Guy Villax culpa baixo preço dos genéricos por ruturas de "stock" nas farmácias

[Elias]

Ou, também naturalmente, a maioria já cá não vai estar.

É mais isso e "o último que apague a luz"

[atomez]

Há que reconhecer que os políticos mundiais têm um alto espírito pragmático e um fantástico instinto de sobrevivência.

Apenas concordaram que em 2050 a temp média mundial não deve subir mais que 2ºC.

Como isso é natural que aconteça, por motivos meramente naturais façam o que fizerem os humanos, depois vão aparecer a dizer - "CONSEGUIMOS!"

Ou, também naturalmente, a maioria já cá não vai estar.

PS: Hoje dava jeito era um acentuado aquecimento nocturno...

[Quimporta]

Já agora ficam os excerto do discurso do Lula que encontrei no youtube.
Notei especialmente que falou de improviso. No final arrancou os maiores elogias do PM Dinamarquês e a única ouvação sentida por parte da assembleia. Todas as restantes intervenções (Obama incluido) ficaram apagadas junto desta.

Se alguém encontrar o discurso completo, agradeço que o coloque. É o melhor resumo do que aconteceu nos sufocantes últimos dois dias da que creio ser a maior Cimeira de sempre (e a mais frustrante...)


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[Quimporta]

Caiu o pano na Cimeira do Clima...
Ninguém se diz satisfeito, e muitos se dizem frustrados. Percebo bem a frustração porque impressiona como praticamente todos os 192 países estão de acordo num aspecto fundamental: O mundo está ameaçado por alterações no clima resultantes de uma exploração insustentável dos recursos da terra, e há que fazer algo rapidamente.. Ainda assim não se obteve mais do que uma declaração de intenções sem reflexo prático.

Pessoalmente ainda estou optimisma. Não que não esteja desapontado com o resultado desta cimeira, mas pelo que se cresceu desde o baixo ponto de partida onde estávamos há escassos dois meses, em que a Europa gritava só.

Desta vez parece-me indesmentível que a tarefa posta sobre os ombros dos líderes mundiais presentes no COP 15 era pesada demais. Foi pedido que estabelecessem em poucos dias um acordo imensamente complexo, quando em dois anos (desde Bali) não se avançou rigorosamente nada. Ainda assim os responsáveis políticos tudo fizeram para o conseguir. Justiça seja feita, podem não ter chegado à lua mas seguramente tiraram os pés do chão.

Vai perder-se algum tempo (meses, talvez um ano) mas a determinação mostrada é um sinal de que a humanidade está pronta para enfrentar o maior problema que alguma vez se lhe colocou.

E depois houve Lula da Silva... Quem puder ouça o discurso dele de ontem. (disclose: não sou próximo da corrente política que ele representa)

Copenhaga: acordo vago e sem ambição acaba com liderança da UE

Virgílio Azevedo, enviado a Copenhaga (www.expresso.pt)
12:49 Sábado, 19 de Dez de 2009

O Acordo de Copenhaga anunciado pelos EUA na madrugada de hoje é um documento fraco, vago e sem ambição, e acaba com a liderança da União Europeia nas negociações climáticas.

Os principais objectivos da UE na Cimeira de Copenhaga não foram atingidos e pode-se dizer que, do ponto de vista dos interesses europeus, o acordo minimalista alcançado é um verdadeiro desastre.

O documento diz que os países desenvolvidos e em desenvolvimento devem elaborar um lista comum das suas metas de redução de emissões para enfrentarem as alterações climáticas, e que deve existir um mecanismo internacional de acompanhamento deste processo.

Quanto ao financiamento aos países em desenvolvimento para se adaptarem aos efeitos do aquecimento global (secas, inundações, subida do nível do mar), o acordo define um apoio de emergência de 21 mil milhões de euros para o período de 2010-2012. E uma verba de 70 mil milhões de euros por ano até 2020.

E inclui também o objectivo de não permitir que as temperaturas globais da Terra aumentem mais de dois graus centígrados relativamente aos valores médios da época pré-industrial.

Mas o Acordo de Copenhaga é omisso em relação a questões fundamentais. Assim, não abre o caminho a um tratado que suceda ao Protocolo de Quioto, porque não define metas de redução das emissões para os países desenvolvidos, e metas de redução do seu ritmo de crescimento para os países em desenvolvimento.

Aliás, não fixa sequer uma data para eventualmente se alcançar um acordo político legal, vinculativo, tipo Protocolo de Quioto.

Por fim, não define também metas de redução das emissões globais até 2050.

Liderança da União Europeia acaba
A liderança da UE no processo das negociações climáticas, que se tinha afirmado claramente nos últimos anos, e que foi favorecida pelo desinteresse dos EUA em relação ao problema durante a Administração Bush, foi ferida de morte.

Os EUA negociaram com as quatro maiores economias emergentes - China, Índia, Brasil e África do Sul - o acordo climático minimalista que anunciaram, e a proposta ambiciosa que a UE vinha defendendo desde Dezembro de 2008, quando aprovou o Pacote Clima-Energia, acabou por ser posta de lado.

Este é, provavelmente, um dos melhores exemplos de uma nova ordem mundial que está a nascer, multipolar, dominada pelos EUA e a China, e por alianças dos dois maiores emissores de CO2 do planeta com as grandes economias emergentes, com a Europa transformada em anão político.

O envolvimento da África do Sul neste processo foi uma jogada estratégica dos EUA. Com efeito, dentro do bloco dos países em desenvolvimento, o chamado G77+China, eram os países africanos mais pobres, juntamente com os pequenos estados-ilha, quem defendia avanços mais radicais em Copenhaga.

E fazia-o por uma razão muito simples, sublinhada diversas vezes pelo primeiro-ministro da Etiópia, Meles Zenawi, em nome da União Africana: os países africanos são responsáveis apenas por 3% das emissões mundiais, mas são dos que mais sofrem com os impactos do aquecimento global.

Durão Barroso: "Este não é o acordo que queríamos"
Às duas da manhã de Sábado, Durão Barroso e o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt (a Suécia ocupa a presidência da UE), deram uma conferência de imprensa no Bella Center, onde decorre a Cimeira de Copenhaga.

Com um ar visivelmente cansado e derrotado, apesar dos habituais sorrisos do presidente da Comissão Europeia, os dois dirigentes explicaram a custo os termos do acordo alcançado "depois de quase 24 horas de discussões", como revelou Barroso.

"Este não é o acordo que queríamos", afirmou o presidente da Comissão Europeia, embora tivesse reconhecido que "é melhor ele existir do que não existir, porque temos pela primeira vez na História um acordo global na área do clima", isto é, que abrange todos os países do mundo.

"Não queríamos provocar uma ruptura, porque este é o primeiro passo, e haverá muitos outros passos no futuro", insistiu Durão Barroso, apontando mesmo para os aspectos mais positivos do documento, como os valores fixados para o financiamento aos países em desenvolvimento.

Durão reconheceu que a UE liderou todo o processo das negociações climáticas "quando as ambições eram elevadas, mas quando estas baixaram não fomos líderes".

Mas numa negociação internacional como esta "precisamos de consensos, é este o caminho das Nações Unidas".

O primeiro-ministro da Suécia, por sua vez, foi também muito esclarecedor nas suas declarações aos jornalistas: "Ainda não temos uma resposta global para uma ameaça global".

[Branc0]

Energia Nuclear e novos reactores de 3ª geração.

Embora possa parecer que a energia nuclear se torna mais acessível com os novos reactores da AREVA o que é um facto é que estes estão a encontrar problemas graves no que diz respeito á segurança, e o que está em desenvolvimento actualmente na Finlandia, estava previsto com um custo de 3300 Milhões de euros e já vai em 5000 e sen fim á vista e com os problemas do circuito independente de segurança por resolver.

Sabemos que o custo de implementação é o inferior. Os maiores custos, incomparavelmente, são o transporte e armazenamento de residuos, embora nesta nova geração sejam menos reactivos, e sobretudo o desmantelamento das centrais, várias vezes o que custam a construir e equipar.

Depois, a eólica com a solar funcionando com a hidrica em complemento tem uma vantagem enorme, que é o poder acumular energia de reserva na albufeira e em alguns casos a água (energia acumulada) é rebombeada em periodo de vazio para ser reutilizada em hora plena, sendo que uma hidrica se pára e reactiva em segundos e uma térmica ou nuclear em horas, daí a dificuldade actual em alguns paises que apostaram tudo no nucelar, França por exemplo, estão a sentir, com apagões e cortes controlados de fornecimento, por dificuldade em gerir picos de consumo.
Não tenho qualquer receio de viver junto a uma central nuclear, já vivi alguns anos, o meu maior receio seria viver junto a um deposito de material radiactivo, sobretudo num país como o nosso em que algumas normas de segurança costumam ser esquecidas e ainda por cima moderadamente sismico.
Se num país como o nosso conseguirmos viver sem energia nuclear, melhor, sobretudo que se considerarmos todos os custos a nuclear é mais cara e deixa problemas para depois.
Podemos ser independentes energéticamente sem nuclear ou pelo menos acho que vale a pena tentar.

Já tinha ouvido falar desses problemas na Noruega, não sei se é caso isolado ou não, de qualquer das formas não acho que seja um caso que nos deve desmotivar de procurar alternativas eficientes.

Em Portugal até existe capital privado interessado nas tais centrais, são eles que assumem o risco em vez do contribuinte. São eles que têm de saber o que estão a fazer.

Quanto à França o que eu estava a dizer é que já têm reactores há 4 décadas a funcionar sem qualquer tipo de problema e a população vive com eles sem o fantasma de Chernobyl na cabeça, outros países existem. Não estava a surgerir que fossemos destruir as nossas barragens

Edit: A questão do nuclear entrou aqui no tópico porque o Thunder falou em "sustentabilidade". A mim preocupa-me a sustentabilidade da balança comercial portuguesa que além de ser sempre negativa, grande parte do défice é petróleo e gás. Do que tenho lido, sendo um leigo na matéria, o nuclear (independetemente de serem as nossas minas a ser exploradas ou não) é a maneira mais eficiente de reduzir esse défice.

[Camisa Roxa]

A conferência sobre o clima foi ... anticlimática!

150 milhões de euros gastos no que parecia uma conferência de putos?

Francamente, tenham mas é juizinho.

foi uma política de estímulo para o negócio das limusines e jactos privados!

[atomez]

A conferência sobre o clima foi ... anticlimática!

150 milhões de euros gastos no que parecia uma conferência de putos?

Francamente, tenham mas é juizinho.

[mcarvalho]

Vale a pena discutir.. conversar,,, limar ,,, e

APRENDER..

-Uns aprendem porque querem
-outros porque os obrigam
-Uns não aprendem porque não querem
-outros porque não lhes ensinam

-uns não acreditam
-Outros acreditam

-uns acreditam no que gostam de acreditar e dá jeito
-outros não acreditam no que gostam porque não lhes dá jeito

enfim ... o exemplo que dou muitas vezes..

"Todo o puto tem a mania de meter os dedos nas fichas eléctricas"

Analizem esta questão .. uns acreditam outros não
uns ensinam outros não
uns ligam outros não
............etc etc etc

e
para concluir

a velha lei de Lavoisier

" Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"
´
Eu prefiro a batata .. há quem prefira a batata digerida, transformada e eliminada (na sanita)

Moral da história

" GOSTOS NÂO SE DISCUTEM "

mas não legislem nem obriguem os outros a comer mer_a

[jlmf]

Energia Nuclear e novos reactores de 3ª geração.

Embora possa parecer que a energia nuclear se torna mais acessível com os novos reactores da AREVA o que é um facto é que estes estão a encontrar problemas graves no que diz respeito á segurança, e o que está em desenvolvimento actualmente na Finlandia, estava previsto com um custo de 3300 Milhões de euros e já vai em 5000 e sen fim á vista e com os problemas do circuito independente de segurança por resolver.

Sabemos que o custo de implementação é o inferior. Os maiores custos, incomparavelmente, são o transporte e armazenamento de residuos, embora nesta nova geração sejam menos reactivos, e sobretudo o desmantelamento das centrais, várias vezes o que custam a construir e equipar.

Depois, a eólica com a solar funcionando com a hidrica em complemento tem uma vantagem enorme, que é o poder acumular energia de reserva na albufeira e em alguns casos a água (energia acumulada) é rebombeada em periodo de vazio para ser reutilizada em hora plena, sendo que uma hidrica se pára e reactiva em segundos e uma térmica ou nuclear em horas, daí a dificuldade actual em alguns paises que apostaram tudo no nucelar, França por exemplo, estão a sentir, com apagões e cortes controlados de fornecimento, por dificuldade em gerir picos de consumo.
Não tenho qualquer receio de viver junto a uma central nuclear, já vivi alguns anos, o meu maior receio seria viver junto a um deposito de material radiactivo, sobretudo num país como o nosso em que algumas normas de segurança costumam ser esquecidas e ainda por cima moderadamente sismico.
Se num país como o nosso conseguirmos viver sem energia nuclear, melhor, sobretudo que se considerarmos todos os custos a nuclear é mais cara e deixa problemas para depois.
Podemos ser independentes energéticamente sem nuclear ou pelo menos acho que vale a pena tentar.

[Eco Tretas]

Jolly eu não tenho que saber qual é a temperatura correcta do planeta. O ecossistema terrestre vive de equilíbrios delicados. Se num período de 400 mil anos nunca tiveste um nível superior a 300 ppm de CO2 e agora num instante tens quase 400 ppm penso que é um sinal importante de perigo.

1ppm?=1 parte por milhão
300ppm=300/1000000=0.03%
400ppm=0.04%

Ecotretas

[Quimporta]

O DRAFT do acordo:

http://news.bbc.co.uk/2/shared/bsp/hi/pdfs/091218copenhagen_accord.pdf

COPENHAGEN DRAFT TEXT

- "Recognises the scientific view" on keeping temperature rise below 2C (3.6F) but does not set it as a target
- No date for peaking emissions - just "as soon as possible"
- Developing countries to monitor and verify their own emissions without international oversight
- "Support a goal" of raising $100bn per year by 2020, not commit to achieving that goal
- No date for concluding a detailed agreement, nor whether it should be legally binding

[Branc0]

Sabes quantas pessoas morreram direta ou indiretamente devido aquele acidente? Acho super difícil de calcular. Tiveste um espalhar de radiação por uma área enorme. Quantos cancros não se deveram e ainda se devem a Chernobyl?
Daqueles desgraçados que tiveram que construir o "sarcrófago" quantos não morreram?
Acho muito difícil calcular o real impacto dum desastre daqueles, logo para mim é underrated.

Sabes quantas pessoas tiveram problemas respiratórios devido a centrais tradicionais? Também não é facil de contar.

Tens centrais nucleares a funcionar há decadas sem problemas. França por exemplo tem muita energia fornecida por esse meio. Espanha também as tem, uma delas na fronteira que se tiver problemas cai-nos bem em cima.

Estas a basear a tua decisão num acidente isolado numa tecnologia que não se usa para negar a possibilidade de colocar em funcionamento reactores modernos.

É a própria definição de overrated.

[Thunder]

Chernobyl é tudo menos "overrated". É mais é underrated. O documentário do Discovery Channel e um outro francês (que vi e não lembro o nome) , realçam bem como aquilo foi um acidente muito trágico mas como por pouco não foi bastante pior.
Acho que o solar vai ganhar bastante protagonismo nos próximos tempos.
Uma solução que parece ser bastante engraçada, e era nesse tipo de solução que eu gostava de ver fundos aplicados é a micro geração de hidrogénio com base em energias renováveis (por electrólise da água).

Claro que é overrated. Primeiro porque aqueles reactores já não se usam, depois porque foi mal gerido e em terceiro porque morreram menos pessoas com aquilo do que aquelas que tiveram problemas de saude das centrais tradicionais, por exemplo a carvão.

Em 50 anos tiveste 1 acidente com consequências graves, numa tecnologia que já nem se usa. Claro que esse acidente é overrated.

Sabes quantas pessoas morreram direta ou indiretamente devido aquele acidente? Acho super difícil de calcular. Tiveste um espalhar de radiação por uma área enorme. Quantos cancros não se deveram e ainda se devem a Chernobyl?
Daqueles desgraçados que tiveram que construir o "sarcrófago" quantos não morreram?
Acho muito difícil calcular o real impacto dum desastre daqueles, logo para mim é underrated.

[Branc0]

Chernobyl é tudo menos "overrated". É mais é underrated. O documentário do Discovery Channel e um outro francês (que vi e não lembro o nome) , realçam bem como aquilo foi um acidente muito trágico mas como por pouco não foi bastante pior.
Acho que o solar vai ganhar bastante protagonismo nos próximos tempos.
Uma solução que parece ser bastante engraçada, e era nesse tipo de solução que eu gostava de ver fundos aplicados é a micro geração de hidrogénio com base em energias renováveis (por electrólise da água).

Claro que é overrated. Primeiro porque aqueles reactores já não se usam, depois porque foi mal gerido e em terceiro porque morreram menos pessoas com aquilo do que aquelas que tiveram problemas de saude das centrais tradicionais, por exemplo a carvão.

Em 50 anos tiveste 1 acidente com consequências graves, numa tecnologia que já nem se usa. Claro que esse acidente é overrated.

[Thunder]

Chernobyl é tudo menos "overrated". É mais é underrated. O documentário do Discovery Channel e um outro francês (que vi e não lembro o nome) , realçam bem como aquilo foi um acidente muito trágico mas como por pouco não foi bastante pior.
Acho que o solar vai ganhar bastante protagonismo nos próximos tempos.
Uma solução que parece ser bastante engraçada, e era nesse tipo de solução que eu gostava de ver fundos aplicados é a micro geração de hidrogénio com base em energias renováveis (por electrólise da água).

[Branc0]

Concordo. Quando um país enterra 200 Biliões de USD numa AIG ..... Beneficiava muito mais a sua própria população em "enterrar" estes 200 biliões na busca duma maior independência energetica. O nuclear a meu ver também não será uma grande solução. Perigosa e finita na mesma.

É eficiente e deve dar para uns séculos. O "perigo" é "overrated" principalmente nos desenhos modernos, é comparável ao estigma que se tem às viagens de avião quando são muito mais seguras que as viagens de carro.

Durante esses séculos talvez inventem ventoinhas gigantes mais eficientes que as actuais para resolver o problema.

[Thunder]

Mas não concordas, que mesmo excluindo a questão do CO2, devemos tentar reduzir o consumo energético e procurar soluções de produção energética não baseadas em combustível fóssil? (por razões de independência energética em relação a países "instáveis" e por os recursos fósseis serem finitos)

Essas soluções existem e não são implementadas por questões politicas. Nomeadamente o nuclear.

Concordo. Quando um país enterra 200 Biliões de USD numa AIG ..... Beneficiava muito mais a sua própria população em "enterrar" estes 200 biliões na busca duma maior independência energetica. O nuclear a meu ver também não será uma grande solução. Perigosa e finita na mesma.

[Branc0]

No fim da página 12 deste tópico estão as variações das temperaturas nos últimos 400 mil anos, dos núcleos
de gelo.

No 2º post desta página também está um video a explicar como aquele gráfico foi construido

[Branc0]

Mas não concordas, que mesmo excluindo a questão do CO2, devemos tentar reduzir o consumo energético e procurar soluções de produção energética não baseadas em combustível fóssil? (por razões de independência energética em relação a países "instáveis" e por os recursos fósseis serem finitos)

Essas soluções existem e não são implementadas por questões politicas. Nomeadamente o nuclear.

A acontecerem as coisas que tu falas sobe o preço do querido ouro negro e torna-se bastante viável a energia nuclear ao contrário das ventoinhas gigantes.

[Thunder]

Pois, eu jogava na rua com berlindes e andava todo o dia por minha conta, agora os putos carregam os magalhães, jogam em consolas e contactam por telemovel, o consumo tem de aumentar, eheheh

Exacto! O aumento do consumo deve-se essencialmente ao modelo de desenvolvimento que adoptámos enquanto sociedade.

Eu não concordo com este modelo e tento ir contra a mare. Este é o esforço que estou disposto a fazer.....

Um abraço

[Thunder]

Elias eu não sei se o meu consumo está a aumentar ou a diminuir. Mas faço um esforço para que seja o mais baixo possível. Mas é como te disse acho que os maiores esforços até devem ser feitos na área diminição das compras "em geral". (área que coloquei como "indireta")

Tudo o que consumimos está ligado ao gasto de combustíveis fosseis (CF).
Eu acho que o consumo de energia não para de crescer porque o pessoal gasta aquilo que têm e o que não têm. Compram muita quantidade e pouca qualidade..... resultado.... muito rapidamente o secador de cabelo deu o peido, a camisola alargou, o Lcd foi pras urtigas, ou o telele já não funciona .... e toca a comprar outro. Consumo de CF na extração dos recursos, consumo de CF no transporte da matérias primas, consumo de Cf na prdodução dos bens de consumo e no transporte (muitas vezes intercontinental) desses mesmos bens.
Se o pessoal não comprar menos e melhor o consumo de energia e de CFs não vai baixar concerteza. E é nesta área que tento fazer o maior esforço.

PS:
Até na alimentação podes ver os excessos. Outro dia no Burger King vi um gajo devolver dois hambugers porque tinham uma fatia de pickles..... hamburgers pro lixo..... novos hamburgers... até me doeu a alma.... e há muito pessoal por aí que deita comida fora. Todos sabemos que a produção de carne e cereais consome muita energia (CFs). Logo devemos ter cuidados mínimos nesta área também.

[Elias]

Pois, eu jogava na rua com berlindes e andava todo o dia por minha conta, agora os putos carregam os magalhães, jogam em consolas e contactam por telemovel, o consumo tem de aumentar, eheheh

Exacto! O aumento do consumo deve-se essencialmente ao modelo de desenvolvimento que adoptámos enquanto sociedade.

[Elias]

Olá Elias

Formas diretas: Ir a vários sítios da minha cidade a pé, usar o mínimo possível o carro, uso lâmpadas de baixo consumo em toda a casa e desligo toda a iluminação que não seja necessária, uso poucas vezes aquecimento e não uso AC, desligo todos os aparelhos da casa que não estão em uso "pela tomada" e tenho placas para quecimento da água (que permitem uma poupança enorme!! )

Formas indiretas: São as que acho mais importantes, principalmente a redução do consumo. Troco de aparelhos electricos e electronicos com a menor frequência possível (tenho "monos" com 15 e 20 anos em funcionamento). Compro material usado em algumas áreas. Consumo quando possível produtos agrícolas locais ou nacionais. E principalmente, gosto de comprar coisas sólidas que durem anos e anos para evitar estar sempre a consumir. Se pensarmos que basicamente tudo o que consumimos estar "baseado" em combustíveis fosseis, a redução do consumo equivale a uma redução significativa do nosso consumo "per capita" de combustíveis fosseis

Thunder,

Referes alguns aspectos que certamente contribuem para minimizar o consumo que te diz directamente respeito.

No entanto, isso não significa necessariamente que a energia global que tu consomes esteja a diminuir, pois a verdade é que o número de aparelhos que cada um de nós utiliza hoje em dia é muito superior ao que utilizava há 10 anos atrás. Esta é, quanto a mim, a principal explicação para o aumento sustentado do consumo a que temos assistido.

1 abraço,
Elias

[Thunder]

E tenho a certeza de que exitem coisas que não me estou a lembrar.

Mas também faço a reciclagem de quase tudo a que posso deitar mão, em casa e no trabalho (as vezes até sou gozado por isso, ve lá tu!). Dou extrema importância a reciclagem dos metais, pela grande demanda energética para retirar os mesmos do solo, que pela questão do impacto ambiental das grandes minas.

[jlmf]

Pois, eu jogava na rua com berlindes e andava todo o dia por minha conta, agora os putos carregam os magalhães, jogam em consolas e contactam por telemovel, o consumo tem de aumentar, eheheh

Claro que o consumo vai aumentar, exponencialmente, excepto talvez em grandes crises como neste caso presente, em que parece haver um decrescimo em alguns países.

A questão para mim coloca-se mais na eficiencia do consumo e na qualidade da produção, e neste capitulo, mesmo que não queiramos abdicar do conforto que o consumo de energia nos proporciona, o lado positivo está em evitar poluição e outros males directos, sobretudo nas cidades e aglomerados populacionais, consumindo bem, e energias não poluidoras, que são produzidas igualmente sem poluição, se depois disto estiver a evitar o aquecimento global, melhor.