IRS, fundos de pensões e terrenos rústicos. Leia as respostas do consultório financeiro às suas perguntas

[Gncl_C]

QuimPorta, vê pelo menos o clip que postei anteriormente ( e se estiveres mesmo interessado podes ver o filme todo, chama-se "The Great Global Warming Swindle", e está no youtube ).

Este clip faz parte de um filme em que alguns dos melhores especialistas mundiais falam e argumentam sobre este tema
( entre outras conclusões, menciono as seguintes:
- A temperatura é que faz o nível de CO2 aumentar;
- A contribuição do Homem em CO2 é menor que a dos vulcões, dos animais e o maior "contribuidor" é o Oceanol. ).

Se ouvirmos os políticos... então não há discussão, mas na ciência isso nunca é assim , há sempre discussão e é provando que a ciência evoluiu.

Não é preciso dizer mal dos políticos... todos nós sabemos a lama que é.

[Quimporta]

As notícias da Cimeira são para já muito animadoras. As diversas posições anunciadas pelas delegações presentes vão praticamente todas no sentido de se obter um acordo global quanto a cortes muito importantes nas emissões de GHG.

Sendo que a base científica dos relatórios do IPCC não foi minimamente posta em causa, o problema agora está em saber como seria o mundo pós-idade do petróleo.

Questões como:
- Quais as alternativas energéticas?
- Como suportar os enormes investimentos da mudança?
- Que impacte (curto e longo prazo) se pode esperar nas economias desses investimentos?

E a pergunta mais complicada de todas:
- em que medida os países industrializados estão dispostos a pagar pelo prejuízo causado ao planeta causado pela economia do petróleo?

Na habitual coluna do NY Times, Krugman põe em perspectiva esta questão. Com bom senso, coloca o (reduzido...) alarido em torno do Climategate no seu devido sítio, e equaciona as coisas como elas são: custear as alterações climáticas e outros problemas ambientais é muito mais caro que investir no desenvolvimento sustentável, e um acordo em Copenhaga vem ajudar à recuperação económica.

Não há nenhuma garantia de que a 15ª Cimeira do Clima vá ser um sucesso.

Mas, quando ainda há um mês se previa um desastre, porque não estar optimista?!

Abraço,

An Affordable Truth

By PAUL KRUGMAN
December 7, 2009 OP-ED COLUMNIST

Maybe I’m naïve, but I’m feeling optimistic about the climate talks starting in Copenhagen on Monday. President Obama now plans to address the conference on its last day, which suggests that the White House expects real progress. It’s also encouraging to see developing countries — including China, the world’s largest emitter of carbon dioxide — agreeing, at least in principle, that they need to be part of the solution.

Of course, if things go well in Copenhagen, the usual suspects will go wild. We’ll hear cries that the whole notion of global warming is a hoax perpetrated by a vast scientific conspiracy, as demonstrated by stolen e-mail messages that show — well, actually all they show is that scientists are human, but never mind. We’ll also, however, hear cries that climate-change policies will destroy jobs and growth.

The truth, however, is that cutting greenhouse gas emissions is affordable as well as essential. Serious studies say that we can achieve sharp reductions in emissions with only a small impact on the economy’s growth. And the depressed economy is no reason to wait — on the contrary, an agreement in Copenhagen would probably help the economy recover.
Why should you believe that cutting emissions is affordable? First, because financial incentives work.

Action on climate, if it happens, will take the form of “cap and trade”: businesses won’t be told what to produce or how, but they will have to buy permits to cover their emissions of carbon dioxide and other greenhouse gases. So they’ll be able to increase their profits if they can burn less carbon — and there’s every reason to believe that they’ll be clever and creative about finding ways to do just that.

As a recent study by McKinsey & Company showed, there are many ways to reduce emissions at relatively low cost: improved insulation; more efficient appliances; more fuel-efficient cars and trucks; greater use of solar, wind and nuclear power; and much, much more. And you can be sure that given the right incentives, people would find many tricks the study missed.

The truth is that conservatives who predict economic doom if we try to fight climate change are betraying their own principles. They claim to believe that capitalism is infinitely adaptable, that the magic of the marketplace can deal with any problem. But for some reason they insist that cap and trade — a system specifically designed to bring the power of market incentives to bear on environmental problems — can’t work.

Well, they’re wrong — again. For we’ve been here before.

The acid rain controversy of the 1980s was in many respects a dress rehearsal for today’s fight over climate change. Then as now, right-wing ideologues denied the science. Then as now, industry groups claimed that any attempt to limit emissions would inflict grievous economic harm.

But in 1990 the United States went ahead anyway with a cap-and-trade system for sulfur dioxide. And guess what. It worked, delivering a sharp reduction in pollution at lower-than-predicted cost.

Curbing greenhouse gases will be a much bigger and more complex task — but we’re likely to be surprised at how easy it is once we get started.

The Congressional Budget Office has estimated that by 2050 the emissions limits in recent proposed legislation would reduce real G.D.P. by between 1 percent and 3.5 percent from what it would otherwise have been. If we split the difference, that says that emissions limits would slow the economy’s annual growth over the next 40 years by around one-twentieth of a percentage point — from 2.37 percent to 2.32 percent.

That’s not much. Yet if the acid rain experience is any guide, the true cost is likely to be even lower.

Still, should we be starting a project like this when the economy is depressed? Yes, we should — in fact, this is an especially good time to act, because the prospect of climate-change legislation could spur more investment spending.

Consider, for example, the case of investment in office buildings. Right now, with vacancy rates soaring and rents plunging, there’s not much reason to start new buildings. But suppose that a corporation that already owns buildings learns that over the next few years there will be growing incentives to make those buildings more energy-efficient. Then it might well decide to start the retrofitting now, when construction workers are easy to find and material prices are low.

The same logic would apply to many parts of the economy, so that climate change legislation would probably mean more investment over all. And more investment spending is exactly what the economy needs.

So let’s hope my optimism about Copenhagen is justified. A deal there would save the planet at a price we can easily afford — and it would actually help us in our current economic predicament.

http://www.nytimes.com/2009/12/07/opinion/07krugman.html?

[atomez]

FUD: Fear, Uncertainty and Doubt.

Em português seria MID: Medo, Incerteza e Dúvida.

Este é um dos mais básicos princípios da propaganda...

Copenhaga: filme catastrófico no arranque da cimeira

Cimeira de Copenhaga arrancou com um filme onde uma menina que dorme numa cama, com peluche, acorda no meio de um deserto sob sol forte, antes de ser apanhada por vagas descontroladas. Aparecem, de seguida, o antigo arcebispo sul-africano Desmond Tutu e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, a apelarem à obtenção de um acordo ambicioso, no decorrer da cimeira, que permita evitar aquelas perspectivas.


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Será que já se perdeu por completo a mínima noção do ridículo que é?

[Gncl_C]

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[tava3]

"(Para não se armar em espertinho..."

Este tipo de comentário era desnecessário, era só uma brincadeira.
Agora, o papão é o que fazem das renováveis esses "interesses" do petróleo.

"Mas se querem entrar pela distorção dos argumentos dos outros, fico-me já por aqui. "

Por mim tudo bem, não quero ferir sensibilidades.

[Quico]

Engraçado como se vira o bico ao prego argumentativo para o que interessa...

Eu disse, por mero acaso, que eu era contra os produtores de equipamento para energias alternativas? (Para não se armar em espertinho, e lhe mostrar como estou à vontade neste assunto, até lhe digo que tenho interesses profissionais e como investidor na área.)

O que critiquei foi a falácia de se usar o argumento do papão dos grandes "interesses económicos", caro amigo.

Mas se querem entrar pela distorção dos argumentos dos outros, fico-me já por aqui.

Abraço.

[tava3]

Quico escreveu:
"Há interesses dos produtores de petróleo? Pois há! E quantos e quantos milhões são ou estão a caminho de ser investidos na indústria das renováveis? Esse "lobby" não conta?!"

Pois é, malandros, deveriam produzir as renováveis à borla e dá-las, como é costume em todos os outros negócios.

[Quico]

Hoje recebi esta informação do meu corretor:

"Difusão de Informação
07 Dec 2009 at 21:01:23 (GMT)
|ambiente - carbono| OBAMA pressionado para reformular objectivos de emissões de carbono a 10 anos. Pode transaccionar emissões de carbono ou ETF's relacionados com o valor das emissões »» Veja em FUTUROS - CX Carbon Financial Instruments future, Dec 2011 (CFIZ1) ou em ETF's ETFS Carbon - EUR (CARB:xlon).
Gobulling Pro"


Nem sabia que havia disto!



O irónico da coisa é andar esse pessoal bem pensante a achar que os "interesses" e o "grande capital" é que está contra esta teoria das "alterações climáticas" e boicota a implementação de "medidas para a combater", etc, etc,...

O capitalismo e o livre mercado adapta-se a tudo e negoceia tudo o que o "povão" quiser comprar; por mais estapafúrdias que sejam as ideias que inventem.


- Querem "energias renováveis"? Tudo bem! Nós investimos nisso, produzimos e fornecemos...
- Querem protestar contra o capitalismo? No problem! Nós fabricaremos as T-shirts! Com Che Gevara e tudo...
- Avisem só onde é o próximo "recreio" e estaremos lá a vender xupas-xupas!

Há interesses dos produtores de petróleo? Pois há! E quantos e quantos milhões são ou estão a caminho de ser investidos na indústria das renováveis? Esse "lobby" não conta?!

Abraço.

[Eco Tretas]

Mais notícias fresquinhas, agora do alarmista Guardian:

At the main plenary this morning, only 20 written press and 20 TV journalists were allowed. No one particularly minded because it was so predictably boring and full of platitudes that people were falling asleep even before it started. But Eco-soundings predicts a riot when the world leaders start to turn up and no one is allowed to hear what they say.

Ecotretas

[Elias]

Eu percebi, estava a brincar contigo.

[tava3]

Eu vou repetir mas agora devagarinho, eu também não gosto do termo "fanático", por isso fiz o comentário a esta frase do Eco Tretas: "Para os eco-fanáticos como o Quim..."

Está melhor assim?

[tava3]

O que é que não percebeste?

[Elias]

Eu também, por isso fiz o comentário, devias dizer isso ao Eco-tretas.

[tava3]

Eu também, por isso fiz o comentário, devias dizer isso ao Eco-tretas.

[Elias]

A definição de fanático pode-se aplicar aos dois lados, mas se der para medir não sei quem será mais. Uma coisa eu sei, há malta que só vai perceber o problema quando andar a nadar em "porcaria".

Não gosto do termo fanático, seja lá em que contexto for.

O termo fanático é muitas vezes (mal) utilizado para classificar aqueles que têm uma opinião muito diferente da nossa.

[Eco Tretas]

Está tudo bem no reino da Dinamarca:

Delegates are outraged. Not only are they in a souless conference centre miles from anywhere on the borders of Denmark and Sweden, not only were hundreds kept waiting in the rain on the first day because of a bomb scare but there is no goodie bag.

Ecotretas

[tava3]

A definição de fanático pode-se aplicar aos dois lados, mas se der para medir não sei quem será mais. Uma coisa eu sei, há malta que só vai perceber o problema quando andar a nadar em "porcaria".

[Eco Tretas]

Comecem a pôr dinheiro de parte. Esta foi a factura de Kyoto. A que aí vem é bem maior...

Ecotretas

in http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... &did=82343

Portugal vai gastar entre 100 a 200 milhões de euros para cumprir o protocolo de Quioto. As contas do Governo passam pelo uso do Fundo de Carbono, que será complementado por transferências do Orçamento de Estado.

[Quimporta]

Para os eco-fanáticos como o Quim, leiam estas pérolas abaixo, retiradas de http://www.telegraph.co.uk/earth/copenh ... edges.html

Tretas... não abuses

[Eco Tretas]

Para os eco-fanáticos como o Quim, leiam estas pérolas abaixo, retiradas de http://www.telegraph.co.uk/earth/copenh ... edges.html

Ecotretas

On a normal day, Majken Friss Jorgensen, managing director of Copenhagen's biggest limousine company, says her firm has twelve vehicles on the road. During the "summit to save the world", which opens here tomorrow, she will have 200.

"We thought they were not going to have many cars, due to it being a climate convention," she says. "But it seems that somebody last week looked at the weather report."

"We haven't got enough limos in the country to fulfil the demand," she says. "We're having to drive them in hundreds of miles from Germany and Sweden."

We don't have any hybrids in Denmark, unfortunately, due to the extreme taxes on those cars. It makes no sense at all, but it's very Danish.

The airport says it is expecting up to 140 extra private jets during the peak period alone, so far over its capacity that the planes will have to fly off to regional airports – or to Sweden – to park, returning to Copenhagen to pick up their VIP passengers.

he top hotels – all fully booked at £650 a night – are readying their Climate Convention menus of (no doubt sustainable) scallops, foie gras and sculpted caviar wedges

[Quimporta]

Terminou a primeira manhã da cimeira, onde ocorreram as declarações dos grupos de países representados.

(live em: http://www2.cop15.meta-fusion.com/kongr ... heme=cop15 )

Para ter a noção da relevância do Climategate para o que está a ser discutido, posso exemplificar que o tema foi apenas abordado por uma delegação... a Saudita... (que já na semana passada tinha anunciado abandonar sozinha as negociações sobre uma possível adopção de um sistema "cap-n-trade").

Foi inclusivamente sugerido pelo Saudita que nenhuma decisão deveria ser tomada até ao esclarecimento "da maior fraude científica da história". (onde é que eu já ouvi isto?!:))

A existência de um escândalo relacionado com uma parte importante da investigação científica sobre as alterações climáticas (a que já foi aberto um inquérito pelo próprio IPCC) não abalou o enorme consenso da comunidade científica a ponto de influenciar a conferência do clima. A razão é óbvia: há vários institutos independentes dedicados a estudar a evolução das temperaturas, com conclusões muito semelhantes. A Univ. East Anglia é um deles (importante por sinal, mas apenas um deles).

Daí que a ideia de que o Climategate seria um dos pratos fortes da cimeira nunca me pareceu credível. A propósito disso deixo o editorial do FT de ontem.

Copenhagen: we can’t risk failure
FINANTIAL TIMES
Published: December 6 2009 19:31 |

As the biggest environmental meeting in history opens in Copenhagen, the scientific case for a global agreement to fight man-made climate change remains overwhelming. The furore over alleged data manipulation, following the theft of e-mails from the University of East Anglia , has stirred up the sceptics (and shaken some scientists) but Climategate does not alter the real issue – that, despite many uncertainties, the risks of catastrophic change justify decisive global action to cut carbon emissions.

While political realities will not allow the negotiators to conclude a full-scale treaty in Copenhagen, they need to put in place the mechanisms to agree a binding deal next year. The conference must achieve a spirit of genuine progress – over and above the inevitable horse-trading and political fudging – which will convince not only politicians but also billions of individuals around the world that the fight against global warming is worth joining. Business planning, too, requires a predictable path to a decarbonised global economy.

Copenhagen has to make progress on several complex issues: emissions targets for developing and developed countries; financing adaptation and mitigation in poorer nations; technology transfer arrangements; and a governance structure to ensure compliance with agreed carbon targets. It would make sense to decant the more successful outcomes of Kyoto, such as its monitoring mechanism, into a new agreement – carefully relabelled, of course, for US consumption.

Ahead of Copenhagen, the world’s biggest economies have offered targets that are a starting point for meaningful negotiations. While the US and EU are talking about absolute cuts, they should allow China and India to pledge big reductions in “carbon intensity”, which are more appropriate for fast-growing countries with much lower per-capita emissions.

On the other hand a few Copenhagen participants – mainly those whose economies are based on fossil fuels – will have nothing positive to offer. Saudi Arabia’s chief climate negotiator seized on the Climategate e-mails to ridicule the idea of man-made global warming. And Russia will not play a constructive role unless its emissions targets include a generous credit for its post-Soviet economic slump.

The forces of negativity and scepticism, whether self-interested or naive, must not prevail if we are to reduce the threat to the planet’s future without sacrificing future economic growth.

http://www.ft.com/cms/s/0/28a8a3f4-e29c ... ab49a.html

[Branc0]

Uma visão económica sobre o ambiente:
http://mises.org/daily/3886

[Quico]

Escusavas de comentar. Já tinha visto que és mais uma das vitimas da propaganda oficial... perdão, do "jornalismo de causas".

[Quimporta]

Engraçado como a expressão "sinais de desprezo" se transforma singelamente em "sinais de esperança", bastando que para isso se tenha subtraído da equação a palavra "Bush", e somado a palavra "Obama"... e mantendo-se, praticamente, a mesma postura.

A mesma postura?!? quem?! quê?! Obama e o Bush a mesma postura? Ás tantas percebi mal, Quico.

Agora a sério... deixo o site oficial da cimeira. Quem puder tem como seguir as reuniões e conferências de imprensa "live".
http://en.cop15.dk/

[atomez]

Bem, a palhaçada já começou mas afinal a coisa começa a ficar interessante ...

Deve ser para dar bom ambiente

Copenhaga: Prostitutas oferecem sexo grátis na cimeira

Sexo grátis é a forma de protesto das prostitutas dinamarquesas contra a atitude da câmara de Copenhaga, que tomou medidas para desincentivar o recurso a sexo pago durante a cimeira. Clique para visitar o dossiê Tudo Sobre as Alterações Climáticas.

Prostitutas dinamarquesas anunciaram hoje que vão oferecer "sexo grátis" aos participantes na cimeira da ONU sobre alterações climáticas, em Copenhaga, em protesto contra a atitude da câmara local de desincentivar o recurso ao sexo pago por parte dos conferencistas.

A informação foi avançada pelo jornal "The Copenhagen Post", que escreve que a autarquia local apelou a uma centena de hotéis da cidade para que não facilitem o encontro entre hóspedes e prostitutas, tendo ainda, em parceria com as entidades não-governamentais, distribuído panfletos em que se pode ler: "Seja responsável. Não compre sexo".

A iniciativa autárquica não agradou a uma associação que defende os direitos das trabalhadoras de sexo dinamarquesas.

Cartão vale sexo

Como forma de protesto contra o que dizem ser "pura discriminação", algumas prostitutas anunciaram que vão oferecer sexo grátis aos participantes na cimeira de Copenhaga, onde a partir de segunda-feira a comunidade internacional vai tentar chegar a consenso sobre um novo acordo climático pós-Quioto, cuja vigência expira em 2012.

"Todos os delegados da cimeira que pretenderem sexo grátis devem apenas levar um dos cartões que receberão após a apresentação de um pedido no nosso site, bem como a credencial da conferência", explicou Susanne Moeller, uma das responsáveis da associação, que representa cerca de 80 mulheres.

Prostituição não é crime

A responsável associativa referiu que a promoção é válida durante toda a cimeira e acusa a presidente da câmara de Copenhaga, Ritt Bjerregaard, de estar a abusar da sua posição ao impedir que as prostitutas realizem o seu trabalho, que não é crime na Dinamarca desde 1999.

A autarca refuta as acusações e contrapõe que tem "o direito de decidir qual a imagem que a cidade deve passar durante o evento internacional".

"Não esperamos que muitos delegados aceitem esta oferta, apenas queremos protestar contra o que consideramos ser uma clara discriminação", afirmou, por sua vez, Susanne Moeller.