Estado global dos mercados
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'A recessão só será superada quando o emprego aumentar'
13 de Dezembro de 2009, 16:47
A mais importante asessora do presidente Barack Obama para questões econômicas, Christina Romer, disse este domingo que a economia americana não saiu da recessão e não sairá, enquanto os indicadores de desemprego não melhorarem.
"O presidente sempre disse, e assim creio, que não haverá sinais de recuperação, enquanto as pessoas que querem trabalhar não tiverem voltado ao trabalho", disse Romer, que preside o Conselho de Assessores Económicos da Casa Branca.
"As pessoas em Main Street (rua dos principais bancos) e em todo o país continuam a ser atingidas por uma taxa de desemprego que ainda está em 10%", declarou ao programa "Meet de Press" da rede NBC.
"Não direi que a recessão ficou para trás até que a taxa de desemprego baixe para níveis normais... os níveis registados antes da recessão, ou seja, perto de 5%", acrescentou Romer.
Estes comentários foram feitos, numa altura em que o Congresso discute um novo projeto-lei que visa reduzir o desemprego.
Dados oficiais do início de Dezembro indicaram que a taxa de desemprego caiu em Novembro a 10,0%, contra 10,2% em Outubro, sugerindo assim que os problemas de desemprego chegaram ao seu ponto máximo.
13 de Dezembro de 2009, 16:47
A mais importante asessora do presidente Barack Obama para questões econômicas, Christina Romer, disse este domingo que a economia americana não saiu da recessão e não sairá, enquanto os indicadores de desemprego não melhorarem.
"O presidente sempre disse, e assim creio, que não haverá sinais de recuperação, enquanto as pessoas que querem trabalhar não tiverem voltado ao trabalho", disse Romer, que preside o Conselho de Assessores Económicos da Casa Branca.
"As pessoas em Main Street (rua dos principais bancos) e em todo o país continuam a ser atingidas por uma taxa de desemprego que ainda está em 10%", declarou ao programa "Meet de Press" da rede NBC.
"Não direi que a recessão ficou para trás até que a taxa de desemprego baixe para níveis normais... os níveis registados antes da recessão, ou seja, perto de 5%", acrescentou Romer.
Estes comentários foram feitos, numa altura em que o Congresso discute um novo projeto-lei que visa reduzir o desemprego.
Dados oficiais do início de Dezembro indicaram que a taxa de desemprego caiu em Novembro a 10,0%, contra 10,2% em Outubro, sugerindo assim que os problemas de desemprego chegaram ao seu ponto máximo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
13 de dezembro de 2009 |
MISSÃO INACABADA DE BERNANKEBen Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed), disse recentemente algo pessimista sobre as perspectivas econômicas. A economia, ele alertou, “enfrenta alguns reveses terríveis”. “Tudo o que podemos esperar é um crescimento modesto no próximo ano – suficiente para diminuir o desemprego, mas a passos mais lentos do que nós gostaríamos”, disse.
Na verdade, ele pode ter sido otimista demais: há uma grande possibilidade de que o desemprego cresça, ao invés de cair, ao longo do próximo ano. Mas, mesmo que diminua um centímetro, alguém pode questionar: por que o Fed não está tentando fazer com que diminua mais rápido?
Recuperando: não creio que muitas pessoas tenham noção de quantos empregos precisamos criar para sair do buraco em que estamos. Você não pode só olhar os 8 milhões de empregos que os Estados Unidos perderam desde o início da crise, pois o país precisa continuar criando vagas– mais de 100 mil por mês – para suportar uma população em crescimento. E isso significa que precisamos de um grande ganho real de empregos, mês após mês, se quisermos ver os EUA voltarem a ter algo parecido com desemprego zero.
Quão grande? Meu cálculo aproximado mostra que precisamos de algo em torno de 18 milhões de novos empregos nos próximos cinco anos, ou 300 mil empregos por mês. Isso coloca o informe sobre empregos da semana passada, que mostrou que “somente” 11 mil empregos foram perdidos em novembro, em xeque. Foi um relatório terrível, apresentado como boa notícia só porque estivemos tão em baixa por tanto tempo, que soou como crescimento para a imprensa econômica.
Então, se vamos ter alguma boa notícia, alguém tem de assumir a responsabilidade pela criação de muitos empregos a mais. E, nesse ponto, esse alguém quase obrigatoriamente tem de ser o Federal Reserve.
Não quero absolver totalmente o governo Obama da responsabilidade. Claramente, o governo propôs um pacote de estímulo muito pequeno como ação inicial, que acabou também minado por “centristas” no Senado. E as medidas propostas por Obama no início dessa semana, mesmo que possam criar um número significativo de novos empregos, passam longe do que a economia precisa.
Enquanto as análises econômicas mostram que deveríamos ter um segundo estímulo amplo, a realidade política é que o presidente – frente a uma obstrução total feita pelos republicanos e recebendo apenas um apoio discreto de alguns em seu próprio partido – provavelmente não consiga os votos suficientes no Congresso para fazer mais do que o superficial pelo desemprego.
O Fed, entretanto, pode fazer mais.
Bernanke recebeu crédito abundante, e com justiça, para ser usado em estratégias não ortodoxas para conter os estragos após a falência do Lehman Brothers. Mas tanto as ações do Fed, considerando a expansão do crédito, quanto as palavras de Bernanke sugerem que a urgência do final de 2008 e do início de 2009 deram lugar a uma mistura curiosa de complacência e fatalismo – uma impressão de que o Fed fez o suficiente agora que o sistema financeiro se afastou um pouco do precipício, mesmo que suas próprias previsões antevejam que o desemprego se manterá em alta pelos próximos três anos.
A posição mais persuasiva e específica que vi por uma ação mais forte do Federal Reserve veio de Joseph Gagnon, funcionário do Fed que agora está no Peterson Institute for International Economics. Baseando a análise em um antigo trabalho de Bernanke – na sua encarnação passada, como pesquisador – Gagnon apela ao Fed para que expanda o crédito a partir da compra de US$ 2 trilhões em ativos.
Então, por que o Fed não faz isso? Parte da resposta pode estar na política: opositores ideológicos às ações do governo tendem a ser tão críticos sobre a expansão de crédito como do estímulo fiscal do governo Obama. E isso provavelmente fez com que o Fed relutasse em usar todo o poder que tem. Enquanto isso, um número significativo de dirigentes da instituição, especialmente em divisões regionais, estão obcecados com o medo de uma inflação como a dos anos 1970, que eles acreditam estar à espreita, mesmo que não haja o mínimo indício dela nos dados atuais.
Mas há também uma questão de prioridades. O Fed resolveu agir quando deparou com a perspectiva de bancos arruinados; não pareceu tão inquieto com a perspectiva de vidas arruinadas. É disso que estamos falando aqui. O desemprego alto a longo prazo que aparece nas projeções do Fed é uma fórmula para imenso sofrimento humano – milhões de famílias perderam as economias e as casas, milhões de jovens americanos não conseguem entrar no mercado porque não há empregos disponíveis quando se formam. Se não fizermos a taxa de desemprego cair agora, vamos pagar o preço por toda uma geração. Está na hora de o Federal Reserve perder essa complacência, jogar fora esse fatalismo e começar a dar uma mão na criação de empregos.
Tradução: Pedro Moreira
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora ... tion=13708§ion=1033
MISSÃO INACABADA DE BERNANKEBen Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed), disse recentemente algo pessimista sobre as perspectivas econômicas. A economia, ele alertou, “enfrenta alguns reveses terríveis”. “Tudo o que podemos esperar é um crescimento modesto no próximo ano – suficiente para diminuir o desemprego, mas a passos mais lentos do que nós gostaríamos”, disse.
Na verdade, ele pode ter sido otimista demais: há uma grande possibilidade de que o desemprego cresça, ao invés de cair, ao longo do próximo ano. Mas, mesmo que diminua um centímetro, alguém pode questionar: por que o Fed não está tentando fazer com que diminua mais rápido?
Recuperando: não creio que muitas pessoas tenham noção de quantos empregos precisamos criar para sair do buraco em que estamos. Você não pode só olhar os 8 milhões de empregos que os Estados Unidos perderam desde o início da crise, pois o país precisa continuar criando vagas– mais de 100 mil por mês – para suportar uma população em crescimento. E isso significa que precisamos de um grande ganho real de empregos, mês após mês, se quisermos ver os EUA voltarem a ter algo parecido com desemprego zero.
Quão grande? Meu cálculo aproximado mostra que precisamos de algo em torno de 18 milhões de novos empregos nos próximos cinco anos, ou 300 mil empregos por mês. Isso coloca o informe sobre empregos da semana passada, que mostrou que “somente” 11 mil empregos foram perdidos em novembro, em xeque. Foi um relatório terrível, apresentado como boa notícia só porque estivemos tão em baixa por tanto tempo, que soou como crescimento para a imprensa econômica.
Então, se vamos ter alguma boa notícia, alguém tem de assumir a responsabilidade pela criação de muitos empregos a mais. E, nesse ponto, esse alguém quase obrigatoriamente tem de ser o Federal Reserve.
Não quero absolver totalmente o governo Obama da responsabilidade. Claramente, o governo propôs um pacote de estímulo muito pequeno como ação inicial, que acabou também minado por “centristas” no Senado. E as medidas propostas por Obama no início dessa semana, mesmo que possam criar um número significativo de novos empregos, passam longe do que a economia precisa.
Enquanto as análises econômicas mostram que deveríamos ter um segundo estímulo amplo, a realidade política é que o presidente – frente a uma obstrução total feita pelos republicanos e recebendo apenas um apoio discreto de alguns em seu próprio partido – provavelmente não consiga os votos suficientes no Congresso para fazer mais do que o superficial pelo desemprego.
O Fed, entretanto, pode fazer mais.
Bernanke recebeu crédito abundante, e com justiça, para ser usado em estratégias não ortodoxas para conter os estragos após a falência do Lehman Brothers. Mas tanto as ações do Fed, considerando a expansão do crédito, quanto as palavras de Bernanke sugerem que a urgência do final de 2008 e do início de 2009 deram lugar a uma mistura curiosa de complacência e fatalismo – uma impressão de que o Fed fez o suficiente agora que o sistema financeiro se afastou um pouco do precipício, mesmo que suas próprias previsões antevejam que o desemprego se manterá em alta pelos próximos três anos.
A posição mais persuasiva e específica que vi por uma ação mais forte do Federal Reserve veio de Joseph Gagnon, funcionário do Fed que agora está no Peterson Institute for International Economics. Baseando a análise em um antigo trabalho de Bernanke – na sua encarnação passada, como pesquisador – Gagnon apela ao Fed para que expanda o crédito a partir da compra de US$ 2 trilhões em ativos.
Então, por que o Fed não faz isso? Parte da resposta pode estar na política: opositores ideológicos às ações do governo tendem a ser tão críticos sobre a expansão de crédito como do estímulo fiscal do governo Obama. E isso provavelmente fez com que o Fed relutasse em usar todo o poder que tem. Enquanto isso, um número significativo de dirigentes da instituição, especialmente em divisões regionais, estão obcecados com o medo de uma inflação como a dos anos 1970, que eles acreditam estar à espreita, mesmo que não haja o mínimo indício dela nos dados atuais.
Mas há também uma questão de prioridades. O Fed resolveu agir quando deparou com a perspectiva de bancos arruinados; não pareceu tão inquieto com a perspectiva de vidas arruinadas. É disso que estamos falando aqui. O desemprego alto a longo prazo que aparece nas projeções do Fed é uma fórmula para imenso sofrimento humano – milhões de famílias perderam as economias e as casas, milhões de jovens americanos não conseguem entrar no mercado porque não há empregos disponíveis quando se formam. Se não fizermos a taxa de desemprego cair agora, vamos pagar o preço por toda uma geração. Está na hora de o Federal Reserve perder essa complacência, jogar fora esse fatalismo e começar a dar uma mão na criação de empregos.
Tradução: Pedro Moreira
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora ... tion=13708§ion=1033
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Re: Estado global dos mercados
cannot Escreveu:
Acho que o momento é oportuno pois estou a sentir que o mercado está a mudar. Será q estamos a fazer um topo? Será q vamos enyrar agora em descidas de novo?
Abraço
Tambem acho que o mercado vai entrar num novo ciclo de quedas, as ecónomias ainda não sofreram o verdadeiro impacto da crise e do desempredo de milhões de pessoas.

"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Continuo muito céptico quando as descidas, diria mesmo que estivemos aliviar dos elevados ganhos para voltar a subir. Enquanto não atingirmos os 1200 no SP eu continuo com as armas apontar para cima.
AC Investor Blog
www.ac-investor.blogspot.com -
Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Estado global dos mercados
A minha ideia é que quem puder que faça um apanhado global dos mercados. Faltam aqui as actualizacoes do flyong turtle...
Acho que o momento é oportuno pois estou a sentir que o mercado está a mudar. Será q estamos a fazer um topo? Será q vamos enyrar agora em descidas de novo?
Abraço
Acho que o momento é oportuno pois estou a sentir que o mercado está a mudar. Será q estamos a fazer um topo? Será q vamos enyrar agora em descidas de novo?
Abraço
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