pedro Pintassilgo, que gere activos no valor de 250 milhões de euros, incluindo acções da Cimpor, considera que a compra da cimenteira não será possível se a contrapartida não for acima dos 6,50 euros, mas também não acredita que alguém ofereça mais de sete euros.

“Qualquer negócio terá de pagar acima de 6,50 euros por acção, mas não vejo ninguém a ir além dos 7 euros”, afirmou o responsável.

Recorde-se que a CSN lançou uma OPA à Cimpor no dia 18 de Dezembro, oferecendo como contrapartida 5,75 euros, um valor já superado pelas acções da cimenteira, com os investidores e analistas a acreditarem que a empresa terá de subir a oferta para ter sucesso. A especulação de que surjam propostas concorrentes também tem ajudado à subida dos títulos.

As acções da Cimpor seguem a desvalorizar 0,62% para 6,46 euros.
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por MercúrioH » 8/1/2010 10:21

CSN reitera sua OPA traz mais valor aos accionistas Cimpor

Origem Reuters
Data 08-01-2010 08:47


LISBOA, 8 Jan (Reuters) - A brasileira Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) reiterou que o seu 'takeover' de 3.860 milhões de euros (ME) sobre a Cimpor é a proposta que traz mais valor aos accionistas da cimenteira nacional, apesar do Administração (CA) desta ter rejeitado o 'bid' da CSN.

"A CSN reitera que a sua proposta é aquela que traz mais valor para os accionistas e para o desenvolvimento futuro da Cimpor", disse fonte oficial da CSN, em Lisboa.

As acções da Cimpor, após terem caído 2,6 pct, estão a perder apenas 0,69 pct para 6,455 euros, substancialmente acima da contrapartida de 5,75 euros oferecida pela CSN.

Ontem, ao final da tarde, o CA da Cimpor realça rejeitou a OPA da CSN e aconselhou os seus accionistas a não venderem acções pois esta Oferta "subavalia significativamente a empresa
e não prossegue o melhor interesse dos seus accionistas".

A Administração da cimenteira nacional considera a OPA, anunciada a 18 de Dezembro, "hostil porque oportunística, irrelevante e perturbadora da actividade da empresa".

A Cimpor está entre as 10 primeiras cimenteiras mundiais com uma capacidade de produção de 36 milhões de toneladas anuais com clinker próprio, espalhada por 12 países nos quatro continentes.

Apesar da Cimpor ter uma estrutura accionista fragmentada, os maiores accionistas controlam mais de 80 pct do capital da cimenteira, que é mais do que suficiente para bloquear o 'takeover' da CSN, cujo sucesso está condicionado a conseguir
ultrapassar a fasquia dos 50 pct.

O maior accionista da Cimpor é a construtora Teixeira Duarte com 23 pct do capital, tendo a francesa Lafarge 17,3 pct, Manuel Fino 10,7 pct, o Fundo de Pensões do Millennium bcp 10 pct, a estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD) 9,6 pct, a Bipadosa 6,5 pct e a Cinveste 4,1 pct.
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por MercúrioH » 8/1/2010 10:02

Oferta da CSN é "oportunística, irrelevante e perturbadora"

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Alexandra Noronha
anoronha@negocios.pt


A OPA lançada pelos brasileiros da CSN sobre a Cimpor é "hostil porque oportunística, irrelevante e perturbadora". Foi assim que o conselho de administração da cimenteira respondeu ontem, em comunicado na CMVM, à operação, à qual apresentou vários entraves. A empresa recomendou, assim, aos accionistas que não vendam as suas acções.

A principal razão é, desde já, o preço que a Cimpor considera que "subavalia significativamente" a empresa. Recorde-se que a CSN ofereceu 5,75 euros por cada acção da Cimpor. Fonte ligada ao processo adiantou ao Negócios que "as condições da oferta pressupõem que a CSN não está verdadeiramente empenhada no sucesso desta operação".
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por MercúrioH » 8/1/2010 9:57

As razões da Cimpor para recusar a OPA


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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


“O conselho de administração da Cimpor deliberou, por unanimidade, rejeitar a oferta”, diz a empresa, por quatro razões.


1- “A oferta subavalia significativamente a Cimpor”.

2 – “A CSN não oferece um prémio aos accionistas da Cimpor”.

3- “A Cimpor tem uma comprovada história de sucesso empresarial e está fortemente empenhada em prosseguir a sua estratégia de criação de valor para os accionistas”.

4- “O sucesso desta oferta comprometeria o desenvolvimento futuro da Cimpor”.
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por MercúrioH » 8/1/2010 9:56

Oferta da CSN pode levar a exclusão de negociação em bolsa e desmembramento

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Alexandra Noronha
anoronha@negocios.pt


O relatório do conselho de administração da Cimpor diz que a OPA lançada pelos brasileiros da CSN pode levar à “exclusão de negociação em mercado bolsista” e ao “desmembramento da Cimpor num cenário de aquisição”.

A cimenteira afirma que “a saída da Cimpor da Bolsa portuguesa iria introduzir um ponto fraco no mercado de capitais português e limitar a capacidade de diversificação dos investidores em Portugal”. A empresa considera que “é uma referência na Bolsa de Valores portuguesa, dada a sua dimensão e o facto de ser a única empresa cotada exclusivamente dedicada ao sector dos materiais de construção”.

Paralelamente, segundo a Cimpor, “a falta de informação disponibilizada pela CSN, no que respeita à sua estratégia geográfica e à preservação da identidade portuguesa da Cimpor no futuro, levanta sérias reservas relativamente ao impacto que a transacção poderá ter na Cimpor, não só em Portugal mas também nos demais países onde a empresa está presente, nos seus trabalhadores, na gestão, nos clientes, em indústrias associadas e nas comunidades onde opera”.

A empresa diz que a CSN não foi clara quanto ao futuro dos trabalhadores da cimenteira, visto que afirmou que o grupo brasileiro pretende “desenvolver a actividade da Cimpor, mantendo ou reforçando a optimização dos processos produtivos e da respectiva organização, com o objectivo de reforçar a rentabilidade dos recursos”.

A cimenteira realça ainda que a aquisição por parte da CSN pode levar a que se altere a política de fornecedores da Cimpor. “A eventual centralização no Brasil de parte significativa das plataformas comuns pode implicar alterações significativas na estrutura dos fornecedores actuais da empresa”, diz a empresa, dando a entender que esta operação pode prejudicar sociedades portuguesas que são fornecedoras da cimenteira.
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por MercúrioH » 8/1/2010 9:51

Cimpor diz que OPA poderá agravar custo da dívida em 30 milhões

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André Veríssimo
averissimo@negocios.pt


A administração da Cimpor sustenta que a descida do rating , que ocorreria caso a OPA da CSN fosse bem sucedida, agravaria de forma significativa os seus custos de financiamento.

No documento de resposta à OPA, a administração da Cimpor lembra que a empresa foi colocada sob observação com implicações negativas pela Standard & Poor‟s, dado que a aquisição por uma sociedade com um “rating” inferior, como é o caso da
CSN, implicaria uma descida também da sua classificação.

“Um ‘downgrade’ do rating da Cimpor poderá só por si implicar um acréscimo significativo do seu custo de financiamento”. E dá como exemplo o impacto de um aumento de “spread” de 150 pontos base. Tendo em conta a dívida bruta de 2,1 mil milhões da cimenteira, o encargo anual em juros aumentaria 30 milhões.

A Cimpor refere ainda que “a Cimpor teria, no contexto actual dos mercados financeiros, um risco significativo, e um custo acrescido, de refinanciamento dessa dívida, caso a oferta tivesse sucesso”.
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por MercúrioH » 8/1/2010 9:49

Cimpor diz que OPA é "oferta sem prémio"


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André Veríssimo
averissimo@negocios.pt


A administração da Cimpor diz que os 5,75 euros por acção que a Companhia Siderúrgica Nacional oferece na OPA “revela um desconto sem precedentes relativamente a anteriores operações na Europa”.

No documento de resposta à OPA, a Cimpor diz que a empresa brasileira fez “uma oferta sem prémio”. As acções da Cimpor fecharam hoje a 6,5 euros, cerca de 17% acima do valor da oferta.

“O preço oferecido pela CSN tem subjacente um prémio de 5,9% sobre o preço médio ponderado pelo volume negociado durante os últimos 3 meses. As ofertas mais significativas que tiveram lugar nos últimos 5 anos na Europa incorporaram prémios médios compreendidos entre 42% e 58%”, sustenta o documento.

De acordo com a cimenteira portuguesa a oferta da CSN avalia a empresa em 9,5 vezes o EBITDA estimado para 2009 e 8,8 vezes o EBITDA estimado para 2010. Múltiplos que estão apenas 2% e 5% acima das empresas comparáveis. O que consubstancia, mais uma vez, “um prémio insignificante”.

A Cimpor usa a sua diversificação geográfica e a forte presença em mercados emergentes como um dos principais argumentos contra o preço oferecido pela CSN. Com base numa lista de aquisições que considera comparáveis, afirma que nos mercados maduros estas se fizeram com um rácio de 11,5 vezes o EBITDA e nos mercados emergentes com 12,4 vezes o EBITDA.

“A diversificação geográfica das operações desenvolvidas pela Cimpor é similar à das quatro maiores empresas da Indústria Cimenteira, Lafarge, Holcim, Cemex e HeidelbergCement”, pode ler-se no documento. A empresa portuguesa vai mais longe e diz que o seu perfil é ainda mais atractivo que as cimenteiras referidas, dada a exposição maior aos emergentes.

Oferta oportunística

A administração da cimenteira portuguesa considera ainda que a oferta da CSN é “oportunística”. Para a Cimpor, “a oferta da CSN é realizada num momento em que os resultados operacionais estão numa fase desfavorável do ciclo”. “Um múltiplo pago sobre os resultados actuais ou sobre os estimados para 2010 irá provavelmente subavaliar a CIMPOR”, acrescenta.

E lança o repto: “Dada a natureza de investidores de longo prazo de uma larga maioria dos accionistas da Cimpor, estes deverão ponderar se será de aceitar uma oferta anunciada nas actuais condições de mercado e na fase do ciclo em que o sector se encontra”.
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por MercúrioH » 8/1/2010 9:48

CSN mantém que proposta apresentada é a melhor para os accionistas

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Celso Filipe
cfilipe@negocios.pt


Os brasileiros da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) mantém a posição de que a OPA (Oferta Pública de Aquisição) que lançou sobre a Cimpor é a melhor para os accionistas da cimenteira nacional, mas recusa-se a revelar se vai aumentar o preço proposto por acção, que era de 5,75 euros.

Para melhorar a sua oferta, a empresa brasileira terá de oferecer mais 2% por acção face ao valor inicial. “A CSN reitera que a sua proposta é aquela que traz mais valor para os accionistas e para o desenvolvimento futuro da Cimpor”, afirmou ao Negócios fonte oficial da CSN.
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Cimpor rejeita OPA

por Batmax » 7/1/2010 21:31

A CIMPOR decidiu rejeitar a Oferta Pública de Aquisição lançada pela brasileira CSN, na reunião do Conselho de Administração da cimenteira portuguesa realizada na tarde desta quinta-feira.

«A Oferta anunciada pela CSN não foi solicitada pela CIMPOR, nem previamente discutida ou sequer comunicada à CIMPOR. O Conselho de Administração considera-a hostil porque oportunista, irrelevante e perturbadora da actividade da Empresa», diz o comunicado enviado à CMVM.

A administração da empresa entende que a Oferta subavalia significativamente a empresa e não prossegue o melhor interesse dos seus accionistas. Por isso, deliberou, por unanimidade, rejeitar a Oferta e recomendar aos seus accionistas que nela não vendam as suas acções.

Na mesma reunião, todos os membros do Conselho de Administração titulares de acções da Sociedade manifestaram a sua intenção de não alienar as respectivas acções no âmbito da Oferta.

Segundo a empresa, os projectos de prospecto e de anúncio de lançamento «são incompletos e imprecisos, omitem informação legalmente exigida, não cumprem os requisitos legais quanto à qualidade da informação, são obscuros em todos os aspectos financeiros e, assim, impossibilitam o Conselho de Administração de adoptar uma posição esclarecedora sobre alguns dos termos da Oferta».

Fonte:IOL


Teremos short selling para amanha ?
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por MercúrioH » 7/1/2010 11:36

Ganhos da Cimpor ascendem a 17,7% desde o lançamento da OPA

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt

As acções da Cimpor estão hoje a perder pelo terceiro dia consecutivo, mas ainda assim o valor dos títulos continua a estar 17,7% acima do nível a que negociavam um dia antes da CSN lançar a OPA sobre a cimenteira. Hoje, a administração da empresa portuguesa deverá anunciar a rejeição da oferta.

A Cimpor recua 0,02% para 6,431 euros, na sessão de hoje, um valor que representa uma subida de 17,7% face ao nível a que as acções transaccionavam no dia 17 de Dezembro (dia anterior ao anúncio da OPA).

Os ganhos da cimenteira reflectem a crença dos investidores e analistas de que a contrapartida oferecida pela brasileira CSN não será suficiente para convencer os accionistas a venderem. A CSN ofereceu 5,75 euros na OPA à Cimpor. Nesta altura as acções da cimenteira estão 11,84% acima desta contrapartida.

As atenções estão viradas para a Cimpor, num dia em que se espera que o conselho de administração rejeite a oferta dos brasileiros.

Além deste passo, é de esperar que outros movimentos de outras empresas. A mais falada é a brasileira Camargo Corrêa que segundo a edição de hoje do Negócios quer tomar mais 33% da Cimpor sem ser obrigada a lançar uma OPA. Para tal, pode optar por proposta de fusão, que todavia tem de ser aprovada por maioria qualificada. Mas o código é claro: se for troca de participações, a OPA é obrigatória.
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por MercúrioH » 7/1/2010 11:35

Administração da Cimpor responde hoje à oferta da CSN

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Pedro Santos Guerreiro
psg@negocios.pt
André Veríssimo
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Hoje é dado um passo crucial para o futuro de todo o processo, com a resposta da administração da Cimpor à OPA da CSN. É esperada uma rejeição da oferta.

A perda de controlo não é bem vista por alguns accionistas, nomeadamente a Teixeira Duarte, que, no passado, já afirmou a intenção de que a Cimpor se mantenha em mãos nacionais.

O preço oferecido também deverá merecer a reprovação da administração liderada por Bayão Horta. As acções da Cimpor valiam ontem 6,43 euros, mais 11,8% do que os 5,75 euros por acção que a Companhia Siderúrgica Nacional se propõe pagar.
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por MercúrioH » 7/1/2010 11:34

Modelo de fusão da Camargo pode dispensar OPA alternativa à Cimpor


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Pedro Santos Guerreiro
psg@negocios.pt
André Veríssimo
averissimo@negocios.pt


A Camargo Corrêa quer tomar mais 33% da Cimpor sem ser obrigada a lançar uma Oferta Pública de Aquisição. Para tal, pode optar por proposta de fusão, que todavia tem de ser aprovada por maioria qualificada. Mas o código é claro: se for troca de participações, a OPA é obrigatória.

As equipas da brasileira Camargo Corrêa para o "dossier" Cimpor, que estão a analisar desde que sua conterrânea CSN lançou a OPA a 5,75 euros por acção, em Dezembro, já fizeram saber que não estão interessadas em entrar num "leilão" pela cimenteira portuguesa, preferindo uma entrada amigável na empresa, negociada com alguns dos seus accionistas e para uma participação inferior a 50%. Mas superior a 33% do capital, limiar a partir do qual uma OPA é obrigatória. Como?
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por SDIASA » 31/12/2009 17:02

Gráfico do ano.
Anexos
cimpor2009.png
cimpor2009.png (26.1 KiB) Visualizado 6615 vezes
Bons negócios.

Sérgio Dias.
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por Elias » 24/12/2009 20:43

Saiu-lhes a Sorte Grande
Pedro Santos Guerreiro

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A OPA pode até ser hostil mas nem o Pai Natal seria tão amigo dos accionistas da Cimpor como a CSN. É quase como se a OPA lhes fosse um favor de 31 de Dezembro. Mas como será a 1 de Janeiro?

A OPA lançada sobre a Cimpor e a entrada de Isabel dos Santos na Zon são a taluda para muita gente. Virtudes do "valor justo": o registo contabilístico de uma carteira de acções a 31 de Dezembro é o que interessa. E, numa semana, muita gente ficou sorridente e salva o ano. Mesmo que a OPA seja um fracasso em 2010, é para muitos um sucesso em 2009:

Carlos Santos Ferreira - O BCP preparava-se para ser a única acção do PSI-20 a desvalorizar-se em 2009. Depois da OPA, as acções do BCP subiram e já estão positivas. Mas a maior bondade da oferta não é poupar o Millennium ao vexame de ficar negativo num ano em que a bolsa sobe mais de 30%. É a subida das acções da Cimpor fortalecer o fundo de pensões, uma enorme dor de cabeça de Santos Ferreira, que foi agravada na semana passada pela proposta de Basileia para as regras dos rácios de capital. Quase tudo o que Santos Ferreira não domina tem corrido mal. Estava na altura de alguma coisa correr bem. A OPA é preciosa para o fecho do exercício.

Faria de Oliveira - A Caixa foi criticada pelo acordo com Manuel Fino, que entregou 10% da Cimpor como reforço de garantias. A subida das acções esvazia parte das críticas e incorpora uma mais-valia contabilística nas contas da Caixa.

Manuel Fino e Teixeira Duarte - Não se falam mas padecem ambos de excesso de dívidas, para as quais têm sobretudo as acções da Cimpor como colateral. A subida dos títulos a 31 de Dezembro robustece-lhes as garantias. Mais: a OPA marcou um patamar, não apenas de valor mas também por ser em "cash". Se outros aparecerem, entram no leilão.

Bruno Lafont - O presidente da Lafarge não manda na Cimpor e precisa de dinheiro. É dado como o "primeiro" vendedor da OPA.

Coronel Luís Silva - Discreto como sempre, está a jogo. As suas acções na Cimpor sobem. E as que vendeu da Zon a Isabel dos Santos são "perdas cortadas". Com encaixe.

Joe Berardo - Idem. Discreto como nunca, ganha nas acções da Zon e da Cimpor. Bem precisa de aliviar a pressão da banca...

José Sócrates - Garimpou o Atlântico à procura de negócios. A oferta de brasileiros é apreciada. A entrada de Isabel dos Santos é agraciada. Aqui, os ventos semeados colheram frutos, não tempestades.

Isabel dos Santos - Tem dinheiro e mercado de expansão, precisa de empresas com competência. A Zon é uma delas. Isabel já é aceite sem pruridos e entrou a um preço bom.

Rodrigo Costa - O negócio com Angola traz mercados de expansão à Zon. A administração limpa a borrada que foi o programa de compra de acções próprias. E Isabel dos Santos garante uma transição calma para um novo mandato do CEO.

José Maria Ricciardi - Ninguém o vê mas está em todas. O presidente do BES Investimento assessora a OPA da CSN, intermedeia a entrada na Zon e viabilizou o negócio da Galp em Espanha. Com um Dezembro assim, não há crise.

Toda esta gente pode tirar o champanhe do congelador para o "réveillon". E comer 12 passas pedindo idêntica sorte em 2010. Porque a sorte, diz-se, dá muito trabalho.

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por mcarvalho » 23/12/2009 10:38

Cimpor cai pela primeira vez em dez dias


23/12/2009


As acções da Cimpor descem hoje pela primeira vez em dez dias e terminam um período de ganhos conduzidos pela OPA da CSN à cimenteira. A Teixeira Duarte, que é a sua maior accionista, corrige da subida recente e desce pela segunda sessão consecutiva, enquanto o BCP continua em alta.

Os títulos da Cimpor descem 0,46% para 6,45 euros depois de nove sessões consecutivas de ganhos conduzidos por especulação e posterior anúncio da OPA à Cimpor. No período de dez sessões que culmina hoje, as suas acções subiram 28% e desde o dia em que foi lançada a OPA ganha 18%.

A Teixeira Duarte, a principal accionista da cimenteira com 22,9% do seu capital, prolonga a descida de ontem, ao recuar 3,08% para 1,10 euros. Nestas duas sessões, a construtora acumula uma perda de 6,8%, embora negoceie 17,6% acima do valor a que estava antes da proposta de compra da Cimpor da CSN.

Já o Banco Comercial Português (BCP), que se encontra exposto à Cimpor através do seu fundo de pensões (que detém cerca de 10% da cimenteira), é o único título que valoriza. O banco ganha 0,72% para 0,834 euros num terceiro dia consecutivo de subidas.

Os titulos do maior banco p rivado português foram os únicos com exposição à cimenteira a não reflectirem o efeito da OPA logo, na sexta-feira.

Nesse dia o banco liderado por Santos Ferreira perdeu mais de 1% mas acumula uma valorização de 6,8%, nesta semana.
 
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por mcarvalho » 23/12/2009 2:08

Suíços da Holcim admitem interesse na OPA da Cimpor


23/12/2009


O grupo Holcim "tomou conhecimento da oferta" da CSN sobre a totalidade do capital da Cimpor e "está a acompanhar os novos desenvolvimentos", adiantou ao Negócios fonte oficial da cimenteira suíça.

O grupo, que em 2000 e aliado a Pedro Queiroz Pereira lançou uma OPA sobre a Cimpor, confirmou assim estar a seguir com atenção a situação da maior cimenteira portuguesa, escusando-se no entanto a avançar mais detalhes, quer sobre uma eventual proposta quer sobre contactos com accionistas da cimenteira nacional.
 
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por agany » 23/12/2009 1:37

[quote="Nyk"]Cimpor emite 2,5 mil milhões de euros em obrigações
A Cimpor vai emitir obrigações de médio prazo, no valor de 2,5 mil milhões de euros, para financiar o acesso ao mercado de capitais europeu. A informação foi divulgada pela cimenteira em comunicado à CMVM.

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Agora é que são elas. :(
Belo presente de Natal. :mrgreen:
 
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por Nyk » 22/12/2009 19:51

Cimpor emite 2,5 mil milhões de euros em obrigações
A Cimpor vai emitir obrigações de médio prazo, no valor de 2,5 mil milhões de euros, para financiar o acesso ao mercado de capitais europeu. A informação foi divulgada pela cimenteira em comunicado à CMVM.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


A Cimpor vai emitir obrigações de médio prazo, no valor de 2,5 mil milhões de euros, para financiar o acesso ao mercado de capitais europeu. A informação foi divulgada pela cimenteira em comunicado à CMVM.

A Cimpor – Cimentos de Portugal, “informa que a Cimpor Financial Operations, BV, integralmente por si detida, estabeleceu hoje um programa 'Euro Medium Term Note Programme' (EMTN) no valor de 2,5 mil milhões euro”, refere o documento.

"Quaisquer obrigações ('notes') a emitir ao abrigo deste programa beneficiam de uma garantia ('deed of guarantee') por parte das subsidiárias Cimpor Inversiones e Corporación Noroeste, bem como de um suporte ('keep well agreement') da Cimpor”, salienta o comunicado da empresa que foi alvo de uma oferta de compra pela brasileira CSN.

“Este programa permitirá ao grupo Cimpor diversificar as suas fontes de financiamento, pela possibilidade de acesso ao mercado de capitais europeu”, conclui o comunicado.

A Cimpor encerrou a sessão de hoje a ganhar 0,47%, para 6,48 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por jlmf » 22/12/2009 17:56

"Essa OPA realizada por uma empresa brasileria [da CSN sobre a Cimpor] não tem apoio do Govero Português", disse José Sócrates hoje no Parlamento.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=402011
 
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por Ulisses Pereira » 22/12/2009 17:50

astron, sem me referir especificamente à Cimpor, depois de uma OPA (enquanto a novela não for resolvida) qualquer indicador técnico estilo RSI deve ser desvalorizado.

Um abraço,
Ulisses
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por astron78 » 22/12/2009 16:59

boa tarde,gostava de saber se o facto do RSI estar bastante elevado implicará uma eventual correcao,ou é normal e dado estes ultimos dias.
Nao estou a querer saber o futuro mas sim um comentario a atual momento do RSI
In der rühe liegt die kraft!!!
Estás cheio do sobe e desce?só já vez velas á tua frente?
Faz uma pausa,e vem trocar ideias,sobre os mercados e nao só!participa!!!Aqui.
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por Marco Martins » 21/12/2009 23:53

É interessante preocuparem-se com os centros de decisão sairem de Portugal...

Se calhar deveriam dizer... sair de Lisboa :)

É que não vejo o estado reclamar quando faz com que empresas públicas passem os centros de decisão para Lisboa, mesmo quando o seu crescimento começou noutras partes do país....

Pois... os tachos... já me esquecia!!!
 
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